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A UTILIZAÇÃO DO APARELHO CELULAR COMO FERRAMENTA DE INVESTIGAÇÃO, INTERATIVIDADE E CONTRIBUIÇÃO PEDAGÓGICA, DENTRO E FORA DA SALA DE AULA

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A UTILIZAÇÃO DO APARELHO CELULAR COMO FERRAMENTA DE INVESTIGAÇÃO, 
INTERATIVIDADE E CONTRIBUIÇÃO PEDAGÓGICA, DENTRO E FORA DA SALA DE 
AULA​1 
 
 
Ana Paula Arrabal Russo​2 
 
 
 
RESUMO 
O uso do celular é cada vez mais comum a todas as pessoas. Até crianças acessam aparelhos celulares 
de forma simples, como se nascessem sabendo usá-los. Porém, esse uso tem sido um problema quando 
se fala em sala de aula, pois ele é muito utilizado pelos alunos, mesmo quando proibidos. Esse 
problema pode ser amenizado quando o celular passa a ser utilizado em comum acordo com a aula. O 
problema é que ele seja aceito, já que muitas instituições de ensino simplesmente o proíbe e muitos 
professores, pensando de uma forma tradicional, não conseguem enxerga-lo como aliado. Esse 
trabalho visa mostrar estratégias onde o celular torna-se grande aliado do processo ensino aprendizado. 
Para isso, além das referências de outros exemplos, atividades feitas em sala de aula com turmas de 
segunda e terceira séries de ensino médio de um colégio particular, foram aplicadas e observadas pela 
professora de biologia, junto com a gestão institucional. Nessas atividades os alunos participaram 
muito mais das aulas, utilizando o celular. Mesmo depois desses momentos, que acabavam sendo mais 
descontraídos e não menos pedagógico, os alunos continuavam participando das aulas. Como essas 
atividades auxiliaram na elevação das notas dos alunos e reduziram custos da instituição, o celular 
passou ao posto de aliado nas atividades pedagógicas. 
 
PALAVRAS-CHAVE: ​1 Uso do celular. 2 Tecnologias de Informação e Comunicação. 3 Educação. 
4 Smartphone 
_________________________ 
 
INTRODUÇÃO 
 
A cada dia que passa, mais os aparelhos celulares fazem parte da vida das pessoas. 
Os adolescentes não estão longe disso, pelo contrário, utilizam de forma plena esses aparelhos 
que sempre trazem novidades. Basta ver que hoje quase não se têm celulares, mas 
smartphones. Praticamente computadores de mãos. E não se pode negar que facilitam muito a 
vida. 
O problema é quando se pensa em sala de aula. O uso do celular está cada vez 
mais presente na vida do ser humano, porém a instituição escolar adere à lei que proíbe o uso 
1 Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-graduação ​Lato Sensu ​em Gestão Escolar, pela Universidade Dom 
Bosco. Campo Grande, 2017. 
2 Bióloga e Professora de Ciências Biológicas, lecionando há 7 anos em colégios e cursos preparatórios e 
profissionalizantes. ana_arrabal@globo.com. 
2 
 
de celular em sala de aula. Assim, a escola entra em uma eterna briga com os alunos, para 
proibi-los e eles continuam acessando, mesmo que escondidos. 
Esse trabalho vem trazer a discussão sobre o assunto e mostrar que se pode tentar 
adequar o uso do celular ao processo ensino aprendizagem, inclusive em sala de aula. 
Espera-se desmistificar a ideia de que o celular é um grande vilão da sala de aula, e mostrar 
que ele pode ajudar o desenvolvimento do projeto ensino aprendizagem. 
Se o uso do celular está cada vez mais comum e até necessário no dia a dia, por 
que não adequá-lo à sala de aula, ao invés de tratá-lo simplesmente como vilão? Pode-se 
mudar essa visão, cabe às instituições e seus professores unificarem a utilização do celular na 
transmissão do conhecimento pedagógico. 
 
