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“Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 
 
 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÉTICA 
PROFISSIONAL 
 
 
 
 
 
"Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 
 
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COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
Sumário 
Conceito ............................................................................................................................................. 01 
Ética .................................................................................................................................................... 01 
Termos Básicos .................................................................................................................................. 01 
Consciência E Deontologia ................................................................................................................ 03 
Valores ............................................................................................................................................... 03 
Formação De Valores ......................................................................................................................... 03 
Bioética ............................................................................................................................................... 05 
Aborto ................................................................................................................................................. 06 
Deontologia E O Abortamento ........................................................................................................... 06 
Eutanásia ............................................................................................................................................ 07 
Transfusão Sanguínea ........................................................................................................................ 08 
Recusa Por Convicção Religiosa ........................................................................................................ 09 
Vida E Morte ...................................................................................................................................... 10 
Estágios Do Cliente Terminal ............................................................................................................ 11 
Direitos Do Cliente Terminal ............................................................................................................. 12 
Implicações Legais Na Prática De Enfermagem ................................................................................ 13 
Segredo Profissional ........................................................................................................................... 16 
 
 
 
 
 
"Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 
 
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COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
Aspectos Jurídicos .............................................................................................................................. 16 
Aspectos Deontológicos ..................................................................................................................... 17 
Remoção De Órgãos, Tecidos E Partes Do Corpo Humano Para Fins De Transplante E 
Terapêuticos: Aspectos Legais E Deontológicos. .............................................................................. 18 
A Pesquisa Com Seres Humanos: Aspectos Éticos ........................................................................... 19 
Principais Legislações Para O Exercício Da Enfermagem ................................................................ 20 
Resolução Do Cofen 160 .................................................................................................................... 45 
Resolução Cofen 161 ......................................................................................................................... 46 
Código De Ética Dos Profissionais De Enfermagem ......................................................................... 47 
Referências Bibliográficas ................................................................................................................. 79 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 
 
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COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
 
Conceito 
O termo Ética refere-se ao comportamento certo e errado. Na prática profissional, 
como a enfermagem, o código de ética fornece as orientações para um cuidado seguro. 
Erguido sobre os fundamentos da ética médica e de enfermagem básica, o campo da bioética 
que se desenvolveu durante as duas últimas décadas. O estudo da bioética orienta as 
negociações frequentemente complicadas que caracterizam as decisões sobre o cuidado de 
saúde. 
 
Ética 
A ética consiste no estudo da boa conduta, do caráter e dos motivos. Ela esta 
relacionada à determinação do que é bom ou valioso para todas as pessoas. Os atos éticos 
frequentemente refletem um compromisso com padrões além das preferências pessoais. 
Padrões com as quais os indivíduos, as profissões e as sociedades concordam. 
 
Termos Básicos 
Para discutir a ética, é valioso estabelecer um vocabulário básico. Estes termos básicos 
são autonomia, beneficência, não maleficência, justiça e fidelidade. 
1. Autonomia: independência, autovalorização. 
Implicações de enfermagem: demonstrar respeito por todas as pessoas; apoiar 
o direito do cliente ao consentimento informado. 
 
 
 
 
 
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2. Justiça: igualdade 
Implicações de enfermagem: garantir a alocação razoável de recursos, como 
cuidado de enfermagem, para todos os clientes; determinar prioridades em que os 
clientes devem ser tratados. 
3. Fidelidade: sinceridade; esforçar-se para manter as promessas. 
Implicações de enfermagem: manteras promessas feitas aos clientes, famílias 
e outros profissionais; evitar o abandono dos clientes. 
4. Beneficência: buscar ativamente os benefícios; promoção do bem. 
Implicações de enfermagem: promover ações que beneficiem os clientes; 
procurar benefícios que forneçam o menor dano; considerar o maior interesse do 
cliente acima do interesse próprio. 
5. Não maleficência: buscar ativamente não fazer o mal. 
Implicações de enfermagem: evitar risco de lesão e dano, que ocorram 
durante o desempenho das ações de enfermagem; procurar fazer o menor mal, quando 
os benefícios resultar em algum mal. 
���� Ética na Vida Social: Cada ocasião social exige um tipo de comportamento. 
Para tanto se deve usar o bom senso em cada detalhe: no vestir, no falar, na postura. 
Nosso comportamento, nossos gestos, nossas palavras, nossa postura, se diferem nas 
mais diversas ocasiões sociais. 
Ética na Vida Profissional: “É um conjunto de normas que regem os atos dos 
profissionais quando em exercício”. 
 
 
 
 
 
 
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 SÃO BENTO 
Consciência e Deontologia 
Consciência:psicologicamente, consciência indica percepção que a pessoa tem de si, 
do meio ambiente e de outros. 
A consciência profissional de um grupo é a maneira característica de umaprofissão 
analisar e interpretar e julgar os problemas. 
A consciência, no seu aspecto psicológico comanda o nível de responsabilidade do 
agir humano. 
 
