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Sumário LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983 .................................................................................................................. 9 LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 ................................................................................................................. 16 Título I - Das Disposições Preliminares ............................................................................................................. 16 Título II - Dos Direitos Fundamentais ................................................................................................................ 17 Capítulo I - Do Direito à Vida e à Saúde ........................................................................................................ 17 Capítulo II - Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade ................................................................... 20 Capítulo III - Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária ..................................................................... 22 Seção I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 22 Seção II - Da Família Natural ..................................................................................................................... 26 Seção III - Da Família Substituta ................................................................................................................ 26 Subseção I - Disposições Gerais ............................................................................................................ 26 Subseção II - Da Guarda ........................................................................................................................ 27 Subseção III - Da Tutela ......................................................................................................................... 28 Subseção IV - Da Adoção ....................................................................................................................... 29 Capítulo IV - Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer ......................................................... 39 Capítulo V - Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho ........................................................ 40 Título III - Da Prevenção .................................................................................................................................... 42 Capítulo I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 42 Capítulo II - Da Prevenção Especial ............................................................................................................... 43 Seção I - Da informação, Cultura, Lazer, Esportes, Diversões e Espetáculos ............................................ 43 Seção II - Dos Produtos e Serviços ............................................................................................................ 44 Seção III - Da Autorização para Viajar ....................................................................................................... 44 Parte Especial .................................................................................................................................................... 45 Título I - Da Política de Atendimento ................................................................................................................ 45 Capítulo I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 45 Capítulo II - Das Entidades de Atendimento ................................................................................................. 47 Seção I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 47 Seção II - Da Fiscalização das Entidades .................................................................................................... 51 Título II - Das Medidas de Proteção .................................................................................................................. 52 Capítulo I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 52 Capítulo II - Das Medidas Específicas de Proteção ........................................................................................ 53 Título III - Da Prática de Ato Infracional ............................................................................................................ 57 Capítulo I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 57 Capítulo II - Dos Direitos Individuais ............................................................................................................. 58 Capítulo III - Das Garantias Processuais ........................................................................................................ 58 Capítulo IV - Das Medidas Sócio-Educativas ................................................................................................. 59 Seção I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 59 Seção II - Da Advertência .......................................................................................................................... 59 Seção III - Da Obrigação de Reparar o Dano ............................................................................................. 59 Seção IV - Da Prestação de Serviços à Comunidade ................................................................................. 60 Seção V - Da Liberdade Assistida............................................................................................................... 60 Seção VI - Do Regime de Semi-liberdade .................................................................................................. 60 Seção VII - Da Internação .......................................................................................................................... 61 Capítulo V - Da Remissão .............................................................................................................................. 63 Título IV - Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável .......................................................................... 63 Título V - Do Conselho Tutelar .......................................................................................................................... 64 Capítulo I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 64 Capítulo II - Das Atribuições do Conselho ..................................................................................................... 65 Capítulo III - Da Competência ........................................................................................................................ 66 Capítulo IV - Da Escolha dos Conselheiros .................................................................................................... 66 Capítulo V - Dos Impedimentos .................................................................................................................... 66 Título VI - Do Acesso à Justiça ........................................................................................................................... 67 Capítulo I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 67 Capítulo II - Da Justiça da Infância e da Juventude .......................................................................................67 Seção I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 67 Seção II - Do Juiz ........................................................................................................................................ 67 Seção III - Dos Serviços Auxiliares ............................................................................................................. 69 Capítulo III - Dos Procedimentos ................................................................................................................... 70 Seção I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 70 Seção II - Da Perda e da Suspensão do Poder Familiar ............................................................................. 70 Seção III - Da Destituição da Tutela ........................................................................................................... 