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CONVERSÕES DE DIREÇÕES 
(RUMOS E MARCAÇÕES) 
Prof.Msc. Abner Sales 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA- UFRA 
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL E DOS RECURSOS HÍDRICOS- ISARH 
CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA 
DIREÇÃO: 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
• Já sabemos como qualquer ponto da superfície terrestre pode ser 
perfeitamente localizado. Precisa-se agora estabelecer a noção de 
DIREÇÃO VERDADEIRA. 
• A Direção é contada em graus a partir do NORTE VERDADEIRO, usando-
se o sistema de três dígitos; 
• A Direção VERDADEIRA é representada pelo valor 000º, uma vez que 
ela é a referência de origem de contagem; 
• A Direção LESTE será representada pelo valor 090º, a direção OESTE 
por 270º e a direção SUL por 180º. 
DIREÇÃO: 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
DIREÇÃO: é, na superfície da Terra, 
a linha que liga dois pontos. A 
Figura apresenta as direções 
CARDEAIS, INTERCARDEAIS ou 
LATERAIS e COLATERAIS, 
comumente referidas em navegação 
(todas as direções mostradas são 
DIREÇÕES VERDADEIRAS, isto é, têm 
como referência o NORTE 
VERDADEIRO). 
CARDEAIS: N, S, E e W 
LATERAIS: NE, SE, NW e SW 
COLATERAIS: NNE, ENE, ESE, SSE, 
NNW, WNW, WSW e SSW 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
DIREÇÕES NO MAR: RUMOS. 
É definido como o ângulo horizontal 
entre uma direção de referência e a 
direção para a qual aponta a proa do 
navio. 
É, pois, a direção do movimento 
da embarcação, quando 
navegando. 
Os RUMOS são medidos de 000º a 360º, 
no sentido do movimento dos ponteiros 
de um relógio, a partir da DIREÇÃO DE 
REFERÊNCIA. 
R 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
Definição: RUMO 
DIREÇÕES NO MAR: RUMOS. 
As três DIREÇÕES DE REFERÊNCIA mais utilizadas em navegação 
são: 
 
Norte Verdadeiro (ou Geográfico); 
 
Norte Magnético; e 
 
Norte da Agulha. 
Porém, o Norte que interessa ao navegante é o verdadeiro, 
ou seja, aquele que inicia a contagem da rosa dos ventos 
(000º). 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
DIREÇÕES NO MAR: RUMOS. 
 NORTE VERDADEIRO (ou GEOGRÁFICO) – Nv 
 
Norte verdadeiro é a direção tomada à superfície da Terra que 
aponta para o Pólo Norte geográfico. É um termo usado em 
navegação e relaciona-se com o posicionamento e orientação do 
navegador. 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
DIREÇÕES NO MAR: RUMOS. 
 NORTE MAGNÉTICO – Nmg 
 
O campo magnético terrestre assemelha-se a um dipolo 
magnético com seus pólos próximos aos pólos geográficos da 
Terra. 
Uma linha imaginária traçada entre os pólos sul e norte 
magnéticos apresenta uma inclinação de aproximadamente 
11,3º relativa ao eixo de rotação da Terra 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
DIREÇÕES NO MAR: RUMOS. 
 NORTE AGULHA – Na 
 
É a variação que a agulha terá em função dos FERROS DE 
BORDO. Esta direção qualquer, que podemos determinar é 
chamada de Norte da agulha. 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
O Desvio da Agulha, que depende 
dos ferros do navio, dos corretores 
instalados e, também da, 
orientação daqueles em relação ao 
campo magnético terrestre, é 
variável com a proa do navio. 
Isto pode ser mais facilmente 
acompanhado a partir da Figura, na 
qual se supõe todo o material 
magnético do navio concentrado 
em um bloco, colocando na proa 
(simbolizado por um quadrado na 
Figura). 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
http://sites.google.com/site/catalaocml/home/geonavegacao/Xradar59.jpg?attredirects=0
Por mais cuidados que tenhamos com os FERROS DE BORDO, jamais 
conseguimos eliminar o DESVIO DA AGULHA totalmente; 
Assim, quando lemos em nossa agulha uma direção, ela estará 
representando uma direção de AGULHA, ou seja, defasada da direção 
VERDADEIRA, pelos valores da DECL. MAG. e do DESVIO DA AGULHA, 
impossibilitando que seja transferida para a Carta Náutica; 
IMPORTANTE: 
Precisamos pois, em navegação, freqüentemente, converter direções 
verdadeiras em direções de agulha e vice-versa; 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
DIREÇÕES NO MAR: RUMOS. 
Rv 
Assim, conforme a DIREÇÃO 
DE REFERÊNCIA em relação à 
qual é medido, o rumo 
denomina-se: 
 
