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ipoa - inspeção de produtos de origem animal

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RIISPOA 
Art. 21. Os estabelecimentos de leite e derivados são classificados em: 
I – granja leiteira: Estabelecimento destinado à produção, ao pré-beneficiamento, ao beneficiamento, ao envase, ao
acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de leite para o consumo humano direto, podendo elaborar
produtos lácteos a partir do leite EXCLUSIVO da sua produção.
II – posto de refrigeração: é o estabelecimento intermediário entre as propriedades rurais e as usinas de beneficiamento ou
fábricas de laticínios para os processos (seleção, recepção, mensuração de peso ou volume, filtração, refrigeração,
acondicionamento e à expedição) de leite cru. 
III – usina de beneficiamento: São estabelecimentos destinados aos processos de leite para o consumo humano direto, podendo
também realizar a transferência, a manipulação, a fabricação, a maturação, o fracionamento, a ralação, o acondicionamento, a
rotulagem, a armazenagem e a expedição de derivados lácteos Permitida a expedição de leite fluído a granel de uso industrial. 
 IV – fábrica de laticínios: Poderão realizar a fabricação de derivados lácteos, sendo também permitida a expedição de leite
fluído a granel de uso industrial. Porém não é permitido vender leite de consumo direto 
V – queijaria: são localizados em propriedades rurais destinadas à fabricação de queijos tradicionais, elaborados
EXCLUSIVAMENTE com leite de sua produção, e que caso não realize o processamento completo do queijo, deverá
encaminhar para uma fábrica de laticínios ou usina de beneficiamento. 
LEGISLAÇÕES
IN 62 – 29/12/2011 
Art. 1º Alterar o caput, excluir o parágrafo único e inserir os §§ 1º ao 3º, todos do art. 1º, da Instrução Normativa MAPA nº 51 
"Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, o Regulamento Técnico de
Identidade e Qualidade de Leite Cru Refrigerado, o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite Pasteurizado e o
Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel 
1º Esta Instrução Normativa é aplicável somente ao leite de vaca. 
2º Os aspectos relacionados à remuneração ao produtor baseada na qualidade do leite devem ser estabelecidos mediante
acordo setorial específico. 
3º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento- MAPA instituirá Comissão Técnica Consultiva permanente,
com vistas à avaliação das ações voltadas para a melhoria da qualidade do leite no Brasil."(NR) 
ATUALIZAÇÃO DE LEGISLAÇÃO 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 76, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2018 
Regulamentos Técnicos que fixam a identidade e as características de qualidade que devem apresentar o leite cru refrigerado, o
leite pasteurizado e o leite pasteurizado tipo A, na forma desta Instrução Normativa e do Anexo Único. 
CAPÍTULO I - REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LEITE CRU REFRIGERADO 
O que é leite cru refrigerado ??? 
Art. 2º : É o leite produzido em propriedades rurais, refrigerado e destinado aos estabelecimentos de leite e derivados sob
serviço de inspeção oficial. 
Quais as temperaturas que o leite deve permanecer?? 
Art. 3º : Na refrigeração do leite e no seu transporte até o estabelecimento devem ser observados os seguintes limites máximos
de temperatura: 
I - recebimento do leite no estabelecimento: 7,0°C (sete graus Celsius). *** admitindo-se, excepcionalmente, o recebimento até
9,0° C (nove graus Celsius); 
II - conservação e expedição do leite no posto de refrigeração: 4,0° C (quatro graus Celsius); 
III - conservação do leite na usina de beneficiamento ou fábrica de laticínios antes da pasteurização: 4,0ºC (quatro graus
Celsius) 
Art. 4º : O leite cru refrigerado deve atender as seguintes características sensoriais: 
I - líquido branco opalescente homogêneo; e 
II - odor característico 
Art. 7º : O leite cru refrigerado de tanque individual ou de uso comunitário deve apresentar médias geométricas trimestrais 
Contagem Padrão em Placas de no máximo 300.000 UFC/mL 
Contagem de Células Somáticas de no máximo 500.000 CS/mL 
Art. 8º: O leite cru refrigerado deve apresentar limite máximo para Contagem Padrão em Placas de até 900.000 UFC/mL. 