73 Seção IV - Da Colocação em Família Substituta ........................................................................................ 73 Seção V - Da Apuração de Ato Infracional Atribuído a Adolescente ......................................................... 75 Seção V-A - Da Infiltração de Agentes de Polícia para a Investigação de Crimes contra a Dignidade Sexual de Criança e de Adolescente.......................................................................................................... 79 Seção VI - Da Apuração de Irregularidades em Entidade de Atendimento .............................................. 80 Seção VII - Da Apuração de Infração Administrativa às Normas de Proteção à Criança e ao Adolescente ................................................................................................................................................................... 81 Seção VIII - Da Habilitação de Pretendentes à Adoção ............................................................................. 82 Capítulo IV - Dos Recursos ............................................................................................................................ 84 Capítulo V - Do Ministério Público ................................................................................................................ 85 Capítulo VI - Do Advogado ............................................................................................................................ 87 Capítulo VII - Da Proteção Judicial dos Interesses Individuais, Difusos e Coletivos ...................................... 88 Título VII - Dos Crimes e Das Infrações Administrativas ................................................................................... 91 Capítulo I - Dos Crimes .................................................................................................................................. 91 Seção I - Disposições Gerais ...................................................................................................................... 91 Seção II - Dos Crimes em Espécie .............................................................................................................. 92 Capítulo II - Das Infrações Administrativas ................................................................................................... 97 Disposições Finais e Transitórias ..................................................................................................................... 100 LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 ....................................................................................................... 107 Título I ............................................................................................................................................................. 107 Capítulo Único - Das Disposições Preliminares ........................................................................................... 107 Título II - Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição ............................................... 107 Capítulo I - Do Provimento .......................................................................................................................... 107 Seção I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 107 Seção II - Da Nomeação........................................................................................................................... 108 Seção III - Do Concurso Público ............................................................................................................... 109 Seção IV - Da Posse e do Exercício .......................................................................................................... 109 Seção V - Da Estabilidade ........................................................................................................................ 112 Seção VI - Da Transferência ..................................................................................................................... 112 Seção VII - Da Readaptação ..................................................................................................................... 112 Seção VIII - Da Reversão .......................................................................................................................... 113 Seção IX - Da Reintegração ...................................................................................................................... 114 Seção X - Da Recondução ........................................................................................................................ 114 Seção XI - Da Disponibilidade e do Aproveitamento .............................................................................. 114 Capítulo II - Da Vacância .............................................................................................................................. 115 Capítulo III - Da Remoção e da Redistribuição ............................................................................................ 116 Seção I - Da Remoção .............................................................................................................................. 116 Seção II - Da Redistribuição ..................................................................................................................... 117 Capítulo IV - Da Substituição ....................................................................................................................... 117 Título III - Dos Direitos e Vantagens ................................................................................................................ 118 Capítulo I - Do Vencimento e da Remuneração .......................................................................................... 118 Capítulo II - Das Vantagens ......................................................................................................................... 120 Seção I - Das Indenizações ...................................................................................................................... 120 Subseção I - Da Ajuda de Custo ........................................................................................................... 121 Subseção II - Das Diárias ...................................................................................................................... 121 Subseção III - Da Indenização de Transporte ...................................................................................... 122 Subseção IV - Do Auxílio-Moradia ....................................................................................................... 122 Seção II - Das Gratificações e Adicionais .................................................................................................124 Subseção I - Da Retribuição pelo Exercício de Função de Direção, Chefia e Assessoramento ........... 124 Subseção II - Da Gratificação Natalina ................................................................................................ 125 Subseção III - Do Adicional por Tempo de Serviço .............................................................................. 125 Subseção IV - Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas .................... 125 Subseção V - Do Adicional por Serviço Extraordinário ........................................................................ 126 Subseção VI - Do Adicional Noturno ................................................................................................... 126 Subseção VII - Do Adicional de Férias ................................................................................................. 126 Subseção VIII - Da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso ................................................... 127 Capítulo III - Das Férias ................................................................................................................................ 