Buscar

cancer

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

• A homeostase consiste em um estado de equilíbrio, 
no qual o organismo do indivíduo apresenta 
funcionalidade máxima. No entanto, quando em 
situação de estresse, em nível celular, há um 
desbalanço acerca do ambiente e nos receptores 
celulares. 
• Os receptores consistem em proteínas capazes de 
reconhecer determinado ligante específico, regulando 
assim, sua troca entre dos meios interno e externo. 
Dessa forma, os receptores auxiliam as células na sua 
adaptação e resposta aquele ambiente, pela ativação 
de cascatas de sinalização. 
• No entanto, alterações na funcionalidade proteica 
e/ou mudanças no padrão gênico podem promover 
alterações com relação a capacidade de 
reconhecimento dos receptores. Assim, quando o 
organismo não é capaz de retornar à situação de 
equilíbrio, há o desenvolvimento de patologias. 
 
cancer 
• O câncer é uma doença heterogênea e hereditária 
causada por divisão celular descontrolada, cujo 
desenvolvimento e progressão estão normalmente 
ligados a uma série de alterações na atividade 
dos reguladores do ciclo celular. 
• O câncer pode surgir a partir de alterações 
somáticas e herdáveis. Assim, quando uma célula 
passa por uma modificação na expressão dos seus 
genes, sofrendo uma mutação e esta não é reparada, 
de maneira tal que se estende à sua progênie, forma-
se clones de células cancerosas, gerando uma 
mutação somática. Já as mudanças herdáveis são 
aquelas decorrentes de modificações na estrutura da 
cromatina, mas sem alteração da sequência de DNA. 
• Quando uma célula anormal tem sua massa 
aumentada e prolifera-se de forma descontrolada, 
forma-se um tumor ou neoplasia. No entanto, essas 
ainda não podem ser consideradas um câncer, 
constituindo então, um tumor benigno. À medida que 
essas células se tornam invasivas, tomando os tecidos 
adjacentes, temos o câncer. 
 
• Os diferentes tumores malignos apresentam 
classificação de acordo com o tecido lesado. Assim, os 
carcinomas correspondem ao câncer derivado dos 
tecidos epiteliais; os sarcomas se originam a partir do 
tecido conjuntivo ou das células musculares. O câncer 
não corresponde a nenhuma dessas classes, constitui 
os cânceres derivados de células do sistema nervoso, 
bem como as leucemias e os linfomas, ambos 
derivados dos leucócitos. 
• As células cancerosas apresentam diferenças em 
detrimento das células normais com relação ao seu 
ciclo de vida. As células cancerosas submetem-se ao 
processo de metástase, ou seja, devido à perda de 
adesão, obtêm a capacidade de migrar para outras 
regiões do corpo. E também de promover o 
oncogenes e supressores de tumor 
 
 
^ 
https://pt.khanacademy.org/science/biology/cellular-molecular-biology/stem-cells-and-cancer/a/cell-cycle-regulators
crescimento de novos vasos sanguíneos, a fim de 
obter oxigênio e nutrientes, em processo chamado de 
angiogênese. Além dessas, uma outra diferença é a 
capacidade de escape da morte celular programada, 
que ocorreria em condições normais. 
• Os tumores apresentam um metabolismo parecido 
com o de um embrião, ou seja, necessitam de grande 
quantidade de nutrientes para formação de 
macromoléculas. Assim, as células tumorais, em 
detrimento de células sadias, consomem elevados 
níveis de glicose, importando-a do sangue a uma taxa 
que pode chegar a ser cem vezes maior do que a das 
células normais vizinhas. No entanto, a maior parte 
desse açúcar não é utilizado para gerar ATP na 
fosforilação oxidativa, mas sim, em lactato. Dessa 
forma, os átomos de carbono remanescentes são 
utilizados na síntese de proteínas, ácidos nucleicos e 
lipídeos necessários ao crescimento tumoral. 
• Assim, mesmo em altos níveis de oxigênio, será 
sintetizado lactato abundantemente, tendo em vista o 
aumento da taxa de glicólise que é influenciada por um 
grande aumento na taxa de incorporação de glicose. 
Essa propensão que tumorais têm de desviar da via 
de fosforilação oxidativa mesmo quando há altos níveis 
de oxigênio somado ao consumo exorbitante de glicose 
promove seu crescimento. A isso, denomina-se efeito 
Warburg. 
• Vale ressaltar que é por meio da absorção elevada 
da glicose que os tumores são identificados em 
exames, sendo, portanto, um meio de monitorar a 
progressão do câncer e a resposta ao tratamento. 
 