Art. 9º: É proibido o uso de aditivos ou coadjuvantes de tecnologia no leite cru refrigerado. 
Art. 10: O leite cru refrigerado quando proveniente de posto de refrigeração deve ser identificado por meio de rotulagem e
transportado em carros-tanques isotérmicos com todos os compartimentos lacrados e acompanhados de boletim de análises do
laboratório do estabelecimento expedidor. 
Art. 11. : O leite cru recebido em latões deve atender aos mesmos critérios estabelecidos para o leite cru refrigerado, com
exceção da temperatura. 
CAPÍTULO II - REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LEITE PASTEURIZADO 
O que é o leite pasteurizado??? 
Leite fluido submetido a um dos processos de pasteurização previstos na legislação vigente, envasado automaticamente em
circuito fechado e destinado a consumo humano direto. 
Como é classificado o leite pasteurizado??? Quais as Classificações ??? 
De acordo com o conteúdo da matéria gorda, previsto no art 13º 
I - leite pasteurizado integral; mínimo de 3,0g/100g 
II - leite pasteurizado semidesnatado; 0,6 a 2,9g/100g 
III- leite pasteurizado desnatado. máximo de 0,5g/100g 
O leite pasteurizado deve atender ao critério microbiológico 
m = é o limite que separa o lote aceitável do
produto ou o lote com qualidade intermediária
M = é o limite que separa o produto aceitável do
inaceitável 
n : número de unidades a serem colhidas
aleatoriamente de um mesmo lote
c = é o número máximo aceitável de unidades de
amostras com contagens entre m e M 
CAPÍTULO III - REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LEITE PASTEURIZADO TIPO A 
Leite pasteurizado tipo A é o leite fluido, produzido, beneficiado e envasado EXCLUSIVAMENTE em Granja Leiteira,
submetido a um dos processos de pasteurização previstos na legislação vigente e destinado ao consumo humano direto 
Integral 
Semidesnatado
Desnatado 
Deve ser envasado automaticamente em circuito fechado 
LEITE PASTEURIZADO TIPO A: Contagem Padrão em Placas de no máximo 10.000 UFC/mL; Contagem de Células
Somáticas de no máximo 400.000 CS/mL; Analise de media trimestral; Coletas quinzenais.
Conservação do leite pasteurizado tipo A 
I - conservação do leite cru na granja leiteira: 4,0°C 
II - estocagem do leite pasteurizado tipo A em câmara frigorífica e expedição: 4,0°C
III - entrega ao consumo do leite pasteurizado tipo A: 7,0°C 
Art. 36. O Conselho Consultivo da Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite - RBQL avaliará no
mínimo a cada dois anos a necessidade de revisão dos requisitos dispostos nesta Instrução Normativa, de acordo com a
evolução da qualidade do leite. 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2018 
Estabelece os critérios e procedimentos para a produção, acondicionamento, conservação, transporte, seleção e recepção do
leite cru em estabelecimentos registrados no serviço de inspeção oficial, na forma desta Instrução Normativa e do seu Anexo
VIGOR 26/06/19 
DA PRODUÇÃO DA GRANJA LEITEIRA 
I - realizar a ordenha em circuito fechado, com pré-filtragem e bombeamento até o tanque de estocagem; 
II - dispor de dependências de beneficiamento e industrialização no mesmo prédio da dependência de ordenha com isolamento
e condução do leite da ordenha em circuito fechado; 
III - dispor de laboratórios para a realização do controle físicoquímico e microbiológico do leite; e
IV - dispor de sanitários e vestiários de uso distinto para funcionários do setor de beneficiamento e industrialização daqueles
ligados aos trabalhos nas instalações de animais. 
Sanidade do Rebanho 
Ser atestada por médico veterinário ao ser solicitada por Autoridades Sanitárias. 
Controle sistemático de parasitoses 
Controle sistemático de mastites 
Controle rigoroso de Zoonoses: Brucelose (Brucella abortus) e tuberculose (Mycobacterium bovis);Em conformidade com o
Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal; 
Controle zootécnico dos animais quanto medicação, tratamento e alimentação.
