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Ciclo Menstrual

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LETÍCIA	
  LEÃO	
  ALVARENGA	
  	
  	
  	
  ATM	
  2021/A	
  
	
  
Ciclo	
  Menstrual	
   	
   	
   	
   	
   	
   	
   	
   	
   	
  
	
  
	
  
	
  
	
   Os	
   peptídeos	
   ovarianos	
   inibinas	
   A	
   e	
   B	
   também	
   atuam	
   no	
   controle	
   da	
   secreção	
   de	
  
gonadotrofinas.	
  	
  
	
   O	
  FSH	
  estimula	
  a	
  secreção	
  de	
  inibina	
  B	
  pelas	
  células	
  da	
  granulosa,	
  enquanto	
  a	
  inibina	
  A	
  é	
  
secretada	
  pelo	
  corpo	
  lúteo,	
  sob	
  controle	
  de	
  LH.	
  A	
  concentração	
  da	
  inibina	
  A,	
  secretada	
  pelas	
  células	
  
da	
  granulosa	
  luteinizadas	
  diminui	
  paralelamente	
  ao	
  estradiol	
  e	
  à	
  progesterona	
  mantendo-­‐se	
  baixa	
  
na	
   fase	
   folicular.	
   Juntamente	
   com	
  o	
  estradiol,	
   a	
   inibina	
  A	
   controla	
   a	
   secreção	
  de	
  FSH	
  na	
   fase	
  de	
  
transição	
  luteofolicular.	
  	
  
	
   A	
  inibina	
  B	
  parece	
  ser	
  um	
  bom	
  marcador	
  da	
  função	
  das	
  células	
  da	
  granulosa	
  sob	
  controle	
  de	
  
FSH	
  enquanto	
  a	
  inibina	
  A	
  espelha	
  a	
  função	
  lútea	
  sob	
  controle	
  do	
  LH.	
  	
  
LETÍCIA	
  LEÃO	
  ALVARENGA	
  	
  	
  	
  ATM	
  2021/A	
  
	
  
ASPECTOS	
  CLÍNICOS	
  
	
  
o   Duração:	
  determinada	
  pela	
  velocidade	
  e	
  qualidade	
  do	
  desenvolvimento	
  folicular	
  
o   Varia	
  entre	
  uma	
  mulher	
  e	
  outra	
  e	
  pode	
  variar	
  entre	
  os	
  ciclos	
  
o   O	
  sangramento	
  menstrual	
  tem	
  duração	
  média	
  de	
  3	
  a	
  7	
  dias	
  (10)	
  
o   O	
  intervalo	
  entre	
  os	
  ciclos	
  varia	
  de	
  21	
  a	
  35	
  idas,	
  com	
  média	
  de	
  28	
  dias.	
  O	
  ciclo	
  menstrual	
  
dentro	
  desses	
  padrões	
  é	
  considerado	
  normal.	
  
	
  
PERÍODO	
  FÉRTIL	
  
	
  
	
  
	
  
ALTERAÇÕES	
  CLÍNICAS	
  
	
  
o   Ocorrem	
  em	
  resposta	
  as	
  oscilações	
  dos	
  esteroides	
  ovarianos.	
  As	
  alterações	
  mais	
  notáveis	
  
ocorrem:	
  
o   Na	
  função	
  e	
  histologia	
  das	
  tubas	
  uterinas	
  
o   Na	
  função	
  e	
  histologia	
  do	
  endométrio	
  
o   No	
  muco	
  cervical	
  
o   Citologia	
  da	
  vagina	
  	
  
	
  
ÚTERO	
  
LETÍCIA	
  LEÃO	
  ALVARENGA	
  	
  	
  	
  ATM	
  2021/A	
  
	
  
	
  
Fase	
  estrogênica	
  do	
  ciclo:	
  	
  
-­‐	
  as	
  fibras	
  musculares	
  lisas	
  do	
  miométrio	
  contraem-­‐se	
  com	
  regularidade	
  
-­‐	
  na	
  fase	
  lútea	
  relaxam,	
  por	
  ação	
  da	
  progesterona,	
  que	
  bloqueia	
  a	
  contratilidade	
  não	
  só	
  nessa	
  fase,	
  
mas	
  durante	
  toda	
  a	
  gravidez	
  
	
  
INFLUÊNCIA	
  DOS	
  ESTROGÊNIOS	
  
	
  
o   Proliferação	
  das	
  células	
  do	
  estroma	
  e	
  epiteliais	
  
o   Superfície	
  endometrial	
  é	
  reepitelizada	
  em	
  4	
  a	
  7	
  dias	
  após	
  a	
  menstruação	
  
o   Crescimento	
  progressivo	
  das	
  glândulas	
  endometriais	
  e	
  novos	
  vasos	
  sanguíneos	
  	
  
o   Próximo	
  a	
  ovulação	
  –	
  3	
  a	
  5	
  mm	
  de	
  espessura	
  
o   Muco	
  –	
  glândulas	
  endometriais,	
  especialmente	
  as	
  de	
  região	
  cervical	
  –	
  fino	
  e	
  pegajoso	
  
o   Filamentos	
  alinham-­‐se	
  ao	
  longo	
  da	
  cana	
  cervical	
  
o   Ajudam	
  a	
  guiar	
  os	
  SPTZ	
  na	
  direção	
  vagina	
  à	
  útero	
  
	
  
