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1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
FABRÍCIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERVIÇO SOCIAL E POLÍTICAS SOCIAIS: 
 
OS DESAFIOS DA INTERVENÇÃO PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUAJARÁ-MIRIM/RO 
 
2020 
2 
 
 
FABRÍCIO 
 
 
 
 
 
SERVIÇO SOCIAL E POLÍTICAS SOCIAIS: 
 
OS DESAFIOS DA INTERVENÇÃO PROFISSIONAL 
Trabalho de conclusão de curso para obtenção do 
título de graduação em Serviço Social apresentado 
a Universidade Paulista – UNIP 
Orientador: Prof. 
 
 
 
 
 
 
 
GUAJARÁ-MIRIM 
2020 
3 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
FABRÍCIO CUNHA CELANTE 
 
 
 
SERVIÇO SOCIAL E POLÍTICAS SOCIAIS: 
 
OS DESAFIOS DA INTERVENÇÃO PROFISSIONAL 
 
Trabalho de conclusão de curso para obtenção do 
título de graduação em Serviço Social apresentado 
a Universidade Paulista – UNIP 
 
Aprovado em: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
___________________/___/___ 
Prof. 
Universidade Paulista - UNIP 
___________________/___/___ 
Prof. 
Universidade Paulista - UNIP 
___________________/___/___ 
Prof. 
Universidade Paulista – UNIP 
5 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 Este artigo discute política social e Serviço Social e enfatiza o florescimento e o 
aprofundamento desse debate ao longo das duas últimas décadas do século XX, 
e a sua consolidação no início do século XXI, que se expressam através da 
consistente produção de conhecimento e da inserção peculiar dos órgãos 
representativos da categoria profissional no processo de luta pela 
institucionalização das políticas públicas compatíveis com os valores contidos no 
Código de Ética Profissional dos assistentes sociais. O foco maior recai sobre a 
questão da intervenção e reconhecimento dos assistentes sociais, no campo da 
política social. Nessa perspectiva, trata a política social como um campo 
contraditório, permeado por interesses e projetos societários antagônicos. 
 
Palavras-chave: Assistente Social. Intervenção profissional. Política social. 
Ética Profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
Abstract 
 
This article discusses social policy and Social Work and emphasizes the 
flourishing and deepening of this debate over the last two decades of the 20th 
century, and its consolidation in the beginning of the 21st century, which are 
expressed through the consistent production of knowledge and peculiar insertion 
of the representative bodies of the professional category in the struggle for the 
institutionalization of public policies compatible with the values contained in the 
Code of Professional Ethics of social workers. The main focus is on the question of 
the intervention of social workers in the field of social policy. 
In this perspective, it treats social policy as a contradictory field, permeated by 
antagonistic societal interests and projects. 
 
Keywords: Social Worker. Professional intervention. Social policy. Professional 
ethics. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................8 
2. DESENVOLVIMENTO......................................................................................11 
2.1 CAPÍTULO I serviço social e política social......................................................11 
2.2 CAPÍTULO II A trajetória do serviço social no Brasil........................................11 
2.3 CAPÍTULO III A intervenção do assistente social junto ás demandas da 
sociedade..........................................................................................................16 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................21 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
A aplicação de técnicas operativas, como entrevistas, abordagem individual 
ou grupal, as visitas domiciliares, a elaboração de projetos, a realização de pareceres 
técnicos e estudos sociais, enfim, as técnicas e os instrumentos que os assistentes 
sociais fazem uso são mediados pelo seu conhecimento teórico-metodológico. A partir 
das necessidades identificadas na realidade, esses profissionais estabelecem os 
objetivos de intervenção e os meios de trabalho mais adequados (GUERRA, 2002). 
A instrumentalidade do Serviço Social, abarca, além dos instrumentos e 
técnicas (dimensão técnico-operativa), o conhecimento teórico e a direção teleológica 
(dimensões teórico-metodológica e ético-política). Não pode ser atribuída uma 
importância maior aos instrumentos e às técnicas em relação aos outros 
componentes que norteiam a prática profissional. Todos esses elementos devem ser 
articulados dialeticamente, pois, quando a atividade humana é limitada à dimensão 
instrumental, o caráter ontológico das relações sociais é desprezado. 
Salienta-se que os agentes profissionais, ao desenvolverem uma atividade, 
atuam como críticos e não somente como técnicos, já que, para dominar o 
instrumental, é indispensável que eles tenham conhecimento das finalidades e de 
como atingi-las. 
 O aparato técnico-operativo só tem sentido quando o profissional se utiliza 
dele, tendo clareza dos seus objetivos, quando os define a partir de um diagnóstico. O 
assistente social é relativamente autônomo, pois não possui os recursos necessários 
para colocar a sua força de trabalho em movimento. Desse modo, as instituições, que 
contratam e oferecem parte dos meios de trabalho, também organizam o processo de 
trabalho no qual os assistentes sociais participam, atribuindo funções a eles 
(IAMAMOTO, 2005). 
Identificou-se que as técnicas utilizadas pelas entrevistadas eram as que se 
adequavam à execução dos objetivos das instituições, como reuniões para explicar o 
contrato, entrevistas para explicar os critérios de concessão do benefício, entrevistas 
para convencer o usuário a internar-se. Portanto, ficou evidente que tanto as técnicas 
como os objetivos das intervenções são predeterminados pelas instituições. Os 
assistentes sociais não devem, simplesmente, se moldar aos cronogramas 
institucionais, mas, por outro lado, não podem negar as atividades e os objetivos da 
instituição no processo de reestruturação do objeto, pois esse movimento tem início 
9 
 