 RUMO VERDADEIRO (Rv) 
 RUMO MAGNÉTICO (Rmg) 
 RUMO DA AGULHA (Rag) 
Nv 
Nmg 
Nag 
Rmg 
Rag 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
 RUMO VERDADEIRO- RV 
 
Quando se refere à direção de movimento da embarcação 
tendo como referência o Norte verdadeiro – Nv. 
DIREÇÕES NO MAR: RUMOS. 
 RUMO MAGNÉTICO – Rmg 
 
Quando se refere à direção de movimento da embarcação 
tendo como referência o Norte magnético - Nmg. 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
DIREÇÕES NO MAR: RUMOS. 
 RUMO DA AGULHA – Ra 
 
Quando se refere à direção do movimento da 
embarcação tendo como referência o Norte da agulha 
– Na 
 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
RUMO DA AGULHA 
Rumos Práticos: 
 
 Quando está navegando em rios, canais e 
águas restritas é comum o navegante orientar-
se por referências de terra para manter-se safo 
de perigos, e não por rumos da agulha; esses 
são denominados Rumos práticos. 
 
DIREÇÕES NO MAR: RUMOS. 
PROA: é a direção para a qual o navio está apontando, num determinado 
instante; 
Como o rumo, a proa é expressa em graus a partir da direção de referência 
no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio de 000° a 360° 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
MARCAÇÃO: é o ângulo horizontal entre a linha que une o navio 
a um outro objeto e uma determinada DIREÇÃO DE REFERÊNCIA, 
medido a partir da DIREÇÃO DE REFERÊNCIA. 
 
Na verdade, marcação nada mais é do que o ato de marcar a 
direção de um ponto notável, com a ajuda de um instrumento 
de marcar. 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
DIREÇÕES NO MAR: MARCAÇÕES. 
 Toda marcação gera uma linha de posição. 
Assim, através de marcações, podemos 
determinar a posição da embarcação. 
Conforme a DIREÇÃO DE REFERÊNCIA, a marcação será denominada: 
MARCAÇÃO VERDADEIRA (M ou Mv): 
Quando se refere à direção de um ponto notável tendo como 
referência o Norte verdadeiro – Nv. 
É definida como o ângulo entre o norte verdadeiro e a linha que une 
o navio ao objeto marcado, medido de 000º a 360º, a partir de norte 
verdadeiro no sentido horário. 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
Conforme a DIREÇÃO DE REFERÊNCIA, a marcação será denominada: 
MARCAÇÃO MAGNÉTICA (Mmg): Quando se refere à direção de um 
ponto notável tendo como referência o Norte magnético – 
Nmg. 
 É definida como o ângulo entre o norte magnético e a linha 
que une o navio ao objeto marcado, medido a partir do norte 
magnético, de 000º a 360º no sentido horário. 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
 
MARCAÇÃO DA AGULHA (Ma): quando se refere à direção de 
um ponto notável tendo como referência o Norte da agulha – 
Na. 
É definida como o ângulo entre o Norte da Agulha e a linha 
que une o navio ao objeto marcado, medido de 000º a 360º, 
no sentido horário, a partir do norte da agulha. 
 Entretanto, podemos também fazer marcações, 
utilizando como referência a própria proa da 
embarcação, ou seja, utilizando uma rosa dos ventos 
fixa, de forma que o Norte desta rosa fique sempre na 
mesma direção da proa. 
http://sites.google.com/site/catalaocml/home/geonavegacao/ais12.jpg?attredirects=0
Conforme a DIREÇÃO DE REFERÊNCIA, a marcação será denominada: 
. 
 
Quando a DIREÇÃO DE REFERÊNCIA é a PROA DO NAVIO, a marcação 
pode ser denominada de MARCAÇÃO RELATIVA ou MARCAÇÃO 
POLAR 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
http://sites.google.com/site/catalaocml/home/geonavegacao/ais12.jpg?attredirects=0
DIREÇÕES NO MAR: RUMOS E MARCAÇÕES. 
Conforme a DIREÇÃO DE REFERÊNCIA, a marcação será denominada: 
. 
 
