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➤ queimaduras lesões dos tecidos orgânicos decorrentes de agentes (tais como a energia térmica, química ou elétrica) que são capazes de produzir calor excessivo danificando os tecidos corporais e acarretando a morte celular ➥ classificações - agente causador Queimaduras químicas: produtos corrosivos que podem ser bases fortes ou de origem ácida, como exemplos temos: álcool, gasolina, bases e ácidos. Queimaduras térmicas: têm origem no calor ou no frio, por meio de exposição, condução ou radiação eletromagnética. Através da temperatura, temos: líquidos e sólidos ferventes, frio excessivo, chama, vapor, objetos aquecidos, geada, neve, entre outros Queimaduras elétricas: raio, corrente elétrica, entre outros Queimaduras ionizantes ou por radiação temos: raios solares, aparelhos de raios X ou ultravioleta, nucleares, entre outros Queimaduras biológicas: são as queimaduras provocadas por animais e vegetais, como exemplo temos: vegetais como urtiga, látex etc., e animais como água-viva, lagarta-de-fogo, medusa, entre outros Queimaduras por atrito ou fricção. - profundidade: A determinação da profundidade da lesão é obtida pelo exame clínico. Embora existam métodos laboratoriais que avaliam o grau da lesão, eles não têm muita aplicabilidade na prática médica. A estimativa da profundidade das queimaduras é baseada no exame físico. O aspecto das lesões e a palpação indicam o grau de lesão Queimadura de primeiro grau → As queimaduras de primeiro grau estão restritas à epiderme. São lesões que apresentam hiperemia intensa, com hipersensibilidade e desconforto local. Evoluem com melhora espontânea dos sintomas em dois ou três dias, podendo apresentar descamação após esse período. Há regeneração integral da epiderme após uma semana → necessitam apenas ser higienizadas e protegidas contra a contaminação e o ressecamento do meio ambiente Queimadura de segundo grau superficial → A queimadura de segundo grau superficial afeta a epiderme e a derme papilar (superficial). A destruição da junção dermo-epidérmica provoca o desprendimento da epiderme e a formação de bolhas, típica da queimadura de segundo grau. Há hiperemia intensa, edema, dor e hipersensibilidade que indica estímulo e preservação das terminações nervosas presentes na derme. Como grande parte dos capilares presentes na derme não são lesados, há intensa exsudação da ferida, levando à formação de bolhas que se rompem facilmente, o que dá à ferida um aspecto úmido, vermelho e brilhante. Também ocorre a regeneração espontânea, a epiderme recupera-se em até duas semanas mesmo que um quadro inflamatório esteja associado → Após a higienização da ferida, pode-se utilizar uma gaze não aderente impregnada com parafina, petrolato ou óleo mineral, caracterizando um curativo primário em contato com o leito da ferida, quando as flictenas estão íntegras e esvaziadas. Caso tenha ocorrido a ruptura delas, a derme permanecerá exposta e perderá o isolamento proporcionado pela epiderme. Nesse caso, deve ser usado um produto que contenha um agente bacteriostático ou bactericida até o curativo permanente após 48 horas. Em nosso meio, os agentes disponíveis mais utilizados são a Sulfadiazina de prata creme ou pomada de hialuronidase. Queimadura de segundo grau profunda → A queimadura de segundo grau profunda afeta a epiderme, a derme papilar e a profundidade variável da derme reticular (profunda). A lesão pode apresentar bolhas, mas a hiperemia e a exsudação são menores porque parte do plexo vascular da derme foi destruído ou trombosado pelo calor. O leito da ferida é rosa-esbranquiçado, seco e opaco. A sensibilidade superficial é diminuída e provoca menos dor do que a queimadura de segundo grau superficial. A regeneração espontânea está significativamente diminuída e se ocorrer será acompanhada de cicatrizes. A possibilidade de infecção é maior e algumas dessas lesões podem evoluir para lesões de espessura total (terceiro grau). Queimadura de terceiro grau → Toda a espessura da pele é destruída, a epiderme, derme papilar e derme reticular. Como a rede vascular da derme é destruída, não há circulação, portanto, não há exsudação. A característica é