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TRABALHO SOBRE: LEI 11.340/06 E CORRELATOS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA – UNIFOR-MG 
CURSO DE DIREITO 
RAFAEL DE OLIVEIRA CASTRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEI 11.340/06 E CORRELATOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMIGA-MG 
2020 
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RAFAEL DE OLIVEIRA CASTRO 
 
 
 
 
 
LEI 11.340/06 E CORRELATOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho acadêmico para a obtenção de 
créditos na disciplina de Direito Penal III do 
curso de graduação de Direito 4º período do 
Centro Universitário de Formiga – Unifor-MG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMIGA-MG 
2020 
 
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SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................04 
2 A INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI 11.340/06, POR VIOLAÇÃO A 
IGUALDADE DE GÊNEROS......................................................................................04 
2.1 CONCEITO DE VIOLÊNCIA DE GÊNERO.....................................................04 
2.2 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – DEFINIÇÃO.....................................................05 
3 RELAÇÕES HOMOAFETIVAS E A LEI MARIA DA PENHA 11.340/06......05 
4 APLICABILIDADE AO SEXO MASCULINO.................................................06 
5 TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER..............................................06 
6 VIOLÊNCIA PSICOLÓGIA: DIFICULDADES...............................................07 
7 VIOLÊNCIA MORAL E A INTERNET............................................................08 
8 MEDIDAS PROTETIVAS E O DESINTERESSE DA OFENDIDA.................08 
9 OFENDIDA E TERCEIRO MEDIADOR..........................................................09 
10 VIOLÊNCIA PÓS TÉRMINO E APLICABILIDA DA LEI MARIA DA 
PENHA.......................................................................................................................10 
11 ÓPTICA DO STF QUANTO À AÇÃO PENAL E CORRELATOS.................10 
12 AUDIÊNCIA DO ARTIGO 16 DA LEI MARIA DA PENHA............................10 
13 CONCLUSÃO.................................................................................................10 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................12 
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1. INTRODUÇÃO 
À luz do Direito, no seu contexto evolutivo e historicidade nota-se que no 
período clássico e até mesmo início do moderno as mulheres tiveram grandes 
enfrentamentos quantos aos direitos, como o voto, e não obstante disso sofrera, 
desde o primórdio, vários tipos de violências, cujo se alastraram no passar dos 
tempos, então, no Brasil, como forma de igualar as mulheres ao demais, o Direito 
brasileiro criara normas para assegurar à mulher maior igualdade, e àqueles que 
ofenderem os direitos destas, fica assegurado o cumprimento de pena, já que o 
ordenamento jurídico brasileiro tipifica vários crimes contra a mulher. Neste trabalho, 
será feito um breve comentário e explanação sobre tópicos importantes, relacionados 
à violência contra a mulher e em observância da lei 11.340/06 – Lei Maria Da Penha. 
 
2. A INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI 11.340/06, POR VIOLAÇÃO A 
IGUALDADE DE GÊNEROS 
Nota-se que, embora na interpretação literal da Carta Magna de 1988 quanto à 
igualdade de gênero (“todos são iguais perante a lei”), deve-se salientar que apesar 
da redação da CR/88 não é observado tal igualdade entre homens e mulheres. Pode-
se dizer que a lei 11.340/06 trata-se de um caso típico de “discriminação lícita” já que 
é uma forma de igualar as mulheres aos demais. Não fosse assim, haveria, 
claramente, uma desigualdade mais exacerbada do que já se observa. Aristóteles 
(385-323 A/C) já dizia que “Devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os 
desiguais, na medida de sua igualdade”, ou seja, é necessário esse tratamento para 
atingir a primazia da igualdade. 
Não obstante deve-se observar também o contexto histórico, uma vez que a 
mulher fora discriminada e sofrera violência de várias formas no passado e até mesmo 
atualmente. Nesse diapasão pode-se dizer que não há inconstitucionalidade alguma 
quanto à igualdade de gênero na lei 11.340/06. 
 