ENDOMÉTRIO	
  –	
  PROGESTERONA	
  
	
  
o   Desenvolvimento	
  secretório	
  
	
   	
   -­‐	
  Aumenta	
  depósito	
  de	
  lipídeos	
  e	
  glicogênio	
  
	
   	
   -­‐	
  Vasos	
  tortuosos	
  
o   Endométrio	
   altamente	
   secretor	
   que	
   contenha	
   grandes	
   quantidades	
   de	
   nutrientes	
  
armazenados	
  para	
  prover	
  condições	
  apropriadas	
  para	
  implantação	
  de	
  um	
  óvulo	
  fertilizado.	
  	
  
	
  
EFEITO	
  SOBRE	
  AS	
  TUBAS	
  UTERINAS	
  
	
  
o   Estrogênio	
  
§   Aumento	
  do	
  número	
  de	
  células	
  ciliadas	
  
§   Intensificação	
  da	
  atividade	
  ciliar	
  
§   Propelir	
  o	
  óvulo	
  em	
  direção	
  ao	
  útero	
  
o   Progesterona	
  
§   Aumentar	
  a	
  secreção	
  do	
  revestimento	
  mucoso	
  das	
  tubas	
  	
  
	
  
MAMAS	
  
	
  
o   Preparar	
  para	
  amamentação	
  	
  
o   Estrógenos	
  
§   Desenvolvimento	
  estromas	
  
§   Sistema	
  de	
  ductos	
  
§   Depósito	
  de	
  gordura	
  
o   Progesterona	
  
§   Lóbulos	
  e	
  alvéolos	
  
§   Características	
  secretoras	
  
§   Ingurgitamento	
   –	
   desenvolvimento	
   secretório	
   e	
   aumento	
   de	
   líquido	
   no	
   tecido	
  
subcutâneo	
  
	
  
CICLO	
  ENDOMETRIAL	
  
	
  
	
   Em	
  condições	
  normais,	
  em	
  um	
  ciclo	
  ovulatório,	
  o	
  endométrio	
  é	
  encontrado	
  em	
  sequencia	
  
pelo	
  estradiol	
  e	
  pela	
  progesterona	
  secretados	
  no	
  ovário.	
  
	
  
LETÍCIA	
  LEÃO	
  ALVARENGA	
  	
  	
  	
  ATM	
  2021/A	
  
	
  
	
  
	
  
Fase	
  proliferativa:	
  
	
  
I	
  –	
  Caracterizada	
  por	
  crescimento	
  mitótico	
  progressivo	
  da	
  decídua	
  funcional	
  em	
  resposta	
  a	
  níveis	
  
circulantes	
  crescentes	
  de	
  estradiol	
  
II	
   –	
   A	
   alteração	
   predominante	
   observada	
   durante	
   esse	
   período	
   é	
   a	
   transformação	
   das	
   glândulas	
  
endometriais	
  inicialmente	
  retas,	
  estreitas	
  e	
  curtas	
  em	
  estruturas	
  mais	
  longas	
  e	
  tortuosas.	
  
	
  
AÇÕES	
  NO	
  ENDOMÉTRIO	
  
	
  
Fase	
  secretora:	
  nítida	
  presença	
  de	
  produtos	
  secretores	
  ricos	
  em	
  proteína	
  eosinofílica	
  na	
  luz	
  
glandular.	
  Caracteriza-­‐se	
  pelos	
  efeitos	
  celulares	
  da	
  progesterona	
  além	
  do	
  estrogênio.	
  As	
  glândulas	
  
endometriais	
  formam	
  vacúolos,	
  contendo	
  glicogênio.	
  As	
  artérias	
  espirais	
  alongam-­‐se	
  e	
  espiralam-­‐se	
  
progressivamente.	
  	
  
	
  
MENSTRUAÇÃO	
  
	
  
o   Redução	
  dos	
  E	
  e	
  P	
  
o   Involução	
  do	
  endométrio	
  
o   Vasoespasmo,	
   diminuição	
   dos	
   nutrientes	
   e	
   perda	
   do	
   estímulo	
   hormonal	
   –	
   necrose	
   no	
  
endométrio	
  
o   Penetração	
  do	
  sangue	
  na	
  camada	
  vascular	
  
o   Crescimento	
  das	
  áreas	
  hemorrágicas	
  
o   Separação	
  das	
  camadas	
  externas	
  necróticas	
  
o   Descamação	
  
o   Prostaglandinas	
  –	
  efeitos	
  contráteis	
  –	
  cólicas	
  	
  
	
  
Na	
   ausência	
   de	
   gravidez	
   há	
   redução	
   dos	
   níveis	
   de	
   progesterona	
   e	
   estradiol	
   causados	
   pela	
  
regressão	
  do	
  corpo	
  lúteo.	
  Há	
  espasmo	
  vascular	
  as	
  art.	
  Espiraladas,	
  secundário	
  a	
  maior	
  produção	
  de	
  
prostaglandinas,	
  levando	
  à	
  isquemia	
  endometrial.	
  O	
  resultado	
  é	
  a	
  eliminação	
  da	
  decídua	
  funcional,	
  
um	
  processo	
  chamado	
  de	
  menstruação.	
  	