Condições gerais das edificações 
Controle de pragas; 
Água de abastecimento; 
Eliminação de resíduos orgânicos;
Rotina de trabalho e procedimentos gerais de manipulação;
Equipamentos, vasilhame e utensílios 
Procedimentos Específicos para o Controle de Qualidade da Matéria-Prima 
Contagem Padrão em Placas (CPP); 
Contagem de Células Somáticas (CCS); 
Determinação do Índice Crioscópico 
Determinação do Teor de Sólidos Totais e Não-Gordurosos; 
Determinação da Densidade Relativa
Determinação da Acidez Titulável 
Outras dependências 
Laboratório micro-físico-químico 
Esgoto para fossa esterqueiras 
Bezerreiros 
Sala de maquinas e caldeira 
Sanitários
Refeitório 
Sala para o SIF 
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES 
I - boas práticas agropecuárias: 
II - contagem padrão em placas: contagem de microrganismos - bactérias, leveduras e fungos filamentosos - capazes de formar
colônias contáveis em meio de cultura sólido e sob incubação aeróbica por setenta e duas horas a uma temperatura de trinta
graus Celsius 
III - granja leiteira: 
IV - leite tipo A: 
V - Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite – RBQL 
VI - tanque de expansão direta: é o tanque de refrigeração dimensionado de modo a permitir a refrigeração do leite cru até
temperatura igual ou inferior a 4,0°C (quatro graus Celsius) no tempo máximo de três horas, 
VII - tanque de uso comunitário: 
VIII - titular do tanque de uso comunitário: é o produtor de leite, pessoa física ou jurídica, proprietário ou legalmente
vinculado à propriedade rural onde está instalado o tanque de uso comunitário 
IX - transvase: é a transferência em sistema fechado entre tanques isotérmicos de veículos transportadores do leite cru
refrigerado coletado na propriedade rural
X - teste do Álcool/Alizarol 72% 
CAPÍTULO II - DO ESTADO SANITÁRIO DO REBANHO
Deve ser acompanhada por médico veterinário responsável pela propriedade rural incluem: 
I - o controle sistemático de parasitoses;
II - o controle sistemático de mastites; 
III - o controle de brucelose e tuberculose, respeitando normas e procedimentos estabelecidos no Regulamento Técnico do
Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal. 
CAPÍTULO III - DO PLANO DE QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES DE LEITE 
Levantamento inicial das condições gerais; 
Os objetivos, metas, indicadores e cronograma serão definidos pelo estabelecimento 
Fiscalizado pelo serviço oficial in loco: Inspeção oficial 
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 
A dependência de ordenha deve ser mantida limpa antes, durante e após a obtenção da matéria-prima. 
A higienização e a manutenção do equipamento de ordenha devem ser realizadas de acordo com as recomendações do
fabricante. 
Para a refrigeração do leite cru na propriedade rural devem ser utilizados sistema de pré-resfriamento ou tanque de expansão
direta ou ambos. 
O tanque de refrigeração e armazenagem do leite, de uso individual ou comunitário, deve: 
I - ser instalado na propriedade rural em local adequado, provido de paredes, cobertura, pavimentação, iluminação, ventilação e
ponto de água corrente; 
II - apresentar condição de acesso apropriado ao veículo coletor; 
III - ser mantido sob condições de limpeza e higiene; e
IV - ter capacidade mínima de armazenar a produção de acordo com a estratégia de coleta. 
DO USO DE TANQUES COMUNITÁRIOS 
Tanque de uso comunitário deve ser instalado na propriedade rural de modo a facilitar a entrega do leite dos produtores
vinculados ao mesmo. - Poderá ser instalado fora da propriedade rural, desde que justificado tecnicamente. 
Após cada ordenha, o leite deve ser imediatamente transportado do local de produção para o tanque de uso comunitário, em
latões com identificação do produtor - Proibido o recebimento de leite previamente refrigerado. 
Responsável pela recepção do leite devem estar capacitados pelo estabelecimento para desempenharem as seguintes atividades:
I - higienização dos equipamentos, utensílios e do veículo transportador; 
II - determinação do volume ou pesagem do leite; 
III - seleção pelo teste do Álcool/Alizarol, em cada latão 
IV - registro em planilhas da identificação do produtor, volume, data e a hora da chegada do leite e o resultado do teste do
Álcool/Alizarol. 