Valores 
 
A enfermagem é essencialmente um trabalho de intimidade. As tarefas de enfermagem 
exigem um contato muito próximo com os clientes tanto físico como emocionalmente. Para 
negociar os valores, é importante ter clareza a respeito dos próprios valores: quais são de onde 
se originam e como se relacionam os valores dos outros e os valores da sociedade. O valor é 
uma crença pessoal sobre a validade de determinada ideia, atitude, hábito ou objeto que 
estabelece padrões que influenciam o comportamento. Os valores variam entre as pessoas, 
desenvolvendo e alternado com o passar do tempo. 
 
Formação de Valores 
As pessoas adquirem os valores de muitas maneiras. A compreensão sobre os valores 
começa na fase inicial da infância, sendo influenciada pelo modo através do qual uma criança 
é criada. O caráter dos pais influencia o que as crianças iram valorizar como adultos. 
Finalmente, a experiência individual influencia o que vamos valorizar. Dentro do ambiente de 
 
 
 
 
 
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cuidado, os profissionais de enfermagem devem concordar em respeitar a ampla variedade de 
sistema de valores que os clientes podem apresentar e tentar compreender como estas 
diferenças afetam a saúde e bem estar deles. 
Valores: Trata do agir humano este não pode ser, e na medida em que ser analisado 
sem os valores. Nós não podemos ver os valores, mas podemos sentir sua presença e força. 
 
Valores 
a) Fundamentos motores do agir humano: os valores dão a dinâmica do agir; o 
homem que perde os valores perde a razão de seus atos e sente perder o sentido da vida; 
b) Aspiração básica do ser humano: estas aspirações relacionam-se com a 
realização das potencialidades originárias do homem; 
c) Referências comparativas: optar por um ato, ao invés do outro, significa 
percepção de maior valor ou maior interesse num do que o outro; 
d) Algo pelo qual vale a pena viver, lutar e até morrer: ao se perder os valores, 
perde-se o interesse por aquele ato ou por aquela sequencia de atitudes; 
e) A priori do emocional: em determinadas atitudes, quando realizadas sob a 
dinâmica dos valores, o emocional é suplantado pelo valor. Assim, a saudade, o amor, a 
tristeza e outros, ficam em segundo plano existem valores impulsionando o agir: 
f) Em si, absolutos; relativo e seu enfoque; o valor, em si, não depende de grupos 
sociais, culturais, áreas geográficas, épocas históricas, mas, quando aplicado a pessoas, a 
grupos, regiões ou época diferentes, sofre enfoques diversos. 
 
 
 
 
 
 
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Bioética 
 
 Com o avanço da enfermagem, torna-se necessário um código de ética e o 
sancionamento de leis que norteiem o serviço da categoria, levando em consideração, em 
primeiro lugar, a necessidade e o direito de assistência de enfermagem à população, os 
interesses do profissional e de sua organização. 
Com o surgimento da ética profissional nasce a consciência individual e coletiva levando a 
um compromisso profissional e social pela responsabilidade do plano das relações de trabalho 
com reflexo nos campos políticos, técnicos e científicos. 
"A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e 
técnico, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se 
processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços ao ser 
humano, no seu contexto e circunstância de vida". (LEGISLAÇÃO DO EXERCÍCIO 
PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM) 
Baseado na afirmação acima se percebe que a enfermagem é composta de vários saberes, que 
são utilizados em benefício da sociedade em geral. 
Diante disto, este trabalho vem levantar questões das leis trabalhistas na enfermagem 
que podem gerar dúvidas, colocando em risco o exercício da profissão, tendo por finalidade 
esclarecer questões julgadas polêmicas e de importância para a construção do saber de futuros 
enfermeiros. 
�ABEN: Associação Brasileira de Enfermagem 
 COREN: Conselho Regional de Enfermagem 
COFEN: Conselho Federal de Enfermagem 
 
 
 
 
 
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Aborto 
É abortamento a expulsão do ovo antes de sua vitabilidade. De acordo com a 
Organização Mundial de Saúde, abortamento é a expulsão ou a extração do concepto pesando 
menos de 500g, que equivalem aproximadamente, a 20-22 semanas completas. O abortamento 
pode ser espontâneo ou provocado. Qualquer doença materna grave, ou traumatismo pode 
levar ao abortamento. 
Tipos de aborto: 
- Aborto espontâneo: acontece sem intervenção humana; 
- Aborto provocado: é desencadeado por atitude humana intencional ou não 
Indicações Médicas 
1. Quando certos testes (amniocentese) acusa feto com anomalia, 
malformação severa (espinha bífida), ou outro defeito genético grave. 
2. Quando coloca a vida da mãe em risco. 
3. No Brasil, além dos motivos citados, o estupro (Violência Sexual), 
também constitui indicação para aborto (respaldo da lei). 
 
Deontologia e o Abortamento 
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem diz: “É proibido provocar aborto 
ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação”. Nos casos previstos em Lei, o 
profissional deverá decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não 
no ato abortivo. O aspecto jurídico do abortamento varia de país para país. 
 
 
 
 
 
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O código penal brasileiro tem como duas situações legais: 
a) Salvar a vida da mãe; 
b) Gravidez resultante de estupro. 
 
