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12 curiosidades sobre a Bandeira do Brasil
Dos 4 símbolos nacionais (a bandeira, o brasão, o hino e o selo), a bandeira é, sem dúvida alguma, o mais famoso, o mais popular. Representação máxima da pátria, é definida pelos versos do poeta Castro Alves como "o auriverde pendão da minha terra, que a brisa do Brasil beija e balança".
De tão habituados que estamos com a bandeira, podemos pensar que ela está aí desde sempre. Mas saiba que a bandeira tem uma origem, tem uma história, além de muitas curiosidades.
1 - O Brasil já teve 13 bandeiras oficiais
Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, usada no Brasil entre 1816 e 1821.
Nem todo mundo sabe que o Brasil já teve outras bandeiras além da atual. Transformações políticas, como aquelas motivadas por revoluções, costumam alterar os símbolos nacionais.
Por exemplo: quando o Brasil se tornou independente de Portugal, em 1822, substituiu-se a bandeira do Regime Constitucional (a última bandeira portuguesa adotada aqui no Brasil) pela nova bandeira do Império nascente. Da mesma forma, com a Proclamação da República, em 1889, adotou-se a bandeira que usamos até hoje.
Conheça a lista de todas as bandeiras que já foram usadas no Brasil:
1. Ordem de Cristo (1319-1651);
2. Bandeira Real (1500-1521);
3. Bandeira de D. João III (1521-1616);
4. Bandeira do Domínio Espanhol (1616-1640);
5. Bandeira da Restauração (1640-1656);
6. Bandeira do Principado do Brasil (1645-1816);
7. Bandeira de D. Pedro II (1683-1706);
8. Bandeira Real do Século XVII (1600-1700);
9. Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (1816-1821);
10. Bandeira do Regime Constitucional (1821-1822);
11. Bandeira Imperial do Brasil (1822 a 1889);
12. Bandeira Provisória da República (15 a 19 de novembro de 1889);
13. Bandeira Nacional (1889 - Atual).
Para saber mais, leia: Sabia que o Brasil já teve 13 bandeiras oficiais? Veja quais são
2 - A bandeira atual é inspirada na bandeira do Brasil Império
Instituída em 1822, a bandeira do Império serviu de base à nossa bandeira atual.
É curioso pensar que a nossa atual bandeira, criada logo após a Proclamação da República, seja uma adaptação da bandeira que simbolizava justamente a monarquia. Seria mais lógico supor que a República que então se iniciava não ia querer manter nenhuma marca do regime anterior. Mas, pelo menos no que diz respeito ao nosso principal símbolo, isso não é verdade.
Criada pelo famoso pintor francês Jean Baptiste Debret (1768-1848), fundador da Academia de Belas-Artes do Brasil, essa bandeira apresenta as bases da atual: o campo verde ao fundo e o losango amarelo. Foi instituída por D. Pedro I por decreto no dia 19 de setembro de 1822.
Como facilmente notamos ao comparar as duas bandeiras, as únicas novidades da bandeira atual são a proporção do losango e a substituição das Armas do Império pela esfera celeste republicana. Esta última alteração é a marca que distingue o novo regime do anterior.
3 - Por pouco que nossa bandeira não foi uma imitação da norte-americana
No final do século XIX, durante apenas 4 dias, nossa bandeira foi assim.
Foi por pouco tempo, mas já tivemos uma bandeira bem parecida com a Star an Strips dos Estados Unidos. Não precisa analisar muito para notar as semelhanças, não é mesmo?
Essa bandeira foi hasteada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pelo vereador José do Patrocínio, assim que foi proclamada a República, no dia 15 de novembro de 1899. Antes disso, ja havia sido hasteada na redação do jornal A Cidade do Rio. Foi adotada como bandeira do Governo Provisório entre os dias 15 e 19 de novembro. Depois, foi instituída por meio de decreto presidencial a atual bandeira.
4 - A atual bandeira do estado de São Paulo foi pensada para ser a bandeira do Brasil
Esta que quase foi a bandeira do Brasil acabou sendo adotada como símbolo do estado de São Paulo.
Em 1888, já na fase final do Império, críticos do regime monárquico criaram uma bandeira que, segundo eles, deveria ser o símbolo da futura República. Nessa bandeira, não vemos nem sinais da bandeira imperial, e a intenção era justamente essa. Quanto mais diferente, melhor.
O resultado foi uma bandeira com 13 listras pretas e brancas e, no cantão, o mapa do Brasil cercado por 4 estrelas. Já pensou se essa bandeira vingasse? Em vez do verde e amarelo, as cores da pátria seriam o preto e o branco. Que tal?
O novo regime, como sabemos, adotou a bandeira inspirada na imperial. Essa bandeira preto e branca, usada em São Paulo nos primeiros anos da República, acabou se tornando a bandeira do estado, só oficializada por meio de decreto de 1946.
5 - A esfera azul veio da Bandeira do Principado do Brasil
Lá está a esfera azul, entre a grande esfera armilar dourada e a Cruz de Malta.
A origem da esfera azul republicana - que é o grande diferencial da nova bandeira em relação à imperial - tem origem na Bandeira do Principado do Brasil, a primeira exclusivamente brasileira de toda a história, embora ainda não fôssemos uma nação independente de Portugal.
A esfera azul, quando substituiu as Armas Imperiais dentro do losango amarelo da bandeira republicana, ganhou o lema "Ordem e Progresso" e as 27 estrelas que conhecemos tão bem. A única diferença, se prestarmos atenção, está na cor da faixa, que foi do amarelo para o branco.
