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Meios de Contraste Meios de contraste 1. Substâncias com o objetivo de realçar tecidos 2. Vias de administração: intravascular, VO, retal 3. Indicações: avaliação de vasos, avaliação de padrões de vascularização, avaliação da perfusão de órgãos 4. Principais: Iodo (TC/RX) e Gadolíneo (RM) a) Gadolíneo é usado na RM por diminuir o tempo de T1 Meios iodados 1. Classificação a) Número de átomos de iodo b) Nº de anéis benzênicos (monômeros ou dímeros) c) Ionicidade (iônico/não-iônico) d) Osmolalidade 2. Efeitos adversos a) 0,6% dos casos dos quais 0,04% são graves Meios a base de gadolíneo 1. Classificação a) Ionicidade b) Quelato ligante (linear ou cíclico) c) Risco de causar fibrose nefrogênica) 2. Permitem administração IV 3. Reações adversas: raras na ordem de 0,01% Reações adversas agudas 1. Dois tipos: alérgicas ou fisiológicas a) Alérgicas: similar à reação a um antígeno b) Fisiológicas: reações relacionadas à dose 2. Classificação a) Leve: prurido, vermelhidão, náusea, TODOS SINTOMAS LIMITADOS b) Moderada: prurido, vermelhidão, náuseas, SINTOMAS DIFUSOS c) Grave/Severa: INSTABILIDADE HEMODINÂMICA Fatores de risco 1. Principal: histórico de reação com o mesmo agente de contraste = aumento em 6x a chance de nova reação a) Não existe reação cruzada entre meios de contraste 2. Histórico de alergia 3. Pacientes atópicos (asma, urticária, dermatites) 4. Alergia a frutos do mar (NÃO É ALERGIA AO IODO, mas sim à proteína dos frutos do mar) = sem relação direta com meios iodados Eventos adversos não-alérgicos 1. Doença cardiovascular severa 2. Ansiedade 3. Hipertireoidismo Não existe contra-indicação absoluta! 1. Sempre se pesa a relação risco x benefício Tratamento 1. Manter o acesso venoso 2. Checar sinais vitais 3. Avaliar os sinais e sintomas 4. Reações leves e moderadas = drogas antiestamínicas 5. Reações severas = ADRENALINA/EPINEFRINA, INTRAMUSCULAR a) Chamar ajuda e realizar a remoção do paciente Nefropatia induzida por meio de contraste 1. Lesão renal aguda (diagnóstico de exclusão) - LRA 2. Fisiopatologia pouco conhecida 3. Atenção! a) LRA associada ao meio de contraste = correlação podendo ou não ser a causa b) LRA induzida por contraste = causalidade 4. Principal fator de risco: insuficiência renal severa pré-existente a) Contraindicação relativa (habitualmente se faz o screening renal em pacientes com patologia renal) Extravasamento 1. Elevar o membro afetado e compressa gelada 2. Casos graves = avaliação cirúrgica Fibrose nefrogênica sistêmica 1. Pele, TCS, pulmões, coração, esôfago e músculos 2. Relacionada ao gadolíneo 3. Fisiopatologia pouco esclarecida a) Hipótese: menor capacidade de eliminação por pacientes renais, provocando depósitos teciduais e reações fibróticas (maior probabilidade em quelantes lineares) 4. Fatores de risco: doentes renais Escolha e preparo do paciente 1. Ponderar risco x benefício 2. Apresentar uma HD 3. Preparação para eventos adversos 4. Informar o paciente 5. Avaliar função renal DANIEL LUCIO WILLING – TURMA 86 – UNIFESP/EPM @danielwilling.med
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