Eutanásia 
6. Eutanásia 
É a prática pela qual se abrevia, sem dor ou sofrimento, a vida de um enfermo 
incurável. A eutanásia representa atualmente uma questão de bioética. 
Independentemente da forma de Eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não, é 
considerada como um assunto controverso, existindo sempre prós e contras – teorias 
eventualmente mutáveis com o tempo e a evolução da sociedade, tendo sempre em conta o 
valor de uma vida humana. Sendo eutanásia um conceito muito vasto, distinguem-se aqui os 
vários tipos e valores intrinsecamente associados: eutanásia, distanásia, ortotanásia, a 
própria morte e a dignidade humana. 
7. Distanásia 
É o oposto de eutanásia. A distanásia defende que devem ser utilizadas todas as 
possibilidades para prolongar a vida de um ser humano, ainda que a cura não seja uma 
possibilidade e o sofrimento se torne demasiadamente penoso. 
8. Ortotanásia 
No que se refere a ortotanásia, esta, opondo-se a Distanásia, defende que se reconheça 
o momento natural da morte de um indivíduo, não se procedendo a qualquer tipo de meio para 
 
 
 
 
 
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manter ou prolongar a sua vida. Significa que se deve deixar o ser humano morrer em paz, 
sem que se promova e acelere esse processo de deixar a vida. 
���� A resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) possibilita a ortotanásianos 
hospitais do País. Agora, na fase terminal de enfermidades graves ou incuráveis, é 
permitido ao médico – com autorização do cliente ou de algum responsável – limitar 
procedimento ou tratamento que prolonguem a vida do doente. A prática é diferente da 
eutanásia, que antecipa uma morte inevitável. Apesar de polêmica, a medida recebeu o 
apoio da Igreja Católica. 
 
Transfusão sanguínea 
Apesar das diferenças, o sangue é o mais facilmente partilhado dos tecidos humanos, 
salvando milhares de vida, a cada ano, por meio de transfusões. Uma transfusão é a 
transferência de sangue total, ou de componentes sanguíneos para a corrente sanguínea. Uma 
transfusão é feita, com maior frequência, para aliviar a anemia ou quando o volume de sangue 
estiver diminuído, após uma hemorragia grave, por exemplo. 
Tipos de transfusões: 
1. Concentrado de hemácias= Usado para correção de anemias; 
2. Concentrado de plaquetas= Usado para correção de deficiência 
plaquetária, evitando e tratando hemorragias; 
3. Crioprecipitado= Componente rico em fatores de coagulação, utilizados 
para tratamento de hemofílicos A. 
4. Plasma fresco congelado= Reposição de proteínas e fatores de 
coagulação, usado em clientes com infecção generalizada. 
 
 
 
 
 
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Recusa por convicção religiosa 
 
Embora a prescrição de sangue seja atribuição médica, sua aplicação quando 
necessária, muitas vezes fica a cargo da enfermagem. Neste momento, às vezes, surge o 
impasse, pois há clientes que impedem a transfusão de sangue em seus filhos ou familiares, 
mesmo que disso sobrevenha à morte. Trata-se da religião Testemunhas de Jeová que 
considera a transfusão de sangue proibida pela Bíblia. 
A Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia estudou a questão e expressou-
se oficialmente em um documento cujas conclusões Os Conselhos Regionais de Medicina 
aceitam e sugerem ser adotada, mas não impõem. O documento reduz o problema a três 
aspectos: 
1. O adulto consciente; 
2. O adulto inconsciente; 
3. A criança, o menor de idade, ou incapaz. 
• O adulto consciente: sugere-se respeitar suas convicções, mas exige-se que ele assine 
uma declaração isentando de responsabilidade à instituição, o médico e quem dele 
cuidar. 
• O adulto inconsciente: o documento admite que o sangue possa ser aplicado, desde 
que nem o cliente nem seus familiares venham, a saber. O problema básico é evitar o 
trauma psicológico e espiritual, enquanto a vida é salva; 
 
 
 
 
 
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• A criança menor de idade, o incapaz: aqui, o problema está nos pais e tutores que 
impõe sua convicção aos filhos e tutelados sob o amparo de pátrio poder. A orientação 
do documento é de que se respeite sua decisão, mas deve-se exigir deles a assinatura 
do termo de responsabilidade. 
• �De todas as sugestões, salienta-se o respeito pelas convicções religiosas, embora 
possam ser consideradas radicais. 
 
Vida e Morte 
Vida 
A abordagem tradicional defende a existência de “vida-pessoa” desde a fecundação até a 
morte. 
Morte 
A morte sempre foi um mistério. A questão mais séria em relação à morte, mais que defini-la, 
é estabelecer o momento de sua presença. 
• Parada cardíaca: morte clínica; 
• Parada neurológica: perda dos reflexos e da sensibilidade; 
• Parada dos centros bulbares: morte real; 
• Autólise dos tecidos: morte biológica; 
Neste processo, o ponto fundamental é a parada cardíaca. As demais paradas são uma 
decorrência. Diante da morte irreversível do cérebro, o homem é considerado clinicamente 
 
 
 
 
 