1 O CELULAR / SMARTPHONE 
 
O celular chegou como algo supérfluo e que eram comprados somente por 
pessoas de classe média alta e os que trabalham na rua fazendo contatos. Em pouco tempo 
tornou-se comum. Quando aparelhos mais baratos chegaram às prateleiras, ter um celular era 
febre. Chegou-se ao ponto de uma pessoa ter mais de um aparelho. 
Com o passar do tempo, o simples celular deu lugar ao smartphone, um aparelho 
que não só ligava e trocava mensagens, mas tinha acesso a internet e assim, o aparelho passou 
a ter um maior lugar na vida do ser humano. Hoje, resolve-se praticamente tudo pelo 
smartphone. 
Os aplicativos que são apresentados trazem uma grande facilitação para o dia a 
dia, daí o aumento repentino de usuários desses aparelhos. Usuários esses que trocam de 
aparelho de acordo com as atualizações dos sistemas operacionais e novas funcionalidades. 
O número de pessoas que usam o smartphone para ter acesso à internet continuou 
em crescimento no Brasil e chegou a 72,4 milhões no segundo trimestre de 2015. O aumento 
foi de 4%, ou cerca de 4 milhões de pessoas a mais em relação aos 68,4 milhões do primeiro 
trimestre. 
 
 
 
Total de pessoas que usam smartphone com internet, segundo as faixas etárias - Brasil - 
4º trimestre de 2014 a 2º trimestre de 2015 
3 
 
 
Os maiores momentos de uso do smartphone com internet - Brasil - julho de 2015 
 
– No final de 2014 o Brasil já era o 6º mercado mundial de smartphones, superado 
apenas por China, EUA, Índia, Japão e Rússia; 
– No segundo trimestre de 2015 o número de brasileiros que usam o smartphone 
para acessar a Internet ultrapassou a marca de 72 milhões, representando um aumento de 
23,5% em relação ao semestre anterior; 
Faixas 4º trim. 14 1º trim. 15 2º trim. 15 
10 a 17 16% 15% 14% 
18 a 24 22% 22% 21% 
25 a 34 27% 27% 27% 
35 a 49 23% 24% 25% 
50+ 12% 12% 13% 
Total 100% 100% 100% 
Total 58.605 68.397 72.426 
Fonte: Mobile Report - Julho/15 - Nielsen IBOPE 
4 
 
– O número de internautas brasileiros que realizam pagamentos através de seu 
smartphone dobrou em um ano, passando de 21% no final de 2014 para 46% em 2015 (dados 
de dezembro de 2015); 
– 41% dos internautas brasileiros já realizaram pelo menos uma operação de 
compra de mercadorias físicas usando seu smartphone (dados de setembro de 2015). 
De acordo com o Global Mobile Consumer Survey (2016), estudo da consultoria 
Deloitte que avalia o hábito de consumo de equipamentos e serviços de tecnologia móvel, 
80% dos brasileiros já usam smartphones em seu dia a dia - número próximo à média global, 
de 81%. É um aumento de 176% ao ser comparado com o acesso total aos smartphones em 
2013, quando apenas 29% da população no Brasil possuía um telefone celular inteligente. 
Se os aparelhos estão cada vez mais sofisticados, é lógico que eles serão mais 
atrativos a todos os usuários. A facilidade que traz ao dia a dia e a quantidade de atrativos só 
faz aumentar a vontade de usá-los. 
Pros jovens não está muito diferente, existe a necessidade de montar seu próprio 
grupo, “ser” alguém conhecido. A ideia de fazer parte de uma rede social e ter valores 
destacados e sua apropriação pelos atores, como diz Recuero (2009): 
 
A visibilidade tem relevância, pois quanto mais conectado estiver o usuário, 
maiores as chances de receber determinado tipo de informação e obter 
suporte social quando solicitar. A reputação é a percepção qualitativa 
construída de alguém pelos demais atores e está relacionada ao tipo de 
informação publicada pelo ator social. A popularidade é um valor 
relacionado à audiência e pode ser inferida a partir do estudo estrutural da 
rede social. Já a autoridade é o poder de influência de um ator na rede. 
 
 
2 O CELULAR E A ESCOLA 
 
 
Art. 1o Esta Lei veda o uso de aparelhos eletrônicos portáteis sem finseducacionais em salas de aula ou quaisquer outros locais em que estejam 
sendo desenvolvidas atividades educacionais nos níveis de ensino 
fundamental, médio e e superior nas escolas públicas no País. (BRASIL, 
2007). 
 
