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Resumo feito por: Jéssica Cristina da Silva Introdução O tecido conjuntivo se origina do tecido embrionário mesênquima que é formado por células alongadas, as células mesenquimais. O mesênquima se origina principalmente a partir do folheto embrionário intermediário, o mesoderma. As células mesenquimais dão origem às células do sangue, dos vasos sanguíneos, dos tecidos musculares e de todo o tecido conjuntivo. O principal componente do tecido conjuntivo, entretanto, não são suas células e sim matriz extracelular, as MEC por sua vez consistem em diferentes combinações de proteínas fibrosas e em um conjunto de macromoléculas hidrofílicas e adesivas, que constituem a substância fundamental que tem como função fornecer força tênsil e rigidez à matriz, ela também é importante na difusão de oxigênio e nutrientes dos vasos sanguíneos que cursam através de seu tecido conjuntivo, bem como na difusão de dióxido de carbono e resíduos metabólicos para os vasos. Tipos de células do tecido conjuntivo Os tecidos conjuntivos apresentam diversos tipos de células com diferentes origens e funções. Os fibroblastos por exemplo são células que se originam de uma célula mesenquimal indiferenciada no próprio tecido conjuntivo enquanto mastócitos, macrófagos, plasmócitos e leucócitos se originam de uma célula tronco hematopoética da medula óssea e vão para o tecido conjuntivo através da circulação sanguínea. Tecido conjuntivo propriamente dito O tecido conjuntivo propriamente dito pode ser classificado em: ● Tecido conjuntivo propriamente dito frouxo ● Tecido conjuntivo propriamente dito denso O tecido conjuntivo propriamente dito frouxo é caracterizado por fibras frouxamente arranjadas. É um tecido conjuntivo celular com fibras de colágeno finas e relativamente esparsas, é delicado, suporta estruturas sujeitas a pressão e atritos pequenos, é bem vascularizado e flexível além de muito abundante em substância fundamental. É muito comum, preenche espaços entre grupos de células musculares, suporta células epiteliais e forma camadas ao redor dos vasos sanguíneos. Além disso é encontrado nas papilas da derme, na hipoderme, nas membranas serosas que revestem as cavidades peritoneais e pleurais e nas glândulas. O TCPD frouxo contém todos os elementos estruturais típicos do tecido conjuntivo propriamente dito sem predominância de nenhum e suas células presentes em maior quantidade são os fibroblastos e os macrófagos, mas todas as células típicas do tecido conjuntivo se encontram presentes, além de fibras dos sistemas colágeno e elástico. Pode-se observar muitos núcleos celulares nesse tecido. O tecido conjuntivo propriamente dito denso tem como função oferecer maior resistência, por isso, possui todos os componentes encontrados no TCPD frouxo mas com uma predominância de fibras colágenas, por isso é menos flexível que o TCPD frouxo. O TCPD denso pode ser classificado em: ● Tecido conjuntivo propriamente dito modelado ● Tecido conjuntivo propriamente dito não modelado O tecido conjuntivo propriamente dito denso modelado se caracteriza por apresentar feixes de colágeno paralelos uns aos outros e alinhados com os fibroblastos, a função dessa disposição é promover uma resistência a tensão na direção de orientação das fibras colágenas, logo, um exemplo típico de TCPD denso modelado são os tendões. O tecido conjuntivo propriamente dito denso não modelado se caracteriza por apresentar suas fibras colágenas em feixes sem uma determinada orientação, em uma trama tridimensional, a função disso é promover a resistência a tração em qualquer direção, por isso esse tecido é encontrado na derme profunda da pele. Ao observar esse tecido no microscópio ele pode ser confundido com o TCPD frouxo de início, entretanto nele observa-se uma menor quantidade de núcleos celulares do que no TCPD frouxo. Referências bibliográficas e fontes das fotos: Junqueira, L. C., Carneiro, J. Histologia básica. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2011, 524p. Leslie, P., Gartner, L. Tratado de Histologia. 4ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017, 664p. Pawlina, W., Ross, M. H. Ross Histologia Texto e Atlas-Correlações com Biologia Celular e Molecular. 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016, 1000p.
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