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morto, mesmo que o coração continue pulsando, podendo-se falar em “vida biológica” de 
alguém clinicamente morto. 
A fase terminal do cliente é identificada como a que antecede à morte e constitui-se 
um problema, de estresse, de dúvida e quase sempre de tristeza. O cliente terminal é definido 
como aquele que, na evolução de sua doença, não responde a nenhuma medida terapêutica 
aplicada, sem condições de cura ou de prolongar a sobrevivência, estando, num processo de 
morte inevitável. 
����A fase terminal é a fase que antecede a morte. Os hospitais não aceitam a fase 
final por serem “instituições de cura” e ela se apresenta como uma possível derrota 
diante de seus interesses. Os profissionais de saúde fogem dela, pois ela representa um 
sinal de fracasso. 
Estágios do Cliente Terminal 
Negação 
 A negação é a resposta imediata às notícias da perda. As oscilações de humor 
são comuns. Os indivíduos isolam-se, rejeitam ofertas de conforto e apoio. Esses clientes 
podem apresentar respostas fisiológicas como suspiros, tremores, sudorese, desconforto, entre 
outras. 
Raiva 
 Nessa fase é comum o cliente querer agredir sua família, equipe de cuidados, 
médicos. Tornam-se exigentes; podem relutar em compartilhar os sentimentos e pensamentos. 
Barganha 
 O cliente passa a recorrer a Deus, orações. Mostram-se desejosos a fazer tudo 
para evitar a morte, alterar o prognóstico ou o destino. 
 
 
 
 
 
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Depressão 
 Nessa fase é comum confusão, a falta de motivação, desinteresse, choro. 
Ocorre o isolamento dos relacionamentos e das atividades; Tornam-se quietos e não 
comunicativos; vem à tona o sentimento de solidão; começam as lembranças do passado, 
perdem o interesse na aparência. Podem tornar-se suicidas, ou comportamentos nocivos, 
como uso excessivo de drogas. 
Aceitação 
 Fase em que aceitam a morte e começam a planejar; compartilham sentimentos sobre a 
perda; ocorrem lembranças do passado; apresentam momentos de depressão e bem-estar. O 
cliente passa a aceitar sua situação. 
 
Direitos do cliente terminal 
 
• Ser tratado como ser humano vivo até o momento de sua morte; 
• Ter esperança, não importa que mudanças possam acontecer; 
• Ser cuidado por pessoas que mantém o senso da esperança, mesmo que ocorram 
mudanças; 
• Expressar sentimentos e emoções sobre a morte a sua maneira; 
• Participar nas decisões a respeito de seu tratamento; 
• Cuidados médicos e de enfermagem mesmo que os objetivos “de cura” mudem para 
objetivos “de conforto”; 
 
 
 
 
 
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• Não morrer sozinho; 
• Não ter dor; 
• As questões devem ser respondidas honestamente; 
• Não ser enganado; 
• Morrer em paz e dignidade; 
• Não ser julgado pelas decisões que podem ser contrárias aos valores dos outros; 
• Discutir e aprofundar sua religião e/ou experiências religiosas, não importando o que 
isso signifique para os outros; 
• A santidade do corpo humano será respeitada após a morte; 
• Tem o direito de ser cuidado por pessoas sensíveis, humanas e competentes que 
procurarão compreender e responder às necessidades e sentir-se gratificadas em ajudá-
lo face à morte; 
 
Implicações Legais na Prática de Enfermagem 
 
A pratica de enfermagem segura inclui uma compreensão dos limites legais dentro dos quais a 
equipe de enfermagem deve atuar. 
Crime: qualquer fato do homem, por açãoou omissão, que possa comprometer 
as condições de existência, de conservação e de desenvolvimento da sociedade. O 
 
 
 
 
 
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comportamento humano pode estar descrito na lei penal de um país como crime, 
enquanto que em outro país, não é considerado crime; 
Crime doloso: ocorre sempre que o agente quer o resultado ou assume o risco 
de causar dano ou lesão. O indivíduo sabe que sua conduta é contrária à lei e, mesmo 
assim, pratica o ato; 
Crime culposo: é uma conduta voluntária, decorrente de ação ou omissão, que 
produz um resultado contrário à lei, e não desejado, mas que, com a devida atenção 
poderia ser evitado; 
 
Delitos Dolosos são atos voluntários que violam os direitos de outros: 
 
Agressão 
 É qualquer ameaça intencional de provocar o contato lesivo ou ofensivo. Ex: 
ameaçar dar injeção no cliente. 
Agressão Física 
 É qualquer contato intencional sem consentimento do cliente. O contato pode 
causar lesão, ou ser apenas ofensivo à dignidade pessoal do cliente. 
Invasão de Privacidade 
 O cliente tem o direito de ficar livre de intrusos em situações particulares, têm 
direito ao cuidado de saúde confidencial. 
Ex: Liberação de informação médica do cliente para a pessoa não autorizada. 
 
 
 
 
 
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Difamação do caráter 
 Consiste em informações falsas que resultem em dano à reputação de uma 
pessoa. Quando é realizada por meio verbais, é denomina-se calúnia. Sendo a 
afirmação feita por escrito, denomina-se difamação. 
 
Delitos Culposos 
 
Negligência 
 È a conduta que se situa abaixo do padrão de cuidado, a falha em utilizar 
determinado grau de cuidado que uma pessoa comumente cuidadosa e prudente 
empreenderia sob circunstâncias iguais; 
Imprudência 
É um agir sem cautela necessária, com precipitação; 
Imperícia 
 É a incapacidade, a falta de conhecimentos técnicos no exercício da arte ou da 
profissão. Mesmo sem intenção de lesionar o cliente, a enfermagem presta cuidado 
que não satisfaz aos padrões apropriados. Ex: Erro de medicação; queda que resulta 
em lesão; falha em monitorar adequadamente a condição do cliente. 
 
