Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Segundo seu estado físico o paciente idoso pode ser classificado em: ASA II Saudáveis e com doença crônica leve/ moderada ASA III Portadores de doenças sistêmicas severa que limita suas atividades ASA IV Em constante risco de morte ASA V Em estados terminais de câncer ALTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA Com o passar dos anos o metabolismo do idoso se torna mais lento e por isso ocorrem alterações farmacocinéticas devido a: Diminuição dos líquidos plasmáticos e corporais como: Diminuição da massa muscular e aumento da gordura corpórea Redução de proteína plasmática Maior quantidade de fármaco livre Estes fatores podem levar a sobredose e toxicidade, por isso devemos ajustar as doses FÁRMACOS HIDROSSOLÚVEIS como paracetamol tem um aumento da atividade pois ficam em maior concentração na circulação FÁRMACOS LIPOSSOLÚVEIS como Diazepam tem uma ação prolongada pois ficam armazenadas na massa lipídica POLIFARMÁCIA Pacientes idosos podem apresentar mais de uma doença crônica (hipertensão, diabetes, aterosclerose) e por isso ingerir mais de um medicamento, podendo ocorrer interação farmacológica entre estes. Assim é necessário um planejamento para o tratamento odontológico. Essas interações podem se manifestar como Xerostomia por exemplo que pode ser pode indução de fármacos, diabetes, deficiências vitamínicas, etc. Fármacos que induzem xerostomia: antidepressivos, inibidores de MAO, betabloqueadores, inibidores de ECA, antagonistas dos receptores de angiotensina II, bloqueadores de canais de cálcio, diuréticos ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO SEDAÇÃO MÍNIMA BENZODIAZEPÍNICOS Evitar usar Diazepam por causa do efeito paradoxal (estimulação ao invés de sedação) e também tem uma eliminação lenta Usar Lorazepan 1 a 2 mg; 2horas antes ANESTÉSICOS LOCAIS Risco maior de sobredose Lidocaína 2% máximo de 3 tubetes ATENDIMENTO – realizado de preferência no segundo período da manhã ou início da tarde; sessões de curta duração (50 minutos). < < Evitar fenilefrina pois pode levar a bradicardia associada a parada cardíaca Sempre optar por soluções com epinefrina MEDICAMENTOS ANALGÉSICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS Idosos tem menor percepção a dor PARA DOR LEVE E MODERADA: paracetamol ou dipirona (no máximo 24h) PROCEDIMENTOS MAIS INVASIVOS: corticosteroide- betametasona ou dexametasona Avaliar necessidade de uso Evitar o uso de AINES Se for necessário usar Ibuprofeno 500mg e paracetamol 750mg pelo menor tempo possível ANTIBIÓTICOS Amoxicilina, penicilina ou ampicilina (ajustar dose para problemas renais) Para infecções mais graves usar com metronidazol Para pacientes alérgicos o Infecção inicial eritromicina o Infecção evoluída azitromicina
Compartilhar