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Aula 5 Anatomia Cardíaca 2

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ANATOMIA REGIONAL DO TÓRAX
Aula 5 - Anatomia cardíaca 2
Leitura recomendada:
- Anatomia Orientada para a clínica: MOORE KL, DALLEY AF. AGUR AM
- Gray’s: Anatomia para estudantes: DRAKE RL, VOGL AW, MITCHELL AWM
- Atlas de Anatomia Humana: Netter / Sobotta
Objetivos:
- Conceituar irrigação coronária: artérias coronárias trafegam no plexo subepicárdico. Essas artérias saem da parte ascendente da aorta pelo seio aórtico da valva aórtica. Geralmente, há um óstio para cada artéria coronária (D e E). Ela trafega pela sulco coronário (átrioventricular) tanto do lado esquerdo quanto do lado direito. 
- Identificar a artéria coronária esquerda, seu território de irrigação e seus ramos: Passa entre a aurícula esquerda e posterior à ao tronco pulmonar. Possui dois ramos terminais: 1. ramo interventricular anterior (artéria descendente anterior) que passa sobre o sulco interventricular anterior e vai até o ápice do coração, possui ramos que vão em direção ao cone arterial, agora à esquerda; ramos laterais (ramos diagonais) que também vão em direção ao ápice do coração; ramo septal anterior; 2. ramo circunflexo emite ramos: ramo do nó sinoatrial(40% das pessoas a artéria do nó sinoatrial é emitida pela artéria coronária esquerda), ramo marginal esquerdo, ramos atriais (vão em direção ao átrio esquerdo), ramo posterior do ventrículo esquerdo (normalmente termina antes de atingir a cruz do coração). 
Território de irrigação: (artéria interventricular anterior) maior parte do ventrículo esquerdo e uma parte do direito; átrio esquerdo (ramo circunflexo); margem esquerda (ramo marginal); face posterior do ventrículo esquerdo (ramo posterior do ventrículo esquerdo); em 40% das pessoas, irriga o nó sinoatrial (artéria do nó sinoatrial); em 20% das pessoas irriga o nó atrioventricular (artéria do nó atrioventricular); ⅔ anteriores do septo interventricular.
- Identificar a artéria coronária direita, seu território de irrigação e seus ramos: Passa anteriormente à aurícula direita e posteriormente ao tronco pulmonar. Percorre todo o sulco coronário até a face diafragmática do coração. O primeiro ramo é a artéria/ramo do (1)cone arterial na parte anterior do ventrículo (em cima do cone pulmonar), o (2)ramo atrial (que vai para o átrio direito, que pode se subdividir em 3 grupamentos: anterior, lateral e posterior), do ramo atrial anterior, parte uma parte ascendente que passa posterior à aurícula direita, denominada (3)ramo do nó sinoatrial (caso de dominância, em 70% da população, é um ramo da artéria coronária direita). Outros ramos: (4) átrioventriculares anteriores e posteriores, que estão sempre indo em direção ao ápice coração, (5) artéria marginal direita que nutre a margem do coração. Quando em pacientes com dominância coronariana direita, após a artéria marginal direita há o (6)ramo do nó atrioventricular e o (7)ramo interventricular posterior (passa pelo sulco interventricular posterior e lança o ramo interventricular perfurante, que perfura o septo interventricular) que vasculariza o terço posterior.
Vascularizam todo o átrio direito (ramo atrial) e a maior parte do ventrículo direito; uma pequena parte anterior e outra pequena parte posterior do ventrículo esquerdo (ramo marginal); terço posterior do septo interventricular (ramo interventricular posterior); 60% dos casos o nó sinoatrial e em 80% dos casos o nó atrioventricular. 
- Conceituar seio coronário e suas tributárias: observando-se externamente, há o sulco coronário e, na parte posterior deste, o seio coronário. É o grande vaso responsável pela drenagem do coração, principal veia do coração. Segue na face diafragmática, trazendo sangue da esquerda para a direita e tem sua abertura no átrio direito. 
- Identificar as veias cardíacas e territórios de drenagem: veia cardíaca magna (contorna o sulco coronário), veia cardíaca parva (passa no sulco coronário a D e acompanha a margina D) e veia interventricular posterior (veia cardíaca média), veia posterior do ventrículo esquerdo, veia oblíqua do átrio esquerdo (resquício embrionário obliterado) desembocam no seio coronário. As veias cardíacas anteriores e as veias mínimas que drenam para o átrio direito (as veias cardíacas mínimas misturam sangue e principalmente desembocam no AD, mas desembocam em todas as câmaras cardíacas).
