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Trauma pediátrico - PHTLS

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PHTLS 
 
THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA 
 
 
TRAUMA PEDIÁTRICO 
 Aspectos psicossociais: 
o Dor, medo, estresse, posição fetal. 
o Impacto que vai além do dano físico. 
o Estudos mostram que crianças vítimas de 
trauma se tornam adultos incapazes de 
tomar decisões, inseguros. 
o Vai além do ABCDE primário. 
o Atendimento desafiador. 
OBS.: Prevenção é tudo. 
 Aspectos físicos: 
o Esqueleto não completamente calcificado 
 Aumento centros de crescimento. 
 Mais elástico 
o Incapaz de absorver as forças cinéticas 
o Distúrbios internos com lesões externas 
mínimas. 
OBS.: Contusão pulmonar sem fratura de 
costela. 
 Fisiopatologia: 
o Resultado final – Qualidade no 
atendimento. 
o Exame primário – Identificação de lesão 
fatal. 
1. Hipóxia: Causa mais comum de morte. 
2. Hemorragia maciça. 
3. TCE. 
 Hipóxia: 
o Estabelecimento da permeabilidade das VA 
(prioridade). 
o Sua confirmação não exclui necessidade 
de oxigênio suplementar e ventilação 
assistida. 
o Deteriorização rápida. 
 Taquipnéia – fadiga muscula – apnéia. 
o Ventilação superficial – espaço morto – 
hipóxia celular. 
 Avaliação 
o Pequeno tamanho 
 Diminuição sistema vascular. 
 Características anatômicas das VA. 
o Procedimentos-padrão sejam desafiadores 
 Equipamento de tamanho adequado. 
VIAS AÉREAS: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO 
 “A” do ABCDE – Mesmo para a criança. 
 Estabelecer via aérea pérvia – oxigenação 
tecidual adequada. 
 Incapacidade de estabelecer/manter via aérea 
– causa mais comum de PCR – morte. 
 Primeira prioridade. 
ANATOMIA 
 
 Quanto menor > desproporção tamanho do 
crânio e face. 
 Maior tendência de colabar a faringe posterior. 
 Flexão passiva da coluna cervical porque a 
cabeça é proporcionalmente maior do que o 
corpo. 
 Usar coxins 2-3 cm sob o tronco – alinhamento 
da coluna cervical (pode causar trauma de 
coluna cervical pela frouxidão ligamentar – 
lesão medular). 
 “Posição cheirar”. 
 Imobilização do pescoço: 
o Hiperflexão C5-C6; Hiperextensão C1-C2. 
PHTLS 
 
THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA 
 
 
 
 
 
RELEMBRANDO: CRIANÇA <10 ANOS NÃO PODE 
FAZER CRICO CIRÚRGICA TEM QUE SER POR PUNÇÃO 
E DEPOIS FAZER A TRAQUEOSTOMIA. DA MESMA 
FORMA, PARA INTUBAR A CRIANÇA, NÃO USA O 
BALONETE, USA O TUBO TRAQUEAL SEM O 
BALONETE. CASO USE E INSUFLE- LESÃO DE 
TRAQUEIA. 
TRATAMENTO: 
 Respirando espontaneamente – otimizar a 
permeabilidade + posição de “cheirar”. 
 Levantamento da mandíbula, tração do mento. 
 Limpeza das secreções. 
 Oxigênio suplementar – máscara com 
reservatório. 
 Inconsciente: 
o VA segura. 
o Cânula de Guedel (abaixador de língua). 
 Respiração: avaliação e tratamento 
o Oxigênio suplementar (85% a 100%) 
o Máscara pediátrica de plástico transparente. 
o Hipóxia – taquipnéia – fadiga muscular – falência 
respiratória. 
o Taquipnéia – primeira manifestação de 
insuficiência ventilatória ou choque. 
 
 Outros sinais: 
o Balanço da cabeça. 
o Respiração difícil e grunhido. 
o Batimento de assas do nariz. 
o Estridor ou ronco. 
o Tiragem. 
o Uso de músculos acessórios. 
o Distensão abdominal quando o tórax retrai. 
A presença de sangue, vômito, pode levar à laringoespasmo. 
Na aspiração é necessária delicadeza. 
Revisar o ABCDE até chegar no hospital. 
PHTLS 
 
THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA 
 
 
 Cianose central – sinal tardio e inconstante de 
insuficiência respiratória. 
 Diminuição da frequência ventilatória – pode 
indicar exaustão. 
 Usar oxímetro de pulso (saturação > 95%). 
 Cuidado: 
o Natureza frágil da árvore traqueo-brônquica. 
o Imaturidade alveolar. 
o Máscara pediátrica – limita a pressão na via aérea. 
 Frequência ventilatória 
o RN – 6 semanas – 30/50. 
o 7 semanas – 6 anos- 20/30. 
o 6 a 16 anos – 12/20. 
CIRCULAÇÃO: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO 
 Trauma – Perdas sanguíneas significativas. 
 Reserva fisiológica aumentada – sinais vitais 
sem alterações (com choque). 
 Taquicardia e má perfusão da pele – sinais 
precoces de hipovolemia. 
 Presença de sinais de choque – uma única 
medida da PA e da FC não reflete estabilidade 
fisiológica. 
MENSURAÇÃO DOS SSVV PEDIÁTRICOS 
 Peso: 8 + (2x idade em anos). 
 PAS = 70 mmhg + 2x idade (em anos). 
 VES = 80 ml X peso em kg. VES: Volume 
estimado de sangue. 
 Sangramento externo. 
 Ferimento torácico. 
 Lesão intra-abdominal. 
 TRM. 
 Monitorizar cuidadosamente a FC, FV e o nível 
de consciência. 
 Sinais de choque após perda de 30%. 
 Compensação do choque – aumento RVP, 
aumento enchimento capilar, pele pálida, 
diminuição da temperatura das extremidades, 
diminuição pulso periférico. 
 Transporte rápido. 
ACESSO VENOSO: 
 Punção periférica percutânea. 
 Limitada a 2 tentativas (90s) – acesso intra-
ósseo. 
 Veia femoral – alternativa, alta incidência de 
trombose, ausência de trauma de bacia. 
 Veia central (subclávia ou jugular interna)- só 
no hospital. 
 Reanimação volêmica: 
o Soluções salinar – rápida reposição volêmica de 
volume circulante. 
o Suspeita – 20 ml/kg cristaloide aquecida. 
o Pode ser necessário repetir 3x (regra 3:1). 
o Após 3 infusão – considerar concentrado de 
hemácias (geralmente muito grave). 
INCAPACIDADE- ESTADO NEUROLÓGICO 
 Prognóstico melhor que adultos. 
o Criança entra mais rápido em cianose do que adulto. 
o Atenção: Não repousar as mãos sob o peito da criança – 
piora ventilatória. 
Causa mais comum 
de hipotensão. 
A criança tem reserva fisiológica importante, consegue 
perder até 30 % da volemia sem manifestações graves. 
Acesso central não é feito no pré-hospitalar. 
ATENÇÃO! Lembrar de desprezar o soro que não vai ser 
utilizado, caso não- hiper-hidratação- hemodiluição- edema 
cerebral. 
PHTLS 
 
THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA 
 
 
 Crianças com idade <3 anos apresentam pior 
prognóstico. 
 Mais susceptíveis aos efeitos das lesões 
secundárias: 
o Hipovolemia, hipóxia, convulsões, hipertermia. 
 Combinação: hipovolemia e hipoxemia – 
devastadora. 
 Lactente – hipovolemia por hematoma 
subgaleal ou epidural. 
AVALIAÇÃO COMPLETA DO ESTADO NEUROLÓGICO 
 Escore na ECG. 
 Reação pupilar. 
 Resposta ao estímulo sensitivo. 
 Função motora. 
 OBS.: ECG – útil mesmo na faixa pediátrica. 
 
 Fontanelas abertas – toleram melhor lesões 
expansivas intracranianas. 
 Lesão expansiva pode ter seus sinais 
mascarados – rápida de descompensação. 
 Fontanela abaulada ou diástase da linha da 
sutura – lesão grave. 
 Intervalo lúcido prolongado. 
TRAUMA RAQUIMEDULAR 
 História de trauma = imobilização. 
 Estabilização manual + colar cervical de 
tamanho apropriado + imobilização em 
prancha rígida. 
 Crianças menores – tamanho maior do crânio 
– coxim sob o tronco (único, reto dos ombros à 
pelve). 
OBS.: Já deixar o coxim na prancha para quando 
girar a criança ele já está posicionado. 
 Acolchoamento lateral – evitar movimentos. 
 Imobilização de criança no bebê-conforto de 
carro. 
EXPOSIÇÃO/AMBIENTE 
 Procurar outras lesões escondidas com risco 
de morte. 
 Mais propensa a hipotermia – depois do exame 
– aquecer. 
 Termogênese sem tremor: 
o Gordura marrom (2% do peso do RN): principal 
produtor de calor até o 2 ano de vida. 
 Tremor muscular (principal produtor de calor 
> 2 anos). 
 
Associação de hipóxia + hipotensão é devastadora para o 
cérebro. 
Prestar atenção em tudo no trauma e perguntar aos 
familiares como era a criança antes do trauma. 
o Palpar as fontanelas. 
o Fontanela deprimida é sinal de desidratação, perda 
sanguínea, choque hipovolêmico. 
Nunca esperar que criança <2anos tremer, ela pode está 
extremamente hipotérmica e não vai tremer. 
PHTLS 
 
THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA 
 
 
TRAUMA DE EXTREMIDADES 
 Suportam mais forçasdeformantes. 
 Lesões primárias das articulações – incomuns. 
 Lesão placa de crescimento. 
 Considerar lesão vascular – pulso distal? 
 Não se distrair com deformidades (deixando de 
lado lesões com risco de morte). 
 Hemorragia não controlada – única 
condição ameaçadora associada com 
trauma de extremidade. 
TRATAMENTO DA DOR 
 Tratar a dor no pré-hospitalar. 
 Indicações: 
o Lesão do membro isolado. 
o Suspeita de fratura de coluna vertebral. 
 Pequenas doses de morfina ou fentanil IV. 
 Monitorar para evitar depressão respiratória. 
 Benzodiazepínicos: contraindicado. 
TRANSPORTE 
 Triagem bem-feita. 
 
 80% das mortes (evitáveis). 
 Transporte rápido. 
 Centro de trauma pediátrico longe – levar ao 
centro de adulto. 
 Transporte aéreo deve ser considerado. 
 
 
Cuidado com as lesões que desviam à atenção. 
Checar pulso e déficit motor antes e depois da imobilização. 
Cuidado! Sedação não resolve a dor. 
o Evitar a hipotermia – desligar o ar 
da ambulância. 
o Ligar para hospital de destino e 
avisar do paciente.

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