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NOÇÕES BÁSICAS DE CARTOGRAFIA, SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO INTRODUÇÃO AO GEOPROCESSAMENTO: CONCEITOS E APLICAÇÕES APRESENTAÇÃO OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM A partir desta unidade você será capaz de: • Compreender as principais definições, vantagens e desvantagens do geoprocessamento e suas tecnologias correlatas; • Entender as principais definições e aplicações do Sistema de Informação Geográfica (SIG); • Conhecer a estrutura de dados utilizada no geoprocessamento. Organização Kátia Spinelli Manoel Ricardo Dourado Correia Reitor da UNIASSELVI Prof. Hermínio Kloch Pró-Reitora do EAD Prof.ª Francieli Stano Torres Edição Gráfica e Revisão UNIASSELVI CURSO LIVRE - NOÇÕES BÁSICAS DE CARTOGRAFIA, SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO COMPREENDER AS PRINCIPAIS DEFINIÇÕES, VANTAGENS E DESVANTAGENS DO GEOPROCESSAMENTO .04 1 INTRODUÇÃO Antes de compreender as pr incipais def inições e apl icações do Geoprocessamento ou Geotecnologias, abordaremos como a localização e o tema espacial são importantes no âmbito do geoprocessamento. Além disso, problemas que envolvem aspectos localizacionais e espaciais, seja na informação usada para resolvê-lo ou na solução propriamente dita, são denominados problemas geográficos e, no geral, utilizam-se as geotecnologias como ferramental de apoio para esses problemas. Em seguida, algumas razões pelas quais a informação geográfica é especial: a) Empresas de transporte coletivo resolvem problemas geográficos quando selecionam as melhores rotas para os usuários. b) Órgãos ambientais mitigam problemas geográficos quando determinam como melhor gerenciar as florestas, as áreas desmatadas e os parques. c) Motoristas e viajantes elucidam seus problemas espaciais quando fornecem e recebem instruções de direção, selecionam hotéis em cidades não familiares e encontram suas melhores rotas ou pontos turísticos. Existem diversos aplicativos mundialmente conhecidos que nos facilitam deslocar e nos achar no espaço geográfico, tais como Google maps, Waze, entre outros. d) Alguns dos problemas de localização são tão rotineiros que nos passam quase despercebidos – a questão diária do caminho a tomar para ir e voltar do trabalho, por exemplo. Outras são situações extraordinárias e requerem respostas rápidas, organizadas e coordenadas de um amplo conjunto de indivíduos e órgãos – tal como o desastre ambiental do Rio Doce em Mariana, causado pela onda de rejeitos minerálicos. CURSO LIVRE - NOÇÕES BÁSICAS DE CARTOGRAFIA, SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO e) Agr icu l tores resolvem problemas geográf icos quando empregam geotecnologias , por exemplo: sensoriamento remoto e s istema de informação geográfica, para tomar decisões melhores sobre a quantidade de pesticidas e fertilizantes que serão aplicados em diferentes partes de suas propriedades. Deve-se destacar que o adjetivo geográfico se refere à superfície da Terra e ao que está próximo da superfície, embora outros termos tenham significado similar. Já o espacial se reporta a qualquer espaço, não apenas ao espaço da superfície da Terra; esse termo é usado com frequência na literatura especializada, quase sempre com o mesmo significado de geográfico. No entanto, muitos dos métodos usados nas geotecnologias também são aplicáveis a outros espaços não geográficos, incluindo a superfície de outros planetas, o espaço do cosmos, o espaço de um átomo e o espaço do corpo humano capturado por imagens médicas. Estudantes ou até profissionais das diversas áreas que se defrontam com o geoprocessamento pela primeira vez são levados a se perguntar por que a geografia é tão importante; por qual motivo o espacial é especial? a) Praticamente todas as atividades e decisões humanas envolvem um componente geográfico. Além disso, trabalhar com geoprocessamento envolve escolhas complexas