2.1 CONCEITO DE VIOLÊNCIA DE GÊNERO 
À luz de Guilherme de Souza Nucci pode-se dizer que a violência de gênero é 
um ato praticado em desprezo à mulher (gênero), assim, a mulher é vítima apenas e 
simplesmente por ser mulher. Pode-se afirmar que há um “ataque” de outro gênero, 
comumente o masculino, à mulher, pois, considerado todo o contexto e história da 
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evolução da mulher quanto a inserção na sociedade predominantemente 
discriminatória e assim o advento da violência de gênero. 
 
2.2 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – DEFINIÇÃO 
Pode-se dizer que a violência doméstica é uma forma qualificada da lesão 
corporal, considerando, o contexto praticado. Doméstico é termo referente à vida 
familiar, podendo ser relações entre pessoas no mesmo meio familiar com ou sem 
parentesco. Não obstante, visa minimizar os casos de lesões corporais praticadas no 
ambiente familiar, considerando, no que couber os casos de agravante de pena 
previstas no CPB, lei 11.340/06 e demais cadernos legais, uma vez que nesse 
ambiente correto seria a preservação da paz e de modo algum a violência e agressão, 
seja ela qual for. Conseguinte, são considerados integrantes ascendentes, 
descendentes, irmão, cônjuge ou companheiro, cujo este último fora acertadamente 
integrado, uma vez que equipara a companheiro/companheira os casos de união 
estável e outros. 
Para a caracterização do ilícito, a agressão não precisa, necessariamente 
acontecer no ambiente familiar/lar, podendo consumar em qualquer lugar, uma vez 
que o tipo penal não o exigiu. Destarte a aplicação a convivência no passado, bem 
como às relações de convivência atuais. 
 
3. RELAÇÕES HOMOAFETIVAS E A LEI MARIA DA PENHA – 11.340/06 
Conforme sistemática pesquisa, pode-se dizer que com a revisão do conceito 
de família o STF reconheceu em 2011 a união homoafetiva como família, e a eles são 
garantidos todos os direitos e deveres do relacionamento. Nesse diapasão, o STF 
entende e reconhecera a união entre pessoas do mesmo sexo, com uma leitura 
hermenêutica extensiva, tratando então os casos como violência doméstica seja qual 
for o sexo da vítima. Alguns doutrinadores defendem a corrente da aplicação da lei 
em qualquer relação, seja homoafetiva (homem-homem ou mulher-mulher) ou hetero 
afetiva, uma vez que ambas relações são um ente familiar, e seja qual for a parte 
vitima de violência há a aplicação da lei. Geralmente esse posicionamento é um dos 
mais aceitos ultimamente, conforme sistemática pesquisa. 
No artigo 5º desse caderno legal está reconhecido também a proteção a 
qualquer ente familiar, seja composto por relações naturais, vontade ou afinidade e 
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independe da orientação sexual. Mister dizer que então não pode haver a 
inafastabilidade da aplicação da lei, uma vez que a isonomia é fator importante e 
determinante nesse caso. 
 
4. APLICABILIDADE AO SEXO MASCULINO 
Embora não haja previsão legal, pode-se dizer que o homem também pode ser 
uma vítima de violência doméstica, por analogia, já houvera julgados dispondo sobre 
a aplicabilidade da lei 11.340/06 ao homem, uma vez que a mulher tomada de fúria 
pode agredir o homem, seja qual for o tipo de agressão. 
Não obstante, deve-se ser analisado o caso concreto em si, e caberá ao 
julgador deferir ou não a aplicabilidade da lei. Atentar-se-á ao caso concreto e a 
relação da vítima e agressor. Não fosse assim, seria fácil qualquer homem invocar tal 
lei para se proteger e ate mesmo se vitimizar em qualquer situação, insta mencionar 
que a premissa de tal caderno legal é a aplicabilidade à mulher, sendo tal ato mera 
interpretação hermenêutica e analogia. 
 
5. TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 
Conforme redação do artigo 5º caput da lei 11.340/06(Lei Maria da Penha) está 
tipificado como violência contra a mulher “qualquer ação ou omissão baseada no 
gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano 
moral ou patrimonial”. Não obstante, nos incisos do artigo supracitado está 
classificado os crimes contra a mulher, no ambiente doméstico, familiar e relações 
intimas de afeto, para melhor representação, tal classificação fora disposta na tabela 
abaixo: 
 
 
Quanto à unidade doméstica 
Nesse ponto, a violência está configurada no 
espaço de convívio permanente das pessoas, 
havendo ou não vínculo familiar e também 
aqueles eventualmente agregados 
 
Quanto ao âmbito familiar 
Encaixar-se-á comunidade de indivíduos que são 
ou se veem como aparentados, seja por laços 
naturais, afinidade e/ou vontade expressa. 
 
Quanto à relação 
Relações na qual o agressor conviva ou tenha 
convivido com a vítima, sendo independente a 
coabitação. Comumente relações intimas. 
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Mister mencionar que está disposto no artigo 6º que a violência contra a mulher 
é, claramente, uma violação aos direitos humanos, o que por si só reforça ainda mais 
a importância e sua aplicabilidade. 
Segundo entendimento do STF em uma decisão, tal norma pode ser aplicada 
até mesmo quando não há coabitação e se as agressões ocorrerem mesmo com o 
término do relacionamento, porém, salvaguardado vínculo com a relação anterior. Não 
obstante, no artigo 7º da normal está esmiuçado as formas de violência 
compreendidas. 
Tem-se então: 
- Violência Física: Qualquer forma de ofender a integridade ou saúde corporal; 
- Violência Psicológica: Condutas que ocasione danos emocionais e/ou 
diminuição da autoestima ou que, ainda, prejudique e perturbe o pleno 
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar seu comportamento, ações, 
crenças e decisões. 
- Violência Sexual: Encaixar-se-á aqui condutas que a constranja a vivenciar, 
manter e/ou participar de relações sexuais não consentida mediante meios de coação 
e o induzimento a comercializar e/ou utilizar sua sexualidade, nesse diapasão 
destacar-se-á também o impedimento de utilizar métodos contraceptivos ou força-la 
ao matrimonio, prostituição, gravidez e até mesmo o aborto bem como a limitação ou 
anulação do exercício dos direitos sexuais e reprodutivos. 
- Violência Patrimonial: Quando há a subtração, retenção ou destruição parcial 
ou total dos bens da vítima, sejam eles quais for. 
Violência Moral: condutas entendidas como calunia, difamação e/ou injúria, 
seja qual for a conduta. 
 
6. VIOLÊNCIA PSICOLÓGIA: DIFICULDADES 
A violência psicológica, não só para as mulheres, mas para todos aqueles que 
foram vítimas é um caso sensível de trabalhar, muitas vítimas se abstraem do 
acontecido ou tentam o minimizar com desculpas criadas na própria mente. Além 
disso, grande maioria das vítimas tem medo/vergonha de relatar o episódio vivenciado 
o que dificulta ainda mais o prognóstico, entra-se então a importância do 
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acompanhamento psicoterápico e, se necessário, o acompanhamento psiquiátrico 
para administração medicamentosa e possíveis exames se necessário. 
Quando se fala do termo “stalk” originado no inglês, está se falando de 
perseguição, caça, ataque velado. Geralmente o stalker é aquele sujeito que invade a 
privacidade de outrem, influenciando, geralmente o psicológico da vítima, pois esse 
tipo de pessoa age de forma ininterrupta e insistente até a vítima se sentir altamente 
coagida pela atitude do sujeito. Essas perseguições podem se dar por ligações 
telefônicas, mensagem de texto, redes sociais, perseguição física dentre outros, 
motivado por vingança, amor, inveja, distúrbios psicológicos e outras possíveis 
causas. 
A legislação vigente, não tipifica o Stalking como um crime e sim como uma 
contravenção penal cujo está expresso no artigo 65 do Decreto Lei 3.688/41 cuja pena 
é a prisão de 15 dias a 02 meses ou multa pecuniária. Embora essa prática seja 
tratada como contravenção penal há projetos de lei que buscar rever o conceito e a 
pena, especificando-o melhor e aumentando a pena para 03 anos de prisão. O PL de 
autoria da senadora Rose de Freitas, não obstante de Rose, há também outros 
parlamentares que desenvolveram projetos similares. 
 