 
 
 
 
 
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Segredo profissional 
Conceito 
Segredo ou sigilo vem do latim “sigillum”, que significa sinal, segredo. O 
“segredo” é tudo aquilo que, ou por sua natureza ou por um contrato especial, deve ser 
conservado oculto, (Camargo). 
Tipos de segredo: 
a) Natural: é o que conhece sem estar no exercício de uma função, 
ministério, ofício ou profissão; 
b) Profissional: é o que conhece exercendo uma atividade profissional; 
Para a equipe de saúde, o conteúdo do segredo é tudo o que se refere ao cliente, à 
família, aos funcionários sob seu comando, à empresa, ao hospital ou campo de atividade. A 
responsabilidade jurídica e deontológica do profissional não diminuem, mesmo sendo a 
revelação feita de forma indireta, ou seja, oferecer indicativo para o conhecimento do segredo 
ou do seu dono. 
Cessa a obrigação de conservar o segredo, quando o bem da pessoa que o confia ou o 
bem de terceiras pessoas ou da coletividade o exijam. Ex.: quando o médico participa os pais 
de doença contagiosa de seu filho. 
O segredo cessa quando sua revelação seja necessária para evitar um grave dano 
próprio, mesmo que isto possa acarretar o perigo de morte a quem pertence o segredo. 
 
Aspectos jurídicos 
 
 
 
 
 
 
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Para que haja caracterização do “delito de quebra de segredo”, faz-se necessário: 
• Existência de um segredo; 
• Ser conhecido em razão de função, ofício, ministério ou profissão; 
• Existir a possibilidade de dano a outros; 
• Ausência de justa causa; 
• Estar presente o dolo; 
O Código Penal Brasileiro refere-se ao segredo profissional nos arts. 153 e 154. O 
Código Civil Brasileiro se expressa no art. 144, onde dá cobertura legal a quem for convocado 
a depor em juízo sobre fatos conhecidos no exercício da profissão. 
 
Aspectos deontológicos 
 
Envolvem o respeito à pessoa, à justiça, ao direito individual e comunitário. Ao se 
revelar, indevidamente um segredo profissional, desrespeita-se a confiança depositada e pode-
se ocasionar grave prejuízo ao bom nome, à honra ou à profissão. 
Por outro lado, ocultar um fato que deveria ser revelado pode da mesma forma, violar 
a justiça e o direito comunitário. 
Assim, evidencia-se a importância de se saber decidir quando revelar ou guardar um 
segredo e ter consciência de que ao violar um segredo, desobedecem a leis, mas 
principalmente, violam-se aspectos fundamentais ao ser humano: o respeito, a justiça, a 
confiança e a confidência. 
 
 
 
 
 
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Remoção de Órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de 
transplante e terapêuticos: aspectos legais e deontológicos. 
Transplantes de órgãos e tecidos com finalidade de prolongarem a vida, solucionar 
graves problemas de saúde ou mesmo por estética sempre fizeram parte das preocupações 
humanas. 
 
A Lei 
No que se refere à remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para 
transplante e tratamento, foram, no Brasil, aprovadas e revogadas pelo Congresso Nacional. 
 
Comentários 
A Lei dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins 
de transplante, terapêuticos e científicos. A Lei afirma que a disposição gratuita de uma ou de 
várias partes do corpo em vida ou post mortem para fins terapêuticose científicos é permitida 
com exceção de sangue, esperma e o óvulo. A realização de transplantes só poderá ocorrer em 
estabelecimentos de saúde, públicos ou privados e por equipe médico-cirúrgico de remoção e 
transplantes previamente autorizados pelo órgão de gestão nacional do Sistema Único de 
Saúde. A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinado a 
transplantes ou tratamento será precedida de diagnóstico de morte encefálica constatada e 
registrada por 2 médicos que não pertencem às equipes de remoção e transplante. 
 
 
 
 
 
 
 
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Considerações Deontológicas 
A análise deontológica da retirada de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para 
fins de transplante e tratamento envolve questões importantes como o tipo ea procedência dos 
órgãos, a situação do doador e do receptor, o aspecto técnico da equipe e da instituição. O 
problema deontológico fundamental dos transplantes de órgãos vitais únicos diz respeito à 
morte do doador ou de sua manutenção em estado de mecanicamente vivo, isto porque, como 
a Lei, a ética também não poderá aceitar que se tire a vida de uma pessoa (doador), a fim de 
que outra (o receptor) sobreviva. O transplante de órgãos, tecidos ou partes de cadáver para 
ser humano vivo não apresenta problemas deontológicos nem jurídicos, desde que seja 
respeitadaa vontade expressa em vida, quando houver, ou de familiares, após a morte, e desde 
que seja também observado o respeito ao cadáver. 
 
A pesquisa com seres humanos: aspectos éticos 
A pesquisa se apresenta como busca de respostas para questões e problemas através do 
emprego do processo científico, tendo em vista criar novos procedimentos, colocar novos 
meios à disposição. 
 
