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2
PORTFÓLIO:
Avaliação, testes e escalas validadas, técnicas e condutas aplicadas a neurorreabilitação.
ALUNA: Quezia Jemima Batista Lima
DISCIPLINA: Fisioterapia em Neurologia
2019
SUMÁRIO
1. AVALIAÇÃO EM NEUROLOGIA......................................................... 3
1.1 HISTÓRIA CLÍNICA E ANAMNESE................................................. 3
1.2 EXAME FISICO................................................................................... 4
REFERÊCIAS.............................................................................................. 8 
2. AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS............................................................. 9
2.1 REFLEXO BICIPITAL......................................................................... 9
2.2 REFLEXO TRICIPITAL...................................................................... 10 
2.3 REFLEXO PATELAR.......................................................................... 10
2.5 REFLEXO UMBILICAL...................................................................... 10
2.6 REFLEXO AQUILEU.......................................................................... 11
2.7 REFLEXO PUPILAR........................................................................... 11
2.8 REFLEXO MENTONIANO................................................................. 11
REFERÊCIAS............................................................................................. 12
3. TESTES DE AVALIAÇÃO ...................................................................... 13
3.1 TIMED UP AND GO............................................................................. 13
3.2 TESTE MINI EXAME DO ESTADO MENTAL.................................. 13
3.3 TESTE DO RELÓGIO........................................................................... 13
3.4 NINE PEG HOLE TEST ....................................................................... 14
3.5 TESTE DE CAIXA E BLOCOS............................................................ 14
REFERÊCIAS.............................................................................................. 15
1. AVALIAÇÃO EM NEUROLOGIA 
A avaliação é de fundamental importância. Através dela, o fisioterapeuta poderá saber quais funções ainda estão preservadas no paciente e quais funções houve perda para que possa iniciar o tratamento, compreender o ambiente que a pessoa está inserida e buscar soluções para melhorar a qualidade de vida do indivíduo. A funcionalidade é relacionada ao resultado das condições da patologia sobre o organismo, nas capacidades funcionais além de defeitos ou perdas em seu corpo. As deficiências primarias podem gerar deficiências secundárias no paciente.
1.1 História Clínica e Anamnese
Primeiramente, colheremos os dados pessoas e anamnese do paciente: nome, data de nascimento, idade, sexo, estado civil, escolaridade, naturalidade, profissão, telefone e acompanhante. É importante saber a escolaridade do paciente para um melhor desempenho do tratamento. A idade irá indicar o tempo do processo de recuperação, já que uma criança tem uma recuperação mais rápida do que um paciente idoso. 
Durante a história clínica, o terapeuta irá conduzir o paciente sem que sai do contexto, direcionando aos sintomas, sempre ouvindo-o e filtrando as informações que são relevantes para o tratamento e não utilizar termos que o paciente não compreenda. Durante as perguntas o terapeuta irá questionar o que o levou a buscar o atendimento, o que o paciente esperar do tratamento, qual sua maior dificuldade, se há dor, onde é a dor, se consegue fazer as atividades diárias sozinho, se tem alguma dificuldade para respirar, se há tosse, e se houver, se ela é produtiva, colocar descrever o local da dor, há quanto tempo sente. Enquanto faz-se as perguntas podemos perceber se possui noção de espaço ou tempo. Na história da doença atual, vemos o registro da doença, sua evolução, há quanto o paciente encontra-se nessa condição e a evolução da doença, se há algum distúrbio de fala: dislalia, disartria ou afasia; há quanto tempo ele está nessa condição e se já teve outro tratamento fisioterapêutico, fazendo cronologia da doença.