O celular tornou-se um vilão tão poderoso que a sua proibição em sala de aula 
virou Lei. Mas qual a coerência de ser algo tão útil, podendo chegar ao necessário, e ser 
proibido? Para que fazer dele um inimigo? Coloque-o a seu favor! 
E tem como! 
5 
 
Se os telefones celulares têm se tornado um aparelho central na construção da 
identidade dos jovens (CASTELLS et al., 2009), por que não utilizá-los para construir a 
identidade de alunos. 
Correr e Faidiga (2016) apresentaram em um trabalho onde falavam sobre os 
impactos do celular na atualidade, com adolescentes de Ensino Médio. Concluíram vantagens 
e desvantagens, porém afirmam que com ​educação adequada, pode tornar-se um instrumento 
vital no dia a dia das pessoas. Avaliando os perfis dos adolescentes que responderam ao 
questionário, encontram-se os seguintes valores: 
 
 
 
A maior “briga” da escola com o celular se dá por conta da dispersão do aluno. 
Muitos alunos, quando mexendo no celular, nem prestam atenção no que seus professores 
falam, sem contar que deixam de fazer as atividades. Por consequência, o rendimento escolar 
cai. 
Serres (2013) aponta que a pedagogia passou por mudanças com a invenção e a 
propagação da escrita, transformou-se com a imprensa no Renascimento, e muda 
completamente com o surgimento das novas tecnologias. Se não existissem essas mudanças, o 
ensino estaria estagnado, porém não é isso que se vê. A todo o momento existe uma mudança 
nos métodos de ensino ou mesmo nas disciplinas ensinadas. Lévy (1999) complementa isto, 
ao descrever que nas sociedades anteriores à ​escrita havia o saber prático, mítico e ritual 
encarnado pela comunidade viva. O livro passou a ser viável por conta da escrita, o que 
contribuiu para o saber. O saber que antes ficava a cargo do intérprete se multiplica após a 
invenção da impressão, onde o saber passa a ser transmitido pela biblioteca e surge a figura do 
sábio e do cientista. Com a internet o saber pode ser novamente transmitido pelas 
6 
 
coletividades humanas vivas, e não mais por suportes separados fornecidos por intérpretes ou 
sábios. 
Mas o que se deve pensar é que se os adolescentes usarão os aparelhos de 
qualquer jeito, é melhor trazer esse uso para o lado pedagógico. Como disse Antônio (2010), 
“o que causa a distração dos alunos é o desinteresse pela aula e não a existência pura e 
simples de um telefone celular.” 
Algumas disciplinas são consideradas chatas pelos alunos, o que faz com que 
busquem o celular para “amenizar a chatice”. É claro que isso atrapalha o aprendizado, pois 
promove a distração do mesmo. Porém, tirar o celular das mãos do aluno não o fará se 
interessar pela aula. Modificar a aula sim. 
Em uma era onde a tecnologia nos traz formas variadas de viver a vida, proibir o 
celular é tapar o sol com a peneira. 
Steinberg (2001, p.22) revela que “o conhecimento da mídia vem a ser não um 
raro acréscimo a um currículo tradicional, mas uma prática básica necessária para negociar a 
identidade do indivíduo, valores, e estar numa hiper-realidade saturada pelo poder”. 
É assim que o celular precisa ser visto: uma prática necessária. Ele não está longe 
da realidade escolar, ele faz parte da realidade do ser humano, independente do momento. 
Se ele faz parte da vida, deve-se ensinar aos alunos mais uma forma de utilizá-lo, 
contudo de uma forma direcionada, eficaz e atrativa. 
Uma aluna de Ensino Médio de uma escola privada no Rio de Janeiro foi 
suspensa em 2011 por criar uma comunidade no Facebook para troca de tarefas e provas da 
escola (MENCHEN, 2011). É claro que muitos alunos utilizaram a página de uma forma 
diferente da que era a ideia da autora. Porém, a escola poderia ter visto a situação de uma 
outra forma, afinal o espaço facilita deveres, debates e comunicação em geral. A instituição 
alega que a aluna administrava página em rede social na qual usava o logo da instituição e 
veiculava material didático do colégio sem autorização e de forma inadequada. 
Pensando nos aparelhos mais simples, existe a possibilidade de usar, por exemplo, 
a calculadora nas aulas de matemática, que não atrapalham o conhecimento, desde que o 
professor saiba direcionar a situação; o cronômetro na educação física, para temporizar os 
jogos e outras atividades; a câmera nas aulas de artes e ciências, fotografando situações e 
trabalhos para exposições; o tradutor nas aulas de línguas estrangeiras, que auxilia a gramática 
e facilita a própria tradução; o conversor de medidas nas aulas de física, que ensinam a 
comparar em unidades de medidas diferentes uma mesma substância; e assim por diante. 
7 
 