  
Ele	
   não	
   coagula,	
   devido	
   a	
   presença	
   de	
   fibrinolisina,	
   mas	
   as	
   artérias	
   espirais	
   se	
   contraem	
   e	
  
diminuem	
  o	
  sangramento.	
  	
  
	
  
o   Volume	
  –	
  40	
  ml	
  de	
  sangue	
  
	
   35	
  ml	
  de	
  líquido	
  seroso	
  
LETÍCIA	
  LEÃO	
  ALVARENGA	
  	
  	
  	
  ATM	
  2021/A	
  
	
  
o   Líquido	
  não	
  coagulado	
  –	
  fibrinolisina	
  
o   Se	
  houver	
  sangramento	
  excessivo	
  –	
  coágulos	
  
o   Podem	
  representar	
  patologia	
  uterina	
  
	
  
LEUCORREIA	
  DURANTE	
  A	
  MENSTRUAÇÃO	
  
	
  
o   Liberação	
  de	
  grande	
  quantidade	
  de	
  leucócitos	
  em	
  conjunto	
  com	
  material	
  necrótico	
  e	
  sangue	
  
o   Resistência	
  a	
  infecções	
  durante	
  a	
  menstração	
  
o   Superfícies	
  endometriais	
  desprotegidas	
  	
  
	
  
AÇÕES	
  NO	
  MUCO	
  
	
  
	
   Durante	
  a	
  fase	
  folicular,	
  o	
  estrogênio	
  aumenta	
  o	
  volume,	
  a	
  alcalinidade,	
  a	
  viscosidade	
  e	
  a	
  
elastividade	
  do	
  muco	
  cervical,	
  atingindoa	
  maior	
  viscosidade	
  e	
  volume	
  no	
  período	
  periovulatório,	
  e	
  
diminuição	
  dos	
  mesmos	
  com	
  a	
  elevação	
  da	
  progesterona,	
  após	
  a	
  ovulação.	
  	
  
	
  
AÇÕES	
  VAGINA/MUCO	
  
	
   	
  
	
   Na	
   primeira	
   fase	
   sob	
   influência	
   estrogênica,	
   haverá	
   proliferação	
   do	
   epitélio	
   vaginal	
   com	
  
predomínio	
  de	
  células	
  superficiais	
  no	
  esfregaço.	
  	
  
	
   Haverá	
  muco	
   cervical	
   mais	
   fluido,	
   claro,	
   filante	
   e	
   abundante	
   nessa	
   fase,	
   principalmente	
  
próximo	
   a	
   ovulação	
   (nível	
   estrogênico	
   mais	
   elevado),	
   podendo	
   ser	
   notado	
   clinicamente	
   e	
   pela	
  
avaliação	
  microscópica,	
  através	
  da	
  cristalização	
  simulando	
  folhas	
  de	
  samambaia.	
  	
  
	
  
ALTERAÇÕES	
  MENTRUAIS	
  
	
  
o   Hipermenorreia:	
   aumento	
   da	
   duração	
   do	
   fluxo	
   menstrual	
   (superior	
   a	
   8	
   dias),	
   sem	
   ser	
  
acompanhada	
  de	
  aumento	
  da	
  quantidade	
  	
  
o   Polimenorreia:	
  diminuição	
  do	
  intervalo	
  entre	
  as	
  menstruações	
  (inferior	
  a	
  21	
  dias),	
  podendo	
  
ser	
  a	
  quantidade	
  de	
  sangramento	
  normal	
  ou	
  aumentada	
  
o   Menorragia:	
  aumento	
  da	
  quantidade	
  do	
  fluxo	
  menstrual	
  (80ml)	
  
o   Metrorragia:	
   perda	
   sanguínea	
   sem	
   periodicidade,	
   com	
   fluxo	
   e/ou	
   duração	
   excessivos	
  
(variáveis)	
  
o   Menometrorragia:	
   sangramento	
   uterino	
   totalmente	
   irregular	
   em	
   frequência	
   e	
   em	
  
quantidade	
  excessiva	
  
o   Oligomenorreia:	
  frequência	
  maior	
  ou	
  igual	
  a	
  35	
  dias	
  
o   Hipomenorreia:	
  fluxo	
  escasso	
  
	
  
