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O que é Storytelling
Contar histórias é uma das características mais humanas que existem. Desde que adquirimos consciência, usamos a linguagem oral, mitos e desenhos em cavernas para dar sentido ao mundo onde estamos e às experiências que constroem as nossas identidades. Por isso costumamos atribuir narrativas e personalidade onde não há a fim de conseguir apreender o mundo de forma coerente. 
Não é por acaso que a habilidade de contar histórias é também uma das mais poderosas ferramentas que temos para a mudança social, a aprendizagem e para a nossa evolução enquanto seres humanos. Por isso a sua aplicação é ampla e vai desde a mobilização social, passando pela educação até a utilização em Publicidade e Gestão de Negócios.
Nos últimos anos muito tem sido estudado a respeito de como contar melhores histórias e maximizar os seus resultados frente a objetivos específicos. Esses estudos, apesar de ser baseados em obras tão antigas como a Poética de Aristóteles, avançou muito para atender à indústria do cinema que vive da capacidade de mobilizar e lucrar com histórias que movam grandes quantidades de pessoas.
Esses estudos vão da semiótica à neurociência e tentam explicar por que contamos histórias e por que histórias nos movem e são tão essenciais para que saibamos quem realmente somos.
Aspectos Científicos de Storytelling
Uma das razões principais para sermos animais narrativos está em células encontradas no nosso cérebro chamadas de Neurônios Espelho. Elas estão localizadas no córtex pré-motor, denominando-se de neurónios viso-motores. Eles são cruciais para a aprendizagem pois nos permitem vivenciar e sentir uma ação realizada mesmo quando passivamente observada. Por isso ao vermos um filme ou lermos uma história nos sentimos dentro da ação e, portanto, guardamos essa experiência quase como uma experiência real, pois o neurônio imita o comportamento de outro ser observado como se estivesse ele próprio a realizar essa ação.
Considera-se que esses neurônios são de importância crucial na imitação e na aquisição da linguagem e em outras ações relacionadas a aprendizagem, mobilizando a memória e promovendo a mudança comportamental.
Se as histórias são assim tão poderosas é óbvio que elas acabam se tornando parte integrante do nosso processo comportamental pois são tratadas como experiências fortes que utilizamos para realizar inferências que guiarão as nossas ações no mundo e moldarão as nossas atitudes.
Storytelling na construção social e individual
Se as histórias nos mobilizam tanto ao ponto de alterar o nosso comportamento, não é surpresa que as histórias que vemos, ouvimos e que contamos a respeito de nós mesmos são o cerne da nossa identidade. Afinal, como dizia Aristóteles na Poética, não existe psicologia do personagem, apenas ação. E as ações que vemos ou vivenciamos se tornam o fiel da balança em nossas decisões, para o bem ou para o mal, e acabam por definir as nossas identidades.
O mesmo acaba refletindo no nosso meio social que é a soma das identidades das pessoas, influenciada por aqueles de maior influência que em geral são os que contam as melhores histórias ou que controlam as narrativas que circulam na população.
 
 
Atividade extra
Nome da atividade: Que histórias moldaram você?
Se alguém lhe perguntar qual a história que mais lhe marcou na infância, qual história você contaria?
Redija essa história e depois analise como essa história impactou na construção da sua personalidade e na sua visão de mundo.
 
Referência Bibliográfica
MCSILL, J. 5 lições de Storytelling – Fatos, Fantasia e Ficção. São Paulo: DVS, 2013.
FRANCO, M. Storytelling e suas aplicações no mundo dos negócios. São Paulo: Atlas, 2015.
SCUCH, M. A. Contos de Alice: storytelling para formação de líderes. São Paulo: Leader, 2016.
Heider e Simmel realizaram um experimento em que figuras geométricas se moviam aleatoriamente num filme. Quando perguntadas a respeito do que se tratava o filme, as pessoas que participaram do experimento concediam vontade e inteligência às figuras, construindo histórias em cima de ações sem sentido. Por que isso ocorre?
RESPOSTA- Porque para que possamos entender o mundo criamos narrativas a partir dos fatos que vemos e vivemos.
Porque para que possamos entender o mundo criamos narrativas a partir dos fatos que vemos e vivemos, mesmo quando eles não fazem sentido. O ser humano é um criador de sentido. Não conseguimos conviver com algo sem explicação, portanto é da nossa natureza atribuir sentido mesmo quando não há intenção do mesmo.
Durante a exibição de uma cena de perseguição de carro, notou-se que os espectadores tiveram um aumento na frequência cardíaca e em seus cérebros as áreas motoras que seriam envolvidas nesse tipo de atividade foram acionadas. O que provoca isso?
RESPOSTA-Os neurônios espelho que nos fazem vivenciar experiências que assistimos como se estivéssemos participando das mesmas.
Os neurônios espelho que nos fazem vivenciar experiências que assistimos como se estivéssemos participando das mesmas. Esses neurônios ativam células que nos permitem vivenciar o que vemos como se fossem experiências reais.
Hoje em dia muito se discute a influência das fake news no nosso comportamento e em nossas posições políticas. Se elas são falsas, como conseguem mobilizar tanto as pessoas?
RESPOSTA - Pois são narrativas que geram sentido para simplificar situações complexas e estimulam emoções nas pessoas se aproveitando de crenças pré existentes.
Pois são narrativas que geram sentido para simplificar situações complexas e estimulam emoções nas pessoas se aproveitando de crenças pré existentes. Novamente atribuir sentido a situações complexas, simplificando as explicações e se aproveitando das nossas emoções é uma capacidade que as histórias têm que são acionadas pelas fake news. Mais fácil “entender” e se mobilizar por uma história simples e falsa do que por uma explicação técnica e verdadeira.
O que é um projeto de Storytelling
Agora que já entendemos o que é Storytelling, como construir boas histórias e quais são as suas aplicações em nossas atividades, vamos seguir o passo a passo para desenvolver um projeto utilizando Narrativas que atinja os nossos objetivos.
Um projeto de Storytelling é um conjunto de ações de utilizando histórias com objetivo de promover a aprendizagem de conceitos e comportamentos.
Ele pode utilizar simplesmente histórias ou estar alinhado a outras ferramentas como comunicação, mobilização e gamificação. Mas antes de começar a criar ou compartilhar histórias , para que ele seja bem sucedido é importante seguir os seguintes passos na sua construção: 
Passo a passo para a construção de um projeto de Storytelling
Para que o projeto crie os resultados esperados é necessário realizar um trabalho de planejamento que antecede a criação ou compartilhamento de histórias e narrativas. Os passos são os seguintes:
Definir objetivos – o primeiro passo é descobrir o que espera atingir com a implementação desse projeto. Para isso precisamos responder as seguintes perguntas:
Objetivo: Que habilidades e conhecimentos os aprendizes necessitam desenvolver?
Comportamento esperado: Qual o comportamento esperado dos aprendizes após o projeto?
Sem essa definição não saberemos o cenário que esperamos encontrar após a sua implementação o que nos leva ao próximo passo.
Avaliar o seu público – após definirmos aonde queremos chegar precisamos analisar como o público alvo desse projeto atualmente se encontra. Para isso precisamos responder:
Comportamento atual: Qual o atual nível de conhecimento ou comportamento dos aprendizes?
Isso nos permite determinar o ponto inicial do público para que consigamos definir com clareza qual impacto e quais aspectos nossas narrativas precisam atingir para promovermos a mudança esperada.
Definir Métricas – conhecendo o público e o nosso objetivo, precisamos estabelecer como iremos aferir se o projeto teve sucesso ou não. Para isso é necessário criar métricas objetivas a serem acompanhadas e que nos permitam gerar mudançasno projeto para atingirmos os resultados esperados. Nesse caso, precisamos saber:
Objetivos: Quais métricas devem ser definidas para determinar o sucesso do projeto?
Objetivos: Como aferir se ocorreu a aprendizagem após o projeto?
Quando definimos a maneira de avaliar o sucesso do processo estamos prontos para começar a desenvolver as narrativas que criarão impacto no nosso público. 
Capturar e recriar narrativas – essas histórias que já fazem parte do repertório do público são importantes pois servirão de referência para a criação nas narrativas mais adequadas. Por isso, é essencial pesquisar:
Contexto: Como o seu projeto deve contemplar o contexto e realidade dos aprendizes?
Muitas vezes essas histórias do público contradizem as histórias que precisam ser trabalhadas no seu projeto. É necessário ter muito cuidado nesse momento, caso contrário podemos criar dissonâncias narrativas que gerarão resistências e impedirão que as suas narrativas gerem as mudanças esperadas. Com essas histórias também podemos identificar quem serão os personagens envolvidos, seus desejos e os desafios mais comuns que enfrentarão de forma a promover o paralelismo entre a narrativa do protagonista e de seu público alvo.
Desenvolver Estratégias Narrativas – Enfim com histórias criadas que respeitem o repertório narrativo do seu público, você deverá analisar outros aspectos do contexto desse grupo a fim de que essas histórias sejam disseminadas da forma a maximizar seus resultados. Os principais aspectos a serem considerados são:
Mídia – Qual é o veículo mais adequado para a sua narrativa que melhor atingirá o seu público.
Lugar e tempo – Como melhorar a apreensão dessas narrativas considerando o tempo e locais disponíveis.
Interação – Qual o nível esperado de interação do público com as narrativas apresentadas.
Periodicidade - De quanto em quanto tempo as narrativas devem ser apresentadas ao público para atingir melhores resultados
Relação entre a instituição e o público – Quais o canais e formas de interação o público deve ter com os responsáveis pelas narrativas considerando criação de narrativas compartilhadas e feedback. 
Atendendo a todos esses pontos você conseguirá definir um projeto que irá através de storytelling transformar o seu público da mesma forma que o protagonista é transformado pelas narrativas das quais toma parte. Portanto nunca deixe o público como espectadores passivos. Estimule o seu protagonismo para que eles consigam através da realização dos seus desejos construir suas narrativas de vida de forma complementar aos objetivos que definiu no início do seu projeto.
 