MARCAÇÃO RELATIVA (Mr): é 
definida como o ângulo 
horizontal entre a proa e a linha 
que une o navio ao objeto 
marcado, medido de 000º a 
360º, no sentido horário, a partir 
da proa. 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
http://sites.google.com/site/catalaocml/home/geonavegacao/ais12.jpg?attredirects=0http://sites.google.com/site/catalaocml/home/geonavegacao/ais12.jpg?attredirects=0
DIREÇÕES NO MAR: RUMOS E MARCAÇÕES. 
Conforme a DIREÇÃO DE REFERÊNCIA, a marcação será denominada: 
. 
 
MARCAÇÃO POLAR (Mp): 
Assim como a marcação 
relativa, utiliza a proa da 
embarcação como 
referência, porém é 
contada da proa até a 
popa, para cada um dos 
bordos, isto é, 180° para 
Boreste (BE) ou 180º para 
Bombordo (BB). 
 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
http://sites.google.com/site/catalaocml/home/geonavegacao/ais12.jpg?attredirects=0
http://sites.google.com/site/catalaocml/home/geonavegacao/ais13.jpg?attredirects=0
Quando o objeto está exatamente na proa ou 
exatamente na popa, não faz sentido se exprimir valores 
de marcação polar. Diz-se simplesmente: pela proa ou 
pela popa, conforme o caso. 
 
Sempre que a Marcação Polar for Boreste ela será igual à 
Marcação Relativa. 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
 
Sempre que a Marcação Polar for Bombordo, ela será 
igual a 360º menos a marcação Relativa. 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
CONVERSÃO DE RUMOS E 
MARCAÇÕES 
 
A diferença em direção entre o 
Meridiano Magnético e o Meridiano 
Verdadeiro (ou Geográfico), em um 
determinado lugar, é denominada 
Declinação Magnética (Dec mg). 
A Declinação Magnética é expressa em graus e minutos, recebendo uma 
designação Leste (L) ou Oeste (W), para indicar de que lado do Meridiano 
Verdadeiro está o Meridiano Magnético. A Declinação Magnética varia de local 
para local na superfície de Terra, em virtude das irregularidades das linhas de 
força do campo magnético terrestre. 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
http://sites.google.com/site/catalaocml/home/geonavegacao/Xradar54.jpg?attredirects=0
Em operação, uma Agulha Magnética tende a orientar-se segundo o 
Meridiano Magnético que passa pelo local. 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
http://sites.google.com/site/catalaocml/home/geonavegacao/Xradar53.jpg?attredirects=0
As Cartas Náuticas informam ao navegante, para as áreas nela representadas, o 
valor da Declinação Magnética e de sua Variação Anual 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
http://sites.google.com/site/catalaocml/home/geonavegacao/Xradar55.jpg?attredirects=0
Exemplo: 
 
Em uma determinada carta, encontramos o valor da DECL. MAG. Como 
sendo em 1970 de 16º 45’ W, e com um AUMENTO ANUAL de 8,5’. 
Considerando que estamos 1977, a DECL. MAG. Atual é de: de 16º 45’ W + 
8,5’ x 7 = 16º 45’ W + 59,5’ = 17º 44,5’ W. 
 
ARREDONDANDO para o valor inteiro mais próximo a DECL. MAG. Do local é 
de 18º W. 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
Desvio da Agulha 
CONDIÇÕES QUE UMA AGULHA MAGNÉTICA DEVE SATISFAZER: 
Uma boa agulha deve ser “sensível” e “estável”. A agulha deve ser sensível 
para que acuse qualquer variação da proa do navio. 
PERTURBAÇÕES DA AGULHA; DESVIOS 
Uma agulha magnética livremente suspensa, em local isento de outras 
influências magnéticas, permanece orientada na direção do meridiano 
magnético (linha de força do campo magnético terrestre). 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=agulha+magn%C3%A9tica&source=images&cd=&cad=rja&docid=_pWJZved6zdqWM&tbnid=Reo6toOAeNmFBM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.jgarraio.pt/index.php?main_page=index&subtemplate=mc&cPath=2_3537_3539&ei=TMptUfbzOITc8wTenYBY&psig=AFQjCNG8SaifWf56Y1QUJpasLIeiu2dYFw&ust=1366236018774094
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=agulha+magn%C3%A9tica&source=images&cd=&cad=rja&docid=HfFhZny45QTkKM&tbnid=a8VLm5xARgD7HM:&ved=0CAUQjRw&url=http://historiadosdescobrimentos.blogspot.com/&ei=F8ttUe6FF4TY9QT5sIGwDA&psig=AFQjCNG8SaifWf56Y1QUJpasLIeiu2dYFw&ust=1366236018774094
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
http://sites.google.com/site/catalaocml/home/geonavegacao/Xradar59.jpg?attredirects=0
 Desvio da Agulha é definido como o ângulo entre o Norte Magnético e o Norte da 
Agulha. 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
http://sites.google.com/site/catalaocml/home/geonavegacao/Xradar58.jpg?attredirects=0
 
 Declinação magnética (dm) – como você já viu, é o ângulo 
formado entre a direção do Norte verdadeiro e a direção do Norte 
magnético, contado sempre a partir do Norte verdadeiro para E 
(Leste) ou para W (Oeste). 
 