A escola ainda não aceitou isso e usa de imposição, proibindo sua utilização em 
sala de aula, mesmo com as potencialidades que o celular apresenta na educação (SEABRA, 
2013). 
Pensar na utilização do celular é pensar em uma forma construtivista de se 
ensinar, trazendo para sala de aula todo o conhecimento disponível no mundo, através da 
internet. E é isso que os aparelhos mais novos trazem: a boa e terrível internet. 
O construtivismo favorece as condições para que o aluno reflita sobre a sua ação. 
Permite que ele e construa e reconstrua internamente a sua aprendizagem, o seu conhecimento 
(GONZALEZ, 2009). Porém, é uma situação onde o aluno deve ser autorresponsável, 
autoplanejado, auto-organizado, independente e autorregulado, assim como seus estudos. Os 
aprendizes trilham seus próprios caminhos e alcançam seus próprios objetivos (MAIA; 
MATTAR, 2007). 
Mais uma vez entramos na interdisciplinaridade, que integra cada disciplina como 
unidades simples, reconhecendo as suas diferenças e as complexidades, reintegrando cada 
uma ao todo, o que já foi um dia naturalmente unido (PACHECO; TOSTA; FREIRE, 2010). 
 
 
3 DE VILÃO À ALIADO 
 
Segundo Côrtes (2009, p. 18): 
 
Atualmente, não podemos mais adiar o encontro com as tecnologias; 
passíveis de aproveitamento didático, uma vez que os alunos voluntários e 
entusiasticamente imersos nestes recursos – já falam outra língua, pois 
desenvolveram competências explicitadas para conviver com elas. 
 
Assim, não é mais uma opção, mas uma necessidade de crescimento. Não dá para 
ficar parado na linha do tempo quadro e giz, enquanto o aluno chegou ao ponto tecnológico de 
forma construtivista. Cabe ao professor e a instituição se adaptar à situação. 
Uma das principais funções da escola é formar, mas o processo 
ensino-aprendizagem é muito mais amplo. Hoje, lida-se com uma consciência crítica do 
aluno, então não adianta manter uma ideia de transmissão de conhecimento acumulado, mas 
criar possibilidades para a própria construção. Assim, se faz imprescindível pensar a educação 
como construção de conhecimentos que saibam lidar com os meios tecnológicos disponíveis 
na sociedade, pois: 
8 
 
A partir das diversas transformações tecnológicaso professor ganha novas 
formas de ensinar chamando a atenção de seus alunos para as informações a 
serem recebidas. Fazendo com que o professor saiba utilizar as 
possibilidades disponíveis. Dos laptops mais baratos aos telefones que fazem 
de tudo, surgem instrumentos, cada vez mais ao nosso alcance, que abrem 
novas perspectivas para a pesquisa, o transporte e consumo de bens culturais, 
a troca de mensagens e para atividade de autoria de todos os tipos. Resta 
saber se a escola saberá explorar essas possibilidades (RISCHBIETER, 
2009, p.56). 
 
 
Com os celulares, não se tem grande esforço para “encontrar” pessoas. É como se 
todas as pessoas estivessem próximas, independente da distância geográfica ou da língua 
nativa. Os professores não estão sabendo lidar com o excesso de informação e facilitação, 
porém alguns professores já entenderam que o celular não diminuirá o papel do professor. 
Toda vez que a escola começa a ver isso com facilidade, tem-se a possibilidade de maior 
apoio ao professor e à tecnologia que não para de se aproximar. A partir daí, a visão não é 
mais que o celular simplesmente tira a atenção do aluno, mas é uma escolha de atentar a algo 
mais interessante. 
 