DISMENORREIA	
  
	
  
o   Conjunto	
   de	
   manifestações	
   de	
   caráter	
   doloroso,	
   que	
   aparecem	
   no	
   dia	
   anterior	
   ou	
   no	
  
primeiro	
  dia	
  do	
  fluxo	
  menstrual:	
  com	
  dor	
  pélvica	
  em	
  cólica	
  e	
  outras	
  manifestações	
  genitais	
  
ou	
  extragenitais	
  que	
  desaparecem	
  com	
  a	
  menstruação	
  
o   Dor	
  intensa	
  o	
  bastante	
  para	
  afastá-­‐la	
  de	
  suas	
  atividades	
  habituais	
  	
  
o   Primária:	
  cólica	
  menstrual	
  dolorosa	
  na	
  ausência	
  de	
  doença	
  pélvica	
  clinicamente	
  detectável	
  
	
   Costuma	
  aparecer	
  1	
  a	
  2	
  anos	
  após	
  a	
  menarca	
  
	
   -­‐	
  18	
  aos	
  25	
  anos	
  de	
  idade	
  
	
   -­‐	
  aumento	
  das	
  prostaglandinas	
  
o   Secundária:	
  decorrente	
  da	
  presença	
  de	
  ginecopatia	
  
	
  
SIGNIFICADOS	
  DA	
  MENSTRUAÇÃO	
  	
   	
  
	
  
o   Renovação	
  cíclica	
  da	
  vida	
  
o   Ausência	
  de	
  gravidez	
  
LETÍCIA	
  LEÃO	
  ALVARENGA	
  	
  	
  	
  ATM	
  2021/A	
  
	
  
o   Sinal	
  de	
  feminilidade	
  –	
  menopausa	
  (?)	
  autoestima,	
  reprodução	
  
o   Estorvo	
  e	
  sobrecarga	
  devido	
  a	
  sintomas	
  físicos	
  e	
  psíquicos	
  	
  
o   Irritabilidade,	
  nervosismo,	
  tristeza	
  
	
  
SÍNDROME	
  PRÉ-­‐MENSTRUAL	
  –	
  SPM	
  INTRODUÇÃO	
  
	
  
o   Período	
  pré-­‐menstrual	
  
	
   	
  	
  	
  	
  	
  -­‐	
   Alterações	
   físicas,	
   psíquicas	
   ou	
   comportamentais,	
   de	
   pequena	
   intensidade	
   que	
   não	
  
interferem	
  na	
  atividade	
  rotineira	
  (normal)	
  
o   Mudanças	
  no	
  comportamento	
  e	
  humor	
  (intensos),	
  com	
  prejuízo	
  ou	
  interrupção	
  das	
  tarefas	
  
cotidianas	
  
	
  
o   Impacto	
  muito	
  grande	
  na	
  qualidade	
  de	
  vida	
  
o   Mulheres	
  menstruam	
  mais	
  cedo	
  
o   Engravidam	
  menos	
  
o   Maior	
  expectativa	
  de	
  vida	
  
o   Mais	
  presente	
  na	
  vida	
  da	
  mulher	
  
	
  
o   Difere	
  de	
  outros	
  problemas	
  médicos	
  
o   Não	
  se	
  restringe	
  à	
  relação	
  do	
  indivíduo	
  consigo	
  mesmo	
  (família,	
  trabalho,	
  desempenho	
  nas	
  
avaliações)	
  
o   Reflete	
  no	
  relacionamento	
  interpessoal	
  e	
  complexo	
  da	
  sociedade	
  
o   Pode	
  promover	
  uma	
  deterioração	
  transitória	
  nos	
  contatos	
  familiares	
  
o   Incidência	
  de	
  acidentes	
  e	
  baixa	
  produtividade	
  no	
  trabalho	
  
	
  
SPM	
  –	
  TRANSTORNO	
  BIOLÓGICO	
  
o   Menstruação	
  não	
  é	
  fundamental	
  
	
   	
   -­‐	
  Sintomas	
  se	
  mantém	
  após	
  histerectomia	
  
o   Secundária	
  a	
  atividade	
  cíclica	
  ovariana	
  
o   Ciclos	
  anovulatórios	
  raramente	
  apresentam	
  sintomas	
  
o   Progesterona	
  
o   Desaparece	
  com	
  a	
  menopausa	
  (cirúrgica)	
  
	
  
SPM	
  –	
  4	
  GRUPOS	
  –	
  CONFORME	
  A	
  MANIFESTAÇÃO	
  PRINCIPAL	
  
	
  
A	
  –	
  ansiedade,	
  irritabilidade	
  ou	
  tensão	
  nervosa	
  
H	
  –	
  edema,	
  dores	
  abdominais,	
  mastalgia	
  e	
  ganho	
  de	
  peso	
  
C	
   –	
   cefaleia,	
   podendo	
   ser	
   acompanhadas	
   por	
   aumento	
   de	
   apetite,	
   desejo	
   de	
   doces,	
   fadiga,	
  
palpitações	
  e	
  tremores	
  
D	
  –	
  se	
  o	
  quadro	
  depressivo	
  é	
  preponderante,	
  com	
  insônia,	
  choro	
  fácil,	
  esquecimento	
  e	
  confusão	
  	
  
	
  
Johnson,	
  1992,	
  critérios:	
  	
  
o   Existência	
  de	
  mais	
  do	
  que	
  um	
  dos	
  sintomas	
  referidos	
  
§   Psíquicos	
  –	
  irritabilidade,	
  depressão,	
  labilidade	
  emocional,	
  ansiedade...	
  
