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Prótese total 29-04-20 ACRILIZAÇÃO • Ceroplastia (a parte vermelha) É o enceramento e escultura da parte da gengiva, ou seja, acrescenta cera e depois esculpe ela com o lecron. Ceroplastia é o procedimento laboratorial que visa dar à prótese total uma característica o mais natural possível. O enceramento consiste na fixação dos dentes e colocação de uma camada de cera (por cima do vermelho) que seja suficiente para a escultura da porção correspondente a região gengival. Toda prótese que cobre o céu da boca, faz com que o paciente perca a sensação de temperatura e de textura dos alimentos, então, sempre que puder “livrar” o céu da boca, faz. Escultura da parte da gengiva (quem faz é o protético, mas na faculdade faremos): →enceramento; →recorte do colo cervical; →delineamento dos sulcos horizontais; →esboço das bossas radiculares; →acabamento da escultura. • Enceramento: →remover as bases de prova dos modelos; →acrescentar cera fundida em todo o seu contorno. →por toda região: vestibular, em torno do colo cervical, preenchendo os espaços interdentais; cobrindo os limites das faces clínicas. →várias camadas de cera deverão ser sobrepostas. • Recorte do colo cervical: a borda livre é recortada com a espátula Lecron, contornando o colo cervical e expondo toda a face clínica de cada dente. O recorte vestibular é feito em 45 graus , deslizando a espátula de um lado a outro do dente, com movimento firme e contínuo dando forma à borda livre e às papilas interdentais. A borda livre da gengiva é recortada com o Lecron, contornando o colo cervical e expondo toda a face clínica de cada dente. Recorte do colo cervical: Se baseia na vertical, e faz um ângulo de 45° Com essa angulação, evita-se de acumular muito alimento. • Esboço das bossas radiculares: com a espatula Le cron ou a 7, faz-se a escultura das raízes dos dentes e procuraremos dar uma conformação natural às fossas, bossas. SULCOS HORIZONTAIS: Em toda essa região vamos tirar cera, fazemos uma “valeta”. Fazemos essa depressão para poder ficar regular a gengiva, ou seja, reduzir o enceramento que fizemos, deixando as raízes salientes. para que haja um deposito de saliva, deixando molhado para que não descole fácil. Essa parte branca será uma valeta, uma depressão entre as raízes. O triangulo é mais largo na base, e essa base vai se juntar com o plano horizontal que já havia sido feito: Dentadura em cera Terminada a escultura, as próteses totais em cera serão destacadas dos modelos: →eliminam-se as rebarbas da cera; →sem interferir nas bordas da prótese, retocam-se os sulcos horizontais. Limpeza →Flambar a cera com a lamparina Hanau e depois com algodão passar sobre a superfície dos dentes para a eliminação de resíduos. →Em seguida, com um algodão limpo e umedecido com sabonete ou detergente faz-se a limpeza e alisamento da cera. Acabamento da escultura Todo o procedimento de enceramento e escultura deve ser iniciado e concluído no mesmo dia e, logo em seguida, os modelos devem ser incluídos em muflas para evitar alterações de posicionamento dos dentes ou da D.V.O. Ou seja, a cera é um material ingrato pois quando ela esquenta ou esfria, ela muda de posição, de tamanho. Para que não haja modificação das dimensões, deve-se ser iniciado e concluído no mesmo dia. Prova no paciente • Durante o ato clinico, a escultura pode sofrer algumas alterações em função da estética; • Vamos verificar: relação oclusal dos dentes (com o carbono, fazendo movimentos de protrusão, retrusão); reconstituição da fisionomia; teste fonético; aprovação do paciente; caracterização da prótese. Fases laboratoriais: Importância do conhecimento das fases laboratoriais : →Melhor diálogo com o técnico; →Saber das dificuldades ou não da execução de determinado trabalho; →Identificar possíveis falhas. →Estas fases tem por finalidade substituir a base provisória da prótese total por um material próprio sem provocar nenhuma alteração dimensional ou morfológica, distorção ou mudança de posição dos dentes. O material empregado para a base da prótese total é a resina acrílica termopolimerizável. Ela apresenta como vantagens: fácil manipulação, leveza, baixo custo e a cor que se aproxima muito do natural. →Essa etapa compreende 3 fases: • Inclusão em mufla; • Aplicação da resina acrílica e polimerização; • Desinclusão, acabamento e polimento. Acrilização Processo de obtenção das estruturas anatômicas de suporte nos tecidos moles e de fixação dos dentes artificiais, confeccionadas proteticamente (base e gengiva em cera), tornando-as rígidas com utilização de resina acrílica. Resina acrílica →A resina acrílica mais usada em odontologia para a base de prótese total ou parcial é o Metacrilado de Metila: Mônomero – líquido, polímero – pó. →As resinas acrílicas podem ser ativadas termicamente, quimicamente, por energia de micro- ondas e fotoativadas. Características da resina para base da PT: • Exibir translucidez e transparência • Não ter alteração de cor após polimerização e utilização pelo paciente; • Não deve expandir, contrair ou distorcer após polimerização e uso do paciente; • Deve possuir resistência mecânica, resiliência e resistência a abrasão adequada. • Deve ser impermeável e insolúvel aos fluidos orais; • Não deve apresentar gosto, odor e deve ser atóxica • Sua temperatura de amolecimento deve situar-se acima da temperatura de qualquer alimento ou liquido ingerido pelo paciente; • Deve ser passível de reparo em caso de fratura. Inclusão na mufla Estando aprovadas as provas no paciente, as próteses voltam ao laboratório para a etapa de acrilização. A mufla recomendada para inclusão em prótese total é a numero 6 e esta é constituída das seguintes partes: Experimentar o modelo na mufla, observando a largura e altura. Nesta prova, as superfícies oclusais e vestibulares dos dentes devem estar distanciadas no mínimo a 0,5 cm da contra- mufla e da tampa. Experimentar o modelo na mufla, obsevando largura e altura.
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