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Eventos Adversos Vacinas - BCG, dT, ROTAVÍRUS, HEPATITE e VOP

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Gabriela de Godoy 
Medicina 
1 
 
EVENTOS ADVERSOS 
 
BCG 
 Doença tuberculose: Mycobacterium tuberculosis. Resistente a vários tipos de habitat, ela 
consegue colonizar todas as regiões do corpo. 
- 90% pulmonar e 10% extrapulmonar: mal de poch (tuberculose na coluna), tuberculose 
ocular, tuberculose ganglionar, tuberculose miliar (sistêmica), ossos, pleuras. 
- Transmissão via respiratória, doença tem que ter isolamento respiratório. 
- Com o advento do HIV, a tuberculose é considerada doença remergente.* 
- Tratamento se faz com o esquema RIPE. O m. bovis é imune a P por isso não se trata 
evento adverso da BCG com P. 
- Rifampsina = 10mg/kg dose máxima de 500mg/kg; 
- Isoniazida = 10mg/kg dose máxima de 400mg/kg; 
- Etanbutol = 25mg/kg dia dose máxima 250mg/kg; 
- Esquema 2 meses = RIE e 4 meses = RI. 
-Tratamento da tuberculose através do DOT (tratamento observável domiciliar), evitar 
resistência bacteriana. 
 Vacina BCG: ampola cor âmbar com m. bovis atenuado, não terá reações de adjuvantes 
(dor local). 
- Reação local: contaminação ou é a própria doença. 
- Deve ser dada ao nascer e não há reforço previsto. 
- Pode ser usada até 8 hrs após aberta. 
- Notificação: ocorre sempre quando a vacina causa uma doença, em reações anafiláticas 
ou quando necessite de tratamento. Notificação imediata. 
 
Úlcera > 1 cm 
Ulcera grande, profunda no local da aplicação, não cicatriza após 12 semanas. 
Primeiros 6 meses 
Conduta: Notificar, Investigar e Acompanhar. Administrar Isoniazida 10mg/kg até 
400mg/kg até cicatrizar a lesão. 
Não usar pomada ou antibióticos, pois inativa a vacina. 
 
Abscesso subcutâneo frio 
Frio, indolor, tardio (meses), erro da técnica de administração da BCG que em vez de 
ser aplicada intradérmica foi aplicada subcutânea. 
Frio = tuberculose. 
Quente = não pensa em tuberculose. 
Gabriela de Godoy 
Medicina 
2 
 
3 meses 
Conduta: Notificar, investigar e acompanhar. Administrar Isoniazida 10 mg/kg até 400 
mg/kg peso até a cura total. 
 
Abscesso subcutâneo quente 
Sinais de inflamação, flutuação, fístula, germes piógenes. Geralmente acontece por 
uma contaminação. 
15 dias 
Conduta: Notificar, investigar e acompanhar. 
Antimicrobiano: 
- Cefalexina 500mg, 1 comprimido a cada 6 horas de 7 a 10 dias. 
- Benzilpenincilina (benzetacil) 1 milhão e 200 mil unidades internacionais. IM profunda 
glúteo = 1 dose 
 
Linfadenopatia regional não supurada 
>3 cm sem supuração, sem flutuação ou fistula. 
Não tem secreção, vermelhidão ou pus. 
Processo imunológico. 
Axila, clavicular e infraclavicular. 
Até3 meses 
Notificar e acompanhar. Orientar retorno pode fistulizar. Solicitar punção com agulha fina 
se der positivo para M. bovis tratar com Isoniazida e se der negativo não administrar 
isoniazida. 
 
Linfadenopatia regional supurada 
Axilares, supra ou infraclaviculares, endurecidos, > 3cm, abscesso mole. 
3 meses 
Notificar, investigar e acompanhar. Tratar com Isoniazida 10mg/kg até 400mg/kg. 
 
Reação Quelóide 
Cicatrização anormal, hipertrofiada. 
Após cicatrização 
Conduta expectante. Encaminhar para especialista em questão de estética. 
 
 
Gabriela de Godoy 
Medicina 
3 
 
Reação Lupóide 
Após cicatrização grandes placas característica lupóide. M. bovis cai na corrente 
sanguínea e causa reação lupóide. 
Tardio – 3 meses depois 
Notificar, investigar e acompanhar. 
Tratamento completo tuberculose RIE – 2 meses RIE e 4 meses RI. 
Exame bacteriológico: direto, cultura, tipificação, histológico. 
 
Pele 
Semelhante a tuberculose subcutânea. 
3 meses a 30 anos depois da vacina. ** 
Notificar, investigar e acompanhar. 
Tratamento completo tuberculose – RIE. 
Exame bacteriológico: RX, biopsia, hemocultura, avaliação imunológica. 
 
