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Simulado de Língua Portuguesa - Vunesp - PMESP

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Prévia do material em texto

1- Leia a charge e assinale a alternativa cujos pronomes preenchem, correta e 
respectivamente, as lacunas frase. 
 
(A) teu ... mim ... colocá-lo 
(B) vosso ... eu ... colocar-lhe 
(C) vosso ... mim ... colocar-lhe 
(D) seu ... eu ... colocá-lo 
(E) seu ... mim ... colocar ele 
Leia o texto para responder às questões de números 02 a 17. 
Histórias das três batalhas de Rosario Nos livros de história, há duas batalhas de Rosario. A de 
18 de junho de 1978 é a segunda. Essa de hoje [05.09.2009], pelo visto, corre o risco de ser a 
terceira. Espera-se que nesta, pela primeira vez, os brasileiros ganhem. 
Na primeira, batalha de verdade, com canhão e cavalaria, ocorrida no século 19, os 
republicanos da aliança argentino-uruguaia levaram a melhor sobre as tropas imperiais 
brasileiras. Não foi uma vitória acachapante, mas os “castelhanos” ficaram com o terreno. 
Ganharam e ainda se apropriaram da partitura de uma marcha, que tocam sempre que um 
presidente brasileiro vai a Buenos Aires. Essa primeira batalha aconteceu em 1827. 
Morreram cerca de 400 pessoas – e o nome da batalha na verdade era “Passo do Rosario”, ou 
ainda “de Ituzaingó”, e aconteceu no Rio Grande do Sul, um pouco distante do Pampa 
argentino. Na segunda, não morreu ninguém, que se saiba (ao menos não em campo). Nos 
Simulado de Língua Portuguesa 
Professor: Thales Rogério 
You Tube: Thales Rogerio Instagram: gabaritehistoriapm 
dois países, estava-se em uma ditadura, mas, como o jogo era em Rosario, os ditadores de lá 
estavam mais perto do evento em si. 
Batalha horrível, diga-se. Joguinho feio, que acabou em empate. A Argentina, nem invicta era. 
Perdera da Itália na fase inicial. Se perdesse do Brasil, provavelmente ficaria fora da final. 
Provavelmente, não, ficaria. Note-se: o Brasil, com Maracanazo e tudo, era tri; a Argentina 
nunca vencera nada. O jogo, a batalha, acabou no 0 a 0. Os argentinos tinham um jogador, 
Luque, que deveria ter sido preso. Bateu o jogo inteiro, abaixo da linha da cintura. Bateu no 
primeiro lance, um pontapé em Batista ouvido no planeta. 
O árbitro, um húngaro de nome Palotay e lisura sem par, não viu nada demais, já que de modo 
geral saía pouco sangue. Para compensar a classe alviceleste, o Brasil colocou em campo o 
ínclito meio-campista Chicão, conhecido pela sua técnica admirável. Na base da pancada 
mútua, o jogo acabou parelho, com Roberto Dinamite perdendo um gol no finzinho. Empate 
na batalha, faltava um jogo pra cada lado. O Brasil pegou a Polônia e, aos trancos e barrancos, 
enfiou 3 a 0. A Argentina precisava ganhar de quatro do Peru. 
A alegria brasileira durou algumas horas. À noite, os comandados de Menotti, o técnico 
argentino, surraram os peruanos (cujo goleiro era... argentino naturalizado peruano, coitado). 
O jogo foi 6 a 0. Finalistas e campeões. Parte da torcida no Brasil ficou até feliz, assim a 
ditadura não poderia usar a Copa a seu favor. Já a ditadura deles, usou. Sem nenhum pudor. 
(Folha de S.Paulo, 05.09.2009. Adaptado) 
2- Sobre as batalhas de Rosario referidas no texto, é correto afirmar que 
(A) as rivalidades entre Brasil e Argentina foram responsáveis por desencadear a ditadura nos 
dois países. 
(B) a superioridade do futebol argentino fez os brasileiros jogarem como se estivessem 
guerreando. 
(C) as disputas entre Brasil e Argentina criaram rivalidades por conta do superior potencial de 
guerra brasileiro. 
(D) o futebol criou rivalidades entre brasileiros e argentinos, o que provocou confrontos 
militares já em 1827. 
(E) as disputas na área futebolística entre Brasil e Argentina assumiram um caráter de 
confronto militar. 
3- No texto, afirma-se que a primeira batalha de Rosario foi de verdade, pois ela 
(A) pôs em ação o poderio militar dos países envolvidos. 
(B) representou a força da ditadura no Brasil e na Argentina. 
(C) poupou muitas pessoas inocentes da morte injusta. 
(D) revelou a força e o preparo das tropas imperiais brasileiras. 
(E) impediu que países vizinhos se rebelassem contra o Brasil. 
4- Sobre a segunda batalha de Rosario, afirma-se que 
I. é representada por uma disputa esportiva, cujo resultado põe em condições de igualdade 
Brasil e Argentina; 
II. aconteceu num momento histórico marcado pelo regime político ditatorial, tanto na 
Argentina quanto no Brasil; 
III. a Argentina, ainda que perdesse do Brasil, estaria na final do campeonato. 
Está correto o contido em 
(A) I, apenas. 
(B) III, apenas. 
(C) I e II, apenas. 
(D) II e III, apenas. 
(E) I, II e III. 
5- A partida de futebol de 1978 entre Brasil e Argentina marcou-se pela 
(A) diplomacia. 
(B) violência. 
(C) ética. 
(D) educação. 
(E) desorganização 
6- Ao referir-se ao comportamento do árbitro húngaro, o autor o faz com 
(A) sarcasmo. 
(B) deferência. 
(C) humildade. 
(D) bom humor. 
(E) grosseria. 
7- A expressão do texto cujo sentido reporta à ideia de dificuldade é 
(A) corre o risco de (1.º parágrafo). 
(B) ficaram com o terreno (2.º parágrafo). 
(C) ao menos não em campo (5.º parágrafo). 
(D) sua técnica admirável (8.º parágrafo). 
(E) aos trancos e barrancos (10.º parágrafo). 
8- Na frase – Sem nenhum pudor. – o substantivo pudor significa 
(A) descaramento. 
(B) constrangimento. 
(C) impureza. 
(D) indecência. 
(E) honra. 
9- Assinale a alternativa em que o termo em destaque atribui à frase sentido pejorativo. 
(A) ... os republicanos da aliança argentino-uruguaia levaram a melhor... (2.º parágrafo) 
(B) Ganharam e ainda se apropriaram da partitura de uma marcha... (3.º parágrafo) 
(C) Joguinho feio, que acabou em empate. (6.º parágrafo) 
(D) O jogo, a batalha, acabou no 0 a 0. (7.º parágrafo) 
(E) Na base da pancada mútua, o jogo acabou parelho... (8.º parágrafo) 
Leia o texto para responder às questões de números 10 e 11. 
Quase sempre foi muito mais difícil para a seleção brasileira ganhar a vaga numa Copa. Mas 
nunca foi tão saboroso carimbar o passaporte para o Mundial como ontem, em Rosario. Com 