Para finalizara história clínica, devemos perguntar o histórico do paciente: se faz ou já ingeriu de bebidas alcoólicas, uso de drogas, fumo; se possui histórico de hipertensão, diabetes, possui alguma alergia, lesão por pressão, incontinência urinária e fecal, convulsão, constipação, vertigem ou problemas cardiorrespiratórios ou se já fez algum procedimento cirúrgico. Além do próprio histórico do paciente, faz-se necessário o histórico familiar para identificar se há predisposição genética a alguma doença. O fisioterapeuta deve saber qual medicamente o paciente faz uso e qual os efeitos que causa em seu corpo, se pode alterar o estado de alerta do paciente, afeta a amplitude de movimento, uso de antidepressivos, dentre outros.
 1.2 Exame Físico
No exame físico o fisioterapeuta irá observar e avaliar o peso, altura, IMC, sinais vitais e verificar existência de cicatrizes, edemas e trofia dos músculos, sempre observando os sinais e sintomas que podem alterar a função do indivíduo que podem ocasionar alguma outra patologia, utilizando a balança, fita métrica, esfigmomanômetro e estetoscópio. O peso e a altura ajudam a observar se o paciente possui algum problema nas articulações por histórico de obesidade. A avaliação da força muscular é feita com base na escala de Oxford, sempre analisando bem os graus de força muscular dos membros superiores tanto esquerdo como direito e membros inferiores tanto esquerdo como direito na flexão e na extensão.
 O trofismo muscular é avaliado para mensurar a massa muscular, se o músculo é hipertrófico ou hipotrófico, através da inspeção, palpação e perimétrica do musculo com auxílio da fita métrica e exames como eletroneuromiografia. Para mensurar a amplitude de movimento usa-se o goniômetro, comparando sempre os valores observados no paciente com o padrão determinado para cada movimento das articulações. 
Além disso, deve analisar o tônus muscular do paciente, utilizando como base a escala de Ashworth, que é um estado de tensão natural e involuntária do músculo. Para avaliamos devemos observar, primeiro, o paciente em postura de repouso e realizar uma palpação. Depois, fazer dois testes: um em movimento passivo e outro em movimento ativo. Quando se encontram anormalidades do tônus, pode-se ocorrer a espasticidade, rigidez, distonia, hipotonia, rigidez de Descorticação e rigidez de Descerebração.
	Tipo de Tônus
	Características
	Tipo de Lesão
	Espasticidade
	Resistência muscular que irá depender do estiramento do músculo, resultando como resposta em canivete.
	Indica lesão no Neurônio Motor Superior.
	Rigidez
	Estado hipertônico do músculo que persiste em toda ADM e independe da velocidade, tendo como resposta a roda denteada.
	Indica lesão nos Núcleos da Base. Presente na doença de Parkinson.
	Distonia
	Movimentos involuntários por grandes porções do corpo.
	Indica possível lesão no SNC, podendo ser hereditária.
	Hipotonia
	Estado de tensão muscular diminuído ou ausente.
	Indica lesão no Neurônio Motor Inferior.
	Rigidez de Descorticação
	Os membros superiores estarão em flexão e os membros inferiores em extensão.
	Indica lesão Corticospinal no nível do Diencéfalo.
	Rigidez de Descerebração
	O tronco e membros estarão em uma posição de extensão anormal.
	Indica lesão Corticospinal no Tronco Encefálico
O teste de sensibilidade, tem o objetivo de avaliar a sensibilidade dos nervos. Para realiza-lo, vamos sempre explicar ao paciente o que estaremos fazendo e como o deve responder de acordo com o que ele sentir. Depois de explicar pediremos para fechar os olhos antes da execução de cada teste. Os testes são: Palestesia, grafestesia, esterognosia, barestesia, barognosia e batiestesia.
	TIPO DE TESTE
	CARACTERISTICA
	EXECUÇÃO
	Palestesia
	Vibração
	Utilizar o diapasão nas proeminências ósseas para realizar a vibração.
	Grafestesia 
	Reconhecersímbolos
	Desenhar símbolos na pele que sejam de fácil reconhecimento como um círculo, quadrado ou mesmo uma letra, dependendo do nível de escolaridade.
