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Prova - Membro Superior

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FÓRUM MEMBRO SUPERIOR 
ORIENTAÇÕES: 
1. Os casos abaixo devem ser preparados pelos grupos conforme a distribuição 
abaixo e a divisão de grupos pré-estabelecida. 
2. Para apresentação, cada grupo irá dispor de no máximo 10 minutos para 
apresentação e, no máximo 5 min para discussão do caso.A apresentação deve ter 
seu foco na base anatômica dos casos clínicos, não havendo necessidade da 
apresentação da fisiopatologia da doença, a menos que seja necessária para a 
compreensão do caso. 
3. Deve ser dada a preferência para a participação de diferentes membros de cada 
grupo. A postagem das apresentações deve ser feita até dia 17/09/2020 as 13 
horas, no FÓRUM correspondente do Moodle. Não serão aceitas postagens após 
o prazo. 
ATENÇÃO: As presenças deste módulo serão computadas durante a ATIVIDADE 
SÍNCRONA. Alunos que não estiverem presentes deverão apresentar atividade por 
escrito que será disponibilizada ao final da aula, no moodle, com prazo de 24h para 
entrega. 
 
CASO 1 
Mulher, 62 anos, estava deambulando dentro de sua residência com um copo de água na mão, 
quando apresentou queda ao solo, da própria altura por cima do ombro esquerdo, ao tropeçar em 
um tapete. A paciente apresentou intensa dor local e impossibilidade de movimentar o referido 
membro. Levada por familiares ao atendimento de urgência, chegou referindo intensa dor local e 
segurando o membro superior esquerdo com o outro membro, para evitar sua movimentação. 
Em seguida, foi examinada, sendo constatado edema volumoso em região proximal do braço 
esquerdo e pequena crepitação a palpação do terço superior do braço, na face posterior do 
mesmo. 
Solicitada radiografia do braço e ombro esquerdo, pela suspeita de fratura (fig 1). 
Após a avaliação do exame foi realizada imobilização tipo Velpeau e a paciente foi encaminhada 
para acompanhamento ortopédico ambulatorial. 
 
 
Figura 1 Radiografia de ombro, com incidência AP (A) e em perfil (B) evidenciando área de 
fratura no colo cirúrgico do úmero (linhas tracejadas). 
TURMA AB 
MESA1 
1. Descreva os músculos que compõe o manguito rotador e a função deste manguito. Quais 
outros músculos do braço auxiliam a dar estabilidade a esta articulação (ombro), evitando 
a luxação da cabeça do úmero? 
2. Explique, do ponto de vista da morfologia articular, porque esta articulação está mais 
sujeita a processos de luxação. 
MESA2 
3. Diferencie colo anatômico e colo cirúrgico do úmero. Identifique as estruturas ósseas 
visíveis no RX acima. Pela ação dos músculos que se fixam a estas estruturas ósseas, 
justifique o desvio apresentado pelos fragmentos da fratura (observe o Rx). 
4. Descreva as relações de sintopia dos nervos do plexo braquial que cruzam nesta região. 
A partir destas relações, aponte qual o nervo que, mais provavelmente, poderia ser lesados 
neste tipo de fratura. 
 
MESA 3 
5. Ocorrendo a lesão do nervo identificado, decorrente da fratura nesta região, quais 
movimentos do membro superior estariam comprometidos? 
6. Descreva esquematicamente a vascularização arterial do Membro superior demostrando 
quais riscos de comprometimento da circulação haveria neste tipo de fratura. 
 
 
CASO 2 
Durante um parto difícil, o médico puxou a cabeça do bebê enquanto o ombro ainda estava no 
canal de parto, o que causou uma lesão por tração dos ramos superiores do plexo braquial. 
 
MESA 4 
1. Revise a formação do plexo braquial e seus ramos terminais e explique quais ramos 
anteriores do plexo braquial provavelmente foram lesados? 
2. Qual é o nome da paralisia decorrente dessa lesão? Qual é a aparência clínica habitual do 
membro superior quando ocorre essa lesão do plexo braquial? Explique a relação entre a 
posição observada e os músculos e nervos comprometidos. 
MESA 5 
3. Que músculos são parcial ou totalmente paralisados pela tração excessiva da parte 
superior do plexo braquial? 
 
4. Se o arranchamento fosse de todas as raízes, como ocorre com frequência em acidentes 
de motocicleta, como estaria a posição do membro superior. 
 
CASO 3 
Mulher, 53 anos, vem a consulta no ambulatório de neurologia com queixa de dor e dormência na 
mão direita. O exame físico constatou parestesia nos três dedos e meio laterais da mão direita, 
com testes de Tinel (percussão na altura do túnel carpiano) e Phalen (flexão completa do punho 
por 1 min) positivos (Figura 1). A Eletroneuromiografia evidenciou comprometimento do nervo 
mediano no túnel do carpo, confirmando a suspeita de síndrome do túnel do carpo. Foi realizado 
tratamento cirúrgico, com neurólise do nervo mediano local (Figura 2), evoluindo satisfatoriamente 
no pós-operatório. 
 