6 - A esfera azul representa o céu da capital em 15 de novembro de 1889
O Selo, um dos 4 símbolos nacionais, também tem a esfera celeste.
Nossa bandeira é quase uma carta astronômica. E isso já deu muito o que falar, já que a representação das constelações, segundo alguns críticos, não seria exata.
Vejamos o que diz a lei que trata dos símbolos nacionais:
As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (doze horas siderais), e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste.
Em 1925, o astrônomo Henrique Morize, um dos críticos da esfera celeste, diz que o Cruzeiro do Sul, além de deslocado, aparece em tamanho exagerado. Outro problema é que a estrela Espiga (a Alfa da Constelação de Virgem), que representa o estado do Pará, não deveria estar acima da faixa branca, mas exatamente embaixo dela, de modo que não poderíamos vê-la.
Por se tratar de uma bandeira e não de uma carta astronômica, devemos dar uns descontinhos para esses "erros", não é mesmo?
7 - Cada estrela representa um estado brasileiro
Além da esfera celeste representar quase perfeitamente o céu da capital da República no dia da proclamação, cada estrela simboliza um estado da Federação. Assim, como temos atualmente 26 estados, mais o Distrito Federal, são 27 estrelas dentro da esfera azul, cada uma delas correspondendo a uma unidade da federação específica.
E se houver modificações no número de estados? Segundo a lei, é simples assim: caso surja um estado, deve-se incluir uma estrela; caso desapareça, deve-se retirar a estrela correspondente.
8 - O que significa o lema da bandeira?
O lema da bandeira tem origem positivista, corrente filosófica em voga no século XIX.
A inscrição na faixa branca é uma adaptação do lema positivista “O amor por princípio e a ordem por base, o progresso por fim”. "Ordem" pode ser lida como a ordem política e social, em contraposição ao caos, à falta de normas. E "Progresso" faz referência ao desenvolvimento técnico e científico. Essas deveriam ser as bases sobre as quais deveria ser construida a sociedade brasileira do futuro.
O positivismo foi uma corrente de pensamento em voga na segunda metade do século XIX e que exerceu influência importante no movimento republicano brasileiro. Resumidamente, o positivismo valorizava a ciência, o experimentalismo e a observação dos fenômenos sociais, rejeitando a religião e a metafísica como formas de se atingir um conhecimento verdadeiro sobre as coisas.
As ideias de Auguste Comte (1798-1857), expoente do positivismo na França, chegaram com força ao Brasil. Raimundo Teixeira Mendes (1855-1927), idealizador da bandeira, e Benjamin Constant(1836-1891), militar que teve participação decisiva na Proclamação da República, eram "devotos" do positivismo de Comte.
Sim, eles acreditavam nessa doutrina como se fosse uma religião: a Religião da Humanidade. Ainda hoje existe a Igreja Positivista do Brasil.
Quer saber mais? Leia também: Conheça a origem, significado e autor da frase Ordem e Progresso
9 - Quem é o autor (ou autores) da bandeira?
Ninguém tem dúvida sobre os autores do hino, um dos 4 símbolos nacionais: a música é de Francisco Manoel da Silva (1795-1865) e letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927). Mas e a bandeira?
Quem decidiu manter a bandeira do antigo regime, preservando as cores, as formas, mas adicionando a esfera azul estrelada e o lema "Ordem e Progresso"?
Como já dissemos, foi Teixeira Mendes o idealizador da nova bandeira. Mas quem executou o projeto foi o artista plástico Décio Vilares (1851-1931), a partir da base já definida por Debret na bandeira imperial.
10 - De onde vêm as cores da bandeira?
A bandeira atual traz o verde e amarelo da bandeira do Império, com o acréscimo da marca republicana - a esfera azul.
Aqui, a coisa também é meio confusa. Hoje se ensina nas escolas que as cores da bandeira fazem referência a alguns aspectos da natureza. O verde simboliza as matas. O amarelo o ouro (e, consequentemente, as riquezas). O azul, claro, o céu. E isso não deixa de ser verdade. Mas essa associação é recente.
A escolha das cores remonta ao tempo do Brasil Império. E quem bateu o martelo sobre as cores foi D. Pedro I. O verde porque faz referência à cor da Casa de Bragança, da qual ele descendia. E o amarelo porque é a cor da Casa de Lorena, da imperatriz Leopoldina, esposa de D. Pedro.
11 - Bandeira única no mundo
Em seu livro A História dos Símbolos Nacionais, Milton Luz afirma o seguinte sobre a bandeira brasileira:
O que distingue a nossa bandeira é a original disposição do losango amarelo sobre o campo verde. Nenhum outro pavilhão nacional, no mundo, apresenta desenho igual ou parecido ou tem o verde e amarelo como cores principais ou únicas.
12 - Como é feita a bandeira que fica no plenário do Senado Federal?
Bandeira do Brasil desenhada no carpete, logo abaixo da mesa do plenário do Senado.
Sabe a bandeira desenhada no carpete logo abaixo da mesa do Senado Federal? Diferentemente do que muita gente pensa, aquilo não foi pintado nem se trata da utilização de dois tipos de tapeçaria. Acredite: as linhas do desenho da bandeira são feitas com uma escovinha de um aspirador de pó!
É difícil acreditar, mas é a mais pura verdade. Quem criou essa proeza, que chama a atenção pela beleza e precisão do desenho, foi o funcionário de serviços gerais Clodoaldo Silva. Diz ele que criou o desenho em 1998 para homenagear o nascimento do filho. Desde então, a bandeira é retocada toda semana.

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