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FAICICULO DE EXCA

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MINA EL COBRE, Cuba 
Ms.C. Yuneisy Guilarte Matos 
 
 
 
 
Ano lectivo 2018 
 
 
 2 
 
 
 Apresentação 
 
 
 
 
 Prezado aluno, 
 
 As Notas de aulas de Exploração a Céu aberto, aqui apresentadas, não 
esgotam os assuntos abordados e, devido às limitações de tempo, apresentam 
incorreções. Tivemos o objetivo principal de nutrir vos de informações que, julgamos, lhes 
serão úteis no exercício da profissão e que não poderíamos fornecer-lhes dentro do 
período normal das aulas. 
 As fontes bibliográficas a que recorremos para escrevê-las, e que lhes 
recomendamos ler, estão no final destas notas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
INTRODUÇÃO 
 
ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS DURANTE AS ETAPAS DE EXPLORAÇÃO 
 
 
 
Disolução subterrânea, Lixiviação, 
Gassificação, Bacteriológicos, 
Subacuáticos, Extracção do calor das 
rochas. 
Céu Aberto 
 
Subterrâneo Combinado
s 
MODO DE EXPLORAÇÃO 
 
CLÁSICOS O SIMPLES 
TECNOLOGÍA DE EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
ECNOLOGÍA DE EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
CNOLOGÍA DE EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
NOLOGÍA DE EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
OLOGÍA DE EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
LOGÍA DE EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
OGÍA DE EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
GÍA DE EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
ÍA DE EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
A DE EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
 DE EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
DE EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
E EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
 EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
XPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
PLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
LOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
OTAÇÃO DOS JAZIGOS 
TAÇÃO DOS JAZIGOS 
AÇÃO DOS JAZIGOS 
ÇÃO DOS JAZIGOS 
ÃO DOS JAZIGOS 
O DOS JAZIGOS 
 DOS JAZIGOS 
DOS JAZIGOS 
OS JAZIGOS 
S JAZIGOS 
 JAZIGOS 
JAZIGOS 
AZIGOS 
ZIGOS 
IGOS 
GOS 
OS 
S 
 Apertura 
Preparação 
reparação 
eparação 
paração 
aração 
ração 
ação 
ção 
ão 
o 
GEOTECNOLÓGICOS O ESPECIAIS 
PROCESSOS 
PRODUCTIVOS 
AUXILIARES 
 Carga, transporte, armazenamento da rocha e 
arga, transporte, armazenamento da rocha e 
rga, transporte, armazenamento da rocha e o 
ga, transporte, armazenamento da rocha e o 
a, transporte, armazenamento da rocha e o 
, transporte, armazenamento da rocha e o 
 transporte, armazenamento da rocha e o 
transporte, armazenamento da rocha e o 
ransporte, armazenamento da rocha e o 
ansporte, armazenamento da rocha e o 
nsporte, armazenamento da rocha e o 
sporte, armazenamento da rocha e o minério, 
porte, armazenamento da rocha e o minério, 
orte, armazenamento da rocha e o minério, 
rte, armazenamento da rocha e o minério, 
te, armazenamento da rocha e o minério, 
e, armazenamento da rocha e o minério, 
, armazenamento da rocha e o minério, 
 armazenamento da rocha e o minério, 
armazenamento da rocha e o minério, 
rmazenamento da rocha e o minério, 
mazenamento da rocha e o minério, 
azenamento da rocha e o minério, separação 
zenamento da rocha e o minério, separação 
enamento da rocha e o minério, separação do 
namento da rocha e o minério, separação do 
amento da rocha e o minério, separação do 
mento da rocha e o minério, separação do 
Montajem e reparação de tubagem, transporte 
ontajem e reparação de tubagem, transporte 
ntajem e reparação de tubagem, transporte do 
tajem e reparação de tubagem, transporte do 
ajem e reparação de tubagem, transporte do 
jem e reparação de tubagem, transporte do 
em e reparação de tubagem, transporte do 
m e reparação de tubagem, transporte do 
 e reparação de tubagem, transporte do 
e reparação de tubagem, transporte do 
 reparação de tubagem, transporte do 
reparação de tubagem, transporte do pessoal, 
eparação de tubagem, transporte do pessoal, 
paração de tubagem, transporte do pessoal, 
aração de tubagem, transporte do pessoal, 
ração de tubagem, transporte do pessoal, 
ação de tubagem, transporte do pessoal, 
ção de tubagem, transporte do pessoal, 
ão de tubagem, transporte do pessoal, 
o de tubagem, transporte do pessoal, 
 de tubagem, transporte do pessoal, materiais, 
de tubagem, transporte do pessoal, materiais, 
e tubagem, transporte do pessoal, materiais, 
 tubagem, transporte do pessoal, materiais, 
tubagem, transporte do pessoal, materiais, 
ubagem, transporte do pessoal, materiais, 
bagem, transporte do pessoal, materiais, 
agem, transporte do pessoal, materiais, 
gem, transporte do pessoal, materiais, 
em, transporte do pessoal, materiais, 
m, transporte do pessoal, materiais, 
, transporte do pessoal, materiais, 
 
 
 
 
PRINCIPAIS AUXILIARES 
 
Carga, transporte, armazenamento da rocha e 
o minério, separação do minério assem como 
aquelhes métodos aplicados para o controlo 
da pressão mineira. 
Montajem e reparação de tubagem, transporte 
do pessoal, materiais, equipamentos, 
suministro de energía, ventilação, desagüe da 
mina, trabalhos geológicos, topográficos, e de 
amostragem. 
CLÁSICOS O SIMPLES 
O SIMPLES 
GEOTECNOLÓGICOS O ESPECIAIS 
 
 
TECNOLOGÍA DE EXPLOTAÇÃO DOS JAZIGOS 
 
Apertura Preparação Extracção 
 
Céu Aberto 
Subterrâneo 
ubterrâneo 
bterrâneo 
terrâneo 
errâneo 
rrâneo 
râneo 
âneo 
neo 
eo 
o 
Combinado
ombinados 
mbinados 
binados 
inados 
nados 
ados 
dos 
os 
s 
 
 4 
Entende-se por lavra ao conjunto de trabalhos objetivando a retirada mais completa, mais 
econômica, mais segura e mais rápida do minério ou massa mineral. A sistematização e 
coordenação desses trabalhos é denominados método de lavra. 
 
Mina a céu aberto: Uma construcção mineira caracterizada pelas dimensões no plano e 
profundidade, forma parte da zona da canteira que inclui además as instalações para 
odepósito das rochas estérieis extraídas, as plazoletas industriais e outras instalações 
productivas. 
 
 
 5 
As Escavações a céu aberto: São as que têm seu teto formado pela atmosfera em uma 
área considerável. empregam-se fundamentalmente na prospeção e na exploração dos 
jazidas. 
• Escavações de abertura são aquelas que estão destinadas a unir a superfície 
terrestre com a jazida e através das quais se realiza a entrada e saída do pessoal e 
as cargas. 
• Escavações preparatórias são aquelas que estão destinadas a preparar uma parte 
da jazida para sua exploração. 
• Escavações de corte são aquelas que estão destinadas a preparar uma pequena 
parte da jazida para seu arranque do maciço. 
• Escavações de arranque são aquelas que se formam dentro dos limites 
projetados, como conseqüência da extração do corpo mineral. 
 