de uma lesão seca, com aspecto de couro. A pele desvitalizada forma uma escara dura e inelástica. Dependendo da intensidade do calor, a cor da escara pode variar do branco ao marrom ou até mesmo ao preto, devido à carbonização do tecido. Há pouca ou nenhuma dor e sensibilidade na superfície da lesão, todas as terminações nervosas são destruídas. As lesões de espessura total não apresentam possibilidade de regeneração e a possibilidade de infecção é alta se a escara não for removida em curto período de tempo → Após a higienização da ferida, pode-se utilizar uma gaze não aderente impregnada com parafina, petrolato ou óleo mineral, caracterizando um curativo primário em contato com o leito da ferida, quando as flictenas estão íntegras e esvaziadas. Caso tenha ocorrido a ruptura delas, a derme permanecerá exposta e perderá o isolamento proporcionado pela epiderme. Nesse caso, deve ser usado um produto que contenha um agente bacteriostático ou bactericida até o curativo permanente após 48 horas. Em nosso meio, os agentes disponíveis mais utilizados são a Sulfadiazina de prata creme ou pomada de hialuronidase. ➥ cálculo da extensão da queimadura - Diagrama de Lund e Browder → O Diagrama de Lund e Browder é bastante preciso por atender às variações percentuais da superfície dos vários segmentos corpóreos, em diferentes faixas etárias - - A Regra dos Nove → Na ausência do esquema de Lund e Browder, existe uma regra prática – Regra dos Nove – que permite o cálculo por aproximação. Os vários segmentos corporais são estimados em nove ou múltiplos de nove, conforme a figura a seguir, e o seu somatório define a superfície corporal queimada - - palma da mão → outra regra simples e prática é o cálculo da área em relação à palma da mão. A superfície da face palmar da mão do paciente (incluindo os dedos) corresponde a 1% da sua superfície corpórea total. Pode-se estimar a área queimada avaliando quantas vezes ela corresponde à superfície palmar. Esse método não é preciso, mas pode ser útil em situações de emergência e tem a vantagem de ser facilmente memorizado. ➥ complexidade → pequeno, médio e grande queimado - Considera-se como pequeno queimado ou queimado de pequena gravidade o paciente com queimaduras de primeiro grau em qualquer extensão, em qualquer idade e/ou queimaduras de segundo grau com área corporal atingida até 5% em crianças menores de 12 anos ou com queimaduras de segundo grau com área corporal atingida até 10% em maiores de 12 anos. - Considera-se como médio queimado ou queimado de média gravidade o paciente com queimaduras de segundo grau com área corporal atingida entre 5% a 15% em menores de 12 anos ou queimaduras de segundo grau com área corporal atingida entre 10% a 20% em maiores de 12 anos ou qualquer queimadura de segundo grau envolvendo mão ou pé ou face ou pescoço ou axila ou grande articulação (axila ou cotovelo ou punho ou coxofemoral ou joelho ou tornozelo), em qualquer idade. Também são considerados médio queimados ou queimados de média gravidade aqueles com queimaduras que não envolvam face ou mão ou períneo ou pé, de terceiro grau com até 5% da área corporal atingida em crianças até 12 anos ou com queimaduras quenão envolvam face ou mão ou períneo ou pé, de terceiro grau com até 10% da área corporal atingida em maiores de 12 anos. - Considera-se como grande queimado ou queimado de grande gravidade o paciente com queimaduras de segundo grau com área corporal atingida maior do que 15% em menores de 12 anos, ou queimaduras de segundo grau com área corporal atingida maior do que 20% em maiores de 12 anos, ou queimaduras de terceiro grau com área corporal atingida maior do que 5% em menores de 12 anos. Também são considerados grande queimados ou queimados de grande gravidade aqueles pacientes com queimaduras de terceiro grau com área corporal atingida maior do que 10% em maiores de 12 anos, ou com queimaduras de segundo ou terceiro grau atingindo o períneo, em qualquer idade, ou com queimaduras de terceiro grau atingindo mão ou pé ou face ou pescoço ou axila, em qualquer idade. As queimaduras por corrente elétrica também são classificadas e pacientes que tenham associadas a essa queimadura uma ou mais das seguintes