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Resumão geral de bioquimica metabolica e estrutural

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@biomedlife_ 
 
@biomedlife_ 
1 Informações Básicas 
Informações Básicas 
Oi eu sou Matheus De Oliveira Spinosa Marinho, graduando em biomedicina na Universidade Cruzeiro do 
Sul (UNICSUL) e dono da página no instagram biomedlife_ 
Para meu auxilio durante as aulas fiz dois tipos de anotações, no decorrer das aulas eu anotava as 
explicações e acompanhava a aulas assim, passava anotações e complementava outras informações dos 
livros didáticos. Após os períodos de aulas, continuei complementando as informações para que possa 
ser postado no drive e disponibilizado para quem tenha interesse e acha que pode ser útil para a 
formação acadêmica. 
Gostaram dos resumos digitais? Entre em contato via direct com o seu feedback, ele é essencial para 
que o conteúdo possa ser complementado e melhorado. 
Para mais informações entrem em contato no @biomedlife_ pelo instagram, ou mande e-mail para 
matheus.spinosa2001@gmail.com. 
Agradeço desde já o interesse pelo material, e que ele possa ser útil de alguma forma em sua vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
2 Sumário 
Sumário
Informações Básicas ....................................................................................................................................................................... 1 
Introdução ao metabolismo ....................................................................................................................... 2 
Digestão ..................................................................................................................................................................................................................... 2 
Vias Metabólicas ........................................................................................................................................................................ 2 
Agua .......................................................................................................................................................................................................................................................... 3 
Solubilidade ...................................................................................................................................................................................................... 3 
Potencial hidrogênio iônico ............................................................................................................ 3 
Sistema tampão ........................................................................................................................................................................ 3 
Tampão de bicarbonato ....................................................................................................................... 4 
Alterações de equilíbrio ............................................................................................................................ 4 
Introdução a bioquímica ............................................................................................................................................5 
Vias catabolicas ..............................................................................................................................................................................5 
Vias anabólicas ..................................................................................................................................................................................5 
Proteínas ..................................................................................................................................................................................................................5 
Aminoácido ...................................................................................................................................................................................................5 
Mitocôndria .....................................................................................................................................................................................................5 
Estagio do catabolismo .................................................................................................................................6 
Aminoácidos e proteínas..................................................................................................................................... 7 
Classificação dos aminoácidos ........................................................................................ 7 
Ligações peptídicas .................................................................................................................................................... 8 
Síntese de aminoácidos ........................................................................................................................... 8 
Proteínas .................................................................................................................................................................................................................. 8 
Níveis de organização ....................................................................................................................................10 
Tipos de proteínas ......................................................................................................................................................10 
Desnaturação proteica ................................................................................................................................ 10 
Enzimas ............................................................................................................................................................................................................................................ 11 
Oxidação ..................................................................................................................................................................................................................... 11 
Redução......................................................................................................................................................................................................................... 11 
Reação enzimática ....................................................................................................................................................... 12 
Inibição reversível ............................................................................................................................................................ 12 
Inibição irreversível ..................................................................................................................................................... 12 
Regulação enzimatica ....................................................................................................................................... 12 
Regulação por alosteria.............................................................................................................................13 
Regulação por modificação covalente .......................................13 
Vitaminas .............................................................................................................................................................................................................................. 14 
Vitaminas lipossolúveis .................................................................................................................................. 14 
Vitaminas hidrossolúveis ......................................................................................................................... 15 
Funções das vitaminas ................................................................................................................................ 17 
Coenzima ...........................................................................................................................................................................................................17 
Hormônios....................................................................................................................................................................................................... 17 
Metabolismo energético ........................................................................................................................................ 18 
Bioenergia ......................................................................................................................................................................................................... 18 
Catabolismo ................................................................................................................................................................................................ 18 
Nad+ e Fad+ ....................................................................................................................................................................................... 19 
Carboidratos............................................................................................................................................................................................. 19 
No organismo .................................................................................................................................................................................... 19 
Regulação da membrana ............................................................................................................. 20 
Classificação ........................................................................................................................................................................................ 20 
 
@biomedlife_ 
2 Sumário 
Carbonos assimétricos ........................................................................................................................... 20 
Ciclização ............................................................................................................................................................................................................. 21 
Ligação glicídicas ................................................................................................................................................................. 21 
Polissacarídeos..........................................................................................................................................................................22 
Digestão de carboidratos ............................................................................................................22 
Via metabólica energética ........................................................................................................................ 23 
Transporte de monossacarídeos.............................................................. 23 
Metabolismo ..................................................................................................................................................................................... 24 
Glicólise ................................................................................................................................................................................................................................... 25 
Fosforilação ........................................................................................................................................................................................ 25 
Enzimas da glicólise ............................................................................................................................................ 25 
Destino do piruvato ............................................................................................................................................26 
Fermentação láctica .......................................................................................................................................27 
Respiração celular ......................................................................................................................................................27 
Ciclo de Krebs .......................................................................................................................................................................................... 29 
Cadeia respiratória .....................................................................................................................................................................30 
Teoria quimiotática ................................................................................................................................................30 
Contagem de ATP .................................................................................................................................................... 31 
Metabolismo do glicogênio ................................................................................................................... 32 
Glicogênese......................................................................................................................................................................................... 32 
Enzimas ................................................................................................................................................................................................................ 32 
Glicogenolise ..................................................................................................................................................................................... 32 
Regulação .................................................................................................................................................................................................... 33 
Gliconêogenese ................................................................................................................................................................................. 34 
Via das pentoses fosfato .............................................................................................................................. 36 
NADP .............................................................................................................................................................................................................................. 36 
Metabolismo Lipídico .................................................................................................................................................... 37 
Lipídios .................................................................................................................................................................................................................... 37 
Ácidos graxos ............................................................................................................................................................................ 37 
Nomenclatura .............................................................................................................................................................................. 37 
Triacilgliceridio ........................................................................................................................................................................ 38 
Lipídios complexos................................................................................................................................................ 38 
Fosfolipídios.......................................................................................................................................................................................... 38 
Colesterol ......................................................................................................................................................................................................38 
Digestão de lipídeos .......................................................................................................................................................... 39 
Transporte de lipídeos.......................................................................................................................... 39 
LDL....................................................................................................................................................................................................................................... 40 
HDL ...................................................................................................................................................................................................................................... 40 
Lipogênese ................................................................................................................................................................................................................ 41 
Síntese do ácido graxo .......................................................................................................................... 41 
Sintese de colesterol .................................................................................................................................. 42 
Sintese de trigliceridios........................................................................................................................ 42 
Lipólise ......................................................................................................................................................................................................................................43 
Mitocôndria ............................................................................................................................................................................................43 
Fontes de L-Carnitina ..............................................................................................................................43 
B-Oxidação ............................................................................................................................................................................................43 
Contagem do rendimento energético ............................. 44 
Acetil-CoA .............................................................................................................................................................................................. 44 
Lipólise do colesterol .................................................................................................................................. 44 
Corpos cetonicos ....................................................................................................................................................................... 45 
Proteínas e aminoácidos............................................................................................................................... 46 
Proteínas ........................................................................................................................................................................................................ 46 
 
@biomedlife_ 
3 Sumário 
Transaminação.....................................................................................................................................................................46 
Desaminação oxidativa.......................................................................................................................... 47 
Ciclo da ureia ............................................................................................................................................................................... 47 
Referências e agradecimentos ............................................................................................. 48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
2 Introdução ao metabolismo 
Introdução ao metabolismo 
A bioquímica se inicia na 
comida. Sendo a principal 
molécula do corpo a H2O; 
Todas as reações químicas no 
nosso corpo, para acontecer precisam estar em 
ambiente aquoso 
Digestão 
Digestão 
É a ação da quebra de macromoléculas em 
moléculas menores para serem absorvidas. 
As macromoléculas digeridas são os 
carboidratos, proteínas e lipídios, cada um deles 
após absorvido, é distribuído pela circulação 
assim atuando em sem respectivo metabolismo. 
Amilase salivar  enzima que quebra as 
molecular 
Digestão mecânica: Não tem reação química, 
como a mastigação; 
Digestão química: Tem reações de enzimas, 
sendo 99,8% das reações. 
Na digestão, cada órgão, ou o segmento do trato 
gastrointestinal tem um pH diferente, assim cada 
enzima atua em um local especifico. 
O organismo humano é composto na digestão e 
absorção 
Absorção 
Maior parte no intestino delgado. 
O intestino delgado recebe as moléculas 
quebradas em menor tamanho oriunda da 
digestão estomacal. As moléculas encostam nas 
vilosidades onde absorve o nutriente pelo micro 
vilosidades até chegar no capilar. 
Vias Metabólicas 
 As vias metabólicas são umas series de reações 
químicas onde induz ao catabolismo ou ao 
anabolismo, sendo que todas as reações são 
dependentes de uma enzima que atuam 
ordenadamente. 
O metabolismo assim e dividido em duas 
categorias 
Catabolismo ou degradação: 
Onde os nutrientes são degradados para 
reaproveitar sua composição para gerar ATP 
Anabolismo ou biossíntese: 
As biomoléculas sãs sintetizadas nas células a 
partir de um componente simples 
 