A tecnología de lavra dos Jazigos 
 Os métodos e equipamentos utilizados para a apertura, preparação e extracção que 
facilitam o desenvolvimento e avanço da mina; a través a interrelação dos processos 
productivos principais e auxiliares. 
Estas tecnologías e mecanização dos trabalhos mineiros, pussuen um carácter sistémico e 
complexo, se baseam-se nos princípios de continuidade, simultaneidade e 
interdependência dos processos, o asseguramento da mínima distância de traslação da 
massa mineira, a disminução do número e volume dos processos auxiliares, o mínimo de 
gastos e o máximo de ingresos monetarios para o cumprimento dos planos de producção. 
Etapas de exploração mineira: 
1. Búsqueda Geológica. 
2. Exploração. 
3. Construcção da mina. 
4. Exploração da mina. 
5. Encerramento da mina. 
 
Modo de exploração : É a forma específica em que se realiza a exploração planificada de 
um Jazigo: 
 6 
ü A forma em que se concivem e escavam os espaços mineiros, sua ordem de 
arranque, a ubicação espacial de seus parámetros. 
ü A forma em que se realiza o arranque da mena, a transportação. 
ü O controlo da pressão mineira, a ventilação, a estabilidade das bancadas, assem 
como a forma apropriada de mover as rochas de caixa. 
 
Para a explotação á céu aberto a tecnología de explotação contempla; a apertura, o 
destape, a extracção; para a explotação subterrânea inclui a apertura,preparação e os 
sistemas de explotação. 
 
 
 
 
A exploração das rochas na canteira se realiza por CAMADAS: 
• Camadas horizontais 
• Camadas inclinadas 
• Camadas abruptas. 
Apertura Arranque 
Conjunto de trabalhos 
mineiros que permitem a 
través de elhes o acceso 
desde a superficie 
terrestre até o jazigo 
para sua exploração. A 
través de estes se 
realiza a entrada e saída 
do pessoal e a carga da 
rocha. 
São aquelhas 
escavações que se 
realizam desde as 
escavações de 
apertura e dividem o 
Jazigo em degraus, 
níveis; blocos ou 
paneis para sua 
exploração. 
Consiste em separar a 
mena do maciço a 
través de diferentes 
métodos. (Conjunto de 
operações que se 
realizam com o 
propósito de extraer o 
mineral dos blocos já 
preparados). 
TECNOLOGÍA DE EXPLORAÇÃO 
Preparação 
 
 7 
Bancada - parte separada de exploração duma camada de rochas que se apresenta em 
forma de degrãu. Na maioría dos casos a camada e o degrãu possuem a mesma altura e 
dimensões no plano, excepto as camadas abruptas. 
 
 
Existem bancadas activas ou de trabalho e inactivos; nos primeiros se realiza a 
extracção do mineiro ou estéril. Se nas prazoletas se ubicam os equipamentos de trabalho 
necessários para a exploração então elas se denominam prazoletas de trabalho. 
A parte longitudinal da bancada preparada para a exploração se denomina frente de 
trabalho da bancada. 
As superficies laterais escalonadas formadas pelos parâmentos e as prazoletas se 
denominam bordos da canteira. 
Elementos duma bancada 
(talude): 1, plazoleta superior; 
2, arista superior; 3, paramento; 
4, prazoleta inferior; 5, arista 
inferior; α, talude da bancada. 
 
 8 
 
 
A linha que limita a canteira com a superficie terrestre se denomina contorno superior, e a 
que limita a canteira pelo fundo contorno inferior. 
No momento de término dos trabalhos mineiros a cèu aberto a canteira alcança a 
profundidade final, e as dimensões finais no plano. 
Os parâmentos das bancadas nos bordos inactivos, onde não se realizam labores, se 
dividem por bermas de transporte o de seguridade. 
O conjunto de bancadas que se exploram simultáneamente se denomina zona de 
trabalho da canteira. 
 
 
Bordo da 
canteira. 
 
 
Jazigo 
 
Rocha estéril 
suprajazente 
Rocha estéril de 
caixa ou 
emcaixante 
 
Bancada 
 9 
Elementos de uma mina a Céu Aberto. 
 
Figura a. 1, escavadora; 2, camião basculante; 3, bulldozer; 4, tren de perforação; 5, niveis 
de explotação 6, escombros de voladuras; 7, corpo mineralizado; 8, perforações; 9, 
trincheira de entrada nol 40 nivel; 10, rampa de entrada no nivel (trincheira de apertura); 11, 
escombreira. 
Figura b. 1, Prazoleta superior; 2, prazoleta inferior; 3, paramento o escarpa; 4,bordos; 5, 
contorno final. 
 
PRINCIPAIS PERÍODOS DE TRABALHO NA MINERÍA 
I - Construcção da mina e aumento paulatino da productividade mineral até alcanzar a 
nominal. 
II - Trabalho com productividade relativamente estável (mineral e estéril). 
 10 
III - Extinção dos trabalhos mineiros. 
 
PROCESSOS MINEIROS PRINCIPAIS 
 
 
ESQUEMA REPRESENTATIVO DE UMA MINA A CÉU ABERTO E SUBTERRÂNEA 
 
Céu Aberto 
 
Subterrâneo 
Ø Preparação das rochas 
para a escavação. 
Ø Escavação - carga das 
rochas. 
Ø Transportação. 
Ø Almacenamento da 
massa mineira. 
Ø Formação de 
escombreiras. 
Ø Preparação mecânica 
do mineral. 
 
Ø Arranque (perforação e 
voladuras, 
hidromecanização, 
martelhos). 
Ø Ventilação. 
Ø Saneamento. 
Ø Sostenimento. 
Ø Carga. 
Ø Transporte. 
 
 11 
 
 12 
 
 
 
Clasificação dos Jazigos minerais segundo a POTÊNCIA DO CORPO. 
 
Denominação Potência horizontal 
(m) 
 Potência vertical (m) 
Horizontais Inclinados e 
abruptos 
 
Muito pouco 
potentes 
 2 - 3 20 – 40 
Pouco potentes 4 - 20 20 - 40 
Potência média 15 – 40 50 – 120 
Potentes 20 – 40 80 - 150 
 
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS TRABALHOS MINEIROS A 
CÉU ABERTO COM RESPEITO AO SUBTERRÂNEO. 
→ Maior seguridade do trabalho 
e melhores condições 
productivas 
→ Melhores índices económicos. 
A productividade do trabalho é 
superior em 3 - 7 veces 
respecto ao subterrâneo. 
→ Menores prazos de 
construcção que trazem a 
menores gastos específicos 
capitais. 
→ Facilita a extracção selectiva, 
menor pérdida e 
empobrecimento. 
→ Se podem explorar jazigos de 
qualquer forma de Jazência, 
com qualquer fortaleza das 
rochas e volume de estéril 
entre 10 - 15 metros cúbicos 
pela tonelada de mena útil. 
Vantagens Desvantagens 
→ Certa dependência das 
condições climáticas. 
→ Se necessitam grandes 
áreas para as 
escombreiras. 
→ Grandes gastos 
capitales em curtos 
prazos de tempo. 
→ Afectação ao meio 
ambiente. 
→ Grandes volúmens de 
material de destape. 
 13 
 
 
 
 
 
Como saber que tipo de Lavra? 
 