§   Somáticos	
  –	
  mastalgia,	
  cefaleia,	
  fadiga,	
  edema,	
  cólicas	
  
§   Cognitivos	
  –	
  confusão,	
  diminuição	
  da	
  concentração,	
  falta	
  de	
  iniciativa	
  
§   Comportamentais	
  –	
  isolamento	
  social,	
  hiperfagia,	
  agressividade	
  
o   Ocorrência	
  dos	
  sintomas	
  na	
  fase	
  lútea	
  tardia	
  
o   Sintomatologia	
   suficientemente	
   severa	
   para	
   alterar	
   o	
   relacionamento	
   conjugal,	
   social	
   e	
  
profissional	
  
	
  
A	
  persistência	
  dos	
  sintomas	
  após	
  o	
   término	
  da	
  menstruação	
  exclui	
  a	
  SPM,	
  pois	
  qualquer	
  
doença	
  poderá	
  agravar-­‐se	
  nos	
  dias	
  que	
  antecedem	
  a	
  menstruação	
  
Agravantes:	
  depressão,	
  estresse,	
  etilismo/drogas	
  
LETÍCIA	
  LEÃO	
  ALVARENGA	
  	
  	
  	
  ATM	
  2021/A	
  
	
  
SINTOMAS	
  PRÉ-­‐MENSTRUAIS	
  
	
  
Ocorrência	
  cíclica	
  de	
  sintomas	
  que	
  são	
  suficientemente	
  severos	
  para	
  interferir	
  com	
  alguns	
  
aspectos	
  da	
  vida	
  e	
  demonstram	
  consistência	
  com	
  relação	
  prevista	
  com	
  a	
  mentruação.	
  A	
  restrição	
  
dos	
  sintomas	
  à	
  fase	
  lútea	
  e	
  ao	
  ciclo	
  menstrual	
  é	
  patognomônico	
  de	
  SPM	
  
	
  
EMOCIONAIS	
  	
   FÍSICOS	
  
Depressão	
   Mastalgia	
  
Explosão	
  de	
  raiva	
   Distensão	
  abdominal	
  
Irritabilidade	
   Cefaleia	
  
Ansiedade/Tensão	
   Edema	
  de	
  extremidades	
  
Confusão	
   Alteração	
  do	
  apetite	
  
Isolamento	
  social	
   Dor	
  muscular	
  
Distúrbio	
  do	
  sono	
   Cansaço/fadiga	
  
Dificuldade	
  de	
  concentração	
   Ganho	
  de	
  peso	
  
	
   Cólicas	
  	
  
	
   Dor	
  abdominal	
  
	
   Náuseas	
  
	
  
o   A	
  maioria	
  das	
  mulheres	
  (95,85)	
  relatou	
  um	
  ou	
  mais	
  sintomas	
  pré-­‐menstruais	
  
o   Sintomas	
   físicos	
  mais	
   comuns:	
   distensão	
   abdominal	
   ou	
   edema,	
  mastalgia,	
   cólicas	
   ou	
  dor	
  
abdominal	
  
o   Sintoma	
  emocional	
  mais	
  comum:	
  irritabilidade	
  
o   Seguido	
  de:	
  alterações	
  de	
  humor,	
  raiva	
  ou	
  explosões	
  de	
  raiva	
  
	
  
à	
  IMPACTO	
  NEGATIVO	
  DOS	
  SINTOMAS	
  NAS	
  ATIVIDADES	
  DE	
  TRABALHO	
  
	
  
SINTOMAS	
  CARACTERÍSTICOS	
  DE:	
  
SDPM:	
  76,2%	
  das	
  mulheres	
  
SPM:	
  64,9%	
  das	
  mulheres	
  
	
  
EPIDEMIOLOGIA:	
  85%	
  das	
  mulheres	
  menstruando	
  relatam	
  um	
  ou	
  mais	
  sintomas	
  pré-­‐menstruais	
  
	
  
CRITÉRIOS	
  DIAGNÓSTICOS	
  DA	
  SPM	
  
Ao	
   menos	
   umdos	
   sintomas	
   emocionais	
   ou	
   físicos	
   durante	
   os	
   5	
   dias	
   que	
   antecedem	
   a	
  
menstruação	
  nos	
  3	
  ciclos	
  anteriores	
  
	
  
DEMORA	
  NO	
  DIAGNÓSTICO	
  
	
   Antes	
  do	
  diagnóstico	
  buscaram	
  tratamento	
  
	
   	
  	
  	
  	
  -­‐	
  em	
  média	
  com	
  3,5	
  médicos	
  
	
   	
  	
  	