Tuberculose Osteoarticulares 
Lesão lacular limitada, com ou sem periosteal. 
Membros inferiores metáfise e epífise. 
No local: edema, dor e restrição de movimento. 
Pode pensar em HIV. 
6 a 36 meses (3 anos). 
Notificar, investigar e acompanhar. 
Tratar tuberculose esquema completo RIE. 
Exame bacteriológico: RX, biópsia, hemocultura, avaliação imunológica. 
 
Linfadenopatia e acompanhada 1 órgão 
Tuberculose pulmão, rins, órgãos. 
6 a 36 meses 
Notificar, investigar e acompanhar. 
Tratamento completo tuberculose – RIE. 
Exame bacteriológico: RX, biopsia, hemocultura, avaliação imunológica. 
 
 
Gabriela de Godoy 
Medicina 
4 
 
Lesões generalizadas acompanhada de + 1 órgão 
Semelhante a miliar, hepatomegalia, esplenomegalia, linfodema múltipla, BCG não 
cicatriza -> imunodeficiência. 
Até 1 anos após a vacina 
Notificar, investigar e acompanhar. 
Tratamento completo tuberculose – RIE. 
Exame bacteriológico: RX, biopsia, hemocultura, avaliação imunológica. 
 
HEPATITE B 
 Doença: inflamação no fígado. A, B, C, D e E. 
 A e E = transmissão oral e fecal, baixa higiene, é autolimitada, sinais rápidos. Causa 
hepatite aguda: icterícia, fezes brancas, ela não mata, vai curar 100%. 
 B = transmissão sexual, esperma, sangue. Infectividade muito alta 30x maior que o HIV. 
Incubação de 15 dias a 2 meses. Sinais e sintomas agudos só 30% da população tem. No 
adulto a chance de crônica é 10% e cura 90%. 
 C = mais difícil transmissão (sexual). A virulência do vírus é maior, cura é de 10%. 
 D = doença satélite, se multiplica dentro do vírus da hepatite B. 
 Vacina: engenharia genética, antígeno AG HBS. Tem hidróxido de alumínio -> irritação no 
músculo. Nunca vai causar a doença hepatite B mas pode causar doença autoimune ou 
reações locais. 
 
Locais 
Dor, rubor, enduração. 
1 dia até absorver o hidróxido de alumínio. 
Notificar, investigar somente se ocorrer reação intensa ou surtos. 
 
Manifestações gerais 
Febre, irritabilidade, fadiga, tontura, cefaleia, desconforto, gastrointestinal. 
1 dia 
Tratamento sintomático. 
Dipirona 500mg 1 gota por kg caso necessário a cada 6 horas ou paracetamol. 
Gabriela de Godoy 
Medicina 
5 
 
Púrpura Trombocitopênica 
Petéquicas e equimoses disseminadas. 
Doença autoimune. 
Pontos de sangramento. 
Produção de anticorpos que destroem as plaquetas. 
Alguns dias até 2 meses. 
Notificar, investigar. 
Contra indicar dose subsequente (CIDS). 
Encaminhar para especialista = internação. 
Tratamento alta dose de corticoides – predimisona 5mg e imunoglobulina especifico para 
destruir os AA. 
 
Reação anafilática 
Placas urticária, reações respiratórias severas e hipotensão severa. 
 
30 minutos a 2 horas – produção de IgE imediata. 
Notificar, investigar e acompanhar. 
Contraindicação da vacina. 
 
DIFTERIA, TÉTANO E COQUELUCHE 
 DOENÇA DIFTERIA: doença infecciosa contagiosa de transmissão principalmente 
respiratória, embora possa ocorrer raramente sua transmissão por utensílios. É 
causada por uma bactéria chamada Coryne bacterium diphfteriae. Sua incubação é 
de 1 dia a 6 dias após o contato. 
 Sinais e sintomas: apresenta-se com a formação de uma pseudomembrana na 
região nasal, faringe e traqueia, colonizada pelo C.b.d. Essa pseudomembrana 
pode se destacar, causar sangramento e obstrução respiratória. A bactéria libera 
toxina que é neurotóxica, hepatotóxica e nefrotóxica, é uma doença grave. Porém 
com a implantação da vacina, seus casos reduziram drasticamente. Predisposição 
universal. 
 Vacina: toxóide diftérico, proteína da toxina. Nunca tem difteria pela vacina. Possui 
adjuvante. 
 DOENÇA TÉTANO: doença infecciosa não transmissível, causada pelo Clostridium 
tetani. A bactéria fica por meio de esporos no meio ambiente, em terra ou em 
Gabriela de Godoy 
Medicina 
6 
 