7. VIOLÊNCIA MORAL E A INTERNET 
Não obstante da violência moral e/ou física praticada presencialmente, há 
também outro modo de atingir a dignidade da vítima, é a violência moral através dos 
meios tecnológicos, tais como rede sociais, sites de veiculação de notícias e vídeos 
nas plataformas de streaming. No artigo 7º da lei 11.340/06 está tipificado no seu 
inciso V a violência moral, cujo é “entendida como qualquer conduta que configure 
calúnia, difamação ou injúria”, por meio da redação do inciso é possível verificar que 
não há impedimentos para a aplicação em casos que envolva a internet uma vez que 
a norma não dispõe de modo diverso. Nesse diapasão, considerando a evolução dos 
meios de Tecnologia da Informação é mister haver uma interpretação hermenêutica 
além da literal, adequando a norma à situação social e tecnológica atual. Pode-se 
concluir então que embora não esteja explicito na redação, a violência moral através 
da internet é considerada um crime. 
 
8. MEDIDAS PROTETIVAS E O DESINTERESSE DA OFENDIDA 
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Tais medidas protetivas independem do interesse da vítima, ou seja, caso 
houver um crime não é necessário a vítima provocar o Judiciário, pois, se ela estiver 
de acordo ou não ocorrerá os trâmites judiciais, uma vez que se trata até mesmo de 
um meio de proteção à integridade da mulher, não fosse assim, ela poderia sofrer 
ameaças do agressor, ou terceiros para não invocar o judiciário e caso ela o invoque 
será executada a ameaça prometida ou outros tipos de violência. Então para a 
proteção da própria ofendida e de sua integridade psicológica e física é imposto a 
medida protetiva, pois, nesse diapasão, pode a ofendida passar por algum problema 
psicológico que a impeça ou dificulte sua queixa, já que é uma situação muito sensível 
para o ofendido e envolve vários fatores. 
 
9. OFENDIDA E TERCEIRO MEDIADOR 
Pode-se dizer que este caso em específico dependerá do caso concreto em si, 
pois, embora não haja violência física ou contato ameaçador pelo terceiro que 
transmite o recado, nesse diapasão o caput do artigo 5º traz em sua redação também 
o sofrimento psicológico cujo pode se encaixar como uma violência do terceiro contra 
a ofendida e desse modo poderá esse ser processado pela Lei Maria da Penha uma 
vez que o ato fora uma ação que causara à vítima sofrimento psicológico, seja de 
qualquer natureza e obedecido o disposto na Lex. A posteriori o artigo 7º do mesmo 
caderno legal traz em seu inciso II a tipificação de “(...) qualquer conduta que lhe cause 
danos emocional (...)”, o que reforça ainda mais a prática do crime por terceiro, já que 
não está tipificado condutas específicas e sim qualquer conduta, desde que cause os 
danos disposto no artigo 7º, II. 
 
10. VIOLÊNCIA PÓS TÉRMINO E APLICABILIDA DA LEI MARIA DA PENHA 
Embora haja o término da relação afetiva, encaixar-se-á como violência as 
ações que ofendam a mulher mesmo após o fim da relação conforme redação do 
inciso III do artigo 7º da lei estudada onde está ressalvado “(...) conviva ou tenha 
convivido (...)”. Então pode-se dizer que nas relações afetivas em que o agressor 
conviva ou tenha convivido com a ofendida cabe, acertadamente, a aplicação da Lei 
Maria da Penha. Não fosse assim seria relativamente fácil para o agressor praticar 
qualquer ilícito contra a ex-companheira e não responder com base na Lei Maria da 
Penha, uma vez que provavelmente os ilícitos praticados tenham vínculo com a antiga 
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relação, tais como perseguição à ofendida, violência moral, sexual, psicológica, 
patrimonial e até mesmo doméstica. O legislador ao fazer essa ressalva no caderno 
legal agiu acertadamente,garantido a proteção à vítima durante e após o término da 
relação afetiva. 
 