  	
  -­‐	
  em	
  média	
  por	
  5,7	
  anos	
  
85%	
  relataram	
  ter	
  tentado	
  mais	
  de	
  um	
  tratamento	
  	
  
45%	
  desejaram	
  mais	
  ajuda	
  
89%	
  das	
  mulheres	
  com	
  SDPM	
  permanecem	
  sem	
  diagnóstico	
  
	
  
DDPM	
  –	
  Distúrbio	
  Disfórico	
  Pré-­‐Menstrual	
  
o   Sintomas	
  intensos	
  
o   3	
  a	
  5%	
  das	
  mulheres	
  
	
  
	
  
TDPM	
  
	
  
O	
  DSM	
  IV	
  diz:	
  na	
  maioria	
  dos	
  ciclos	
  menstruais	
  durante	
  o	
  ano	
  anterior,	
  sintomas	
  (por	
  ex.	
  
humor	
  acentuadamente	
  deprimido,	
  ansiedade	
  acentuada,	
  acentuada	
  instabilidade	
  afetiva,	
  interesse	
  
LETÍCIA	
  LEÃO	
  ALVARENGA	
  	
  	
  	
  ATM	
  2021/A	
  
	
  
diminuído	
   por	
   atividades)	
   ocorreram	
   regularmente	
   durante	
   a	
   última	
   semana	
   da	
   fase	
   lútea	
   (e	
  
apresentaram	
   remissão	
   alguns	
   dias	
   após	
   o	
   início	
   da	
   menstruação).	
   Esses	
   sintomas	
   devem	
   ser	
  
suficientemente	
   severos	
   para	
   interferir	
   acentuadamente	
   no	
   trabalho,	
   na	
   escola	
   ou	
   atividades	
  
habituais	
  e	
  devem	
  estar	
  inteiramente	
  ausentes	
  por	
  pelo	
  menos	
  uma	
  semana	
  após	
  a	
  menstruação.	
  	
  
	
  
TDPM	
  –	
  CRITÉRIO	
  DIAGNÓSTICO	
  
o   Presença	
  de	
  5	
  sintomas	
  
o   Sendo	
   1	
   considerado	
   específico	
   (depressão	
   intensa,	
   tristeza,	
   ansiedade	
   importante,	
  
irritabilidade	
  marcante	
  ou	
  persistente	
  
o   Sintomas	
  percebidos	
  na	
  maioria	
  dos	
  ciclos	
  menstruais	
  do	
  último	
  ano	
  
o   Começam	
  uma	
  semana	
  antes	
  da	
  menstruação	
  
o   Remissão	
  completa	
  dentro	
  dos	
  primeiros	
  dias	
  após	
  o	
  início	
  do	
  sangramento	
  
	
  
OS	
  SINTOMAS	
  INTERFEREM	
  COM	
  AS	
  ATIVIDADES	
  SOCIAIS,	
  OCUPACIONAIS,	
  SEXUAIS	
  OU	
  ESCOLARES	
  
	
  
TDPM	
  –	
  SINTOMAS	
  
1.   Humor	
  deprimido,	
  sentimentos	
  de	
  falta	
  de	
  esperança	
  ou	
  pensamentos	
  autodepreciativos	
  
2.   Ansiedade	
  acentuada,	
  tensão,	
  sentimentos	
  de	
  estar	
  com	
  os	
  “nervos	
  à	
  flor	
  da	
  pele”	
  
3.   Significativa	
  instabilidade	
  afetiva	
  
4.   Raiva	
  ou	
  irritabilidade	
  persistente	
  e	
  conflitos	
  interpessoais	
  aumentados	
  
5.   Interesse	
  diminuído	
  pelas	
  atividades	
  habituais	
  
6.   Dificuldade	
  em	
  se	
  concentrar	
  
7.   Letargia,	
  fadiga	
  fácil	
  ou	
  acentuada	
  falta	
  de	
  energia	
  
8.   Alteração	
  acentuada	
  do	
  apetite	
  (excessos	
  alimentares	
  ou	
  anorexia)	
  
9.   Hipersonia	
  ou	
  insônia	
  
10.   Sentimentos	
  subjetivos	
  de	
  descontrole	
  emocional	
  
11.  Outros	
  sintomas	
  físicos	
  como	
  retenção	
  hídrica	
  ou	
  outras	
  manifestações	
  como	
  a	
  enxaqueca,	
  
aumento	
  da	
  secreção	
  vaginal,	
  dores	
  vagas	
  generalizadas,	
  diarreia,	
  constipação,	
  sudorese,	
  
acne,	
  herpes,	
  crises	
  asmáticas,	
  aumento	
  de	
  peso	
  
	
  