Flgura1.Imagem da realização dos testes de Tine l (A) e de Phalen (B). 
 
 
Figura 2. Imagem durante ato operatório, com liberação do túnel do carpo e visualização do nervo mediano 
(seta). 
 
TURMA CD 
MESA1 
1. Delimite o túnel do carpo, local da compressão nervosa. Descreva seu conteúdo. 
2. De acordo com as suas observações anatômicas, qual estrutura do túnel do carpo deveria 
ser liberada (seccionada) no procedimento cirúrgico, para promover a descompressão 
nervosa? 
MESA 2 
3. Descreva o trajeto do nervo mediano, desde a sua origem no plexo braquial até os ramos 
terminais. 
4. Baseado em seu conhecimento anatômico, justifique as alterações clínicas apresentadas 
pela paciente baseado nos territórios de inervação motora e sensitiva do nervo mediano. 
Que alteração motora poderá ser observada a longo prazo se a paciente não for tratada? 
 
CASO 4 
Homem, 57 anos, em tratamento de hansenfase, deu entrada em ambulatório de cirurgia da mão 
com quadro de dormência na mão e dor no cotovelo direito. A inspeção, observou-se abaulamento 
na região acima do epicôndilo medial, com mão em garra e atrofia da eminência hipotenar (Figura 
1). Ao exame físico, ocorreu dor à palpação da área nodular; parestesia no terço medial da mão 
 
direita e déficit de abdução/adução dos dedos. A Ressonância Magnética (RM) do cotovelo 
identificou área hiperintensa, compatível com abscesso hansênico (Figura 2). Encaminhado ao 
centro cirúrgico, foi realizada a abertura do túnel cubital, com drenagem do abscesso e realocação 
do nervo ulnar, com melhora da sintomatologia (figura 3). 
Figura 1. 1magem do membro superior direito, 
apresentando nodulação acima do epicôndilo mediai 
(linha tracejada) e mão em garra, com atrofia da 
eminência hipotenar. 
 
 
 
 
Figura 2. Ressonância Magnética de cotovelo em 12, com corte 
coronal, com área hiperintensa compatível com abscesso 
(seta). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3. lmagem durante ato operatório, com: abertura do abscesso hansênico e saída de material 
purulento (A); individualização do nervo ulnar. o qual apresentava diâmetro aumentado, característico da 
hanseníase (B). 
MESA 3 
1. O nervo ulnar foi acometido antes de entrar no túnel cubital. Descreva seu trajeto, da 
origem aos ramos terminais.Delimite anatomicamente o túnel cubital, local da 
compressão do nervo. 
2. Justifique a clínica apresentada pela paciente, pela descrição das inervações motora e 
sensorial do nervo ulnar. 
CASO 5 
Homem, 23 anos, deu entrada na emergência com deformidade no braço direito após ser 
alvejado em tiroteio. Ainspeção, foi visualizada ferida por projétil de arma de fogo com 
oriflcios de entrada e saída, além de edema e deformidade local. Durante exame 
neurológico, evidenciou-se área de anestesia em região posterior do antebraço e déficit de 
extensão do punho e dos dedos (Figura.1). A radiografia evidenciou fratura diafisária 
corninutiva do úmero (Figura.2), confirmando suspeita diagnóstica de fratura exposta. O 
paciente foi encaminhado ao centro cirúrgico para tratamento da fratura exposta e 
estabilização local com fixador externo. Durante exploração cirúrgica, foi confirmada a 
lesão do nervo radial, que foi então rafiado. 
 
Figura.1 Imagem do 
punho e da mão direita, 
apresentandoperda da 
extensão do punho e dos 
dedos (A) e extensão par- 
cial dos dedos, com o 
punho sendo estab ilizado 
pelo examinador (B). 
 
 
 
Figura 2. Radiografia em AP do úmero evidenciando fratura cominutiva 
diafisária local. 
 
 
 
 
 
1. 
MESA 4 
1. Descreva o trajeto do nervo radial, desde a origem até os ramos terminais. 
2. Justifique a clínica apresentada pelo paciente, descrevendo as inervações motora e 
sensorial do nervo radial. Como explicar anatomicamente a extensão parcial dos dedos (2• 
ao 5• dedos), apesar da lesão do nervo radial? 
MESA 5 
Paciente masculino, 23 anos, procurou ortopedista, referindo que há 2 semanas sente dor em 
cotovelo com irradiação para antebraço direito. Paceinte refere também, que percebeu piora da 
dor quando tentou aparafusar uma porta de um armário em casa. Ao exame, médico identificou 
dor a palpação de epicôndilo lateral do úmero e face posterior do antebraço. O médico formulou a 
hipótese de epicondilite lateral e iniciou tratamento clínico. 
1. Descreva a função dos músculos epicondilianos laterais, justificando os sintomas descritos 
pelo paciente. 
2. Baseado nos músculos pertencentes a esta loja, quais movimentos você pensa que o 
médico deveria testar no paciente, para confirmar o seu diagnóstico.

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