 
 
oncogenes 
• Durante o câncer, reguladores positivos do ciclo 
celular podem estar superativados. Genes cujos 
produtos têm a capacidade de atuar desregulando a 
proliferação, diferenciação e morte celular, ou seja, 
promovendo esse câncer, são denominados 
oncogenes. 
• Os proto-oncogenes, por sua vez, podem se 
transformar em um oncogene caso sofra alguma 
mutação de tal maneira que haja um aumento da sua 
atividade. 
• Mutações que transformam proto-oncogenes em 
oncogenes podem ter diferentes formas. Algumas 
mudam a sequência de aminoácidos da proteína, 
alterando seu formato e prendendo-a em um estado 
"sempre ligado". Outras envolvem amplificação, na qual 
uma célula ganha cópias extras de um gene e, assim, 
começa a fabricar proteínas demais. Ainda em outros 
casos, um erro na reparação do DNA pode conectar 
um proto-oncogene a parte de um gene diferente, 
produzindo uma proteína "combo" com atividade 
desregulada. 
 
oncogene Ras 
• Em um experimento que visava encontrar 
fragmentos de DNA de células cancerosas capazes 
de induzir proliferação descontrolada quando inseridas 
em células sadias. 
• Para teste, os cientistas utilizaram células de 
fibroblasto de camundongos, caracterizadas por 
proliferar indefinidamente em cultura. Eles também 
fragmentaram e inseriram nas células em cultura o 
DNA retirado de células cancerosas humanas. Foram 
formadas colônias de células com fenótipo alterado e 
proliferação anormal, logo, a colônia era um clone 
originado de 1 célula que havia incorporado o 
fragmento de DNA, gerando o comportamento 
canceroso. 
• Ao isolarem esse fragmento de DNA, foi descoberto 
que ele era um oncogene v-Ras. As proteínas Ras são 
GTPases monoméricas responsáveis pela transmissão 
https://www.sinonimos.com.br/propensao/
de sinais dos receptores da superfície da célula para 
seu interior. 
 
• Ao isolar oncogenes Ras de tumores humanos, 
foram observadas mutações pontuais que elevam a 
atividade nas proteínas Ras de forma que ne, a 
hidrólise de GTP a GDP pode desliga-la. Devido a essa 
hiperatividade, seu efeito é dominante, ou seja, 
apenas uma cópia das duas existentes do gene 
precisa ser alterada para o efeito ser produzido. Um 
ou mais dos três membros da família Ras humana está 
mutado em quase 30% de todos os cânceres 
humanos. 
 
 
supressores de tumor 
• Genes supressores de tumor são aqueles que 
regulam negativamente o ciclo celular, bloqueando sua 
progressão. 
• Assim, acabam por prevenir a formação de 
tumores quando funcionam adequadamente e 
estarem poucos ativos ou sem funcionalidade quando 
são formadas células cancerosas. 
• Uma das mais importantes proteínas supressoras 
de tumor é a P53, que atua ao final de G para S, onde 
realiza o bloqueio da progressão do ciclo celular em 
resposta a um DNA danificado e a outras condições 
desfavoráveis. 
• A p53 atua se ligando a genes-alvo e ativando sua 
transcrição. Assim, quando em uma célula cancerosa, 
a proteína é incapaz de se ligar e realizar seu trabalho 
adequadamente. 
• Durante a divisão celular, uma célula com DNA 
danificado e p53 ausente provavelmente irá passar 
mutações para as células-filha devido ao DNA não 
reparado da célula-mãe. 
 
 
referencia 
Khan Academy. Disponível em: https://pt.khanacademy.org/science/biology/cellular-
molecular-biology/stem-cells-and-cancer.

Outros materiais