O leite, ao ser adicionado ao tanque, deve ser coado e refrigerado à temperatura máxima de 4,0°C (quatro graus ), em até três
horas. 
Os latões e demais utensílios devem ser higienizados logo após a entrega do leite. 
Após cada coleta do leite pelo estabelecimento, o tanque deve ser higienizado. 
Os procedimentos de limpeza e sanitização dos tanques e latões devem ser descritos e registrados. 
O titular do tanque comunitário deve estar devidamente cadastrado em sistema do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.
O estabelecimento deve disponibilizar à inspeção sanitária oficial a relação dos produtores vinculados ao tanque comunitário,
sempre que requerido 
DA COLETA E DO TRANSPORTE DO LEITE 
O responsável pelo procedimento de coleta do leite na propriedade rural deve: 
I - possuir treinamento básico sobre higiene e procedimentos de coleta; 
II - estar devidamente uniformizado durante as atividades de coleta e transporte do leite; 
III - realizar a seleção da matéria-prima mediante teste do Álcool/Alizarol e medição da temperatura, registrando os resultados,
a data e o horário; 
RECEPÇÃO DO LEITE 
Temperatura na recepção pelo estabelecimento não deve ser superior a 7,0ºC; Admitindo-se, excepcionalmente, o recebimento
até 9,0 °C. 
O estabelecimento deve realizar o controle diário do leite cru refrigerado 
I - temperatura; 
II - teste do Álcool/Alizarol na concentração mínima de 72%
III - acidez titulável; 
IV - índice crioscópico; 
V - densidade relativa a 15/15ºC 
VI - teor de gordura; 
VII - teor de sólidos totais e teor de sólidos não gordurosos; 
VIII - pesquisas de neutralizantes de acidez; 
IX- pesquisas de reconstituintes de densidade ou do índice Crioscópico; 
X - pesquisas de substâncias conservadoras. 
DA ANÁLISE DO LEITE PELA REDE BRASILEIRA DE LABORATÓRIOS DE CONTROLE DA QUALIDADE DO
LEITE – RBQL
Com frequência mínima de uma amostra mensal 
I - teor de gordura; 
II - teor de proteína total; 
III - teor de lactose anidra;
IV - teor de sólidos não gordurosos; 
V - teor de sólidos totais; 
VI - contagem de células somáticas; 
VII - contagem padrão em placas; 
VIII - resíduos de produtos de uso veterinário; e 
IX- outros que venham a ser determinados em norma complementar. 
DO PROGRAMA DE AUTOCONTROLE 
Art. 48. Os estabelecimentos são obrigados a realizar e manter atualizado o cadastramento de seus fornecedores em sistema do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e incluir no seu programa de autocontrole: 
I - cadastro atualizado dos produtores rurais 
II - cadastro dos transportadores de leite: Caminhão, motorista, trajeto 
III - procedimentos de coleta do leite e das análises de seleção; 
IV - procedimentos da coleta, conservação e transporte de amostras individuais;
V - procedimentos de higienização dos veículos transportadores de leite; 
VI - informações sobre o procedimento de transvase, local intermediário, rotas e horários e comprovação de que o
procedimento não interfere na qualidade do leite; Caso haja necessidade 
VII - educação continuada dos produtores rurais, abrangendo: 
a) padrões mínimos para instalações e equipamentos de ordenha e refrigeração preconizados pela empresa; 
b) manejo de ordenha; 
c) qualidade de água da propriedade rural;
d) controle sanitário do rebanho; e
e) adoção de ações corretivas em relação ao leite dos produtores rurais que não atenda as exigências legais, incluindo o
estabelecimento de metas para melhoria dos índices da qualidade do leite recebido. 
VIII - seleção e capacitação dos transportadoresde leite e agentes de colheita de amostras; 
IX - critérios para seleção e destinação da matéria prima, de acordo com a legislação vigente 
ADULTERAÇÃO DO LEITE 
A composição do leite é complexa, Pode apresentar variação Influenciada por alguns fatores Como a raça, alimentação 
Idade, tempo de lactação e variações climáticas . 
Há limites para essa variação; Detectar problemas na produção, Acusar adulterações no produto. 