 A extração industrial das substâncias minerais úteis de uma jazida (sua lavra) pode 
ser efetuada por trabalhos a céu aberto, por trabalhos subterrâneos ou por uma 
combinação de ambos. 
 A opção de se lavrar a céu aberto ou subterraneamente depende de se ultrapassar 
ou não a relação de mineração limite (relação estéril/minério limite ), número adimensional 
que expressa uma relação entre massas ou entre volumes. 
 Esta relação é um dos valores fundamentais de qualquer planejamento de lavra, 
bem como os denominados teores de corte (para a mesma jazida haverão teores de corte 
diferentes, se ela for lavrada a céu aberto ou subterraneamente, admitindo como 
tecnicamente viável ambos esses tipos de lavra), os teores mínimos ou marginais, etc. 
 A nível de toda a jazida, a opção de lavra será obtida através de análise das 
expressões: 
 
Expressão Opção 
CMs > CMca + RCe (1) Lavra a céu aberto 
CMs = CMca + RCe (2) Lavra indiferente 
CMs < CMca + RCe (3) Lavra subterrânea 
 14 
 
Onde: 
 
CMs – custo de lavra subterrânea de 1 t de minério, incluindo os custos operacionais de 
desmonte, carregamento, britagem do minério é transporte do mesmo até a usina de 
concentração; 
CMca – custo de lavra a céu aberto de 1 t de minério, incluindo os custos operacionais de 
desmonte, carregamento, britagem e transporte até a usina de concentração; 
Ce – custo de lavra do estéril, incluindo seu desmonte, carregamento, britagem e 
transporte até o “bota-fora”; 
R – relação de mineração ou relação estéril/minério, que representa o número de unidades 
de estéril a remover para cada unidade de minério lavrada a céu aberto. 
A condição limite é obtida da relação (2), denominada ralação de mineração limite e que 
vale 
RL= CMs – CMca. 
Ce 
 
 A opção de lavra se referida, para a mesma jazida, a blocos de decisão de lavra, 
envolveria outras considerações, para as quais se definem: 
- Teor de corte (céu aberto): 
Entende-se por teor de corte de um bloco (tc), aquele teor capaz de pagar sua 
lavra, seu tratamento, bem como seus custos indiretos e financeiros, não 
auferindo nenhum lucro e também não suportando a remoção de nenhum 
estéril associado. 
- Teor mínimo ou marginal (céu aberto): 
 Teor mínimo ou marginal (tm) é aquele teor que paga apenas os custos de 
beneficiamento, além dos custos indiretos e financeiros subseqüentes. 
Correspondem ao bloco já lavrado que, em lugar de ser jogado ao “pilha de Estéril 
“é levado à usina de beneficiamento, extraindo-se o elemento valioso, não dando 
nem lucro nem prejuízo. 
- Teor de utilização (céu aberto): 
 15 
O conceito de teor de utilização (tu) tem aspectos a ver com o estabelecimento 
do contorno final da cava, planejamento seqüencial da lavra, beneficiamento do 
minério e fluxo de caixa da empresa. 
Dentreos materiais desmontados com certeza vai-se encontrar blocos 
mineralizados e não mineralizados. Estes últimos, como é evidente, serão 
levados a “pilha de estéril”, os blocos mineralizados constituem o problema: o 
que se deve utilizar? Como é óbvio, o teor de alimentação da mina não pode 
estar aquém do teor marginal, pois então não se pagarão as despesas 
subseqüentes. 
Surge assim a necessidade do conceito de teor de utilização. Este teor, pelo 
visto, deve estar compreendido entre o teor de corte e o teor mínimo. A 
diminuição do teor de utilização acarreta um aumento do volume de minério a 
tratar e uma diminuição do estéril, pois dentro do contorno da cava há um 
volume definido e conhecido. 
O teor de utilização é estimado engendrando-se várias admissões, que levaram 
a várias alternativas, das quais será selecionada aquela que melhor se 
coadune com os objetivos de produção e econômicos da empresa. 
- Teor limite (teor de corte subterrâneo): 
Define-se como teor limite (ti) o menor teor que compensa economicamente a lavra 
subterrânea. 
De posse destes conceitos, podemos então concluir: 
Se o bloco tecno1ógico (ou painel) estiver gravado por uma relação estéril/minério R 
superior à relação estéril/minério limite RL (R>RL) e se o respectivo teor ti for igual, ou 
superior a ti, o bloco será lavrado subterraneamente. Se R>RL, com teor de bloco inferior 
ao teor limite (ti« tl)' não há lavra pois, se houvesse conduziria será lavrado 
subterraneamente. Se R>RL, com teor de bloco inferior ao teor limite (ti« tl )não há lavra 
pois, se houvesse conduziria a prejuízos econômicos. 
Se R<RL, várias considerações devem ser feitas: 
1- Quando R<RL e o teor do bloco ti for igual ou superior ao teor de corte (ti>tc) o bloco 
será lavrado a. céu aberto; o bloco será lavrado a. céu aberto; 
2- Quando o teor do bloco ti, estiver compreendido entre o teor marginal e o teor de corte 
(tm< ti<' tc) aplica-se o conceito de teor de utilização (tu); 
 16 
1- Finalmente, por razões de ordem econômica, não se aproveita, em hipótese 
alguma, materiais com teores inferiores ao teor mínimo, sendo, pois, estes blocos 
considerados estéreis. 
Resumindo as diversas opções num gráfico, tem-se para. RL =8,83; 
Tl=0.69%, tc=0,33% e tu=tm=0,29%, por exemplo. 
 