uma vitória por 3 a 1 sobre a Argentina de Maradona, o time nacional se garantiu na Copa da 
África de 2010 e vai continuar como o único país do mundo a ir a todos Mundiais. 
(Folha de S.Paulo, 06.09.2009) 
10- Este texto, comparado com as informações do 1.º parágrafo de Histórias das três batalhas 
de Rosario, deixa evidente que 
(A) o Brasil nunca desejou vencer a Argentina. 
(B) o Brasil venceu, mas antes perdeu duas batalhas. 
(C) a vitória não pode ser comparada a uma batalha. 
(D) o desejo verbalizado naquele texto se concretizou. 
(E) a Argentina continua na vantagem em relação às batalhas. 
11- Para comentar a vitória do Brasil, o texto contém palavras empregadas em sentido 
(A) figurado, ganhando em fluidez e vaguidão, como é o caso de “...e vai continuar como o 
único país do mundo a ir a todos Mundiais”. 
(B) próprio, ganhando em precisão informativa, como é o caso de “Mas nunca foi tão saboroso 
carimbar o passaporte para o Mundial...”. 
(C) figurado, ganhando em objetividade, como é o caso de “Quase sempre foi muito mais difícil 
para a seleção brasileira ganhar a vaga numa Copa”. 
(D) próprio, ganhando em subjetividade, como é o caso de “Quase sempre foi muito mais 
difícil para a seleção brasileira ganhar a vaga numa Copa”. 
(E) figurado, ganhando em expressividade, como é o caso de “Mas nunca foi tão saboroso 
carimbar o passaporte para o Mundial...”. 
12- O sentido do verbo bater, em – Bateu o jogo inteiro, abaixo da linha da cintura.– também 
está presente em: 
(A) Ia cedo para a escola e, quando podia, batia asas para encontrar-se com a amada. 
(B) Chegava cedo ao quartel e, deparando-se com seus superiores, batia continência. 
(C) Foi enquadrado pela Lei Maria da Penha, pois covardemente batia na mulher. 
(D) Rosinha não prestava muita atenção no tempo: batia papo até o anoitecer. 
(E) Dizia-se apaixonado por Teresa, mas, mal aparecia seu pai, batia em retirada. 
13- O sentido expressopelo termo como em – ... como o jogo era em Rosario, os ditadores de 
lá estavam mais perto do evento em si. – é o mesmo do termo que está destacado em: 
(A) ... mas os “castelhanos” ficaram com o terreno. (2.º parágrafo) 
(B) ... e ainda se apropriaram da partitura de uma marcha... (3.º parágrafo) 
(C) Se perdesse do Brasil... (6.º parágrafo) 
(D) ... já que de modo geral saía pouco sangue. (7.º parágrafo) 
(E) Para compensar a classe alviceleste... (8.º parágrafo) 
14- Leia a frase: Os brasileiros, efeito da vitória de 3 a 0 a Polônia, ficaram felizes por algumas 
horas. Com base no sentido do texto, as preposições que completam, correta e 
respectivamente, os espaços da frase são: 
(A) sobre ... contra 
(B) sob ... sobre 
(C) em ... sob 
(D) sob ... para 
(E) sobre ... ante 
15- Assinale a alternativa em que todas as vírgulas são utilizadas pela mesma razão que no 
trecho: À noite, os comandados de Menotti, o técnico argentino, surraram os peruanos... 
(A) De repente, Dunga, ex-capitão da seleção, foi visto passeando pelas ruas de Buenos Aires. 
(B) A manhã estava agradável, quando Dunga, técnico da seleção, divulgou a lista de 
convocados. 
(C) À tarde, passando pela praça, os jogadores, comandados por Dunga, comemoraram a 
vitória. 
(D) A noite, embalada pela alegria dos jogadores, vencedores do jogo, era de uma magia para 
os brasileiros. 
(E) De uma hora para outra, os argentinos viram Dunga, os jogadores e toda a equipe técnica 
comemorando. 
16- Com base nos aspectos de concordância, o contido na frase – Nos livros de história, há 
duas batalhas de Rosario. – está corretamente reescrito em: 
(A) Nos livros de história, falam-se de duas batalhas de Rosario. 
(B) Existe, nos livros de história, duas batalhas de Rosario. 
(C) A duas batalhas de Rosario os livros de história fazem alusão. 
(D) Lê-se, nos livros de história, as duas batalhas de Rosario. 
(E) Os livros de história contém referências a duas batalhas de Rosario. 
17- Considere se as frases estão corretas quanto ao item expresso entre parênteses. 
I. Parte da torcida no Brasil ficou até feliz, assim a Copa não poderia ser usada pela ditadura a 
seu favor. (Voz Passiva) 
II. Se o Brasil era tri e tinha Maracanazo e tudo, era superior à Argentina. (Crase) 
III. Os “castelhanos” apropriaram-se da partitura de uma marcha, tocada sempre que um 
presidente brasileiro vai à encantadora Buenos Aires. (Crase) 
Está correto o contido em 
(A) I, apenas. 
(B) III, apenas. 
(C) I e II, apenas. 
(D) II e III, apenas. 
(E) I, II e III. 
As questões de números 18 a 20 baseiam-se em trechos retirados do folheto Soldado 
Brasileiro – orgulho em servir, colaboração da Folha Dirigida como homenagem ao Dia do 
Soldado. Para cada questão, assinale a alternativa cujas informações preenchem, correta e 
respectivamente, as lacunas do trecho. 
18- Após a abdicação de D. Pedro I, nos primeiros dias de Regência, em um cenário a 
desordem e a rebelião reinavam por todo o País, Duque de Caxias pacificou os estados do Rio 
de Janeiro, Maranhão, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, tornando-se o principal 
responsável unidade nacional. 
(A) em que ... pela 
(B) onde ... à 
(C) que ... da 
(D) aonde ... na 
(E) cuja ... da 
19- Desde 1946, o Exército Brasileiro atua em missões de paz das Nações Unidas, sempre 
___________ pelo valor de seu soldado. (...) Atualmente, ________ __________ missão de paz 
no Haiti, com uma força de 1200 militares brasileiros. 
(A) destacando-se ... encontra-se ... comprindo 
(B) se destacando ... encontra-se ... cumprindo 
(C) se destacando ... se encontra ... comprindo 
(D) destacando-se ... se encontra ... cumprindo 
(E) se destacando ... encontra-se ... comprindo 
20- ...__________ dos riscos de uma catástrofe ambiental e humana sem precedentes de que 
pode ser vítima o planeta Terra, o Exército tem procurado colaborar com nacional e mundial 
no resgate de condições ambientais. 
(A) consciente ... o esforço ... melhor 
(B) conscientes ... o esforço ... melhores 
(C) consciente ... os esforços ... melhor 
(D) conscientes ... os esforços ... melhor 
(E) consciente ... os esforços ... melhores 
21- Leia a tira. 
 