128 Capítulo IV - Das Licenças ............................................................................................................................ 129 Seção I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 129 Seção II - Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família ....................................................... 129 Seção III - Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge .............................................................. 130 Seção IV - Da Licença para o Serviço Militar ........................................................................................... 130 Seção V - Da Licença para Atividade Política ........................................................................................... 131 Seção VI - Da Licença para Capacitação .................................................................................................. 131 Seção VII - Da Licença para Tratar de Interesses Particulares ................................................................ 131 Seção VIII - Da Licença para o Desempenho de Mandato Classista ........................................................ 132 Capítulo V - Dos Afastamentos.................................................................................................................... 132 Seção I - Do Afastamento para Servir a Outro Órgão ou Entidade ......................................................... 132 Seção II - Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo ............................................................... 133 Seção III - Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior ............................................................. 134 Seção IV - Do Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País . 134 Capítulo VI - Das Concessões ...................................................................................................................... 135 Capítulo VII - Do Tempo de Serviço ............................................................................................................. 136 Capítulo VIII - Do Direito de Petição ............................................................................................................ 138 Título IV - Do Regime Disciplinar ..................................................................................................................... 140 Capítulo I - Dos Deveres .............................................................................................................................. 140 Capítulo II - Das Proibições .......................................................................................................................... 141 Capítulo III - Da Acumulação ....................................................................................................................... 142 Capítulo IV - Das Responsabilidades ........................................................................................................... 143 Capítulo V - Das Penalidades ....................................................................................................................... 143 Título V - Do Processo Administrativo Disciplinar ........................................................................................... 148 Capítulo I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 148 Capítulo II - Do Afastamento Preventivo..................................................................................................... 149 Capítulo III - Do Processo Disciplinar ........................................................................................................... 149 Seção I - Do Inquérito .............................................................................................................................. 150 Seção II - Do Julgamento ......................................................................................................................... 152 Seção III - Da Revisão do Processo .......................................................................................................... 153 Título VI - Da Seguridade Social do Servidor ................................................................................................... 154 Capítulo I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 154 Capítulo II - Dos Benefícios .......................................................................................................................... 156 Seção I - Da Aposentadoria ..................................................................................................................... 156 Seção II - Do Auxílio-Natalidade .............................................................................................................. 158 Seção III - Do Salário-Família ................................................................................................................... 158 Seção IV - Da Licença para Tratamento de Saúde ................................................................................... 158 Seção V - Da Licença à Gestante, à Adotante e da Licença-Paternidade ................................................ 160 Seção VI - Da Licença por Acidente em Serviço ...................................................................................... 160 Seção VII - Da Pensão .............................................................................................................................. 161 Seção VIII - Do Auxílio-Funeral ................................................................................................................ 166 Seção IX - Do Auxílio-Reclusão ................................................................................................................ 167 Capítulo III - Da Assistência à Saúde ............................................................................................................ 167 Capítulo IV - Do Custeio .............................................................................................................................. 168 Título VII .......................................................................................................................................................... 168 Capítulo Único - Da Contratação Temporária de Excepcional Interesse Público ........................................ 168 Título VIII .........................................................................................................................................................169 Capítulo Único - Das Disposições Gerais ..................................................................................................... 169 Título IX ........................................................................................................................................................... 170 Capítulo Único - Das Disposições Transitórias e Finais ............................................................................... 170 Partes Vetadas ................................................................................................................................................ 171 LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997 .................................................................................................................. 174 LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 ....................................................................................................... 176 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................. 176 CAPÍTULO II - DA APLICAÇÃO DA PENA ....................................................................................................... 176 CAPÍTULO III - DA APREENSÃO DO PRODUTO E DO INSTRUMENTO DE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA OU DE CRIME .......................................................................................................................................................... 180 CAPÍTULO IV - DA AÇÃO E DO PROCESSO PENAL ........................................................................................ 180 CAPÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE ............................................................................ 