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FARMACOGENÉTICA - ODONTOG

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FARMACOGENÉTICAODONTOG. 
• FARMACOGENETICA: estudo de como 
as diferenças genéticas de um único 
gene influenciam a variabilidade de 
resposta aos medicamentos (eficácia e 
toxicidade). 
• FARMACOGENÔMICA: estudo de 
como as diferenças genéticas de 
múltiplos genes (genoma como um 
todo) influenciam a variabilidade de 
respostas aos medicamentos (eficácia e 
toxicidade). 
• O medicamento é considerado eficaz 
quando ele é capaz de ter o seu efeito 
esperado e menor toxicidade (efeitos 
colaterais). 
• BIODISPONIBILIDADE: é o efeito do 
fármaco, ou seja, seu mecanismo de 
ação. 
 
❖ TRATAMENTO CONVENCIONAL 
• consiste em uma dose padrão prescrita 
para o paciente. 
Ex: Paracetamol entre 500 e 700 
miligramas. 
• A dose padrão é a dose comumente 
usada pela maioria dos pacientes, porem 
existem algumas pessoas que não terão 
uma resposta satisfatória (não vai 
funcionar) e a pessoa pode ter 
complicações como alergias. 
• Cada um tem a sua maneira de 
responder ao medicamento. 
➢ Tem gente que vai metabolizar um 
fármaco de forma rápida, outras de 
forma mais lentas. 
➢ É ruim que ele seja metabolizado de 
forma rápida, assim como também é 
ruim que seja metabolizado de forma 
lenta, pois quanto mais tempo no 
organismo maior a toxicidade no 
organismo. 
➢ O ideal é metabolizar no tempo 
correto para que tenham mínimos 
efeitos colaterais. 
• Ninguém possui o mesmo DNA, por 
conta das variações genéticas 
polimorfismos (é saudável que 
exista na população) que pode ser 
por: 
➢ TROCA DE NUCLETÍDEO: Troca 
de base única (uma única base -
letra- é trocada). 
➢ INVERSÃO: quando as bases são 
tocadas. 
➢ DUPLICAÇÃO: Duplica o 
segmento de uma parte do 
genoma. 
• Algumas pessoas, como dito antes, 
podem não sofrer a ação de 
certos medicamentos, como por 
exemplo um paracetamol a 500 
miligramas. 
➢ Isso pode acontecer por conta de 
uma variação genética que esse 
individuo pode ter no seu DNA, 
principalmente nos genes que 
codificam para as proteínas que 
codificam os fármacos. 
• Assim como existem pessoas que 
não vão sofrer ação dos fármacos, 
existem pessoas que irão ter os 
efeitos de modo severo 
(exagerado, como uma alergia), um 
efeito toxico que o medicamento 
pode oferecer. 
 
 
 
➢ Isso acontece porque essa pessoa irá 
ter também no seu DNA um 
polimorfismo que codifica para algum 
receptor da droga ou uma proteína que 
codifica a droga e irá alterar o seu 
comportamento no hospedeiro. 
➢ É a menor parcela da população. 
• A partir dessas duas informações citadas 
acima pode-se concluir que a genética 
tem a ver com a resposta que os 
fármacos exercem no organismo. 
 
❖ POLIMORFISMO 
FARMACOGENÉTICO 
• Aquele que ocorre nos genes que 
codificam proteínas que atuam na 
absorção, distribuição, biotransformação 
e eliminação de fármacos 
(farmacocinética) e nos que codificam 
proteínas alvo dos fármacos, isto é, nos 
genes que influenciam a 
farmacodinâmica dos fármacos. 
• Para que os fármacos tenham efeito eles 
têm que atuar nos seus alvos, que 
podem ser estruturas proteicas que 
podem ou não estar alteradas. 
• O polimorfismo farmacogenéticos 
podem ser aqueles que acontecem 
nos genes que codificam para 
receptores de alvos farmacológicos, 
poque a maioria são estruturas 
proteícas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ SISTEM DO CITOCROMO P-450 
• Vários polimorfismos genéticos 
estão presentes em muitos genes 
que codificam para enzimas do 
sistema do citocromo p-450, 
levando a uma capacidade de 
metabolização de fármacos 
alterados. 
• É o maior sistema metabolizador 
das drogas no fígado. 
• As consequências da variação 
farmacogenética (polimorfismos) 
nas enzimas são representadas 
pelos seguintes aspectos: 
➢ Alteração na cinética e na ação 
de determinadas drogas. 
➢ Interações medicamentosas de 
cinética alterada. 
➢ Reações adversas 
idiossincráticas (inesperadas) 
as drogas. 
• A maior parte das enzimas que 
codificam o metabolismo dos 
fármacos situam-se no fígado. 
 
 
 
• Existem pessoas que irão ter alelos 
mutantes daquele sistema que irão ter 
alterações naquele gene que codifica pra 
uma enzima especifica daquele sistema e 
isso faz com que as pessoas codifiquem 
de formas diferentes. 
 
 
• Se existe uma DELEÇÃO em um 
determinado gene, que codifica pra 
uma enzima que codifica uma droga. 
Essa enzima não ser adequadamente 
sintetizada por conta da deleção, logo 
não se tem metabolismo. 
• Existem polimorfismo que são 
benéficos, maléficos ou neutros 
para o organismo. 
➢ Se existe um polimorfismo no gene: 
- Posso “não ter a enzima” (por conta 
de uma deleção ou outro 
mecanismo). 
- Posso ter a enzima e ela se 
apresentar de forma instável, o 
metabolismo então não seria normal. 
- Posso ter a enzima normal e ela 
metabolizar de forma padrão. 
➢ O polimorfismo pode também alterar 
a especificidade ao substrato 
formando a possibilidade de vários 
outros metabolitos que pode alterar a 
resposta das drogas. 
 
➢ Pode-se ter vários trechos de genes 
que vão se duplicar em vários RNA 
mensageiros produzidos que vão 
consequentemente produzir mais 
enzimas, então alguns organismos 
vão ter mais enzimas produzidas 
do que outros, isso aumenta a 
resposta metabólica e a droga vai 
acabar mais rápido.

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