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Tecido nervoso / neurohistologia, ANATOMIA - BBPM IV

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Gabriela Bordignon – T5 
 
 AULA 02 DE ANATOMIA, PROF. ANDRÉ - BBPM IV 
Tecido nervoso 
A aula de neurohistologia ou tecido nervoso, 
como acharem melhor, é uma aula bem básica, a 
bibliografia utilizada foi o livro do Junqueira e Carneiro, 
mas existem outros livros, o livro do Junqueira, 
particularmente, é interessante porque ele vai direto ao 
ponto. 
Na gravura ao lado 
tem-se uma secção 
transversal do crânio, e 
através dela vocês 
podem ter ideia que a 
busca em descobrir 
mais sobre o sistema 
nervoso jaz há muito 
tempo, inclusive, o 
cérebro foi encontrado 
em hieróglifos há 
muitos anos atrás, em 
que já se tentou 
desvendar os mistérios do sistema nervoso. 
 
O sistema nervoso irá ser responsável por captar 
a informação periférica de tudo que ocorre no corpo e 
transmitir para centros nervosos que serão capazes de 
interagir com esse meio externo. Como isso ocorre? No 
meio do caminho entre periferia eu tenho pequenas 
células que vão participar dessa interação entre o meio 
periférico e as regiões responsáveis, por assim dizer, por 
uma resposta a esse estímulo periférico. Por exemplo, eu 
posso ter um estímulo no ouvido interno, em que esse 
estímulo auditivo passa por células que estão localizadas 
 
em regiões estratégicas, e essas células possuem 
prolongamentos que estão nesses órgãos receptivos. 
Além disso, essas células também possuem 
prolongamentos que adentram outras regiões, e daqui 
encontram-se com outros terminais de outras células, 
essas outras células, por sua vez, levam a informação 
para centros, que chamaremos de centros 
interpretativos/centros superiores. E nesses centros 
superiores ou interpretativos de resposta, iremos 
encontrar outras células que vão participar dessa 
transmissão de uma resposta, então, aqui temos uma 
função básica do sistema nervoso, que configura-se na 
recepção de informações do ambiente por meio de 
entradas (inputs) e o processamento dessa informação, 
e a partir daí, há uma resposta, que é a transmissão para 
a periferia. 
Então, veja que aqui temos células localizadas 
nesse esquema, ou seja, localizadas em locais 
estratégicos que possuem prolongamentos centrais e 
periféricos, sendo que esses periféricos estão indo para 
glândulas, músculo liso, músculo esquelético... Usando 
o exemplo anterior do ouvido interno: quando você ouve 
uma música, e isso chega no seu córtex, essa informação 
auditiva passa por vários caminhos até chegar no seu 
córtex auditivo primário, depois passa para um 
secundário, possuindo muitas células ao longo do 
caminho, então, você tem um centro interpretativo que 
capta essa informação do som e você tem uma resposta 
periférica, como por exemplo, a pele pode ficar 
arrepiada ou você pode ficar relaxado (logo, você vai ter 
uma ação, por exemplo, no músculo liso, na própria 
musculatura esquelética de modo que faça você ficar 
mais agitado ou ficar mais calmo). 
 Quem faz a interface entre o estímulo e o 
sistema nervoso são as células neuronais. As células 
neuronais estão no sistema nervoso periférico, bem 
como no sistema nervoso central. 
 Dentre as classes de células neuronais, 
basicamente, temos dois principais focos, um é um 
neurônio que será o que vamos falar nesse momento. O 
 