	Esterognosia
	Reconhecer objetos pelo toque
	Dar ao paciente objetos para reconhecer como um pente, escova, lápis, etc.
	Barestesia
	Sensação de pressão
	Realizar uma pressão sobre a pele do paciente
	Barognosia
	Reconhecer pesos
	Entregar ao paciente objetos com pesos diferentes para percepção da diferença de peso
	Batiestesia 
	Localização dos membros
	Terapeuta irá colocar o membro do paciente passivamente em uma posição e o mesmo irá retirar o membro do local e colocá-lo novamente na posição inicial.
Através desses testes podemos avaliar e definir o tipo de sensibilidade do paciente: se possui pouca sensibilidade (hipoestesia), elevada sensibilidade (hiperestesia), se há dor em estímulos não dolorosos (alodínea), ausência de dor (analgesia), ausência da sensibilidade (anestesia) ou sensações de formigamento (parestesia).
O teste de Romberg que consiste em avaliar o equilíbrio do paciente. Para isso, o paciente deve estar em pé com os braços junto ao corpo, as pernas unidas e os olhos fechados. Durante um minuto o paciente estará nessa posição e terapeuta estará ao lado por precaução, caso o paciente caia. Se ele balançar irregularmente ou mesmo cair, será sinal positivo. Também há o teste de index-index, index-nariz, calcanhar-joelho e diadococinesia 
	TESTE
	EXECUÇÃO 
	Index-index
	Paciente com os ombros fletidos em 90 graus e abduzidos com os cotovelos em extensão, irá usar o dedo indicador para tocar no indicador oposto
	Indez-nariz
	Paciente com os ombros fletidos em 90 graus e abduzidos com os cotovelos em extensão, irá usar o dedo indicador para tocar na ponta do nariz
	Calcanhar-joelho
	O paciente estará sentado e o terapeuta irá pedir para que toque o joelho com o calcanhar do pé do lado oposto
	Diadococinesia 
	O terapeuta irá realizar movimentos rápidos e alternados. O paciente irá observar e realizar da mesma forma na mesma sequência 
Para cada patologia, há um tipo de marcha que a caracteriza. A análise da marcha é fundamental para avaliarmos a situação atual do paciente e o que objetivamos melhorar na marcha durante o tratamento. Para isso o terapeuta deve saber como se realiza a marcha normal. Na imagem abaixo, há a descrição de cada marcha patológica e a doença em que ela aparece.
Após realizado todos os testes necessários e com os resultados em mãos, o terapeuta irá dar o diagnostico cinético funcional e traçar os objetivos do tratamento. 
REFERÊNCIAS:
EDUCAÇÃO, portal. Anamnese. Disponível em: < https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/anamnese/47539>, acesso em 21 out. 2019, 14:20:35
 KOPCZYNSKI, Marcos Cammarosano. Fisioterapia em neurologia. Coleção manuais de especialização. Albert Einstein, Barueri, SP: Manole, 2012. 
O’SULLIVAN, Susan B. Fisioterapia: avaliação e tratamento/ Susan B. O’Sullivan, Thomas J. Schmitz. Barueri: São Paulo: Manole, 2010
2. Avaliação dos Reflexos
Os reflexos movimentos musculares involuntários, que é previsível e específica para cada estímulo, ocorrendo antes mesmo do cérebro mandar uma resposta. O responsável por isso é o arco reflexo. Quando ocorre o estimulo, as vias sensitivas ou aferentes transmitem o estimulo pela medula espinhal até o encéfalo que transforma aquele estimulo em uma resposta de ação que passará novamente pela medula até os nervos motores ou eferentes no músculo que executará a ação. Os reflexos possuem uma graduação de 0 a 4+, em que 0 indica ausência de resposta, 2+ indica que é normal e 4+ uma reposta anormal.
Para avaliar os reflexos, o paciente deve estar livre, podendo estar sentado ou em pé, e o terapeuta próximo ao paciente. A alteração desses reflexos indicará problemas no sistema nervoso ou nervos correspondentes. A presença de clônus é um sinal de alteração neurológica que deve ser investigado. 
