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MICROBIOLOGIA APLICADA A ENDODONTIA

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MICROBIOLOGIA APLICADA A ENDODONTIA 
ENVOLVIMENTO MICROBIANO EM PROBLEMAS ENDODÔNTICOS: 
- Patologia pulpar e perirradicular 
- Flare-ups: dor entre sessões, re-agudização de um processo crônico 
- Sintomatologia clínica e/ou exsudação persistente 
- Fracasso do tratamento endodôntico 
 
REQUISITOS PARA SE DEFINIR UM PATÓGENO ENDODÔNTICO: * 
- Quantidade de M.O 
- Fatores de virulência (endotoxinas) expressos durante a infecção 
- Localização no sistema de canais radiculares 
- Ambiente do canal radicular adequado 
- M.O antagônicos em baixa quantidade 
- Defesa do organismo (diminuição de sua oxirredução) 
 
VIAS DE COMUNICAÇÃO: 
- Cárie dental (via mais comum): induz resposta inflamatória que causa dano a polpa 
- Forame periapical (via mais comum entre canal e periápice) 
- Exposição pulpar 
- Túbulos dentinários: m.o são menores em 1/3 do que o tubo 
- Periodonto, Membrana Periodontal 
- Corrente sanguínea → Anacorese hematogênica: atração que os tecidos inflamados, debilitados ou necrosados 
exercem sobre as bactérias presentes na circulação sanguínea durante uma bacteremia 
 
TIPOS DE INFECÇÃO ENDODÔNTICA: * 
1º Infecção intrarradicular primária / inicial 
- 15-30 Espécies diferentes que podem ser identificadas, no entanto geralmente varia de 4-7 espécies 
- Predominância: anaeróbias estritas 
- Polimicrobiana e mista 
2º Infecção intrarradicular secundária / persistente 
Persistente 
- É causada por m.o que resistiram aos procedimentos intracanais de desinfecção 
Secundária 
Nº de M.O X Fatores de virulência 
Defesa do hospedeiro 
 
 
- Causada por m.o que não estavam presentes na infecção primária e que penetraram no canal durante o tratamento 
endodôntico (entre as sessões ou após a conclusão do tratamento) 
Ambas 
- Microbiota caracterizada por monoinfecções ou infecções com número limitado de m.o → Porque só algumas 
bactérias são capazes de resistir aos procedimentos, é um meio escasso de nutrientes e relações bacterianas mínimas 
- Predominância: anaeróbios facultativos → Porque esse grupo tem menos sensibilidade aos procedimentos, podem 
permanecer em uma fase latante e tem períodos de baixa atividade metabólica 
- Enterococcus faecalis (bactéria), cândida albicans (fungo) e outras 
 
Requisitos de sobrevivência de M.O que fazem o tratamento endodôntico falhar 
- Adaptar-se ao ambiente novo, adquirindo nutrientes e resistindo aos efeitos antimicrobianos dos materiais 
restauradores 
- Alcançar grandes números 
- Exibir atributos de virulência suficientes para manter ou induzir a inflamação perirradicular 
- Ter acesso irrestrito aos tecidos perirradiculares para exercer a patogenicidade 
- HCa: o material tbm tem limitações que prejudicam → baixa solubilidade, pouca difusibilidade; resistência de algumas 
espécies ao efeito alcalino do hca (quanto mais profundo menos alcalino ele consegue ser) e formação de smear layer 
química 
 
3º Infecção Extrarradicular 
- São originadas de uma infecção intrarradicular que se estendeu para os tecidos perirradiculares 
Ex: abcessos periapicais agudos ou biofilmes perirradiculares/extrarradicular 
- Avanço direto de especiais que superam as defesas do hospedeiro 
- Persistência bacteriana em uma lesão após um abcesso perirradicular agudo 
- Detritos contaminados extruídos que podem proteger bactérias 
- Biofilme extrarradicular → pode gerar actinomicose perirradicular →se elimina esses m.o pela cirurgia para-
endodôntica → abcectomia e curetagem do ápice

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