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OBIGAÇÃO COMPLEXA
(a obrigação como um
processo)
De acordo com os novos paradigmas,
a liberdade de contratar deve ser
exercida em razão e nos limites da
função social do contrato, ou seja, deve
preservar a harmonia entre os
contratantes.
A obrigação deve ser um relação complexa,
formada por um conjunto de direitos, deveres
e situações jurídicas, tendo como
consequências prestações devidas. Portanto
a obrigação deve ser vista como um processo
com uma série de atos relacionadas entre sí.
:
comportamento ético
exigido das partes no
negócio jurídico
Deveres de Conduta
O tipo de contrato é definido pelos
deveres da prestação na relação
obrigacional. Esta relação é originada
na da autonomia privada integrada com
a boa fé, e portanto a prestação
principal do négocio jurídico decorre da
vontade.
Os deveres de conduta garantem o perfeitol
cumprimento da relação obrigacional, pela boa fé. Eles
afetam tanto no devedor quanto no credor, em uma
ordem de cooperação, proteção e informação com
objetivo de buscar o adimplemento, protegendo a
dignidade do devedor. Além das partes diretas, terceiros
estranhos à obrigação poderão ser alcançados pelos
devedres de conduta para o cumprimento da obrigação.
Como função, os deveres de conduta sãio uma garantia
para evitar ações desonestas e de interesses injustificados
que possm interferir no correto processo da relação
obrigacional. essa função, considerada negativa pelo
devedor, é um meio para atingir a sua função positiva, que
seria o cumprimento da obrigação e a libertação do
devedor.
A violação dos deveres anexos, também ditos instrumentais,
laterais ou acessórios do contrato, tais como a boa-fé
objetiva, dever de lealdade e confiança recíproca entre as
partes, implica em responsabilidade civil contratual.
Existem outros deveres de
conduta na relação obrigacional
que não dependem da vontade
das partes, são eles: deveres de
tutela, deveres instrumentais,
deveres anexos (laterais,
acessórios e de proteção).
: envolve uma forma de idéia
solidarista, podendo ser de duas
formas: dentro da relação contratual
através do princípio da boa-fé e fora da
relação contratual afetando terceiros,
impondo um comportamento solidário
cooperativo, conduzido pela noção de
função social do contrato.
Deveres de conduta e a tutela de
terceiros
l: entre
os titulares de deveres de proteção, estão os
terceiros estranhos à relação obrigacional, que
podem ficar expostos aos riscos de danos pessoais
ou patrimoniais pela execução de um contrato que
não tenha a prevenção por parte do devedor. São
os contratos com eficácia de proteção para
terceiros, a quem caberia uma indenização, em
caso de ser ofendido em sua identidade físico-
psíquica e econômica.
O terceiro ofendido e relação obrigacionadescumprimento do dever de proteção será igual quando um
terceiro contribuir para o descumprir de uma obrigação
através de um segundo contrato incompatível com o primeiro,
frustrando a finalidade do credor, função social do contrato e
o princípio da eticidade, que buscam uma tutela externa do
crédito, pelo qual o terceiro seja responsabilizado pela
violação do dever de conduta. A responsabilidade civil de
terceiros por lesão do direito ao crédito é a solução
equilibrada e harmoniosa ao princípio da reparação do dano e
da liberdade contratual, para evitar-se interferências materiais
de terceiros sobre o crédito.
O terceiro ofensor e a relação obrigacional:
A boa-fé na relação
obrigacional
: os
conceitos aberto da boa-fé objetiva,
faz os magistrados adequar sua
aplicação no direito e valores sociais
que limitam as cláusulas gerais nos
contratos.
Como cláusula geral e sua
influencia na obrigação
 pressupõe uma
relação jurídica que ligue duas pessoas, com
deveres mútuos de condutas e padrões de
comportamentos exigíveis. É uma reunião de
condições suficientes para causar na outra parte
um sentimento de confiança no negócio
celebrado.
Acepções da boa fé objetiva:
: corresponde a valor e princípio,
assumindo proporção de cláusula geral,
apta a condicionar e conformar toda a
norma.
Boa fé e o principio da dignidade
humana
Funcões da boa fé no
Código Cívil
: a boa fé é a maior
demonstração ética que conduz o
ser humano ao bem comum.
Eticidade
: sempre é
concretizada nas relações jurídicas
e sua eficácia deve variar conforme
maior ou menor igualdade entre as
partes.
Sociabilidade
: a boa-fé tem noção de
criar, conceber, servir à interpretação do
negócio jurídico, sendo uma fonte de
deveres jurídicos para as partes
Operabilidade
https://coggle.it/folder/5e7253b0e31eb077326bb6f8

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