A instituição que educa deve deixar der ser um lugar exclusivo em que se 
aprende apenas o básico (as quatro operações, socialização, uma profissão) e 
se reproduz o conhecimento dominante, para assumir que precisa ser 
também uma manifestação de vida em toda sua complexidade, em toda sua 
rede de relações e dispositivos com uma comunidade, para revelar um modo 
institucional de conhecer e, portanto, de ensinar o mundo e todas as suas 
manifestações (IMBERNÓN, 2000, p. 09). 
 
É claro que a instituição deve se adaptar à nova situação. O professor tem que 
estar preparado pedagogicamente para tal mudança e essa formação pode levar tempo para se 
estabelecer. O que não se pode fazer é desistir de inovar. 
A formação inicial e continuada não pode deixar de existir e persistir, mostrando 
que o professor deve ser uma pessoa bastante crítica, dessa forma: 
 
Eu não posso denunciar a estrutura desumanizante se não a penetro para 
conhecê-la. Não posso denunciar se não conheço. (...) Quanto mais 
conscientizados nos tornamos, mais capacitados estamos para ser 
anunciadores e denunciadores, graças ao compromisso de transformação que 
assumimos. Eis aí a grande responsabilidade do professor perante a imensa 
demanda de produtos tecnológicos em questão (FREIRE, 1996, p.28). 
 
Segundo Freire (1996, p. 65) “ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a 
qualquer forma de discriminação”. Educador e educanda devem conhecer suas realidades e 
limitações. Não adianta simplesmente achar que é só propor o uso do celular e pronto. 
9 
 
Existem pessoas que não têm uma boa relação com a tecnologia. Existem alunos que são 
adeptos do material físico, para esses, a inclusão digital não será tão fácil. Assim, uma aula 
sem preparo para tal inclusão, só dizendo que o celular se faz presente mostrará que os que 
são contra a tecnologia, estão certos. A aula tem que ser bem planejada. A escola e, 
principalmente, o aluno precisa ver a necessidade do uso do celular naquele momento. Pois 
são praticas didáticas com formas de uso conservadora que não muda a posição relativa do 
aluno na situação de aprendizagem (CYSNEIROS, 1999). 
Colégios particulares de São Paulo já defendem que o celular pode ser um aliado 
no aprendizado. Só recomendam que haja um acordo com os alunos para que seja utilizado de 
forma coerente e organizada. 
Nesses colégios, atividades como resolver crimes fictícios com conteúdos de 
química, física e biologia, utilização do jogo Pokémon Go (jogo de realidade aumentada, onde 
os monstrinhos pokémons são capturados e treinados) associando a protozoários e 
informações sobre obras de artes, fizeram a cabeça dos alunos. 
Mediante informações de utilizações em outras instituições de ensino, percebe-se 
que essa viabilidade está mais próxima do que possa parecer. 
 
 
4 NA PRÁTICA 
 
A apresentação desse objetivo será explicativa – experimental, com uma 
observação sistemática de um único observador. 
Com esse Estudo de caso, será relatado como as atividades aconteceram e seus 
resultados, mesmo que negativos. 
Para observar a prática da utilização do celular, foram feitas algumas atividades 
com alunos das segunda e terceira séries do Ensino Médio, em colégio particular. O 
observador (professora de Biologia da escola), em total interação com a gestão da instituição, 
aplicou as atividades com o intuito de mostrar que essa associação (celular/sala de aula) é 
viável. 
Vale lembrar que em nenhum momento foi negado que o celular atrapalha o 
desenvolvimento escolar, mas sim que ele pode ser utilizado como aliado. Não existe motivo 
pra fazer dele um grande vilão, mas pra uma associação entre sala de aula e celular. 
 