ETIOLOGIA	
  
Assim	
  como	
  em	
  outros	
  transtornos	
  do	
  humor	
  feminino,	
  o	
  papel	
  dos	
  hormônios	
  sexuais	
  tem	
  
importância	
   central;	
   entretando,	
   os	
   estudos	
  não	
   confirmaram	
  nenhuma	
   relação	
  entre	
   TDPM	
  e	
  o	
  
excesso	
  de	
  estrógeno,	
  déficit	
  de	
  progesterona,	
  abstinência	
  de	
  estrógeno	
  ou	
  mudanças	
  nas	
  taxas	
  de	
  
estrogênio/progesterona	
  (A).	
  A	
  oscilação	
  normal	
  nos	
  níveis	
  dos	
  estrógenos	
  e	
  da	
  progesterona,	
  no	
  
ciclo	
   menstrual,	
   atua	
   sobre	
   a	
   função	
   serotoninérgica	
   em	
   mulheres	
   mais	
   sensíveis,	
   levando	
   às	
  
manifestações	
   da	
   SPM.	
   Os	
   sintomas	
   pré-­‐menstruais	
   ocorreriam	
   como	
   resultado	
   de	
   uma	
  
sensibilidade	
  diferenciada	
  para	
  os	
  efeitos	
  dos	
  esteroides	
  gonadais	
  sobre	
  as	
   flutuações	
  de	
  humor,	
  
sendo	
  perturbadores	
  nas	
  mulheres	
  com	
  SPM	
  e	
  TDPM.	
  É	
  provável	
  que	
  a	
  etiologia	
  dessa	
  “sensibilidade	
  
diferenciada”	
  seja	
  multifatorial	
  e,	
  em	
  parte,	
  geneticamente	
  determinada.	
  	
  
Parece	
  relacionado	
  a	
  2	
  sistemas:	
  endócrino	
  e	
  neuroquímico	
  
Em	
  alguns	
  casos	
  o	
  TDPM	
  pode	
  ser	
  resultante	
  de	
  distúrbios	
  endócrinos	
  que	
  interferem	
  no	
  
funcionamento	
   dos	
   ovários	
   e	
   das	
   suprarrenais.	
   O	
   TDPM	
   seria,	
   dessa	
   forma,	
   decorrente	
   de	
   uma	
  
sensibilidade	
   cerebral	
   diferenciada,	
   provavelmente	
   de	
   origem	
   genética	
   para	
   as	
   flutuações	
  
ovulatórias	
  fisiológicas	
  hormonais.	
  	
  
Pelo	
  lado	
  neuroquímico,	
  a	
  hipótese	
  que	
  se	
  tem	
  proposto	
  é	
  que	
  se	
  essas	
  mulheres	
  teriam	
  
uma	
  atividade	
  aumentada	
  para	
  a	
  serotonina	
  durante	
  a	
  chamada	
  fase	
  folicular	
  e	
  muito	
  mais	
  baixa	
  
durante	
  a	
  fase	
  lútea	
  (depois	
  da	
  ovulação),	
  justificando	
  assim	
  a	
  sintomatologia	
  emocional	
  da	
  TDPM.	
  
As	
  mulheres	
  normais	
  ou	
  apenas	
  com	
  TPM,	
  por	
   sua	
  vez,	
   teriam	
  a	
  atividade	
  da	
   serotonina	
  normal	
  
durante	
  todo	
  o	
  ciclo.	
  
Acredita-­‐se	
  que	
  as	
  mulheres	
  com	
  TDPM	
  sejam	
  exageradamente	
  sensíveis	
  aos	
  estímulos	
  do	
  
sistema	
  serotoninérgico.	
  	
  
Mais	
  vulneráveis	
  aos	
  estressores	
  do	
  cotidiano	
  que	
  as	
  mulheres	
  sem	
  o	
  transtorno.	
  Mesmo	
  
assim,	
  mesmo	
  sendo	
  essa	
  hipótese	
  bastante	
  aceita,	
  deve-­‐se	
  ter	
  cautela	
  ao	
  afirmar	
  que	
  o	
  estresse	
  
LETÍCIA	
  LEÃO	
  ALVARENGA	
  	
  	
  	
  ATM	
  2021/A	
  
	
  
seja	
  a	
  causa	
  do	
  TDPM	
  ou,	
  ao	
  contrário,	
  que	
  o	
  TDPM	
  torna	
  as	
  mulheres	
  mais	
  vulneráveis	
  ao	
  estresse.	
  
Talvez	
  seja	
  uma	
  situação	
  sinérgica.	
  
A	
  hipótese	
  da	
  serotonina	
  justifica	
  a	
  melhora	
  do	
  TDPM	
  com	
  o	
  tratamento	
  por	
  antidepressivos	
  
que	
  aumentam	
  a	
  disponibilidade	
  de	
  serotonina.	
  
Outras	
  substancias	
  do	
  metabolismo	
  cerebral	
  que	
  parece	
  estar	
  envolvidas	
  com	
  a	
  TDPM	
  são	
  
o	
  ácido	
  gama	
  amino	
  butírico	
  (GAB)	
  e	
  a	
  noradrenalina.	
  	
  
Considera-­‐se	
   também	
   a	
   existência	
   de	
   alguma	
   alteração	
   emocional	
   afetiva,	
   pois	
   diversas	
  
evidências	
  falam	
  a	
  fabor	
  da	
  associação	
  entre	
  a	
  TDPM	
  e	
  transtornos	
  depressivos.	
  