Gabriela Bordignon – T5 
 
 AULA 02 DE ANATOMIA, PROF. ANDRÉ - BBPM IV 
neurônio histologicamente, morfologicamente e 
anatomicamente, pode ser segmentado em três partes, 
ou seja, ele tem três componentes principais. 
Em primeiro lugar ele tem um corpo, ou seu 
pericário, que é o centro trófico da célula nervosa, o 
neurônio depende que o seu corpo celular funcione 
porque, é dentro do corpo que haverá o núcleo do 
neurônio, o qual possui toda a maquinaria do neurônio, 
ou seja, é uma estrutura essencial para vida e 
manutenção do neurônio, pode-se perder um dos 
outros componentes, mas o núcleo precisa 
essencialmente permanecer vivo. 
Os dendritos, são prolongamentos muito 
numerosos que estão se expandindo saindo do corpo do 
neurônio, como aqui nesse caso (da imagem). Essa é a 
forma pela qual o neurônio conseguiu adaptar esses 
pequenos “galhos de árvore” que recebem grande parte 
da sinapse. 
A sinapse é a forma de comunicação no sistema 
nervoso, por exemplo, no esquema da imagem há um 
axônio, que é a outra parte, é outro segmento do 
neurônio. 
O axônio é um prolongamento único, o 
neurônio só tem um axônio, mas pode ter inumeráveis 
dendritos. O axônio é especializado em conduzir 
informação para a musculatura Lisa e estriada 
esquelética, para as glândulas e também para outros 
neurônios. Pegando um exemplo de comunicação entre 
outros neurônios, imagine na imagem que há um axônio 
fazendo sinapse, uma sinapse axodendrítica, muito 
comum no sistema nervoso. Desse modo, o dendrito é a 
maior forma que o neurônio conseguiu de receber 
estímulos. 
 O neurônio é muito plástico, ele tem uma 
morfologia que é adaptada a sua função, logo, não há 
neurônios só desse tipo, mas sim de variados tipos (será 
falado mais sobre isso a frente). 
 Nota-se que apesar do neurônio ter apenas um 
axônio, na hora que ele chega na sua porção terminal, 
ele tem vários ramos colaterais (chamados de 
telodendros), então, ele consegue que a sua porção final 
se divida em vários ramos, porém, destaca-se que ele 
sempre tem um longo axônio, que é o seu axônio inicial. 
Quando ele chega no órgão efetuador que o axônio 
pode se segmentar. 
• Corpo celular/ pericário: núcleo e prolongamentos e 
centro trófico e recebe estímulos; 
• Dendritos: prolongamentos numerosos especializados 
em receber estímulos; 
• Axônio: prolongamento único especializado em 
conduzir informações (músculo, glândulas e outros 
neurônios). 
Na figura acima, podemos ver que eles possuem 
tamanho e forma muito variáveis, dependendo da ação 
que ele está desenvolvendo naquele local eles podem 
ser, por exemplo, multipolares, sendo que os 
multipolares são os mais conhecidos com corpo celular 
com muitos dendritos e, geralmente, possuem um longo 
axônio. 
Os bipolares, são aqueles nos quais há um corpo 
celular e deste corpo celular saem um axônio para um 
 
Gabriela Bordignon – T5 
 
 AULA 02 DE ANATOMIA, PROF. ANDRÉ - BBPM IV 
lado e geralmente do outro lado sai um dendrito (outro 
prolongamento que é o dendrito). 
Ah, mas não dá para confundir qual lado que é o 
axônio e qual lado é o dendrito? Geralmente, o lado que 
é o axônio é um pouco mais grosso, porque tem uma 
estrutura nessa região chamada de cone de implantação 
(todo neurônio tem esse segmento inicial do axônio 
chamado de cone de implantação). 
Existem também os neurônios 
pseudounipolares, esses daqui, por exemplo, têm um 
corpo neuronal e um prolongamento (depois de uma 
curta distância ele se divide em dendritos – que 
geralmente vão para a periferia- e um outro 
prolongamento, chamado de prolongamento central, 
que irá, ou para dentro do sistema nervoso central, ou 
terá uma rota em direção ao sistema nervoso central. 
 Esses neurônios pseudounipolares são muito 
comuns no gânglio da raiz dorsal na medula espinal. Os 
neurônios bipolares são bem raros, mas são 
encontrados, por exemplo, na retina e no gânglio 
auditivo. 
Tem-se ainda outro tipo de neurônio, são os 
neurônios unipolares, que são bem raros mesmo, por 
exemplo, o neurônio unipolar tem um corpo neuronal e 
dele sai um grande prolongamento, e esse 
prolongamento é o axônio dele, sendo que esse tipo não 
é muito comum mamíferos, mas sim, em outros seres. 
Ademais, há ainda um outro tipo de neurônio, 
que não foi colocado no texto, pois também não é muito 
comum em seres humanos/mamíferos em geral, que é o 
anaxônico, já que não possui axônio, somente dendritos. 
Essa é, portanto, a morfologia básica, já que, 
pensando no neurônio multipolar, por exemplo, tem-se 
mais algumas características diferentes. 
Como por exemplo, um neurônio multipolarno 
córtex cerebral, pode ter uma forma chamada de célula 
piramidal. Essa célula piramidal terá dendritos que vão 
“subindo” para camadas, como o córtex (que é um 
extrato celular), logo, esses dendritos têm tendência a 
ir para essas camadas mais altas ou para outros locais a 
fim de contactar com outros axônios e, geralmente, ele 
possui um único axônio, sendo que esse axônio é bem 
longo, já que, geralmente, ele sai da região do córtex e 
vai em direção a regiões profundas do prosencéfalo, 
podendo ir para núcleos profundos, para o diencéfalo, 
ou pode ainda, por exemplo, formar um trato, como o 
corticoespinal, o corticonuclear e assim por diante 
dependendo da especificação da função dele. 
Por exemplo, eu posso ter o mesmo neurônio 
multipolar, só que na forma da célula de purkinje, na 
qual os dendritos possuem formato de black power, 
porque ele é uma das células que ficam dispostas no 
córtex cerebelar e ela é a única que tem projeção 
eferente (seu axônio sai do córtex para ir para outras 
regiões), sendo a única célula do cerebelo que faz isso! 
No córtex cerebral a principal célula eferente é o 
neurônio piramidal, apesar de existirem outros, mas no 
cerebelo a mais comum é a célula de purkinje, sendo que 
ela precisa formar uma rede para contactar com muitos 
outros axônios para cima e possui um único axônio que 
desce e vai para os núcleos profundos, ou pode até sair 
do cerebelo. 
 Nos neurônios da Via óptica, que é um outro 
exemplo aqui, tem-se corpo celular, dendritos do corpo 
celular e um axônio bem longo que chega até uma região 
e quando chega na região mais superior, esse axônio se 
divide em dois, sendo bem interessante também. 
• Possuem tamanho e forma muito variável; 
• Multipolares 
• Bipolares 
• Pseudo-unipolares 
• Unipolares 
 