 
@biomedlife_ 
3 Agua 
Agua 
É o principal 
componente 
para maioria das 
células, tem uma 
propriedade 
comum, e é uma molécula apolar. Tem uma 
atração eletrostática, resultante ente um átomo 
de oxigênio e de uma molécula de agua e o 
átomo de hidrogênio de outra molécula de agua, 
contendo pontes de hidrogênio mais fraca que 
as ligações covalente 
Ligação covalente  quando ambos 
compartilham da ligação sem perder nada; 
Ligação iônica  quando um doa para o outro 
assim resulta na ligação 
Dissociação iônica  Quando um composto 
iônico é separado em ions pela agua 
Ionização  Quando um composto molecular é 
separado em ions quando jogado em agua 
Solubilidade 
A interação com um soluto ocorre porque a 
agua é um liquido apolar, sendo que é um 
composto molecular que sofre ionização 
Potencial hidrogênio iônico 
Conhecido como pH, tem um papel de extrema 
importância para o metabolismo. 
pH neutro  7 
Quanto maior a concentração de H livre menor 
o pH assim mais ácido, e quanto menor a 
concentração de H livre maior o pH assim mais 
ácido. 
Cada liquido corporal, contém seu próprio pH, 
porem o pH fisiológico, ele é considerado 
levemente alcalino/base, pois está entre 7.35 a 
7.45, sendo entre eles, é necessário para o 
funcionamento ideal do corpo 
Sistema tampão 
O sistema tampão é uma forma de manter o 
equilíbrio do pH, assim os ions H participam 
intensamente. 
 
@biomedlife_ 
4 Agua 
A maioria dos processos bioquímicos, tem o pH 
controlado, é para manter o pH nos limites 
fisiológicos usa o sistema tampão. 
Tampão de bicarbonato 
Atua na respiração e é o principal sistema 
tampão do corpo, assim quando respiramos esse 
sistema vai e volta consecutivamente, assim esse 
sistema atua para neutralizar o H+ da reação. 
Alterações de equilíbrio 
Acidose  pH abaixo de 7, assim o sangue fica 
mais ácido, e a liberação de CO2 aumenta, 
podendo ser acidose metabólica ou respiratoria 
Alcalose  pH acima de 7, assim o sangue fica 
mais base, ocasionando a hiperventilada, pode 
ocorrer alcalose metabólica e respiratória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
5 Introdução a bioquímica 
Introdução a bioquímica 
As vias metabólicas, são uma serie de reaçõesquímicas onde produz específicos metabolitos, 
assim com o objetivo de formar ATP e sintetizar 
novos compostos. 
Vias catabolicas 
São rotas do metabolismo de degradação, 
degradando macromoléculas em moléculas 
menores, convertendo um número grande de 
moléculas em intermediários comuns para a 
síntese de ATP. 
Vias anabólicas 
São rotas metabólicas de biossíntese, na qual 
poucos metabolitos são transformados em 
substancias essenciais para o corpo
 
Proteínas 
São adquiridas por meio de ingestão, sendo a 
base do corpo, onde 99% das enzimas são 
proteínas, e também tem funções estruturais, 
transportadoras, de defesa, sinalização [. . .]; 
As proteínas são sintetizadas a partir do DNA 
onde na transcrição gera um RNA e na tradução 
a proteína. Os ribossomos lêem o RNA, sendo 
que a cada 1 códon, forma um aminoácido e o 
conjunto de aminoácidos formam as proteínas 
As proteínas, então é formada por um 
grupamento de aminoácidos, onde o aminoácido, 
é composto por um carbono central, um 
grupamento amina e um carboxila, e um radical, 
esse radical pode variar entre 20. 
Aminoácido 
Como mencionado é 
formado por um C 
central, um 
grupamento amina e 
outro carboxila e um radical onde em pH 
fisiológico o grupamento amina fica protonado 
ganhando um H+ e o grupamento carboxila fica 
desprotonado, ou seja, perde um íon 
Mitocôndria 
 Uma organela, composta por duas membranas, 
e entre elas contém um espaço intermembrana, 
A membrana interna é ondulada e com cristas 
mitocondriais e envaginações. A membrana 
externa é lisa. 
 
@biomedlife_ 
6 Introdução a bioquímica 
A mitocôndria é responsável por 90% dos ATP, 
onde a maioria das reações ocorre na matriz 
mitocondrial e nas cristas. 
A maioria das reações ocorre na matriz 
mitocondrial e nas cristas, sendo que por célula, 
a quantidade de mitocôndria depende da 
necessidade de uso do ATP, pois cada tecido 
tem uma necessidade energética diferente. 
Estagio do catabolismo 
O catabolismo é dividido em três etapas sendo: 
1 A hidrolise de macromoléculas complexa e, 
blocos estruturais; 
2 conversão dos blocos estruturais em 
intermediários simples; 
3 Produção de ATP, CO2 e H2O. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
7 Aminoácidos e proteínas 
Aminoácidos e proteínas 
O aminoácido é a unidade estrutural da proteína, 
sendo que toda proteína é uma enzima 
Cada aminoácido é um monômero, ou seja, uma 
molécula sozinha, e um polímero é um conjunto 
de aminoácidos, ou seja, uma proteína. 
Toda molécula que tem carbono, e está no 
corpo, é uma molécula orgânica. 
 Carbono que faz 4 ligações diferentes é 
chamado de Carbono alfa 
AMINOACIDOS ESSENCIAIS  Precisa ser 
ingerido 
AMINOACIDOS NÃO ESSENCIAIS  É 
produzido na célula do corpo. 
Dos 20 aminoácidos que ingerimos 19 são 
espelhados, ou seja, contem 4 ligações 
diferentes. 
Entre os 38 Aas, 20 são isômeros, ou seja, 
isômero D, quando o grupo amina do aminoácido 
está para o lado direito e isômero L, quando o 
grupo amina está para o lado esquerdo. O corpo 
só sabe fazer reações com o isômero, ou seja, 
levogeno 
Classificação dos 
aminoácidos 
Os 20 aminoácidos usados pelo corpo são 
divididos em 5 grupos 
Aminoácidos apolares e hidrofóbicos: Onde 
contem H, CH2 e CH3; 
Aminoácidos apolares e hidrofóbicos com R-
aromático 
Aminoácidos polares, carregados 
positivamente: Onde no radical contem NH 
 
 
@biomedlife_ 
8 Aminoácidos e proteínas 
Aminoácidos polares, carregados 
negativamente: Onde o radical tem COO-; 
Aminoácidos polares não carregado: ele não 
está carregado devido ao pH fisiológico, porem 
se mudar ele carrega 
Ligações peptídicas 
Ligação peptídica são ligações que ocorrem 
entre aminoácidos onde liberam agua. Assim um 
O de um grupamento carboxila se liga com dois 
H do grupamento amina, liberando H20 
As macromoléculas mais abundantes são os 
aminoácidos e as proteínas 
Síntese de aminoácidos 
O DNA é uma macromolécula formado por 
moléculas menores, por ele não conseguir sair 
do núcleo forma uma RNA mensageiro onde 
anda até o ribossomo. 
No ribossomo, ele lê uma trinca do RNA, ou seja, 
3 bases, onde forma 1 códon (código), que gera 
um aminoácido. Assim a cada códon, forma um 
aminoácido, sendo o que muda no AAS é seu 
radical 
Proteínas 
As proteínas contem, quatro conformações, 
sendo assim: 
Estrutura primaria: Quando sintetizadas pelos 
ribossomos, a proteínas está em uma estrutura 
primaria, ou seja, é caracterizado por ligações 
peptídicas entre os aminoácidos 
 
@biomedlife_ 
9 Aminoácidos e proteínas 
Estrutura secundaria: essa estrutura é 
caracterizada pelas pontes de H entre o C=O 
com o NH 
Estrutura terciaria: Caracterizada pelas 
reações químicas não covalentes entres os 
radicais da mesma proteína. 
Ela contem inerações hidrofobica, ionica, de 
hidrogenio e disufelto 
 Estrutura quartearia: É um complexo 
proteico, ocorre quando os radicais de uma 
proteína reagem e se ligam com de outra 
proteína. 
A estrutura secundaria contém dois tipos, sendo 
a alfa hélice e folhas beta paralela ou antiparalela, 
sendo que são as pontes de hidrogênio que faz 
sua conformação 
As proteínas são funcionais apenas na estrutura 
terciaria e quartearia, sendo que a estrutura 
quartearia é a junção de uma ou mais proteínas. 
Tanto aminoácidos quanto proteínas, contêm 
uma estrutura 3D assim, cada uma tem seu 
tamanho ou forma. 
A ponta com NH é chamada de N terminal e 
com COO de C terminal 
Para formar a estrutura depende da sequência 
dos aminoácidos, e sua função da estrutura, 
assim uma proteína isolada tem sua própria 
estrutura. 
 