Isso	
   sugere	
   que	
   um	
   tipo	
   específico	
   de	
   alteração	
   pré-­‐menstrual,	
   caracterizada	
   por	
  
modificações	
   no	
   estado	
   de	
   humor	
   ou	
   afetivo,	
   poderia	
   representar	
   algum	
   subtipo	
   de	
   Transtono	
  
Afetivo,	
  o	
  qual	
  se	
  manifestaria	
  clinicamente...	
  
Alimentos:	
  chocolate,	
  cafeína,	
  sucos	
  de	
  frutas	
  e	
  álcool	
  
As	
  deficiências	
  de	
  vitamina	
  B6	
  e	
  de	
  magnésio	
  também	
  estão	
  sendo	
  consideradas,	
  porém	
  até	
  
o	
  momento,	
  o	
  papel	
  desses	
  nutrientes	
  na	
  causa	
  ou	
  no	
  tratamento	
  não	
  tem	
  sido	
  confirmado.	
  
Relação	
  da	
  intensidade	
  dos	
  sintomas	
  do	
  TDPM	
  aos	
  alimentos,	
  com	
  quadros	
  mais	
  graves	
  em	
  
pacientes	
   com	
   maior	
   índicede	
   massa	
   corporal	
   (IMC)	
   e	
   que	
   apresentem	
   fissuras	
   por	
   doces	
   e	
  
chocolates.	
  
Retenção	
  de	
  líquidos	
  
Edema	
  pode	
  ser	
  responsável	
  pelas	
  dores	
  nas	
  mamas,	
  pelas	
  dores	
  musculares	
  e	
  abdominais,	
  
pelo	
   inchaço	
   das	
   mão	
   e	
   pés,	
   por	
   alterações	
   metabólicas	
   e	
   do	
   apetite,	
   por	
   maior	
   consumo	
   de	
  
carboidratos,	
  consequentemente	
  pelo	
  eventual	
  aumento	
  do	
  peso	
  e	
  até	
  pelo	
  aumento	
  exagerado	
  na	
  
vontade	
  de	
  comer	
  chocolates	
  e	
  guloseimas	
  que	
  só	
  pioram	
  o	
  quadro	
  geral.	
  	
  
	
  
FATOR	
  HEREDITÁRIO	
  
	
   Um	
  trabalho	
  mostra	
  que	
  36%	
  de	
  uma	
  amostra	
  de	
  mulheres	
  com	
  TDPM	
  relatou	
  que	
  suas	
  
mães	
  também	
  eram	
  afetadas	
  pelo	
  distúrbio	
  e	
  45%	
  tinha	
  história	
  familiar	
  de	
  transtornos	
  emocionais	
  
sem	
  especificação.	
  
	
   A	
  história	
  familiar	
  de	
  depressão	
  está	
  presente	
  em	
  73%	
  das	
  pacientes	
  com	
  TDPM,	
  reforçando	
  
a	
   hipótese	
   a	
   favor	
   de	
   um	
   componente	
   hereditário	
   na	
   sintomatologia	
   psíquica	
   do	
   período	
   pré-­‐
menstrual.	
  
	
  
	
  
SDPM	
  –	
  SÍNDROME	
  DISFÓRICA	
  PRÉ-­‐MENSTRUAL	
  
	
  
Representa	
  o	
  final	
  mais	
  severo	
  e	
   incapacitante	
  do	
  espectro	
  da	
  Síndrome	
  Pré-­‐Menstrual	
  e	
  
ocorre	
  em	
  aproximadamente	
  2	
  a	
  9%	
  das	
  mulheres	
  menstruando.	
  	
  
	
  
SLIDE	
  COM	
  FUNDO	
  BRANCO	
  QUE	
  EU	
  ACHO	
  QUE	
  É	
  DESSA	
  PARTE	
  KKKKK	
  
ETIOLOGIA:	
  desconhecida	
  com	
  inúmeras	
  hipóteses	
  
MUITOS	
  TRABALHOS	
  COM	
  METODOLOGIA	
  CONTESTÁVEL	
  
BIOLÓGICA:	
  alteração	
  hormonal	
  ovariana?	
  
	
  
É	
   um	
   FATO	
  à	
   tem	
   relação	
   com	
   ciclicidade	
   ovariana	
   em	
  mulheres	
   suscetíveis	
  à	
   não	
   é	
  
“invenção”	
  das	
  mulheres	
  
DOSAGEM	
  HORMONAL	
  à	
  não	
  alterada	
  em	
  comparação	
  com	
  mulheres	
  sem	
  tpm	
  
Estrogenos,	
   progesterona,	
   LH,	
   FSH,	
   SHBG,	
   DHEA,	
   prolactina,	
   cortisol.	
   Também	
   não	
   há	
  
diferença	
  nos	
  níveis	
  de	
  magnésio,	
  zinco,	
  vitamina	
  A,	
  E	
  e	
  B6.

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