 
Gabriela Bordignon – T5 
 
 AULA 02 DE ANATOMIA, PROF. ANDRÉ - BBPM IV 
Qual é a grande relação entre morfologia e 
funcionalidade do neurônio? Todos os neurônios 
possuem uma porção que é aferente, que recebe 
estímulos neuronais, no caso os dendritos (por exemplo 
no neurônio multipolar da imagem acima os dendritos 
ficam saindo ou emergindo de seu soma. O neurônio 
pseudounipolar, por sua vez, vai ter um prolongamento 
periférico e vai emitir os seus dendritos lá na pele, já que 
é um neurônio sensorial. O neurônio motor que, por 
exemplo, vai ter esse caráter multipolar, e os dendritos 
que recebem essa informação de outros seus axônios e 
esse interneurônio local também, tem um interneurônio 
de projeção e célula neuroendócrina, aí já tem a mesma 
morfologia. 
Então, todo neurônio vai ter também uma 
região integrativa que é aquela que recebe a 
informação sensitiva e vai integrar ou vai iniciar um 
processo de deslocar essa informação para uma outra 
extremidade do neurônio, aqui a gente fala também da 
região condutiva do neurônio, sendo que essa região 
condutiva do neurônio normalmente é o axônio. 
Antes desse axônio, ele vai ter uma região 
integrativa (e todos os neurônios tem essa região 
integrativa), depois dessa integrativa eu vou ter uma 
região condutiva, na qual essa informação vai ser 
deslocada/propagada para alguma outra área dele, no 
caso, esse axônio vai finalizar em uma porção eferente, 
já que ele vai conduzir essa informação sensitiva ou essa 
informação vinda de algum outro neurônio e vai finalizar 
em uma porção eferente, onde ele vai se conectar com 
outro neurônio por meio de uma sinapse. Lembrando 
que isso a gente consegue observar em todos os tipos 
de neurônios. 
 
Os neurônios e seus prolongamentos também 
formam tipos de colorações existentes em regiões do 
sistema nervoso, no caso aqui do sistema nervoso 
central, então isso aqui é uma secção frontal de um 
encéfalo humano. 
Observa-se que “na casca” onde temos o córtex 
cerebral é mais escurinho, pois aqui nós temos o corpo 
neuronal e alguns prolongamentos de neurônios, da 
mesma forma eu encontro essa mesma situação em 
núcleos que são os núcleos profundos, por exemplo a os 
núcleos da base, no diencéfalo, e eu também observo 
uma substância clara que é a substância branca, então, 
na substância cinzenta eu tenho muito corpo celular e 
na substância Branca eu tenho muitos prolongamentos 
de neurônios (axônios). Por exemplo, a cápsula interna, 
comissura interior, corpo caloso (entre os hemisférios) e 
várias outras estruturas. 
 
 
O corpo celular de um neurônio típico vai 
possuir um citoplasma e dentro desse citoplasma, por 
exemplo, será encontrado o núcleo, que é um núcleo 
esférico e muito pouco 
corado com um nucléolo 
muito evidente, além disso, 
possui cromatina sexual, 
sendo que em mulheres 
(cromatina sexual feminina) 
possui apenas um 
cromossomo X condensado, 
enquanto que no homem 
esse cromossomo é 
desenrolado/livre, como 
observado na figura ao 
lado. 
 
Ainda sobre o corpo celular, temos o retículo 
endoplasmático rugoso, em forma de agregados de 
cisternas paralelas ou poliribossomos livres que são 
muitos dispersos no corpo celular em forma de 
 
Gabriela Bordignon – T5 
 
 AULA 02 DE ANATOMIA, PROF. ANDRÉ - BBPM IV 
Corpuscúlos de Nissl (Nissl foi o patologista/pesquisador 
que descreveu essa substância e criou um tipo de 
coloração (tionina) que se agrega principalmente no 
nucléolo a nesses poliribossomos livres. 
Isso demonstra que essa maquinaria do corpo 
neuronal é muito fundamental para o neurônio, é um 
“forno de energia muito grande”, enquanto que se vocês 
repararem, por exemplo, os dendritos não possuem 
esses poliribossomos livres/corpúsculos de Nissl, e o o 
axônio é muito pobre nesse sentido. A disposição para 
esses polirribossomos varia conforme o estado 
funcional da célula. 
O corpo celular 
possui muitas mitocôndrias, 
principalmente alocadas no 
pericárdio/corpo celular e 
no terminal axônico, é 
fundamental que estejam no 
terminal axônico, pois elas 
facilitam a ocorrência da 
sinapse. 
 