����A Resolução n° 196/96 dispõe a normatização da pesquisa com seres 
humanos. 
A Enfermagem, reconhecendo a importância da pesquisa, bem como seu envolvimento 
com os valores éticos da pessoa e da coletividade, incluiu-a no seu Código de ética através de 
vários artigos tais como: 
È dever do profissional de enfermagem: 
 
 
 
 
 
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Art. 35: “solicitar consentimento do cliente ou de seu representante legal, de 
preferência por escrito, para realizar ou participar de pesquisa ou atividade de ensino 
em enfermagem, mediante apresentação da informação completa dos objetivos, riscos 
e benefícios, da garantia do anonimato e sigilo, do respeito à privacidade e intimidade 
e a sua liberdade de participar ou de declinar de sua participação no momento que 
desejar”. 
Art.36: “Interromper a pesquisa na presença de qualquer perigo à vida e a 
integridade da pessoa humana”. 
Art. 37: “Ser honesto no relatório dos resultados da pesquisa”. 
Art.53: “È proibido ao profissional de enfermagem: realizar ou participar de 
pesquisa ou atividade de ensino, em que direito inalienável do homem seja 
desrespeitado ou acarrete perigo de vida ou dano à sua saúde”. 
 
Principais Legislações para o Exercício da Enfermagem 
 
ANEXO I Lei n. º 5.905, de 12 de Julho de 1973 
Publicação: DOU de 13/07/73, Sessão I, pág. 6.825 
Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e dá outras 
providências. 
O Presidente da República 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
 
 
 
 
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Art. 1.º - São criados o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os Conselhos 
Regionais de Enfermagem (COREN), constituindo em seu conjunto uma autarquia, vinculada 
ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. 
Art. 2.º - O Conselho Federal e os Conselhos Regionais são órgãos disciplinadores do 
exercício da profissão de enfermeiros e das demais profissões compreendidas nos serviços de 
enfermagem. 
Art. 3.º - O Conselho Federal, ao qual ficam subordinados os Conselhos Regionais, 
terá jurisdição em todo o território nacional e sede na Capital da República. 
Art. 4.º - Haverá um Conselho Regional em cada Estado e Território, com sede na 
respectiva capital, no Distrito Federal. 
Parágrafo único. O Conselho Federal poderá, quando o número de profissionais habilitados na 
unidade de federação for inferior a cinquenta, determinar a formação de regiões, 
compreendendo mais de uma unidade. 
Art. 5.º - O Conselho Federal terá nove membros efetivo e igual número de suplentes, 
de nacionalidade brasileira, e portadores de diploma de curso de Enfermagem de nível 
superior em escrutínio secreto, na Assembleia dos Delegados Regionais. 
Art. 7.º - O Conselho Federal elegerá dentre seus membros, em sua primeira reunião, o 
Presidente, o Vice-Presidente, o Primeiro e o Segundo Secretários e o Primeiro e o Segundo 
Tesoureiros. 
Art. 8.º - Compete ao Conselho Federal. 
I – Aprovar seu regimento interno e os dos Conselhos Regionais; 
II – Instalar os conselhos Regionais; 
 
 
 
 
 
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III – Elaborar o Código de Deontologia de Enfermagem e altera-lo, quando 
necessário, ouvidos os Conselhos Regionais; 
IV – Baixar provimentos e expedir instruções, para uniformidade de procedimento e 
bom funcionamento dos Conselhos Regionais; 
V – Diminuir as dúvidas suscitadas pelos Conselhos Regionais; 
VI – Apreciar, em grau de recursos, as decisões dos Conselhos Regionais; 
VII – Instituir o modelo das carteiras profissionais de identidade e as insígnias da 
profissão; 
VIII – Homologar, suprir ou anular atos dos Conselhos Regionais; 
IX -Aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária da autarquia, remetendo-
as aos órgãos competentes; 
X – Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional; 
XI – Publicar relatórios anuais de seus trabalhos; 
XII – Convocar e realizar as eleições para sua diretoria; 
XIII – Exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por lei. 
Art. 9.º - O mandato dos membros do Conselho Federal será honorífico e terá a 
duração de três anos, admitida uma reeleição. 
Art. 10.º - A receita do Conselho Federal de Enfermagem será constituída de: 
I – um quarto da taxa de expedição das carteiras profissionais; 
II – um quarto das multas aplicadas pelos Conselhos Regionais; 
 
 
 
 
 
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III – um quarto das anuidades recebidas pelos Conselhos Regionais; 
IV -doações e legados; 
V – subvenções oficiais; 
VI – rendas eventuais. 
Parágrafo único. Na organização dos quadros para inscrição de profissionais o 
Conselho Federal de Enfermagem adotará como critério, no que couber, o disposto na Lei 
2.604, de 17 de setembro de 1955. 
Art. 11.º - Os Conselhos Regionais serão instalados em suas respectivas sedes, com 
cinco a vinte e um membros e outros tantos suplentes, todos de nacionalidade brasileira, na 
proporção de três quintos de enfermeiros e dois quintos de profissionais das demais categorias 
do pessoal de enfermagem reguladas em Lei. 
Parágrafo único – O número de membros dos conselhos Regionais será sempre ímpar, 
e a sua fixação será feita pelo Conselho Federal, em proporção ao número de profissionais 
inscritos. 
Art. 12.º - Os membros dos Conselhos Regionais e respectivos suplentes serão eleitos 
por voto pessoal, secreto e obrigatório, em época determinada pelo Conselho Federal 
especialmente convocada para esse fim. 
§ 1.º Para a eleição referida neste artigo serão organizadas chapas separadas, uma para 
enfermeiros e outra para os demais profissionais de enfermagem, podendo votar, em cada 
chapa, respectivamente, os profissionais referidos no artigo 11. 
§ 2.º Ao eleitor que, sem causa justa, deixar de votar nas eleições referidas neste 
artigo, será aplicado pelo Conselho Regional multa em importância correspondente ao valor 
da anuidade. 
 