na “operacionalização das demandas institucionais [...] a demanda institucional é o 
ponto de partida” (BAPTISTA, 2002, p. 32). 
A fragilidade teórica na apreensão da questão social conduz os profissionais 
ao pragmatismo: estes têm dificuldade de entender a dimensão e o caráter 
contraditório de seu objeto de trabalho. Além de utilizarem as técnicas de modo 
dissociado da teoria, não conseguem elaborar um diagnóstico mais qualificado da 
realidade, e o instrumental de trabalho é reduzido aos instrumentos, o que interfere no 
produto final. 
A compreensão teórica da questão social não garante uma prática profissional 
comprometida com os interesses da classe trabalhadora, pois, além do adensamento 
teórico, é preciso dar atenção às estratégias de operacionalização das ações 
interventivas. Desse modo, é necessário construir um caminho para intervir que vai 
sendo desvendado pelos assistentes sociais a partir da relação com a realidade da 
instituição na qual se inserem e com os usuários. Nesse processo, é necessário 
reelaborar o objeto de intervenção, apreendendo teoricamente a realidade a partir de 
sucessivas aproximações que ocorrem através de instrumentos como entrevistas, 
visitas domiciliares, dentre outros, mediando as técnicas com a teoria que orienta a 
ação. 
Em um cenário de transformações que o Estado aparece como principal 
agente de intervenção, lançando mecanismos que permitam manter o controle sobre 
os agravos sociais, de maneira que possa atuar na formulação e implementaçãodas 
políticas sociais que, servem como formas de controle para as atuais manifestações 
da questão social. 
Assim sendo, somente através da constituição das políticas sociais públicas e 
da sua funcionalidade política e econômica no modo de produção capitalista que o 
Estado, procura responder às condições de exploração da força de trabalho e, para 
isso, recruta novos agentes profissionais para atuarem tanto na formulação quanto na 
implementação dessas políticas. Essas formas de trabalho, oriundas deste processo 
de incorporação do Estado inserem-se na divisão social do trabalho, encontrando o 
seu lugar e o seu papel particular de cada profissão no enfrentamento das expressões 
da questão social, especialmente a partir das políticas sociais. 
 Verificamos que o trabalho do assistente social ao relacionar-se diretamente 
com a conjuntura histórica do capitalismo está intrinsecamente ligado às relações 
10 
 