Há também o aparelho de Golgi com suas 
cisternas ao redor do núcleo. Ainda sobre o corpo 
celular, tem-se as lipofuscinas, que são lipídios ou 
resíduos dos lisossomos. 
As neurofibrilas e os microtúbulos são como se 
fossem o esqueleto do neurônio, na imagem abaixo, 
conseguimos observar que esses microtúbulos estão 
dispersos aqui no corpo celular e encontramos também 
muitos desses microtúbulos e os neurofilamentos 
dispersos no corpo celular, além disso encontramos 
também no axônio, pois esses microtúbulos e 
nurofilamentos participam do processo de 
deslocamento do que é processado no corpo celular e 
vai em direção ao terminal desse axônio, então ele 
conduz o que foi processado aqui ou, por exemplo, 
conduz uma informação que tem que disparar 
neurotransmissores, logo, eles atuam ajudando a 
empurrar esse material produzido pelo corpo celular em 
direção ao seu terminal, ou de neuropeptídios 
(neurônios que fazem sinapse neuropeptidonérgica não 
produzem neurotransmissores no axônio, mas sim no 
núcleo, então isso é empurrado pelo axônio, passando 
pelos microtúbulos, até chegar ao terminal). 
Essa é uma diferença interessante, grande parte 
dos neurotransmissores que tem um peso leve são 
produzidos no terminal axônico (principalmente aminas, 
adrenalina, noradrenalina, serotonina, dopamina e 
acetilcolina, neurotransmissores clássicos que são 
produzidos no terminal axônico, já os neuropeptídios 
são produzidos no núcleo e deslocados até o terminal 
axônico). 
 
 • Citoplasma 
• Núcleo: esférico e pouco corado com nucléolo; 
• cromatina sexual 
(feminino = 1 cromossomo X condensado); 
• No homem é desenrolado 
• Retículo endoplasmático rugoso: 
• Agregados de cisternas paralelas = polirribossomos 
livres = corpúsculos de Nissl; 
• Variável de acordo com estado funcional da célula. • 
Mitocôndrias: 
• Pericário e terminal axônico 
• Aparelho de Golgi: 
• Cisternas ao redor do núcleo; 
• Lipofuscina: 
• Lipídios ou resíduos dos lisossomos; 
• Neurofibrilas e microtúbulos 
• Neurofilamentos: 
• Pericário e prolongamentos;• Neurofibrilas e microtúbulos 
• Neurofilamentos: 
• Pericário e prolongamentos; 
 
 
 
 
 
 
 
Gabriela Bordignon – T5 
 
 AULA 02 DE ANATOMIA, PROF. ANDRÉ - BBPM IV 
Na imagem abaixo podemos ver uma foto de 
uma inflorescência bem bonita com o pericárdio 
evidente, e dendritos, e “cheio desses botões” em 
vermelho que são 
chamados de gênulas 
dendríticas, que 
corresponde ao local 
onde estão ocorrendo 
as sinapses, chamadas 
de sinapses 
axodendríticas, as 
sinapses podem ocorrer 
no corpo celular 
também, sendo chamadas de axossomáticas, podem 
ocorrer sinapses de axônio com axônio que são as 
chamadas axoaxomáticas. 
 Isso facilita muito, pois o neurônio cria uma 
maior rede de conexão com outros axônios, 
aumentando assim o grau de informação deles, então 
são várias funções adaptativas. 
Os dendritos não apresentam nenhuma relação 
com o aparelho de Golgi e nem com os corpúsculos de 
Nissl. 
Somente os dendritos da célula de purkinje, por 
exemplo, possuem cerca de mais de 200 mil contatos 
sinápticos. As células bipolares, por exemplo, 
praticamente só possuem dendritos e um para um 
prolongamento muito curto que chama de axônio, mas 
possui bem mais dendritos. 
 
- Aumentam a superfície celular; 
Gênulas dendríticas = várias funções adaptativas 
Não apresentam Golgi 
Purkinje = 200 mil contatos; 
Bipolares = só possuem dendritos; 
Primeiramente, falando sobre a morfologia do 
axônio, conforme o que pode ser observado no esquema 
a seguir, o axônio se inicia no cone de implantação que é 
o seu segmento inicial, são mais longos e, geralmente dá 
até para dizer que são mais largos em comparação com 
os dendritos. 
Geralmente, no seu segmento inicial ele recebe 
estímulos, por exemplo, ele pode receber um tipo de 
sinapse, chamado de axossomática bem nessa região 
inicial. Também possui canais iônicos, principalmente já 
que vai ocorrendo a despolarização dessa parede do 
axônio e é essa despolarização que vai auxiliar o 
processo de sinapse, pois, essa troca de íons com o meio 
externo vai favorecer a sinapse. 
 
