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Vitória Freitas @vi_medgram sistema urinário ___ anatomia → O sistema urinário retira do organismo, através da urina, as substâncias em excesso e os produtos residuais do metabolismo, contribuindo para a manutenção da homeostase, ou seja, da composição química do meio interno. A urina é produzida nos rins, passa pelos ureteres até a bexiga, onde é armazenada, e é lançada ao exterior por meio da uretra → 2 rins, 2 ureteres, bexiga e uretra. secretores(produzem urina) e excretores(processar urina para fora do corpo) ➤ rins abdome, parede posterior, 11-12 costelas, L3 Estão localizados no espaço retroperitoneal da parede abdominal posterior, cada um do lado da coluna vertebral, na altura da 12ª vértebra torácica à terceira vértebra lombar se aloja na gordura perirrenal, pararrenal e fáscia renal O rim é um órgão maciço que possui córtex e medula, com uma cápsula frouxamente aderida, porém bem resistente (tecido conjuntivo denso não modelado). direito e mais embaixo por causa do fígado órgão retroperitoneal → polos superior: → glândula supra renal anterosuperior anteroinferior inferior posterior → margem medial → hilo renal lateral → cápsula adiposa fibrosa → córtex → mais externo → cálice menor → onde encaixa o córtex → papila renal → onde encaixa o córtex → medula Possui tecido conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos, linfáticos, fibroblastos e fibras colágenas. → funções Controlar a homeostasia através da pressão arterial Eliminar resíduos como substâncias de remédios Secreção de eritropoietina (produz hemácias) Ativadora da Vitamina D3, sintetizada na pele Os rins são formados por néfrons, que por sua vez possui várias porções, vejamos Formação de urina Excreção dos produtos residuais Regulação dos eletrólitos Regulação do equilíbrio ácido-básico Controle do balanço hídrico Controle da pressão arterial Clearance renal Regulação da produção de eritrócitos Síntese da vitamina D Secreção de prostaglandinas Regula o equilíbrio de cálcio e fósforo Ativa o hormônio do crescimento. 2 pirâmides → papila → cálice menor → cálice maior → pelve ➥ osmolaridade : concentração e diluição da urina pouca água → urina amarela → hiperosmótica muita água → urina transparente → hipo-osmótica ➥ excreção ➤glomérulo: aglomerado de capilares sanguíneos, revestidos por uma cápsula de bowmann, que possui dois folhetos: folheto parietal e folheto visceral. glomérulo + cápsula = corpúsculo renal ➤ corpúsculo renal: O corpúsculo renal é formado pela cápsula de Bowman e pelo glomérulo renal (tufo de capilares fenestrados) mede de 200 a 300 µm de diâmetro e apresenta o pólo vascular e o urinífero. → O folheto visceral da cápsula de Bowman é formado pelos podócitos que envolvem toda extensão da rede capilar e constituem, juntamente com o endotélio vascular e as membranas basais, a barreira de filtração glomerular. → O folheto parietal é formado por epitélio pavimentoso simples. Entre os dois folhetos encontra-se o espaço urinífero que capta o filtrado glomerular ➤aparelho justagomerular: esta estrutura participa do controle da pressão arterial. É formado pelas células justaglomerulares que são células musculares lisas modificadas provenientes da túnica média da arteríola aferente e são responsáveis pela síntese de renina. Outro componente é a mácula densa que é formada por células cúbicas altas do epitélio do túbulo distal adjacentes ao pólo vascular do corpúsculo renal e que são sensíveis a variações na concentração de sódio → mácula densa → liberam sinalização parácrina → regular fluxo sanguíneo do rins 3 → celulas granulares → produzem renina ➤ túbulo proximal: esta porção do néfron apresenta epitélio cúbico simples rico em microvilosidades (borda em escova) que opacifica a luz tubular. Este segmento reabsorve em torno de 90% da água proveniente do espaço urinífero. ➤ alça de henle: este seguimento apresenta forma de U constituído por uma porção espessa (não permeável) e uma delgada (permeável a água). Funcionalmente participa da reabsorção de água e da concentração de urina (urina