Os espaços no primeiro quadrinho da tira devem ser preenchidos, correta e 
respectivamente, com 
Os espaços no primeiro quadrinho da tira devem ser preenchidos, correta e respectivamente, 
com 
(A) à ... a 
(B) há ... há 
(C) à ... à 
(D) a ... a 
(E) há ... à 
As questões de números 02 a 07 baseiam-se no texto. 
Presidente filipina nomeia manicure para posto-chave A presidente filipina Gloria Arroyo 
designou a própria manicure para um cargo bem remunerado em uma agência governamental 
de Habitação, uma decisão criticada pelo candidato favorito às eleições presidenciais por 
considerá-la própria de uma política do “clientelismo”. 
Anita Carpon, manicure da presidente Arroyo e considerada estilista, foi nomeada no conselho 
de administração de uma agência responsável por financiar as casas dos funcionários, 
anunciou Gary Olivar, porta-voz da presidência. Ela receberá um salário mensal equivalente a 2 
900 dólares, o dobro do que recebe a presidente Arroyo, segundo a imprensa. A nomeação foi 
muito criticada pelo candidato favorito às eleições presidenciais de 10 de maio, Benigno 
Aquino, filho da ex-presidente Corazón Aquino. 
“Acentua a cultura do clientelismo político no país ao nomear as pessoas que são leais para 
postos delicados sem preocupação com a qualificação”, disse Butch Abad, diretor da 
campanha de Aquino. 
(Gazeta do Povo, 22.04.2010) 
22- De acordo com o texto, criticou-se a nomeação da manicure da presidente Gloria Arroyo 
para um cargo bem remunerado em uma agência governamental porque 
(A) não ficou evidente que a nomeada seja fiel à presidente. 
(B) o salário da nomeada será equivalente ao da presidente. 
(C) a nomeada passou a financiar casas para os funcionários. 
(D) foi considerada como uma prática de favorecimento. 
(E) mostra ser uma atitude legal e necessária ao governo 
23- O antônimo do termo Acentua, em destaque no último parágrafo do texto, é 
(A) Reforça. 
(B) Revela. 
(C) Nega. 
(D) Aponta. 
(E) Identifica. 
24- No contexto em que está inserido, o termo delicados, em destaque no último parágrafo do 
texto, significa 
(A) suaves. 
(B) estratégicos. 
(C) insignificantes. 
(D) inferiores. 
(E) carentes. 
25- A frase – A nomeação foi muito criticada pelo candidato favorito às eleições presidenciais 
de 10 de maio... – transposta para a voz ativa, assume a seguinte redação: 
(A) O candidato favorito às eleições presidenciais de 10 de maio muito criticou a nomeação. 
(B) Criticou-se muito a nomeação o candidato favorito às eleições presidenciais de 10 de maio. 
(C) A nomeação tem sido muito criticada pelo candidato favorito às eleições presidenciais de 
10 de maio. 
(D) Tem-se criticado muito a nomeação pelo candidato favorito às eleições presidenciais de 10 
de maio. 
(E) A nomeação fora muito criticada pelo candidato favorito às eleições presidenciais de 10 de 
maio. 
26- Assinale a alternativa correta quanto ao emprego de parônimos. 
(A) Para muitos, a nomeação de Anita Carpon infligiu a constituição do país. 
(B) Como Benigno Aquino é o favorito às eleições presidenciais de 10 de maio, sua vitória é 
eminente. 
(C) Para os opositores de Gloria Arroyo, é fragrante a nomeação de Carpon por lealdade e não 
por competência. 
(D) O mandado da presidente Gloria Arroyo está chegando ao fim e pode ser que seu opositor 
vença a eleição. 
(E) Gloria Arroyo ratificou sua decisão de manter Anita Carpon no cargo público: ela continua 
na agência governamental de Habitação. 
27- Assinale a alternativa correta quanto ao emprego dos verbos. 
(A) A presidente Gloria Arroyo intermedeia negociações para nomear sua manicure. 
(B) A nomeação de Anita Carpon incendia discursos dos oposicionistas de Gloria Arroyo. 
(C)A oposição de Gloria Arroyo ainda não interviu na nomeação de sua manicure. 
(D) Todos acham que, se Gloria Arroyo pôr outro funcionário no governo, haverá reclamação 
geral. 
(E) Benigno Aquino ansia por ganhar as eleições e acabar com o clientelismo. 
Leia a tira para responder às questões de números 28 a 30 
 
28- De acordo com o texto, os dois macacos preferiam o antigo funcionário porque ele 
 
(A) desrespeitava as regras determinadas. 
(B) fizera dois cursos superiores. 
(C) os alimentava, ao contrário do que faz o novo. 
(D) deixava frequentemente de cumprir suas obrigações. 
(E) não sabia que as placas eram para o público. 
 