2.1 Reflexo bicipital 
Neste reflexo, com a mão em supino, o antebraço apoiado e semifletido, com o polegar no tendão do bíceps, utilizamos o martelo e faremos a percussão do tendão do bíceps na parte distal, fazendo com que haja uma leve flexão e supinação do antebraço. O nervo testado esse teste é o nervo músculo-cutâneo (C5, C6), que terá pontos de exaltação na região do ombro. 
2.2 Reflexo tricipital
O terapeuta sustentará o braço do paciente em abdução, com uma leve pendencia e flexão do antebraço. Utilizando o martelo de percussão, será feita uma percussão na parte distal do tríceps que ocasionará como reflexo a extensão do antebraço. O nervo que será testado é o nervo radial (C6, C7).
2.3 Reflexo patelar 
O paciente poderá estar em duas posições: sentado na borda da maca com as penas pendentes ou deitado na maca em decúbito dorsal com os joelhos em semiflexão em apoio pelo examinador. Nesse teste, o terapeuta irá, com o martelo neurológico, percutir o estimulo no ligamento patelar, sendo a resposta do estimulo uma extensão do joelho. Em pacientes hipotônicos a resposta será em pêndulo. O nervo testado será o nervo femoral (L2, L3, L4).
2.4 Reflexo umbilical 
Também é conhecido como reflexo abdominal, o paciente deve estar em decúbito dorsal e o terapeuta ao lado do paciente. Para a realização do teste, o terapeuta irá pedir para que o paciente levante a blusa deixando o abdômen exposto e com a ponta de uma haste de um cotonete irá realizar estímulos nas regiões epigástrica, mesogástrica, hipogástrica, esquerda e direita, com movimentos da região lateral para a região medial. A resposta será o movimento do umbigo para o lado do estímulo. O nervo testado será o nervo torácico (T7, T8 – reflexo epigástrico; T9, T10 para o reflexo mesogátrico e T11, T12 para o hipogástrico) que é um nervo misto. 
2.5 Reflexo Aquileu
Também é chamado de Isquiotibiais, o paciente estará em posição prono na maca, com o joelho em uma semiflexão e apoiado. Dessa forma o terapeuta vai palpar e fazer a percussão com o martelo no tendão de Aquiles que vai flexionar levemente. O nervo testado será o nervo ciático (L5, S1) que é um nervo misto.
2.6 Reflexo pupilar 
O terapeuta, com auxílio de uma lanterna, irá pedir para o paciente olhar fixamente para a luz que sairá da lanterna e vai movimentar a lanterna rapidamente de um olho para o outro, observando se há midríase ou miose e o tamanho da pupila. Tem por objetivo avaliar as vias responsáveis pela função da pupila.
2.7 Reflexo Mentoniano 
Também chamado de mandibular. A boca do paciente estará com uma pequena abertura e a mandíbula relaxada enquanto o dedo do terapeuta estará sobre o mento e fará a percussão. 
Referências: 
O Exame Neurológico. Disponível em: <https://simbrazil.mediviewprojects.org/index.php/reflexos/o-reflexo-abdominal-superficial>, acesso em: 22 out. 2019.
O’SULLIVAN, Susan B. Fisioterapia: avaliação e tratamento/ Susan B. O’Sullivan, Thomas J. Schmitz. Barueri: São Paulo: Manole, 2010
SMID, Jerusa. Propedêutica neurológica. São Paulo, Brasil. Disponível em: <http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1189/propedeutica_neurologica.htm>, acesso em 21 out. 2019, 21:45:22.
 Testes de avaliação 
2.8 Timed Up and e Go (TUG)
- Finalidade do teste: o teste tem por finalidade avaliar a mobilidade funcional do indivíduo idoso em relação a marcha, equilíbrio e suas capacidades funcionais relacionando a potência, agilidade e velocidade em atividades básicas diárias. De acordo com alguns autores, caso o tempo do teste ultrapasse 13 segundos, gradualmente aumenta-se o risco de queda.
