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Osteossarcoma O que e o osteossarcoma? Um conjunto de doenças que são agregadas com uma característica comum entre elas Como se desenvolvem os osteoblastos? Uma celulas pluripotentes, que pode sofrer diferenciação e ir para a linhagem osteoblasta Conforme a célula vai se diferenciando a capacidade de proliferar ela vai diminuindo Etiologia Fatores físicos e biológicos: · Múltiplos traumas discretos (ex: cães gigantes, greyhounds de corrida) · Infartos osseos (ex: miniature schnauzer) · Implantes metálicos · Osteomielite crônica · Radiação ionizante: radioterapia terapêutica (3% - 21%), exposição ao plutônio, extroncio-90 Teoria da carcinogênese óssea · A célula mutada expor ao carcinógeno, seria a célula que da origem a outras linhagens, e a partir dai ela comprometeria a linhagem osteoblasta, causando o osteossarcoma. · Segunda teoria diz que qualquer fase do osteblasto poderia sofrer mutação e com isso ter o osteossarcoma. Dependendo da fase ela teria características tais que poderia ou não ter um fenótipo neoplásico diferenciado. Como se apresentam os OSAs? Tumor desenvolvido Histórico: queixa do proprietário uma formação, crescimento de uma área, claudicação dependendo do local, relutância do movimento, na cabeca pode ter cegueira, sinais neurológicos diversos, na mandíbula pode ter relutando em ingerir alimentos. Diagnostico diferencial: neoplasias ósseas, metástases, linfoma, trauma, inflamação, cistos osseos, mieloma múltiplo/plasmocitoma. Incidência- OSA Cães: 85%-98% dos tumores primários do esqueleto, 5-6% de todas as neoplasias, + de 10.000 caes ano nos EUA Os outros tumores poderia ser: condrossarcoma (10-15%), fibrossarcoma, hemangiossarcoma, sarcoma histiocitico, sarcoma celulas sinoviais, mieloma múltiplo/plasmoctioma, linfoma metástase 1-4% Gatos Tumor ósseo primario em gatos, no entanto e raro OSA – tumor ósseo primario + comum em gatos 70 -80%, 4.9/100000 casos Localização dos OSAs primários Cães 75% OSA apendicular Membros anteriores 2X> posteriores OSA axial Mandíbula > maxila > coluna > crânio > costela > nasal > pelve OSA multicêntrico – raro < 10% dos casos OSA extra-esqueletico – raro Ex: pulmonar, traqueal, laríngeo, retro peritoneal, muscular, subcutâneo, adrenal, mamário, ocular, gástrico, intestinal, renal, hepático, esplênico, testicular, vaginal, peniano, meninge e de glândula salivar... Um osteossarcoma desenvolvido em tecidos moles Gatos Apendicular, axial ou extra-esqueletico Aprendicular: 2x mais comum Axial: crânio, pelve Membros posteriores + acometidos Localização regional no osso Região da metáfise, devido ter maior proliferação celular devido ser onde esta o disco de crescimento Idade Cães: muito jovens, ou em torno de 7 anos, cães mt novos ou mais velhos Gatos: acontece mais nos animais mais velhos Afeta as racas grandes e gigantes, aqueles acima de 40 Kg e menor nos que tem menos de 15 kg Um dos motivos e o peso Ex: doque alemão, rottweiler, Golden, pastor alemão e etc. Gênero: machos > Femeas – 1.5:1 Extremamente agressivo e metastáticos Comportamento invasão Cães Agressivo no local primário – lise óssea e/ou proliferação óssea Gatos Tumor primário invasivo e agressivo Raramente ultrapassa a superfície da articulação Cães · Altamente metastático · 90% micrometastase no momento do diagnostico · OSA crânio e mandíbula < potencial metastático ( maios ou menos 37%) · Via hematogena pulmões · Metástase p/linfonodo: raro · Mais comum em OSA extra-esqueletico Gatos · Baixo índice metastáticos 5% - 10% Exames diagnósticos · Exame de imagem · Citológicos · Histopatológicos (biopsias) Radiográfico Radiografia · Lise cortical · Não ultrapassa a capsula articular · Lesão lítica e/ou proliferativa · Triangulo de codman OSA de superfície – não intraósseo 1. OSA periostal 2. OSA parosteal (justacortical) Metástases em salto Passar de um corpo vertebral para o seguinte e causar lesões Onde esta? Existe apenas o um ? Metástases e/ou doenças concomitantes? RX torax Tomografia vs RX Tomografia vs RX torácico De 39 caes com osa, RX detectou 5% de metástase pulmonar, a tomo detectou 28%, so que o maior numero de nódulos pior o prognostico, a detecção de metástase pela tomo não influenciou o tempo médio de sobrevida. Onde esta? US abdominal ? 