29- No 2.º quadrinho, passando-se a expressão o analfabeto para o plural, obtém-se: 
 
(A) Era melhor os analfabetos que não lia as placas! 
(B) Eram melhor os analfabetos que não lia as placas! 
(C) Era melhores os analfabetos que não liam as placas! 
(D) Eram melhores os analfabetos que não liam as placas! 
(E) Eram melhores os analfabetos que não lia as placas! 
 
30- Observe as inversões de termos em expressões do texto: 
 
I. O novo funcionário / O funcionário novo 
II. Era melhor o analfabeto / Era o melhor analfabeto 
III. que não lia as placas / que as placas não lia Houve alteração de sentido com a inversão feita 
em 
 
(A) I, apenas. 
(B) I e II, apenas. 
(C) I e III, apenas. 
(D) II e III, apenas. 
(E) I, II e III. 
 
Leia o texto para responder às questões de números 31 a 39. 
 
A bomba-relógio dos lixões A escola municipal infantil construída sobre um lixão desativado 
em Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo, e o deslizamento do morro do Bumba, em Niterói (RJ), 
representam só a ponta de um iceberg. Não se conhece ao certo a extensão dessa ameaça 
ambiental subterrânea. Em décadas passadas, não havia no país capacidade técnica para 
administrar de forma adequada resíduos tóxicos de origem industrial e doméstica. 
 
O usual era depositá-los a céu aberto, sem impermeabilização do solo, em lixões desprovidos 
de limites precisos. Aterrados, ficaram disponíveis para a expansão urbana e terminaram 
ocupados por favelas, parques e até escolas. A remediação do problema, no Estado de São 
Paulo, começou para valer só no século 21. Em 2002, a Cetesb – Companhia Estadual de 
Saneamento Ambiental – publicou a primeira relação de áreas contaminadas, com 255 locais. 
Com a identificação paulatina de mais e mais terrenos contaminados no passado, em seis anos 
a lista saltava para 2 514 pontos de contaminação. Na capital do Estado encontram-se 781 
dessas áreas. A grande maioria (657) são postos de combustíveis com vazamentos. 
 
Mas há 21 depósitos de lixo relacionados e nada menos que 11 680 áreas potenciais de 
contaminação, cujo risco ainda carece de investigação e avaliação – o que em geral ocorre 
quando se solicita à prefeitura uma licença de mudança de uso, por exemplo para construção 
de imóveis. Não foi o caso da escola paulistana, inaugurada em 1988. Em 1999, a área foi 
oficialmente declarada como contaminada. Em 2006, medições constataram alta concentração 
do gás metano, com risco de explosão. Em 2007, decidiu-se que a escola seria fechada, e os 
alunos, transferidos, mas eles ainda estão lá. Não basta, já se vê, fazer mapeamentos. É 
preciso que o poder público aja de maneira tempestiva para afastar ao menos os riscos que já 
são conhecidos. 
 
(Folha de S.Paulo, 16.04.2010) 
 
31- De acordo com o texto, os lixões 
 
(A) deixaram de ser um risco às pessoas depois de 2006. 
(B) representam uma ameaça à integridade física das pessoas. 
(C) devem ficar a céu aberto, sem impermeabilização do solo. 
(D) foram retirados do Estado de São Paulo a partir de 2002. 
(E) tornaram-se problemas com a intervenção da Cetesb. 
32- O texto deixa claro que a capacidade técnica para administrar adequadamente resíduos 
tóxicos de origem industrial e doméstica, em São Paulo, 
(A) pôs o Estado à frente dos demais, de tão antiga. 
(B) ainda é uma idealização no Estado. 
(C) é uma realidade relativamente recente no Estado. 
(D) conseguiu erradicar rapidamente o problema. 
(E) deixou de existir com o aumento de pontos de contaminação. 
33- Com a frase – É preciso que o poder público aja de maneira tempestiva para afastar ao 
menos os riscos que já são conhecidos. – no último parágrafo do texto, evidencia-se 
(A) a prontidão com que o governo atua em relação ao problema das áreas contaminadas. 
(B) a pouca necessidade de investimentos para resolver o problema das áreas contaminadas. 
(C) a impossibilidade de o governo agir em relação ao problema das áreas contaminadas. 
(D) o fato de o governo estar fazendo mais do que precisa no combate ao problema das áreas 
contaminadas. 
(E) o mínimo que o governo tem de fazer, diligentemente, em relação ao problema das áreas 
contaminadas. 
34- Sobre o título do texto, afirma-se que 
I. está elaborado em linguagem figurada, reportando ao sentido de perigo; 
II. apresenta uma questão cujo enfoque no texto é a cidade do Rio de Janeiro; 
III. apresenta uma questão cujos índices dispensam atenção mais urgente das autoridades. 
Está correto o que se afirma em 
(A) I, apenas. 
(B) II, apenas. 
(C) I e III, apenas. 
(D) II e III, apenas. 
(E) I, II e III. 
35- _________ . , em 2006, alta concentração de gás metano, com risco de explosão. Por isso, 
em 2007, não ___________ mais a escola, _______ os alunos. Tendo como referência a 
colocação pronominal, os espaços da frase devem ser preenchidos, correta e respectivamente, 
com 
(A) Constatou-se ... abriria-se ... tranferindo-se 
(B) Se constatou ... abriria-se ... se transferindo 
(C) Constatou-se ... abrir-se-ia ... transferindo-se 
(D) Se constatou ... se abriria ... se transferindo 
(E) Constatou-se ... se abriria ... transferindo-se 
36- Assinale a alternativa correta quanto à regência verbal. 
(A) ... em seis anos a lista reportava em 2 514 pontos de contaminação. 
(B) ... em seis anos a lista pulava à 2 514 pontos de contaminação. 
(C) ... em seis anos a lista apontava de 2 514 pontos de contaminação. 
 (D) ... em seis anos a lista chegava a 2 514 pontos de contaminação. 
(E) ... em seis anos a lista batia por 2 514 pontos de contaminação. 
37- . Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal. 
(A) Não se conhece ao certo os perigos dessa ameaça ambiental subterrânea. 
(B) Não haviam no país condições técnicas para administrar o problema. 
(C) Em 2006, houve medições que constataram alta concentração de gás metano. 
(D) Quando se solicitam licença de mudanças de uso, reavaliam o problema. 
(E) Como se vê, não basta os mapeamentos para analisar a extensão do problema. 
38- Assinale a alternativa correta quanto à pontuação. 
(A) A escola construída sobre um lixão desativado e o deslizamento do morro do Bumba, 
representam só a ponta do iceberg. 
(B) 781 dessas áreas, encontram-se na capital do Estado. 
(C) Só no século 21 é que, a remediação do problema, começou a valer. 
(D) Nos lixões desprovidos de limites precisos, depositavam-se, a céu aberto, resíduos tóxicos 
de origem industrial e doméstica. 
(E) Em São Paulo, a lista de terrenos contaminados, saltou, indo de 255 para 2 514 pontos de 
contaminação. 
39- Em – ... e os alunos, transferidos, mas eles ainda estão lá. – o sentido da conjunção 
destacada é o mesmo que se verifica na conjunção destacada em: 
(A) O lugar é perigoso, todavia os moradores não querem sair de lá. 
(B) Como o lugar é perigoso, as pessoas foram retiradas de lá. 
(C) O lugar é perigoso, portanto as pessoas devem ser retiradas de lá. 
(D) O lugar é tão perigoso que as pessoas deverão ser retiradas de lá. 
(E) Se o lugar é mesmo tão perigoso, as pessoas deverão sair de lá. 
40- Leia a charge. 
 