hipertônica). A única porção que não é tecido cúbico simples é entre os túbulos, na porção delgada da Alça de Henle, que é tecido pavimentoso simples ➤ túbulo distal: esta parte que se comunica com o túbulo coletor é revestida por epitélio cúbico simples e participa da troca de íons sódio e potássio. → mácula densa → monitora NaCl se abaixa → libera renina → ↑ angiotensina 2 e aldosterona → reabsorve NaCl, água 4 homeostase potássio LIC 98% e LEC 2% (hipocalemia é pouco potássio no LEC e hipercalemia) hipocalemia → K+ sai da célula → hiperpolarização (fraqueza dos m. esq., insuficiência dos m. resp. e cardíaco) hipercalemia → K+ entra na célula → despolarização distribuição entre LIC e LEC e a insulina, epinefrina e aldosterona quando tiver ↑ bomba sódio potássio atpase, por simportes balanço ácido base → ↑ → hipercalemia ↑ osmolaridade plasmática túbulo distal e ducto coletor → potássio no fluido 1.bomba sódio potássio 2.gradiente eletroquímico de k+ através da membrana apical 3.permeabilidade da membrana apical ao k+ homeostase do sódio LEC > LIC homeostasia do cálcio mais no osso depende da absorção do TGI e da excreção renal distribuição regulada pelo pth, calcitriol vitamina D ) e calcitonina túbulo proximal ➤ néfrons → funções Filtração Secreção de renina e prostaglandinas Absorção de água, glicose e aminoácidos. → córtex na região justamedular ou profunda nefron corticais → curto néfrons justamedulares → profundamente dentro da medula ➤ ureteres: Órgão oco, formado por túnicas MUCOSA: formada por epitélio de transição SUBMUCOSA: tecido conjuntivo com glândulas MUSCULAR: duas camadas de músculos SEROSA: reveste externamente o órgão → constrição do ureter → transição da pelve renal para ureter, cruzamento dos vasos ilíacos, parede da bexiga ➤ bexiga Epitélio polimorfo ou de transição Depois da mucosa, possui três camadas de músculo liso e uma serosa revestindo o órgão túnica muscular → músculo detrusor Bexiga vazia possui dobras e pregas mulher → atrás do canal da vagina homem → frente do reto → distensão maior trígono da bexiga/vesical → 3 orifícios → 2 ureteres e uretra ] ligamento umbilical mediano ➤ uretra A uretra feminina é curta e é circundada pelo espectador da uretra, que se mistura com músculo esquelético denominado uretrovaginal, e se abre dentro do vestíbulo da vagina 5 a uretra masculina é mais longa e se divide em três partes: parte prostática → porção proximal da uretra masculina que passa através da próstata; parte parte membro → porção média e curta que envolvida pelo músculo esfíncter externo da uretra; parte esponjosa → Flui através do Google corpo e glande do pênis circulação ➥ interstício renal Possui vasos sanguíneos e linfáticos Preenchido por tecido conjuntivo Interstício medular produz prostaglandina e prostaciclinas (contração muscular) ➥ interstício cortical Possui células especializadas que produzem a eritropoietina. histologia → Cálices renais pelve ureteres bexiga e parte proximal da uretra são revestidos pelo epitélio de transição ou urotélio → eletem a capacidade de se expandir quando as vias urinárias tornam-se de estendidas a parte proximal da uretra Em ambos os sexos é revestida por epitélio de transição que então é substituído pelo epitélio pseudoestratificado cilíndrico e pelo estratificado pavimentoso quando a uretra se abre no exterior → epitelial pavimentoso simples → rim → cápsula renal → ureteres → epitélio transicional e 2 camadas musculares (longitudinal e circular) → glomérulo: 1.Capilares glomerulares fenestrados sem diafragma 2- Membrana basal (filtro de macromoléculas): fibronectina, colágeno tipo IV e laminina 3- Podócitos (folheto visceral) Epitélio simples pavimentoso → podócitos Síntese da membrana basal Componentes da Barreira de filtração Restringir a passagem de proteínas do sangue para a urina → células mesangiais Situam-se na parede dos capilares Suporte estrutural ao glomérulo Remoção de resíduos retidos na barreira (fagocitose e digestão) Produção prostaglandinas e endotelinas (contração das arteríolas aferentes) Apresentam receptores: angiotensina II (ativação – reduz o fluxo sanguíneo glomerular) Hormônio natriurético (ativação: aumento do volume de sangue nos capilares) → Túbulo contorcido proximal: • Epitélio simples cúbico ou colunar → Alça de Henle: • Parte espessa e parte delgada → Túbulo contorcido distal (TCD): • Epitélio cúbico simples, • Não possui borda em escova. • São menos acidófilas funções → • Equilíbrio hidro-eletrolítico (absorção de Na e excreção de K) • Equilíbrio ácido-básico (secreção de H+ e amônia) -Lúmenm mais regular (ausência da borda em escova) → • Mácula densa: região do TCD próxima ao corpúsculo renal onde o epitélio está modificado: células cilíndricas, altas e núcleos alongados → ureter •Túnica mucosa: Epitélio estratificado de transição Lâmina própria: tecido conjuntivo denso • Túnica muscular Camadas de células musculares •Túnica adventícia Tecido conjuntivo fibroelástico → uretra masculina -prostática: Epitélio de transição - membranosa: Epitélio pseudo-estratificado colunar; • Esfíncter uretral externo voluntário) -cavernosa ou peniana: pseudo-estratificado colunar com áreas de epitélio estratificado pavimentoso • Glândulas de Littré (mucosas) → uretra feminina: Epit. estratificado pavimentoso com áreas de epit. pseudo-estratificado colunar 6 7 urina ➥ reabsorção a filtração não possui seletividade, mas a reabsorção sim - glicose é 100% reabsorvida - creatinina é 0% reabsorvida 8 - → túbulos proximal → transporte ativo + passivo borda em escova → superfície e mitocôndrias → alça de henle → descendente fina (↑ água), ascendente fina, ascendente espessa (absorção de solutos → na+, k+, 2cl-) → túbulo distal inicial → similar a porção ascendente espessa e diluição da urina e reabsorção de eletrólitos 9 → aldosterona → cortex adrenal responde a ↑ de K+ e ↑ angiotensina 2 → angiotensina 2 estimula secreção de aldosterona contrai arteríolas eferentes estimula reabsorção de sódio ➥ osmolaridade : concentração e diluição da urina pouca água → urina amarela → hiperosmótica muita água → urina transparente → hipo-osmótica ADH ou vasopressina → evita diurese + contra urina → sintetizado no hipotálamo (núcleo supra-ópticos e paraventriculares) e vai para a hipófise posterior → osmótica desidratação → ↑ osmolaridade → sintetiza ADH → hemodinâmico → volume e pressão diminui → ↑ ADH aumento → diminui ADH barorreceptores → nervo vago → bulbo → núcleo supra ópticos e paraventriculares 10 ADH → aumentar a permeabilidade da água no ducto coletor → ↑ canais de aquaporina ascendente espessa da alça de henle → transporte ativo de NaCl (reabsorção de soluto quando a urina está diluída) → não tem adh e não aumenta permeabilidade a água (reabsorção de soluto quando a urina está concentrada) → tem adh e vai sair água → medula intersticial também sai água ➥ excreção → volume hipovolemia, sensores vasculares, rins diminui excreção de NaCl hipervolemia, sensores vasculares, rins ↑ excreção de NaCl → sistema nervo simpático 1. arteríolas aferentes e eferentes glomerulares 2. vasoconstrição 3. diminui filtração glomerular 4. estimula secreção de renina 5. reabsorção de sódio renina = enzima proteolítica → clivagem de angiotensinogênio → angiotensina → ECA cliva a angiotensina 1 em 2 - reabsorve NaCl - estimula secreção de aldosterona e adh - vasoconstrição arteriolar ➥ passos 1. As fibras nervosas simpáticas relaxa na parede da bexiga permitindo a distensão e a constrição do esfíncter interno da uretra nos homens 2. a micção é iniciada pela estimulação dos receptores de estiramento no músculo detrusor da bexiga enviando os sinais aferentes para os níveis S2 a S4 da medula espinal por meio dos nervos esplâncnicos pélvicos 3. os diferentes para simpáticos induzem uma contração reflexa do músculo detrusor da bexiga relaxamento do esfíncter interno da uretra masculina e aumento do desejo de evacuação 4. os diferentes somáticos através do nervo pudendo causam o relaxamento voluntário do espectador externo da uretra Em ambos os sexos e a micção ocorre 5. quando vazia o esterno se contrai e novamente o músculo detrusor Relaxa sobre o controle simpático urinálise - coleta do