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“Tradição em formar Profissionais com Qualidade” Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO ÉTICA PROFISSIONAL "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Sumário Conceito ............................................................................................................................................. 01 Ética .................................................................................................................................................... 01 Termos Básicos .................................................................................................................................. 01 Consciência E Deontologia ................................................................................................................ 03 Valores ............................................................................................................................................... 03 Formação De Valores ......................................................................................................................... 03 Bioética ............................................................................................................................................... 05 Aborto ................................................................................................................................................. 06 Deontologia E O Abortamento ........................................................................................................... 06 Eutanásia ............................................................................................................................................ 07 Transfusão Sanguínea ........................................................................................................................ 08 Recusa Por Convicção Religiosa ........................................................................................................ 09 Vida E Morte ...................................................................................................................................... 10 Estágios Do Cliente Terminal ............................................................................................................ 11 Direitos Do Cliente Terminal ............................................................................................................. 12 Implicações Legais Na Prática De Enfermagem ................................................................................ 13 Segredo Profissional ........................................................................................................................... 16 "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Aspectos Jurídicos .............................................................................................................................. 16 Aspectos Deontológicos ..................................................................................................................... 17 Remoção De Órgãos, Tecidos E Partes Do Corpo Humano Para Fins De Transplante E Terapêuticos: Aspectos Legais E Deontológicos. .............................................................................. 18 A Pesquisa Com Seres Humanos: Aspectos Éticos ........................................................................... 19 Principais Legislações Para O Exercício Da Enfermagem ................................................................ 20 Resolução Do Cofen 160 .................................................................................................................... 45 Resolução Cofen 161 ......................................................................................................................... 46 Código De Ética Dos Profissionais De Enfermagem ......................................................................... 47 Referências Bibliográficas ................................................................................................................. 79 “Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 1 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Conceito O termo Ética refere-se ao comportamento certo e errado. Na prática profissional, como a enfermagem, o código de ética fornece as orientações para um cuidado seguro. Erguido sobre os fundamentos da ética médica e de enfermagem básica, o campo da bioética que se desenvolveu durante as duas últimas décadas. O estudo da bioética orienta as negociações frequentemente complicadas que caracterizam as decisões sobre o cuidado de saúde. Ética A ética consiste no estudo da boa conduta, do caráter e dos motivos. Ela esta relacionada à determinação do que é bom ou valioso para todas as pessoas. Os atos éticos frequentemente refletem um compromisso com padrões além das preferências pessoais. Padrões com as quais os indivíduos, as profissões e as sociedades concordam. Termos Básicos Para discutir a ética, é valioso estabelecer um vocabulário básico. Estes termos básicos são autonomia, beneficência, não maleficência, justiça e fidelidade. 1. Autonomia: independência, autovalorização. Implicações de enfermagem: demonstrar respeito por todas as pessoas; apoiar o direito do cliente ao consentimento informado. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 2 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO 2. Justiça: igualdade Implicações de enfermagem: garantir a alocação razoável de recursos, como cuidado de enfermagem, para todos os clientes; determinar prioridades em que os clientes devem ser tratados. 3. Fidelidade: sinceridade; esforçar-se para manter as promessas. Implicações de enfermagem: manteras promessas feitas aos clientes, famílias e outros profissionais; evitar o abandono dos clientes. 4. Beneficência: buscar ativamente os benefícios; promoção do bem. Implicações de enfermagem: promover ações que beneficiem os clientes; procurar benefícios que forneçam o menor dano; considerar o maior interesse do cliente acima do interesse próprio. 5. Não maleficência: buscar ativamente não fazer o mal. Implicações de enfermagem: evitar risco de lesão e dano, que ocorram durante o desempenho das ações de enfermagem; procurar fazer o menor mal, quando os benefícios resultar em algum mal. ���� Ética na Vida Social: Cada ocasião social exige um tipo de comportamento. Para tanto se deve usar o bom senso em cada detalhe: no vestir, no falar, na postura. Nosso comportamento, nossos gestos, nossas palavras, nossa postura, se diferem nas mais diversas ocasiões sociais. Ética na Vida Profissional: “É um conjunto de normas que regem os atos dos profissionais quando em exercício”. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 3 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Consciência e Deontologia Consciência:psicologicamente, consciência indica percepção que a pessoa tem de si, do meio ambiente e de outros. A consciência profissional de um grupo é a maneira característica de umaprofissão analisar e interpretar e julgar os problemas. A consciência, no seu aspecto psicológico comanda o nível de responsabilidade do agir humano. Valores A enfermagem é essencialmente um trabalho de intimidade. As tarefas de enfermagem exigem um contato muito próximo com os clientes tanto físico como emocionalmente. Para negociar os valores, é importante ter clareza a respeito dos próprios valores: quais são de onde se originam e como se relacionam os valores dos outros e os valores da sociedade. O valor é uma crença pessoal sobre a validade de determinada ideia, atitude, hábito ou objeto que estabelece padrões que influenciam o comportamento. Os valores variam entre as pessoas, desenvolvendo e alternado com o passar do tempo. Formação de Valores As pessoas adquirem os valores de muitas maneiras. A compreensão sobre os valores começa na fase inicial da infância, sendo influenciada pelo modo através do qual uma criança é criada. O caráter dos pais influencia o que as crianças iram valorizar como adultos. Finalmente, a experiência individual influencia o que vamos valorizar. Dentro do ambiente de "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 4 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO cuidado, os profissionais de enfermagem devem concordar em respeitar a ampla variedade de sistema de valores que os clientes podem apresentar e tentar compreender como estas diferenças afetam a saúde e bem estar deles. Valores: Trata do agir humano este não pode ser, e na medida em que ser analisado sem os valores. Nós não podemos ver os valores, mas podemos sentir sua presença e força. Valores a) Fundamentos motores do agir humano: os valores dão a dinâmica do agir; o homem que perde os valores perde a razão de seus atos e sente perder o sentido da vida; b) Aspiração básica do ser humano: estas aspirações relacionam-se com a realização das potencialidades originárias do homem; c) Referências comparativas: optar por um ato, ao invés do outro, significa percepção de maior valor ou maior interesse num do que o outro; d) Algo pelo qual vale a pena viver, lutar e até morrer: ao se perder os valores, perde-se o interesse por aquele ato ou por aquela sequencia de atitudes; e) A priori do emocional: em determinadas atitudes, quando realizadas sob a dinâmica dos valores, o emocional é suplantado pelo valor. Assim, a saudade, o amor, a tristeza e outros, ficam em segundo plano existem valores impulsionando o agir: f) Em si, absolutos; relativo e seu enfoque; o valor, em si, não depende de grupos sociais, culturais, áreas geográficas, épocas históricas, mas, quando aplicado a pessoas, a grupos, regiões ou época diferentes, sofre enfoques diversos. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 5 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Bioética Com o avanço da enfermagem, torna-se necessário um código de ética e o sancionamento de leis que norteiem o serviço da categoria, levando em consideração, em primeiro lugar, a necessidade e o direito de assistência de enfermagem à população, os interesses do profissional e de sua organização. Com o surgimento da ética profissional nasce a consciência individual e coletiva levando a um compromisso profissional e social pela responsabilidade do plano das relações de trabalho com reflexo nos campos políticos, técnicos e científicos. "A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnico, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços ao ser humano, no seu contexto e circunstância de vida". (LEGISLAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM) Baseado na afirmação acima se percebe que a enfermagem é composta de vários saberes, que são utilizados em benefício da sociedade em geral. Diante disto, este trabalho vem levantar questões das leis trabalhistas na enfermagem que podem gerar dúvidas, colocando em risco o exercício da profissão, tendo por finalidade esclarecer questões julgadas polêmicas e de importância para a construção do saber de futuros enfermeiros. �ABEN: Associação Brasileira de Enfermagem COREN: Conselho Regional de Enfermagem COFEN: Conselho Federal de Enfermagem "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 6 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Aborto É abortamento a expulsão do ovo antes de sua vitabilidade. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, abortamento é a expulsão ou a extração do concepto pesando menos de 500g, que equivalem aproximadamente, a 20-22 semanas completas. O abortamento pode ser espontâneo ou provocado. Qualquer doença materna grave, ou traumatismo pode levar ao abortamento. Tipos de aborto: - Aborto espontâneo: acontece sem intervenção humana; - Aborto provocado: é desencadeado por atitude humana intencional ou não Indicações Médicas 1. Quando certos testes (amniocentese) acusa feto com anomalia, malformação severa (espinha bífida), ou outro defeito genético grave. 2. Quando coloca a vida da mãe em risco. 3. No Brasil, além dos motivos citados, o estupro (Violência Sexual), também constitui indicação para aborto (respaldo da lei). Deontologia e o Abortamento O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem diz: “É proibido provocar aborto ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação”. Nos casos previstos em Lei, o profissional deverá decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo. O aspecto jurídico do abortamento varia de país para país. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 7 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO O código penal brasileiro tem como duas situações legais: a) Salvar a vida da mãe; b) Gravidez resultante de estupro. Eutanásia 6. Eutanásia É a prática pela qual se abrevia, sem dor ou sofrimento, a vida de um enfermo incurável. A eutanásia representa atualmente uma questão de bioética. Independentemente da forma de Eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não, é considerada como um assunto controverso, existindo sempre prós e contras – teorias eventualmente mutáveis com o tempo e a evolução da sociedade, tendo sempre em conta o valor de uma vida humana. Sendo eutanásia um conceito muito vasto, distinguem-se aqui os vários tipos e valores intrinsecamente associados: eutanásia, distanásia, ortotanásia, a própria morte e a dignidade humana. 7. Distanásia É o oposto de eutanásia. A distanásia defende que devem ser utilizadas todas as possibilidades para prolongar a vida de um ser humano, ainda que a cura não seja uma possibilidade e o sofrimento se torne demasiadamente penoso. 8. Ortotanásia No que se refere a ortotanásia, esta, opondo-se a Distanásia, defende que se reconheça o momento natural da morte de um indivíduo, não se procedendo a qualquer tipo de meio para "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 8 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO manter ou prolongar a sua vida. Significa que se deve deixar o ser humano morrer em paz, sem que se promova e acelere esse processo de deixar a vida. ���� A resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) possibilita a ortotanásianos hospitais do País. Agora, na fase terminal de enfermidades graves ou incuráveis, é permitido ao médico – com autorização do cliente ou de algum responsável – limitar procedimento ou tratamento que prolonguem a vida do doente. A prática é diferente da eutanásia, que antecipa uma morte inevitável. Apesar de polêmica, a medida recebeu o apoio da Igreja Católica. Transfusão sanguínea Apesar das diferenças, o sangue é o mais facilmente partilhado dos tecidos humanos, salvando milhares de vida, a cada ano, por meio de transfusões. Uma transfusão é a transferência de sangue total, ou de componentes sanguíneos para a corrente sanguínea. Uma transfusão é feita, com maior frequência, para aliviar a anemia ou quando o volume de sangue estiver diminuído, após uma hemorragia grave, por exemplo. Tipos de transfusões: 1. Concentrado de hemácias= Usado para correção de anemias; 2. Concentrado de plaquetas= Usado para correção de deficiência plaquetária, evitando e tratando hemorragias; 3. Crioprecipitado= Componente rico em fatores de coagulação, utilizados para tratamento de hemofílicos A. 4. Plasma fresco congelado= Reposição de proteínas e fatores de coagulação, usado em clientes com infecção generalizada. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 9 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Recusa por convicção religiosa Embora a prescrição de sangue seja atribuição médica, sua aplicação quando necessária, muitas vezes fica a cargo da enfermagem. Neste momento, às vezes, surge o impasse, pois há clientes que impedem a transfusão de sangue em seus filhos ou familiares, mesmo que disso sobrevenha à morte. Trata-se da religião Testemunhas de Jeová que considera a transfusão de sangue proibida pela Bíblia. A Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia estudou a questão e expressou- se oficialmente em um documento cujas conclusões Os Conselhos Regionais de Medicina aceitam e sugerem ser adotada, mas não impõem. O documento reduz o problema a três aspectos: 1. O adulto consciente; 2. O adulto inconsciente; 3. A criança, o menor de idade, ou incapaz. • O adulto consciente: sugere-se respeitar suas convicções, mas exige-se que ele assine uma declaração isentando de responsabilidade à instituição, o médico e quem dele cuidar. • O adulto inconsciente: o documento admite que o sangue possa ser aplicado, desde que nem o cliente nem seus familiares venham, a saber. O problema básico é evitar o trauma psicológico e espiritual, enquanto a vida é salva; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 10 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO • A criança menor de idade, o incapaz: aqui, o problema está nos pais e tutores que impõe sua convicção aos filhos e tutelados sob o amparo de pátrio poder. A orientação do documento é de que se respeite sua decisão, mas deve-se exigir deles a assinatura do termo de responsabilidade. • �De todas as sugestões, salienta-se o respeito pelas convicções religiosas, embora possam ser consideradas radicais. Vida e Morte Vida A abordagem tradicional defende a existência de “vida-pessoa” desde a fecundação até a morte. Morte A morte sempre foi um mistério. A questão mais séria em relação à morte, mais que defini-la, é estabelecer o momento de sua presença. • Parada cardíaca: morte clínica; • Parada