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Métodos diagnósticos em DTM - Disfunção Temporomandibular

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DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM)
QUINTA-FEIRA 6 DE NOVEMBRO, AULA DO PROF JUAN BARRIENTOS
O QUE É?
· Doença complexa de causas multifatoriais e de caráter clínico ou transitório.
· Pode ser relacionada, não necessariamente, a disfunção do sistema mastigatório (ruídos ou travamento da ATM e limitação do movimento mandibular).
· A dor associada à DTM pode ser clinicamente expressa como dor do músculo mastigatório (DMM) ou dor da ATM. 
	
	Dor muscular
	Dor da ATM (artralgia)
	Causas
	Fatores ambientais (frio), emocionais, comportamentais (morder ponta de lápis, roer as unhas), físicos (apertar os dentes com força durante a musculação), sobrecarga (parafunções, ex.: bruxismo). (Micro) trauma e liberação de mediadores inflamatórios e neuropeptídeos nos músculos, que podem sensibilizar o SNC periférico.
	Trauma e sobrecarga intrínseca (suprimento sanguíneo diminuído ou nutrição inadequada) e extrínseca (geralmente cerrar os dentes) maiores que a capacidade adaptativa dos tecidos articulares. Pode ser relacionada à sinovite, capsulite, osteoartrite e até fatores genéticos predisponentes. Bem como deslocamento ou disfunção do disco articular.
	Características 
	Regional, difusa e enfadonha. Mais evidente de manhã ou à noite e varia de leve a grave.
	Mais localizada e aguda, localizada na ATM e nos tecidos adjacentes, irradiando para a região da orelha. Agravada durante a carga e o funcionamento da mandíbula, variando de moderada a grave. É geralmente acompanhada de zumbidos no ouvido.
	Sintomas associados
	Limitação de movimento, cefaléia, dor cervical.
	Travamento mandibular, limitação dos movimentos e funções normais.
	Tratamentos propostos
	Aplicação de botox com a finalidade de diminuir as contrações musculares, mudanças de hábitos, psicoterapia.
	Terapia medicamentosa (complementar e momentânea), tratamentos invasivos
(cirurgia ortognática, artroscopia, condilectomia), fisioterapia, mudanças de hábitos.
DIAGNÓSTICO
· É importante distinguir qual é o tipo de dor para saber qual será o melhor tratamento.
· Para obter o diagnóstico adequado é preciso seguir uma sequência: primeiro, realizando a anamnese (conhecer histórico do paciente, onde sente dor, quando sente dor, quadro psicológico) e, depois, o exame clínico (usar todos os sentidos possíveis para identificar os sinais a respeito do paciente).
· Identificar sinais (percebidos pelo profissional) e sintomas (percebidos pelo paciente).
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
1. Anamnese: conhecer histórico do paciente
2. Exame clinico: 
· Começa pelo exame extraoral: palpação para encontrar pontos gatilho (inclusive nos músculos do pescoço), observar se a trajetória da abertura mandibular é correta (pode ser observada baseado-se no polígono de Posselt, esquema que representa os movimentos limite e posições da mandíbula em um plano sagital), usar todos os sentidos possíveis para identificar os sinais a respeito do paciente, ouvir os sons da ATM e classificá-los como “click” (mais leve), rangidos, estalos (mais forte) ou ruídos (semelhante à areia) auscultando-os com um estetoscópio. Deve ser feito em pé e de frente para o paciente para melhor visualização de ambos os lados
Polígono de Posselt:
· E segue para o exame intraoral: análise de desgastes na linha canina, ausência de elemento dentário, alguma lesão na linha de mordida, desvio da linha media, mordida cruzada, se a guia canina está correta, se há mordida aberta (falta de contato), abfração, retração gengival ou lesões laterais no lábio inferior e na mucosa pelo hábito de mordê-los.
3. Exame radiográfico:
· Panorâmica
· Transcraniana/lateral da ATM (espécie de ampliação da panorâmica sem interferência das estruturas intermediarias)
4. Papel carbono: identifica MIH utilizando tira de carbono
5. Montagem no articulador: possibilita melhor visualização dos movimentos mandibulares fora da boca do paciente. Pode ser utilizado com o JIG de Lucia (dispositivo confeccionado nos incisivos centrais superiores com finalidade de desocluir os dentes e, assim, desprogramar o padrão de atividade neuromuscular evitando que ocorram interferências oclusais) ou tira de LONG (dispositivo que controla a espessura do registro na placa de cera) e montado em RC (relação cêntrica) ou OC (oclusão cêntrica)
6. Tomografia: visualização de planos segmentados para a identificação de deformações nas estruturas ósseas da ATM
7. Ressonância magnética: possibilita a observação dos tecidos moles

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