material Recipiente: Frasco limpo e seco com tampa (coletor universal) Amostra: Preferencialmente a primeira urina da manhã (mais concentrada). Tempo para início da realização da análise: 2 horas após a colheita do material, caso contrário submeter o material à refrigeração. Temperatura para análise do material: 15-25°C - exame físico Cor: Para observação da cor, deve-se utilizar boa fonte de luz, olhando-se através do recipiente transparente contra um fundo branco. Normal: amarelo-citrino a amarelo âmbar claro. Colorações alteradas comuns: Incolor, castanho, avermelhada, enegrecida, azulada, esverdeada, branco leitoso Odor: O cheiro característico da urina (sui generis) é atribuído aos ácidos orgânicos voláteis que a amostra contém. Com o envelhecimento da amostra o odor torna-se amoniacal. O odor da urina pode apresentar-se alterado pela influência de medicamentos. 11 Aspecto: (Transparência): Normalmente a urina normal e recente apresenta um aspecto límpido. Vários fatores podem alterar o aspecto da urina tornando-a ligeiramente turva ou turva. As causas mais comuns de turvação são: leucócitos, hemácias, células epiteliais, bactérias, leveduras Densidade ou Densidade Relativa (DR): O valor da DR correlaciona- -se de maneira aproximada à osmolaridade que varia conforme a ingestão de água e solutos, o estado das células tubulares e a influência do ADH. Métodos para avaliação da DR (*): Urodensimetro: Dispositivo flutuador que possui escala de densidade graduada de 1,000a 1,400 g/L calibrado para uma temperatura de 20°C. - Filtrar a amostra de urina em uma proveta de dimensões adequadas - Submergir ourodensímetro na urina e,promover movimento circular para impedir que o mesmo entre em contato com as paredes da proveta - Leitura: Realizar a leitura ao nível da parte inferior do menisco - Correção da temperatura: Para cada 3°C acima ou abaixo de 20°C somar 0,0001 ou subtrair 0,001, respectivamente. DR daurina: 1,018 +/- 0,003 Refratômetro Dispositivo que avalia a densidade da urina mediante o índice de refração da amostra que por sua vez varia conforme a densidade da amostra. Atualmente algumas fitas reagentes avaliam quanto imersas na amostra de urina a DR - exame químico da amostra As tiras reagentes são a técnica mais amplamente usada na detecção de substâncias químicas na urina. Os testes são realizados mergulhando rapidamente as tiras em uma amostra de urina recente, homogeneizada. As mudanças de cor das almofadas de reagentes devem ser comparadas visualmente com a cor da escala fornecida junto com as tiras. As tiras reagentes na maioria dos casos avaliam: pH, proteínas, Glicose, Cetonas, Bilirrubinas, Sangue (Hb), Urobilinogênio, Nitrito. Algumas fitas apresentam testes adicionais como: Leucócitos, DR e ácido ascórbico - sedimento urinário O sedimento da urina refere-se aos sólidos depositados (sedimentados) no fundo do tubo contendo amostra de urina após centrifugação. Dentre os componentes do sedimento urinário estão: Células sanguíneas: Hemácias e leucócitos; Células epiteliais descamativas (CED);• Microrganismos: Bactérias,leveduras ou protozoários; Espermatozoides; Cilindros: Hialinos, granulosos, leucocitários, hemáticos ou epiteliais; Cristais: Uratos, ácido úrico, oxalato de cálcio em urina ácida e Fosfatos amorfos,fosfato triplo, carbonato de cálcio em urinas alcalinas, e ainda cristais em urina anormal tais como: cistina, tirosina, leucina, colesterol e sulfonamidas; Muco; Artefatos diversos. Hemácias – aparecem em diversas situações, tais como: • lesões no parênquima renal; • lesões de trato urinário • alterações hematológicas • outras causas Leucócitos –aparecem infecções do trato urinário e em processos inflamatórios. Cilindros - formam-se no interior do túbulo contorcido distal e ducto coletor e têm matriz primariamente composta de mucoproteínas, sendo sua aparência influenciada pelos elementos presentes no filtrado durante a sua formação. Cilindros Celulares - hemáticos, leucocitários, epiteliais Cilindros Acelulares - hialinos, granulosos, céreos, lipídico Cilindros pigmentos - hemoglobínicos e bilirrubinas