 Desvio da agulha (da) – é o ângulo formado entre a direção do 
Norte magnético e a direção do Norte da agulha, contado sempre 
a partir do Norte magnético para E (Leste) ou para W (oeste). 
 
 Na prática e para simplificar a conversão de direções, é usual 
adotar-se o conceito de Variação Total (VT). 
 
 Variação Total (VT) – nada mais é que a soma algébrica dos 
valores da declinação magnética e do desvio da agulha. 
 
 Direção: Rumo, Proa e Marcações 
 
 Se ambos, declinação magnética e desvio de agulha, 
têm o mesmo nome, somam-se os dois mantendo-se o 
nome (leste ou oeste). 
 Se declinação magnética e desvio de agulha têm nomes 
diferentes, da maior subtrai-se a menor e dá-se o nome 
da maior (leste ou oeste). 
 
Conversão de Rumos 
 
 A conversão de rumos deve ser bastante familiar ao 
navegante, que nada mais fará do que somar ou subtrair a 
declinação magnética e o desvio da agulha ao rumo dado. 
 
 Para facilitar a operação de converter rumos, o navegante 
deve considerar que, a bordo, ele sempre está vendo o rumo 
da agulha (quando usando agulha magnética), mas 
colocará na carta o rumo verdadeiro. 
 
 E, quando estiver trabalhando na carta, precisa levar o rumo 
verdadeiro para a agulha (para o governo do navio pelo 
timoneiro). 
 Nessa sequência são feitas duas operações: 
 
 
 Quando se faz necessário a primeira sequência – ir da 
agulha para a carta –, o desvio da agulha e a 
declinação magnética ficam com seus próprios sinais: 
Leste (+), Oeste (–). 
 
 Quando se converte Rv em Ra, o inverso do caso 
acima, os valores do desvio da agulha e da 
declinação magnética receberão sinais inversos: Leste 
(–) e Oeste (+). 
 
 
 Existem dois métodos diferentes para converter um 
rumo: 
 
 
 O primeiro é o método gráfico, que nós chamamos de 
calunga. 
 
 O segundo é o método algébrico. 
 
 
Método gráfico 
 
 Este método consiste em construir um calunga, ou seja, um 
desenho, começando com o Norte verdadeiro – Nv. 
 Em seguida, aplica-se a declinação magnética – dm e 
desenha-se o Norte magnético – Nmg. 
 Logo após, aplica-se o desvio da agulha – da, e desenha-se 
o Norte da agulha – Na. 
 
 Depois, é só visualizar o desenho e somar ou subtrair o que 
for necessário para a conversão de rumo desejado. 
 
Exemplo 
 
 O mestre de um rebocador, planejando sua derrota, 
traçou um rumo na carta que corresponde a 130º 
verdadeiros. Sabe-se que, na área onde vai navegar, 
a declinação magnética (dm) é de 25º W e o desvio 
da agulha (da), para esta proa, é de 5º W. 
 Qual é o rumo da agulha necessário para que possa 
navegar no rumo verdadeiro traçado? 
sinais : Leste (–) e Oeste (+). 
Se ambos, declinação magnética e desvio de agulha, 
têm o mesmo nome, somam-se os dois mantendo-se o 
nome (leste ou oeste). 
 O patrão de um barco de pesca, ao retornar para 
terra após uma faina no mar, governava sua 
embarcação com um rumo da agulha – Ra de 
250º. 
 Qual é o rumo verdadeiro – Rv, que ele está 
navegando e que deve estar traçado na carta, 
sabendo-se que nesta área a declinação 
magnética é de 25º E, e o desvio de sua agulha 
para esta proa é de 5º W? 
 