situações: lesão inalatória, politrauma, fratura óssea, trauma craniano, choque, insuficiência renal, cardíaca ou hepática, diabetes, distúrbios da coagulação e hemostasia, embolia pulmonar, infarto agudo do miocárdio, quadros infecciosos graves, síndrome compartimental ou do túnel do carpo, doenças consumptivas ou qualquer outra afecção que possa ser fator de complicação à lesão ou ao quadro clínico da queimadura. ➥ consequências A escara é um tecido duro e morto, causada por queimaduras profundas. Uma cicatriz circunferencial, que envolve total a circunferência de um membro (às vezes, o pescoço ou o tórax), é potencialmente constritiva. Cicatrizes constritivas limitam a expansão do tecido em resposta ao edema; em vez disso, a pressão tecidual aumenta, causando isquemia local. A isquemia ameaça a viabilidade dos membros e dos dedos distais à escara, e uma cicatriz em torno do tórax pode comprometer a ventilação. Cicatrizes e contraturas são resultados da cura de queimaduras profundas. Dependendo da extensão da cicatriz, deformidades por contratura podem aparecer nas articulações. Se a queimadura estiver localizada perto das articulações (especialmente nas mãos), nos pés ou no períneo, a função pode ser gravemente comprometida. A infecção pode aumentar a cicatriz.Queilodes se formam em alguns pacientes, em especial da raça negra. ➥ semiologia no atendimento, o manejo das lesões ocupa um item não prioritário, uma vez que é necessário garantir a sobrevivência como primeiro objetivo. ABCDE: A (airway), B (breathing), C (circulation), D (disability), E (exposition), quando se atenta para as condições vitais da pessoa. A seguir, examina-se atentamente a vítima para estimar a área afetada, a extensão corporal e a profundidade das lesões. A avaliação leva em conta o agente causal, a profundidade da lesão, a extensão e quais áreas corporais foram atingidas ➥ diagnóstico diferencial as queimaduras de contato intencionais são mais profundas, podem ser múltiplas e com margens bem delimitadas. Costumam ser produzidas por ferro quente, radiadores, secadores de cabelo, ferros de enrolar cabelos, fornos ou imersão em água fervente. Queimaduras de contato com margens bem delimitadas e profundidade uniforme, situadas em áreas usualmente protegidas, são sugestivas de abuso (face, o dorso das mãos, a porção inferior do tronco e os membros inferiores) ➥ o que fazer? 1.O resfriamento pode ser alcançado por meio do uso de compressas embebidas em soro fisiológico a 0.9% ou água a temperatura ambiente, com duração de alguns minutos → Esse cuidado bloqueará a onda de calor que continua agindo no tecido queimado por alguns minutos, porém, só tem valor quando aplicado imediatamente após o acidente. 2. Imediatamente após o resfriamento da queimadura, o paciente deve ser coberto com um lençol seco, para evitar hipotermia e para alívio da dor. 3.iniciar volemia 4.A dor em uma queimadura é causada pela liberação de fatores químicos irritantes como a bradicinina, histamina e prostaglandina. A analgesia facilita os procedimentos e evita efeitos nocivos do estresse → a analgesia de pequenos e médios queimados, é recomendado anti-inflamatórios não hormonais, e para os pacientes médios e grandes queimados, pela intensidade da dor, deve ser considerada a aplicação de opioides 5.As lesões, de acordo com Leonardi (2012), devem ser inicialmente higienizadas com solução degermante ou sabonete neutro com muita espuma e os tecidos desvitalizados removidos ➥ metabolismo A resposta hipermetabólica após grandes queimaduras é caracterizada por resposta hiperdinâmica com aumento da temperatura corporal, aumento do consumo de glicose e oxigênio, aumento da formação de CO2 , glicogenólise, lipólise e proteólise. Primeiramente há uma diminuição acentuada da velocidade do metabolismo. O débito cardíaco cai entre 50 e 60% dos valores basais. Alguns dias após o processo inicial, com eficiente processo de reanimação cardio-circulatória com fluidos, a taxa metabólica reinicia seu crescimento, atingindo sua maior velocidade entre o 7º e o 12º dia após a queimadura. Esta taxa de crescimento pode atingir a duas vezes a velocidade metabólica inicial na proporção da ASQT, particularmente, em