Cristais - São frequentemente achados na análise do sedimento urinário, têm ligação direta com tipo de dieta e raramente possuem significado clínico. Eles são formados pela precipitação dos sais da urina submetidos a alterações de pH, temperatura e concentração. Cristais Não Patológicos: Urina ácida - ácido úrico, oxalato de cálcio, urato amorfo; Urina alcalina - fosfato triplo, fosfato amorfo, carbonato de cálcio e fosfato de cálcio Cristais Patológicos: Tirosina, Cistina, Colesterol, Bilirrubina, Hemossiderina Células Epiteliais – Podemos encontrar células epiteliais na urina,já que são partes do revestimento do sistema urogenital. Células pavimentosas: frequentes tantoem homens quanto em mulheres, provenientes de células da vagina e das porções inferiores da uretra. Células de transição: originárias da bexiga e porção superior dauretra Células do túbulo renal: sua presença indica lesão tubular Microrganismos – bactérias,fungos e parasitas. Microrganismos – bactérias,fungos e parasitas. Outros elementos - muco, contaminantes e espematozóides. Estes últimos podem ou não ser relatados na dependência da padronização de cada laboratório Outros elementos - muco, contaminantes e espermatozóides. Estes últimos podem ou não ser relatados na dependência da padronização de cada laboratório 12 inchaço → Causas hiponatremia de pressão dos sistemas metabólicos dos tecidos falta de nutrição adequada das células A inflamação permite a difusão do sódio de outros íons para o interior das células com subsequente osmose de água para dentro das células pois sua permeabilidade é aumentada A grande perda de proteína através da urina provoca uma redução na concentração de albumina no sangue (hipoalbuminemia). Quando esse volume é anormal, o organismo passa a reter sal e líquidos, que se acumulam sob a pele, causando o incômodo inchaço. O gerenciamento do edema é focado na correção da causa do acúmulo de líquidos. Em algumas pessoas, o edema causado por medicamentos ou má nutrição é reversível. O edema causado pelo câncer, doenças renais, cardíacas ou do fígado são mais difíceis de tratar e podem ser permanentes. Sugestões que podem ajudar a reduzir o inchaço e aliviar os sintomas: ● Uso de diuréticos sempre sob prescrição médica. ● Dieta balanceada. ● Redução da quantidade de sal na alimentação. ● Caminhar ou fazer outros exercícios para ativar a circulação. ● Elevar a área afetada quando sentado ou deitado. ● Evitar ficar em pé por longos períodos ou sentado de pernas cruzadas. ● Usar meias de compressão elástica ou luvas elásticas. ● Não reduzir a quantidade de água ou outros líquidos ingeridos, sem consultar o médico. cálculos Para haver a formação de cálculo, a urina deve conter uma quantidade excessiva de minerais. Para todas as soluções, a urina inclusive, existe uma quantidade máxima de sal que se pode ser dissolvida numa solução estável. A concentração nesse ponto 13 é denominada de produto de solubilidade termodinâmico (Figura 1). Quando a concentração de um sal é menor que o produto de solubilidade, a solução é dita subsaturada e nesse ponto não ocorre cristalização desse sal nem a formação de cálculo. Com aumento na concentração do sal acima de seu produto de solubilidade, existe um segundo ponto em que a solução torna-se instável e começa o processo de cristalização. Esse ponto é chamado de produto de formação. A região entre o produto de solubilidade e o produto de formação é chamada de região metaestável. Nessa região, o processo de cristalização de novo é pouco provável de ocorrer, embora o crescimento de um cristal já existente seja possível. 