Opções de lavra 
 teor 
 
-ti=,69% lavra a céu aberto----lavra em sub-solo 
 
tc= 0,33%lavra a céu aberto 
 não se lavra 
tu=tm=0,29% 
se lavrar o bloco ele vai p/ usina 
 estéril R 
 Relação Mineração 
 
 Rl = 8,83 
 
. Prospecção 
Uma das actividades importantes nesta fase é a avaliação das reservas 
(Avaliação do depósito), tendo como principal parámetro o cálculo do Teor do Minério: 
(Desde uma outra forma siguindo o mesmo princípios anteriores) 
 
T = Mm/M 
Onde: 
 T - Teor do minério; 
Mm - Mineral minério (substância mineral útil ao homem que possui valor 
 econômico); 
M - Minério (Rocha que hospeda a mineralização, ou seja, rocha que contem o 
mineral-minério). 
 17 
 
Diferentes tipos de Definições de teores usados na Mineração: 
Ø Teor Crítico : É o teor em que a operação de lavra não dá lucro e nem prejuízo, 
sendo uma espécie de limiar entre o lucro e o prejuízo. 
Ø Teor de Corte: É o teor mínimo da substância útil que permite a ua extração 
econômica. Pode ser resumindo como sendo o teor crítico mais o lucro. 
Ø Teor Diluído: É o teor resultante da operação de desmonte 
 
 
Ø Teor Limite : É o menor teor que se pode misturar (blendagem mistura com o 
fim de homogeneizar um determinado produto) com o teor de uma camada que 
está sendo desmontada, de talforma que, a média desta mistura seja coincidente 
com o teor de corte. 
Td - Teor diluído 
EC - Espessura da camada 
T - Teor do minério 
TC - Teor de corte 
 
 18 
 
 
 
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE RECURSO MINERAL E RESERVA MINERAL? 
 
 
 19 
 
 20 
 
Fatores que devem ser considerados para avaliar corretamente as Reservas 
Minerais: 
• Determinação dos métodos de lavra e tratamento do minério; 
• Auxilio na determinação da sequencia de lavra e desenvolvimento da mina; 
• Determinação do ritmo de produção e vida útil da mina; 
• Determinação dos diversos custos envolvidos no projeto. 
 
Os métodos de avaliação das reservas minerais podem ser divididos em três tipos básicos: 
ü métodos convencionais, 
ü estatísticos 
ü geoestatísticos (os mais utilizados ) 
 
Reserva mineral seria basicamente um depósito de teores minerais, enquanto o recurso 
mineral é aquilo que é extraído dessas reservas. Como se um estivesse dentro do outro... 
Pensando bem acho que é isso mesmo. 
 
 21 
É a segunda fase legal da mineração e que, do ponto de vista de execução, se divide em 
duas fases, que são o desenvolvimento e a lavra ou exploração. 
 
Principais Operações durante a Fase de Exploração: 
a) DESENVOLVIMENTO: é a fase que antecede a lavra 
propriamente dita, neste fase são realizados trabalhos de: 
I. Desmatamento, 
II. Decapeamento, 
		
III. Aberturas de via de acesso de superfície, ou subterrânea, 
		
IV. drenagem etc. .. 
						
Todos os trabalhos que visem facilitar uma operação envolvida na 
	
	lavra e complemento a pesquisa. 
 
I- Desenvolvimento: 
 A extração das substâncias úteis de uma jazida não pode ser iniciada 
imediatamente e nem sempre nos locais onde se cortou a mesma ou a colocou a 
descoberto. Se a extração se iniciasse imediatamente, o acesso às partes mais 
afastadas do local de extração resultaria extraordinariamente difícil ou quase 
impossível, o que exige uma prévia preparação dentro de um determinado 
planejamento, preparação esta que se denomina desenvolvimento. 
 Como é fase que envolve grandes despesas, por segurança, ela só deve ser 
iniciada após a certeza da posse da jazida. Seu planejamento deve ser 
condicionado ao tipo de lavra que se irá executar. 
 
 1.1- Tipos de Desenvolvimento: 
 22 
 Os desenvolvimentos podem ser agrupados nos seguintes tipos: 
 
a) A céu aberto ou subterrâneo - conforme sejam executados na superfície 
ou no interior dos terrenos. Em geral, está intimamente ligado com o tipo de 
lavra, se a céu aberta ou subterrânea. 
b) Prévios ou simultâneos com lavra – se executados antes que se inicie a 
lavra, como condição para esta, ou se efetuados à medida que a lavra 
prossegue, mantendo uma adequada quantidade da jazida desenvolvida 
para se permitir à lavra regular, sem interferência dos serviços, porém sem 
exageros de desenvolvimento, resultando em grandes investimentos 
prematuros, sem nenhum reembolso imediato. Em alguns casos, esta 
simultaneidade pode ser forçosa, por exemplo, em serviços de lavra a céu 
aberto nos quais o estéril deva ser lançado nos trechos já lavrados, 
evitando-se longos transportes para as pilha de estéril. 
c) Sistemáticos ou supletivos – se são empreendidos segundo um plano 
geral, em coordenação com o método de lavra, ou feitos ocasionalmente, 
para atender a conveniências ou imposições locais, tais como o previmento 
de vias de ventilação ou esgotamento, saídas de emergência, etc. Mais 
freqüentemente decorrerá de conveniência econômica. 
d) Produtivos ou obras mortas – conforme forneçam substâncias úteis ou 
estéril, segundo sua locação na jazida, nas encaixantes ou em terrenos 
vizinhos. O fornecimento de material útil seria desejável, por compensar, 
parcial ou totalmente, as despesas da execução; mas, excluídos os 
trabalhos de estabelecimento de unidades de desmonte ou frentes de lavra, 
as finalidades principais dos desenvolvimentos – transportes rápidos e 
eficientes, ventilação, drenagem, etc – impõem regularidadede traçados e 
distanciamento dos locais de desmonte, conduzindo comumente à locação 
no estéril, isto é, a obras mortas. Estas, pela maior regularidade, menor 
custo de manutenção, não imobilização de minério como piso ou pilares de 
proteção, etc, são comumente mais econômicas, embora não forneçam 
recuperações imediatas, por fornecimento de minério. 
 23 
e) Puros ou exploratórios – segundo tenham ou não finalidade subordinada 
de completar a exploração da jazida, para fornecimento de maiores 
detalhes do corpo; não devem ser confundidos com os de exploração pura, 
que podem ocorrer simultaneamente com os de desenvolvimentos ou com 
os de lavras, mas cuja finalidade é o conhecimento da jazida. 
 
1.3 – Divisão da jazida 
 A lavra de uma jazida de razoável potência, extensão e extensão em 
profundidade requer que se tomem unidades menores para desmonte e manuseio o 
material desmontado. Portanto, terminada a exploração, é necessário iniciar-se o 
desenvolvimento mais amplo e volumoso da jazida, tornando-a facilmente acessível, 
dividi-la em setores apropriados à lavra, os quais se podem então arrancar progressiva 
e sistematicamente, racionalizando, assim, as operações de extração. 
 Assim, a divisão de uma jazida formará uma unidade própria, que deverá 
obedecer aos seguintes requisitos: 
- Acesso fácil; 
- Transporte fácil (ferramentas, máquinas, escoramentos, pessoal, etc.); 
- Arranque independente, a ser executado por determinado número de mineiros; 
- Extração dos minérios fácil; 
- Ventilação independente (para minas subterrâneas), etc. 
 