locais sujos. Precisa ser inoculada em um ferimento onde se desenvolve e libera 
uma toxina chamada espasmina. 
- Essa toxina é neurotóxica, cardiotóxica e nefrotóxica. 
- A espasmina age no nível da coluna vertebral ocasionando impulsos elétricos 
muito fortes que geram contrações involuntárias extremamente intensas, podendo 
dilacerar a musculatura, causandomuita dor. 
- Há acometimento em toda a musculatura, principalmente na região do pescoço. 
- Período de incubação é de 7 dias. 
 Vacina: toxóide tetânico, não causa tétano pela vacina. Tem adjuvante. 
 DOENÇA COQUELUCHE: doença infecciosa, transmissível, causada pela bactéria 
Bordetella pertussis. Sua incubação pode chegar até 44 dias. 
 Sinais e sintomas: febre, coriza, tosse seca, tosse todutiva que se estende por 6 
semanas, tosse contínua. Pode evoluir para pneumonia, comprometimento 
respiratório, vômitos, em crianças sua letalidade é maior. Em adultos é 
autolimitada. Tratamento com antibióticos. 
 Vacina: componente P, bactéria inteira porem morta. Complicações imunológicas. 
 
Reações locais 
Devido ao H. de alumínio, dor, edema, calor e rubor. 
Até 2 dias. 
Conduta: expectante. Notificar, acompanhar e investigar somente em reações intensas 
ou em surtos. 
 
Febre 
De 38º C até 38,9º C 
Até 1 dia após a vacina. 
Conduta: somente antitérmico = dipirona 1 gota por kg até 30 gotas. 
Não se usa antitérmico profilático (antes de ter febre ou depois de receber a vacina). 
Obs: o uso de antitérmico profilático não deve ser prescrito, pois há evidencias que o 
mesmo atrapalhe a resposta imunológica da vacina. 
 
 
Gabriela de Godoy 
Medicina 
7 
 
Febre > 39º C 
 
Até 1 dia 
Conduta: expectante. Notificar, acompanhar e investigar. 
Dar antitérmico, não contraindica doses subsequentes da vacina. 
Recomenda-se antitérmico profilático. 
 
Sonolência 
Reação devido ao componente pertussis, onde a criança apresenta moleza , apatia, 
porem responde a estímulos verbais, tátil e doloroso. 
1 dia 
Conduta: investigar outras causas, observação e não notificar. 
 
Choro persistente 
A criança após a vacina apresenta choro inconsolável continuo e desesperador, 
podendo se manifestar ate 2 dias após a vacina.* fora do prazo não esta relacionada a 
vacina de rotina. 
2 a 8 horas até 2 dia após a vacina. 
Conduta: orientação dos pais sobre ser um evento benigno a vacinação, pelo 
componente pertussis. Geralmente associada com dor. 
Prescrever dipirona 1g/kg até 20 gotas. 
 
Irritabilidade 
Criança apresenta-se chorosa e nervosa sem motivo aparente devido a dor da vacina. 
Até 1 dia após a vacina. 
Conduta: investigar outras causas, não há necessidade de acompanhamento e 
notificação. 
 
Vômito 
Ocorre devido a náuseas e enjoos, ocasionado pela resposta imunológica. 
1 dia 
Gabriela de Godoy 
Medicina 
8 
 
Conduta: investigar outras causas. Não é necessário notificar nem acompanhar. 
Caso o vomito seja persistente prescrever Bromoprida 1 gota/kg máximo 30 gotas. 
 
Anorexia 
Ausência de fome, ocasionada pela reação imunológica a vacina. 
1 dia 
Conduta: investigar outras causas, não é necessário notificar e nem acompanhar. 
 
Episódio Hipotônico Hiperresponsivo (EHH) 
A reação EHH é causada pelo componente pertussis.** 
A criança apresenta-se com diminuição da resposta a estímulos verbais, tátil e 
doloroso. 
Pode evoluir para dispneia ou apneia. 
Ao avaliar a criança, a mesma pode apresentar palidez de extremidade. 
De 6 horas até 48 horas (2 dias) após a vacina ** 
Conduta: Notificar, acompanhar e investigar outras causas. 
Estimulo tátil, oxigeno terapia se necessário. 
A próxima dose da vacina devera ser feita com DTPa acelular. 
 
 
Encefalopatia 
Causado pelo componente pertussis. 
Quadro grave de convulsões que duram + 5 minutos com febre e alterações 
neurológicas locais, mostrando comprometimento de varias áreas cerebrais. 
Até 7 dias 
Conduta: Notificar, acompanhar e investigar outras causas. 
Encaminhar para internação e avaliação com neurologista. 
Tratamento de suporte. 
Contraindicar doses subsequentes com o componente pertussis, mesmo que acelular. 
Completar esquema com DT. 
 
 
Gabriela de Godoy 
Medicina 
9 
 
Convulsão 
Crises convulsivas que duram no máximo 5 minutos, com febre, sem comprometimento 
neurológico. 
Maioria até 12hrs até 3 dias após a vacina. 
Conduta: Notificar, acompanhar e investigar outras causas. 
Tratamento de suporte. 
Completar esquema vacinal com DTPa. 
Solicitar avaliação neurológica se necessário. 
. 
 
