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Tratamento das Patologias em Coberturas

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TRATAMENTO DAS PATOLOGIAS 
1.1 Soluções para Coberturas descontínuas 
Boa parte das patologias nas construções oriundas das coberturas se dá pelo fato da 
cobertura descontínua ser um sistema composto de peças encaixadas umas nas outras, unidas 
por argamassa ou outro material colante. Com isso, pode ocorrer trincas nesses encontros que 
com o tempo podem se agravar. 
Uma solução a ser apresentada é o tratamento nas regiões de união das peças, 
principalmente na cumieira onde se encontra dois materiais com deformações diferentes. A 
utilização de faixas de manta de alumínio na linha da cumeeira, numa posição abaixo das peças 
de concreto, fixadas com argamassa, ou a aplicação, a frio, de uma manta líquida de base 
asfáltica em todos os vãos entre as peças da cumeeira já encaixadas e assentadas, são duas 
soluções para evitar a infiltração de água na região da cumieira 
Para combater o entupimento das calhas devido ao acúmulo de folhas, além da limpeza 
periódica, que se trata de uma manutenção preventiva, existe no mercado vários materiais e 
peças que podem auxiliar neste problema. Um desses materiais é o protetor de calhas mostrados, 
onde é possível ver que as folhas são impedidas de adentrar a calha evitando o entupimento. 
Entretanto, é importante citar que essa ferramenta não dispensa a limpeza periódica do telhado. 
Por fim, outra solução a ser aplicada para resolver problemas citados anteriormente é a 
utilização de cinta de amarração, coxins ou frechais para amarração e distribuição das cargas 
proveniente do telhado. A cinta pode ser de madeira, em concreto armado ou com blocos 
canaleta e blocos “J” preenchidos com graute e armadura. 
 
1.2 Soluções para Terraços 
Segundo Poça (2015), a reparação de anomalias em terraços depende de diversos 
fatores, como a idade do sistema de impermeabilização existente e seu estado de conservação, 
como também das camadas da cobertura, compatibilidade dos materiais em contacto e do 
material a ser usado no tratamento da anomalia, acessibilidade da cobertura dentre outros. 
Sendo levada em conta a especificidade de cada caso, as reparações podem ser dadas de forma 
parcial, nos casos onde é permitido o aproveitamento de parte do sistema, ou integral. 
A reparação integral se dá em situações de dano global e consiste em remover todos os 
elementos afetados pelos processos patológicos, como seria o caso de uma reparação do sistema 
de impermeabilização completo em uma cobertura tradicional, em que é necessário remover a 
camada de proteção caso exista e poderá ser necessário remover o isolamento térmico caso este 
esteja degradado ou esteja ligado ao sistema de impermeabilização, e posteriormente constituir 
uma camada de impermeabilização única e que seja estanque. 
Poça (2015) discorre ainda sobre casos em que a anomalia no sistema de 
impermeabilização se dá de forma localizada, a respectiva reparação pode incidir apenas sobre 
a zona afetada. Nestes casos, a solução de intervenção e a técnica de reparação a adotar são 
geralmente idênticas às que seriam adotadas em casos globais, contando com remoção de 
camadas de proteção mecânica e isolamento térmico, no entanto, a nova camada 
impermeabilizante pode ser realizada em pontos específicos, contanto que possa ser integrada 
à parte existente e ainda funcional. 
Outra forma de intervenção para garantir a estanqueidade de uma cobertura em terraço 
é a aplicação de um novo sistema construtivo sem remoção das camadas existentes, no entanto 
esse é um procedimento que só pode ser adotado em casos nos quais a elevação do nível do 
piso do terraço não comprometa a utilização do sistema. 
Qualquer que seja a solução adotada é sempre importante determinar os pontos onde 
ocorrem as infiltrações. Essa verificação pode ser efetuada mediante a execução de ensaios de 
estanqueidade, onde a estrutura do terraço está à mercê de um processo investigativo de 
infiltrações. 
Uma vez que as zonas da cobertura atingidas por infiltrações são identificadas, deve-se 
proceder a uma inspeção cuidadosa das áreas atingidas para que seja identificado o local exato 
da anomalia, e podendo este ser definido, o reparo pontual é possível. Caso contrário, a 
reparação global se faz necessária, podendo haver ou não a remoção do sistema existente.

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