a) Divisão vertical da jazida: 
 A divisão vertical é obtida mediante planos horizontais, abstratos, 
denominados níveis. Poucas são as jazida que podem ser lavradas sem antes 
dividi-las em pisos ou níveis. Apenas as horizontais ou as de pouca potência e 
mergulho fogem a esta regra. 
 Numa lavra, a céu aberto, estes níveis correspondem aos bancos de 
lavra e seu distanciamento é a própria altura dos bancos. Numa mina 
subterrânea, os níveis são materializados por cabeceiras e travessas, ligando a 
via principal de acesso ao corpo, ou dentro do corpo. O espaço compreendido 
entre dois níveis consecutivos é denominado internível. É claro, portanto, que a 
designação mineira de nível corresponde aos serviços executados a partir do 
 24 
horizonte de referência no internível adjacente. A separação entre níveis varia 
de uns poucos metros até cerca de 30 m ou mais, em lavra a céu aberto e 
entre 15 m e 150 m, em lavra subterrânea. 
 
 
 b) Divisão horizontal da jazida: 
 Os bancos, em lavra a céu aberto, e as próprias tiras, em lavra subterrânea, 
constituiriam unidades ainda muito volumosas para desmonte subterrâneo pois, embora 
limitada, a seção horizontal se estenderia por toda a largura e pela extensão do corpo, no 
horizonte considerado. E não só haveria muita dependência dos trabalhos de lavra numa 
frente única, como as necessidades normais de blendagem (mesclagem) dos produtos não 
se tornariam possível. 
 No caso de lavra por bancos, a céu aberto, os blocos ou setores de lavra costumam 
ser marcados a tinta na fase do próprio banco, estabelecendo-se os limites dos diversos 
blocos. Na lavra subterrânea a divisão é obtida por planos verticais, abstratos, ou 
materializados nos seus traços nos planos horizontais por galerias. Em casos mais raros 
esses planos podem ser inclinados, em vez de verticais. As massas de mineral delimitadas 
por esses planos verticais e por dois níveis sucessivos são denominados blocos 
quarteirões ou setores de lavras. Excepcionalmente, esses blocos podem ser delimitados 
por dois subníveis sucessivos, ou mesmo, por duas tiras sucessivas. Os blocos são 
verticalmente subdivididos em massas menores, constituindo os painéis. 
 
II- Desmatamento (Desmatação): é a etapa que compreende os serviços de remoção 
da cobertura vegetal do local onde será instalado um empreendimento mineiro. 
A remoção da vegetação é feita, de preferência, com tratores de esteiras com lâminas, 
tratores unidos com correntes e bolas de aço, ou implementos especiais, apropriados às 
tarefas. 
 25 
 
 
IIi. Decapeamento: Esta operação será realizada antes do início das atividades de 
lavra e terá continuidade ao longo do avanço da frente de lavra. 
 
Consiste na remoção de material terroso, areia, cascalho, rochas ou até mesmo a 
mistura destes, visando atingir a camada do minério possibilitando assim o 
processo de lavra jazigo. Esta operação é feita normalmente com equipamentos 
básicos de terraplenagem, como tratores de esteira com láminas, “motoscrapers” e 
escavadeiras hidráulicas. 
 
 
 
A remoção de estéril de cobertura, operação inexistente nas lavras 
subterraneas, é uma operação geralmente classificada como subsidiaria nas 
explorações a Céu aberto, no entanto quando a espessura é elevada, ela pode constituir 
uma operçao de alto custo. Actualmente a reconversão dos terrenos constitui uma forma de 
mitigação dos impactos ambientais. 
 26 
 
III. Aberturas de via de acesso 
As vias de acesso são desenvolvimentos básicos que permitem atingir a jazida em um ou 
vários horizontes, e o escoamento das substâncias desmontadas. Quando da sua escolha 
e locação devem ser levadas em conta, entre outras condições, a topografia local, a 
morfologia da jazida, o tipo de lavra, a independência na extração das safras, os custos, a 
produção desejada, etc. 
 a) Acessos em serviços superficiais: 
Ø Em lavra a céu aberto, as vias de acesso são, comumente, simples estradas 
principais, convenientemente construídas para possibilitar a lavra dos diversos 
bancos, que verticalmente dividem e jazida. Em certos casos especiais outros 
acessos, que não as estradas, podem ser utilizados, como túneis, planos inclinados, 
poços verticais e, até mesmo, simples furos de sonda (lavra de petróleo e gases, 
sais solúveis, etc.). 
Ø O traçado desses acessos requer conhecimento bem detalhado da jazida, 
dependendo fundamentalmente da topografia, como já foi dito das produções 
visadas, dos equipamentos utilizados no transporte, etc. que serão condicionadores 
das larguras, greides, raios de curvatura, etc. 
Os diferentes tipos de acesso, em lavra a céu aberto, podem ser agrupados em: 
Principais tipos de acesso em lavra a céu aberto 
Ø Sistema de Zig-Zag ou Serpentina 
Ø Sistema de Via Helicoidal Contínua 
Ø Sistema de Planos Inclinados a Céu Aberto 
Ø Sistema de Suspensão por Cabos 
Ø Sistema de Poço Vertical 
Ø Sistema de Ádito Inferior 
Ø Sistema de Funil 
 
Sistema de zig-zag ou serpentina: 
 27 
A estrada de acesso se desenvolve por vários lances, com declividade compatível com o 
tipo de transporte. Os diversos lances são concordados por curvas de grande ou pequeno 
raio, plataformas horizontais ou plataformas de reversão de marcha. Apresentam a 
vantagem de imobilizarem pequena área horizontal, com a desvantagem de uma baixa 
velocidade de transporte. 
 
 
 Sistema de via helicoidal contínua: 
 Usado para jazida de grande área horizontal, em cavas profundas, este sistema 
se constitui numa via contínua, em hélice, apresentando lances planos e outros em 
declividade. O acesso é executado à medida que vão sendo extraídas as fatias horizontais, 
compreendidas no núcleo da hélice. 
 
Sistema de planos inclinados e céu aberto: 
 Sistema aplicável a jazidas de pequena área horizontal, em cavas profundas. A 
inclinação dos planos vai desde a valores compatíveis com o uso de correias 
transportadores até a cerca de 80 graus, para o uso de equipes que trafegam sobre trilhos. 
 
 
 28 
O minério dos bancos é descarregado em chutes que alimentam as equipes e estes, por 
sua vez, basculam em chutes fora da cava, que alimentarãotrens ou caminhões. 
 
 Sistema de suspensão por cabos aéreos: 
 Aplicável a cavas profundas e de pequena área horizontal, tal sistema, hoje em 
desuso, foi muito utilizado nas minas de diamantes de Kimberley. O minério é carregado 
em caçambas içáveis e despejado em chutes superficiais, para posterior transporte. Os 
cabos de suspensão se estendem sobre a cava, suspensos por uma ou várias torres 
especiais. 
 
 
 Escolhido o tipo de lavra, resta selecionar o método de lavra mais adequado à jazida em 
foco. Comumente, vários métodos são possíveis e será escolhido o que for julgado mais 
indicável; ou, poderá ser adotada uma conciliação entre vários métodos. Os minérios de al-
to valor usualmente requerem um método seletivo e de custo relativamente alto, para uma 
completa extração. Os minérios de baixo valor pedem, usualmente, um método de baixo 
custo, que pode conduzir a uma extração relativamente baixa. 
 
