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Nome: Cindy Batista da Rosa Neves Matrícula: 17216080124 Polo: Santa Maria Madalena DISCIPLINA: EDUCAÇÃO E AVALIAÇÃO Coordenação: Profª Claudia Fernandes Mediadoras: Profª Carolina Emília e Profª Danielle Procópio ORIENTAÇÕES: Conforme apresentado em nosso cronograma, a APX1 é composta de três momentos: Tarefa 1 (2,0 pontos), Tarefa 2 (2,0 pontos) e Tarefa 3 (6,0 pontos) que somam assim a o resultado de nossa APX1. Esta Tarefa 3, ou seja a APX1, está baseada nas atividades do roteiro de estudos apresentadas na unidade I e II, e deverá ser enviada exclusivamente pela plataforma, até às 12h do SÁBADO (26/09), conforme calendário organizado pelo CEDERJ. Para a realização desta última tarefa da APX1 você deverá: 1. Reler, atenciosamente, os textos das Unidades I e II, 2. Responder às questões apresentadas, com autoria, anexar e enviar o arquivo com as respostas em PDF. 3. Observar que plágio é uma apropriação indevida, e caso utilize citações, estas deverão ser devidamente referenciadas com base na ABNT. Bons estudos e saúde! QUESTÕES: PARTE I (1,5 pontos) - Texto – O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? Cipriano Carlos Luckesi Responda: 1. Para que serve avaliar na perspectiva de Luckesi? Resposta: Para Luckesi antes de mais nada precisa-se primeiramente que o UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO professor acolha o aluno, ou seja, acolha seu modo de ser, acolha a bagagem que o aluno leva para a sala de aula de sua convivência do seu cotidiano fora do ambiente escolar. Pois isso irá permitir que o professor tenha um ponto de partida para decidir o que vai fazer, quais métodos a serem usados, instrumentos que levam a malhoria na aprendizagem do aluno. Sem o acolhimento não tem como avaliar de forma democrática, dinâmica e inclusiva. 2. Quais as diferenças que o autor faz entre exame e avaliação? Resposta: Para Luckesi a diferença entre exame e avaliação é que a avaliação “[...] é amorosa, inclusiva, dinâmica e construtiva, diversa dos exames, que não são amorosos, são excludentes, não são construtivos, mas classificatórios. A avaliação inclui, traz para dentro; os exames selecionam, excluem, marginalizam.” (Luckesi, p.1) Assim, o exame é classificatório: ou o aluno é aprovado ou é reprovado, incluído ou excluído, sendo antidemocrático. A avaliação é o oposto o exame , sendo ela democrática. PARTE II (1,5 pontos) - Texto - Por que se deve avaliar? Antoni Zabala Responda: 1. Qual a principal ideia do autor no texto? Resposta: A ideia principal do autor foi mostrar o método atual de avaliação usados pelos sistemas escolares, bem como, ressaltar a grande necessidade de buscarmos uma mudança nesse sistema de avaliação unilateral, possibilitando uma busca entre o que foi aprendido, o que foi ensinado e também a bagagem trazida do cotidiano dos alunos. Segundo o autor, ou pelo o que pude entender, escola/avaliação deve ser um meio de ajudar os alunos a avaliar seus conhecimentos e também de alguma foma refletir no modo de ensino e de quem ensina, ou seja, uma via de mão dupla, a avaliação que tem como respostas tanto a aprendizagem quanto o ensino. 2. Segundo Zabala, para que serve avaliar? Resposta: Segundo o autor, avaliar para que todos os alunos sejam capazes de chegar a universidade. Desenvolvendo métodos necessários que não só considerem os conteúdos escolars, mas também que considerem as capaciddes dos alunos, sua cultura, tudo o que o aluno traz consigo de sua sociedade, seu cotidiano. Avaliar para que todos tenham competência de alcançar a aprendizagem pelo processo de ensino. PARTE III (1,5 pontos) - Texto 3: Avaliação escolar: diálogo com professores Claudia de Oliveira Fernandes. Responda: 1. Quais as questões relativas à avaliação que fazem parte do cotidiano da prática docente na escola? Resposta: Os fatores relativos à avaliação são os do ponto de vista macro que procura analisar antes de tomar qualquer decisão; o meso que procura compreender o comportamento do indivíduo ou grupo e o micro que busca mudanças para melhorias dos alunos. 