 
Atividade extra
Nome da atividade: Desenvolva um projeto simples de Storytelling Educacional
Escolha um grupo específico de aprendizes
Defina um objetivo de aprendizagem claro
Avalie o atual nível de conhecimento e comportamento dos aprendizes
Defina uma maneira de medir a aprendizagem
Ouça e resgate histórias dos seus aprendizes
Defina quais narrativas serão contadas no projeto e a estratégia do projeto
Referência Bibliográfica
MCSILL, J. 5 lições de Storytelling – Fatos, Fantasia e Ficção. São Paulo: DVS, 2013.
FRANCO, M. Storytelling e suas aplicações no mundo dos negócios. São Paulo: Atlas, 2015.
SCUCH, M. A. Contos de Alice: storytelling para formação de líderes. São Paulo: Leader, 2016.
Hoje em dia consideramos que todos têm acesso a ferramentas tecnológicas e portanto costumamos usar a internet e equipamentos móveis, como celulares, como as mídias preferenciais para entrega dessas narrativas. Isso é uma maneira correta de agir?
RESPOSTA - Não, pois nem sempre o contexto do público está relacionado a essas novas tecnologias.
Não, pois nem sempre o contexto do público está relacionado a essas novas tecnologias. A definição dessas estratégias deve ocorrer sempre após a análise do seu público, considerando não só suas capacidades mas suas idiossincrasias e a relação da narrativa a ser apresentada, seu tema e como isso se reflete na vida do público.
Quando identificamos que as narrativas do público a respeito do tema estão dissonantes com o objetivo do projeto, como devemos agir?
RESPOSTA- Encontrar pontos de contato entre as narrativas pessoais e institucionais para criar histórias que permitam ao público transacionar de um ponto a outro.
Encontrar pontos de contato entre as narrativas pessoais e institucionais para criar histórias que permitam ao público transacionar de um ponto a outro. Dessa forma iremos respeitar onde o público atualmente se encontra e faremos o processo de transição de forma transparente sem ignorar suas atuais crenças e práticas.
Os objetivos de um projeto parecem muito subjetivos e incertos. Como gerar boas métricas para aferir o sucesso do projeto nesse caso?
RESPOSTA - Rever os objetivos para torná-los mais concretos.
Rever os objetivos para torná-los mais concretos. Quando os objetivos estão mal definidos as métricas nunca serão verdadeiramente adequadas. Sem bons objetivos não temos como identificar de fato o sucesso do projeto.
Storytelling na Gestão de Negócios
Pra que utilizar Storytelling
Utilizar Storytelling parece uma obviedade, afinal estamos a todo o momento contando histórias. Porém, quando falamos em utilizar storytelling, vamos além do método natural e tradicional de usar histórias para influenciar a aprendizagem, a mudança comportamental e reforçar a aquisição de conhecimentos e habilidades. Nesse caso, estamos fazendo um esforço deliberado para que as histórias nos permitam atingir os objetivos que buscamos.
Com isso em mente, fica mais fácil identificar os benefícios do storytelling frente a outras metodologias. Os três principais são:
Atenção Relaxada – Ouvir ou assistir histórias facilita a atenção a novos conceitos e reduz resistências 
Imersão Planejada – uma história bem contada captura a atenção e aumenta a retenção de conhecimentos 
Processamento Ativo – as histórias permitem reflexão e facilitam a incorporação da experiência ficcional ou documental como se fosse real
Contudo, é importante lembrar que: 
Storytelling não é oratória – não é habilidade de falar bem em público apesar auxiliar nisso 
Storytelling não é ferramenta de persuasão – não é forma de fazer os outros concordarem com vocês mas sim criar um meio comum de compartilhar experiências 
Storytelling não é criar simpatia – não é forma de gostarem mais de você, mas de gerar empatia na relação Com base nisso vamos analisar as aplicações do Storytelling na Gestão de Negócios.
 
Marketing, Comunicação Institucional, Treinamento e Cultura Empresarial
Como vimos em nossa primeira aula, nossos cérebros são extremamente sensíveis e preparados para processar narrativas de forma a nos permitir adquirir novos comportamentos através de experiências ficcionais ou documentais alheias que nos são apresentadas de forma estruturada.
Dessa forma, analisando as questões de Gestão de Negócios identificamos quatro situações específicas que demandam mudança comportamental de colaboradores e clientes onde o Storytelling pode ser aplicado com melhores resultados.
Marketing – Histórias por terem contexto e gerarem empatia são mais fáceis de apreender, guardar e resgatar. Na verdade, mesmo quando somos apresentados a dados e informações frias, tendemos encaixá-las em exemplos e pequenas narrativas a fim de atribuir-lhes o sentido que facilitará a sua memorização. Quando falamos de marketing, estamos gerando processos de reconhecimento de marca e identificação da mesma com valores e crenças que irão mobilizar os seus internos e externos.
Treinamento e Comunicação Institucional – Graças aos Neurônios Espelho, as narrativas são tratadas pelo nosso cérebro como experiências quase reais nas quais basearemos a construção de induções que serão usadas posteriormente no nosso dia a dia como referência para tomarmos decisões.
Dessa forma, quanto melhor contada for a história, e quanto mais poderosa for a emocão que a experiência narrativa proporciona, maior será a chance de alterarmos as nossas respostas comportamentiasrelacionadas a narrativa. Nesse caso tanto o Treinamento quanto a Comunicação atuam sempre para a mudança comportamental, uma pela aquisição de competências e a outra pela mobilização interna.
Cultura Empresarial – Histórias nunca estão no vazio. Histórias são meios de criação de relações entre criadores, público e entre o próprio público. Mesmo lendo um livro, você estará estabelecendo um contato com a pessoa que o escreveu seja ontem, seja há centenas de anos atrás. Além disso, as histórias que são compartilhadas num mesmo grupo social criam um repositório comum de símbolos e experiências que geram coesão e sensação de pertencimento. Isso é essencial para a Cultura Empresarial que é calcada nas histórias contadas institucionalmente e contadas entre os funcionários que estabelecerão as crenças e comportamentos exercitados pelas organizações.
 