@biomedlife_ 
10 Aminoácidos e proteínas 
Para a estrutura proteica, a interação não 
covalente, ou seja, a interação terciaria, é a mais 
importante para a estrutura. 
Protestasse celular: manutenção continua do 
grupo ativo da proteína celular. 
A proteína, é montada no ribossomo da célula, 
quando vai as chaperonas, a proteína é dobrada 
e posteriormente degrada, como no complexo 
de golgi 
Níveis de organização 
Globular: tem diversas estruturas e várias 
funções 
 Fibrosas: com cadeias longas e insolúveis, 
geralmente tem função estrutural e proteção 
Tipos de proteínas 
As proteínas têm diversas funções podendo ser 
estrutural, responsável pela estabilidade 
mecânica e arquitetura celular. Transporte, 
responsável por absorção e remoção de 
metabolitos. Defesa e proteção, responsável por 
defesa do organismo contra agentes 
patogênicos., e outras funções. 
Desnaturação proteica 
É o desdobramento da proteína das estruturas 
terciaria e quartearia, em primarias ou 
secundarias. 
Então é quando a proteína perde sua 
conformação , então assim, perde sua função, e 
isso pode ocorrer por mudanças no pH, 
temperatura ou composição 
. 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
11 Enzimas 
Enzimas 
A enzima atua como tesouras, onde podem 
juntar ou cortar moléculas. 
Na reação, a molécula se encaixa perfeitamente 
na enzima, havendo também rebozimas, onde 
são RNA que possuem atividades enzimáticas. 
99,9% das proteínas do corpo, são proteínas. 
Reagentes = substrato. 
Para ocorrer a reação o substrato em um sitio 
ativo, onde é o local de encaixe de um substrato, 
assim quando encaixado, ocorre a reação. 
As enzimas têm por sua função, catalisar 
reações do sistema biológico, acelerando as 
reações sem gastar ATP, sendo que durante as 
reações, ela não sofre alterações estruturais caso 
esteja em situações ideias. 
As enzimas só funcionam em solução aquosa, pH 
adequado e temperatura. Podendo ter dois tipos 
de enzima: 
Apoenzima enzima que funciona com sua 
própria forma para realizar a catalise 
Holoenzima: enzima que precisa de um 
cofator para conseguir funcional. 
Sendo que cofator e usado para sais minerais e 
coenzimas para vitaminas 
Então, um, sendouma enzima pode ser simples 
sendo uma apoenzima, ou conjugadas, onde um 
cofator ou coenzima se liga a uma apoproteina, 
formando uma holoenzima 
Oxidação 
Quando um agente oxidante leva o agente 
redutor a ser oxidado, ou seja, perde um elétron 
Redução 
Quando um agente redutor leva um agente 
oxidante a ser reduzido 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
12 Enzimas 
Sendo assim: 
Agente redutor  Oxida 
Agente oxidante  reduz 
Uma molécula que perde é sofre oxidação, assim 
uma molécula que ganha é sofre redução 
Reação enzimática 
E+S E S  E+P 
Em 1894 foi descoberto que a enzima não se 
modificava, e em 1958 foi descoberto que o sitio 
ativo é ajustado para o substrato caber. 
As enzimas se localiza por toda parte do corpo 
e sua função diminui o uso de ATP 
A velocidade enzimática varia de acordo com a 
quantidade de substrato assim o pH, temperatura 
e quantidade de substrato são fatores 
importantes para a atividade enzimática 
O pH, pode modificar a conformação da enzima, 
assim afetando o sitio alosterico; 
A temperatura, pode aumentar a taxa de reação, 
pois aumenta a agitação das moléculas quando a 
T.E aumenta, porem o aumento em excesso 
ocorre a desnaturação. 
A concentração de substrato pode aumentar a 
velocidade da enzima, porem quando saturado, 
ela permanece até seu limite. 
Inibição reversível 
É uma inibição competitiva, incompleta e mista, 
onde uma molécula interfere na catalise, ou seja, 
uma molécula se liga no sitio alosterico, 
competindo com o substrato, no caso da 
competitiva. Na não competitiva, ocorre uma 
inibição no corpo da enzima e na mista ocorre 
os dois 
Inibição irreversível 
Ocorre quando algo se liga a enzima e nunca 
mais sai 
Regulação enzimatica 
Para o organismo funcionar, é preciso ser capaz 
de regular as atividades de suas enzimas para 
que possa coordenar seus processos 
metabólicos respondendo as mudanças do meio 
de forma ordenada. 
 
@biomedlife_ 
13 Enzimas 
Assim, as regulações do metabolismo, pelas 
enzimas, onde a regulação pode ser local, com 
regulação alosterica e modificação covalente, e 
sistêmica, onde um produto das vias podem 
atuar como ativador ou inibidor em contato com 
o SNC ou o Sistema endócrino 
Regulação por alosteria 
Ocorre quando moléculas se ligam no corpo 
enzimático em um sitio alosterico, ativando ou 
inibindo sua função enzimática, quando tem 
função inibitória pode ser chamado de 
modulador. 
Regulação por modificação 
covalente 
Usa resíduos para ajudar em sua função e 
conformação, assim, uma molécula se liga na 
conformação química ativando ou inibindo., como 
na fosforilação. 
Uma enzima cinase, ela coloca PO4 e uma 
fosforilase remove PO4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
14 Vitaminas 
Vitaminas 
Vitaminas são moléculas orgânicas necessárias 
para o funcionamento do metabolismo, presente 
em pequena quantidade no organismo., porem 
essenciais para o funcionamento, sendo que em 
sua grande maioria não é sintetizada no 
organismo devendo ser ingeridas em 
quantidades adequadas. São classificadas de 
acordo com a solubilidade sendo lipossolúveis e 
solúveis 
Vitaminas lipossolúveis 
 Vitamina A (Retirol): 
- Encontrado em hortaliças 
verde escuras, vegetais 
alaranjados, leite e derivados; 
- Importante para visão, tecido epitelial e a 
imunidade; 
- Em falta pode ocorrer problemas na visão e 
alteração no sistema imune; 
- Em excesso causa diminuição de glóbulos 
vermelhos e queda de cabelo; 
- Necessário 0,8 mg por 
dia; Vitamina D (Calciferol): 
- Encontrado em leite e seus 
derivados, salmão e na gema do ovo; 
- Importante na absorção do Cálcio e do 
Fosforo; 
- Em falta ocorre problemas ósseos como 
osteoporose; 
- Em excesso ocorre o aumento da pressão 
arterial e náuseas; 
- Necessário 0,5 mg por dia; 
Vitamina E (Tocoferol): 
- Encontrado em óleo 
vegetal, nozes e sementes 
naturais. 
- Sua atuação é antioxidante, principal- mente; 
- Sua falta ocorre problema no sistema nervoso; 
- Em e excesso ocorre problemas cardíacos; 
- Necessário 10 mg por dia; 
Vitamina K (filoquinona): 
- Encontrado em Hortaliças 
verdes, e produzidos por 
bactérias habitadas no 
intestino; 
A 
D 
E 
K 
 
@biomedlife_ 
15 Vitaminas 
- Papel extremamente importante na coagulação 
sanguínea; 
- Na sua falta ocorre problemas na coagulação 
do sangue; 
- Em excesso pode ocorrer problemas como a 
falta de ar; 
- Necessário 0,8 mg por dia; 
Vitaminas hidrossolúveis 
Vitamina B1 (tiamina): 
- Encontrada em carne suína, 
legumes e vegetais folhosos; 
- Ela e capaz de manter o sistema circulatório e 
nervoso saudáveis e atua como coenzima na 
remoção do CO2 decompostos orgânicos; 
- A sua ausência acarreta perda de peso, beribéri 
e irritabilidade; 
- O seu excesso pode gerar reações de 
hipersensibilidade; 
- Necessário 1,4 mg por dia; 
 Vitamina B2 (riboflavina): 
- Encontrado em carne, leite 
e derivados, hortaliças e 
grãos integrais; 
- Parte da coenzima FAD e FMN e também está 
interligada a formação de glóbulos vermelhos no 
sangue; 
- Sua falta pode acarretar lesões na pele, 
sensibilidade visual e falta de energia; 
- Seu excesso e eliminado na urina, podendo 
desenvolver calculo rena; 
- Necessário 1,6 mg por dia; 
Vitamina B3 (riacina): 
- Encontrada em carne, ovos, 
vegetais folhoso grãos 
integrais e nozes; 
- Atua como parte da coenzima NAD e NADP e 
em processos celulares; 
- A falta gera confusão metal e lesões 
gastrointestinais; 
- No excesso gera ardor, formigamento, tontura 
podendo piorar patogenias como diabetes, 
alergias; 
- Necessário 18 mg por dia; 
 Vitamina B5 (ácido 
pantatênico): 
- Encontrado em carnes, 
hortaliças, fruta, leite e grãos; 
- Atua como coenzima A e ajuda na 
desintoxicação química; 
- A sua falta gera formigamento, dormência e 
fadiga; 
- Seu excesso acarreta diarreia, e aumenta risco 
de sangramentos; 
B1 
B2 
B3 
B5 
 