queimaduras acima de 60% da área corporal. Este estado hipermetabólico resulta em severo catabolismo protéico, diminuição da imunidade e conseqüente retardo na cicatrização da ferida. A demanda aumentada de oxigênio exige muitas vezes uma suplementação do mesmo para que ocorra adequada cicatrização Após o trauma por queimaduras, os mediadores da inflamação liberados nos locais da ferida promovem grande edema. Os mediadores da inflamação no local são compostos por radicais livres, em queimados com área de superfície corpórea pequena, o edema pode circunscrever-se ao próprio ponto da ferida. Nos queimados maiores, acima de 10% de área corporal total, os mediadores da inflamação resultam em respostas sistêmicas, caracterizadas por aumento significativo da concentração de cortisol e aumento das citocinas na mediação do processo inflamatório. Ocorre diminuição desde a fase mais precoce da queimadura nas taxas de testosterona, que perduram por meses depois de iniciado o tratamento, que tem interferência no anabolismo protéico. Advoga-se que a administração de testosterona restaura o anabolismo das proteínas da musculatura esquelética, com diminuição da perda de nitrogênio orgânico no paciente queimado quebra da integridade da derme, com comprometimento de todas as camadas, com queimaduras acima de 40% da área total corporal, a possibilidade de infecção ocorre por muitos agentes bacterianos → Queimaduras por calor provocam desnaturação de proteínas e, portanto, necrose por coagulação. Ao redor do tecido queimado coagulado, agregam-se plaquetas, vasos se contraem e o tecido marginal perfundido (conhecido como zona de estase) pode se necrosar. Na zona de estase há hiperemia e inflamação do tecido. Danos à barreira epidérmica normal permitem História da queimadura: • Qual foi o agente causal? • Em que horário ocorreu a lesão? • A lesão ocorreu em ambiente fechado? • Ocorreu inalação da fumaça? • Há trauma associado? • Houve perda de consciência no local do acidente? • Em crianças: havia algum responsável ou adulto no momento do acidente? Existe a possibilidade maus tratos? • História mórbida pregressa: • Relacionar doenças pré existentes (diabetes, hipertensão, doença cardíaca, renal, entre outras); • Uso de medicações, álcool e outras drogas; • História de alergias; • Imunidade para o tétano ● Invasão bacteriana ● Extravasamento de líquidos ● Comprometimento da regulação térmica ➤ inflamação: Reação dos tecidos vascularizados a um agente agressor caracterizada morfologicamente pela saída de líquidos e de células do sangue para o interstício. - ↑ fluxo sanguíneo + ↑ permeabilidade vascular → benefícios - Limitação do patógeno -Sobrevivência, recuperação e reparo do tecido → malefícios: Extensiva, Prolongada, Sem regulação Esclerose múltipla, AVC, Alzheimer, LES, AR → sintomas: calor, vermelhidão, inchaço, dor, perda da função Fluxo Sg (vasodilatação) Permeabilidade vascular → Rubor/Calor ↓ Exsudação de fluido → Edema ↓ Compressão terminações nervosas → Dor ↓ Migração Leucócitos Granuloma e Reparo → Perda de Função . → mediadores químicos - histamina A histamina é sintetizada a partir do aminoácido L-histidina. Causa vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular (edema) e contração da musculatura lisa (brônquica e gastrointestinal) através da ativação dos receptores H1 - Bradicinina e Calidina Causa vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular (edema), produz dor, induz a síntese e liberação de prostaglandinas. → diferença entre inflamações - aguda Agente pouco patogênico Contato único e ligeiro com um tecido saudável Agressão leve Reação inflamatória de curta duração (aguda) e de pequena intensidade. Aumento do calibre dos vasos do local agredido Alteração dos capilares: saída de células sanguíneas e plasma para o sítio da inflamação; Migração de leucócitos e acúmulo no foco inflamatório - crônica Agente muito resistente e patogênico Contatos repetidos e persistentes, mesmo em tecidos saudáveis Agressão mais grave com reação inflamatória de longa duração (crônica) e de maior intensidade Infiltração de células mononucleares: macrófagos e linfócitos Tentativa de reparo da área lesada: formação de