Storytelling e Poder
As histórias concedem a quem as conta o poder de mudar corações e mentes. Ter a habilidade de contar histórias que mobilizem as pessoas internamente e externamente, permite que consigamos mover esses grupos em direção aos objetivos que buscamos.
Porém, isso não é o suficiente se o poder de contar histórias não estiver disseminado na sua organização. Quando nossos funcionários e clientes também adquirem essas habilidades passamos a construir coletivamente as narrativas que nos levarão para um futuro mais produtivo, com mais protagonismo sabendo colaborar e cooperar.
Referência Bibliográfica
MCSILL, J. 5 lições de Storytelling – Fatos, Fantasia e Ficção. São Paulo: DVS, 2013.
FRANCO, M. Storytelling e suas aplicações no mundo dos negócios. São Paulo: Atlas, 2015.
SCUCH, M. A. Contos de Alice: storytelling para formação de líderes. São Paulo: Leader, 2016.
A utilização de tecnologias como Realidade Virtual permite ao público participar de uma narrativa como se estivesse dentro dela. Qual desses benefícios das narrativas é maximizado pelo seu uso?
RESPOSTA-Imersão Planejada
Imersão Planejada. A utilização de realidade virtual por atender a mais aspectos da percepção do público e permitir uma melhor interação com o ambiente ficcional captura a atenção e aumenta a retenção de conhecimentos num processo de imersão planejada.
Quando temos um assunto ou mensagem que contraria as crenças e experiências do público, usar storytelling é uma boa estratégia por conta do seguinte benefício:
RESPOSTA-Atenção Relaxada
Atenção Relaxada. Quando ouvimos uma história relaxamos as nossas defesas e estamos mais propícios a lidar com conceitos contrários às nossas crenças pessoais.
O principal fator que torna Storytelling uma estratégia bem sucedida para os processos de aprendizagem é que, graças aos neurônios espelho:
RESPOSTA-Vivenciamos as experiências como se fossem nossas
Vivenciamos as experiências como se fossem nossas. Os neurônios espelho são responsáveis pelos processos de imitação de comportamento e nos permitem vivenciar o que vemos como experiências nossas e quase reais.
O que é Plot
O termo Plot se confunde muito com a própria história. Porém o plot não é toda a história. Ele está mais próximo de uma estrutura coerente que explicita os eventos que decorrem durante a narrativa. A definição mais adequada é:
Plot é uma série de eventos interligados por meio de uma cadeia de causa e efeito que dizem respeito a um personagem que deseja algo desesperadamente, que não será fácil conseguir devido a obstáculos interno e externos e que chegará a uma conclusão. 
Através dessa definição vemos que o foco principal do Plot é desenvolver quais eventos irão ocorrer no processo do protagonista buscar realizar o seu desejo até que haja uma conclusão e consequente transformação do personagem pela jornada realizada.
Estruturas Narrativas
O Plot serve como um guia para a criação da narrativa. Portanto existem diversas estruturas genéricas utilizadas como modelo para que essa história seja contada. Isso não significa que essas estruturas existam formalmente, afinal não existem regras para a criação de uma narrativa, porém são estruturas que facilitam o desenvolvimento da história e identificar onde podemos melhorar.
Além da mais comum, a estrutura de três atos, que iremos detalhar, temos outros exemplos:
Estrutura de dois atos – Dividido num momento de exposição com indicação de problemas futuros é um momento pós problemas com a conclusão da história. Muito comum em musicais e nas tragédias gregas como Édipo Rei. Ela facilita a criação da narrativa, pois não necessita da criação de todos os percalços passados pelo protagonista até atingir (ou não, o que é mais comum nessa estrutura) seu objetivo.
A Jornada do Herói – Essa estrutura nasceu dos trabalhos de Joseph Campbell relativos a Mitologia Comparada. Após estudar diversos mitos e heróis ele identificou que havia uma estrutura similar de doze eventos que se repetia que ele chamou de Jornada do Herói ou Monomito. Essa estrutura tem sido muito usada atualmente no cinema especialmente nos filmes de Super Herói, Fantasia e animação. Joseph Campbell inclusive trabalhou no desenvolvimento narrativo de Star Wars a fim de transformá-lo em uma mitologia.
Kishōtenketsu – Essa é uma estrutura narrativa em 4 atos desenvolvida em países orientais que contraria tudo o que consideramos no ocidente pois ela não tem conflito. O primeiro ato apresenta o cenário e os personagens; o segundo o expande, sem provocar mudanças; no terceiro há uma virada independente dos desejos personagens; e no quarto ato tudo se concluiu. É uma forma diferente de pensar a narrativa e, apesar de muito interessante, não tem ressonância com o grande público.
O importante é perceber que as estruturas narrativas são ferramentas que nos ajudam a escrever histórias que agradem ao público, trabalhando estruturas mais comuns e previsíveis que facilitem o entendimento e a suspensão de descrença.
Estrutura de 3 atos
A estrutura de 3 atos é de longe a mais comumente utilizada e foi delineada pela primeira vez na Poética de Aristóteles. Na sua obra, ele apontou que as histórias apresentam 3 momentos distintos no seu desenvolvimento: prólogo, episódio e êxodo. Hoje usamos os termos: apresentação, desenvolvimento e resolução. A estrutura é bastante similar mas fomos introduzindo pequenos detalhes, como as viradas de plot (plot twists) para indicar as mudanças de ato.
Cada um desses atos tem os seguintes objetivos e características:
O primeiro ato (situação inicial/introdução) define o cenário de equilíbrio e o status quo a ser perturbado. É essa perturbação interna ou externa que promove o desejo do protagonista que coloca a história em movimento no primeiro plot twist.
O segundo ato (complicação/desenvolvimento) apresenta como os envolvidos lidarão com essa perturbação e especialmente como o protagonista lida com o desejo. A partir desse momento começam os confrontos significativos, a busca por algo definitivo e que ponha as coisas no lugar. Seja no mesmo ou em outro. Alguns dividem esse ato em dois, considerando que há um momento no meio do segundo ato em que o protagonista não tem como voltar atrás na sua jornada, chamado de point of no return. Porém, temos durante todo o segundo ato, um grupo de pequenas viradas, vitórias e derrotas, que encaminham o protagonista na sua tentativa de vencer os obstáculos que o impedem de realizar o seu desejo.
O terceiro ato (situação final/conclusão) surge após o clímax e mostra como o confronto foi resolvido e se o protagonista conseguiu realizar o desejo que o impelia a agir.
Não esqueça que a estrutura não é o caminho da história, mas um mapa, uma ferramenta para que você consiga determinar o ritmo e os eventos da sua narrativa com o propósito de capturar a atenção do “consumidor” da sua história.
 
 
Atividade extra
Nome da atividade: Decomponha sua história preferida em 3 atos
Volte a sua história preferida que analisamos na aula 2 e decomponha ela em três atos evidenciando os plot twists e o processo de transformação dos personagens
 