 
10 
 
 
 
4.1 SITES DE PESQUISA 
 
Os alunos tiveram que pesquisar em sites de pesquisa assuntos relacionados à 
matéria dada. Assim, eles utilizaram os celulares para escolherem 2 questões de concursos, 
com respostas e resoluções. A ideia era que estudassem questões de concursos para fixar o 
assunto. 
Como eles não poderiam repetir questões criou-se um grupo da turma em uma 
rede social, onde partilharam as questões entre si. Ao fazerem isso, inconscientemente, 
estudaram os assuntos. 
Dessas questões, foi elaborada uma avaliação e as notas aumentaram. Acredita-se 
que o fato de terem estudado de uma forma diferenciada foi um incentivo para os alunos, que 
não se sentiram desgastados por serem obrigados a estudar tal matéria, mas tudo aconteceu de 
uma forma mais agradável a eles. 
Para montar a Feira de ciências da escola, os alunos se reuniram com seus grupos 
na escola e buscavam informações científicas dos seus projetos. 
 
 
4.2 USO DE APLICATIVOS 
 
Cada vez mais surgem aplicativos educacionais, que podem ser baixados de forma 
gratuita. Assim, as turmas passaram a usar alguns aplicativos baixados a pedido da professora. 
Esses aplicativos foram usados em atividades direcionadas. Os aplicativos de editoras, com 
perguntas, desafios, atividades e outros, foram os mais utilizados. 
No caso da Escola observada, ainda fazendo parte da plataforma de ensino, os 
alunos acessam suas atividades variadas através do aplicativo, atividades essas 
disponibilizadas pelos professores. Dentro dessas atividades ainda existe material de estudo e 
reforço à matéria do momento. 
Além do aplicativo da plataforma, existe um outro com o livro digital. Esse livro, 
depois de baixado pode ser usado off-line. As respostas podem ser colocadas e salvas nele. 
Podem acessar vídeos e slides interativos para todos os conteúdos programáticos. 
11 
 
Depois dos aplicativos baixados, os alunos poderiam realizar as atividades no 
próprio celular ou tablet. Muitos optam pelos celulares por facilitar e poderem fazer em 
qualquer momento, mesmo que na rua, ou na própria sala de aula. 
Mais uma vez foi proporcionada uma interação entre a turma toda, pois trocaram 
experiências entresi, melhorando o convívio deles. 
Essas mudanças foram válidas aos olhos gestores, pois o interesse dos alunos era 
notório, notas mais altas e motivação pela aula. Mesmo quando deveriam utilizar o livro 
físico, não era um problema. 
 
 
4.3 AVALIAÇÃO BIMESTRAL 
 
No terceiro bimestre do ano vigente, foi feita uma avaliação bimestral com as 
mesmas turmas, totalmente on line. Nessa avaliação, os alunos puderam responder às 
questões utilizando os próprios celulares, tablets e computadores. 
Em um primeiro momento, houve uma grande preocupação da parte dos alunos 
por nunca terem passado por essa situação, mas depois do susto contornado, os alunos viram 
que era mais uma novidade, abraçaram a ideia e gostaram de serem pioneiros dentro da 
instituição. 
A instituição utiliza um Sistema de Ensino e as avaliações foram montadas de 
forma randômica, ou seja, os alunos não tinham provas iguais. Essa forma de escolha de 
questões e o tempo para sua realização reduziu a possibilidade de cola. 
Os alunos entravam na plataforma do Sistema de Ensino, colocavam login e senha 
e clicavam no ícone da prova bimestral de biologia. Nesse momento, o próprio site escolhia as 
questões do aluno, dentre as selecionadas pela professora. 
Esse processo facilitou muito no bimestre. A escola não teve custo para rodar a 
avaliação e as notas já estavam disponíveis assim que os alunos a terminavam, cabendo ao 
professor transferir a nota para o site de notas da escola. O fato de terem acesso às provas de 
forma online agilizou todo o processo avaliativo, principalmente para lançar notas e fechar 
médias. 
Essas situações só trouxeram benefícios para a instituição. Existiu a preocupação 
de que os alunos não levassem a sério e quisessem produzir somente com o uso do celular, 
porém existiu tempo pra tudo e eles respeitaram os momentos em que as atividades eram 
pedidas. 
12 
 
O mesmo processo foi feito na recuperação paralela bimestral e foi tudo 
perfeitamente aplicado. 
 