É por conta desses canais iônicos aqui que o 
nosso axônio vai ter um vedamento ao redor dele 
mesmo, chamado de bainha de mielina. 
Quem produz a bainha de mielina é um tipo de 
célula da glia, os oligodendrócitos, essa bainha de 
mielina funciona como uma capa isolante, desse modo, 
no caso de uma célula que, por exemplo, foi 
despolarizada, o impulso ou o potencial de ação dessa 
célula vai propagar essa informação através do axônio 
transmitindo esse impulso nervoso justamente por meio 
dos canais iônicos que estão na parede desse axônio, 
porém, o que ocorre é que com a bainha de mielina esse 
trânsito fica bem melhor, pois torna possível que haja a 
despolarização desse segmento inicial e depois só 
despolariza mais à frente. 
 Os espaços entre uma bainha de mielina e outra 
são chamados de nódulos de Ranvier, isso permite que 
essa despolarização ocorra só nesses pontos onde não 
tenha a bainha de mielina. 
 E no caso de neurônios que não são mielinizados 
como é que isso ocorre? Todo neurônio é mielinizado, a 
diferença é que alguns neurônios tem menos bainha de 
mielina, todo axônio possui bainha de mielina, mas 
alguns possuem mais e outros menos. No caso desses 
neurônios que possuem menos bainha de mielina, tem-
se que eles possuem uma propagação mais lenta, porque 
vai ter que despolarizar canal iônico por canal iônico 
localizados na parede do axônio, logo, é um pouco mais 
 
Gabriela Bordignon – T5 
 
 AULA 02 DE ANATOMIA, PROF. ANDRÉ - BBPM IV 
lenta pela própria funcionalidade do neurônio e da 
região em que ele está localizado, se ele é pouco 
mielinizado é porque é para ser assim mesmo, do 
mesmo modo, se o neurônio possui muita bainha de 
mielina é porque ele precisa ter uma condução rápida. 
Ou seja, isso é muito variável de acordo com a função 
do neurônio/axônio que está participando daquela via. 
 Na porção final do axônio temos os telodendros, 
são eles que irão formar os terminais sinápticos. 
• Cone de implantação; 
• São mais longos que dendritos; 
• Segmento inicial recebe estímulos; 
• Impulso nervoso 
• Canais iônicos; 
• Variáveis e pobres em organelas; 
• Porção final = telodendro; 
 
Existe um fluxo entre o 
corpo celular e o terminal do 
axônio, então, existe um fluxo 
de transporte, e até por isso, 
existem os microtúbulos que 
estão presentes em muito mais 
abundância no axônio, assim 
como os neurofilamentos, 
porque eu preciso que ocorra 
esse transporte axonal, então, 
aqui no corpo celular você tem 
a síntese, o agrupamento e a 
exportação desse 
neurotransmissor, depois, 
quando ele chega aqui esse 
neurotransmissor vai ser deslocado para o meio 
externo, através da liberação desse neurotransmissor e 
por sua vez você tem elementos que permanecem ali e 
precisam retornar para o corpo celular. Esses elementos 
também fazem um transporte de retorno, portanto, eu 
tenho um transporte que vem do corpo para o terminal, 
chamado de transporte anterógrado, e do terminal para 
o corpo celular esse eu vou chamar de retrógrado. 
TRANSPORTE ANTERÓGRADO = CORPO -> TERMINAL 
TRANSPORTE RETRÓGRADO = TERMINAL -> CORPO 
Para que esses transportes ocorram, eu vou 
precisar que nessa região eu tenha proteínas que 
auxiliem nesse mecanismo de ida e vinda, por exemplo, 
a cinesina, que é um tipo de proteína que está junto com 
os microtúbulos no axônio para favorecer o transporte 
anterógrado, enquanto que a dineína, também presente 
no axônio, é muito importante para o transporte 
retrógrado. Ademais, todos eles trafegam por 
microtúbulos. 
Existem transportes mais rápidos, como por 
exemplo, o transporte anterógrado do tipo rápido, que 
são 500 mm por dia ou transporte do tipo lento, que 
equivale a 0,1 mm ao dia, pode demorar dias para que a 
comunicação ocorra por conta desse transporte lento 
aqui, mas tudo tem um propósito. 
Um exemplo de transporte retrógrado é o vírus 
da raiva que provoca encefalite grave. Esse vírus entra 
pelo terminal do axônio e se desloca até o corpo celular, 
nesse momento ele destrói o corpo celular, e uma vez 
destruindo o corpo celular ele se propaga nesse meio 
externo e vai infectar outros terminais de neurônios que 
estão nessa região. A toxina tetânica também faz mesma 
coisa, ela vai se acumulando no corpo celular dos 
neurônios e geralmente destrói o axônio. 
Para que ambos os transportes possam ocorrer, 
sejam o anterógrado ou o retrógrado, é necessária a 
ATPase, a queima de energia. 
• Anterógrado 
• Rápido = 500mm/dia 
• Cinesina e microtúbulos 
• Lento = 0,1mm/dia 
• Retrógrado 
• Dineína 
• Ex: vírus da raiva = encefalite grave; toxina 
tetânica 
• Ambas são ATPases. 
 