@biomedlife_ 
16 Vitaminas 
- Necessário 5 mg por dia; 
 Vitamina B6 (piridoxina) 
- Encontrado em carne, 
hortaliças, grãos integrais e 
nozes; 
- Auxilia no metabolismo de aminoácidos e reduz 
o risco de doenças cardíacas; 
- A falta gera anemia e irritabilidade; 
- Em excesso acarreta dor de cabeça, insônia e 
náuseas; 
- Necessário 2 mg por dia; 
Vitamina B7 (Biotina) 
- Encontrado em hortaliças, 
ovos e carnes; 
- Atua como coenzima na síntese de 
aminoácidos, gordura e glicogênio e auxilia no 
crescimento celular; 
- A sua falta gera problemas neuromusculares e 
a pele escama; 
- Seu excesso não possui sintoma documentado 
e nem uma toxicidade; 
- Necessário 20 mg por dia; 
Vitamina B9 (ácido fólico) 
- Encontrado em Hortaliças 
verdes, nozes grãos integrais 
e legumes; 
- Coenzima no metabolismo de aminoácidos e 
ácidos nucleicos e manutenção do sistema 
imunológico; 
- A falta gera anemia e alguns problemas 
congênitos; 
- Em excesso gera diarreia e fraqueza nos 
membros; 
- Necessário 0,4 mg por dia; 
Vitamina B12 (cobalamina) 
- Encontrada em carne, leite e 
derivados e ovos; 
- Atua na produção de hemácias e ácidos 
nucleicos e também manutenção do sistema 
nervoso; 
- A falta gera anemia, dormência e alterações 
neurológicas; 
- Ela não e toxica e não tem reações quando 
está em excesso, porem pode acarreta alergias; 
- Necessário 2,2 mg por dia; 
Vitamina C (ácido 
ascórbico) 
- Encontrado em brócolis, 
frutas cítricas e tomate; 
- Atua na síntese do colágeno e como 
antioxidante.; 
- A falta gera dificuldade na regeneração e 
escorbuto; 
B6 
B7 
B9 
B12 
C 
 
@biomedlife_ 
17 Vitaminas 
- O excesso gera diarreias osmóticas e 
hiperoxaluria; 
- Necessário 60 mg por dia; 
As vitaminas hidrossolúveis devem ser ingeridas 
diariamente, e não são armazenadas no corpo já 
as lipossolúveis, são armazenadas no tecido 
adiposo. 
Funções das vitaminas 
Asvitaminas podem atuar como coenzimas ou 
cofatores, hormônios, como a vitamina D e 
participa diretamente da catalise sem a ação de 
proteínas 
Coenzima 
Uma apoproteina junto com a coenzima, ativa a 
sua função, como a niacina e a riboflavina, que 
quando entra no sitio alosterico da enzima, faz 
oxidação 
Hormônios 
 A vitamina D, ela atua 
como um hormônio 
em nosso sistema, 
sendo um hormônio 
esteroide para a 
regulação dos níveis 
corporais de cálcio. 
No sol a vitamina D ativa uma via metabólica. O 
receptor da vitamina D é capaz de ligar no DNA 
e ativa a transcrição de vários genes que 
codificam proteínas, transporte de cálcio do 
lúmen do intestino para o sangue 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
18 Metabolismo energético 
Metabolismo energético 
O metabolismo energético tem por sua função 
obter energia química pela degradação de 
nutrientes, pegando nutrientes, fazendo 
macromoléculas percursores de polímeros que 
podem ser percursores de vias energéticas. 
Bioenergia 
Estudo quantitativo de transformações de 
energia que ocorre nas células, entrando a lei de 
Lavoisier nada se perde nada se cria, tudo se 
transforma 
Leis: 
-Conservação de energia: As células são 
transdutores de ATP; 
- Universo a desordem: O corpo tem mudanças 
constantes., assim o desequilíbrio regula o 
metabolismo. Sendo que os processos ocorrem 
nos seres vivos obedecem a termodinâmica. 
Reação exergônica  Sistema libera energia na 
forma de calor, sendo uma reação endotérmica 
com moléculas de produtos com menos energia, 
ou seja, degradação 
Reação endergônica  Sistema absorve energia 
em forma de calor, sendo uma reação 
endotérmica com uma molécula de produto com 
mais energia , ou seja, sintetizar 
Catabolismo 
Para o sistema funcionar é necessário que ocorra 
a degradação de macromoléculas em 
micromoléculas, assim entrem em nossas células 
para seguir em sua via metabólica, gerando assim 
energia. 
ATP  Adenosina trifosfato 
Consiste em um a molécula de adenina, sendo 
um nucleotídeo 
A mitocôndria é a principal organela capaz de 
sintetizar ATP, sendo de extrema importância 
para o corpo. 
 
@biomedlife_ 
19 Metabolismo energético 
Quando o ATP é usado ele forma ADP, ou seja, 
adenosina difosfato. 
Para manter o organismo vivo é necessária 
energia, que é proveniente da degradação de 
macromoléculas, onde posteriormente são 
reduzidas e oxidadas. 
Nad+ e Fad+ 
São coenzimas que recebem H+ e elétrons 
produzidos na oxidação de moléculas 
NAD  Nicotinamida adenina dinocleotideos 
FAD  Flaina adenina dinocleotideos 
Quando reduzidos tem H, oxidados eles perdem 
o H 
Carboidratos 
A quantidade de 
glicose influencia 
diretamente nas 
vias metabólicas, e 
no pâncreas na produção da insulina e do 
glucagon 
Os carboidratos são macromoléculas 
importantes na geração de energia onde 
participam das fases da digestão. 
Os carboidratos são moléculas orgânicas 
constituintes de átomos de C, H e O, conhecido 
também como hidrato, obtido então na 
biossíntese de plantas 
Tudo que vem da natureza é levado para a 
indústria, assim, todo alimento é derivado do 
metabolismo de plantas. 
Os carboidratos são encontrados em plantas, 
frutas, legumes, pão e trigos. 
No organismo 
Os carboidratos, quando no organismo aumenta 
os níveis de glicose, sendo distribuídos pelo 
corpo, e absorvido em forma de ATP, quando 
em excesso aumenta a glicose hepática, fazendo 
a síntese de triglicerídeos 
Funções: 
A função dos carboidratos no corpo por sua vez 
é a síntese de ATP, reserva energética e 
estrutural, na formação da parede celular matiz 
 
@biomedlife_ 
20 Metabolismo energético 
extracelular e exoesqueleto com celulose e 
queratina. 
Regulação da membrana 
Na membrana é feito o reconhecimento, e para 
a sua função é feito adesão celular e regulação. 
Para vírus, bactérias conseguirem entrar na 
célula, é necessárias glicoproteínas, ou seja, ela é 
como uma porta. 
Sendo que cada micro-organismo tem receptor 
para um tipo específico de glicoproteína. Assim 
glicoproteínas e glicolipidios, além de reconhecer 
micro-organismo tem por função reconhecer 
sinais normais do corpo. 
Classificação 
Os carboidratos são classificados de acordo com: 
O número de moléculas 
 1 Molécula: monossacarídeos 
 2 Moléculas: dissacarídeos 
 3 a 20 Moléculas: oligossacarídeos 
 >20 Moléculas: polissacarídeos 
 Natureza química: formados por C, H e O 
 Álcool  OH 
 Aldeído  HC=O 
 Cetona  C=O 
Poli hidroxialdeido: com várias hidroxilas e um 
aldeído, chamado aldose; 
Poli hidroxicetona: com várias hidroxilas e uma 
acetona, chamada cetose; 
 Número de carbono: O carbono pode ter de 
3 a 7 C 
 3 – Triose 
 4 – Tetrose 
 5 – Pentose 
 6 – Hexose 
 7 – ectose 
Assim carboidratos no geral tem ose no final. 
Carbonos assimétricos 
No geral, os monossacarídeos também são 
assimétricos, sendo visto pelo lado do 
grupamento hidroxila, quando para o lado direito 
é conhecido como D-açúcar, já para o lado 
esquerdo e conhecido como L-açúcar 
O corpo é capaz de usar apenas os isômeros D. 
 