2.5% de chances de ter metástase em outros locais como no fígado Cintilografia nuclear: detectar metástase óssea, sensível, mas não especifico Hemograma, perfil bioquímico, ex urina · Aumento FA total e FA óssea · Aumento de monócitos (> 400 cel/uL), leucocitose relativa (>1000 cel/uL) · Distúrbios metabólicos no OSA: níveis baixos de crômio, zinco, ferro (não prognostico) · Hipercalcemia raro Exame citológico · Pode ser inconclusivo – diag em 85% - 97% dos casos · Sarcoma (cuidado c diagnostico de condrossarcoma, hemangiossarcoma, fibrossarcoma e osso reativo) · Coloração para FA + (100%) · NBT-BICP – um produto que reage com fosfatase alcalina que dentro dos tumores osseos so os osteoblastos produzem FA, esse produto vai se juntar a FA criando um subproduto escuro. Biopsia · Jamshidi: 82.3% < traumático · Michele trephine: 93.8% fratura patológica : centro da lesão, no mínimo 3 amostras Tunores osseos – histopatologia Classificação e feita pela morfologia Subdivisão: tipo celular, matriz produzida, localização ( central e periférica) Tumores benignos: oesteoma, fibroma ossificante, mixoma, osteocondroma, condroma e Hemangioma Malignos Periféricos: condrossarcoma periosteal, fibrossarcoma periosteal, fibrossarcoma maxilar, osteossarcoma periosteal, osteossarcoma parosteal. Central: osteossarcoma pobremente diferenciado, osteoblastico (não produtivo/produtivo), conronlasticos, fibroblasticos, telangiectasico, de celulas gigantes – condrossarcoma, fibrossarcoma, hemangiossarcoma, tumor ósseo de celulas gigantes, tumor ósseo multilobular. Histoquímica Deposição de colágeno Osteocalcina: encontrado no osso adultos, especifica, não tao sensível Osteonectina: + sensível, - especifica (fibroblastos e celulas epiteliais) Tratamento- cães Intenção de cura: combinação de varias modalidades terapêuticas para alcançar o > tempo de sobrevida com boa qualidade de vida Intenção paliativa: aliviar os sinais clínicos, aceitação da progressão da doenca Tratamento padrão para cães com OSA = multimodalidade terapêutica – cirurgia e quimioterapia Tratamento local: cirurgia – amputação Limb sparing: doença ortopédica severa ou nerologica, props relutantes a amputação Candidatos: · Confinado ao membro/lesão única · < 50% do osso afetado · Ausência de fratura patológica · <360 de envolvimento de tecidos moles · Tumores de radio distal e ulna Não influencia o TMS Proprietários dedicados Boa a excelente função dos membros em 80% dos casos Complicações possíveis: recorrencia do tumor no local primario (76% dentro de um periodo de 1 ano); infecções Aloenxerto: enxerto congelado embebido em antibiótico, vantagem: pouco trabalho do prop no pos operatório, ausência de fixador externo, desvantagem: 40-50% de infecção. Autotransplante do tumor pasteurizado: osso com tumor 65 graus, vantagem: aposição anatômica excelente, desvantagem: 15% recorrencia local, 30% infecção, 23% fala do implante Prótese metálica: complicações semelhantes ao aloenxerto, vantagem: não precisa dispor de banco de ossos e não vai ter infecção. Transporte longitudinal do osso por osteogênese: fixador llizarov, seccao longitudinal de parte normal do radio, 1mm/dia, vantagem: baixo risco de infecção, desvantagem: grande envolviemento do prop Quimioteria Causa de morte: metastase, > 80% dos caes afetados morrem de metastases dentro de 2 anos do diagnostico QT adjuvante aumenta taxa de sobrevida QTS mais comumente utilizados: carboplatina/cisplatina e doxorrubicina como agentes unicos, combinados ou alternados Tempo medio de sobrevida de 1 ano Tempor medio de sobrevida de 2 anos (doxo + cisp toxico não muito indicado) Radioterapia com intuito curativo: · Baixas doses/fracao – diariamente · Caes não condidatos a amputacao e limb sparing· Estudo com 14 caes tratados com RT e QT · ILD local = 202 dias, taxa de resposta = 100% · TMS = 209 dias · Tratamento bem tolerado Radiocirurgia estereotaxica (SRS) Multiplos feixes de RT focados no alvo p administrar a dose de RT em um único tratamento. Vantagens : extrema precisao de entrega RT, menor danos ao tecido saudavel, menor episodios anestesicos Fatores limitantes: tumores grandes, osteolise, risco de fratura patologica, equipamentos especializados SRS e um tratamento promissor não cirurgico e em combinacao com QT parece melhorar o controle local do tumor Metastasectomia pulmonar Candidatos · Tumor primario sob controle > 300 dias · Rx: 1-2 nodulos · Tempo de duplicacao longo (>30 dias) · Metastases somente no pulmao: cintilografia 36 caes com meta pulmonar (OSA) - TMS= 486 dias, media de sobrevida após cirurgia = 170 dias Tratamento em gatos Controle do tumor primarios, sem indicacao para quimioterapia adjuvante TMS (amputacao) = 24-44 meses TMS (axial) = 6.7 meses Tratamento paliativo · > Concentracao de nociceptores aferentes responsaveis pela dor esta localizada no periosteo e cavidade medular de ossos, OSA= dor intensa · Terapia farmacologica paliativa Terapia farmacológica Bisfosfonados Inibição da atividade osteoclastica (apoptose) > diminui a abosrcao de cálcio Efeito anti-cancerigenos potenciais: efeitos citostáticos e pro-apoptoticos em celulas Controle de dor osse: anti-inflamatorios não esteoidais, opiodes, análogos do GABA Meta pulmonar: aumento apetite, controle da tosse e síndrome paraneoplasica – esteroides, codeína, butorfanol, murtazapina, etc. Fatores prognósticos – cães Remocao cirúrgica completa: axial Tamanho: tumor primário com tamanho grande Idade: animais muito jovens ou muito idosos Fatores prognósticos em gatos Controle do tumor primario Remocao cirúrgica completa do tumor primario Axial > dificuldade de controle de tumor primario Cirurgia + radioteria
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