Os espaços da frase devem ser preenchidos, correta e respectivamente, com 
(A) Deve ser ... estão 
(B) Deve ser ... está 
(C) Devem serem ... está 
(D) Devem ser ... está 
(E) Devem ser ... estão 
Leia o texto para responderàs questões de números 41 a 49. 
A tecnologia e o futuro do policiamento 
O policiamento – como todas as demais atividades – está sendo reimaginado na era das 
montanhas de dados, sob a expectativa de que uma análise mais ampla e profunda s obre 
crimes passados, combinada a algoritmos1 sofisticados, possa ajudar a prever futuros delitos. 
Trata-se de uma prática conhecida como “policiamento preditivo” e, ainda que exista há 
apenas alguns anos, muitos especialistas a veem como uma revolução na forma pela qual o 
trabalho policial é realizado. Um exemplo é o departamento de polícia de Los Angeles, que 
está usando um software chamado PredPol. 
O software começa pela análise de anos de estatísticas criminais disponíveis, depois divide o 
mapa de patrulha em zonas (de cerca de 45 metros quadrados) e calcula a distribuição e 
frequência de crimes em cada uma delas. Por fim, informa aos policiais sobre as 
probabilidades de local e horário de crimes, o que permite que eles policiem de maneira mais 
intensa as áreas sob ameaça. A atraente ideia que embasa o policiamento preditivo é a de que 
é muito melhor prevenir um crime antes que aconteça do que chegar depois e investigá-lo. 
Assim, mesmo que os policiais em patrulha não apanhem o bandido em flagrante, sua 
presença no lugar certo e na hora certa pode exercer efeito dissuasório. 
A lógica parece sólida. Em Los Angeles, houve um declínio de 13% na criminalidade. A cidade 
de Santa Cruz, também usuária do PredPol, viu queda de 30% no número de furtos. Mas, 
apesar do mérito inegável do novo sistema, há quem questione sua eficácia, uma vez que as 
ações da polícia não podem ser guiadas apenas pela interpretação de números aproximados. 
Isso porque, nos regimes democráticos, a polícia precisa de causa provável – alguma forma de 
prova, e não apenas um palpite – para deter e revistar alguém na rua. Também há o problema 
dos crimes que passam sem denúncia. Embora a maioria dos homicídios seja denunciada, 
muitos estupros e furtos residenciais não são. Mesmo na ausência desse tipo de denúncia, a 
polícia continua a desenvolver métodos de descobrir quando algo de estranho acontece em 
um bairro. 
Os críticos do policiamento preditivo temem que esse conhecimento obtido pela análise 
atenta que os policiais fazem de seu entorno seja substituído pela análise exclusiva das 
estatísticas. Se apenas dados sobre crimes que foram registrados em queixas formais forem 
usados para prever futuros crimes e orientar o trabalho policial, algumas formas de crime 
poderão passar sem registro – e, com isso, sem qualquer repressão. As recompensas do 
policiamento preditivo podem ser reais, mas seus perigos também o são. A polícia precisa 
sujeitar seus algoritmos a um rigoroso exame externo e enfrentar a questão das distorções 
implícitas que carreguem. 
(Evgeny Morozov, tradução de Paulo Migliacci, www1.folha.uol.com.br, 23.07.2012. Adaptado) 
41- De acordo com o texto, o PredPol ajuda a prever futuros delitos por meio de cálculos feitos 
a partir 
(A) da vigilância ininterrupta das regiões mais populosas. 
(B) de informações sobre crimes cometidos no passado. 
(C) de denúncias feitas por cidadãos que se sentem ameaçados. 
(D) do interrogatório dos bandidos que são presos em flagrante. 
(E) da análise do comportamento de criminosos em detenção. 
42- Com o auxílio do PredPol, os policiais são enviados para patrulharem os locais em que a 
ocorrência de crimes é mais 
(A) provável. 
(B) aleatória. 
(C) inusitada. 
(D) irregular. 
(E) repentina. 
43- O policiamento preditivo parte do pressuposto de que os atos criminosos podem ser 
(A) flagrados, com o monitoramento das áreas de risco feito por meio de câmeras sofisticadas. 
(B) extintos, com o melhor armamento dos policiais que patrulham o perímetro urbano. 
(C) evitados, com a intensificação do policiamento em locais e horários estratégicos. 
(D) interrompidos, com o sistema digital de vigilância que aciona a polícia quando um delito 
está acontecendo. 
(E) remediados, com a condução de investigações mais criteriosas de delitos recorrentes. 
44- De acordo com o quinto parágrafo, nos regimes democráticos, para deter e revistar alguém 
na rua, a polícia precisa agir com base em 
(A) evidências. 
(B) rumores. 
(C) estimativas. 
(D) suspeitas. 
(E) instinto. 
45- Segundo o que se afirma no sexto parágrafo, com o policiamento preditivo, algumas 
formas de crime poderão permanecer sem qualquer repressão, se a atuação da polícia 
(A) for orientada por estatísticas que tratam crimes formais e informais de maneira indistinta. 
(B) desconsiderar os cálculos numéricos obtidos a partir das queixas feitas com maior 
frequência. 
 (C) resultar da análise informal que alguns policiais fazem das alterações da rotina de um 
bairro. 
(D) tiver seus esforços concentrados no combate a delitos que passam sem um registro 
formalizado. 
(E) ficar restrita à análise de estatísticas, ignorando os crimes que deixam de ser denunciados. 
46- No trecho do sexto parágrafo – Se apenas dados sobre crimes que foram registrados em 
queixas formais forem usados para prever futuros crimes e orientar o trabalho policial, 
algumas formas de crime poderão passar sem registro – e, com isso, sem qualquer repressão. 
– a conjunção Se, em destaque, expressa 
(A) comparação. 
(B) consequência. 
(C) alternância. 
(D) condição. 
(E) finalidade 
Releia o último parágrafo para responder às questões de n úmeros 47 e 48. 
As recompensas do policiamento preditivo podem ser reais, mas seus perigos também o são. A 
polícia precisa sujeitar seus algoritmos a um rigoroso exame externo e enfrentar a questão das 
distorções implícitas que carreguem 
47- O termo rigoroso, em destaque, tem sentido oposto ao de 
(A) exato. 
(B) acurado. 
(C) superficial. 
(D) irrepreensível. 
(E) minucioso. 
48- O termo implícitas, em destaque, é empregado com o sentido de 
(A) subentendidas. 
(B) significativas. 
(C) persistentes. 
(D) evidenciadas. 
(E) agravantes. 
49- Assinale a alternativa em que a passagem do texto está reescrita corretamente, no que se 
refere à pontuação. 
(A) A polícia mesmo na ausência desse tipo de denúncia, continua a desenvolver métodos de 
descobrir, quando algo de estranho, acontece em um bairro. (sexto parágrafo) 
(B) Também usuária do PredPol, a cidade de Santa Cruz viu queda de 30% no número de 
furtos. (quarto parágrafo) 