Gabriela Bordignon – T5 
 
 AULA 02 DE ANATOMIA, PROF. ANDRÉ - BBPM IV 
 
A comunicação sináptica é o local de contato 
entre os neurônios ou outras células efetoras, então eu 
tenho o terminal pré-sináptico e um terminal pós 
sináptico, eu posso ter um tipo de sinapse que são as 
sinapses elétricas, lembrando que não existe um espaço 
entre um elemento pré-sináptico e o outro e o fluxo é 
uma corrente contínua. 
No tipo modelo da imagem temos as sinapses 
químicas, que são as utilizadas pelo sistema nervoso, 
nesse caso, eu tenho um elemento pré-sináptico e um 
elemento pós-sináptico que não estão grudados (existe 
um espaço entre eles que a fenda sináptica). 
Costumamos ter a mania de imaginar isso aqui e 
achar que é tudo livro, mas não, esse espaço é todo 
vedado por células da glia. Inclusive, os neurônios não 
ficam “flutuando”, nem as células da flia, pois existe um 
outro tipo de tecido nesse meio externo que mantém 
essa estrutura toda funcionante. 
 As sinapses podem ocorrer por meio de 
neurotransmissores que agem no elemento pós-
sináptico, abrindo ou fechando canais iônicos (aminas, 
aminoácidos, óxido nítrico...) ou neuromoduladores, 
que também são outro tipo de elemento utilizado em 
sinapses químicas,que não agem diretamente sobre a 
sinapse, porém, modificam a sensibilidade neuronal, 
como por ex., os neuropeptídeos e a serotonina (são 
neuromoduladores, ou seja, não fazem uma sinapse 
diretamente, mas modificam a sensibilidade do 
neurônio no elemento pós-sináptico). 
Só para complementar os tipos de sinapse são a 
axossomática, a axodendrítica e a axoaxônica. 
• Locais de contato entre um neurônio e outras 
células efetoras; 
• Terminal pré-sináptico para pós-sináptico; 
• Neurotransmissores 
• Agem no elemento pós-sináptico 
abrindo ou fechando canais iônicos 
• Aminas, aminoácidos, óxido nítrico... 
• Neuromoduladores 
• Não agem diretamente sobre sinapse, 
porém modificam a sensibilidade neural; 
• Neuropeptídeos, 5-HT 
• Elétricas 
Falando das etapas da sinapse (apenas uma 
introdução extremamente básica, veremos esse tema 
em fisiologia de forma mais profunda). Temos um 
terminal pré sináptico ou elemento pré-sináptico, uma 
região pós-sináptica ou um elemento pós-sináptico, e 
primeiramente, nós temos a despolarização da 
membrana pré-sináptica, o que induz um carrilhamento 
da despolarização, favorecendo a mudança do meio 
interno, e essa mudança de voltagem no meio interno 
gera uma breve abertura dos canais de cálcio, e com 
esses canais de cálcio uma vez abertos você tem um 
fluxo de cálcio para dentro desse terminal, esse influxo 
de cálcio muda também a estrutura dentro, já que ele 
carrega cargas positivas, logo, ele promove o que é 
chamado de exocitose das vesículas sinápticas, onde ele 
vai empurrando as vesículas sinápticas até que elas 
cheguem bem próximos da fenda sináptica, então, ele 
vai empurrando essa vesícula sináptica que está cheia de 
neurotransmissores (note a proximidade com uma 
mitocôndria mitocôndria, essa mitocôndria vai 
favorecer a mecânica da região), você tem uma reserva 
de membranas que são neurotransmissores que estão 
nessa reserva - grande parte dos neurotransmissores são 
metabolizados no terminal- essa reserva de membrana 
libera uma quantidade enorme de neurotransmissores 
por meio da vesícula sináptica e essas vesícula sinápticas 
vão sendo empurrados para a membrana sináptica por 
meio desse influxo de cálcio. 
Uma vez que chega ali, essa vesícula vai sendo 
empurrada até que ela se abre, ou seja, ela se rompe ali, 
e quando ela se rompe o neurotransmissor é liberado na 
fenda sináptica e esse neurotransmissor vai ter alguns 
 