 
- Materiais necessários: cadeira pés fixos e braços, fita adesiva, cronômetro, trena de 3 metros.
- Como testar: o paciente estará sentado na cadeira e o terapeuta irá pedir para levantar sem se apoiar no braço da cadeira, caminhar 3 metros, dar meia volta para retornar a cadeira e sentar-se.
2.9 Teste mini exame do estado mental
- Finalidade do teste: o teste tem por objetivo identificar se o indivíduo tem ou não demência. Com pontuação máxima de 30 pontos, dependendoda escolaridade do paciente, ele é dividido em 2 (dois) momentos: o primeiro, que possui pontuação máxima de 21 pontos, com perguntas básicas sobre orientação e memória; o segundo momento são questões sobre cálculos simples, linguagem e a memória recente.
- Materiais: Mini exame de estado mental (MEEM)
- Como testar: Pede-se para o paciente se sentar e estar o mais relaxado possível e o terapeuta irá fazer as perguntas presentes no questionário, sem julgar ou corrigir o paciente durante as perguntas.
2.10 Teste do relógio
- Finalidade do teste: tem por objetivo analisar o cognitivo do indivíduo que possa estar comprometido e traçar diagnóstico de transtornos neurológicos como Alzheimer.
- Materiais: folha de papel e caneta/lápis 
- Como testar: entrega a folha e a caneta/lápis ao paciente e pede para que ele desenhe um relógio analógico que indique um determinado horário. Cada aspecto do desenho será avaliado e terá pontuação: contorno, números, ponteiros e centro. 
2.11 Nine peg hole test
- Finalidade do teste: avaliar a coordenação motora da mão comprometida do paciente.
- Materiais: um recipiente com 9 (nove) buracos, nove pinos e um cronometro.
- Como testar: os 9 pinos estrão dentro dos 9 buracos e, com a mão comprometida, o paciente irá retirar esses pinos e, após retirar todos, coloca-los novamente nos buracos. O tempo será contabilizado 
2.12 Teste da caixa e blocos
- Finalidade do teste: avaliar a aptidão motora de pacientes com problemas neuromusculares e neurológicos, sempre observando o tempo e a resistência do paciente para a transferência dos blocos.
- Materiais: caixa com uma divisória no centro e blocos pequenos
- Como testar: o terapeuta irá pedir para o paciente pegar os blocos que estão em um compartimento da caixa e, de um por um, transferi-los para o outro compartimento da caixa, observando como o paciente segura o bloco e o tempo que leva para transferir de um compartimento para o outro.
 
Referências:
ARAÚJO, Lara Miguel Quirino. Doença de Alzheimer: Diagnóstico. Socie. Bras. De Geriatria e Gerontologia. Fev. 2013. Disponível em: <https://sbgg.org.br//wp-content/uploads/2014/10/alzheimer.pdf>, acesso em: 22 out. 2019.
GUIMARÃES, R.; BLASCOVI-ASSIS, S. M. Uso do teste caixa e blocos na avaliação de destreza manual em crianças e jovens com síndrome de Down. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 23, n. 1, p. 98-106, jan./abr. 2012.
Mini Exame do Estado Mental. Disponível em: <http://www.eerp.usp.br/ebooks/MiniExamedoEstado%20Mentalebook%20dezembo%5B1%5D.pdf>, acesso em: 22 out. 2019.
Physiopedia. Nine-Hole Peg Test. Disponível em: <https://physio-pedia.com/Nine-Hole_Peg_Test>, acesso em: 22 out. 2019.
SÃO PAULO, Prefeitura do município de. TIME GET UP AND GO TEST (TUGT) – AVALIAÇÃO DE RISCO DE QUEDAS. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2551469/mod_resource/content/1/TUGT%20dez%202015.pdf>, acesso em; 22 out. 2019.

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