Os parâmetros oficiais para este controle Incluem acidez, Densidade a 15 °C, Índice Crioscópico, Percentual de gordura e de
sólidos não solúveiS;
As preocupações esta relaciona da à Adição substâncias químicas e/ou Remoção de substâncias da composição. 
Uma pratica criminosa, negligente e abusiva. Considera-se leite fraudado, adulterado ou falsificado Quando este for adicionado
de água, Tiver sofrido subtração de qualquer dos seus componentes, Adicionado de substâncias conservadoras Ou de quais
quer elementos estranhos à sua composição 
Pode acontecer em qualquer momento da produção 
Fraude pode ocorrer devido à adição de água - Alterar o seu índice de crioscopia 
Adição de qualquer outra substância - Alterar outros parâmetros físico-químicos 
E colocar a saúde do consumidor 
Contaminação por antibióticos também é considerado adulteração Afeta o processamento dos derivados lácteos. Para o
consumo pode causar: Resistencia microbiológica, Intoxicação, Hipersensibilidade, Choques anafiláticos.
 Da Pratica criminosa: Aumentar o volume, Mascarar Acidez, Conservar o leite.
ADIÇÃO DE ÁGUA 
A principal fraude detectada no leite Com o objetivo de aumentar volume. Reduz de forma significativa o valor nutritivo,
Prejudica a qualidade microbiológica do produto derivado (Adição de agua não tratada). Falta de comprometimento com a
produção de leite com qualidade, Lesa o consumidor, 
Detecção: Através da crioscopia (Ponto de congelamento) E Densidade 
DESNATE
Retirada de gordura, na propriedade rural é considerada ilegal. Podem afetar a porcentagem da gordura total. A Determinação
da densidade detecta Desnate ou a adição de água; Não é tão preciso para leite com alto teor de gordura Apresenta baixa
densidade. Método de Gerber
 ADIÇÃO DE RECONSTITUINTES 
Não é permitida a utilização de aditivos e coadjuvantes na elaboração do leite 
Mesmo que a adição desses elementos não cause problemas de saúde 
Ex. 2008, Leite fraudado na China; Usado melamina para mascarar valor de proteico; 6 mortos; 300 mil hospitalizados.
Substâncias que vão mascarar a adição ou remoção de algum constituinte 
Nunca ocorrem só 
Ex. Adição de agua; Adição de outras substancias para mascarara; Densidade e crioscopia.
Outros Reconstituintes: Adição de água; Tende a diluir porcentagem de proteína.
Ureia e Melamina: Reconstituem a porcentagem de Proteína. Componente natural do leite. Difícil detecção. Valores acima de
40 mg/dl. Pode Indicar fraude Ou desequilíbrio nutricional 
Pode ter presença FORMOL 
Adição de conservantes 
É natural a presença do Microrganismos no leite 
Crescimento e multiplicação sob condições favoráveis 
AUMENTO da Carga microbiana elevada apresenta: pH alterado, Consequentemente, acidez Dornic elevada. Nos testes de
plataforma efetuados durante a recepção; Recusa do leite pelo laticínio.
Visam paralisar a atividade microbiana; Destroem ou retarda crescimento e multiplicação; Retarda deterioração do leite:
Bicarbonatos; Formol; Ácido bórico; Peróxido de hidrogênio; Hipocloritos; Ácido salicílico. 
Extremamente tóxicos, Alergênicos, Cancerígenos 
Detecção: Difícil; Cada substância tem sua pesquisa especifica.
Adição de Neutralizantes 
Adição de soluções para aumentar ou diminuir a acidez. Pode ocorre acidental em falhas da higienização E sanitização de
equipamentos.
Aeróbios mesofilos - Microrganismos degradam o leite: Lactose; Vão produzir acido lático, reduzindo o pH → LEITE
AZEDO 
Adição de componentes bases fortes; Restaurar o pH 6,4 a 6,8; Ação Neutralizantes
Ex. Bicarbonato de sódio; Hidróxido de sódio.
SODA CÁUSTICA: ação específica sobre o pH, sem efeito bactericida.
Adição de soro de queijo ao leite (PERMITIDO para bebida láctea)
A legislação brasileira, proíbe a adição de soro de queijo ao leite de consumo 
Caso haja adição O produto final é a “bebida láctea”. Reduzido valor nutritivo do alimento Diluindo os teores de proteínas e
gorduras. Caracteriza prática abusiva que lesa os direitos do consumidor.