2. O texto defende a ideia de que há um descompasso entre os discursos e as práticas avaliativas. Quais os pontos destacados como sendo os pontos que ilustrariam esse descompasso? Resposta: Esse descompasso se encontra quando a escola não considera a bagagem do aluno, ou seja, tudo aquilo que o aluno aprende no seu cotidiano fora do ambiente escolar, não considera o que ele ja sabe e o que não sabe. Esse é a nossa realidade nas escolas: “[...] Se concebemos que a função maior da escola é perpetuar o conhecimento já produzido pela humanidade ao lado do papel socializador e, que essas duas tarefas da escola devem estar a serviço da inclusão social, do crescimento e enriquecimento dos sujeitos, estranhamos caso a avaliação esteja concorrendo para a segregação e a exclusão. No entanto, se apurarmos nossa observação, facilmente percebemos a dissonância entre o que julgamos ser o papel social da escola e a função da avaliação. Há uma incoerência entre o discurso, o desejo e as práticas ainda incorporadas nos agentes educacionais. O habitus incorporado pelos profissionais traz em si ainda, um modelo tradicional de uma pedagogia fundamentada no acerto e erro, na aprovação ou na reprovação, portanto num conceito de avaliação que se norteia por valorizar aquilo que não se aprendeu ainda e não o que já foi aprendido pelos alunos. Sabemos que mudar as práticas é algo demorado, que envolve uma série de disposições incorporadas nos sujeitos, relativas a valores, crenças, atitudes, conhecimentos.” (Fernandes, p. 2) Para quebrar esse discurso entre as práticas educativas precisa ter mudanças que sejam inclusivas e burocráticas, onde a avaliação não seja somente por notas, erros e acertos. PARTE IV (1,5 pontos) - Texto 4 - AVALIAR: ATO TECIDO PELAS IMPRECISÕES DO COTIDIANO Maria Teresa Esteban Responda: 1. A autora apresenta a sala de aula e a escola como espaço de diferenças, de heterogeneidade. Que mudanças essa concepção traz para as práticas de avaliação em contraposição às práticas que concebem a escola como o lugar da homogeneidade e da padronização? Resposta: Mudanças principalmente nos pensamentos, em relação aos processos educacionais, onde as diferenças são levadas em consideração no momento do ensino e também da avaliação. Utilizando o próprio exemplo do texto, onde a professora se surpreende ao perceber que um aluno acerta as palavras de um ditado/avaliação, vemos a certeza de que o mesmo seria incapaz de tal acerto. Porém, diante da situação a professora muda sua forma de avaliar, pensar e percebe que mesmo com erros, demontrados anteriormente, um aluno não se torna incapaz, não deixa de ter capacidade de aprender. 2. Leia o trecho abaixo e explique o que você compreendeu dele. “A complexidade das práticas pedagógicas explicita a impossibilidade de uma avaliação objetiva, neutra, precisa. Assumir a ambivalência da avaliação resgata sua dimensão social e nos ajuda a compreendê-la e a construí-la como uma prática essencialmente ética e não meramente técnica, como vem sendo pensada, proposta e utilizada.” (Esteban, p. 14) Resposta: A ambivalência da avaliação hoje é aplicada de maneira a selecionar, como os exames, poucos são aprovados e muitos são reprovados, com um ensino antidemocrático que uns são privilegiados outros não, muitos são excluídos por ainda não saber, sendo considerado como incapaz. A avaliação é confundida com os exames. Porém essa ambivalência da avaliação pode sim ter mudanças, essas que passe a ser um ensino democrático, não só com avaliações de disciplinas mas também avaliações do saber do aluno, de entender que se hoje ele não sabe, não quer dizer que ele é incapaz. É entender que o alunopode sim aprender que ele é capaz. QUESTÕES:
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