181 Seção I - Dos Crimes contra a Fauna ....................................................................................................... 181 Seção II - Dos Crimes contra a Flora ........................................................................................................ 184 Seção III - Da Poluição e outros Crimes Ambientais ................................................................................ 187 Seção IV - Dos Crimes contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural .................................... 189 Seção V - Dos Crimes contra a Administração Ambiental ....................................................................... 190 CAPÍTULO VI - DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA ......................................................................................... 191 CAPÍTULO VII - DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL PARA A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ............ 193 CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 194 LEI Nº 10.357, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2001 ..................................................................................................... 197 LEI Nº 10.446, DE 8 DE MAIO DE 2002 ................................................................................................................ 202 LEI Nº 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003 ..................................................................................................... 203 CAPÍTULO I - DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS ....................................................................................... 203 CAPÍTULO II - DO REGISTRO ........................................................................................................................ 204 CAPÍTULO III - DO PORTE ............................................................................................................................. 206 CAPÍTULO IV - DOS CRIMES E DAS PENAS ................................................................................................... 211 Posse irregular de arma de fogo de uso permitido ................................................................................. 211 Omissão de cautela ................................................................................................................................. 211 Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido ...................................................................................... 211 Disparo de arma de fogo ......................................................................................................................... 211 Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito ........................................................................... 212 Comércio ilegal de arma de fogo ............................................................................................................ 212 Tráfico internacional de arma de fogo .................................................................................................... 213 CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 213 CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................................ 217 ANEXO - TABELA DE TAXAS ............................................................................................................................. 218 LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006 ......................................................................................................... 219 TÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .......................................................................................................... 219 TÍTULO II - DO SIS TEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS .............................................. 219 CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS E DOS OBJETIVOS DO SIS TEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS ....................................................................................................................................................... 220 CAPÍTULO II - DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS ...................................... 221 Seção I - Da Composição do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas ................................ 221 Seção II - Das Competências ................................................................................................................... 221 CAPÍTULO II-A - DA FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS .......................................................... 222 Seção I - Do Plano Nacional de Políticas sobre Drogas ........................................................................... 222 Seção II - Dos Conselhos de Políticas sobre Drogas ................................................................................ 224 Seção III - Dos Membros dos Conselhos de Políticas sobre Drogas ........................................................ 224 CAPÍTULO III - (VETADO) ............................................................................................................................. 224 CAPÍTULO IV - DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS ..................... 225 TÍTULO III - DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO, ATENÇÃO E REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS E DEPENDENTES DE DROGAS ........................................................................................................ 225 CAPÍTULO I - DA PREVENÇÃO ...................................................................................................................... 225 Seção I - Das Diretrizes ............................................................................................................................ 225 Seção II - Da Semana Nacional de Políticas Sobre Drogas ...................................................................... 226 CAPÍTULO II - DAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO, TRATAMENTO, ACOLHIMENTO E DE REINSERÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA DE USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS ...................................................................227 Seção I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 227 Seção II - Da Educação na Reinserção Social e Econômica ..................................................................... 228 Seção III - Do Trabalho na Reinserção Social e Econômica ..................................................................... 228 Seção IV - Do Tratamento do Usuário ou Dependente de Drogas .......................................................... 228 Seção V Do Plano Individual de Atendimento ......................................................................................... 230 Seção VI - Do Acolhimento em Comunidade Terapêutica Acolhedora ................................................... 232 CAPÍTULO III - DOS CRIMES E DAS PENAS ................................................................................................... 233 TÍTULO IV - DA REPRESSÃO À PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA E AO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS ............... 234 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................. 234 CAPÍTULO II - DOS CRIMES .......................................................................................................................... 234 CAPÍTULO III - DO PROCEDIMENTO PENAL ................................................................................................. 238 Seção I - Da Investigação ......................................................................................................................... 238 Seção II - Da Instrução Criminal .............................................................................................................. 240 CAPÍTULO IV - DA APREENSÃO, ARRECADAÇÃO E DESTINAÇÃO DE BENS DO ACUSADO .......................... 