 
 
 
 
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Art. 13 – Cada Conselho Regional elegerá seu Presidente, Secretário e Tesoureiro 
admitidosà criação de cargos de Vice-Presidente, Segundo Secretário e Segundo Tesoureiro, 
para os Conselhos com mais de doze membros. 
Art. 14 – O mandato dos membros dos Conselhos Regionais será honorífico e terá a 
duração de três anos, admitida uma reeleição. 
Art. 15 – Compete aos Conselhos Regionais: 
I – deliberar sobre inscrição no Conselho e seu cancelamento; 
II – disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as diretrizes gerais do 
Conselho Federal; 
III – fazer executaras instruções e provimentos do Conselho Federal; 
IV -manter o registrodos profissionais com exercício na respectiva jurisdição; 
V – conhecer e decidir os assuntos atinentes à ética profissional, impondo as 
penalidades cabíveis; 
VI – elaborar a sua proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento interno e 
submetê, à aprovação do Conselho Federal; 
VII – expedir a carteira profissional indispensável ao exercício da profissão, a qual 
terá fé pública em todo território nacional e servirá de documento de identidade; 
VIII – zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam; 
IX – publicar relatórios anuais de seus trabalhos e a relação dos profissionais 
registrados; 
X – propor ao Conselho Federal medidas visando à melhoria do exercício profissional; 
 
 
 
 
 
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XI – fixar o valor da anuidade; 
XII – apresentar sua prestação de contas ao Conselho Federal, até o dia 28 de fevereiro 
de cada ano; 
XIII – eleger sua diretoria e seus delegados eleitores ao Conselho Federal; 
XIV – exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por esta Lei ou pelo 
Conselho Federal; 
Art. 16 – A renda dos Conselhos Regionais será constituída de: 
I – três quartos da taxa de expedição das carteiras profissionais; 
II – três quartos das multas aplicadas; 
III – três quartos das anuidades; 
IV – doações e legados; 
V – subvenções oficiais, de empresas ou entidades particulares; 
VI – rendas eventuais. 
Art. 17 – O Conselho Federal e os Conselhos Regionais deverão reunir-se, pelo 
menos, uma vez mensalmente. 
Parágrafo único. O Conselho que faltar, durante o ano, sem licença prévia do 
respectivo Conselho, a cinco reuniões perderá o mandato. 
Art. 18 – Aos infratores do Código de Deontologia de Enfermagem poderão ser 
aplicadas as seguintes penas: 
I – advertência verbal; 
 
 
 
 
 
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II – multa; 
III – censura; 
V – cassação do direito ao exercício profissional. 
§ 1.º As penas referidas nos incisos I, II, III e IV deste artigo são da alçada dos 
Conselhos Regionais e a referida no inciso V, do conselho Federal, ouvido o Conselho 
Regional interessado. 
§ 2.º O valor das multas, bem como as infrações que implicam nas diferentes 
penalidades, serão disciplinados no Regimento do conselho Federal e dos Conselhos 
Regionais. 
Art. 19. O Conselho Federal e os conselhos Regionais terão tabela própria de pessoal, 
cujo regime será o da Consolidação das Leis do Trabalho. 
Art. 20. A responsabilidade pela gestão administrativa financeira dos Conselhos 
caberá aos respectivos diretores. 
Art. 21. A composição do primeiro Conselho Federal de Enfermagem, com mandato 
de um ano, será feita por ato do Ministro do Trabalho e Previdência Social mediante 
indicação, em lista tríplice, da Associação Brasileira de Enfermagem. 
Parágrafo único. Ao conselho Federal assim constituído caberá além das atribuições 
previstas nesta lei: 
• Promover as primeiras eleições para composição dos Conselhos Regionais e instala-los; 
• Promover as primeiras eleições para composição do Conselho Federal, até noventa dias 
antes do término do seu mandato. 
 
 
 
 
 
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Art. 22. Durante o período de organização do Conselho Federal de Enfermagem, o 
Ministério do Trabalho e Previdência Social lhe facilitará utilização de seu próprio 
pessoal, material e local de trabalho. 
Art. 23. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições 
em contrário. 
 
ANEXO II – Lei nº. 7.498 de 25 de Junho de 1986. 
Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dão outras providencias. 
 