LAVRA A CÉU ABERTO: 
 
 A lavra a céu aberto apresenta, sobre a lavra subterrânea as Vantagens do menor 
custo de produção, maior facilidade de supervisão, melhores condições de trabalho, 
permite o uso mais eficiente racional dos explosivos, reduz os riscos em geral, permite 
maiores produções com o emprego de grande equipamentos,etc. Como desvantagens, 
 29 
exige grandes movimentações inúteis ou estéreis, imobiliza grandes áreas superficiais, 
expõe os trabalhadores as inclemências do tempo, limita a lavra a profundidades 
moderadas etc. 
 
OPERAÇÕES UNITÁRIAS NA EXPLORAÇÃO A CÉU ABERTO 
 
Sabe-se bem que a mineração, para atingir os seus fins, recorre a um certo número de 
operações cíclicas, umas mais Fundamentais e ou complexas do que as outras, mas 
todas elas importantes quando se pretende optimizar o 
processo productivo. 
 
Ø Principais etapas ou Fases da Mineração: 
1) Pesquisa 
2) Prospecção 
3) Exploração (Desenvolvimento e Lavra de Minas) 
 
Os métodos de lavra a céu aberto não se distinguem por uma variedade tão grande 
quanto os métodos de lavra subterrânea. Genericamente podemos classificá-los em: 
 
a) Métodos Gerais ou convencionais (lavra por bancos): 
 a.1 Em Flanco 
 a.2 Em cava 
b) Métodos Especiais: 
b.1) Lavra de plácers 
b.2) Lavra de petróleo e gases combustíveis 
b.3) Lavra de sãos solúveis ou suspensóides 
b.4) Lavra de Enxofre 
b.5) Lavra submarina 
b.6) Lavra “in situ” 
 
LAVRA POR BANCOS OU BANCADAS: 
 À lavra convencional a céu aberto pode ocorrer em jazidas atingidas em 
 30 
encostas ou por grandes aberturas, abaixo do terreno normal, através do qual só faz o 
escoamento do material útil desmontado.Para maior facilidade de compreensão, 
podemos dizer que, se após desmontado, o minério desce até um determinado nível 
especiais da mina por exemplo, o nível do britador primário), a lavra é ao flanco e a 
remoção das águas superficiais e de infiltração se faz, usualmente, por drenagem. Nos 
casos em que o minério deva subir até esse nível especial, a lavra e em cava e, 
usualmente, as águas terão que ser es gotadas. 
 Comumente, poucos bancos são lavrados simultaneamente (o que possibilita 
concentrações dos equipamentos, disposição de maiores larguras para prévia 
execução de furos para explosões, maiores explosões simultâneas, menor numero de 
veículos transportadores, melhor, melhor supervisão, etc.) a menos que a variação de 
valores do corpo mineral, para fins de blendagem, imponha.o trabalho de vários bancos 
simultaneos ou a premente necessidade de grandes produções. As cristas dos diversos 
bancos devem estar em um plano que faça um ângulo com a horizontal inferior ao de 
deslizamento natural do terreno. Tal ângulo recebe o nome de talude geral de lavra ou, 
simplesmente, talude de lavra. 
 O talude de lavra é um elemento de extraordinária importância, não só pela sua 
influência na segurança dos serviços; como por delimitar os limites superficiais de uma 
cava, influenciando a economicidade da lavra e a profundidade economicamente atingível. 
Não é um fator apenas local, condicionado à topografia, natureza do material, seu 
comportamento ao intemperismo, profundidade atingida, impregnação de água, etc, mas 
susceptível de apreciáveis variações numa mesma formação geológica, pela ocorrência de 
fraturas, intercalações, planos de aleitamento, dobramentos, efeitos de explosões, etc. 
 Para se ter uma idéia dos efeitos práticos de variações do talude de lavra, observa-
se que um cone com150m de profundidade, com talude de 50º, requer o desmonte 
requerido será de cerca de 7,5 milhões de m2 de rocha e se diminuirmos de 10º este 
ângulo, isto é, passá-lo para 40º, o desmonte requerido será de cerca de 15 milhões de m3 
de rocha. 
 Quanto ás diversas modalidades da lavra convencional, estão muito condicionadas 
à forma adotada para o transporte dos estéreis, o que determina não somente a estrutura e 
as condições de aplicação de um método de lavra, como também sua economia, posto que 
em uma lavra a céu aberto, a quantidade de estéreis removidos supera várias vezes à de 
 31 
minério extraído.Sob este aspecto, podemos então grupar tais métodos com transporte e 
métodos sem transporte. 
 Os métodos sem transporte se caracterizam pela deposição dos estéreis diretamente 
nos locais já lavrados, em operação coordenada com a extração da substancia útil. Aplica-
se a camadas horizontais ou de pequeno mergulho, como nossas jazidas de carvão e 
folhelho (xisto) betuminoso. Normalmente se trabalha em banco único e, às vezes, em dois 
bancos. Um drag-line de grande lança faz a remoção e deposição do estéril capeante e 
escavadoras frontais fazem a extração das substâncias úteis, conforme mostrando a figura 
abaixo. Tais métodos são simples, do ponto de vista da execução, e garantem um baixo 
custo de produção. A principal deficiência está na dependência entre os serviços de 
descapeamentos os de extração das substancias úteis. O uso de grandes drag-lines 
aumenta o campo de aplicação desses métodos. 
 A lavra por bancos, em casos muito mais raros, pode ainda ser executada 
manualmente ou com o uso da água sobpressão (lavra hidráulica). O mais comum é o uso 
da lavra mecanizada, associada ao emprego de explosivo, quando necessário. 
 
 
 
 Lavra de Placeres: 
Os métodos de lavra estão geralmente associados ao beneficiamento do material “in loco“, 
pois envolvendo o manuseio de grandes volumes, com baixo valor unitário, não 
possibilitariam, economicamente, longos transportes e tratamento elaborado. A 
recuperação baixa usualmente inferior a 50% é compensada pela quantidade produzida, 
graças aos grandes volumes de material tratado. 
A seleção do método de lavra é efetuada pelo volume do plácer, teores, distribuição dos 
valores, profundidades, granulação do material, disponibilidade de água, localização, 
clima, disponibilidade de capital, etc. 
Os métodos são classificados em : 
b.1 ) Manuais 
b.2 ) hidráulicos 
b.3 ) Mecânicos 
 
 32 
b.1 ) Métodos Manuais 
Se limitam a territórios inexplorados, em depósitos pequenos, porém ricos e pouco 
potentes. 
Existem dois métodos principais, o de paleação de material até aos sluices concentradores 
e o desmonte hidráulico. 
No primeiro método à água necessária é acumulada numa pequena represa e conduzida 
através de canais ou canos à área de lavra. Os sluices se montam numa trincheira aberta 
na rocha de base, o ponto mais baixo do placers; se escava uma faixa de 3,6 m a 4,5m de 
largura ao longo do eixo do aluvião e os sluices vão sendo estendidos à medida que a 
escavação progride água acima. O material a ser tratado é jogado com pás no canal e são 
desintegrados pela água e arrastados sobre os rifles ou ranhuras do sluice. Os blocos 
grandes são removidos a mão e empilhados ao lado. 
Para realizar o desmonte hidráulico, se faz à água correr sobre a superfíciee se parte de 
uma trincheira aberta no rocha de fundo, que se vai estendendo água acima, até alcançar 
os limites do plácer. Ao chegar a este ponto se dirige a corrente de água contra o bordo 
superior do banco a se arranca assim à faixa de 6m de largura, que se avança no sentido 
da corrente. A água é conduzida ao longo da frente de desmonte por valetas ou calhas de 
madeira. A trincheira aberta no rocha de fundo conduz as águas e o material desmontado 
até aos sluices. Os sluices são limpos de tempos em tempos e o material recolhido é 
concentrado em bateias. 
 
