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CALCULO ANESTESICO EM ODONTOPEDIATRIA

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Anestesia pediátrica. 
Odontopediatria 
 
 
Compreender a fase de desenvolvimento da 
criança, interagir e lançar mão de técnicas 
de manejo, são essenciais para o atendimento 
infanto-juvenil. Existem também diferenças 
anatômicas relacionadas com a idade entre 
adultos e crianças. Por exemplo, na dentição 
mista, deve ser dada atenção especial para 
evitar dano aos germes dos dentes 
permanentes. A sequência e a cronologia da 
erupção da dentição permanente devem ser 
conhecidas, para que as intervenções possam 
ser agendadas de modo correto, para 
facilitar a erupção normal dos dentes. 
Caninos retidos, dentes supranumerários e 
freios hipertróficos são as condições vistas 
com mais frequência em crianças do que em 
adultos. 
Anestesia pediátrica e as mudanças anatômicas 
 
↳ Dentes superiores: 
- Para anestesiar o nervo alveolar superior 
anterior, devemos introduzir a agulha entre as 
raízes do incisivo lateral superior e o canino 
superior. 
- Já para o nervo alveolar superior posterior, 
a agulha é inserida entre o primeiro molar e o 
segundo molar superior. 
↳ Dentes inferiores 
- Ao realizarmos a anestesia do nervo 
alveolar inferior, devemos ter em mente 
algumas modificações para as crianças: o 
ramo ascendente mandibular é mais curto, o 
ângulo goníaco é mais aberto, a língula da 
mandíbula está abaixo do plano oclusal e o 
diâmetro anteroposterior é menor. Quanto 
mais jovem for a criança, mais marcantes 
serão essas características. 
 
 
Por isso, a técnica direta para anestesia do nervo 
alveolar inferior deverá ser feita da seguinte 
maneira: 
1º Palpação da linha oblíqua. 
2º Posicionamento da seringa carpule na 
comissura do lado oposto. 
3º Inserção da agulha na depressão 
pterigomandibular, seguindo a linha de 
prolongamento do plano oclusal dos molares 
inferiores ou um pouco abaixo (no caso de 
crianças muito jovens – abaixo de 2 anos). 
A técnica se mantém idêntica para o paciente 
adulto e infantil nos passos 1 e 2, a diferença é 
que, ao invés de introduzirmos a agulha em um 
ponto equidistante entre os planos superiores e 
inferiores (como fazemos no adulto), iremos 
introduzir no plano dos molares inferiores ou um 
pouco abaixo. 
 
- Para anestesia do nervo lingual, realizamos 
a mesma manobra que a do paciente adulto: 
após anestesia do nervo alveolar inferior, 
fazemos o recuo da agulha e deslocamento 
da carpule da comissura do lado oposto 
para a linha média do paciente. 
- A mucosa vestibular dos molares inferiores, 
geralmente, é anestesiada por 
complementação (técnica anestésica 
infiltrativa por vestibular ou transpapilar). 
Calculo anestésico. 
Deverá seguir o mesmo passo a passo do 
cálculo para pacientes adultos. A única 
diferença que temos que lembrar é que alguns 
anestésicos (como articaína e bupivacaína) 
têm suas doses máximas alteradas para os 
pacientes pediátricos. 
1. Calcular a dose máxima de anestésico 
local (mg/kg) para o paciente. 
2. Observar a tabela de quantidade 
máxima de tubetes para o anestésico 
local. 
3. Observar a tabela de quantidade 
máxima de tubetes para o 
vasoconstritor. 
O menor valor dos 3 será o valor máximo de 
tubetes para o paciente. 
EXEMPLO 
Anestésico Local: Lidocaína + Adrenalina a 
1:100.000 
Paciente ASA 1 de 10 kg 
ANESTÉSICO LOCAL 
1) Dose máxima da solução anestésica 
(lidocaína): 7,0mg/kg = 7,0mg x 10kg = 
70mg 
 Quantidade de mg em 1 tubete: 36mg 
70mg/36mg = 1,94 tubetes 
2) Dose máxima de tubetes de solução 
anestésica (lidocaína): 13 tubetes 
VASOCONSTRITOR 
3) Valores máximos para vasoconstritor. 
 Neste caso (adrenalina 1:100.00 em 
paciente ASA 1): 11,1 tubetes 
 Anestésico Local (máximo mg/kg): 1,94 
tubetes 
 Anestésico Local (máximo de tubetes): 13 
tubetes 
 Vasoconstritor (máximo de tubetes): 11,1 
tubetes 
 Dando o resultado final de: 1,94 tubetes 
Para facilitar o cálculo, abaixo montamos uma 
tabela relacionando o peso do paciente, o 
tipo de anestésico (com ou sem 
vasoconstritor) e o cálculo de tubetes 
máximos.

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