@biomedlife_ 
21 Metabolismo energético 
Para identificar qual lado está a hidroxila, deve 
ver qual é o Carbono alfa, sendo aquele que faz 
4 ligações diferentes 
 Para ver se é D ou L deve ver o C mais 
distante da função química principal, contando 
assim na cetose o carbono mais longe do C=O 
e na aldose C=OH 
Ciclização 
Ocorre com monossacarídeos com 5 ou mais 
carbonos, ocorre predominantemente como 
estruturas cíclicas (anéis). 
Ocorre uma ligação covalente com o adeildo e a 
hidroxila. A ciclização é uma ligação química que 
ocorre com a função química resultando no anel 
químico assim o C=O e substituído por OH 
Como é feito a ciclização: 
Tudo que está para o lado esquerdo, é 
desenhado para cima no plano de ciclização, 
assim oque ta para o lado direito é desenhado 
para cima. 
Quando o carbono final estiver para cima ele é 
um D-isômero, e para cima é um L-isômero 
Quando a hidroxila do C1 estiver em posição 
oposta do Carbono final, sera descrito que estra 
na posição alfa, quando em posição similar, 
nomeara beta 
Ligação glicídicas 
Ligação glicídicas, são ligações entre 
monossacarídeos formando dissacarídeos. 
Podendo formar: 
Maltose= glicose + glicose 
Sacarose= glicose + frutose 
Galactose= glicose + galactase 
Ocorrendo com o C1 de um monossacarídeo 
com o C4 de outro monossacarídeo 
Quando o OH estão em lados opostos a ligação 
é Beta, quando de lados iguais a ligação é Alfa. 
 
@biomedlife_ 
22 Metabolismo energético 
 
Polissacarídeos 
São polímeros, onde contém várias unidades 
sacarídeas, podendo ser linear e ramificada, 
sendo homo polissacarídeos, ou seja, dos 
mesmos sacarídeos e hetero polissacarídeos, 
com as unidades sacarídeas diferentes 
O glicogênio é um homo polissacarídeo 
ramificado 
Digestão de carboidratos 
Os carboidratos são polissacarídeos, e o nosso 
corpo só absorve monossacarídeos 
Quando ingeridos, os carboidratos em agua, são 
quebrados em monossacarídeos. 
No intestino pelas vilosidades são absorvidos até 
as micro vilosidades entrando nos enterocitos 
para a corrente sanguínea. 
Na corrente sanguínea o monossacarídeo e 
guiado para todo o corpo, assim indo para o 
metabolismo energético 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
23 Via metabólica energética 
Via metabólica energética 
A energia vem do metabolismo de 
carboidratos 
Quando ingeridos os alimentos, ocorre a digestão 
mecânica e química fazendo as macromoléculas, 
se tornar micromoléculas. O alimento passa pela 
luz do intestino, onde está presente as 
microvilosidades, as células desse epitélio 
intestinal são os enterocitos onde sua membrana 
apical está no lúmen do intestino e a basal nos 
vasos, indo para o capilar. 
Os monossacarídeos atravessam pelo enterocitopor meios de transporte 
Transporte de 
monossacarídeos 
O transporte de monossacarídeos pode ser por 
difusão facilitada pela proteína GLUT, ou por 
simporte, onde é gasto ATP, pois faz a glicose ir 
contra o gradiente, junto com o Na, por meio da 
proteina SGLUT. 
As proteínas SGLUT é necessário o Na para ser 
ativado, onde é, contra o gradiente, sendo um 
simporte que gasta ATP. 
As proteínas GLUT é a favor do gradiente, 
sendo uma difusão facilitada. Na família GLUT 
contém 7 membros, é todas faz difusão facilitada. 
A GLUT 4 ela é dependente de insulina, onde 
quando estimulada, ela faz um maior transporte 
da glicose 
 
 
@biomedlife_ 
24 Via metabólica energética 
Ou seja, quando comemos carboidratos, ocorre 
o aumento da glicose devido a absorção, ela vai 
para o pâncreas, estimulando a produção de 
insulina, onde a insulina vai para os seus 
receptores estimulando GLUT4 fazendo a 
glicose entrar na célula. 
Em níveis baixos de glicose, o pâncreas produz 
glucagon, onde inicia a fase da degradação da 
reserva energética, mantendo a vida e nosso 
sistema funcionando 
Metabolismo 
A glicose entra em qualquer 
célula do corpo podendo ir 
para o metabolismo 
energético, reserva 
energética e aumento do 
tecido adiposo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
25 Glicólise 
Glicólise 
Glicolise é a via na qual ocorre a quebra da 
glicose, ela ocorre 10 reações onde são dividios 
em duas fases. A fase 1, é chamada de fase 
preparatória onde é investido ATP, e a fase 2, 
chamada fase produtora, pois produz ATP 
Estagio 1 Usa duas moléculas de ATP para ser 
ativada, sendo a enzima 1 a hexocinase e na 
enzima 3 fosfrutocinase 1 
Estagio 2  O estágio 2 formas 4 ATP, sendo 
que a única enzima regulada é a última, a 
piruvatocinase 
Fosforilação 
A fosforilação tem importância não permitir a 
difusão do composto da reação, a presença do 
P é usada na manutenção da energia, 
conservando a energia da glicose, e é ativadora 
de algumas enzimas 
Enzimas da glicólise 
Enzima (1Irreversivel): A glicose é fosforilada 
adicionando P no C6 pela Hexocinase formando 
Glicose-6-fosfato. 
Enzima 2: A fosfohexose isomerase pega um 
grupamento OH adiciona no C1 formando 
Frutose-6-fosfato 
Enzima 3 (iireversivel) Da F-6-P, a 
fosfofrutocinase fosforila no C1 formando a 
frutose-1.6-bifosfato 
Enzimma 4: Frutose-1,6-Bifosfato é divide em 
duas moleculas sendo o dihidroxicetona-fosfato e 
o gliceroldeildo-3-fosfato pela aldolase 
 
@biomedlife_ 
26 Glicólise 
Enzima 5: A diidroxiacetona-fostato é 
convertida reversivelmente em gliceraldeído-3-
fosfato, pela enzima triose-fosfato-isomerase. 
Enzima 6: Ocorre a oxidação do gliceroldeildo-
3-fosfato, pela gliceroldeildo-3-fosfato 
desidrogenase com o NAD, liberando NADH 
fazendo 1,3-bifosfoglicerato 
Enzima 7: 2 ADP é fosforilado formando ATP 
pela enzima fosfoglicerato quinase 
transformando o metabolito em 3-fosfoglicerato 
Enzima 8: O grupamento OH e transferido 
para o C2 pela fosfoglicerato mutase formando 
2-fosfoglicerato. 
Enzima 9: O 2 fosfoglicérato e desidratado 
formando fosfenolpiruvato pela enolase 
Enzima 10 (irreversivel): A última etapa consiste 
na fosforilação de mais um ADP formando ATP, 
formando o piruvato pela piruvato-quinase. 
Pode ser notado que 3 reações são irreversíveis, 
assim a glicose nas células é convertida em 
intermediário energético. 
A cada 1 lise de glicose, é adquirido 2 piruvatos, 
onde ele pode fazer seus caminhos 
Destino do piruvato 
Após o monossacarídeo ser transformado em 
ácido pirúvico ele pode seguir em 2 rotas 
metabólicas, sendo a rota da respiração celular, 
onde ele passa pelo ciclo de Krebs e depois vai 
para a cadeia respiratória, ou a fermentação 
láctica, onde é formado lactado. 
 