Referência Bibliográfica
ARISTÓTELES. Poética. ImprensaNacional –. Casa da Moeda. 1990.
MCKEE, Robert – Story. Curitiba: Arte e Letra, 2006.
VOGLER, Christopher. A Jornada do Escritor. São Paulo: Nova Fronteira, 2006
Os micro contos são formas de entregar narrativas que podem ou não respeitar a estrutura tradicional dos 3 atos. Sobre o exemplo abaixo, podemos dizer que:
“Vende-se: sapatinhos de bebê nunca usados.”
RESPOSTA - Apenas sugere uma história que se desenvolve na cabeça do leitor, mas não tem estrutura definida.
Apenas sugere uma história que se desenvolve na cabeça do leitor, mas não tem estrutura definida, pois não apresenta personagens nem um arco dramático mas a imagem sugere uma história que é desenvolvida pelo leitor.
O Haiku é é um poema curto, de três linhas, que envolve uma linguagem sensorial para capturar uma sensação ou imagem. Ele normalmente termina com uma imagem inesperada e não apresenta conflito, apenas contemplação. Narrativamente ele se aproxima mais da estrutura narrativa:
RESPOSTA- Kishōtenketsu.
Kishōtenketsu, pela falta de conflito e pela virada inesperada no terceiro ato que tem paralelo com o verso final surpreendente.
O Plot busca mostrar os eventos pelos quais passa o protagonista na tentativa de realizar o seu desejo. Os eventos que ocorrem no segundo ato (complicação/desenvolvimento) estão mais ligados a:
RESPOSTA - Obstáculos encontrados pelo Protagonista.
Obstáculos encontrados pelo Protagonista, afinal após a apresentação do cenário e da perturbação do status quo temos os desafios que serão vividos pelo protagonista na busca pelo seu desejo.
Terei que apresentar meu projeto, e agora?
Este é um dos pontos mais importantes de todo conteúdo. Uma vez que você possui seu negócio já todo estruturado, existe a necessidade de se conectar com investidores que estejam dispostos a investirem dinheiro em seu projeto em troca de retorno futuro. Este momento poderá ser um divisor de águas em seu projeto. Por esse motivo é muito importante você saber elaborar um com discurso e formatar um bom pitch. Falaremos no final um pouco também sobre oratória e algumas dicas de apresentação para que você vá preparado para este importante momento.
O que é o Pitch?
O pitch é uma apresentação rápida e direta, em geral até 5 minutos, mas possui variações de apresentações maiores, com o objetivo de despertar o interesse do ouvinte sobre uma ideia, um negócio ou sobre uma pessoa. Assim, o pitch deve conter as informações essenciais e diferenciadas sobre o tema abordado, as quais podem ser apresentadas verbalmente ou com auxílio de material audiovisual.
Além do material audiovisual é comum o uso de protótipos ou o produto acabado para que possa existir uma experiência de uso por parte do possível investidor.
O pitch não é uma reunião de negócios, a formalização de uma parceria ou o fechamento de uma venda. Ele é um momento inicial onde algum tipo de parceria poderá ser “fechada” naquela situação ou não, ficando a critério principalmente do investidor.
Tipos de Pitch
Os tipos de pitches irão variar de acordo com o tempo disponível para efetuar a sua apresentação. Aqui, estamos dividindo pitches de até 1 minuto, de 3 a 5 minutos, 7 a 10 minutos ou até 20 minutos. Logicamente com tempos aproximados ao que expomos.
Fonte: Startse
Repare que à medida que você ganha tempo, você acrescentará mais informações em sua apresentação, porém isso não significa que em algum momento posterior você não seja indagado sobre as questões relacionadas ao seu negócio.
Um segundo ponto importante é a informação relacionada ao valuation de seu negócio, onde você deverá ter em mente de forma clara e objetiva o método utilizado para obter a valoração da sua empresa e quanto de percentual você está disposto a ceder da sua startup.
As informações básicas para que você consiga fazer um bom pitch são: Identificar a Oportunidade de Negócio, Apresentar a sua Solução, Destacar seus Diferenciais e Explanar sua Proposta.
Repare que à medida que você ganha tempo, você acrescentará mais informações em sua apresentação, porém isso não significa que em algum momento posterior você não seja indagado sobre as questões relacionadas ao seu negócio.
Um segundo ponto importante é a informação relacionada ao valuation de seu negócio, onde você deverá ter em mente de forma clara e objetiva o método utilizado para obter a valoração da sua empresa e quanto de percentual você está disposto a ceder da sua startup.
As informações básicas para que você consiga fazer um bom pitch são: Identificar a Oportunidade de Negócio, Apresentar a sua Solução, Destacar seus Diferenciais e Explanar sua Proposta.
O pitch de 1 minuto
Existe até um termo para um pitch tão curto: elevator pitch. Ou seja, uma apresentação tão rápida quanto a conversa de um elevador. Como o tempo é curto, você tem que fazer o seu negócio despertar o interesse do investidor ao ponto dele querer ouvir mais sobre sua empresa e possivelmente pedir para você enviar um e-mail com mais detalhes. Para estar preparado para uma situação parecida, é muito importante ter um discurso memorizado de até um minuto sobre os pontos mais importantes do seu negócio.
Nesse caso, é indicado dar mais atenção ao propósito da startup, o problema que ela propõe resolver, o público-alvo e por que ela se diferencia das outras do mercado. Como você não terá mais tempo, deve aproveitar cada palavra usada.
O pitch de 3 a 5 minutos
Aqui, você terá um pouco mais de tempo para entrar em detalhes do seu negócio. Desenvolva com mais clareza os pontos básicos (problema, solução, público e diferencial), aprofundando a explicação com dados relevantes em cada um deles.
O crescimento da sua empresa é um fator indispensável, de acordo com Li Jiang: “Todos os outros detalhes podem ser discutidos em uma reunião futura, mas se o seu negócio não tem métricas de crescimento otimistas, você não vai conseguir essa segunda reunião”.
Para isso, você deve saber quais são os indicadores que importam no seu setor, por exemplo, se você tem uma startup no setor de e-commerce, é interessante falar da rotatividade da base de clientes e do índice de crescimento mensal de vendas.
Também é hora de falar sobre outros dois fatores super importantes: o tamanho do mercado e a sua equipe. Em relação ao mercado, é bom deixar claro que você está informado sobre o nicho da sua empresa e saber exatamente com quem está competindo, caso contrário, você pode passar a impressão errada e fazer seu investidor desistir da sua empresa.
Já a equipe é outro fator de peso e o que mais conta é o equilíbrio. Não basta só ter profissionais da tecnologia, é importante mostrar que existe complementaridade. Para Ghignatti, visando as empresas B2B, os três pilares mais importantes para uma equipe completa são Negócios, Marketing e Vendas e Desenvolvimento. Tendo pelo menos um bom profissional em cada área, sua equipe poderá fazer um trabalho mais sólido e atrair mais investidores.
O pitch de 7 a 10 minutos
Com um tempo mais folgado de apresentação, você pode investir em materiais de apoio como PowerPoint, Prezi, entre outros. É indicado utilizar muito pouco texto nos slides, de preferência com uma fonte grande. 
Mas nem todo material de apoio tem que ter pouco texto, afinal, depois do pitch propriamente dito, geralmente há a roda de perguntas. Como você dificilmente vai conseguir memorizar todos os dados relevantes da sua empresa.
Também, com esse tempo já é interessante acrescentar ao pitch as projeções financeiras. Assim como o tamanho do mercado, esse é um tópico que exige cuidado, afinal, se suas contas ou expectativas trouxerem um cenário muito diferente da realidade, isso poderá significar despreparo.
O pitch de até 20 minutos
O desafio de um pitch de 20 minutos é manter a atenção da sua audiência durante todo o tempo de exposição. Para você conseguir vencer essas distrações, além dos dados e de aprofundar os tópicos já abordados, é interessante contar uma história. 
Afinal, por que essa startup é tão importante para você? Lembre-se que em um pitch é essencial ser objetivo,então nada de se perder na narração: saiba onde você quer chegar. Sobre isso, Li Jiang chama a atenção: “Um erro frequente é tentar contar a história inteira – é longo demais. Foque em contar o suficiente para despertar o interesse das pessoas em você e na sua empresa”.
Dicas de oratória e apresentação
Planejamento
Mentalize sua vitória
Independente da sua fé ou religião é muito importante você mentalizar que obteve sucesso em sua apresentação. Mentalize apertando a mão do investidor fechando um acordo, mentalize os rostos interessados dos investidores, mentalize você seguro no momento da sua apresentação.
Pense no seu público
Para quem você fará a sua apresentação? Isso muda tudo! Fazer uma apresentação para investidores que possuem know-how em empresas de tecnologia é totalmente diferente de se apresentar para investidores de empresas tradicionais. Você deve se colocar no lugar de quem irá receber sua mensagem e se colocar através de uma postura empática.
Cuidado com a linguagem
Quer não errar no momento de sua apresentação, tanto com erros de pronúncia, quanto de dicção? Use palavras simples. Palavras que possam ser compreendidas por qualquer público de forma neutra, sem nenhum tipo de gírias ou regionalismos. Isso é uma forma de aumentar a probabilidade de sucesso do seu pitch.
Use recursos visuais e evite textos
Este item deve ser utilizado quando o seu tempo de apresentação permitir: a partir de 3 minutos. Procure usar contrate em sua apresentação, ou seja, não utilize fundos claros com letras claras ou fundos escuros com letras escuras. Utilize fontes entre 18 e 30 e procure não colocar muito texto. A utilização de imagens é de suma importância em quantidade maior do que o uso de textos. Caso utilize do recurso de textos, evite lê-los com frequência, isso demonstra despreparo.
Defina seus objetivos 
Defina o que você está buscando neste pitch e quais seus limites mínimos e máximos aceitáveis. Isso lhe dará uma margem para negociar no momento do pitch e lhe economizará tempo, caso seja feita alguma proposta que fuja muito do que você propõe.
Estude todas as possibilidades
Quais são as principais e possíveis perguntas que você poderá receber no momento do seu pitch? Analise e estude todas as possíveis respostas que você deverá ter na ponta de sua língua para que você possa passar o maior profissionalismo e preparo possível. 
Ensaie antes
Ensaie seu discurso. Tenha ele decorado, porém o apresente com a naturalidade de uma pessoa que esteja improvisando naquele momento. Essa habilidade você só conseguirá treinando e ensaiando sua fala. Fale no espelho, fale para amigos e para pessoas que você não tenha muita intimidade. É uma forma de receber feedback de uma maneira direta e imparcial.
Durante a apresentação
Clareza e objetividade
Seja claro e objetivo em sua fala. Se atenha ao que foi ensaiado e planejado anteriormente. Você está ali apenas para fazer o que foi estudado, não tente improvisar o que não foi treinado.
Movimente-se
Utilize o corpo a seu favor. O “movimentar-se” não significa ficar andando para todos os lado, da mesma forma que não expressar nenhum tipo de reação através do corpo por conta do que está sendo falado não parecerá natural. Haja naturalmente, utilize seu braços para retratar de forma natural o que está sendo exposto.
Engaje seu olhar
Olhe para as pessoas que estão recebendo sua mensagem, engaje o seu olhar para passar credibilidade na sua informação. Não fique olhando além ou para baixo. Caso esteja falando com mais de duas pessoas, intercale seu olhar entre os ouvintes para que eles percebam que você está falando diretamente para eles.
Encare-os como iguais
Um ponto muito importante é: respeite o momento. Não entre com a mentalidade de que está tudo ganho nem mesmo com a mentalidade de que sua vida acabará caso aquele momento não saia do jeito que você planejou. Encare os investidores como iguais e não profissionais ou pessoas acima de qualquer coisa. Eles estão ali para fazer o trabalho deles e você para fazer o seu.
Saiba lidar com imprevistos e negativas
Problemas acontecem e você está passível a passar por eles no momento de sua apresentação. Um microfone pode não funcionar, um computador pode não ligar, um arquivo pode não abrir ou você poderá esquecer um importante termo. Isso é normal. Se prepare com afinco e não deixe seu psicológico ficar abalado em caso de uma situação não planejada acontecer. Respire, se recomponha e continue seu pitch normalmente.
 