e difíceis. b) A informação geográfica é multidimensional, pois são necessárias duas coordenadas para definir um local, sejam elas x e y ou latitude e longitude. c) Ela é volumosa, pois um banco de dados geográficos pode alcançar e pode ser representado em diferentes níveis de resolução. d) Ela frequentemente é projetada sobre uma superfície plana por razões de representação, como o papel e impressão, que evoluíram durante vários séculos antes do advento de dados geográficos digitais e SG. e) Ainda que muita informação geográfica seja estática, o processo de atualização é complexo e caro. 2 DEFINIÇÕES DE GEOPROCESSAMENTO E SUAS TECNOLOGIAS CORRELATAS O termo “geografia”, que no latim é geographia, vem do grego γεωγραφία, que é o somatório de gh – Terra e grafia – grafia, ou seja, a grafia, a representação da Terra. A sistematização do pensamento geográfico também é oriunda dos gregos. Objetivava a localização dos lugares e era muito ligada à matemática e à geometria. Já “processamento”, de “geoprocessamento”, vem de processo, que é do latim processus e progressus, tem o mesmo significado, que é “andar avante”, “avançar”. Assim, pode-se acreditar que o termo Geoprocessamento, surgido do sentido de processamento de dados georreferenciados, significa CURSO LIVRE - NOÇÕES BÁSICAS DE CARTOGRAFIA, SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO implantar um processo que traga um progresso, um andar avante, na grafia ou representação da Terra. Não é somente desenhar, mas é associar a esse ato um novo olhar sobre o espaço, um ganho de conhecimento, que é a informação espacial (MOURA, 2003). Para Câmara e monteiro (2016), a ciência da geoinformação tem como objetivo: o estudo e a implementação de diferentes formas de representação computacional do espaço geográfico pois, trabalhar com a geoinformação significa, antes de tudo, util izar computadores como instrumentos de representação de dados espacialmente referenciados. Este tema é bastante controverso, pois há outros autores que consideram o geoprocessamento como a automatização de processos de tratamento e manipulação de dados geográficos que antes eram feitos manualmente (Figura 1). Xavier-da-Silva (1999) apud Moura (2003) caracteriza geoprocessamento como um ramo do processamento de dados que opera transformações nos dados contidos em uma base de dados referenciada territorialmente (geocodificada), usando recursos analíticos, gráficos e lógicos, para obtenção e apresentação das transformações desejadas. FIGURA 1 – AS FASES UTILIZADAS NO GEOPROCESSAMENTO FONTE: O autor O geoprocessamento ou geotecnologias engloba a Cartograf ia , a Cartografia Temática, o Sensoriamento Remoto em conjunto com a Fotogrametria e o Processamento Digital de Imagens, Banco de Dados Geográficos, o GNSS, o WebGIS, a Geodésia, a Topografia e o Sistema de Informação Geográfica (Figura 2). CURSO LIVRE - NOÇÕES BÁSICAS DE CARTOGRAFIA, SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO FIGURA 2 – AS RAMIFICAÇÕES ORIUNDAS DO GEOPROCESSAMENTO FONTE: O autor Após as definições de geoprocessamento, serão abordadas as principais tecnologias. Ressalta-se que algumas delas – Cartografia, Cartografia Temática, Sensoriamento Remoto, Processamento Digital de Imagens – foram discutidas nas etapas anteriores. O vocábulo "geoprocessamento" é conhecido, em outras línguas, por "Geomatic", termo guarda-chuva que diz respeito a instrumentos e técnicas para a obtenção de dados espaciais, bem como teorias relativas à automação aplicada na obtenção de informações espaciais. Existe, em português, o termo "geomática", mas que é compreendido como associado somente à etapa de aquisição e tratamento de dados, e não à análise (MOURA, 2003). Conforme Rosa e Brito (1996), a Cartografia Digital se refere à automação de projetos, captação, organização e desenho de mapas; enquanto o Sistema de Informação Geográfica refere-se à aquisição, armazenamento, manipulação, análise