1. nucleação → menor unidade do cristal 2. agregação → junção dos cristais 3. retenção → Existem dois mecanismos propostos de retenção de um cristal. Numa delas (hipótese da partícula livre), o processo de nucleação ocorreria dentro da luz do túbulo. Com deslocamento do cristal pelos túbulos renais, ocorre rápida agregação e formação de uma estrutura grande o suficiente para ficar retida em nível das papilas renais. A segunda teoria (hipótese da partícula fixa) preconiza que após lesão química no urotélio, que normalmente atua impedindo a aderência do cristal, ocorreria aderência de cristais num ponto do sistema coletor renal, prolongando o tempo de exposição à urina supersaturada e facilitando a agregação e o crescimento do cálculo insuficiência renal ➤ aguda = IRA é definida como a redução aguda da função renal em horas ou dias. Refere-se principalmente a diminuição doritmo de filtração glomerular e/ou do volume urinário, porém, ocorrem também distúrbios no controle do equilíbrio hidro-eletrolítico e ácidobásico. ➥ quadro clinico História Clínica – É importante para estabelecer a causa subjacente (diminuição do volume extracelular, drogas, contrastes radiológicos, sepse), os fatores de risco (idade, disfunção renal prévia, co-morbidades) e a gravidade da IRA. Manifestações clínicas específicas são incomuns, mas febre, mal estar, “rash” cutâneo e sintomas musculares ou articulares podem estar associados a nefrites intersticiais, vasculites ou glomerulonefrites. Dor lombar ou supra-púbica, dificuldade de micção, cólica nefrética e hematúria podem sugerir IRA pósrenal sintomas ● Digestivas: inapetência, náuseas, vômitos incoercíveis, sangramento digestivo ● Cárdio-respiratório: dispnéia, edema, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, edema agudo de pulmão, arritmias, pericardite, pleurite ● Neurológico: sonolência, tremores, agitação, torpor, convulsão, coma Hematológico: sangramentos, anemia, distúrbios plaquetários ● Imunológico: depressão imunológica, tendência a infecções ● Nutricional: catabolismo aumentado, perda de massa muscular ● Cutâneo: prurido os níveis de creatinina e ureia estão altos e, em geral, estão associados a manifestações sistêmicas (uremia). A ureia e a creatinina não são os principais contribuintes para os sintomas urêmicos; são marcadores para várias outras substâncias, algumas ainda não bem definidas, que causam os sintomas. equilíbrio de sódio e água é bem conservado em razão de um aumento da fração de excreção de sódio na urina e uma resposta normal à sede. Assim, a concentração de sódio plasmático é tipicamente normal e a hipervolemia é infrequente, mas pode ocorrer se a ingestão de sódio e água for muito restrita ou excessiva ➤ crônica = (IRC) refere se a um diagnÛstico sindrÙmico de perda progressiva e geralmente irreversÌvel da funÁ„o renal de depuraÁ„o, ou seja, da filtraÇÃo glomerular. … uma sÌndrome clÌnica causada pela perda progressiva e irreversÌvel das funÁıes renais. Caracteriza-se pela deterioraÇÃo das funÁıes bioquÌmicas e fisiolÛgicas de todos os sistemas do organismo, secundária ao acúmulo de catabÛlitos (toxinas urÊmicas) ➥ quadro clínico sintomas: nict˙ria, poli˙ria, olig˙ria, edema, hipertensão arterial, fraqueza, fadiga, anorexia, náuseas, vÙmito, insÙnia, caimbras, prurido, palidez cutánea, xerose, miopatia proximal, dismenorrÉIa, amenorrÉIa, atrofia testicular, impotÊncia, dÈficit cognitivo, dÈficit de atenÁ„o, confusão, sonolÊncia, obnubilaÇÃo e coma consequências: anasarca, alterações ósseas,alterações de saúde mental e ritmo do sono, alterações intra oculares, cardíacas e hipertensão fatores de risco: Asfixia perinatal; sepse; desidratação; administração de drogas nefrotóxicas (como indometacina, diuréticos, aminoglicosídeos); trombose de veia renal (sobretudo nos filhos de mãe diabética); história familiar de doença do trato urinário; presença de oligoâmnio (associação com obstrução, displasia grave ou agenesia renal). ➥ tratamento Indicações relativas de diálise: Para indicar precocemente diálise, na ausência de indicações absolutas, leva-se em consideração: - Individualização dos objetivos da terapia e riscos inerentes; Evolução dos exames laboratoriais e perspectiva de recuperação da função renal; Gravidade da doença de base e disfunção de outros órgãos (tolerabilidade à hipervolemia); Se a TFG cair abaixo de 15, será necessário iniciar o tratamento para falência renal. Existem dois tratamentos comprovados para falência renal: diálise e transplante de rim. A diálise é um tratamento que remove os resíduos e o excesso de líquido do sangue. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritonial. Na hemodiálise, o sangue é limpo fora do corpo do paciente quando passa através de um filtro especial denominado rim artificial ou máquina de diálise. Na diálise peritonial, o sangue é limpo dentro do corpo com ajuda de uma solução de diálise que é colocada dentro da cavidade abdominal (a barriga) e depois drenada. O transplante de rim envolve uma cirurgia para colocar um rim doado dentro do corpo do paciente para executar o trabalho dos rins falidos. O rim pode ser de alguém que tenha morrido (doador cadáver) ou de um doador vivo que pode ser um parente próximo, um amigo ou até um desconhecido que desejou doar um rim para alguém que necessitava de um transplante (doador não aparentado). Com um transplante, o paciente necessita utilizar diariamente medicamentos para impedir que o organismo reconheça o rim doado como "estranho" e o rejeite. 14 Feedback renal e líquidos corporais → quando a pressão se eleva os rins excretam quantidades maiores de sódio e água em decorrência da natriurese e da diurese por pressão respectivamente → O volume de líquido extra-celular e de sangue é reduzido até a pressão sanguínea ser normalizada e os rins voltarem a esquentar quantidades normais de sódio e água → Quando a pressão arterial cai os níveis canais de sódio é excreção de água são reduzidos → se o indivíduo beber água e ingerir sal em quantidade suficiente para aumentar o volume sanguíneo a pressão arterial voltará aos níveis normais → A medida que a pressão arterial aumenta ocorre aumento do débito de volume e de sódio → Quando a pressão se eleva diminui a formação de angiotensina 2 e aldosterona com consequente aumento da capacidade de excreção renal de sal e água resultando em uma curva de débito renal ingreme → assim a curva de débito renal crônico é mais íngreme do que a curva aguda ➤ Aumento do volume do líquido extracelular e aumento da pressão arterial 1. aumento do volume do líquido extracelular e aumento do volume sanguíneo 2. elevação da pressão média de enchimento circulatório 3. aumento do retorno venoso do sangue para o coração 4. aumento do débito cardíaco 5. elevação da pressão arterial ➤ Aumento da ingestão de água e sal 1. expansão do volume de líquido extra-celular e do volume sanguíneo 2. aumento do volume de sangue eleva a pressão média de enchimento circulatório o retorno venoso e o débito cardíaco 3. o aumento do débito cardíaco eleva a pressão arterial 4. Durante o primeiro dia após o aumento da ingestão a diminuição da Resistência periférica total que é causada pelo sexo bairro receptores que tentam evitar a elevação da pressão 5. após vários dias o débito cardíaco retorna gradualmente ao normal como resultado da autorregulação do fluxo sanguíneo A longo prazo que simultaneamente causa aumento secundário da Resistência periférica total 6. A medida que a pressão arterial aumenta os rinsexcretam o excesso de líquido através da diurese por pressão e da natriurese por pressão e o equilíbrio entre a ingestão e o débito Renal de sal e água é restabelecida ➤ Exemplos clínicos de hipertensão por sobrecarga de volume 1. paciente sem fim e que estejam sendo mantidos confinados artificiais 2. excreção excessiva de aldosterona provoca hipertensão por sobrecarga de volume devido ao aumento da reabsorção de sal e água pelos túbulos renais ➤ sistema renina angiotensina → Quando a pressão arterial está muito baixa os rins liberam uma enzima protéica,, A renina, a qual ativa o sistema renina-angiotensina → A renina catalisa a conversão do substrato de renina promovendo a liberação de um peptídeo composto por 10 aminoácidos a angiotensina 1 → a angiotensina 1 e convertida hein anjo atensina 2 por ação da enzima conversora presente no endotélio vascular e todo o corpo Especialmente nos pulmões e rins → a angiotensinas dois componente ativo primário é um potente vasoconstritor e ajuda a elevar a pressão arterial - promove a constrição arteriolar e venosa - diminui a excreção de sódio e água pelos rins 15 - 16 17
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