 
Atividade Extra
1. Assista essa apresentação no Shark Tank Brasil da empreendedora Érika Bronze e analise todos os aspectos da sua apresentação a luz do conteúdo que foi estudado aqui. Ressalte todos os pontos, bons e negativos e oportunidades de melhorias, caso você estivesse no lugar dela. Veja este vídeo através do link: (https://www.youtube.com/watch?v=sDOEjs5tZpk) 
 
Referência Bibliográfica
Site: https://endeavor.org.br/dinheiro/como-elaborar-um-pitch-quase-perfeito/
Site: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/o-que-e-pitch
Site: https://www.sbcoaching.com.br/blog/atinja-objetivos/pitch/
Site: https://www.startse.com/noticia/startups/59278/como-fazer-pitch
Em uma situação onde o microfone para de funcionar, ou algum equipamento prejudique a sua apresentação. Qual atitude mais assertiva a ser tomada?
RESPOSTA - Se certificar que é possível continuar e que todos conseguem lhe ouvir com qualidade e dar prosseguimento à sua apresentação
Analisar os pontos e verificar as possibilidades de continuar é a melhor forma de se comportar em uma situação como essa
 
Em um pitch de apenas 1 minuto, também chamado de elevator pitch, o que não pode faltar em sua narrativa?
RESPOSTA - Propósito da startup, o problema que ela propõe resolver, o público-alvo e por que ela se diferencia das outras do mercado
Neste item é exposto as informações básicas de um pitch curto
O momento do pitch é de suma importância no processo de desenvolvimento de uma startup. Marque abaixo a opção que possui uma sequência de afirmações verdadeiras sobre o pitch:
RESPOSTA - É importante respeitar o tempo disponibilizado para cada pitch e escalonar a quantidade de informações de acordo com esse tempo.
Importante ressaltar cada informação no seu pitch, porém respeitando o tempo disponibilizado para tal ação.
Assista essa apresentação no Shark Tank Brasil da empreendedora Érika Bronze e analise todos os aspectos da sua apresentação a luz do conteúdo que foi estudado aqui. Ressalte todos os pontos, bons e negativos e oportunidades de melhorias, caso você estivesse no lugar dela. Veja este vídeo através do link:
https://youtu.be/pduWZRrWXsM
RESPOSTA -Segundo seu próprio site:
“A Erika Bronze tem uma filosofia voltada, desde a sua criação, para a satisfação plena de seus clientes”
E oferece como características:
“Produtos de alta qualidade; Melhor serviço ao cliente; Ambiente descontraído; A marquinha perfeita ”
Como aspecto positivo tem-se o fato de que Erika profissionalizou e investiu no seu produto para que ele pudesse ser vendido e enviado para outras localidades do país e do mundo. Ao investir no seu produto com a liberação da ANVISA, ela trouxe maior credibilidade ao oferecimento do seu serviço.
É possível ter como oportunidade de melhoria a ampliação do espaço físico em outras localidades do país por meio de filiais.
1. A Metodologia da Pesquisa a ser Utilizada:
O QUE É UMA PESQUISA?
Pesquisar é procurar respostas para inquietações, ou para um problema. É uma atividade voltada para a solução de problemas teóricos ou práticos com o emprego de processos científicos.
A Metodologia da Pesquisa é um processo sistemático de produção de um método científico. Pode ser definida pelo Tipo (Natureza e Abordagens); Procedimentos Técnicos; Quanto aos Objetivos, Níveis e Resultados da Pesquisa.
TIPOS DE PESQUISA:
Quanto à Natureza
Básica: gerar conhecimentos novos e úteis para ciência sem aplicação prática prevista. Investigação de fenômenos físicos e seus fundamentos. Ex.: o físico Bohr e a Estrutura dosÁtomos e da Física Quântica
Aplicada: gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos. Utiliza-se dos conhecimentos obtidos pela pesquisa básica para solucionar ações concretas e os problemas existentes. Ex.: Thomas Edson e criação e a luz elétrica.
Quanto à Abordagem
Quantitativa: traduz números em opiniões e informações. Utiliza métodos estatísticos.
Qualitativa: É descritiva. Considera a existência de um mundo real e o participante.
Quantitativa X Qualitativa:
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS:
Pesquisa Bibliográfica: explica um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos; base em livros e periódicos científicos; busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema; procedimento básico para estudos monográficos;
Pesquisa Documental: a partir de material não analisados; assemelha-se à pesquisa bibliográfica, todavia as fontes que a constituem são documentos;
Pesquisa Experimental: consiste em determinar um objeto de estudo e selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definindo as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto em condições determinadas. Pretende dizer de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido;
Pesquisa de Levantamento (Surveys): caracteriza-se pela interrogação direta das pessoas, cuja opinião se quer conhecer; conhecimento direto da realidade, economia e rapidez, quantificação. Faz uso de questionário / formulário de pesquisa;
Pesquisa de Estudo de Campo: assemelha-se ao levantamento, mas são mais aprofundados, apresenta maior flexibilidade, podendo ter seus objetivos reformulados ao longo do processo de pesquisa;
Pesquisa de Estudo de Caso: estudo aplicado, aprofundado e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado;
Pesquisa-Ação: resolução de um problema coletivo.
Pesquisa Participante: interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas;
Pesquisa Etnográfica: documenta e analisa aspectos culturais, específicos do processo comunicativo (verbal e não-verbal), bem como contextualiza este processo na cultura do grupo social onde ele ocorre. 
OBJETIVOS / NÍVEIS:
Pesquisa Exploratória: objetivam familiarizar-se com o fenômeno ou obter nova percepção do mesmo e descobrir novas idéias. Ex: pesquisas bibliográficas e estudos de caso.
Pesquisa Descritiva: observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos(variáveis) sem manipulá-los. Trabalha sobre dados ou fatos colhidos da própria realidade. Envolve técnicas padronizadas de coleta de dados, como questionários e observação sistemática. Ex.: estudos descritivos, pesquisa de opinião, pesquisa de motivação, estudo de caso, pesquisa documental.
Pesquisa Explicativa: explica o “porquê” das coisas, visando identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos.
QUANTO AOS RESULTADOS E A CONCLUSÃO:
Ao descrever os resultados da pesquisa, deverá atentar para os seguintes aspectos: 
Apresentados todos os resultados considerados relevantes, mesmo os negativos
Não são incluídos comentários, pois estes farão parte da discussão 
A apresentação pode ser feita por meio de tabelas ou gráficos;
Nos trabalhos quantitativos, procure usar as estatísticas adequadas. 
Quanto à conclusão, deve decorrer da discussão, onde os dados são analisados e a conclusão é feita fundamentada nesta análise.
A conclusão deverá apresentar:
O cumprimento de todos os objetivos da pesquisa;
Confrontação entre os objetivos da pesquisa e as conquistas alcançadas;
A comparação entre os resultados e a hipótese (além de deixar claro se a suposição foi confirmada ou não. Caso a suposição não tenha sido confirmada, não há prejuízo nenhum para o pesquisador, já que cabe a ele relatar os fatos e não a solução do problema em si);
A análise da relação entre os fatos verificados e a revisão de literatura (referencial teórico);
Contribuição do estudo para a ciência (sociedade, empresa, alunos de administração,...);
Sugestões para estudos futuros.
 