e apresentação de dados georreferenciados. Etimologicamente, a palavra topos, em grego, significa lugar e graphen, descrição. Assim, de uma forma bastantesimples, topografia significa descrição do lugar. A seguir são apresentadas algumas de suas definições: a) a topografia tem por objetivo o estudo dos instrumentos e métodos utilizados para obter a representação gráfica de uma porção do terreno sobre uma superfície plana (DOUBEK, 1989 apud VEIGAS et al., 2012). b) A topografia tem por finalidade determinar o contorno, dimensão e posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, sem levar em conta a curvatura resultante da esfericidade terrestre (ESPARTEL, 1987 apud VEIGAS et al., 2012). CURSO LIVRE - NOÇÕES BÁSICAS DE CARTOGRAFIA, SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO Ainda segundo Veigas et al. (2012), o objetivo principal da Topografia (Figura 3) é efetuar o levantamento (executar medições de ângulos, distâncias e desníveis), que permita representar uma porção da superfície terrestre em uma escala adequada. As operações efetuadas em campo, com o objetivo de coletar dados para a posterior representação, denominam-se levantamento topográfico. A topografia pode ser entendida como parte da Geodésia, ciência que tem por objetivo determinar a forma e dimensões da Terra. FIGURA 3 – ESTAÇÃO TOTAL OU TAQUEÔMETRO – UM INSTRUMENTO ELETRÔNICO UTILIZADO NA MEDIDA DE ÂNGULOS E DISTÂNCIAS FONTE: O autor O Processamento Digital de Imagens (PDI) executa operações de tratamento de imagens de sensoriamento remoto. Entre as operações disponíveis, já citadas na etapa anterior, podem ser destacadas as técnicas de realce, filtragens, operações algébricas, transformação por componentes principais e classificação. Onde estão armazenados os dados, tanto o físico quanto digital , geralmente, pode ser chamado de banco de dados. Por exemplo, uma enciclopédia ou mapoteca pode ser considerada um banco de dados. No caso do geoprocessamento, se usa o termo banco de dados relacional, onde dados são armazenados na forma de tabelas relacionáveis entre si por meio de campos-chave. Outrossim, é importante evitar confundir o banco de dados em si (conjunto de tabelas relacionáveis) com o programa que o gerenciará, o Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD), por exemplo, aplicativos como Access, MySQL, Oracle, PostgreSQL. Com relação ao Banco de Dados Geográfico, ele também é relacional, mas com uma importante particularidade de suportar feições geométricas em suas tabelas (Figura 4). http://www.andersonmedeiros.com/sgbd-extensao-espacial-postgis-oracle-mysql/ http://www.andersonmedeiros.com/sgbd-extensao-espacial-postgis-oracle-mysql/ CURSO LIVRE - NOÇÕES BÁSICAS DE CARTOGRAFIA, SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO FIGURA 4 – CONSULTA E SELEÇÃO DA RUA SOROCABA NO BANCO DE DADOS GEOGRÁFICO, COM SUA RESPECTIVA FEIÇÃO GEOMÉTRICA LINEAR FONTE: O autor O WebGIS é uma ferramenta que permite aos usuários consultarem informações espaciais georreferenciadas e tabulares de um determinado lugar de forma interativa. O sistema possibilita realizar análises e produção de material cartográfico, por exemplo, impressão de mapas, por meio da manipulação de diferentes dados de informações, de acordo com seu interesse. 3 ORIGEM, DEFINIÇÕES E APLICAÇÕES DA TECNOLOGIA SIG Conforme já aprendemos, os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são apenas uma das importantes tecnologias entre as diversas integradas no geoprocessamento. O desenvolvimento da cartografia ou dos mapas aconteceu naturalmente com o desenvolvimento da humanidade. A análise espacial iniciou entre as décadas de 1930 e 1940, paralelamente ao desenvolvimento de métodos estatísticos e análise de séries temporais, mas o desenvolvimento efetivo dela aconteceu a partir dos anos de 1960, com a disponibilidade dos computadores. CURSO LIVRE - NOÇÕES BÁSICAS DE