neurológica: perda dos reflexos e da sensibilidade; • Parada dos centros bulbares: morte real; • Autólise dos tecidos: morte biológica; Neste processo, o ponto fundamental é a parada cardíaca. As demais paradas são uma decorrência. Diante da morte irreversível do cérebro, o homem é considerado clinicamente "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 11 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO morto, mesmo que o coração continue pulsando, podendo-se falar em “vida biológica” de alguém clinicamente morto. A fase terminal do cliente é identificada como a que antecede à morte e constitui-se um problema, de estresse, de dúvida e quase sempre de tristeza. O cliente terminal é definido como aquele que, na evolução de sua doença, não responde a nenhuma medida terapêutica aplicada, sem condições de cura ou de prolongar a sobrevivência, estando, num processo de morte inevitável. ����A fase terminal é a fase que antecede a morte. Os hospitais não aceitam a fase final por serem “instituições de cura” e ela se apresenta como uma possível derrota diante de seus interesses. Os profissionais de saúde fogem dela, pois ela representa um sinal de fracasso. Estágios do Cliente Terminal Negação A negação é a resposta imediata às notícias da perda. As oscilações de humor são comuns. Os indivíduos isolam-se, rejeitam ofertas de conforto e apoio. Esses clientes podem apresentar respostas fisiológicas como suspiros, tremores, sudorese, desconforto, entre outras. Raiva Nessa fase é comum o cliente querer agredir sua família, equipe de cuidados, médicos. Tornam-se exigentes; podem relutar em compartilhar os sentimentos e pensamentos. Barganha O cliente passa a recorrer a Deus, orações. Mostram-se desejosos a fazer tudo para evitar a morte, alterar o prognóstico ou o destino. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 12 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Depressão Nessa fase é comum confusão, a falta de motivação, desinteresse, choro. Ocorre o isolamento dos relacionamentos e das atividades; Tornam-se quietos e não comunicativos; vem à tona o sentimento de solidão; começam as lembranças do passado, perdem o interesse na aparência. Podem tornar-se suicidas, ou comportamentos nocivos, como uso excessivo de drogas. Aceitação Fase em que aceitam a morte e começam a planejar; compartilham sentimentos sobre a perda; ocorrem lembranças do passado; apresentam momentos de depressão e bem-estar. O cliente passa a aceitar sua situação. Direitos do cliente terminal • Ser tratado como ser humano vivo até o momento de sua morte; • Ter esperança, não importa que mudanças possam acontecer; • Ser cuidado por pessoas que mantém o senso da esperança, mesmo que ocorram mudanças; • Expressar sentimentos e emoções sobre a morte a sua maneira; • Participar nas decisões a respeito de seu tratamento; • Cuidados médicos e de enfermagem mesmo que os objetivos “de cura” mudem para objetivos “de conforto”; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 13 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO • Não morrer sozinho; • Não ter dor; • As questões devem ser respondidas honestamente; • Não ser enganado; • Morrer em paz e dignidade; • Não ser julgado pelas decisões que podem ser contrárias aos valores dos outros; • Discutir e aprofundar sua religião e/ou experiências religiosas, não importando o que isso signifique para os outros; • A santidade do corpo humano será respeitada após a morte; • Tem o direito de ser cuidado por pessoas sensíveis, humanas e competentes que procurarão compreender e responder às necessidades e sentir-se gratificadas em ajudá- lo face à morte; Implicações Legais na Prática de Enfermagem A pratica de enfermagem segura inclui uma compreensão dos limites legais dentro dos quais a equipe de enfermagem deve atuar. Crime: qualquer fato do homem, por açãoou omissão, que possa comprometer as condições de existência, de conservação e de desenvolvimento da sociedade. O "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 14 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO comportamento humano pode estar descrito na lei penal de um país como crime, enquanto que em outro país, não é considerado crime; Crime doloso: ocorre sempre que o agente quer o resultado ou assume o risco de causar dano ou lesão. O indivíduo sabe que sua conduta é contrária à lei e, mesmo assim, pratica o ato; Crime culposo: é uma conduta voluntária, decorrente de ação ou omissão, que produz um resultado contrário à lei, e não desejado, mas que, com a devida atenção poderia ser evitado; Delitos Dolosos são atos voluntários que violam os direitos de outros: Agressão É qualquer ameaça intencional de provocar o contato lesivo ou ofensivo. Ex: ameaçar dar injeção no cliente. Agressão Física É qualquer contato intencional sem consentimento do cliente. O contato pode causar lesão, ou ser apenas ofensivo à dignidade pessoal do cliente. Invasão de Privacidade O cliente tem o direito de ficar livre de intrusos em situações particulares, têm direito ao cuidado de saúde confidencial. Ex: Liberação de informação médica do cliente para a pessoa não autorizada. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 15 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Difamação do caráter Consiste em informações falsas que resultem em dano à reputação de uma pessoa. Quando é realizada por meio verbais, é denomina-se calúnia. Sendo a afirmação feita por escrito, denomina-se difamação. Delitos Culposos Negligência È a conduta que se situa abaixo do padrão de cuidado, a falha em utilizar determinado grau de cuidado que uma pessoa comumente cuidadosa e prudente empreenderia sob circunstâncias iguais; Imprudência É um agir sem cautela necessária, com precipitação; Imperícia É a incapacidade, a falta de conhecimentos técnicos no exercício da arte ou da profissão. Mesmo sem intenção de lesionar o cliente, a enfermagem presta cuidado que não satisfaz aos padrões apropriados. Ex: Erro de medicação; queda que resulta em lesão; falha em monitorar adequadamente a condição do cliente. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 16 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Segredo profissional Conceito Segredo ou sigilo vem do latim “sigillum”, que significa sinal, segredo. O “segredo” é tudo aquilo que, ou por sua natureza ou por um contrato especial, deve ser conservado oculto, (Camargo). Tipos de segredo: a) Natural: é o que conhece sem estar no exercício de uma função, ministério, ofício ou profissão; b) Profissional: é o que conhece exercendo uma atividade profissional; Para a equipe de saúde, o conteúdo do segredo é tudo o que se refere ao cliente, à família, aos funcionários sob seu comando, à empresa, ao hospital ou campo de atividade. A responsabilidade jurídica e deontológica do profissional não diminuem, mesmo sendo a revelação feita de forma indireta, ou seja, oferecer indicativo para o conhecimento do segredo ou do seu dono. Cessa a obrigação de conservar o segredo, quando o bem da pessoa que o confia ou o bem de terceiras pessoas ou da coletividade o exijam. Ex.: quando o médico participa os pais de doença contagiosa de seu filho. O segredo cessa quando sua revelação seja necessária para evitar um grave dano próprio, mesmo que isto possa acarretar o perigo de morte a quem pertence o segredo. Aspectos jurídicos "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 17 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Para que haja caracterização do “delito de quebra de segredo”, faz-se necessário: • Existência de um segredo; • Ser conhecido em razão de função, ofício, ministério ou profissão; • Existir a possibilidade de dano a outros; • Ausência de justa causa; • Estar presente o dolo; O Código Penal Brasileiro refere-se ao segredo profissional nos arts. 153 e 154. O Código Civil Brasileiro se expressa no art. 144, onde dá cobertura legal a quem for convocado a depor em juízo sobre fatos conhecidos no exercício da profissão. Aspectos deontológicos Envolvem o respeito à pessoa, à justiça, ao direito individual e comunitário. Ao se revelar, indevidamente um segredo profissional, desrespeita-se a confiança depositada e pode- se ocasionar grave prejuízo ao bom nome, à honra ou à profissão. Por outro lado, ocultar um fato que deveria ser revelado pode da mesma forma, violar a justiça e o direito comunitário. Assim, evidencia-se a importância de se saber decidir quando revelar ou guardar um segredo e ter consciência de que ao violar um segredo, desobedecem a leis, mas principalmente, violam-se aspectos fundamentais ao ser humano: o respeito, a justiça, a confiança e a confidência. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 18 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Remoção de Órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e terapêuticos: aspectos legais e deontológicos. Transplantes de órgãos e tecidos com finalidade de prolongarem a vida, solucionar graves problemas de saúde ou mesmo por estética sempre fizeram parte das preocupações humanas. A Lei No que se refere à remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para transplante e tratamento, foram, no Brasil, aprovadas e revogadas pelo Congresso Nacional. Comentários A Lei dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante, terapêuticos e científicos. A Lei afirma que a disposição gratuita de uma ou de várias partes do corpo em vida ou post mortem para fins terapêuticose científicos é permitida com exceção de sangue, esperma e o óvulo. A realização de transplantes só poderá ocorrer em estabelecimentos de saúde, públicos ou privados e por equipe médico-cirúrgico de remoção e transplantes previamente autorizados pelo órgão de gestão nacional do Sistema Único de Saúde. A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinado a transplantes ou tratamento será precedida de diagnóstico de morte encefálica constatada e registrada por 2 médicos que não pertencem às equipes de remoção e transplante. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 19 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Considerações Deontológicas A análise deontológica da retirada de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento envolve questões importantes como o tipo ea procedência dos órgãos, a situação do doador e do receptor, o aspecto técnico da equipe e da instituição. O problema deontológico fundamental dos transplantes de órgãos vitais únicos diz respeito à morte do doador ou de sua manutenção em estado de mecanicamente vivo, isto porque, como a Lei, a ética também não poderá aceitar que se tire a vida de uma pessoa (doador), a fim de que outra (o receptor) sobreviva. O transplante de órgãos, tecidos ou partes de cadáver para ser humano vivo não apresenta problemas deontológicos nem jurídicos, desde que seja respeitadaa vontade expressa em vida, quando houver, ou de familiares, após a morte, e desde que seja também observado o respeito ao cadáver. A pesquisa com seres humanos: aspectos éticos A pesquisa se apresenta como busca de respostas para questões e problemas através do emprego do processo científico, tendo em vista criar novos procedimentos, colocar novos meios à disposição. ����A Resolução n° 196/96 dispõe a normatização da pesquisa com seres humanos. A Enfermagem, reconhecendo a importância da pesquisa, bem como seu envolvimento com os valores éticos da pessoa e da coletividade, incluiu-a no seu Código de ética através de vários artigos tais como: È dever do profissional de enfermagem: "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 20 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Art. 35: “solicitar consentimento do cliente ou de seu representante legal, de preferência por escrito, para realizar ou participar de pesquisa ou atividade de ensino em enfermagem, mediante apresentação da informação completa dos objetivos, riscos e benefícios, da garantia do anonimato e sigilo, do respeito à privacidade e intimidade e a sua liberdade de participar ou de declinar de sua participação no momento que desejar”. Art.36: “Interromper a pesquisa na presença de qualquer perigo à vida e a integridade da pessoa humana”. Art. 37: “Ser honesto no relatório dos resultados da pesquisa”. Art.53: “È proibido ao profissional de enfermagem: realizar ou participar de pesquisa ou atividade de ensino, em que direito inalienável do homem seja desrespeitado ou acarrete perigo de vida ou dano à sua saúde”. Principais Legislações para o Exercício da Enfermagem ANEXO I Lei n. º 5.905, de 12 de Julho de 1973 Publicação: DOU de 13/07/73, Sessão I, pág. 6.825 Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e dá outras providências. O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 21 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Art. 1.º - São criados o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os Conselhos Regionais de Enfermagem (COREN), constituindo em seu conjunto uma autarquia, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. Art. 2.º - O Conselho Federal e os Conselhos Regionais são órgãos disciplinadores do exercício da profissão de enfermeiros e das demais profissões compreendidas nos serviços de enfermagem. Art. 3.º - O Conselho Federal, ao qual ficam subordinados os Conselhos Regionais, terá jurisdição em todo o território nacional e sede na Capital da República. Art. 4.º - Haverá um Conselho Regional em cada Estado e Território, com sede na respectiva capital, no Distrito Federal. Parágrafo único. O Conselho Federal poderá, quando o número de profissionais habilitados na unidade de federação for inferior a cinquenta, determinar a formação de regiões, compreendendo mais de uma unidade. Art. 5.º - O Conselho Federal terá nove membros efetivo e igual número de suplentes, de nacionalidade brasileira, e portadores de diploma de curso de Enfermagem de nível superior em escrutínio secreto, na Assembleia dos Delegados Regionais. Art. 7.º - O Conselho Federal elegerá dentre seus membros, em sua primeira reunião, o Presidente, o Vice-Presidente, o Primeiro e o Segundo Secretários e o Primeiro e o Segundo Tesoureiros. Art. 8.º - Compete ao Conselho Federal. I – Aprovar seu regimento interno e os dos Conselhos Regionais; II – Instalar os conselhos Regionais; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 22 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO III – Elaborar o Código de Deontologia de Enfermagem e altera-lo, quando necessário, ouvidos os Conselhos Regionais; IV – Baixar provimentos e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e bom funcionamento dos Conselhos Regionais; V – Diminuir as dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais; VI – Apreciar, em grau de recursos, as decisões dos Conselhos Regionais; VII – Instituir o modelo das carteiras profissionais de identidade e as insígnias da profissão; VIII – Homologar, suprir ou anular atos dos Conselhos Regionais; IX -Aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia, remetendo- as aos órgãos competentes; X – Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional; XI – Publicar relatórios anuais de seus trabalhos; XII – Convocar e realizar as eleições para sua diretoria; XIII – Exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por lei. Art. 9.º - O mandato dos membros do Conselho Federal será honorífico e terá a duração de três anos, admitida uma reeleição. Art. 10.º - A receita do Conselho Federal de Enfermagem será constituída de: I – um quarto da taxa de expedição das carteiras profissionais; II – um quarto das multas aplicadas pelos Conselhos Regionais; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 23 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO III – um quarto das anuidades recebidas pelos Conselhos Regionais; IV -doações e legados; V – subvenções oficiais; VI – rendas eventuais. Parágrafo único. Na organização dos quadros para inscrição de profissionais o Conselho Federal de Enfermagem adotará como critério, no que couber, o disposto na Lei 2.604, de 17 de setembro de 1955. Art. 11.º - Os Conselhos Regionais serão instalados em suas respectivas sedes, com cinco a vinte e um membros e outros tantos suplentes, todos de nacionalidade brasileira, na proporção de três quintos de enfermeiros e dois quintos de profissionais das demais categorias do pessoal de enfermagem reguladas em Lei. Parágrafo único – O número de membros dos conselhos Regionais será sempre ímpar, e a sua fixação será feita pelo Conselho Federal, em proporção ao número de profissionais inscritos. Art. 12.º - Os membros dos Conselhos Regionais e respectivos suplentes serão eleitos por voto pessoal, secreto e obrigatório, em época determinada pelo Conselho Federal especialmente convocada para esse fim. § 1.º Para a eleição referida neste artigo serão organizadas chapas separadas, uma para enfermeiros e outra para os demais profissionais de enfermagem, podendo votar, em cada chapa, respectivamente, os profissionais referidos no artigo 11. § 2.º Ao eleitor que, sem causa justa, deixar de votar nas eleições referidas neste artigo, será aplicado pelo Conselho Regional multa em importância correspondente ao valor da anuidade. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 24 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Art. 13 – Cada Conselho Regional elegerá seu Presidente, Secretário e Tesoureiro admitidosà criação de cargos de Vice-Presidente, Segundo Secretário e Segundo Tesoureiro, para os Conselhos com mais de doze membros. Art. 14 – O mandato dos membros dos Conselhos Regionais será honorífico e terá a duração de três anos, admitida uma reeleição. Art. 15 – Compete aos Conselhos Regionais: I – deliberar sobre inscrição no Conselho e seu cancelamento; II – disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes gerais do Conselho Federal; III – fazer executaras instruções e provimentos do Conselho Federal; IV -manter o registrodos profissionais com exercício na respectiva jurisdição; V – conhecer e decidir os assuntos atinentes à ética profissional, impondo as penalidades cabíveis; VI – elaborar a sua proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento interno e submetê, à aprovação do Conselho Federal; VII – expedir a carteira profissional indispensável ao exercício da profissão, a qual terá fé pública em todo território nacional e servirá de documento de identidade; VIII – zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam; IX – publicar relatórios anuais de seus trabalhos e a relação dos profissionais registrados; X – propor ao Conselho Federal medidas visando à melhoria do exercício profissional; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 25 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO XI – fixar o valor da anuidade; XII – apresentar sua prestação de contas ao Conselho Federal, até o dia 28 de fevereiro de cada ano; XIII – eleger sua diretoria e seus delegados eleitores ao Conselho Federal; XIV – exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por esta Lei ou pelo Conselho Federal; Art. 16 – A renda dos Conselhos Regionais será constituída de: I – três quartos da taxa de expedição das carteiras profissionais; II – três quartos das multas aplicadas; III – três quartos das anuidades; IV – doações e legados; V – subvenções oficiais, de empresas ou entidades particulares; VI – rendas eventuais. Art. 17 – O Conselho Federal e os Conselhos Regionais deverão reunir-se, pelo menos, uma vez mensalmente. Parágrafo único. O Conselho que faltar, durante o ano, sem licença prévia do respectivo Conselho, a cinco reuniões perderá o mandato. Art. 18 – Aos infratores do Código de Deontologia de Enfermagem poderão ser aplicadas as seguintes penas: I – advertência verbal; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 26 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO II – multa; III – censura; V – cassação do direito ao exercício profissional. § 1.º As penas referidas nos incisos I, II, III e IV deste artigo são da alçada dos Conselhos Regionais e a referida no inciso V, do conselho Federal, ouvido o Conselho Regional interessado. § 2.º O valor das multas, bem como as infrações que implicam nas diferentes penalidades, serão disciplinados no Regimento do conselho Federal e dos Conselhos Regionais. Art. 19. O Conselho Federal e os conselhos Regionais terão tabela própria de pessoal, cujo regime será o da Consolidação das Leis do Trabalho. Art. 20. A responsabilidade pela gestão administrativa financeira dos Conselhos caberá aos respectivos diretores. Art. 21. A composição do primeiro Conselho Federal de Enfermagem, com mandato de um ano, será feita por ato do Ministro do Trabalho e Previdência Social mediante indicação, em lista tríplice, da Associação Brasileira de Enfermagem. Parágrafo único. Ao conselho Federal assim constituído caberá além das atribuições previstas nesta lei: • Promover as primeiras eleições para composição dos Conselhos Regionais e instala-los; • Promover as primeiras eleições para composição do Conselho Federal, até noventa dias antes do término do seu mandato. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 27 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Art. 22. Durante o período de organização do Conselho Federal de Enfermagem, o Ministério do Trabalho e Previdência Social lhe facilitará utilização de seu próprio pessoal, material e local de trabalho. Art. 23. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. ANEXO II – Lei nº. 7.498 de 25 de Junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dão outras providencias. O Presidente da República Faço o congresso nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1.º - É livre o exercício da enfermagem em todo o território nacional, observadas as disposições desta lei. Art. 2.º -A enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no conselho Regional de enfermagem, pelo auxiliar de Enfermagem e pela parteira, respectivo graus de habilitação. Art.: 3.º- O planejamento e a programação das instituições e serviço de saúde incluem planejamentoe programação de enfermagem. Art. 4.º -A programação de enfermagem inclui a prescrição da assistência de enfermagem Art. 5.º -VETADO "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 28 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO § 1.º - VETADO § 2.º - VETADO Art. 6.º -São Enfermeiros: I – o titular do diploma ou certificado de enfermeiro por instituição de ensino, nos termos da lei; II -o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, conferido nos termos da lei; III – o titular do diploma ou certificado de enfermeira e titular do diploma ou certificado de enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola estrangeira segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercambio cultural ou reavaliadono Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou Obstetriz; IV – aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores obtiverem título de enfermeiro conforme o disposto na alínea d do art. 3O. Do Decreto 50.387 de 28.03.1961. Art. 7º. São Técnicos de Enfermagem. I – o titular do diploma ou certificado Técnico de Enfermagem, expedido de acordo com a legislação e registro de órgão competente. II -o titular do diploma ou certificado legalmente conferido por escola ou curso estrangeiro, registrado em virtude de acordo com intercambio cultural ou reavaliado no Brasil como diploma de Técnico de Enfermagem. Art. 8.º -São Auxiliares de Enfermagem: I – o titular de certificado de Auxiliar de Enfermagem conferida por instituição de ensino, nos termos da lei e registrado no órgão competente: "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 29 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO II – o titular de diploma a que se refere à Lei 2.822 de 14.06.1956 III – o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do art. da Lei 2.604 de 17.09.1955, expedido até a publicação da Lei 4.024 de 20.12.1961; IV – o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de enfermagem, expedido até 1964 pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do Ministério da Saúde, ou por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da federação, nos termos de decreto Lei 23.774 de 22.01.1934, do Decreto lei 8.778 de 22.01.1946, a lei 3.640 de 10.10.1959; V – o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos de Decreto-Lei 299 de 28.02.1967; VI – o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro, segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercambio cultural ou relativo no Brasil como certificado de Auxiliar de Enfermagem. Art. 9.º -São Parteiras: I – a titular do certificado previsto no art. 1o. Do Decreto-Lei 8.778 de 22.01.1946, observado o disposto na lei 3.640 de 10.10.1959; II – a titular do diploma ou certificado de parteira. Art. 10 – Vetado. Art. 11 – O enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe: I – privativamente:9. Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 30 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO 10. Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; 11. Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem; 12. VETADO; 13. VETADO; 14. VETADO; 15. VETADO; 16. Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem; 17. Consulta de enfermagem; 18. Prescrição da assistência de enfermagem; 19. Cuidados diretos de enfermagem a clientes graves em risco de vida; 20. Cuidados de enfermagem de maior complexibilidade técnica e que exijam conhecimentos de base cientifica e capacidade de tomar decisões imediatas; II – como integrante da equipe de saúde: 4. participação do planejamento, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde; 5. participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde; 6. prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 31 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO 7. participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação; 8. prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em geral; 9. prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados a clientela durante a assistência de enfermagem; 10. Assistência de enfermagem a gestante, parturiente e puérpera; 11. Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; 12. Execução do parto sem distócia; 13. Educação visando à melhoria de saúde da população. Parágrafo único – as profissionais referidas no inciso II do art.. 6O. desta Lei incumbe ainda: 1. Assistência à parturiente e ao parto normal; c) Identificação das distócias obstétricas e tomadas de providencias até a chegada do médico; 2. Realização de episiotomia* e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando necessária; Art. 12 – O técnico de Enfermagem exerce atividades de nível médio, envolvendo orientação e acompanhamento do trabalho de enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da assistência de enfermagem, cabendo-lhe especialmente: 1. Participar da programação da assistência de enfermagem; 2. Executar ações assistenciais de enfermagem; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 32 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO 3. Participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar; 4. Participar da equipe de saúde. Art. 13 – o auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de natureza repetitiva, envolvendo serviços auxiliares de enfermagem sob supervisão, bem como a participação em nível de execução simples, em processo de tratamento, cabendo-lhe especialmente: a. Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas. b. Executar ações de tratamento simples; c. Prestar cuidados de higiene e conforto ao cliente; d. Participar da equipe de saúde Art. 14 - VETADO. • Episiotomia: Incisão cirúrgica do óstio vulvovaginal (abertura exterior do canal vaginal) praticada quando ele é extremamente estreito impedindo a saída do feto. Art. 15 – As atividades referidas nos arts. 12 e 13 desta lei, quando exercidas em instituições de saúde, públicas e privadas, e em programas de saúde, somente podem ser desempenhadas sob orientação e supervisão de Enfermeiro. Art. 16 – VETADO Art. 17 – VETADO Art. 18 – VETADO Parágrafo único – VETADO. Art. 19 – VETADO "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 33 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Art. 20 – Os órgãos de pessoal da administração pública direta e indireta, federal, municipal, do Distrito Federal e dos Territórios observarão, no provimento de cargos e funções e na contratação de pessoal de enfermagem, de todos os graus, ou preconceitos desta Lei. Parágrafo único – Os órgãos a que se refere este artigo promoverão as medidas necessárias à harmonização das situações já existentes com as disposições desta Lei, respeitados os direitos adquiridos quanto a vencimentos e salários. Art. 21 – VETADO Art. 22 – VETAD Art. 23 – O pessoal que se encontra executando tarefas de enfermagem, em virtude de carência de recursos humanos de nível médio nessa área, sem possuir formação específica regulada em Lei, será autorizado, pelo Conselho Federal de Enfermagem, a exercer atividades elementares de enfermagem, observado o disposto no art. 15 desta lei. Parágrafo único – A autorização referida neste artigo que obedecerá aos critérios baixados pelo Conselho Federal de Enfermagem, somente poderá ser concedida durante o prazo de 10 (dez) anos, a contar da promulgação desta Lei. Art. 24 – VETADO Parágrafo único –VETADO. Art. 25 – O poder Executivo regulamentara esta lei no prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da data de sua publicação. Art. 26 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 27 – Revogam-se (VETADO a lei 2.604 de 17.09.1955 e) as demais disposições em contrario. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 34 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Brasília, em 25 de junho de 1986. 165.º- da independência e 98o. da República. ANEXO III – Artigos Vetados – texto daLei nº. 7498 Art. 5.º - A estrutura básica da instituição de saúde pública ou privada inclui, obrigatoriamente, órgãos de enfermagem que integrarão sua administração superior. § 1.º -A direção do órgão de enfermagem será exercida, sempre por enfermeiro, incluídonas definições do art. 6.º. § 2.º -Comprovada a inexistência de profissional disponível... Art. 10.º - O desempenho das atividades de enfermagem constitui o objeto da profissão liberal do enfermeiro, ao qual é assegurada autonomia técnica do planejamento, organização, execução e avaliação dos serviços e da assistência de enfermagem. Art. ((11.º - (vetadas às letras d), e), f), g) O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem cabendo-lhe: • Privativamente: • direção da escola, chefia de departamento e coordenação de cursos para formação de pessoal de enfermagem em todos os graus; • exercício de magistério nas disciplinas específicas de enfermagem no ensino de 2O. e 3O. graus, obedecidos às disposições legais relativas ao ensino; • planejamento, programação e avaliação dos cursos formadores de pessoal de enfermagem, em todos os graus, entendidas as exigências legais; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 35 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO • composição de comissão julgadorapara exames em disciplinas específicas de enfermagem, na seleção pessoal, inclusive técnico e auxiliar, para cargo e emprego; Art. 14.º - O ensino de enfermagem de 1.º grau inclui-se nas atribuições do enfermeiro e do técnico de enfermagem, obedecida às exigências legais e relativas ao ensino.Art. 16.º – O designativo“o enfermeiro” é privativo de serviços e atividades dirigidos ou exercidos por enfermeiro. Art. 17.º - O provimento de chefia de unidade de enfermagem, em caso comprovada carência de enfermeiros, obedecerá às normas baixadas pelo Conselho Federal de Enfermagem. Art. 18.º – As entidades de direito privado que prestem serviços de enfermagem ou exerçam atividades de formação ou treinamento de recursos humanos de enfermagem, sem prejuízo de outros registros legalmente constituídos. Parágrafo único. As entidades referidas neste artigo ficam sujeitas ao pagamento de anuidade, observado o disposto no art. 15 e seu XI da lei No. 5.905, de julho de 1973. Art. – 19.º -As seguintes entidades a que se refere o artigo anterior não poderãoexercer atividades na área da enfermagem nem receber recursos provenientes dos orçamentos públicos federais, estaduais municipal, do Distrito Federal e dos Territórios, ou Particular, a qualquer título, de operações bancárias em estabelecimentos oficiais, sem a previa comprovação de registro no mesmo artigo. Art. 21.º– Fica estendido aos profissionais de enfermagem e de suas atividades auxiliares o direito a prisão especial. Art. 22.º – O pessoal formado no subsistema do ensino profissionalizante, conforme o disposto no § 4.ºdo art. 4.º e na alínea b do § 2.º art. 5.º da lei Nº. 5.692, de 11 de agosto de 1971, para a atuação na área de enfermagem, será inscrito, em quadro próprio, no conselho "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 36 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Regional de Enfermagem sob cuja jurisdição exercerá suas atividades, observadas as normas baixadas pelo Conselho Federal de Enfermagem. Art. 24O. – transcorridos 10 (dez) anos da promulgação da presente lei, a instituição de saúde, pública ou privada, somente poderá admitir, nomear ou contratar, para execução de atividades de enfermagem pessoal de categoria profissional regulada em lei. Parágrafo único. A restrição de que trata este artigo não se aplica aos agentes comunitários de saúde para efeito de sua integração aos programas de atenção primária de saúde, a cargo das repartições sanitárias competentes. ANEXO IV – Decreto Lei nº. 94.406, de 08 de Junho de 1987 Regulamento a Lei Nº. 7.498, de 25 de junho de 1996, que dispõe sobre o exercício da enfermagem, e da outras providencias. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o art.81, item III, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 25 da lei Nº. 7.498, de 25 de junho de 1986, DECRETA: Art. 1.º - O exercício da atividade de enfermagem, observada as disposições da Lei Nº. 7.498, de 25 de junho de 1986, e respeitados os graus de habilitação, é privativo de enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermageme Parteiro e só será permitido ao profissional inscrito no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva Região. Art. 2.º -As instituições de saúde incluirão a atividade de enfermagem no seu planejamento e programação. Art. 3.º - A prescrição da assistência de enfermagem é parte integrante do programa de enfermagem. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 37 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Art. 4.