 
Atividade extra
Prepare uma experiência, algo que queira comprovar em seu dia-a-dia, seja em casa ou em seu trabalho. Baseado no material da disciplina, exercite o raciocínio da metodologia científica e elabore a introdução de um projeto científico, o qual deverá conter as seguintes partes:
Apresentação do Tema (Assunto)
Relevância ou Justificativa do Tema
Problema a ser Investigado
Objetivos do Estudo (Gerais e Específicos)
Definição de Hipóteses que deverão ser Investigadas
Metodologia da Pesquisa que será Utilizada (Natureza, Abordagens, Procedimentos Técnicos e Níveis)
Obs.: caso já tenha o tema de pesquisa do seu TCC, poderá aproveitar para apresentar neste exercício.
 
Referência Bibliográfica
ACEVEDO, C. R.; NOHARA, J. J. Monografia no curso de administração: guia completo de conteúdo e forma. 3a. Ed. São Paulo: São Paulo: Nobel, 2002. 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4a. ed. São Paulo: Atlas S/A, 2002. 
GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. In: Revista de Administração de Empresas. São Paulo: v.35, n.2, p. 57-63, abril 1995.
Assinale a alternativa correta:
RESPOSTA - O estudo de caso deve conter um estudo aplicado, aprofundado e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado.
Quanto à Pesquisa Qualitativa:
RESPOSTA - A abordagem qualitativa oferece três maneiras de realizar a pesquisa: a pesquisa documental, o estudo de caso e a etnografia.
Com relação à análise dos resultados e conclusão, NÃO é correto afirmar que:
RESPOSTA – (ALTERNATIVA INCORRETA ) Podem ser incluídos comentários, pois estes farão parte da discussão.
A discussão dos dados ou análise dos resultados não deve conter comentários, apenas apresentação dos resultados obtidos; comentários podem ser feitos na conclusão da pesquisa, após analisar os dados, comparando-os com os objetivos, hipóteses e problemas de pesquisa.
Nesse módulo iremos explorar os conceitos das palavras “Governança” e “Corporação”, com o objetivo de traçar o pano de fundo para posteriormente avançarmos em direção a um maior entendimento do surgimento e da evolução da “Governança Corporativa”; possibilitando, dessa forma, uma maior reflexão acerca do seu significado e da sua importância para o sucesso e a longevidade das organizações. 
Introdução A palavra Governança deriva do termo governo, e pode ter várias interpretações, dependendo do enfoque. Segundo o Banco Mundial, “governança é a maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos sociais e econômicos de um país visando o desenvolvimento, e a capacidade dos governos de planejar, formular e programar políticas e cumprir funções”. 
Já a palavra Corporativa deriva de Corporação, a qual pode ser definida como: um grupo de pessoas que se associam por possuírem alguma afinidade profissional, ou que se juntam por compartilharem as mesmas causas, objetivos, profissões etc. Geralmente, esta organização é governada através de um regulamento e/ou estatuto que é “o contrato que, complementando a legislação, rege e estabelece a forma de funcionamento da organização, incluindo as alçadas e as atribuições de cada agente de governança.” O estatuto contribui para dar transparência ao sistema de governança e para fomentar a confiança nas relações com todas as partes interessadas relevantes. 
Partindo-se da premissa do Banco Mundial podemos deduzir que um das causas de necessidade da Governança surge da separação entre a propriedade e a gestão e, dependendo da natureza das organizações surgem os diferentes tipos da Governança Corporativa, entre eles: Governança Econômica, Governança de Projetos, Governança de Empresas Familiares, Governança de Gestão de Recursos Públicos e etc. 
Atualmente, diante dos escândalos de corrupção, desvio de verbas e enriquecimento ilícitoque a cada dia ganham mais espaço nas manchetes dos noticiários nacionais e internacionais, a adoção de melhores práticas de governança corporativa (e compliance) ganham cada vez mais relevância e sobem para o topo da lista das prioridades a serem adotadas pelas organizações. 
O processo de adequação aos novos padrões internacionais de governança, além de possibilitarem o resgate da credibilidade das instituições juntos a seus parceiros, viabilizam também que essas operarem de forma mais eficiente; seja pela melhora na utilização dos recursos disponíveis, pela maior transparência, ou pelo aumento do controle e harmonia de forças em ação para o atingimento dos objetivos propostos. 
O Triângulo da Fraude de Cressey O Triângulo de Fraudes é uma teoria desenvolvida por Donald Cressey, no início da década de 50, sobre as causas das fraudes corporativas. Essa teoria baseia-se na tese de que a ocorrência das fraudes é condicionada pela existência conjunta das seguintes dimensões: pressão, oportunidade e racionalização. 
A pressão, também denominada como motivação, é decorrente dos problemas financeiros não compartilhados. A oportunidade pressupõe que os fraudadores têm o conhecimento e a oportunidade para cometer fraude, ao passo que a racionalização é o processo no qual um fraudador classifica o ato de perpetrar uma fraude como aceitável e justificável, tendo em vista a solução de seu problema. 
A hipótese formulada por Cressey baseia-se na possibilidade de que as pessoas que ocupam cargos de confiança tornam-se fraudadores, quando se veem com um problema financeiro não compartilhado, e estão cientes que podem resolvê-lo secretamente pela violação do cargo de confiança. Percebe-se que tal dilema está relacionado a um conflito de Agência, assunto que será tratada mais adiante quando falarmos sobre a Teoria de Agência. 
Revisão de Literatura Para citar alguns autores, Silveira (2002, pág. ii) afirma que a governança corporativa “visa aumentar a probabilidade de os fornecedores de recursos garantirem para si o retorno sobre seu investimento, por meio de um conjunto de mecanismos no qual se inclui o Conselho de Administração.” 
Na acepção de Marquez (2007, pág. 12), a governança corporativa “abrange os assuntos relativos ao poder de controle e direção de uma empresa, bem como as diferentes formas e esferas de seu exercício e os diversos interesses que, de alguma forma, estão ligados à vida das sociedades comerciais.” 
Finalmente, Júnior (2013, pág. 415) a define como sendo “o instrumento utilizado para aperfeiçoar a administração da sociedade empresária, de modo a realizar um esforço conjunto entre acionistas, conselho de administração, conselho fiscal, assembleia geral, auditoria e outros entes da empresa em benefício ao desenvolvimento da mesma, garantindo também a sua longevidade.”
Observem que os principais conceitos de governança corporativa refletem e enfatizam: as inter- relações entre os agentes, os sistemas de valores, as estruturas de poder e os meios de regulação que garantam o retorno dos investimentos dos financiadores sejam eles: acionistas; instituições financeiras, investidores privados e/ou órgãos públicos. 
Histórico A governança corporativa ganhou dinâmica nova desde 2001 com a aprovação da Lei Sarbanes- Oxley, nos EUA, devido aos sérios escândalos financeiros enfrentados por grandes corporações norte-americanas como a Enron Corporation e Worldcom que contabilizam operações no mercado de futuros e derivativos pelo seu valor de mercado, manipulando as informações financeiras para aumentar seu resultado e, por consequência, valorizar o preço de suas ações, a fim de atrair novos investimentos. 
Atualmente, a governança corporativa é uma área de estudo com múltiplas abordagens. Uma de suas principais preocupações é garantir a adesão dos principais atores do mercado à códigos de conduta pré-acordados, através de mecanismos que tentam reduzir ou eliminar os conflitos de interesse e as quebras do dever fiduciário. 
Além desses benefícios a Governança Corporativa também: (i) permite que os indivíduos tomem decisões mais acertadas e equânimes, (ii) promove o balanceamento do fluxo de informações e poder dentro das empresas e (iii) estimula uma postura proativa no sentido de mapear riscos e acompanhar os resultados das estratégias levados a cabo, reforçando aquelas que deram certo e propondo ações corretivas e/ou de melhorias para as que não funcionaram. 
Atividade extra 
Assistir vídeo sobre Governança Corporativa do IBGC Link para assistir a atividade: https://www.youtube.com/watch?v=pnqeriqKWPg 
Referência Bibliográfica 
CRESSEY, D.R. Other People’s Money: A Study in the social psychology of embezzlement. 
Glencoe, IL: The free press, 1953. 
SILVEIRA, Alexandre Di Maceli da. Governança corporativa, desempenho e valor da empresa 
no Brasil. Catálago USP, 2002. 
MARQUES, Maria da Conceição da Costa. Aplicação dos princípios da governança corporativa 
ao Sector Publico. Rev. adm. contemp. vol.11 no.2 Curitiba Apr./Junho 2007. 
JUNIOR, Clinton Neyder Leite. Governança Corporativa. Revista Eletrônica de Direito do Centro 
Universitário Newton Paiva 2/2013 - nO 21 - ISSN 1678 8729 
www.ibgc.org.br
Pode-se dizer que a Governança Corporativa surge da separação entre:
RESPOSTA - Propriedade X Gestão
A evolução das sociedades empresariais levou a separação da propriedade e da gestão. A partir de então começaram a surgir conflitos de interesse entre os “donos” das empresas, detentores da propriedade, e o gestores, contratados para administração das mesmas. A isto chamou-se de conflito de agência, que foi um dos principais pontos que contribuiu para surgimento da governança corporativa, e que será tratado mais adiante.