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destinos, ele pode se encontrar com algum receptor para 
ele (esse neurotransmissor reage com os receptores e 
atua promovendo a despolarização da membrana pós-
sináptica). Então ele pode despolarizar ou ele pode 
também repolarizar e inibir a célula, como por ex., em 
uma sinapse gabaérgica/inibitória, mas acabamos 
falando mais das excitatórias por terem exemplos mais 
simples de serem entendidos, então, esse 
neurotransmissor não pode ficar sobrando na fenda 
sináptica, então as células da glia, geralmente, 
recuperam uma parte desse neurotransmissor que ficou 
ali, um bom exemplo disso é a acetilcolina, pois a 
colinesterase presente na fenda sináptica quebra a 
acetilcolina em duas de tal forma que fique inativa e 
possa ser reaproveitada depois. 
O que ocorre também é que a vesícula sináptica 
se une com a membrana, “fazendo parte” também da 
membrana, lembrando que essa membrana também 
não pode “sobrar” e por isso há uma recuperação dessa 
membrana pelo vesículas sinápticas fazendo uma 
reserva de membrana. 
 
 
• Alguns neurotransmissores são produzidos no 
terminal sináptico; 
 
 
Sobre os tipos de receptores, existem 
receptores que são canais de íons onde você tem uma 
ativação direta, e receptores de ativação indireta, que é 
o tipo de receptor que vai descarrilhar uma série de 
eventos intracelulares. 
Sobre as células 
da glia, também 
chamadas de neuróglia, 
são células presentes no 
sistema nervoso, seja ele 
periférico ou no sistema 
nervoso central, sendo 
muito mais abundantes 
do que os neurônios (numa proporção de 10 para 1 
então existem mais ou menos 10 células da glia para 
cada neurônio). Elas são chamadas neuróglias porque 
possuem uma forma que parece uma estrela. 
Sua função primordial é fornecer um 
microambiente adequado para os neurônios, mas não é 
só isso, elas participam da recaptação de sinapses, 
existem alguns estudos que mostram que elas têm uma 
relação com o sistema imune muito grande, sendo a 
principal via de entrada do sistema imune, 
estabelecendo uma via de comunicação do sistema 
imune com as células neuronais, e além disso, elas são 
extremamente importantes para a própria manutenção 
do tecido neuronal, sendo que quando você tem uma 
lesão de grande parte do tecido neuronal, elas migram 
para algumas regiões a fim de tampar essa lesão, e 
também existem alguns estudos que referem que elas 
fazem pequenas conexões/comunicações intercelulares. 
• Neuróglia ou glia; 
• 10/1neurônio; 
• Fornecem microambiente adequado para os 
neurônios; 
 
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Falando sobre os oligodendrócitos e as células 
de Schwann, temos que elas são as produtoras de 
bainha de mielina no sistema nervoso (no caso dos 
oligodendrócitos, sistema nervoso central e as células de 
Schwann, no caso do sistema nervoso periférico). 
O processo é basicamente o mesmo, elas vão se 
enovelando em torno de um axônio, pensando no 
sistema nervoso periférico, temos a célula de schwann 
literalmente abraçando o corpo do neurônio, se 
enovelando ao redor dele, já os oligodendrócitos 
emitem pseudópodes (prolongamentos que abraçam os 
axônios). Isso faz com que no SNC você tenha os nódulos 
de Ranvier (espaços entre uma bainha de mielina e 
outra), e no SNP, já não tenha esses espaços entre uma 
bainha de mielina e outra, e se existe ele é muito 
pequeno. 
PRODUTORAS DE BAINHA DE MIELINA 
SNC -> OLIGODENDRÓCITOS 
SNP -> CÉLULAS DE SCHWANN 
 
• Oligodendrócitos produzem a bainha de mielina 
no SNC; 
• Células de Schwann produzem a bainha de mielina 
no SNP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os astrócitos possuem forma de astro/estrelas, 
possuem múltiplos processos que ligam os neurônios 
aos capilares sanguíneos e vão fazer parte da pia-máter 
(tecido de revestimento do SN mais íntimo) ficando 
grudados nessa pia-máter. 
 Esses prolongamentos que se agarram aos vasos 
são denominados pés vasculares. O astrócito fibroso é 
muito comum na substância branca e o astrócito 
protoplasmático é muito comum na substância cinzenta. 
Possui como função o controle da composição iônica e 
molecular do ambiente, além de outras funções. 
• De forma estrelado com múltiplos processos; 
• Ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e a pia-
máter; 
• Pés vasculares 
• Astrócitos fibrosos: substância branca; 
• Astrócitos protoplasmáticos: substância cinzenta; 
• Controle da composição iônica e molecular do 
ambiente e outras funções; 
 