(C) Assim, sua presença no lugar certo e na hora certa, pode exercer efeito dissuasório mesmo 
que, os policiais em patrulha, não apanhem o bandido em flagrante. (terceiro parágrafo) 
(D) Por fim, informa aos policiais sobre as probabilidades de local e horário de crimes, o que 
permite que eles policiem, as áreas sob ameaça, de maneira mais intensa. (segundo parágrafo) 
(E) Houve, em Los Angeles um declínio, de 13% na criminalidade. (quarto parágrafo) 
50- Assinale a alternativa em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão 
da língua. 
(A) Já é utilizado, em Los Angeles, algoritmos sofisticados para prever futuros delitos. 
(B) Com o auxílio do PredPol, são calculados a distribuição e a frequência dos crimes. 
(C) Em seguida, as áreas ameaçadas são as que recebe um policiamento mais intenso. 
(D) Os policiais são informados sobre os locais onde os crimes são mais frequente. 
(E) Estão sendo reimaginadas, na era das montanhas de dados, todas as atividades. 
Leia o texto para responder às questões de números 51 a 57 
História de pescador Gosto muito de pescar. Não que eu saiba a isca adequada para cada tipo 
de peixe ou tenha conhecimento de luas, marés, cardumes e anzóis. Meu negócio é jogar a 
linha na corrente e esperar que algo aconteça. Enquanto isso, os ruídos da natureza me 
acalmam. O rio Tijuco testemunhou muitos desses meus pensamentos e de seu leito tirei 
muito piau e cascudo. Além de pescador, sou mineiro. E mineiro é bicho contador de história. 
O ouvinte escolhe o tema: basta alguém prestandoatenção para que a noite seja curta para 
tanto causo. Estou quase certo de que o relato a seguir já foi narrado em algum outro 
momento. O jeito é tentar contá-lo de uma maneira diferente. Vou tentar. Cabe a você 
acreditar ou não em minha história. Uma vez, voltávamos do rancho, eu, meu cunhado e mais 
dois ou três amigos. Todos sabem que mineiro tem dois carros: um para a pescaria e outro 
para ficar na garagem. O primeiro é, normalmente, um veículo bem antigo e o segundo nem 
tanto. Vínhamos, portanto, em um Chevette 1976, o que significava, na época, 150 mil 
quilômetros rodados e vinte e poucos anos de uso. Havia um trecho muito curto de rodovia 
estadual a percorrer, de modo que a lei e a ordem não pareciam grandes problemas para nós. 
Mas, mal entramos na rodovia, vimos um policial muito jovem, e com um uniforme muito 
esquisito, vir em nossa direção, fazendo sinal para que parássemos. Descemos, para que ele 
pudesse inspecionar o veículo. É claro que faltava desde o extintor de incêndio até o farol 
traseiro. Nós nem deixamos o guarda abrir a boca e desatamos a falar, pedindo que não 
apreendesse nosso carro. Prometemos ir a sessenta quilômetros por hora e juramos que 
faríamos uma revisão no Chevrolet no dia seguinte. O jovem guarda manteve-se imóvel e 
encarando-nos com um olhar assustado. Como não dissesse nada, concluímos que estávamos 
liberados. O problema foi na hora em que meu cunhado tentou v irar a chave. Nada. Nem um 
barulhinho sequer. A bateria entregava os pontos. Chamamos o guarda e comentamos que, se 
deixássemos o automóvel ali, dificilmente retornaríamos para resgatá-lo. Pedimos, com 
educação, que nos ajudasse a empurrar a máquina. Solícito, o rapaz veio em nosso auxílio mas, 
antes, revelou: “Olha, eu vou ajudar vocês, mas eu não sou policial não, eu só estava pedindo 
uma carona!” 
(Whisner Fraga, www.cronicadodia.com.br, 14.04.2013. Adaptado) 
51- No primeiro parágrafo, o narrador revela ser um pescador 
(A) profissional. 
(B) ruidoso. 
(C) paciente. 
(D) desastroso. 
(E) perito. 
52- O trecho que faz referência ao e xtenso e diversificado repertório de histórias do nar rador 
é: 
(A) O ouvinte escolhe o tema: basta alguém prestando atenção para que a noite seja curta 
para tanto causo. (segundo parágrafo) 
(B) Estou quase certo de que o relato a seguir já foi narrado em algum outro momento. 
(segundo parágrafo) 
(C) Meu negócio é jogar a linha na corrente e esperar que algo aconteça. (primeiro parágrafo) 
(D) Cabe a você acreditar ou não em minha história. (segundo parágrafo) 
(E) Uma vez, voltávamos do rancho, eu, meu cunhado e mais dois ou três amigos. (terceiro 
parágrafo) 
53- Conforme o segundo parágrafo, a história narrada pode ser 
(A) comprovada pelo narrador. 
(B) ratificada pela polícia. 
(C) confirmada pelo rapaz que pedia carona. 
(D) validada pelos pescadores. 
(E) questionada pelo leitor. 
54- De acordo com o terceiro parágrafo, o narrador e seus companheiros 
(A) acreditavam viajar em um veículo moderno para a época. 
(B) tinham consciência de que o veículo estava irregular. 
(C) duvidavam de que o veículo pudesse ser considerado velho. 
(D) sabiam que o veículo era antigo, mas muito bem conservado. 
(E) desconheciam o fato de que o carro não estava completamente equipado. 
55- Considere o trecho do terceiro e quarto parágrafos: 
[...] Havia um trecho muito curto de rodovia estadual a percorrer, de modo que a lei e a ordem 
não pareciam grandes problemas para nós. 
Mas, mal entramos na rodovia, vimos um policial muito jovem, e com um uniforme muito 
esquisito, vir em nossa direção, fazendo sinal para que parássemos. [...] 
O termo Mas, em destaque, sinaliza que o gesto do j ovem – confundido com um policial – 
solicitando que os pescadores parassem 
(A) foi recebido com naturalidade, pois os pescadores eram parados por policiais naquela 
rodovia com frequência. 
(B) tinha sido previsto, pois eles eram parados pela fiscalização sempre que circulavam com 
aquele carro. 
(C) já era esperado, pois eles haviam sido informados de que a rodovia seria fiscalizada pela 
polícia naquela ocasião. 
(D) surpreendeu-os, pois eles desconheciam o fato de haver policiamento em rodovias 
estaduais. 
(E) contrariou a expectativa de que, por trafegarem em um trecho muito curto da rodovia, não 
teriam problemas com a lei e a ordem. 
56- De acordo com o narrador, o rapaz, ao auxiliá-los a empurrar o carro, agiu com 
(A) soberba. 
(B) truculência. 
(C) hesitação. 
(D) zelo. 
(E) inépcia. 
57- Considere a passagem do último parágrafo: 
O problema foi na hora em que meu cunhado tentou virar a chave. Nada. Nem um barulhinho 
sequer. A bateria entregava os pontos. Chamamos o guarda e comentamos que, se 
deixássemos o automóvel ali, dificilmente retornaríamos para resgatá-lo. 
A forma pronominal -lo, em destaque, refere-se a 
(A) automóvel. 
(B) cunhado. 
(C) barulhinho. 
(D) problema. 
(E) ali. 
58- Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase, de 
acordo com a norma- -padrão da língua. Os pescadores quiseram persuadir o suposto guarda 