Território:
Grande parte do VE e uma parte do VD e o AE: VCM
Grande parte do VD: VCP
face posterior do VE e um parte do ventrículo esquerdo: veia cardíaca média 
- Conceituar inervação cardíaca extrínseca e intrínseca: a inervação extrínseca que deriva do SNC e a intrínseca que vem do complexo estimulante
- Conceituar e identificar os componentes dos plexos cardíacos e suas extensões: estão relacionados à inervação extrínseca. Há um plexo cardíaco profundo (posterior ao coração e anterior à bifurcação inicial da traqueia) e o plexo cardíaco superficial (vasos da base) (subdivisão em plexo coronário e atrial).
- Descrever a inervação simpática do coração do ponto de vista morfológico e funcional: o componente simpático aumenta a FC, aumenta a força de ejeção do Ventrículos e aumenta a PA. As fibras motoras (simpáticas e parassimpáticas) possuem neurônios pré (localizadas em núcleos intermédios laterais da medula espinal em segmentos de T1, T2, T3 e T4 (as vezes T5) através de um ramo comunicante branco acessam a cadeia simpática algumas fibras ascendem para fazer sinapse em gânglios cervicais (superior, médio e inferior)) e pós ganglionares (deixam a cadeia simpática paravertebral através de vernos esplâncnicos cardiopulmonares as fibras que saem dos gânglios cervicais se chamam ramos cardíacos cervicais) e a sinapse acontece em um gânglio simpático.
- Descrever a inervação parassimpática do coração do ponto de vista morfológico e funcional: está relacionada ao nervo vago que contém algumas fibras motoras parassimpática e tem origem no Núcleo Dorsal do Vago. Desce por ramos cardíacos cervicais e torácicos e integram aos plexos cardíacos. Nervo vago reduz a FC, reduz a PA e reduz a força de contração do miocárdio. Pode ser estimulado no trígono carotídeo e isso aumenta a descarga parassimpática das vísceras. A sinapse ocorre muito perto ou na parede da víscera.
- Descrever a inervação sensitiva do coração do ponto de vista morfológico e funcional: algumas fibras sensitivas que percorrem uma via simpática e fazem o mesmo trajeto ao contrário. Fazem sinapse e ascendem pro diencéfalo. Mensagem vai para o córtex e é decodificada e percebida. Também podem seguir o trajeto vagal, ma e seguem para o Núcleo do Trato Solitário.
- Conceituar complexo estimulante do coração e suas aplicações clínicas: o coração é um órgão que pode funcionar sem a interferência do SN. Funciona com fibras musculares cardíacas diferenciadas
- Descrever os componentes anatômicos do complexo estimulante do coração: onde termina o sulco terminal há um nódulo, o nó sinoatrial, local em que começa o potencial elétrico. Há a presença de fibras organizadas em feixe interatrial e levar a carga elétrica ao átrio esquerdo. Outro caminho se dá por 3 feixes internodais em direção ao nó atrioventricular (porção inferior do átrio direito), esse nó tem a função de atrasar a despolarização e modular essa carga. Estes são divididos em anterior, médio e posterior. Do nó atrioventricular parte um pequeno feixe de fibras chamada de fascículo atrioventricular (Feixe de His) que acessa o ventrículo direita. Nesse ponto há a bifurcação: ramo direito (não perfura o septo interventricular e percorre a trabécula septomarginal (corda de Leonardo)) (VD) e o ramo esquerdo (perfura o septo interventricular) (VE). Eles se ramificam descendo até o ápice cardíaco e fazem uma curva que seguem as trabéculas cárneas. São chamadas de fibras subendocárdicas (as fibras de Purkinje) que despolarizam todo o endocárdio dos ventrículos. 
Trígono do Nó atrioventricular (de Koch): base: óstio do seio coronário, margem 1: tendão conjunto, margem 2: anel fibroso, ápice: septo atrioventricular
- Dominância coronariana: é definida pela artéria coronária quecumpre esses requisitos: aquela que emite a artéria interventricular posterior, que chega ou ultrapassa à cruz do coração, que emite a artéria do nó atrioventricular. Pode ser de três tipos: a D, balanceada (não atingem diretamente a cruz do coração) e a E.

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