Falhas na pasteurização 
Ineficiência no processo térmico; Falha no procedimento de Tempo/temperatura; Risco de microrganismos patogênicos; Não
garante ao consumidor um leite seguro 
Índice de eficiência da pasteurização E o não superaquecimento do leite. 
Considera o leite pasteurizado: 
Teste negativo para fosfatase alcalina, Enzima presente no leite cru. Sua ausência garante a pasteurização 
Teste positivo para peroxidase, Enzima é termo resistente É inativada quando superaquecido 
Fraudes de rotulagem 
Produtos em desacordo com a rotulagem. Ex. consumo de produtos que contenham leite bovino e este não seja declarado na
rotulagem → Poderá causar reações alérgicas
Datas de validades 
Informações 
Crime previsto Lei N° 8.137/90
Capítulo II, Dos Crimes Contra Economia e as Relações de Consumo 
Art. VII, parágrafo II, vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem , tipo, especificação, peso ou composição esteja
em desacordo com as prescrições legais ou que não corresponda à respectiva classificação oficial. 
Pena - detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa 
DETECÇÃO DA ADULTERAÇÃO DO LEITE 
IN-76 Leite cru refrigerado
Deve ser analisado pelo estabelecimento industrial beneficiador No seu próprio laboratório Em relação aos parâmetros de
qualidade 
 
Avaliação sensorial: 
Aspecto, coloração e odor 
Leite é um líquido branco, Opalescente e homogêneo 
Ex. de alterações presença de grumos, Fezes, pelo, terra, capim Possuir
odor característico, Isento de odores estranhos.
Temperatura: Conservação do leite menor 7°C na propriedade rural ou
tanque coletivo Menor 10°C no estabelecimento processador 
Teste do alizarol: Prova rápida. Solução alcoólica contendo um indicador
de ph (alizarina). Observa a formação de um precipitado, ou coagulação.
Muito empregada nas plataformas de recepção. Indicador de acidez e
estabilidade térmica do leite 
Pesquisa de inibidores do crescimento microbiano 
Peróxido de hidrogênio: Mistura-se 10 ml da amostra de leite Com 6 gotas de solução de óxido de vanádio a 1% em solução
de ácido sulfúrico a 6% em um tubo de ensaio. Resultado: Positivo quando forma-se um a coloração rósea ou vermelha 
Sanitizantes – cloro: Mistura-se 5 ml de leite + 0,5 ml de solução de iodeto de potássio a 7,5%. Resultado: Coloração amarela
presença de cloro livre 
Sanitizantes – hipocloritos: Adicionando a o mesmo tubo 4 ml de solução de ácido acético ou ácido clorídrico Colocando em
banho-maria a 80°C por 10 minutos , Posteriormente esfriando em água corrente. Resultado: Coloração amarela indica a
presença de hipocloritos 
Métodos detecção de resíduos de antimicrobianos 
Método de inibição microbiológica: 
Métodos imunológicos 
Métodos enzimáticos 
Métodos cromatografia 
Vários kits comerciais para pesquisa de antimicrobianos: Sendo de fácil realização; Relativamente baratos; Possibilitando
análise de várias amostras ao mesmo tempo. 
Pesquisa de reconstituintes da densidade 
Amido: Transfere-se 10 ml de leite para um tubo de ensaio; Aquece-se em banho-maria até ebulição por 5 minutos;
Posteriormente esfria-se em água corrente; Adiciona-se 2 gotas de solução de lugol. Resultado: Positivo quando coloração
azul.
Pesquisa de neutralizantes da acidez: 
Determinação do pH: 50 ml de leite em um béquer de 100 ml; Mede-se o ph da amostra; Uso phmetro soluções tampão.
Resultado normal: ph do leite entre 6,6 e 6,8.
Pesquisa de neutralizantes da acidez: 
Hidróxido de sódio: Transfere-se 5 ml de leite para um tubo de ensaio Adiciona -se 4 gotas de azul de bromotimol.
Resultado:Positivo coloração esverdeada; Negativo com coloração amarelada.

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