liberar o Chevrolet, assegurando-lhe iriam a sessenta quilômetros por hora. 
(A) em … de que 
(B) a … que 
(C) de … a que 
(D) por … de que 
(E) para … em que 
Leia o texto, para responder às questões de números 59 a 68. 
Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está naquela casa 
cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e 
dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!” E então a contasse para a cozinheira e 
telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse 
rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história 
fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, 
enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse 
para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!” Que nas cadeias, nos 
hospitais, em todas as salas de espera, a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, 
tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de 
alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles 
bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, 
se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!” E que assim todos tratassem 
melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea 
homenagem à minha história. E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada 
de mil maneiras, mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu 
encanto surpreendente. E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou 
essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um 
desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: 
“Ontem ouvi um sujeito contar uma história...” E eu esconderia completamente a humilde 
verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza 
daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha 
naquela pequena casa cinzenta de meu bairro. 
(Rubem Braga, Meu ideal seria escrever... Elenco de cronistas modernos. Adaptado) 
59- É correto afirmar que o desejo do narrador, com a criação de uma história engraçada, é 
(A) vê-la percorrer o mundo e trazer para si o merecido reconhecimento, tirando-o do 
anonimato. 
(B) intervir na vida das pessoas, fazendo-as questionar se a anedota realmente lhes traz algum 
benefício. 
(C) fazer com que as pessoas riam muito, até de si mesmas, até que percebam a realidade a 
sua volta. 
(D) chamar a atenção de outras pessoas para o estado de tristeza e de isolamentoda moça da 
casa cinzenta. 
(E) mudar estados de espírito, levando alegria e despertando bons sentimentos nas pessoas. 
60- À vista da manifestação do narrador acerca de seu ideal, é correto identificar nele uma 
atitude 
(A) altruísta. 
(B) coercitiva. 
(C) exibicionista. 
(D) conformista. 
(E) controversa 
61- As passagens do texto que expressam sentidos contrastantes, sugerindo, respectivamente, 
o estado primitivo e a transformação que a história engraçada pode fazer são: 
(A) mandasse soltar aqueles bêbados / todos tratassem melhor seus empregados. 
(B) fascinante de graça / tão colorida e tão pura. 
(C) moça reclusa, enlutada / raio de sol, irresistivelmente louro, quente. 
(D) eu não gosto de prender ninguém / se comportem, que diabo! 
(E) casa cinzenta / mulheres colhidas na calçada 
62- Na passagem – ... aquela moça que está naquela casa cinzenta quando lesse minha história 
no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse –, os termos destacados 
introduzem sequências com sentido, respectivamente, de 
(A) condição e causa. 
(B) condição e modo. 
(C) conclusão e consequência. 
(D) tempo e consequência. 
(E) tempo e modo. 
63- Assinale a alternativa que completa a frase – ... espero que minha história seja tão 
engraçada que... –, empregando os verbos e os pronomes de acordo com a norma- -padrão. 
(A) nós ríssemos ao ler-lhe 
(B) todos riam ao lê-la 
(C) eles rissem quando a ler 
(D) nós riamos tendo lido-a 
(E) alguns riem quando lerem ela 
64- Em relação ao tempo de ocorrência das ações na passagem – que o comissário do distrito, 
depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados – é correto afirmar: 
(A) a ação de ler se expressa como sugestão, e a de mandar soltar se expressa como pedido. 
(B) as ações de ler e mandar soltar são simultâneas, pois ocorrem ambas no âmbito do distrito. 
(C) a ação de mandar soltar se expressa como uma ordem e é anterior à de ler. 
(D) ambas as ações foram realizadas no passado, sem ordem de precedência. 
(E) a ação de ler é anterior à de mandar soltar, que se expressa como uma possibilidade. 
65- As expressões destacadas nas passagens – E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo 
/ eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua – podem ser 
substituídas, sem alteração de sentido, respectivamente, por: 
(A) pausadamente / desprevenidamente. 
(B) recentemente / ocasionalmente. 
(C) parceladamente / inadvertidamente. 
(D) insuficientemente / inesperadamente. 
(E) gradativamente / casualmente. 
66- É correto afirmar que o emprego de dois-pontos no último parágrafo tem a função de 
(A) antecipar uma justificativa plausível. 
(B) sintetizar uma opinião questionável. 
(C) introduzir uma informação explicativa. 
(D) corrigir uma informação incompleta. 
(E) enumerar dados em sequência. 
67- Assinale a alternativa que reescreve a passagem – Que ela mesma ficasse admirada 
ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria... – de acordo com a norma-padrão 
de emprego de pronome e de concordância verbal e nominal. 
(A) Que eles mesmo ficassem admirado, ouvindo os próprios risos, e depois repetisse para si 
próprios... 
(B) Que elas mesmas ficassem admiradas, ouvindo as próprias risadas, e depois repetissem 
para si próprias... 
(C) Que nós mesmos ficássemos admiradas, ouvindo as próprias risadas, e depois repetíssemos 
para si próprios... 
(D) Que eu mesmo ficasse admirada, ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para mim 
própria... 
(E) Que nós mesmo ficássemos admirados, ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para nós 
próprio... 
68- A alternativa que substitui o trecho destacado na passagem – E então a contasse para a 
cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história... – preservando a 
coerência e de acordo com a norma- -padrão de regência verbal e de crase é 
(A) relatasse a cozinheira e ligasse à duas ou três amigas 
(B) revelasse a cozinheira e telefonasse a duas ou três amigas 
(C) expusesse à cozinheira e telefonasse à duas ou três amigas 
(D) relatasse à cozinheira e contatasse com duas ou três amigas 
(E) expusesse a cozinheira e contatasse com duas ou três amigas 
Leia a charge para responder às questões de números 69 e 70. 
 