 
 
 
4.4 PODCASTS 
 
Essa foi outra novidade que causou alvoroço. Eles tinham que fazer um podcast. 
Só pela informação de que deveriam fazer esse trabalho a animação foi unânime. 
Segundo o site SIGNIFICADOS, podcast “​é um arquivo digital de áudio 
transmitido através da internet, cujo conteúdo pode ser variado, normalmente com o propósito 
de transmitir informações”. 
A criatividade foi bem diversificada. Os alunos da segunda série falaram sobre 
sistema digestório e os da terceira série sobre relações ecológicas. 
Eles decidiram o assunto e montaram os roteiros. Para que saísse de forma 
correta, estudaram o assunto a ser falado. Se envolveram diretamente na atividade. Utilizando 
os celulares, gravaram os podcasts e editaram antes de entregar. 
Alguns ainda fizeram paródias e durante o programa apresentado, traziam 
“cantores convidados”. Como tudo estava tão natural, a atividade ficou leve e divertida. 
Mais uma vez a escola viu que os alunos puderam usar uma forma lúdica para 
falar da matéria do conteúdo programático. 
 
4.5 QR-CODE 
 
Outra novidade levada pela professora de biologia aos alunos foi a utilização do 
QR-Code. O QR-Code é um código de barras em 2D, que ao ser lido pelo aplicativo abre um 
texto ou um link de informações. (​PRASS, 2011​) 
A princípio os alunos não entenderam o motivo do pedido para que baixassem o 
leitor ou atualizassem a câmera dos celulares. Porém, a curiosidade aumentou a vontade de 
entender o que estava acontecendo. 
Essa atividade foi proposta aos alunos da terceira série do médio, onde foram 
divididos em grupos e cada grupo recebeu uma folha com um QR-Code. Quando os grupos 
liam o código recebiam uma mensagem de uma atividade onde deveriam utilizar as 
13 
 
informações das aulas de evolução, relações ecológicas e super-heróis para escreverem 
mensagens de despedida e incentivo para a turma. 
Considerando todo o envolvimento do fim do processo letivo se aproximando, 
toda a turma se envolveu na atividade e grandes mensagens foram produzidas a todos. 
 
 
4.5 LIVE 
 
Para que os alunos tivessem maior entendimento sobre a matéria bimestral o 
professor de matemática criou uma live com os alunos de 3ª série de ensino médio. Assim, 
uma grande quantidade de alunos tirou suas dúvidas e o grupo estudou junto, cada um de 
onde estava. Depois de 3 horas de live, os alunos se sentiram mais confiantes para a prova e o 
resultado constatado foi muito satisfatório para professor, instituição e, principalmente, 
alunos. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Os celulares, trazendo todos os seus aplicativos e novidades, podem atrapalhar a 
vida acadêmica e profissional de qualquer pessoa, porém, quando sua utilização é direcionada 
pode ser grande facilitador do processo ensino aprendizagem. 
Da mesma forma que os celulares facilitam no dia a dia, sendo por encontrar 
pessoas em redes sociais ou resolver alguma questão de trabalho, ele também pode facilitar a 
vida acadêmica dos adolescentes e jovens. 
Na escola, é mais do que provado que ele pode contribuir para o processo ensino 
aprendizado. O celular não deve ser visto como um vilão, não é ele o problema e sim a aula 
desinteressante e maçante. Em uma era de adolescentes construtivistas e críticos, não se pode 
proibir o que o leva ao avanço. 
Como foi visto nesse trabalho, os resultados foram proveitosos. Já que a 
instituição teve uma redução de gastos e os alunos, peças fundamentais nesse processo, 
aumentaram suas médias. 
Ainda se tem muito a aprofundar nesse assunto, pois ainda será visto com maus 
olhos por alguns educadores, sejam professores ou gestores, que insistem na tradição e 
esquecem que a todo o momento a educação passa por reformas. O celular é mais uma 
14 
 
reforma e que coloca o aluno em contato com o mundo, mesmo que dentro da sala de aula ou 
em sua própria casa. 
Se todo professor começar a aderir às vantagens da tecnologia, a educação só tem 
a ganhar. O celular não é um vilão, não estraga ninguém, não tira a concentração; ele torna 
mais prazeroso aprender. 
Cabe ao educador saber utilizá-lo a seu favor. Afinal, como diz Bill Gates: “A 
tecnologia é somente uma ferramenta. No que se refere a motivar as crianças e conseguir que 
trabalhem juntas, um professor é o recurso mais importante.” 
 
 
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