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[ANAMNESE II] THAÍS SILVA LOIOLA MODELOS DE RELAÇÃO MÉDICO/PACIENTE SACERDOTAL Médico assume uma postura paternalista com relação ao paciente. Relação de dominação por parte do médico e de submissão por parte do paciente. ENGENHEIRO Coloca todo o poder de decisão no paciente. O médico assume o papel de repassador de informações e executor das ações propostas pelo paciente. COLEGIAL Não diferencia os papéis do médico e do paciente no contexto da sua relação. Não existe a caracterização da autoridade do médico como profissional, e o poder é compartilhado de forma igualitária. CONTRATUALISTA O processo ocorre em um clima de troca de informações e a tomada de decisão. O médico preserva a sua autoridade, assume responsabilidade pela tomada de decisões técnicas. ASPECTOS PSICODINÂMICOS DA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA TRANSFERÊNCIA – fenômenos afetivos que o paciente passa para a relação Transferência positiva – paciente vivencia o relacionamento de maneira agradável confirmando a expectativa que tinha de encontrar no médico uma pessoa disponível, atenciosa e com capacidade para ajudá-lo. Resistência - qualquer fator ou mecanismo psicológico inconsciente que comprometa ou atrapalhe a relação médico-paciente. CONTRARREFERÊNCIA – a passagem de aspectos afetivos do médico para o paciente Contratransferência positiva - útil e importante, principalmente para o tratamento dos pacientes com doenças crônicas e incuráveis. Contratransferência negativa – quando o médico rotula o paciente de "chato", "irritante”, "enjoado”. PADRÕES DE COMPORTAMENTO DOS PACIENTES Paciente ansioso Paciente deprimido - humor triste. Apresenta desinteresse por si mesmo e pelas coisas que acontecem ao seu redor. Tem forte tendência a isolar-se e, durante a entrevista, reluta em descrever seus padecimentos, respondendo pela metade às perguntas feitas a ele ou permanecendo calado. Paciente hostil Paciente hipocondríaco – paciente que não tem nada Paciente eufórico - apresenta exaltação do humor, fala e movimenta demasiadamente. Sente-se muito forte e sadio e fica fazendo referências às suas qualidades. Seu pensamento é rápido, muda de assunto inesperadamente, podendo haver dificuldade de ser compreendido. Paciente inibido - não encara o médico, senta-se à beira da cadeira e fala baixo. Não é difícil notar que ele não está à vontade naquele lugar e naquele momento. Paciente psicótico - O psicótico vive em um mundo fora da realidade do médico. [ANAMNESE II] THAÍS SILVA LOIOLA Alucinações, delírios, pensamentos desorganizados fazem com que estes coloquem-se em uma posição de difícil acesso. Os sintomas mais significativos no diagnóstico do esquizofrênico são, hoje, denominados "sintomas de primeira ordem": percepção delirante, alucinações auditivas características (vozes que comentam e/ou comandam as ações do paciente), eco ou sonorização do pensamento, difusão do pensamento (sensação de que as outras pessoas podem ouvir seus pensamentos), roubo de pensamento e vivências de influência (p. ex., sensação de que um ser externo está atuando sobre o corpo do paciente). Paciente surdo Pacientes especiais Paciente em estado grave
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