@biomedlife_ 
27 Glicólise 
Fermentação láctica 
A fermentação láctica 
da origem ao lactato, 
nela a enzima lactato 
desidrogenasse, oxida 
um NADH+H e reduz 
o piruvato. 
Essas vias ocorrem 
em dondições de 
baixa oxigenação, sendo que o lactato pode 
ser usado como um meio de energia alternativo 
pelo corpo em condições de pouca glicose 
Respiração celular 
A respiração cellular é dividida em 3 estagios, 
sendo a produção do acetil-CoA pelo complexo 
CPD, a sua oxidação e posteriormente a 
transferência de elétrons e fosforilação oxidativa. 
O piruvato e produzido no citosol celular pela 
glicólise, por proteinas carreadoras de piruvato 
ele entra na mitocôndria onde pelo complexo 
piruvato desidrogenase (CPD) faz 5 reações 
liberando 1NADH e 1CO2 formando o Acetil-CoA 
O CPD é ativado quando fosforildo, ou seja, com 
P, quando desfosforilado, ou seja, sem P, e 
inativo, sendo regulado assim, alostericamente. 
Quando tem indicadores de altos níveis de 
energia como ATP, NADH ativam uma cinase, 
onde por regulação indireta, fosforila a CPD. 
Quando tem indicadores de baixos níveis de 
energia, como CoA, ADP, uma fosfatase, 
desfofosforila o CPD , inibindo ele 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
28 Glicólise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
29 Ciclo de Krebs 
Ciclo de Krebs 
Após a obtenção do piruvato, ele é guiado para 
a mitocôndria e pelo CPD é oxidado em acetil-
CoA, ele é guiado para uma via cíclica onde é 
oxidado por 8 reações na matriz mitocondrial. 
Sendo que para cada glicólise, ocorre dois ciclos 
de Krebs, pois é obitido 2 piruvatos. 
A regulação dessa via e por alosteria onde os 
ativadores são moleculas de baixos níveis 
energéticos, e os inibidores são moleculas de 
altos níveis energeticos. 
para cada ciclo de Krebs obtemos 3NADH, 1 
FADH e 1GTP, que são encaminhados para 
cadeia respratoria
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
30 Cadeia respiratória 
Cadeia respiratória 
Após o ciclo de Krebs, os NADH e os FADH, são 
direcionado para a cadeia respiratória, presente 
na membrana mitocondrial, nela ocorre o 
transporte de elétrons 
A cadeia respiratória é composta por 5 
complexos proteicos: 
1- NADH Desidrogenase  Complexo no qual o 
NADH entra 
2- Succinato desidrogense complexo preso 
na membrana, é o local de oxidação do FADH. 
3- Citocormo BC1 
4- Citromo oxidade 
5- ATP sintase 
No complexo 1 ocorre a oxidação do NADH onde 
ele libera H+ e elétrons onde eles são liberados 
no espaço inter membranas, e o NAD é levado 
para o complexo 3. 
No complexo 2 como no 1 ocorre a do FADH, e 
o FAD também é levado para o Complexo 3 . 
No complexo 3 é bombeado o restando de H e 
elétrons dos NADH e FADH, e o citocromo C os 
guias para o complexo 4., ocorrendo a redução 
do O2. 
Os H+ e os elétrons presentes no espaço 
intermembranas cria um gradiente 
eletroquímico, onde fica mais positivo e reduz o 
pH; Devido a essa mudança o complexo 5 abre 
um canal onde possibilita a passagem do 
gradiente eletroquímico para a matriz 
mitocondrial, os íons H+ promove a junção com 
ADP formando ATP pela F1, sendo que a cada 4 
H forma 1 ATP 
Cada NADH que bombeia 10H e contribui para 
2,5 / 3 ATP 
Cada FADH, bombeia 6H contribui para 1,5/2 
ATP 
Teoria quimiotática 
É uma teoria de mitchell, como a energia gerada 
pelo transporte de elétrons por meio da cadeia 
transportadora de elétrons é utilizada na síntese 
de ATP 
 
@biomedlife_ 
31 Cadeia respiratória 
Contagem de ATP 
Para cada via é contado a quantidade de 
metabolitos energéticos gerado, assim: 
Na glicólise é adquirido 4 ATPs e 2NADH, 
porém 2 ATP são usados na fase 1, deixando só 
2 para uso 
 Na oxidação do piruvato em Acetil-CoA é 
produzido 2NADH 
Por sua vez no ciclo de Krebs é feito 3NADH, 
2FADH e 1GTP por ciclo, como por glicólise 
ocorre 2ciclos é multiplicado por 2 a quantidade 
de metabolitos do ciclo. 
Os metabolitos vão para a cadeia respiratória 
onde cada NADH contribui para 2,5/3 ATP e 
cada FADH 1,5/2 ATP totalizando30ATP por 
glicolise
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
32 Metabolismo do glicogênio 
Metabolismo do glicogênio 
Quando 
ingerimos níveis 
muito alto de 
glicose, o nosso 
corpo usa a 
quantidade extra 
como reserva, 
sendo um plano 
B de sobrevivência. Ele é armazenado no fígado 
e músculos em forma de glicogênio. 
No fígado ele é usado para manter a 
concentração de glicose no sangue, sendo 10% 
do peso, é a reserva no fígado, e no musculo é 
armazenado de forma exclusiva para uso 
muscular. 
Glicogênese 
A glicogênese é a via que é usada para 
armazenar a glicose em forma de glicogênio. 
Para formar o glicogênio a glicose se liga em 
uma UDP, formando UDP-glicose, se tornando 
ativa. 
 Por um molde de glicogênio, uma enzima, 
pega a glicose ativada adicionando no polímero 
por ligação Alfa-1-4; 
 Conforme o polímero aumenta, uma enzima 
ramificadora se liga em aproximadamente 6 
blocos, fazendo ramificações do glicogênio por 
ligação alfa-1,6 
Enzimas 
Glicogênio síntese: aumenta o polímero; 
Caso não tenha um molde de glicogênio, a 
glicogenina gera um molde novo para a 
glicogênio sintase aumentar o polímero; 
Conforme o polímero vai aumentando, uma 
enzima ramificadora faz as ramificações, com 
ligações alfa 1-6 
 Glicogenolise 
Ocorre a quebra de glicogênio, para que o corpo 
aumenta seus níveis de glicose sanguínea. 
Ocorre o encurtamento da cadeia, onde uma 
enzima desramificadora quebra as ligações Alfa 1-
6, deixando apenas o segmento do polímero. 
 
@biomedlife_ 
33 Metabolismo do glicogênio 
O glicogênio é desfeito, por uma enzima 
glicogênio fosforilase, onde ela fosforila um 
segmento do polímero, quebrando a ligação Alfa 
1-4 e adicionando P no C1, assim forma a glicose 
1 fosfato. 
A fosfoglico mutase muda a posição P 
formando a glicose 6 fosfato, onde a glicose 6 
fosfatase, a transforma novamente em glicose 
Regulação 
A enzima glicogênio sintase é regulada por 
níveis hormonais, com a insulina. 
Quando alimentado, a insulina é liberada, ela se 
liga ao receptor, onde ativa uma serie de reações 
onde defofosrila a glicogênio sintase, ativando a 
glicogênese, assim a glicogênio sintase so e 
ativada sem o P 
Em caso de jejum, o glucagon é liberado, 
onde quando entra em contato com o seu 
receptor faz a fosforilação do glicogênio síntase 
inibindo a formação do glicogênio, iniciando a 
glicogenolise. 
Ne la o C1 do glicogênio e fosforilado, removendo 
sua ligação alfa 1-4, e libera glicose 1 fosfato, 
ocorrendo no entanto em fígado e musculos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
34 Gliconêogenese 
Gliconêogenese 
A gliconeogenese é ativada quando a reserva de 
glicogênio acaba, ou seja, a gliconeogenese é a 
formação de glicose através de produtos não 
glicídicos, sendo eles aminoácidos, lactato e 
glicerol, sendo o plano C de sobrevivência. 
É ativado com a presença do glucagon 
ocorrendo 90% no fígado e 10%nos rins, sendo 
quase o inverso da glicólise. 
 Para iniciar a via, o lactato e o Aas entram na 
mitocôndria, já o glicerol entra no meio da via, 
como dihidroxicetona . 
Os a AAS forma inermediarios do ciclo de Krebs 
saindo como malato ou PEP. 
Quando o lactato entra nas células hepáticas, é 
oxidado em piruvato e levado para a mitocôndria, 
nela é ativada uma enzima piruvato carboxilase 
onde tranforma-o em oxalacetato. 
O oxalacetato por sua vez tem duas maneiras 
de sair da mitocôndria, ou virando PEP pela PEP 
carboxilase mitocondrial, ou como malato pela 
malato desidrogenase mitocondrial, onde o 
malato é levado para o citosos e transformado 
em oxalacetato novamente em oxalacetato pela 
mesma enzima porem citosolica, e pela PEP 
citosolica vai para PEP 
Formando PEP (fosfenolpiruvato), ele toma o 
caminho quase inverso da glicólise, onde as 
reações irreversíveis da glicólise e substituída as 
 
@biomedlife_ 
35 Gliconêogenese 
enzimas sendo elas a 3 com a frutose 1,6 
bifosfatase e a 1 glicose 6 fosfatase. 
O glucagon regula diretamente a via, sendo 
que o Acetil-CoA proveniente da lipólise, inibe a 
CPD ativado a piruvato carboxilase 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
36 Via das pentoses fosfato 
Via das pentoses fosfato 
É uma via alternativa da glicose, fornece um 
meio para degradar a cadeia carbônica de uma 
molécula de glicose, sendo que não tem 
finalidade de obter ATP e ocorre essencialmente 
no citoplasma 
 A energia derivada da oxidação da glicose é 
armazenada como NADPH, sendo ele o redutor, 
e não é usado para formar ATP. 
A via forma pentoses e outros materiais 
importantes, onde todas as células podem fazer 
essa via, com o intuito de fazer biossíntese 
A via da pentose é dividida em dois estágios: 
Estagio 1: Chamada de oxidava irreversível, 
consiste em 3 reações na qual libera CO2 e 
reduz dois NADP em NADPH; 
 