º -São Enfermeiros: I – o titular do diploma de Enfermeiro conferido por instituição de ensino, nos termos da lei; II – o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, conferido nos termos da lei; III – o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou certificado de enfermeira Obstétrica ou Obstetriz, ou equivalente, conferido por esco9la estrangeira segundo as respectivas leis, registradas em virtude de acordo de intercambio cultural ou reavaliado no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz: IV – aqueles que não abrangidos pelos itens anteriores, obtiveram titulo de Enfermeiro conforme o disposto na letra d do art. 3O. do Decreto Nº. 50.387, de 28 de março de 1961. Art. 5.º -São Técnicos de Enfermagem: I – o titular do diploma ou de certificado de técnico de enfermagem, expedido de acordo com a legislação e registrado no órgão competente; II – o titular do diploma ou certificado legalmente conferido por escola ou curso estrangeiro, registrado em virtude de acordo com o intercambio cultural reavaliado no Brasil como diploma de Técnico de Enfermagem. Art. 6.º - são Auxiliares de Enfermagem: II – o titular do diploma a que se refere à Lei Nº. 2.822, de 14 de junho de 1956; III – o titular do diploma ou certificado a que se refere o itemIII do art. 2.º da Lei Nº. 4.024, de 20 de dezembro de 1961; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 38 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO IV – o titular do certificado de enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, expedido até 1964 pelo serviço Nacionalde Fiscalização da Medicina e Farmácia, do ministério as saúde, ou por órgão congênere da secretaria de Saúde nas unidades da federação, nos termos do Decreto Nº. 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do Decreto-lei Nº. 3.640 de 10 de outubro de 1959. V – o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos do Decreto-lei Nº. 299, de 28 de fevereiro de 1967; VI – o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro segundo as leis dos pais, registrado em virtude de acordo de intercambio cultural ou reavaliado no Brasil como certificado de Auxiliar de Enfermagem. Art. 7.º - São parteiros: I – o titular do certificado previsto no art. 1O. Do Decreto-lei Nº. 3.640, de 10 de Outubro de 1959; II – o titular do diploma ou certificado de parteiro, ou equivalente, conferido por escola ou curso estrangeiro, segundo as respectivas leis, registradas em virtude de intercambio cultural ou reavaliadas no Brasil até 26 de junho de 1988, como certificado de parteiro. Art. 8.º -Ao Enfermeiro incumbe: I – Privativamente: 15 Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem; 16 Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas nas empresas prestadoras desses serviços; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 39 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO 17 Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem; 18 Consultoria, auditoria e emissão de perecer sobre matéria de enfermagem; 19 Consulta de enfermagem; 20 Cuidados direitos de enfermagem; 21 Cuidados de enfermagem em maior complexibilidade técnica e que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas; II -como integrante de equipe de saúde: 15 Participação do planejamento, execução e avaliação da programação de saúde; 16 Participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde; 17 Prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde; 18 Participação ou reforma de unidades de internação; 19 Prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar, inclusive como membro das respectivas comissões; 20 Participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados aosclientes durante a assistência de enfermagem; 21 Participação na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral e nos programas de vigilância epidemiológica; 22 Prestação de assistência de enfermagem a gestante, parturiente puérpera e ao recém- nascido; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 40 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO 23 Participação nos programas e nas atividades de assistência integral a saúde individual e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco; 24 Acompanhamento do trabalho de parto; 25 Execução a assistência obstétrica em situação de emergência e execução de parto sem distocia; 26 Participação em programas e atividades de educação sanitária, visando à melhoria de saúde, particularmente nos programas de educação continuada; 27 Participação nos programasde higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e doenças profissionais e do trabalho; 28 Participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referencia e contra referencia do cliente nos diferentes níveis de atenção a saúde; 29 Participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde; 30 Participação na elaboração e naoperação operacionalização do sistema de referencia e contra-referencia do cliente nos diferentes níveis de atenção a saúde; 31 Participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde; 32 Participação em bancas examinadas, em matérias específicas de enfermagem, nos concursos para provimento de cargo ou contratação de Enfermeiro ou pessoal técnico e Auxiliar de Enfermagem. Art. 9.º - As profissionais titulares de diploma ou certificados de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, alem das atividades de que trata o artigo precedente, incumbe: I – prestação de assistência à parturiente e ao parto normal; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 41 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO II – identificação das distocia obstétrica e tomada de providências até a chegada do médico; III -realização de episiotomia e episiorrafia, com aplicação de anestesia local, quando necessária. Art. 10 – O Técnico de enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuído à equipe de enfermagem, cabendo-lhe: I – assistir o enfermeiro: 16 No planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de enfermagem; 17 Na prestação de cuidados diretos de enfermagem a clientes em estado gravo; 18 Na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral programas e vigilância epidemiológica; 19 Na prevenção e no controle sistemático da infecção hospitalar; 20 Na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar; 21 Na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a clientes durante a assistência de saúde; 22 Na execução dos programas referidos nas letras i e o do item II do art. 8O. II – executar atividades da assistência de enfermagem, excetuadas as privativas do enfermeiro e as referidas no art. 9.ºdeste Decreto; III – integrar a equipe de saúde. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 42 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Art. 11 – O Auxiliar de Enfermagem executa as atividades auxiliares, de nível médio atribuídas à equipe de enfermagem cabendo-lhe: I – preparar o cliente para consultas, exames e tratamentos; II – observar, reconhecer e descreversinais e sintomas, ao nívelde sua qualificação; III – executar tratamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras atividades de enfermagem, tais como: � Ministrar medicamentos por via oral e parenteral; � Realizar controle hídrico; � Fazer curativos; � Aplicaroxigeno terapia, nebulização, enteroclisma, enema e calor ou frio; � Executar tarefas referentes à conservação e aplicação de vacinas; � Efetuar o controle de clientes e de comunicantes em doenças transmissíveis; � Realizar testes e proceder a sua leitura, para subsidio de diagnósticos; � Colher materiais para exames laboratoriais; � Prestar cuidados de enfermagem pré e pós-operatório; � Circular em sala de cirurgia e, se necessário, instrumentar; � Executar atividades de desinfecção e esterilização; IV – prestar cuidados de higiene e conforto ao cliente e zelar por sua segurança, inclusive; a) alimentá-lo ou auxiliá-lo a alimentar-se; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 43 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO b) zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependências de unidade de saúde; VI - participar de atividades de educação em saúde, inclusive: a) orientar os clientes na pós-consulta, quanto ao comprimento das prescrições de enfermagens e médicas; b) Auxiliar o Enfermeiro e o Técnico de Enfermagem na execução dos programas de educação para a saúde; VII – executar os trabalhos de rotina vinculados a alta de clientes; VIII – participar dos procedimentos pós-morte. Art. 12 – Ao Parteiro incumbe: I – prestar cuidados a gestante e a parturiente; II – assistir ao parto normal, inclusive em domicilio; e III – cuidar da puérpera e do recém nascido. Parágrafo único – As atividades de que se trata este artigo são exercidas sob supervisão de Enfermeiro Obstetra, quando realizadas em instituições de saúde, quando realizadas