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Outras características especificamente dos 
astrócitos são que eles possuem receptores para 
neurotransmissores, absorvem excessos de 
neurotransmissores, sintetizam peptídeos, metabolizam 
a glicose e passam o lactato para os neurônios ( o lactato 
é um elemento utilizado na falta de glicose para produzir 
energia) e se comunicam através de junções 
comunicantes a grandes distâncias. 
• Outras características dos astrócitos: 
• Possuem receptores para neurotransmissores; 
• Absorvem excessos de neurotransmissores; 
• Sintetizam peptídeos; 
• Metabolizam a glicose e passam o lactato para os 
neurônios; 
• Se comunicam através de junções comunicantes a 
grandes distâncias. 
A gliose configura-se como os espaços deixados 
pelos neurônios mortos, que são preenchidos pela 
hiperplasia e hipertrofia dos astrócitos, por ex., em 
tipos de lesões desmielinizantesvocê tem muito corpo 
celular, dendritos que morreram aqui (pontos brancos 
da imagem) – nesse caso o diagnóstico é de esclerose 
múltipla- nesses pontos brancos a capilaridade caiu, ou 
seja, não existem muitos vasos sanguíneos aqui, houve 
um edema e para preencher esse espaço antes ocupado 
por neurônios você terá as células da glia (gliose), então 
esses pontos com hipersinal/ranhuras são a gliose. 
Essas imagens são de ressonância magnética em 
que ele tá ponderando em T2 (evidencia a substância 
branca), na técnica de flair (retira a água), então, esse 
tipo de exame é muito interessante nesse caso, já que 
com ele você consegue captar esse hipersinal das regiões 
com lesão celular e morte celular de forma clara. 
• Espaços deixados pelos neurônios mortos, são 
preenchidos pela hiperplasia e hipertrofia dos astrócitos; 
 
As células ependimárias são as que revestem as 
cavidades ventriculares do cérebro e do canal central 
da medula. Na imagem acima de um corte transversal da 
medula espinhal pode-se observar as células 
ependimárias ao redor do canal central. 
•Revestem as cavidades ventriculares do cérebro e 
canal central da medula espinal; 
A micróglia não é uma 
célula do SNC, ela migrou do 
mesênquima através de fagócitos 
para o SNC. 
 
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São células pequenas, alongadas, fagocitárias e 
derivam de precursores da medula óssea/do sangue. 
 Quando ativadas elas retraem os 
prolongamentos e assumem a forma de um macrófago, 
secretam citocinas e removem o resto de células que 
surgem em lesões. 
 
• São pequenas e alongadas; 
• São fagocitárias e derivam de precursores da medula 
óssea do sg. 
• Fagócito do SNC; 
• Quando ativadas retraem seus prolongamentos, 
assumem forma de macrófago; 
• Secretam citocinas e removem os restos celulares 
que surgem em lesões; 
• Meninges 
• Barreira hematoencefálica 
• Plexos coroides e liquido cefalorraquidiano 
Homem de 38 anos de idade com história de 
movimentos involuntários, alterações da personalidade 
e deterioração 
mental é encaminhado a um neurologista. Os sintomas 
começaram insidiosamente há 8 anos e se tornaram 
progressivamente mais intensos. Os primeiros sintomas 
foram movimentos involuntários, abruptos e 
despropositados 
dos membros superiores associados a gestos inábeis e 
queda de objetos. À apresentação, o paciente tinha 
dificuldade 
para deambular, falar e deglutir. Além desses problemas 
nos movimentos, havia deficiência de memória e perda 
da 
capacidade intelectual. Também ocorriam 
comportamento impulsivo e episódios de depressão. 
Uma anamnese 
minuciosa do paciente e sua esposa revelou que o pai 
dele e seu irmão mais velho tiveram sintomas 
semelhantes antes 
de morrerem. O diagnóstico de doença de Huntington 
foi definido. 
• A doença de Huntington é um distúrbio autossômico 
dominante cujo defeito localiza-se no braço curto do 
cromossomo 
4. Histologicamente, o núcleo caudado e putame exibem 
degeneração extensa, envolvendo principalmente os 
neurônios produtores de acetilcolina e ácido gama-
aminobutírico (GABA); os neurônios dopaminérgicos não 
são afetados. Há também degeneração secundária do 
córtex cerebral. Esse caso é um exemplo de distúrbio 
hereditário que acomete principalmente um certo grupo 
de neurônios. 
O que são neurotransmissores GABA, acetilcolina e 
dopamina? Onde se localizam? Qual sua relação com a 
doença de Huntington? 
1 - Ao examinar uma amostra de patologia de tecido 
nervoso sob microscópio, o patologista foi capaz de 
determinar o sexo do indivíduo de quem o tecido fora 
removido. Como ele foi capaz de realizar isso? 
• 2 - O fluxo axoplasmático está envolvido no transporte 
de certos vírus no sistema nervoso. Quais estruturas 
presentes no citoplasma do neurônio participam desse 
processo? 
• 3 - Cerca de 1% de todas as mortes decorrem de 
tumores intracranianos. Muitos tecidos diferentes estão 
presentes dentro do crânio, além do sistema nervoso. 
Além disso, o sistema nervoso é composto de muitos 
tipos diferentes de tecidos. Na verdade, os tumores que 
surgem como neoplasias de células e fibras nervosas são 
raros. Denomine os diferentes tipos de tecidos que são 
encontrados no sistema nervoso central e no sistema 
nervoso periférico.

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