Anafilaxia 
Hipersensibilidade tipo I, causada por TH2 que estimula produção de IgE. ** 
Sintomas cutânea: placas de urticariformes pruriginosas. 
Respiratório: dispneia, sibilo, broncoespasmo, edema de glote e parada respiratória. 
Sistêmica: hipotensão severa. PAS > 90bpm 
30 minutos a 2 horas. 
Conduta: Notificar, acompanhar e investigar. 
Contraindicar doses subsequentes. 
 
 
Reações imunoalérgenas 
Reações tardias após 2 horas da vacinação de rotina, podendo ocorrer em ate 2 
semanas. 
O quadro cursa como placas urticariforme pruriginosas disseminadas. 
+ 2 horas 
Conduta: Notificar, acompanhar e investigar outras causas. 
Tratamento com anti-histamínico. 
Não contraindicar doses subsequentes. 
 
 
Apneia 
Quadro grave de dificuldade respiratória, bradipneia <12 rpm; bradicardia < 80 bpm. 
Palidez, cianose de extremidade, podendo evoluir para apneia e parada cardíaca. 
2 dias 
Gabriela de Godoy 
Medicina 
10 
 
Conduta: Notificar, acompanhar e investigar outras causas. 
Estimulo tátil, oxigenoterapia, tratamento de suporte. 
Encaminhamento para internação e não contraindicar dose subsequente. 
 
 
VOP 
 DOENÇA POLIOMIELITE OU PARALISIA FLÁCIDA: doença infecciosa, contagiosa 
causada pelo poliovírus tipo I, tipo II e tipo III. Sua incubação depende da forma 
de contagio, sendo uma para o vírus selvagem e outra para o vírus vacinal. 
 Forma de transmissão: geralmente sua transmissão é através de água contaminada 
por fezes de portadores, comum em regiões com precário saneamento básico. 
 Quadro clinico: manifesta-se com febre, comprometimento motor, geralmente da 
placa motora = incapacidade. É comum a doença causar limitações/incapacidades 
na placa motora acometida. 
 Vacina: 
- VOP = 1, 2 e 3 Atenuado 
- VOP b = 1 e 3 Atenuado 
- VIP = 1, 2 e 3 Inativado 
 Primovacinados: o vírus vacinal sofreu mutação e as crianças desenvolveram 
poliomielite, transmitiram para outras que não estavam infectadas. Por isso tirou a 
VOP aos 2 meses (primovacinacao). Só existe VOP em campanhas pois o vírus vai 
ser eliminado nas fezes e junto com a imunoglobulina produzida pela criança, esse 
vírus vai competir com o vírus selvagem no esgoto. 
Paralisia flácida 
Acompanhados de febre, geralmente de comprometimento assimétrico. 
4 a 40 dias 
Comunicantes 4 a 85 dias 
Conduta: Notificar, acompanhar e investigar. 
Encaminhamento para neurologia e centros de referencia (ex. Lucy). 
Exame: solicitar cultura de fezes e PCR viral da pólio a partir de 7 dias da infecção. 
 
 
Gabriela de Godoy 
Medicina 
11 
 
Meningite 
Complicação da vacina VOP que cursa com vomito em jato, febre, rigidez de nuca, pode 
ter convulsões. 
Tardia 
Conduta: Notificar, acompanhar e investigar. 
Tratamento de suporte, internação, avaliação pelo neurologista. 
 
 
Hipersensibilidade 
Hipersensibilidade tardia, reações cutâneas, placas urticariformes pruriginosas. 
Depois de 2 horas 
Conduta: Notificar, acompanhar e investigar. 
Prescrição de anti-histamínicos. 
 
 
ROTAVÍRUS 
 Doença: vírus RNA. A infecção por rotavírus apresenta maior importância 
epidemiológica em crianças, devido ao risco de desidratação e choque 
hipovolêmico. 
 O rotavírus é transmitido por via respiratória causando gastroenterites aguda com: 
náuseas, enjoo, vômitos e diarreia. 
 Vacina: o produto da vacina é o vírus vivo atenuado. Seringa de 1,5ml para ser 
administrado via oral, não podendo, caso a criança regurgite, administrar dose 
adicional. 
Invaginacão intestinal ou intussuscepção intestinal 
Ocorre a necrose onde a alça intestinal foi invaginada, isso ocorre devido a cólica da 
vacina. O quadro clinico é agudo com dor aguda do lado direito, sendo classificado como 
emergência. 
30 dias 
Conduta:Notificar, investigar e acompanhar. Encaminhamento imediato para internação, 
não dar dose subsequente. 
Gabriela de Godoy 
Medicina 
12

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