CARTOGRAFIA, SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO O significado de SIG, tradução GIS (Geographic Information System) já gerou muita discussão no meio científico, pois sua tradução para "Sistemas de Informações Geográficas" pode levar à crença de que as informações sejam geográficas e, na verdade, nem todas as informações trabalhadas são geográficas, mas o sistema sim, pois os dados são especializáveis (MOURA, 2003). Xavier-da-Silva (1999) apud Moura (2003) defende que o termo é assim caracterizado, pois "sistema" significa uma estrutura organizada, com limites definíveis, funções externas e internas com dinâmica própria e conhecimento de suas relações com a realidade. Informação não é somente um dado, mas é um ganho de conhecimento, o que é possível quando a transmissão é feita através de um protocolo convencionado. Geográfico, por sua vez, é em relação ao sistema, e não em relação à informação. O sistema é geográfico, pois os dados são especializados. Diferenciando os processos incorporados pelo termo “geoprocessamento”, e principalmente esclarecendo questões sobre até onde vai a Cartografia Digital e onde começa a atuação de um SIG, Cowen (1990) apud Moura (2003), após verificar as diferentes tendências da conceituação ao longo da história, classifica os aplicativos existentes em: CAD, SIG e uma situação intermediária, o "Computer Mapping", que alguns pesquisadores denominam como "Desktop Mapping". Os CADs são, muitas vezes, erroneamente classificados como SIG, pois falta uma definição que os caracterize não só como CAD, mas como portadores de alguns recursos de manipulação de dados alfanuméricos. São, na verdade, "Desktop Mapping ou "Computer Mapping". Um SIG completo deve ser capaz de trabalhar com relações topológicas, ou seja, com estruturas geométricas que manipulam relações como vizinhança, conexão e pertinência. Sobre o termo "topologia", Teixeira et al. (1992) apud Moura (2003) explicam que o conceito define a localização dos fenômenos geográficos, um em relação aos outros, não requerendo necessariamente o uso do conceito de coordenadas, mas considerando apenas a sua posição no arranjo da rede, por exemplo. O Sistema de Informação Geográfica (SIG) deve responder às seguintes questões: - Onde está o objeto X? - Onde está X em uma certa relação com Y? - Quantos objetos de tipo X estão a uma certa distância de Y? - Qual é o resultado da interseção de vários tipos de objetos geométricos? - Qual é o percurso de menor custo entre os pontos X e Y? CURSO LIVRE - NOÇÕES BÁSICAS DE CARTOGRAFIA, SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO - O que há nos pontos A, B, C...? - Quais são os objetos vizinhos àqueles que têm uma certa configuração de atributos? Quanto às desvantagens, podem-se citar os custos iniciais de implantação, os investimentos em equipamentos, a adaptação ao sistema e ao treinamento de pessoal. Ressalta-se que os aplicativos como o gvSIG, QGIS e o ArcGIS não são, no sentido literal, um SIG, mas, sim, programas computacionais. Semelhante ao geoprocessamento, que possui várias ramificações tecnológicas, o SIG (Figura 5) também é um sistema composto por aplicativos (softwares), hardwares, metodologias, recursos humanos e dados, que operam de forma harmônica para produzir e analisar informação geográfica. FIGURA 5 – SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA PERMITE AO USUÁRIO COLETAR, MANUSEAR, ANALISAR E EXIBIR DADOS REFERENCIADOS FONTE: O autor 4 BASE DE DADOS GEORREFERENCIADOS Conforme discutido anteriormente, a utilização de um SIG pressupõe a existência de um banco de dados geográficos, ou seja, de dados portadores de registros referenciados a um sistema de coordenadas conhecido. A manipulação desses dados dá-se por meio de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). Para tanto, são utilizados códigos identificadores que vinculam os registros dentro do sistema. http://www.andersonmedeiros.com/e-book-gvsig-guia-aprendizagem-independente/ http://www.andersonmedeiros.com/livro-arcgis-total-aplicacoes-para-dados-espaciais/ CURSO LIVRE - NOÇÕES BÁSICAS DE CARTOGRAFIA, SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO 4.1 ESTRUTURA DE DADOS No geral, dentro do SGBD, concebe-se a existência de dois tipos de dados: os dados espaciaise os dados alfanuméricos. A seguir são apresentadas algumas de suas definições, conforme Fitz (2008). 