 
Estagio 2: Chamada de oxidava reversível, 
onde consiste na formação de outros 
monossacarídeos 
Esse estágio é reversível pois a formação de 
monossacarídeos vai de acordo com a 
necessidade celular. Sendo que a ribolose-5-
fosfato é percursor dessa via 
NADP 
O NADP é usado em vias de biossíntese e de 
desoxidação , usando assim para inativar ou 
solubilizar substancias assim eliminas
 
 
 
 
@biomedlife_ 
37 Metabolismo Lipídico 
Metabolismo Lipídico 
Os lipídeos são macromoléculas onde tem 
estrutura variada, são hidrofóbicas e solúveis em 
solventes orgânicos. Assim função, na dieta, ele 
é um armazenador energético, suprimento dos 
nutrientes essenciais e trazer sabor a comida. 
No corpo o lipídeo age como um isolante 
térmico e físico, protegendo o corpo, sendo 
também precursor dos hormônios esterioiais, 
estruturando células e agindo como transporte e 
absorção de vitaminas 
Lipídios 
Os lipídios contêm várias classificações, podendo 
ser: 
Simples: moléculas que apresentam ácidos 
graxos e álcoois; 
Complexos: Contendo outros agrupamentos 
Ácidos graxos 
Em sua estrutura contém um grupamento metil, 
uma cadeia carbônica e no final um ácido 
carboxílico. 
Assim são ácidos carboxílicos, porem de cadeia 
longa, sendo que geralmente a cadeia varia de 
4C a 24C, sem ramificações. 
Cadeia saturado  ligações simples; 
Cadeia insaturada  monossaturado com 1 dupla 
ligação e polissaturado com 2 dupla ligação. 
Nomenclatura 
A nomenclatura é feita contando a cadeia 
carbônica e localizando as duplas ligações 
Contagem da cadeia carbônica: 
Quando é contado a partir da carboxila, nomeia 
como delta. 
Quando é contado a partir do metil, é chamado 
de ômega. 
Podendo ter ácidos graxos cis, com a dupla 
ligação H para o mesmo lado, ou então trans, 
com a dupla ligação H para lados opostos; 
A gordura 
trans é a mais 
saborosa, 
porem tem 
mais dificuldade 
em ser 
metabolizada. 
 
 
@biomedlife_ 
38 Metabolismo Lipídico 
Triacilgliceridio 
O triacilglicerol é encontrado em óleos e 
gorduras, onde contem 3 ácidos graxos e um 
glicerol. Sendo que os acidos graxos podem ter 
diferentes tamanhos em sua cadeia, é 
armazenado no tecido adiposo, onde fornece 
energia na oxidação por grama, sendo 
hidrofóbicos 
Lipídios complexos 
É formado com estrutura em bases lipídicas 
adicionando mais um grupamento não lipídico. 
Fosfolipídios 
Contém uma cabeça polar e uma cauda apolar, 
eles contem diferentes quantidades de 
instaurações na qual influencia a aproximação e 
movimentação dos fosfolipídios, ou seja, na 
fluidez da membrana... 
Assim quanto mais saturado mais espessa e a 
membrana diminuindo a movimentação. E quanto 
menos saturado menor a espessura, tendo maior 
movimentação 
Colesterol 
Para o nosso corpo o colesterol é uma molécula 
de maior importância. 
O colesterol é estável, compondo 4 aneis 
aromatico e 1 cadeia carbônica em uma ponta e 
na outra 1 OH. 
Sendo usado na membrana, oxidação de 
hormônios esteroidese sais biliares. 
O colesterol é mais abundante e produzido no 
fígado, é absorvido na digestão de carnes, sendo 
que sem o colesterol não produz vitamina D, e 
ele ajuda na digestão
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
39 Digestão de lipídeos 
Digestão de lipídeos 
Por ser uma molécula hidrofóbica, para ser 
transportadas no corpo, elas se juntam a uma 
enzima lipase, onde ela faz hidrolise dos ácidos 
graxos e triglicerídeos. 
No intestino a vesícula biliar joga uma substancia 
detergente, o sal biliar, onde ela emulsificador de 
lipídeos assim as enzimas agem melhor em 
menores grupos lipídicos, assim separa as gotas 
maiores em gotas menores. 
No intestino, quando o triacilglicerol chega, ele 
deve entrar nas células, a lipase quebra os 
triglicerídeos, formando um glicerol com 1 ácido 
graxos e 2 ácidos graxo livre, dentro das células 
elas são ligadas novamente, onde forma o 
quilomícron. 
Quilomícron: É formado por uma camada 
única de fosfolipídios sendo uma lipoproteína de 
transporte de lipídios feita nos enterocitos. Nele 
em seu interior contem vario acidos graxos e 
trigliceridios, assim os lipideos é transportado pela 
corrente linfática. 
Transporte de lipídeos 
Por serem 
hidrofóbicos, os 
lipídeos não 
podem ser 
transportados 
livremente, necessitando então de um 
transportador podendo ser: 
Quilomícron 
Transportam ácidos graxos e fosfolipídios em 
maior quantidade, e colesterol e proteínas em 
menor quantidade 
VLDL – lipoproteína de densidade muito baixa 
Transportam maior quantidade de colesterol, 
fosfolipídios e ácidos graxos, e menor quantidade 
de proteínas 
LDL – lipoproteína de densidade baixa 
Transportam colesterol proteínas e fosfolipídios 
em maior quantidade, e ácidos graxos em menor 
quantidade 
HDL – lipoproteína de densidade alta 
Transportam proteína e fosfolipídios em maior 
quantidade, e colesterol e ácido graxo em menor 
quantidade 
 
@biomedlife_ 
40 Digestão de lipídeos 
LDL 
É uma lipoproteína exclusiva para transporte do 
colesterol, em excesso mais colesterol no 
sangue, é pode gerar obstrução em veias e 
artérias. 
HDL 
O HDL circula no sangue para pegar o colesterol 
em excesso, levando para o fígado e produzindo 
sais biliares. 
Quando mais LDL menos colesterol.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
41 Lipogênese 
Lipogênese 
Quando alimentados, ocorre a absorção, assim 
aumenta a captação de nutrientes, o pâncreas e 
estimulado a produção de insulina, e além das 
vias da glicose, ela estimula a lipogênese em 
glândulas mamarias, fígado e tecido adiposo, 
sendo metabolizado no fígado e armazenado nos 
adipócitos. 
Para a biossíntese de lipídeos o Acetil-CoA é um 
percursor, que sintetiza ácidos graxos e 
colesterol. 
Síntese do ácido graxo 
O Acetil-CoA é formado na mitocôndria, 
quando tem altos níveis de metabolitos 
energéticos, as enzimas reguladoras diminuem a 
velocidade, assim o citrato é acumulado na 
mitocôndria. 
 Com o acumulo, o ctirato é levado ao citosol 
onde é quebrado em oxalacetado que volta para 
a mitocôndria, e o acetil-CoA para a via da 
síntese, sendo que essa quebra é feita pela 
citrato lyase. 
O Acetil-CoA então é transformado em malonil-
Coa. Quebrando um ATP+CO2, pela Acetil-CoA 
carboxilase (ACC). 
O mevalonil-Coa é juntado com um acetil-CoA 
onde é quebrado em assim fazendo 4 reações. 
Essas 4 reações são repedidas 7 vezes sendo 
elas: 
Condensação: Junta malonil-Coa com Acil 
liberando CO2; 
Redução: H é incorporado pelo NADH; 
Desidratação: ocorre a liberação de 1 H2O; 
Redução: outro H é incorporado ao NADH. 
Essa enzima ácido graxo sintase faz 4 reações 
consecutivas para conseguir adicionar dois 
carbonos saturados formando o palmitase. 
 