sociais contraditórias que o permeiam. Tal fato assinala que o assistente social tem 
sua atuação caracterizada pelo conflito demarcado pelas demandas oriundas da 
classe trabalhadora e, do outro lado, ao seu empregador que é Estado. 
O significado da profissão, entendido sob as condições histórico-sociais que o 
perpassam, permite demarcar as possibilidades para apreensão das peculiaridades 
que conformam o seu projeto profissional. Este projeto orientado pela cultura crítica 
requer um profissional comprometido ética e politicamente, munido de competência 
teórico-metodológica para atuar na explicação da vida social, decifrando as 
particularidades do seu trabalho em conexão com os processos macroscópicos da 
sociedade burguesa. 
Contudo, a condição de trabalhador assalariado do profissional de Serviço 
Social impõe obstáculos à realização plena do seu processo de trabalho, uma vez que 
o assistente social não dispõe de total autonomia para realizar o seu trabalho no 
espaço institucional, estando à mercê das condições e meios de trabalho ofertados 
por seus empregadores. Fato este que recai sobre a sua ação profissional, definindo 
quais serão as demandas a serem atendidas, ou quais são as expressões ou recortes 
da questão social que devem ser trabalhadas, restringindo suas funções e atribuições 
dentro da instituição, seja ela pública ou privada. 
O assistente social ao vender sua força de trabalho aos seus empregadores, 
estando locado no âmbito privado ou público, tem sua jornada de trabalho, seu 
cotidiano institucional, as prioridades das demandas bem como os meios e 
instrumentos de trabalho que engloba recursos de natureza financeira, material e 
humana para o desenvolvimento de suas habilidades e competências profissionais, 
determinado pelo interesse do empregador, o que circunscreve o assistente social na 
redoma da autonomia relativa, refletindo nas respostas às demandas institucionais. 
Em tempo de mudanças das relações de produção, da organização material, 
no modo de gestão e, na compra e venda da força de trabalho, motivadas pelo 
processo de reestruturação geral do capital, percebe-se uma dada intensificação e 
deterioração das condições de trabalho, com intuito de estabelecer novo período de 
acumulação do capital. Na tentativa de fomentar o processo de acumulação do 
capital, atualmente comandado pelo capital financeiro, a precarização do trabalho 
girou em torno do rebaixamento dos direitos com a diminuição considerável dos 
contratos formais de trabalho (e que garante direito a férias, seguro-desemprego, 
11 
 
fundo de garantia, décimo terceiro salário e etc.) em substituição dos contratos 
temporários, ou do trabalho informal, redirecionando os trabalhadores para a seara da 
instabilidade econômica e social. 
 Além disso, o cotidiano do trabalhador tem sido ordenado pelas metas 
inalcançáveis de produção, pelo aumento do ritmo do trabalho, pelo acúmulo de 
tarefas, pela rotatividade do emprego e pela ameaça do desemprego. As recentes 
transformações no mundo do trabalho atinge o mercado de trabalho do assistente 
social. 
É perceptível o movimento que sinaliza tanto para um aumento de 
contratação de profissionais no âmbito da política de Assistência Social e, em 
contrapartida houve significativa redução de postos de trabalho no âmbito das 
empresas industriais. Além disso, as formas de contratação dos assistentes sociais 
tem se dado massivamente através dos processos de terceirização, de 
subcontratação de serviços individuais dos assistentes sociais por parte de empresas 
de serviços ou de assessoria, de “cooperativas” de trabalhadores, na prestação de 
serviços aos governos e organizações não governamentais, acenando para o 
exercício profissional privado (autônomo), temporário, por projeto, por tarefa, em 
função das novas formas de gestão das políticas sociais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Debater a prática dos assistentes sociais no campo da política social não se 
confunde com o debate da prática profissional travado no campo de conhecimento 
do Serviço Social. 
Embora a intervenção do assistente social no campo da política social seja 
determinada pelo ethos profissional, ela se recobre de características que vão 
exigir não somente um alinhamento a determinado projeto profissional. Traz, 
também, a exigência de como colocar este projeto em movimento, num espaço 
onde não se tem a direção do processo e onde a autonomia é relativa. O trabalho 
no campo da política social, sob a os auspícios do projeto crítico estratégico, nos 
termos de Netto (1996), requer a explicitação das mediações necessárias para 
que o profissional possa decidir sobre a sua práxis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 CAMPOS, M. S. Assistente Social: confidente, juiz, bombeiro, agitador 
social. Guardião da humanidade em qualquer tempo? ServiçoSocial:questões 
políticas, sociais, metodológicas. 
CARVALHO, A. M. P. A formação profissional do assistente social, 1992. 
Mimeografado.CARVALHO, R. 
 IAMAMOTO, M. V. Relação prática Política social e Serviço Social: os 
desafios da intervenção profissional 
CFESS- Conselho Federal de Assistentes Sociais. Pela prática dos direitos 
sociais. Serviço Social & Sociedade, n.1, p. 5-16, set., 1979 
CFESS- Conselho Federal de Assistentes Sociais. Código de Ética. 
Disponível em: <http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_1993.pdf. 
FALEIROS, V. P. A política social do Estado capitalista. São Paulo: Cortez, 
1990.FORTI, V.; 
GUERRA, Y. A. D. Na prática a teoria é outra? In: ______.; ______. (Org.). 
Serviço Social: temas, textos e contextos. 
HARVEY, D. Condição pós-moderna.São Paulo: Loyola, 1996. 
IAMAMOTO, M. V. Projeto profissional, espaços ocupacionais e trabalho do 
assistente social na atualidade. 
 CFESS- Conselho Federal de Serviço Social. Atribuições privativas do(a) 
assistente social. Brasília: CFESS, 2002, p. 13-50

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