 
 
 
 
 
 
b.2) Lavra com monitore Hidráulicos 
Neste método a extração se faz mediante jatos de água. Com pressões que variam de 15 a 
200 m de coluna d’água, sendo o material concentrado nos sluices. 
Inicia-se por localizar um curso dágua em cota elevada, acima do corpo que se deseja 
lavrar e conduzir esta água por trincheiras, canais ou canos que conduzem os monitores. 
 33 
Em geral a água deve ser suficiente para assegurar trabalho contínuo porém, em certos 
casos, o trabalho terá que ser intermitente. 
Para se obter melhores resultados, a rocha de fundo deve ter caimento próximo do 
caimento do sluices, não menor que 1,5% e de preferência 4,5% ou mais. O espaço 
disponível para o vertedouro deve ser ampliamente suficiente para a área a ser lavrada. A 
escavação de trincheiras na rocha de fundo permite aumentar a caimento, porém encarece 
o método. Em alguns casos favoráveis, se avança um galeria sob o aluvião e com isso 
consegue-se o caimento e a área necessária para o vertedouro. Quando se trabalha em 
leitos de rios ou locais com desnível insuficiente para o uso da gravidade, são necessários 
elevadores hidráulicos ou bombas. 
 
 
 
b.3) Métodos Mecânicos: 
Os métodos mecânicos podem ser executados com o desmonte por raspadores de cabos, 
escavadeiras de arrasto, dragas de alcatruzes, dragas de concha ou dragas de sucção. 
As dragas, nas suas diversas modalidades, têm a primazia na lavra de plácers. Na sua 
concepção mais ampla, uma draga é uma máquina escavadora, lavadora-concentradora e 
transportadora dos rejeitos. Acionada eletricamente, ela trabalha flutuando e escavando 
sob a água ou em bancos de moderada altura sobre o nível da água. Vai descartando os 
rejeitos atrás, à medida que vai escavando a frente, o que faz com que inexistam os 
tradicionais transportes de minério da mina (run-of-mine) e estéril para pilhas de estéril, da 
lavra convencional. Com isto tem se conseguido lavrar plácers de baixíssima concentração 
(0,05g/m3 de ouro, por exemplo). 
A Draga é montada em uma escavação preparada para isto, que é inundada antes de se 
começar a lavra. Uma pesada haste metálica (agulha) na polpa do batelão o matem fixo no 
ponto, podendo a draga ter apenas movimentos de rotação em torno dela. Cabos de aço 
 34 
na laterais da proa, adequadamente fixados ( nas margens ou no curso dágua à frente da 
draga), permitem o controle desse ângulo de rotação que, em operação, se limita a uns 120 
graus 
Movimentos da lança no plano vertical, mais o controle do calado, por admissão ou 
expulsão de lastro ( a própria água em que flutua), permitem escavar a maior ou menor 
profundidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de Poço Vertical 
Um ou mais poços verticais, próximos da cava, são ligados aos bancos por 
travessas dotadas de chutes, para carregamento de skips que farão o transporte vertical, 
descarregando em silos na superfície. O sistema tem produção diária limitada, mesmo 
que o transporte horizontal, até os chutes do poço, se faça por pás-carregadeiras. 
 
 
Sistema de Ádito Inferior 
Utilizados para minas lavradas em flanco ou, em casos que a 
 35 
topografia permite, para lavra em cava. Consiste de um ádito sob o minério, associado a 
uma caída de minério que se liga aos vários bancos por travessas. Do ádito o minério é 
transportado para chutes externos, por 
veículos compatíveis com as dimensões de sua seção. 
 
 
Sistema de Funil 
Consta de um poço inclinado ou vertical, na encaixante, conectado ao corpo do minério por 
uma travessa da qual partem subidas até atingir a superfície. 
O minério é desmontado no fundo da cava em cones concêntricos com as subidas, 
comumente verticais, sendo dispensado o uso de bancos. Por estas subidas o minério 
atinge a travessa, indo ter ao poço, donde é içado para a superfície. 
 
 
 36 
DIFERENTES TIPOS DE ESCAVAÇÕES DE ABERTURA NA MINERAÇÃO A CÉU 
ABERTO 
 
Escavações de abertura: escavações mineiras que permitem o acesso do transporte 
desde a superfície da terra (ou desde a plataforma industrial da mina) até ao jazigo, 
ou desde qualquer parte já explorada até outro sem explorar e que garanta a 
preparação da frente de trabalho. 
 Poço: 
- Escavação vertical de secção circular, quadrada ou rectangular. No caso 
da mineração a céu aberto, são comuns na exploração de aluviões, e doutros 
depósitos nãos consolidados. 
- O principal factor que se deve ter em consideração para se idir pela 
abertura de poços corresponde aos riscos de desmoronamentos, que 
são passíveis de acontecer durante a execução desses trabalhos. 
- A existência de um nível hidrostático elevado inviabiliza a sua execução. 
Servem para permitir o acesso do observador, para descrição das 
camadas de solos e rochas e colecta de amostras. 
 
Sanjas 
• A diferencia das trincheiras, as sanjas apresentam menor dimensões no 
referente a largura, e que também podem ser usadas para drenagens de agua. 
 
Trincheiras 
• Com menor profundidade em relação aos poços, permitem uma secção contínua 
horizontal; as suas dimensões podem variar desde poucos metros a 400-500 metros 
de cumprimentos. Podem ser de abertura e ou preparação, estão destinadas a 
escavação de um escalão a outro ou a preparação. 
• As tricheiras podem cortar não só o corpo mineralizado, como também as zonas não 
mineralizadas, onde se acredita que possa dar a continuidade da mineralização; 
também podem se abertas de forma longitudinal de maneira que se possa verificar o 
traçado do filão. 
 37 
• A escavação pode realizar-se com uma retroscavadora ou um bulldozer 
podendo chegar a 4 m de profundidade ou mais. 
• A pendente é determinada pelo tipo de transporte a utilizar: automóvel (8 %), 
ferroviário (4 %), bandas transportadoras (15 -180) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	Trincheiras transversais 
Trincheiras longitudinais 
Mineralização 
Escavações de 
abertura: 
 38 
 
 
 
 
 
 
TRINCHEIRAS 
 39 
Abertura do campo de mina 
Se entende como os trabalhos de escavações mineiras que permitem o acesso 
do transporte desde a superfície da terra (ou desde a plataforma industrial da mina) 
até ao jazigo, ou desde qualquer parte já explorado até outro sem explorar e que 
garanta a preparação da frente de trabalho. 
A abertura realizada para um jazigo determina por muito tempo e a vezes para sempre a 
ordem de exploração e a efectividade dos trabalhos na cantera. Pelo que para a realização 
da mesma se sugere analisar os seguintes factores: 
• Tipo e localização mutua das escavações de abertura 
• A altura dos escalões. 
• A direcção do avanço dos trabalhos mineiros no espaço e esta determina a 
localização das escavações de abertura. 
 