Exemplo 
 
sinais : Leste (+) e Oeste (-). 
Se declinação magnética e desvio de agulha têm nomes 
diferentes, da maior subtrai-se a menor e dá-se o nome da 
maior (leste ou oeste). 
 Observando o calunga deste exemplo, você conclui 
que a variação total – VT, neste caso, é de 20º E, ou 
seja, o ângulo formado entre o Nv e o Na, contado 
a partir do Nv, é de 20º para leste. 
 Portanto, o rumo verdadeiro em que a embarcação 
está navegando é de270º. 
Método algébrico 
 Consiste em uma soma algébrica das correções 
(da e dm) ao rumo da agulha (Ra) determinando, 
desta forma, o rumo verdadeiro – Rv e vice-versa. 
 Para tanto, é necessário estabelecer que os da, dm 
e VT para leste sejam positivos (+) e, quando forem 
para oeste, sejam considerados negativos (–). Veja 
como fica a fórmula: 
 Os sinais a serem usados são os mesmos obtidos 
na tabela de desvios (para o desvio das agulhas) 
e na carta (para a declinação magnética). 
 Quando se converte Rv em Ra, o inverso do caso 
acima, os valores do desvio da agulha e da 
declinação magnética receberão sinais inversos 
aos seus, e a fórmula será: 
 
Exemplo 
 
 O mestre de um rebocador, planejando sua derrota, 
traçou um rumo na carta que corresponde a 130º 
verdadeiros. Sabe-se que, na área onde vai navegar, a 
declinação magnética (dm) é de 25º W e o desvio da 
agulha (da), para esta proa, é de 5º W. 
 Qual é o rumo da agulha necessário para que possa 
navegar no rumo verdadeiro traçado? 
Exemplo 
 
 Solução: 
 Primeiro organize os dados: 
 Rv = 130º 
 dm = 25º W 
 da = 5º W 
 Ra = ? 
sinais : Leste (–) e Oeste (+). 
Solução: 
 
 Rv = 130º 
 dm = 25º W 
 da = 5º W 
 Ra = ? 
 Como VT = dm ± da logo: VT = (25) + (5) = 30º ou 
seja, 30ºW (+). 
 Aplicando a fórmula Ra = Rv ± VT 
 teremos: 
 Ra = 130º + 30º === Ra = 160º 
 O patrão de um barco de pesca, ao retornar para 
terra após uma faina no mar, governava sua 
embarcação com um rumo da agulha – Ra de 
250º. 
 Qual é o rumo verdadeiro – Rv, que ele está 
navegando e que deve estar traçado na carta, 
sabendo-se que nesta área a declinação 
magnética é de 25º E, e o desvio de sua agulha 
para esta proa é de 5º W? 
 
Exemplo 
 
 Solução: 
 Primeiro organize os dados: 
 Ra = 250º 
 dm = 25º E (+) 
 da = 5º W (–) 
 Rv = ? 
Exemplo 
 
sinais : Leste (+) e Oeste (-). 
Se declinação magnética e desvio de agulha têm nomes 
diferentes, da maior subtrai-se a menor e dá-se o nome da 
maior (leste ou oeste). 
 Primeiro organize os dados250º 
 dm = 25º E (+) 
 da = 5º W (–) logo VT = 25º + (– 5º) VT = 20º E (+) 
 Rv = ? 
 Aplicando a fórmula: Rv = Ra ± VT 
 Rv = 250 + 20 
 Rv = 270º 
Solução: 
 
 
Exercício 
 A embarcação Leão malino após 33 dias de 
pesca, governava sua embarcação com um rumo 
da agulha – Ra de 046º. 
 Qual é o rumo verdadeiro – Rv, que ele está 
navegando e que deve estar traçado na carta, 
sabendo-se que nesta área a declinação 
magnética é de 12º W, e o desvio de sua agulha 
para esta proa é de 4º E? 
 
 Primeiro organize os dados 
 Ra= 046º 
 dm = 12º W (-) 
 da = 4º E (+) logo VT = - 12º + (4º) VT = -8º w (-) 
 Rv = ? 
 Aplicando a fórmula: Rv = Ra ± VT 
 Rv = 046º -08º 
 Rv = 038º 
Exercício 
 O mestre de um barco pesqueiro (loba z4), planejando 
sua derrota, traçou um rumo na carta que corresponde 
a 005º verdadeiros. Sabe-se que, na área onde vai 
navegar, a declinação magnética (dm) é de 22º W e o 
desvio da agulha (da), para esta proa, é de 0º. 
 Qual é o rumo da agulha necessário para que possa 
navegar no rumo verdadeiro traçado? 
Exemplo 
 
 Solução: 
 Primeiro organize os dados: 
 Rv = 005º 
 dm = 22º W 
 da = 0º W 
 Ra = ? 
 Como VT = dm ± da logo: VT = (22) + (0) = 22º ou seja, 22ºW (+). 
 Aplicando a fórmula Ra = Rv ± VT 
 teremos: 
 Ra = 005º + 22º === Ra = 027º

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