em domicilio ou onde se fizerem necessárias. Art. 13 – As atividades relacionadas nos artigos 10 e 11 somente poderão ser exercidas sob supervisão, orientação e direção do enfermeiro. Art. 14 – Incumbe a todo o pessoal de enfermagem: I – Cumprir e fazer cumprir o Código de Deontologia da Enfermagem; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 44 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO II -quando for caso, anotar no prontuário do cliente as atividades da assistência de enfermagem, para fins estatísticos. Art. 15 – Na administração pública direta e indireta, federal, estadual, municipal, no Distrito federa e dos Territórios será exigida como condição essencial para provimento de cargos e funções e contratação de pessoal de enfermagem, de todos os graus , a prova de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva região. Parágrafo único –Os órgãos e entidades compreendidos neste artigo promoverão, em articulação com Conselho Federal de Enfermagem, as medidas necessárias a adaptação das situações já existentes com disponibilidade deste Decreto, respeitados os direitos adquirido quanto a vencimentos e salários. Art. 16 – Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 17 – Revogam-se as disposições em contrario. Brasília, 08 de junho de 1987; 166O. da independência e 99O. da Republica. Lei nº. 8.967, de 28 de Dezembro de1994 Altera a redação do parágrafo único do art. 23 da lei Nº. 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dão outras providencias. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 45 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTOArt. 1.º -O Parágrafo único e do art.23 da Lei Nº. 7.498, de 25 de junho de 1986, passa avigorar com a seguinte redação: “Art. 23”. Parágrafo único. É assegurado aos atendentes de enfermagem, admitidos antes da vigência desta Lei, o exercício das atividades elementares da enfermagem, observado o disposto em seu artigo 15. Art. 2.º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3.º- Revogam-se as disposições em contrario. Brasília, 28de dezembro de 1994 173.ºda independência e 106.º da República. Resolução do COFEN 160 Aprova o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem O Presidentedo Conselho Federal de Enfermagem, no uso de suas atribuições legais e regimentais; Considerando a Lei Nº. 5.905/73, em seu artigo 8O., inciso III, Considerando a resolução COFEN-52/79, artigo 16 incisos III e XVIII, Considerando o resultado dos estudos originários de Seminários realizados pelo COFEN com participação dos diversos segmentos da profissão; Considerando o que consta dos PADs COFEN Nº. 83/91, 179/91, 45/92 e 119/92; "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 46 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Considerandodeliberação do plenário do COFEN em sua 216O. Reunião Ordinária. RESOLVE: Art. 1.ºFica aprovado o código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, para a aplicação na jurisdição de todos os Conselhos de Enfermagem. Art. 2.º -Todos os profissionais de Enfermagem poderão conhecer o inteiro teor do presente Código, bastando para tanto, requere-lo no Conselho Regional de Enfermagem do Estado onde exerce suas atividades. Art. 3.º -O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem entra em vigor na data em que presente Resolução for publicada Na Imprensa Oficial, revogando as disposições em contrário , em especial, a Resoluções COFEN-9, de 04 de outubro de 1975 e COFEN-51, de 24 de março de 1979. Resolução COFEN 161 Ampliam os efeitos da Resolução COFEN-160 O Presidente do Conselho Federal de Enfermagem, no uso de sua competência e atribuições legais e regimentais; Considerando recomendação da Comissão de Sistematização designada pela portaria COFEN-037/92; Considerando os estudos que integramos altos dos PAD’sCOFEN Nº.s 83/91, 179/91, 45/92 e 119/92; e, Considerando deliberação do Plenário em sua 216O. Reunião Ordinária; RESOLVE: "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 47 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Art. 1.º - Aplicam-se aos atendentes de enfermagem e assemelhados que exercem atividades na área de enfermagem todos os preceitos contidos no código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEN-160. Art. 2.º- Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação na Imprensa Oficial, revogando-se as disposições em contrario. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Preâmbulo A enfermagem compreende um próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino de pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços ao ser humano, no seu contexto e circunstância de vida. O aprimoramento do comprometimento ético do profissional passa pelo compromisso social e profissional, configurado pela responsabilidade do plano das relações de trabalho com reflexos nos campos técnicos, científicos e político. A enfermagem Brasileira, face às transformações sócio-culturais, científicas e legais, entendeu ter chegado o momento de reformular o Código de Deontologia. A trajetória da reformulação, coordenada pelo Conselho Federal de enfermagem, com a participação dos Conselhos Regionais de Enfermagem e demais entidades, incluiu consultas aos profissionais de enfermagem e discussões até a elaboração do presente código que passa a dominar – se Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 48 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO O Código de Ética Profissional reúne normas e princípios, direitos edeveres, pertinentes a conduta ética do profissional que deverá ser assumido por todos. O Código de Ética dos profissionais de enfermagem leva em consideração, prioritariamente, a necessidade e o direito da Assistência de Enfermagem a população, os interesses do profissional e de sua organização. Está centrada na clientela e pressupõe que os agentes de trabalho da Enfermagem estejam aliados aos usuários na luta por uma assistência de qualidade sem riscos e acessível a toda a população. O presente Código teve como referência os postulados da Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada pela Assembléia Geral das Nações Unidas (1948) e adotada pela Convenção de genebra da Cruz Vermelha (1949), contidos no Código de Ética do Conselho Internacional de Enfermeiros (1953) e no Código de Ética da associação Brasileira de Enfermagem (1975). Teve como referencia, ainda, o Código de Deontologia de Enfermagem do Conselho federal de enfermagem (1976) e nas Normas internacionais e Nacionais sobre pesquisa em seres Humanos (Declaração de HELSINQUE, 1964, revista em Tóquio, 1975 e Resolução Nº. 01, do Conselho Nacional de Saúde, MS, 1988). Capítulo I Dos Princípios Fundamentais Art. 1.º – A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade. Atua na promoção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas, respeitando os preconceitos éticos e legais. Art. 2.º – O Profissional de Enfermagem participa, como integrante da sociedade, das ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população. Art. 3.º– O Profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos da pessoa humana, em todo o seu ciclo vital sem descriminação de qualquer natureza. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 49 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br COLÉGIO TÉCNICO SÃO BENTO Art. 4.º-O profissional de Enfermagem exerce as atividades com justiça, competência, responsabilidade e honestidade. Art. 5.º – O Profissional de Enfermagem presta assistência à saúde visando à promoção do ser humano como um todo. Art. 6.º -O Profissional de Enfermagem presta assistência à saúde visando à promoção do ser humano como um todo. Capítulo II Dos Direitos Art. 7.º – Recusar –se a executar atividadesque não sejam de sua competência legal. Art. 8.º- Ser informado sobre o diagnostico provisório ou definitivo de todos os clientes que estejam sob sua assistência. Art. 9.º– Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de cumprir o presente Código e a lei do Exercício profissional. Art. 10 – participar de movimentos reivindicatórios por melhores condições de assistência, de trabalho e remuneração. Art. 11 – Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para qual trabalhe não oferecer condições mínimas para o exercício profissional, ressalvada as situações de urgência e emergência, devendo comunicar imediatamente sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem. Parágrafo único -Ao cliente sob sua responsabilidade, deve ser garantida a continuidade da assistência de Enfermagem. "Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 50 Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br
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