Classificação dos métodos de abertura do campo de mina 
No nível actual de desenvolvimento das empresas mineiras, a abertura do campo de 
mina se pode realizar das seguintes formas: 
• Com trincheiras e semi – trincheiras 
• Com escavações mineiras subterrâneas 
• Com construções terrestres (canais …etc) 
• Com a combinação 
Com maior destaque se temutilizado os sistemas de trincheiras e semi - trincheiras, visto 
que os demais somente são utilizados em condições difíceis. 
Durante a selecção dos métodos de abertura se devem de ter em consideração os 
seguintes factores: 
• Os contornos finais da cantera 
• O sistema de exploração a empregar 
• Prazo de construção da cantera 
• As condições e formas de jacencia do corpo mineral 
 40 
• Relevo da zona, e os factores climáticos 
• A localização na superfície de instalações e área de escombros 
• A qualidade do mineiro 
 
Elementos e Parâmetros da Trincheira 
 
Esquema de uma Trincheira 
 
 
 
 41 
 
 
Métodos de Abertura de Trincheiras 
• A abertura e preparação de novos horizontes de trabalho numa mina garantem 
o asseguramento da estabilidade e o aumento da longitude da frente… 
• Da velocidade da elaboração da trincheira depende a duração da abertura e 
a preparação de novos horizontes 
 
Métodos de construção de uma Trincheira 
• Construção directa a toda profundidade com frente continuo 
• Construção por camadas: a frente se divide por varias camadas 
 
 
A partir da presença ou ausência de meios de Transporte existem: 
• Métodos de construção com transporte 
• Métodos de construção sem transporte 
 42 
• Métodos combinados 
 
MÉTODOS DE ELABORAÇÃO DE UMA TRINCHEIRA 
1. Elaboração directa a toda profundidade com frente continuo: 
a) A largura da trincheira pelo fundo se determina a partir das 
condições do posicionamento da banda (faixa) de transporte e o monte 
de rocha explodidas (detonadas): 
b = a + x+A 
Donde : 
“a” é a largura da faixa de transporte (m), segundo institutosespecializados, 
quando se usa uma via a = 8m e “b” = 29 a 36 e quando se usam duas vias 
a = 14,5m e “b” = 36 a 45 
 “x” é a largura do monte de rocha. É um valor tabelado, Se determina a partir 
da relação entre altura e a largura do monte detonado tendo em conta o 
coeficiente de empolamento. 
“A” é a banda detonada 
 
b) A partir das condições do posicionamento dos equipamentos de 
carga e transporte, a largura da trincheira pelo fundo será: 
b = d1 + d2 +k 
 
Solução 
OBS: Como a altura de arranque da escavadora é de 10 m, então, a altura 
domonte de rocha detonada não deve ser superior a 0,8 h 
 
 
 
 43 
 
 
d1= r + 0,8/sen ß –hp*Cot ß 
Sendo: 
d1- distancia desde o eixo da escavadora até o borde da trincheira 
d2- distancia desde o eixo da escavadora até o eixo da línea férrea, com o braço estirado 
ao máximo 
r- raio de giro da parte traseira da escavadora 
0,8- distancia mínima entre a parte traseira da escavadora e o borde da trincheira 
hp- altura desde a superfície do fundo da trincheira até a plataforma da escavadora 
K- distancia desde o eixo da via e o borde da trincheira k= 5 ou mais, neste caso b=18,5 a 
32,5 ou algo mais. 
 
c) Tendo em conta o giro livre da parte traseira da escavadora em relação aos 
taludes durante a carga superior: 
b= 2 d1 
d1= r + 0,8/sem ß –hp*Cot ß habitualmente b= 10 a 20m 
 
 44 
2. Construção directa por Camadas: 
 
Existe os seguintes métodos: 
I. Elaboração da Camada em toda sua extensão 
II. Arranque com carga Superior e instalação das vias em um só borde 
III. Arranque com carga Superior e instalação de vias em ambos os lados 
 
3. Construção da trincheira com transporte automotor a toda altura do escalão 
Os esquemas mais difundidos são os fechados ou com giro circular do 
camião: 
a) No caso do esquema fechado a largura da trincheira pelo fundo se determina por : 
b= 2d +R+lc +x/2; m 
Sendo: 
“d” distancia desde o borde do camião até o borde da trincheira 
“R” raio de giro do camião 
“lc” longitude do camião 
“x” largura do camião 
Em dependência da marca do camião e da sua capacidade assim variará o seu valor. 
b) No caso de esquema representado por giros circulares do camião, a largura pelo fundo 
da trincheira se determinará por: 
b= 2(d+x/2) +2R = 2(d+R) + x 
 
c) No caso de transporte combinado, a trincheira se elabora em rocas duras depois dos 
trabalhos de perfuração, a trincheira se divide em capas ou camadas: 
- A camada superior é carregada por transporte ferroviário localizada no borde superior 
- A parte inferior é carregada por transporte automotor, empregando um esquema fechado. 
- A a largura pelo fundo da trincheira dependerá do método de chegada dos camiões: 
se é fechado: b= 2d +lc + R +R/2; m 
Se é circular: b= 2(d+R) + x ; m 
 
 
 
 45 
Principais Equipamentos para a mineração a Céu Aberto: 
 
Na elaboração do projeto de lavra, faz-se um estudo para o dimensionamento dos 
equipamentos e instalações que irão operar na mina, com base na produção determinada. 
 
Estas frotas de equipamentos podem ser divididas em cinco principais classes: 
- Equipamentos de perfuração: este tipo de equipamentos engloba as 
perfuratrizes; 
- Equipamentos de desmonte: este tipo de equipamentos é representado 
principalmente pelos tratores; 
- Equipamentos de carga: dentro dos equipamentos de carga temos as pás 
carregadeiras e as escavadeiras que podem ser elétricas ou hidráulicas; 
- Equipamentos de transporte: dentro desta classe temos os caminhões fora 
da estrada; 
- Equipamentos de apoio: nesta classe estão agrupados as moto- niveladoras, 
caminhões pipa, carregadeiras/escavadeiras de pequeno porte, comboios de 
abastecimento e todos os equipamentos de suporte às atividades da 
mineração.

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