241 TÍTULO V - DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL .............................................................................................. 249 TÍTULO V-A - DO FINANCIAMENTO DAS POLÍTICAS SOBRE DROGAS.............................................................. 249 TÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ......................................................................................... 249 LEI Nº 13.445, DE 24 DE MAIO DE 2017 .............................................................................................................. 252 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................................. 252 Seção I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 252 Seção II - Dos Princípios e das Garantias ................................................................................................. 253 CAPÍTULO II - DA SITUAÇÃO DOCUMENTAL DO MIGRANTE E DO VISITANTE ............................................ 255 Seção I - Dos Documentos de Viagem ..................................................................................................... 255 Seção II - Dos Vistos................................................................................................................................. 256 Subseção I - Disposições Gerais .......................................................................................................... 256 Subseção II - Dos Tipos de Visto .......................................................................................................... 257 Subseção III - Do Visto de Visita .......................................................................................................... 257 Subseção IV - Do Visto Temporário ..................................................................................................... 258 Subseção V - Dos Vistos Diplomático, Oficial e de Cortesia ................................................................ 259 Seção III - Do Registro e da Identificação Civil do Imigrante e dos Detentores de Vistos Diplomático, Oficial e de Cortesia ................................................................................................................................ 260 CAPÍTULO III - DA CONDIÇÃO JURÍDICA DO MIGRANTE E DO VISITANTE ................................................... 260 Seção I - Do Residente Fronteiriço .......................................................................................................... 260 Seção II - Da Proteção do Apátrida e da Redução da Apatridia .............................................................. 261 Seção III - Do Asilado ............................................................................................................................... 262 Seção IV - Da Autorização de Residência ................................................................................................ 263 Seção V - Da Reunião Familiar ................................................................................................................. 265 CAPÍTULO IV - DA ENTRADA E DA SAÍDA DO TERRITÓRIO NACIONAL ........................................................ 265 Seção I - Da Fiscalização Marítima, Aeroportuária e de Fronteira .......................................................... 265 Seção II - Do Impedimento de Ingresso .................................................................................................. 266 CAPÍTULO V - DAS MEDIDAS DE RETIRADA COMPULSÓRIA ....................................................................... 267 Seção I - Disposições Gerais .................................................................................................................... 267 Seção II - Da Repatriação ......................................................................................................................... 267 Seção III - Da Deportação ........................................................................................................................ 268 Seção IV - Da Expulsão ............................................................................................................................ 269 Seção V - Das Vedações ........................................................................................................................... 270 CAPÍTULO VI - DA OPÇÃO DE NACIONALIDADE E DA NATURALIZAÇÃO ..................................................... 270 Seção I - Da Opção de Nacionalidade ...................................................................................................... 270 Seção II - Das Condições da Naturalização .............................................................................................. 270 Seção III - Dos Efeitos da Naturalização .................................................................................................. 272 Seção IV - Da Perda da Nacionalidade .................................................................................................... 272 Seção V - Da Reaquisição da Nacionalidade ........................................................................................... 272 CAPÍTULO VII - DO EMIGRANTE .................................................................................................................. 273 Seção I - Das Políticas Públicas para os Emigrantes ................................................................................ 273 Seção II - Dos Direitos do Emigrante ....................................................................................................... 273 CAPÍTULO VIII - DAS MEDIDAS DE COOPERAÇÃO ....................................................................................... 274 Seção I - Da Extradição ............................................................................................................................ 274 Seção II - Da Transferência de Execuçãoda Pena ................................................................................... 279 Seção III - Da Transferência de Pessoa Condenada ................................................................................. 279 CAPÍTULO IX - DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES ADMINISTRATIVAS .................................................. 280 CAPÍTULO X - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS .................................................................................. 282 LEI Nº 13.869, DE 5 DE SETEMBRO DE 2019 ....................................................................................................... 294 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................. 294 CAPÍTULO II - DOS SUJEITOS DO CRIME ...................................................................................................... 294 CAPÍTULO III - DA AÇÃO PENAL ................................................................................................................... 295 CAPÍTULO IV - DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO E DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS ......................... 295 Seção I - Dos Efeitos da Condenação ...................................................................................................... 295 Seção II - Das Penas Restritivas de Direitos ............................................................................................. 295 CAPÍTULO V - DAS SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA ...................................................... 296 CAPÍTULO VI - DOS CRIMES E DAS PENAS ................................................................................................... 296 CAPÍTULO VII - DO PROCEDIMENTO ........................................................................................................... 301 CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 301 LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983 Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1º É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário, que não possua sistema de segurança com parecer favorável à sua aprovação, elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma desta lei. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) (Vide art. 16 da Lei nº 9.017, de 1995) § 1º Os estabelecimentos financeiros referidos neste artigo compreendem bancos oficiais ou privados, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de poupança, suas agências, postos de atendimento, subagências e seções, assim como as cooperativas singulares de crédito e suas respectivas dependências. (Renumerado do parágrafo único com nova redação pela Lei nº 11.718, de 2008) § 2º O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida circulação financeira, requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências que contemplem, entre outros, os seguintes procedimentos: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) I - dispensa de sistema de segurança para o estabelecimento de cooperativa singular de crédito que se situe dentro de qualquer edificação que possua estrutura de segurança instalada em conformidade com o art. 2º desta Lei; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) II - necessidade de elaboração e aprovação de apenas um único plano de segurança por cooperativa singular de crédito, desde que detalhadas todas as suas dependências; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) III - dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) § 3º Os processos administrativos em curso no âmbito do Departamento de Polícia Federal observarão os requisitos próprios de segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas dependências. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) Art. 2º - O sistema de segurança referido no artigo anterior inclui pessoas adequadamente preparadas, assim chamadas vigilantes; alarme capaz de permitir, com segurança, comunicação entre o estabelecimento financeiro e outro da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão policial mais próximo; e, pelo menos, mais um dos seguintes dispositivos: I - equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem a identificação dos assaltantes; II - artefatos que retardem a ação dos criminosos, permitindo sua perseguição, identificação ou captura; e III - cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante durante o expediente para o público e enquanto houver movimentação de numerário no interior do estabelecimento. Parágrafo único. (Revogado pela Lei 9.017, de 1995) Art. 2º-A As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, que colocarem à disposição do público caixas eletrônicos, são obrigadas a instalar equipamentos que inutilizem as cédulas de moeda corrente depositadas no interior das máquinas em caso de arrombamento, movimento brusco ou alta temperatura. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) § 1º Para cumprimento do disposto no caput deste artigo, as instituições financeiras poderão utilizar-se de qualquer tipo de tecnologia existente para inutilizar as cédulas de moeda corrente depositadas no interior dos seus caixas eletrônicos, tais como: (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) I - tinta especial colorida; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) II - pó químico; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) III - ácidos insolventes; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) IV - pirotecnia, desde que não coloque em perigo os usuários e funcionários que utilizam os caixas eletrônicos; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) V - qualquer outra substância, desde que não coloque em perigo os usuários dos caixas eletrônicos. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) § 2º Será obrigatória a instalação de placa de alerta, que deverá ser afixada de forma visível no caixa eletrônico, bem como na entrada da instituição bancária que possua caixa eletrônico em seu interior, informando a existência do referido dispositivo e seu funcionamento. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) § 3º O descumprimento do disposto acima sujeitará as instituições financeiras infratoras às penalidades previstas no art. 7º desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) § 4º As exigências previstas neste artigo poderão ser implantadas pelas instituições financeiras de maneira gradativa, atingindo-se, no mínimo, os seguintes percentuais, a partir da entrada em vigor desta Lei: (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) I - nos municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes, 50% (cinquenta por cento) em nove meses e os outros 50% (cinquenta por cento) em dezoito meses; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) II - nos municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) até 500.000 (quinhentos mil) habitantes, 100% (cem por cento) em até vinte e quatro meses; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) III - nos municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, 100% (cem por cento) em até trinta e seis meses. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018) Art. 3º A vigilância ostensiva e o transporte de valores serão executados: (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) I - por empresa especializada contratada; ou (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) II - pelo próprio estabelecimento financeiro, desdeque organizado e preparado para tal fim, com pessoal próprio, aprovado em curso de formação de vigilante autorizado pelo Ministério da Justiça e cujo sistema de segurança tenha parecer favorável à sua aprovação emitido pelo Ministério da Justiça. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) Parágrafo único. Nos estabelecimentos financeiros estaduais, o serviço de vigilância ostensiva poderá ser desempenhado pelas Polícias Militares, a critério do Governo da respectiva Unidade da Federação. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) Art. 4º O transporte de numerário em montante superior a vinte mil Ufir, para suprimento ou recolhimento do movimento diário dos estabelecimentos financeiros, será obrigatoriamente efetuado em veículo especial da própria instituição ou de empresa especializada. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) Art. 5º O transporte de numerário entre sete mil e vinte mil Ufirs poderá ser efetuado em veículo comum, com a presença de dois vigilantes. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) Art. 6º Além das atribuições previstas no art. 20, compete ao Ministério da Justiça: (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) (Vide art. 16 da Lei nº 9.017, de 1995) I - fiscalizar os estabelecimentos financeiros quanto ao cumprimento desta lei; (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) II - encaminhar parecer conclusivo quanto ao prévio cumprimento desta lei, pelo estabelecimento financeiro, à autoridade que autoriza o seu funcionamento; (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) III - aplicar aos estabelecimentos financeiros as penalidades previstas nesta lei. Parágrafo único. Para a execução da competência prevista no inciso I, o Ministério da Justiça poderá celebrar convênio com as Secretarias de Segurança Pública dos respectivos Estados e Distrito Federal. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) Art. 7º O estabelecimento financeiro que infringir disposição desta lei ficará sujeito às seguintes penalidades, conforme a gravidade da infração e levando-se em conta a reincidência e a condição econômica do infrator: (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) (Vide art. 16 da Lei nº 9.017, de 1995) I - advertência; (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) II - multa, de mil a vinte mil Ufirs; (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) III - interdição do estabelecimento. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) Art. 8º - Nenhuma sociedade seguradora poderá emitir, em favor de estabelecimentos financeiros, apólice de seguros que inclua cobertura garantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerário e outros valores, sem comprovação de cumprimento, pelo segurado, das exigências previstas nesta Lei. Parágrafo único. As apólices com infringência do disposto neste artigo não terão cobertura de resseguros pelo Instituto de Resseguros do Brasil. Art. 9º - Nos seguros contra roubo e furto qualificado de estabelecimentos financeiros, serão concedidos descontos sobre os prêmios aos segurados que possuírem, além dos requisitos mínimos de segurança, outros meios de proteção previstos nesta Lei, na forma de seu regulamento. Art. 10. São considerados como segurança privada as atividades desenvolvidas em prestação de serviços com a finalidade de: (Redação dada pela Lei nº 8.863, de 1994) I - proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas físicas; (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) II - realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo de carga. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) § 1º Os serviços de vigilância e de transporte de valores poderão ser executados por uma mesma empresa. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 8.863, de 1994) § 2º As empresas especializadas em prestação de serviços de segurança, vigilância e transporte de valores, constituídas sob a forma de empresas privadas, além das hipóteses previstas nos incisos do caput deste artigo, poderão se prestar ao exercício das atividades de segurança privada a pessoas; a estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de serviços e residências; a entidades sem fins lucrativos; e órgãos e empresas públicas. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) § 3º Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos dela decorrentes e pelas disposições da legislação civil, comercial, trabalhista, previdenciária e penal, as empresas definidas no parágrafo anterior. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) § 4º As empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância ostensiva e do transporte de valores, que utilizem pessoal de quadro funcional próprio, para execução dessas atividades, ficam obrigadas ao cumprimento do disposto nesta lei e demais legislações pertinentes. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) § 5º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) § 6º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) Art. 11 - A propriedade e a administração das empresas especializadas que vierem a se constituir são vedadas a estrangeiros. Art. 12 - Os diretores e demais empregados das empresas especializadas não poderão ter antecedentes criminais registrados. Art. 13. O capital integralizado das empresas especializadas não pode ser inferior a cem mil Ufirs. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) Art. 14 - São condições essenciais para que as empresas especializadas operem nos Estados, Territórios e Distrito Federal: I - autorização de funcionamento concedida conforme o art. 20 desta Lei; e II - comunicação à Secretaria de Segurança Pública do respectivo Estado, Território ou Distrito Federal. Art. 15. Vigilante, para os efeitos desta lei, é o empregado contratado para a execução das atividades definidas nos incisos I e II do caput e §§ 2º, 3º e 4º do art. 10. (Redação dada pela Lei nº 8.863, de 1994) Art. 16 - Para o exercício da profissão, o vigilante preencherá os seguintes requisitos: I - ser brasileiro; II - ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos; III - ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau; IV - ter sido aprovado, em curso de formação de vigilante, realizado em estabelecimento com funcionamento autorizado nos termos desta lei. (Redação dada pela Lei nº 8.863, de 1994) V - ter sido aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico; VI - não ter antecedentes criminais registrados; e VII - estar quite com as obrigações eleitorais e militares. Parágrafo único. O requisito previsto no inciso III deste artigo não se aplica aos vigilantes admitidos até a publicação da presente Lei Art. 17. O exercício da profissão de vigilante requer prévio registro no Departamento de Polícia Federal, que se fará após a apresentação dos documentos comprobatórios das situações enumeradas no art. 16. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.184-23, de 2001) Art. 18. O vigilante usará uniforme somente quando em efetivo serviço. Art. 19. É assegurado ao vigilante: I - uniforme especial às expensas da empresa a que se vincular; II - porte de arma, quando em serviço; III - prisão especial por ato decorrente do serviço; IV - seguro de vida em grupo, feito pela empresa empregadora. Art. 20. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu órgão competente ou mediante convênio com as Secretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito Federal: (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) I - conceder autorização para o funcionamento: a) das empresas especializadas em serviços de vigilância; b) das empresas especializadas em transporte de valores; e c) dos cursos de formação de vigilantes; II - fiscalizar as empresas e os cursos mencionados no inciso anterior; III - aplicar às empresas e aos cursos a que se refere o inciso I deste artigoas penalidades previstas no art. 23 desta Lei; IV - aprovar uniforme; V - fixar o currículo dos cursos de formação de vigilantes; VI - fixar o número de vigilantes das empresas especializadas em cada unidade da Federação; VII - fixar a natureza e a quantidade de armas de propriedade das empresas especializadas e dos estabelecimentos financeiros; VIII - autorizar a aquisição e a posse de armas e munições; e IX - fiscalizar e controlar o armamento e a munição utilizados. X - rever anualmente a autorização de funcionamento das empresas elencadas no inciso I deste artigo. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994) Parágrafo único. As competências previstas nos incisos I e V deste artigo não serão objeto de convênio. (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) Art. 21 - As armas destinadas ao uso dos vigilantes serão de propriedade e responsabilidade: I - das empresas especializadas; II - dos estabelecimentos financeiros quando dispuserem de serviço organizado de vigilância, ou mesmo quando contratarem empresas especializadas. Art. 22 - Será permitido ao vigilante, quando em serviço, portar revólver calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete de madeira ou de borracha. Parágrafo único. Os vigilantes, quando empenhados em transporte de valores, poderão também utilizar espingarda de uso permitido, de calibre 12, 16 ou 20, de fabricação nacional. Art. 23 - As empresas especializadas e os cursos de formação de vigilantes que infringirem disposições desta Lei ficarão sujeitos às seguintes penalidades, aplicáveis pelo Ministério da Justiça, ou, mediante convênio, pelas Secretarias de Segurança Pública, conforme a gravidade da infração, levando-se em conta a reincidência e a condição econômica do infrator: I - advertência; II - multa de quinhentas até cinco mil Ufirs: (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995) III - proibição temporária de funcionamento; e IV - cancelamento do registro para funcionar. Parágrafo único. Incorrerão nas penas previstas neste artigo as empresas e os estabelecimentos financeiros responsáveis pelo extravio de armas e munições. Art. 24 - As empresas já em funcionamento deverão proceder à adaptação de suas atividades aos preceitos desta Lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data em que entrar em vigor o regulamento da presente Lei, sob pena de terem suspenso seu funcionamento até que comprovem essa adaptação. Art. 25 - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data de sua publicação. Art. 26 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 27 - Revogam-se os Decretos-leis nº 1.034, de 21 de outubro de 1969, e nº 1.103, de 6 de abril de 1970, e as demais disposições em contrário. Brasília, em 20 de junho de 1983; 162º da Independência e 95º da República. JOÃO FIGUEIREDO Ibrahim Abi-Ackel Este texto não substitui o publicado no DOU de 21.6.1983 LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 (Vide Lei nº 13.869, de 2019) Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Título I - Das Disposições Preliminares Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. Título II - Dos Direitos Fundamentais Capítulo I - Do Direito à Vida e à Saúde Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. Art. 8º É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 1º O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2º Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 3º Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 4º Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) § 5º A assistência referida no § 4º deste artigo deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de liberdade. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 6º A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 7º A gestante deverá receber orientação sobre aleitamentomaterno, alimentação complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 8º A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 9º A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-parto. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 10. Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, a ser realizada anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019) Parágrafo único. As ações destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo ficarão a cargo do poder público, em conjunto com organizações da sociedade civil, e serão dirigidas prioritariamente ao público adolescente. (Incluído pela Lei nº 13.798, de 2019) Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade. § 1º Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações sistemáticas, individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à implementação e à avaliação de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, de forma contínua. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2º Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite humano ou unidade de coleta de leite humano. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos; II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente; III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais; IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato; V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe. VI - acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo técnico já existente. (Incluído pela Lei nº 13.436, de 2017) (Vigência) Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 1º A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias assistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessidades específicas. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 3º Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância receberão formação específica e permanente para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento que se fizer necessário. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais. (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014) § 1º As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2º Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de assistência social em seu componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento domiciliar. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos. § 1º É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.257, de 2016) § 2º O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 3º A atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva e será prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de aconselhamento pré- natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, com orientações sobre saúde bucal. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 4º A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida pelo Sistema Único de Saúde. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) § 5º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimento psíquico. (Incluído pela Lei nº 13.438, de 2017) Capítulo II - Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitosde direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; II - opinião e expressão; III - crença e culto religioso; IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; VI - participar da vida política, na forma da lei; VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) I - castigo físico: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) a) sofrimento físico; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) b) lesão; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) II - tratamento cruel ou degradante: conduta ou forma cruel de tratamento em relação à criança ou ao adolescente que: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) a) humilhe; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) b) ameace gravemente; ou (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) c) ridicularize. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Art. 18-B. Os pais, os integrantes da família ampliada, os responsáveis, os agentes públicos executores de medidas socioeducativas ou qualquer pessoa encarregada de cuidar de crianças e de adolescentes, tratá-los, educá-los ou protegê-los que utilizarem castigo físico ou tratamento cruel ou degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto estarão sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão aplicadas de acordo com a gravidade do caso: (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) II - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) III - encaminhamento a cursos ou programas de orientação; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) IV - obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) V - advertência. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo serão aplicadas pelo Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras providências legais. (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014) Capítulo III - Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária Seção I - Disposições Gerais Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 1º Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 2º A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3º A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1º do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) § 4º Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014) § 5º Será garantida a convivência integral da criança com a mãe adolescente que estiver em acolhimento institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 6º A mãe adolescente será assistida por equipe especializada multidisciplinar. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 1º A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, que apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 2º De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá determinar o encaminhamento da gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência social para atendimento especializado. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 3º A busca à família extensa, conforme definida nos termos do parágrafo único do art. 25 desta Lei, respeitará o prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 4º Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de não existir outro representante da família extensa apto a receber a guarda, a autoridade judiciária competente deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar a colocação da criança sob a guarda provisória de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento familiar ou institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 5º Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou de ambos os genitores, se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 1º do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 6º Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o genitor nem representante da família extensa para confirmar a intenção de exercer o poder familiar ou a guarda, a autoridade judiciária suspenderá o poder familiar da mãe, e a criança será colocada sob a guarda provisória de quem esteja habilitado a adotá-la. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) § 7º Os detentores da guarda possuem o prazo de 15 (quinze) dias para propor a ação de adoção, contado do dia seguinte à data do término do estágio
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