Segundo o triângulo da Fraude de Cressey é condicionada pela existência conjunta das seguintes
dimensões:
RESPOSTA - Pressão, Oportunidade, Racionalização.
O Triângulo de Fraudes é uma teoria desenvolvida por Donald Cressey, no início da década de 50, sobre as causas das fraudes corporativas. Essa teoria baseia-se na tese de que a ocorrência das fraudes é condicionada pela existência conjunta das seguintes dimensões: pressão, oportunidade e racionalização.
Qual o nome da lei criada com o objetivo de garantir a criação de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis nas empresas, e que foi motivada por escândalos financeiros corporativos (dentre eles o da Enron, que acabou por afetar drasticamente a empresa de auditoria Arthur Andersen)?
RESPOSTA - Lei Sarbanes-Oxley (SOX).
A Lei Sarbanes-Oxley (em inglês, Sarbanes-Oxley Act) lei dos Estados Unidos, assinada em 30 de julho de 2002 pelo senador Paul Sarbanes (Democrata de Maryland) e pelo deputado Michael Oxley (Republicano de Ohio).
Para reforçar a governança corporativa e, assim, restaurar a confiança pública. A lei introduziu mudanças significativas em ambos gestão de competências de informação e âmbito e natureza das responsabilidades do auditor.
Modelando seu negócio, uma importante e eficiente forma de se entregar valor ao cliente
Termos que hoje são muito utilizados serão abordados neste tomo: modelagem de negócios, modelo de negócio, design thinking e business model canvas. Estes itens serão abordados em seus conceitos e principalmente através de aplicações práticas.
O que é modelagem de negócios?
Para começar, precisamos entender a diferença entre a modelagem de negócios e o modelo de negócio. O modelo de negócio descreve como a empresa vai criar, entregar e capturar valor. Ou seja, demonstra de que forma a empresa vai desenvolver seus produtos e serviços de forma que seus clientes vejam tantos benefícios neles que estejam dispostos a utilizá-los, pagando por eles. 
Já a modelagem de negócios é o processo de definir o seu modelo de negócios, usando ferramentas para pensar nas diversas áreas de sua empresa.
Design Thinking: Metodologia e Aplicações
O design thinking propõe que um novo olhar seja adotado ao se endereçar a problemas complexos, com um ponto de vista mais empático que permita colocar as pessoasno centro do desenvolvimento de um projeto e gerar resultados que são mais desejáveis para elas, mas que ao mesmo tempo financeiramente interessantes e tecnicamente possíveis de serem transformados em realidade. 
Apesar de apresentar as mais diversas etapas, de forma nenhuma o Design Thinking pode ser pensado de forma linear, em uma sequência de fase. Ao contrário, cada etapa permeia a outra, fazendo parte de um todo coerente. Devido a sua natureza não-linear, a configuração das fases de um processo podem ser configuradas de forma a se adequar a um problema ou projeto em questão. 
Assim, um processo de design thinking pode ser dividido, mas não sequenciado, em:
Imersão: Dividida em duas partes, preliminar e em profundidade, é quando uma equipe se aproxima de um problema, a partir das mais diversas perspectivas e pontos de vistas. A imersão preliminar é quando o problema é entendido, a partir de um enquadramento e de pesquisas, tanto de campo inicial (pesquisa exploratória) quanto de referências, locais e globais (pesquisa desk). Nessa fase, os mais diversos atores do processo são identificados, além do escopo e limites de um projeto, fornecendo insumos para a fase seguinte, a de imersão em profundidade.
A imersão em profundidade inicia-se com um Projeto de Pesquisa, seguindo de uma exploração do contexto do problema, muitas vezes, utilizado técnicas emprestadas da antropologia, como entrevistas, trabalho de campo, etc. A partir dos dados coletados, cria-se cartões de insights com reflexões e conclusões geradas durante a fase de imersão, de forma a facilitar a consulta e o manuseio. Dessa forma, é possível criar insumos para a etapa de análise e síntese.
Análise e síntese: Os dados coletados na fase de imersão, organizados em cartões de insights, devem ser submetidos a uma fase de análise e síntese, de forma a serem organizados e criar padrões identificáveis, dentro de uma lógica que permita a compreensão do problema em questão. Nessa etapa, várias ferramentas podem ser usadas, como: cartões de insight, diagramas de afinidades (organização e agrupamento de cartões de insight com base em afinidades, similaridades, dependências ou proximidades, gerando um organograma),mapas conceituais (visualização gráfica, construída para organizar dados coletados em trabalho de campo), critérios norteadores (diretrizes balizadores do projeto), etc.
Ideação ou ideation: É a fase onde o perfil de um público alvo é definido, daqueles que serão “servidos” pelas soluções criadas, a partir de ideias inovadoras para um tema do projeto em questão. Para tal, utiliza-se como insumo a síntese criadas a partir das fases anteriores. Nessa fase, além da equipe multidisciplinar envolvida em todo o projeto, outros sujeitos são incluídos como usuários (público) e profissionais da área em questão, de forma a obter várias perspectivas e um resultado mais rico e diverso.
Nessa fase, brainstormings são realizadas, além de sessões de co-criação com o público e profissionais da área, gerando ideias que serão capturadas. Aqui ideias ousadas são bem-vindas, de forma que se evita qualquer julgamento de valores. Por isso o senso crítico não pode inibir os sujeitos envolvidos, sendo promovido apenas para o debate de ideias.
Prototipação ou prototipagem: É o momento que ideias abstratas ganham conteúdo formal e material, de forma a representar a realidade capturada e propiciar a validação de todo o conteúdo apreendido. E apesar de ser apresentado como fase final do processo de design thinking, ele pode permear todo projeto, de forma a acontecer simultaneamente com a imersão, análise e síntese, e ideação. Nessa fase que as soluções inovadoras devem ser criadas, criando oportunidades de negócios, no caso de uma empresa
Business Model Canvas
O Business Model Canvas ou "Quadro de modelo de negócios" é uma ferramenta de gerenciamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes. É um mapa visual pré-formatado contendo nove blocos do modelo de negócios. 
Com seu padrão de design de modelo de negócios, uma empresa pode facilmente descrever seu modelo de negócios. 
Business Model
“Um Modelo de Negócios descreve a lógica de criação, entrega e captura de valor por parte de uma organização.”, Osterwalder.
O Business Model Canvas é um mapa dos principais itens que constituem uma empresa, pode ser também uma receita de estratégia, que deve estar sempre sendo revisado cada quadrante ao longo do tempo para saber se cada um está sendo bem atendido ou se é necessário fazer alteração em algum deles para se conseguir um melhor resultado. O mapa é um resumo dos pontos chave de um plano de negócio, mas não deixa de excluir um plano de negócio em si, é uma ferramenta menos formal que pode ser utilizada com mais frequência no dia a dia.
1. Proposta de valor: Defina qual é a oferta de valor do seu negócio para os clientes, ou seja, que benefícios pretende entregar e o que poderá levar as pessoas a se interessarem pelo seu produto ou serviço. Tente resumir tudo em uma única frase.
2. Segmento de clientes: Defina nichos de clientes, ou seja, que fatia do mercado você deseja atender. Pense em qual é seu perfil, onde eles estão, como estão agrupados e qual sua necessidade comum.
3. Canais: Defina por que caminho sua empresa chegará ao cliente, como se comunicará e entregará valor e como o consumidor poderá interagir com seu negócio. Pense em canais de comunicação, distribuição e vendas.
4. Relacionamento: Defina como sua empresa vai conquistar e manter um bom relacionamento com seus clientes. Pense em estratégias que serão um diferencial, de forma que os concorrentes não sejam escolhidos apenas por ter um preço mais baixo.
5. Receitas: Defina como e quanto seus clientes terão que pagar pelos benefícios que sua empresa oferta. Lembre-se de que, atualmente, as vendas não são o único modelo de receita — considere opções como aluguel, assinatura, licença, entre outras.
6. Recursos: Relacione os ativos necessários para realizar sua proposta de valor e colocar o negócio para funcionar. Pense tanto nos ativos físicos, como maquinário e equipamentos, quanto nos intelectuais, como recursos humanos e patentes.
7. Atividades: Relacione as atividades mais importantes para que a proposta de valor seja realizada e a empresa funcione corretamente.
8. Parcerias: Identifique toda terceirização que será feita, com fornecedores e parceiros necessários como apoio para a realização de sua proposta. Pense em outras empresas que ajudarão seu negócio a entregar a oferta de valor.
9. Estrutura de custos: Identifique tudo que será gasto para a operacionalização de seu negócio, considerando os custos com canais, recursos, atividades e parcerias.
Com esse passo a passo, vai ficar fácil fazer o seu Business Model Canvas, pois agora você já sabe o que é necessário apresentar no diagrama montado e quais perguntas devem ser respondidas para completá-lo.
Aplicação
O Business Model Canvas pode ser impresso numa grande superfície para grupos de pessoas começarem a esboçar e discutir elementos do modelo de negócios com lembretes em Post-it ou marcadores para quadro branco. É uma ferramenta que fomenta o entendimento, a discussão, a criatividade e a análise.
 