tecido conjuntivo e angiogênese Destruição tecidual causada essencialmente pelas células inflamatórias → granuloma: ódulo de tecido inflamatório composto por conglomerado de macrófagos e linfócitos T ativados, muitas vezes associados a necrose e a fibrose → organismo de difícil destruição ➤ infecções Dentre os microrganismos existentes, os que colonizam com maior frequência as queimaduras são: S. aureus, Staphylococcus coagulase negativo, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella sp, Enterobacter sp, Acinetobacter sp, Escherichia coli e Enterococcus faecalis. Entre os fungos, destacam-se Candida albicans e Aspergillus sp6.Nesses patógenos mais comumente associados à infecção de feridas por queimadura, destacam-se alguns fatores de virulência relacionados à facilitação da adesão, como fímbrias e outras adesinas, flagelos que conferem motilidade, produção de enzimas e toxinas que facilitam a invasão. doença = quantidade de microorganismos/imunidade Imunidade inata – Genética – Fatores séricos (complemento) – Células natural killer (NK) Imunidade induzida – Interferons Imunidade adquirida (passiva e ativa) – Anticorpos – Imunidade mediada por células → Estratégias - Parasita Infectar o hospedeiro Multiplicar Disseminar Evitar o encontro com R.I. (ESCAPE) - Hospedeiro Evitar a entrada /infecção Confinar a infecção Inibir a disseminação Eliminar o microrganismo → Bactérias Extracelulares Resposta Inata → Ativação do complemento: Lise, inflamação, Macrófagos e neutrófilos (fagocitose) → Resposta adquirida, Neutralização de toxinas por Ac, Opsonização → Vírus Necessidade de coexistência → Período de latência e facilidade de transmissão Resposta Inata → Interferons tipo I, Célula NK Resposta adquirida → Neutralização por Ac Linfócitos T citotóxicos Linfócitos T helper (TH1) IFN-γ e TNF-α → defesa da pele - turnover → descamação - ph ácido - secreção sebácea - resposta imune - flora bacteriana ➤ sinalização celular em câncer → A transdução de sinal ocorre através de vias de sinalização, as quais geralmente são constituídas por proteínas comprometidas com a regulação de eventos da fisiologia celular, como proliferação, migração, diferenciação celula: enzimas, biocatalizadores que atuam na aceleração das reações bioquímicas que ocorrem dentro da célula. → quinases, que constituem uma das principais famílias de proteínas em mamíferos. Elas são en‑ zimas que catalisam a transferência de grupos fosfatos de moléculas do nucleotídeo adenosina trifosfato (ATP) para outras moléculas orgânicas, como lipídeos e proteínas. → Câncer é um termo genérico usado para designar um grande grupo de doenças que pode afetar diferentes partes do organismo desregulação nos mecanismos de controle do crescimento e proliferação, permitindo a formação de um agregado de células anormais (tumor) Esse descontrole normalmente está associado a alterações no material genético das células, o ácido desoxirribonucleico (DNA, DeoxyriboNucleic Acid), podendo levar à desregulação da expressão de genes, os quais contêm informação para a síntese de proteínas encontradas nas células. → causas: exposição a agentes externos, os cha‑ mados carcinógenos. Eles podem ser de origem física (como os raios ultravioleta da radiação solar), química (como os componentes do cigarro de tabaco) ou biológica (como a infecção de certos vírus) - lesões aberrantes e displasias no epitélio - formação de pólipos visíveis macroscopicamente - formação do adenoma, o qual é caracterizado pela morfologia displásica e pela presença de alterações na diferenciação epitelial - A transição de um tumor benigno (adenoma) para um tumor maligno (carcinoma) deve‑se ao acúmulo de mutações ao longo do estadiamento do tumor - Essas células podem adquirir novas mutações, as quais permitiriam a formação da metástase → tratamento: cirurgia, quimioterapia e radioterapia o uso dos anticorpos monoclonais e os inibidores far‑ macológicos, ambos atuando na inibição da atividade de proteínas específicas presentes em vias de sinalização - anticorpos monoclonais são biomoléculas que se ligam a alvos específicos, geralmente receptores proteicos presentes na
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