11. ÓPTICA DO STF QUANTO À AÇÃO PENAL E CORRELATOS 
Por se tratar de um caso de interesse público o STF decidiu que os crimes de 
violência doméstica, seja ele qual for, contra a mulher, será de caráter público, ou seja 
Ação Penal Pública Incondicionada, por meio de denuncia do Ministério Público, o 
STF agiu acertadamente ao propor tal dispositivo, com já dito a priori. Conquanto a 
prática do crime de ameaça continua sendo condicionado, ou seja, Ação Publica 
Condicionada à Representação, o que pode ser feito uma crítica quanto ao retrocesso 
da decisão, pois, a ameaça também é um crime que é sensível para a vítima, não 
sabendo ela como agir mediante tal ameaça, o que, noutro ponto, para o MP seria 
melhor continuar condicionado, visto a gestão e trabalho dos órgão judiciais e de 
segurança pública. 
 
12. AUDIÊNCIA DO ARTIGO 16 DA LEI MARIA DA PENHA 
Nos casos de Ação Penal Pública Condicionada para o direito de renúncia da 
ofendida há um procedimento mais rigoroso cujo necessita do prévio 
consentimento/manifestação demonstrando o desinteresse em se retratar, mister 
mencionar que a renúncia deve ser realizada antes do MP receber a denúncia e então 
é ai que entra a obrigatoriedade da designação de audiência disposta no artigo 16. 
Pode-se dizer que o artigo objetiva revelar se a ofendida foi ameaçada ou 
coagida a renunciar, ou, se fora de livre e espontânea vontade. Então, por fim, pode-
se concluir que a audiência é obrigatória e de suma importância para a integridade da 
ofendida, visando seu bem estar e verificando sua imparcialidade quanto à decisão, 
se não ouve coação ou ameaça. 
 
13. CONCLUSÃO 
Pode-se concluir que o ordenamento jurídico brasileiro, vem, a cada dia, 
empenhando ainda mais para assegurar tais direitos às mulheres e garantir que 
aqueles violem tais direitos sejam severamente responsabilizados. A igualdade é algo 
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previsto na Carta Magna de 1988 e é dever do judiciário executar tal direito sobre 
todos. Insta mencionar que tais direitos se tratam, acertadamente de discriminação 
lícita, como um meio de igualar a sociedade, como já dissera o filósofo Aristóteles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 17 ed. Rio de 
Janeiro: Forense, 2017. 
Projeto de 1.414/2019. Disponível em: https://www25.senado.leg.br/web/ 
atividade/materias/-/materia/135668 (acesso em 28/08/2020). 
Aprovados projetos que tipificam o ‘stalking’ como crime ou 
contravenção penal. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/notici 
as/materias/2019/08/1 4/aprovados-projetos-que-tipificam-o-stalking-como-crime-ou-
contravencao-penal (acesso em 28/08/2020). 
Manifestação. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRep 
ercussao/verPronunciamento.asp?pronunciamento=4615624 (acesso em 
28/08/2020). 
Lei Maria da Penha é aplicada para proteger homem. Disponível em: 
https://www.conjur.com.br/2008-out-30/lei_maria_penha_aplicada_proteger_homem 
(acesso em 27/08/2020). 
 
 
https://www25.senado.leg.br/web/%20atividade/materias/-/materia/135668
https://www25.senado.leg.br/web/%20atividade/materias/-/materia/135668
https://www12.senado.leg.br/notici%20as/materias/2019/08/1%204/aprovados-projetos-que-tipificam-o-stalking-como-crime-ou-contravencao-penal
https://www12.senado.leg.br/notici%20as/materias/2019/08/1%204/aprovados-projetos-que-tipificam-o-stalking-como-crime-ou-contravencao-penal
https://www12.senado.leg.br/notici%20as/materias/2019/08/1%204/aprovados-projetos-que-tipificam-o-stalking-como-crime-ou-contravencao-penal
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRep%20ercussao/verPronunciamento.asp?pronunciamento=4615624
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRep%20ercussao/verPronunciamento.asp?pronunciamento=4615624
https://www.conjur.com.br/2008-out-30/lei_maria_penha_aplicada_proteger_homem

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