69- As informações da charge permitem concluir que 
(A) a imprecisão dos pedidos ao gênio faz com que ele desista de realizá-los. 
(B) a capacidade de realizar os pedidos existe, mas o gênio não quer atendê-los. 
(C) o gênio se declara incapaz de resolver a situação de desemprego, que também o afeta. 
(D) o homem faz pedidos comuns e parecidos ao gênio, o que o deixa bem irritado. 
(E) o gênio é mais um na estatística do desemprego e, por isso, quer ajudar o homem. 
70- Sem prejuízo à norma-padrão e ao sentido do texto, a frase do gênio está devidamente 
reescrita em: 
(A) E você acha que, desde que eu posso arrumar todos esses empregos, eu estou aqui 
fazendo bico de gênio? 
(B) E você acha que, como eu posso arrumar todos esses empregos, eu estarei aqui fazendo 
bico de gênio? 
(C) E você acha que, quando eu pude arrumar todos esses empregos, eu estaria aqui fazendo 
bico de gênio? 
(D) E você acha que, caso eu pudesse arrumar todos esses empregos, eu estaria aqui fazendo 
bico de gênio? 
(E) E você acha que, ainda que eu posso arrumar todos esses empregos, eu estarei aqui 
fazendo bico de gênio? 
 
Gabarito: 1 D, 2 E, 3 A, 4 C, 5 B, 6 A, 7 E, 8 B, 9 C, 10 D, 11 E, 12 C, 13 D, 14 B, 15 A, 
16 C, 17 E, 18 A, 19 B, 20 E, 21 D, 22 D, 23 C, 24 B, 25 A, 26 E, 27 A, 28 C, 29 D, 30 B, 
31 B, 32 C, 33 E, 34 A, 35 E, 36 D, 37 C, 38 D, 39 A, 40 E, 41 B, 42 A, 43 C, 44 A, 45 E,46 
D, 47 C, 48 A, 49 B, 50 E, 51 C, 52 A, 53 E, 54 B, 55 E 56 D, 57 A, 58 B, 59 E, 60 A, 61 C, 
62 D, 63 B, 64 E, 65 E, 66 C, 67 B, 68 D, 69 C, 70 D. 
 
 
 
 
A persistência é o caminho do êxito. 
Charles Chaplin 
 
 
 
 
Bons estudos!

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