 
Atividade Extra
1. Veja este vídeo de aplicação do pensamento Design Thinking de resolução de problemas utilizada na Telefônica – Vivo através do link: (https://www.youtube.com/watch?v=z2y2gPz1BNg).
Retire do vídeo três novos insights que você conseguiu identificar no processo de Design Thinking da Telefônica – Vivo.
Referência Bibliográfica
Site: https://www.aredacao.com.br/artigos/99723/o-que-e-modelagem-de-negocios-e-como-ela-pode-ser-util-para-mim
CROSS, N. Understanding how designers think and work. New York: Berg, 2011
OSTERWALDER, A. Business Model Generation: Inovação em Modelos de Negócios. Rio de Janeiro. Editora Alta Books, 2011
Marque uma ação que você poderia utilizar na sessão de “Relacionamento” do seu Modelo de Negócios Canvas:
RESPOSTA - Criar um grupono whatsapp para manter os clientes informados das novidades da empresa
A parte de Relacionamento cuida das ações que manterão o seu consumidor ativo, informado e consumindo o seu produto de uma maneira frequente. Por isso, essa questão é a mais adequada, pois nela você está mantendo seu consumidor por perto munindo ele de informações.
O Design Thinking propõe uma nova visão que:
RESPOSTA -Pode ser utilizada para a resolução de qualquer tipo de problema complexo
O Design Thinking pode ser usado em diversos projetos de diferentes maneiras.
A modelagem de negócios tem como objetivo criar ou identificar um modelo de negócio para a entrega de valor. Marque qual resposta possui relação com o processo de modelagem:
RESPOSTA - É um processo onde busca através de maneiras não ortodoxas formas de solucionar problemas, colocando o ser humano no centro da resolução
Escolha um modelo de negócios de sua escolha e preencha o Business Model Canvas de acordo com o exposto no conteúdo. Escolha um produto que seja de seu conhecimento para que você consiga preencher todos os quadros com qualidade.
RESPOSTA – EXEMPLO : Canvas - Amplos Serviços de Apoio
Proposta de valor:
Oferecer o melhor serviço no segmento de limpeza e vigilância com melhor preço , equipamentos e insumos.
Público alvo: residências, empresas e condomínios
Canais: mídias sociais, representantes e propaganda
RELACIONAMENTO
Mídias sociais, telefone, WhatsApp e site
Receita: venda de prestação de serviços
Atividades: limpeza, conservação e vigilância
Parcerias: fornecedores de material e sindicos profissionais
Recursos: mão de obra, insumos e equipamentos
Custos: salários, aluguel, equipamentos e insumos
O que é poder
 
Definimos o que é poder, como ele deve ser utilizado e até mesmo como pode ser ampliado. 
Bases de poder - Coerção e recompensa
Definimos o que são as bases de poder apresentamos as características da base de poder utilizando a coerção e a que utiliza a recompensa para angariar seguidores.
Bases de poder - Identificação e posição 
Apresentamos as características da base de poder pela identificação e a outra utilizando a posição que ocupa para angariar seguidores.
Bases de poder - Ligação e Informação
Apresentamos as características da base de poder pela ligação e a outra que se utiliza da informação para angariar seguidores.
Bases de poder - Competência
Apresentamos as características da base de poder pela competência que apresenta para angariar seguidores. 
Desenvolvendo o seu poder no dia a dia
Apresentamos como você pode e deve utilizar as bases de poder para obter melhores resultados através dos outros. 
 
 
Atividade extra
Nome da atividade: Vídeo sobre o experimento de Milgram – até onde a autoridade pode levar um indivíduo a fazer as coisas. Cuidados e responsabilidade no uso das bases de poder. 
Link para assistir a atividade: https://www.youtube.com/watch?v=zAh-LGLsQO4 
Referência Bibliográfica
Robbins, Stephen P. - Fundamentos do Comportamento Organizacional – 8ª. Edição – Pearson Prentice Hall
Entre as definições a seguir, assinale aquela que não define ou não tem a ver com poder.
RESPOSTA –(ASSINALE A ALTERNATIVA INCORRETA) Poder é fazer com que os outros façam aquilo que você não gostaria que eles fizessem.
O que é base de poder? Assinale a afirmativa verdadeira:
RESPOSTA - Específica onde você baseia a sua autoridade para influenciar pessoas.
Quais são as setes bases de poder? Assinale a afirmativa verdadeira:
RESPOSTA - Coerção, Recompensa, Identificação, Posição, Ligação, Informação e Competência.

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