@biomedlife_ 
42 Lipogênese 
Essa via ocorre nos hepatocitos, onde o 
palmitase é o precursor e o molde para 
formação dos acidos graxos. O reticulo 
endoplasmatico liso pega o palmitase e o 
modifica para o modifica de acordo com a 
necessidade do corpo 
Sintese de colesterol 
Como na síntese do ácido graxo, também 
ocorre no colesterol, a partir do Acetil-CoA, 
sendo em quase todos tecidos. 
O Acetil-CoA é transformado em acetoacetil-
CoA pela tiolase. 
O acetoacetil-CoA é transformado em HMG-
CoA pela HMG sintase; 
O HMG-CoA é transformado no mevalonato 
pela HMG redutase. 
O mevalonato é o precursor onde faz 8 reações 
químicas, sendo catalisado por 8 enzimas usando 
ATP e NADH 
Sintese de trigliceridios 
Ocorre no figado e tecido adiposo, o glicerol é 
fomado a partir da 
dihiroxicetona-fosfato onde 
forma o glicerol 3 fosfato. 
Do glicerol fosforilada, a 
enzima acil transferase faz 
uma ligação ester no C1; 
Essa mesma enzima faz 
a ligação no C2; 
Uma fostase, tira o P do 
C3 e a acil transferase liga 
um acido graxo. 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
43 Lipólise 
Lipólise 
A lipólise é a via de degradação de ácidos graxos 
e triglicerídeos, é ativado em jejum prolongado 
e atividades físicas. No tecido adiposo, devido ao 
glucagon ou a adrenalina, ativa a lipase hormônio 
sensível. Ela é ativada por fosforilação, sendo que 
o glucagon fosforila e a insulina defosforilla 
Ela cliva o C1 ou 3 dos ácidos graxos do 
triglicerídeos, e as lipases adicionais libera os 
acidos graxos remanescentes. 
No jejum, o glicerol liberado volta a ser 
dihidroxicetona para virar a glicose. 
Por meio da albomina, os ácidos graxos liberados 
são levados a células que podem usa-las como 
fonte de energia 
Mitocôndria 
Nas células que usam o ácido graxo como fonte 
de energia, eles são levados até a mitocôndria. 
Os ácidos graxos de cadeia curta e média, 
entram facilmente pela membrana, os de cadeia 
longa, entram através da carnitina 
Para entrar, o Ácido graxo se liga no CoA pela 
tiolase; 
A CAT1 (Carnitina acil transferase 1) liga a 
carnitina no AG liberando o CoA. 
Na mitocôndria a CAT 2 reverte a CAT 1 
liberando a carnitina e colocando um CoA. 
É um transporte onde, para a carnitina entrar, 
uma tem que sair 
Fontes de L-Carnitina 
Carne vermelha e pode ser sintetizada a partir 
da lisina e metiolina. 
Sua deficiência pode causar gordura no figado 
B-Oxidação 
Os ácidos graxos dentro da mitocôndria sofrem 
B-Oxidação onde a cada 2 carbonos é liberado 
1FADH2, 1NADH e um ACETIL-CoA. 
O último já sai pronto na forma de acetil-CoA. 
Sendo assim, um ácido graxo contendo 8 
carbonos libera: 
3 FADH2 onde são direcionados a cadeia 
respiratória contribuindo para 1,5/2,0 ATP, cada; 
3 NADH onde são direcionados a cadeia 
respiratória contribuindo para 2,5/3,0 ATP, cada; 
 
@biomedlife_ 
44 Lipólise 
4 Acetil-CoA que entra no ciclo de Krebs 
formando 3NADh, 1FADh2 e um ATP, cada. 
Contagem do rendimento 
energético 
Através dos NADH FAH2 eacetil-CoA liberado é 
feito a contagem. 
Dado o ácido graxo: 
C-C-C-C-C-C-C-C-CoA 
A cada 2C libera 1NADh, 1FADh2 e 1 Acetil-
CoA 
O último par já sai em forma de Acetil-CoA; 
Assim temos, 3 NADh e FADh2 e 4 Acetil-CoA. 
Acetil-CoA 
Cada Acetil-CoA entra no ciclo de Krebs 
liberando 3NADh, 1FADh2 e um ATP. Já que na 
B-oxidação de 1 AG tivemos 4 acetil-CoA, é 
proveniente das reações do ciclo de Krebs 4 
FADh2, 12 NADh e 3 ATP. 
15 NADh e 7 FADh2 da B-oxidação, são todos 
direcionados a cadeia respiratória, assim cada 
NAD pode contribuir para 2,5/3,0 ATP e cada 
FAD 1,5/2,0 ATP. 
Sendo assim, a cada 15 NADH contribui formando 
45 ATP e 7 FADh2 contribui pata 14 ATP, 
formando ao todo 63 ATP’s. 
Lipólise do colesterol 
Sua lipólise gera os sais biliares, e tambem é 
precursor hormonais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
45 Corpos cetonicos 
Corpos cetonicos 
Quando a quantidade de Acetil-CoA começa a 
ficar muito alto, é ativado uma enzima que gera 
os corpos cetonicos, sendo usado como fonte 
energética as principais células, a cetogenesee 
cetolise ocorre na matriz mitocondrial do fígado, 
porem ele não usa como fonte de energia. 
Podendo ser produzido: 
- Acetoacetado 
- B-Hidroxibutirato 
- Acetona 
Sendo formado na acedência de Acetil-CoA. 
As duas moleculas é liberado no sangue, onde as 
células são captadas fazendo Acetil-CoA. Na 
medida que os corpos cetonicos vão 
aumentando os níveis de H+ no sangue, assim 
diminuindo o pH
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
46 Proteínas e aminoácidos 
Proteínas e aminoácidos 
As proteínas não macromoléculas formadas por 
aminoácidos, sendo que os aminoácidos variam 
de apolar e polar, e no pH fisiológico os 
aminoácidos ficam desprotonado.. Os 
aminoacidos essenciais são adicionados por dieta, 
e os não essenciais são criados no corpo. As 
ligações feitas entre aminoácidos são peptídicas. 
Proteínas 
As proteínas são obtidas através da dieta, pela 
biossíntese e as proteínas teciduais, sendo que, 
no corpo a proteína degradada é reciclada. 
Destino das proteínas: 
As proteínas celulares, são direcionadas ao 
ribossomo livre e ao reticulo endoplasmático. 
Na digestão, os aminoácidos são transportados 
diariamente pelos enterocitos, pois não temos 
uma reserva para eles, cada célula ativa a 
transcrição genica para a proteína necessária, 
assim cada célula tem o próprio mecanismo de 
regulação, controlada por uma sinalização celular. 
Degradação: 
Existem dois sistemas para a reciclagem de 
proteínas, sendo o sistema ubiquitina 
proteassomo, ocorrendo no citosol, várias 
ubiquitinas se ligam nas proteínas, entrando no 
proteassomo e sendo degradada. E o sistema 
lisossomais, onde as moleculas são endocitadas 
nos lisossomos e assim degradada no vacúolo 
digestivo 
Alguns aminoácidos têm função para a produção 
de moleculas essenciais. 
Proteínas em excesso viram tecido adiposo. 
Um aminoácido, para virar fonte de energia ou 
biossintese, o grupo amina deverá ser removido 
virando alfa cetoacido, podendo ocorrer de duas 
maneiras 
Transaminação 
A enzima aminotransferase remove o 
grupamento amina, colocando-o no alfa-
cetoglutarato formando o glutamato. 
Esse processo ocorre no fígado. As enzimas 
estão presentes no citosol. 
 
@biomedlife_ 
47 Proteínas e aminoácidos 
Desaminação oxidativa 
Ocorre no fígado e nos rins, a amina e liberada 
em forma de amônia e acetato, sendo uma 
regulação sensível, onde ocorre em baixos níveis 
de ATP e o GTP inibe. 
Sua transmissão ocorre o tempo inteiro, e seu 
transporte é através da glutamina ou alanina. 
Ciclo da ureia 
Ocorre na matriz mitocondrial 
O fumarato pode seguir para o ciclo de Krebs, e 
entre os ciclos de Krebs e da ureia contem 
ligações entre eles, e o alfa cetoacido pode ser 
usado na citogenese e na gliconeogenese, sendo 
oxidado. Assim, os aminoácidos podem ser 
classificados em 3 categorias: 
Glicogênicos: dão intermediários que acabam 
e oxalacetato; 
Cetogenicos: produzem acetoacetato; 
Glicocetogenicos: podem ser cetogenicos ou 
gliconeogenicos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@biomedlife_ 
48 Referências e agradecimentos 
Referências e agradecimentos 
O resumo foi montado com base em: 
Princípios da bioquímica  Lehninger 6ªedição 
Bioquímica  Voet 4ª edição 
Bioquimica ilustrada  Harper 30ª Edição 
Foi elaborado por MATHEUS DE OLIVEIRA SPINOSA MARINHO, aluno da Universidade Cruzeiro do Sul 
campus Paulista, sendo do 3º semestre de biomedicina. Os resumos tiveram base os livros e as 
explicações dadas na aula de Bioquímica estrutural e metabólica. 
O intuito de sua montagem foi para propagar conhecimento a outros alunos e profissionais da saúde 
para que tenham sempre mãos um resumo básico sobre a matéria. 
A finalização de sua montagem foi no dia 23 de julho de 2020.

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