4.1.1 Dados espaciais Os dados espaciais são considerados aqueles que podem ser representados espacialmente, ou seja, de forma gráfica e com um sistema de referência. Estes constituem-se em imagens, mapas temáticos ou planos de informações (PIs), também conhecidos como layers (Figura 6). A estrutura de tais tipos de dados pode ser vetorial ou matricial. A estrutura vetorial (vector structure) é composta por três primitivas gráficas (pontos, linhas e polígonos) e utiliza um sistema de coordenadas para a sua representação. Os pontos são representados por apenas um par de coordenadas, ao passo que linhas e polígonos são representados por um conjunto de pares de coordenadas. Outras classes de elementos vetoriais muitas vezes trabalhadas como uma categoria diferenciada são as Trianguled Irregular Networks (TINs), ou seja, Redes de Triângulos Irregulares. Esses elementos são composição de polígonos (vetores, portanto) dispostos para a formatação de redes tridimensionais. Os dados espaciais também podem ser armazenados em uma estrutura matricial (raster structure), conforme apresentado na terceira etapa. Uma comparação entre os dois tipos de estruturas de dados espaciais pode ser observada na Figura 6 e na Tabela 1. Raster Vetorial Traduzem imagens digitais matriciais geradas por sensoriamento remoto e processos de escanerização. Traduzem imagens vetorizadas, compostas de pontos, linhas e polígonos. Execução de operações entre camadas ou layers de mesma área e atributos distintos é extremamente fácil e rápida. Execução de operações entre camadas ou layers de mesma área e atributos distintos é bastante complexa e demorada. Vínculo com atributos alfanuméricos é dificultado (pixel a pixel). Vínculo com atributos alfanuméricos torna- se facilitado, já que se dá através do ponto, linha ou polígono registrado. Resolução digital está vinculada diretamente à quantidade de pixels da imagem, podendo requerer processadores de grande capacidade e velocidade. Resolução digital do mapa é limitada pela quantidade de vetores dispostos e de sua impressão, proporcionando grande detalhamento. TABELA 1 - ESTRUTURA DE DADOS RASTER E VETORIAL CURSO LIVRE - NOÇÕES BÁSICAS DE CARTOGRAFIA, SENSORIAMENTO REMOTO E GEOPROCESSAMENTO Fronteiras das imagens são descontínuas (efeito serrilhado). Fronteiras das imagens são contínuas (feições regulares). Cálculos de distâncias, áreas etc. vinculam-se ao desempenho do hardware. Cálculos de distâncias, áreas etc. são em geral, simplificados, tornando o processamento mais rápido. FONTE: O autor FIGURA 6 – ESTRUTURA DE DADOS VETORIAL E RASTER FONTE: O autor 4.1.2 Dados alfanuméricos Os dados alfanuméricos são dados constituídos por caracteres (letras, números ou sinais gráficos) que podem ser armazenados em tabelas, que podem formar um banco de dados. Em um SIG, os dados dispostos nas tabelas devem possuir atributos que possam vinculá-los à estrutura espacial do sistema, identificados pelas suas coordenadas, e atributos específicos, com sua descrição qualitativa ou quantitativa. Esses dois possuem, portanto, informações a respeito dos mapas a eles vinculados, via seu "endereço". Tais tipos de dados podem ser vinculados a ambas as estruturas espaciais. Em geral, é preferível o uso de estrutura vetorial para a conexão desses dados. Topônimos, dados de área, população, indicadores socioeconômicos são alguns exemplos de dados alfanuméricos que podem ser vinculados a mapas em um SIG (Figura 4).
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