O Presidente da República 
Faço o congresso nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: 
Art. 1.º - É livre o exercício da enfermagem em todo o território nacional, observadas 
as disposições desta lei. 
Art. 2.º -A enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser exercidas por 
pessoas legalmente habilitadas e inscritas no conselho Regional de enfermagem, pelo auxiliar 
de Enfermagem e pela parteira, respectivo graus de habilitação. 
Art.: 3.º- O planejamento e a programação das instituições e serviço de saúde incluem 
planejamentoe programação de enfermagem. 
Art. 4.º -A programação de enfermagem inclui a prescrição da assistência de 
enfermagem 
Art. 5.º -VETADO 
 
 
 
 
 
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§ 1.º - VETADO 
§ 2.º - VETADO 
Art. 6.º -São Enfermeiros: 
I – o titular do diploma ou certificado de enfermeiro por instituição de ensino, nos 
termos da lei; 
II -o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, 
conferido nos termos da lei; 
III – o titular do diploma ou certificado de enfermeira e titular do diploma ou 
certificado de enfermeira Obstétrica ou de Obstetriz, ou equivalente, conferido por escola 
estrangeira segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercambio cultural 
ou reavaliadono Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou Obstetriz; 
IV – aqueles que, não abrangidos pelos incisos anteriores obtiverem título de 
enfermeiro conforme o disposto na alínea d do art. 3O. Do Decreto 50.387 de 28.03.1961. 
Art. 7º. São Técnicos de Enfermagem. 
I – o titular do diploma ou certificado Técnico de Enfermagem, expedido de acordo 
com a legislação e registro de órgão competente. 
II -o titular do diploma ou certificado legalmente conferido por escola ou curso 
estrangeiro, registrado em virtude de acordo com intercambio cultural ou reavaliado no Brasil 
como diploma de Técnico de Enfermagem. 
Art. 8.º -São Auxiliares de Enfermagem: 
I – o titular de certificado de Auxiliar de Enfermagem conferida por instituição de 
ensino, nos termos da lei e registrado no órgão competente: 
 
 
 
 
 
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II – o titular de diploma a que se refere à Lei 2.822 de 14.06.1956 
III – o titular do diploma ou certificado a que se refere o inciso III do art. da Lei 2.604 
de 17.09.1955, expedido até a publicação da Lei 4.024 de 20.12.1961; 
IV – o titular de certificado de Enfermeiro Prático ou Prático de enfermagem, 
expedido até 1964 pelo Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia, do 
Ministério da Saúde, ou por órgão congênere da Secretaria de Saúde nas Unidades da 
federação, nos termos de decreto Lei 23.774 de 22.01.1934, do Decreto lei 8.778 de 
22.01.1946, a lei 3.640 de 10.10.1959; 
V – o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos de Decreto-Lei 
299 de 28.02.1967; 
VI – o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro, 
segundo as leis do país, registrado em virtude de acordo de intercambio cultural ou relativo no 
Brasil como certificado de Auxiliar de Enfermagem. 
Art. 9.º -São Parteiras: 
I – a titular do certificado previsto no art. 1o. Do Decreto-Lei 8.778 de 22.01.1946, 
observado o disposto na lei 3.640 de 10.10.1959; 
II – a titular do diploma ou certificado de parteira. 
Art. 10 – Vetado. 
Art. 11 – O enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe: 
I – privativamente:9. Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição 
saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem; 
 
 
 
 
 
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10. Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades 
técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; 
11. Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da 
assistência de enfermagem; 
12. VETADO; 
13. VETADO; 
14. VETADO; 
15. VETADO; 
16. Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem; 
17. Consulta de enfermagem; 
18. Prescrição da assistência de enfermagem; 
19. Cuidados diretos de enfermagem a clientes graves em risco de vida; 
20. Cuidados de enfermagem de maior complexibilidade técnica e que exijam 
conhecimentos de base cientifica e capacidade de tomar decisões imediatas; 
II – como integrante da equipe de saúde: 
4. participação do planejamento, execução e avaliação dos planos assistenciais de 
saúde; 
5. participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de 
saúde; 
6. prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em 
rotina aprovada pela instituição de saúde; 
 
 
 
 
 
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7. participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação; 
8. prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças 
transmissíveis em geral; 
9. prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados a clientela 
durante a assistência de enfermagem; 
10. Assistência de enfermagem a gestante, parturiente e puérpera; 
11. Acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; 
12. Execução do parto sem distócia; 
13. Educação visando à melhoria de saúde da população. 
Parágrafo único – as profissionais referidas no inciso II do art.. 6O. desta Lei incumbe 
ainda: 
1. Assistência à parturiente e ao parto normal; 
c) Identificação das distócias obstétricas e tomadas de providencias até a chegada do 
médico; 
2. Realização de episiotomia* e episiorrafia e aplicação de anestesia local, quando 
necessária; 
Art. 12 – O técnico de Enfermagem exerce atividades de nível médio, envolvendo 
orientação e acompanhamento do trabalho de enfermagem em grau auxiliar, e participação no 
planejamento da assistência de enfermagem, cabendo-lhe especialmente: 
1. Participar da programação da assistência de enfermagem; 
2. Executar ações assistenciais de enfermagem; 
 
 
 
 
 
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3. Participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar; 
4. Participar da equipe de saúde. 
Art. 13 – o auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de 
natureza repetitiva, envolvendo serviços auxiliares de enfermagem sob supervisão, 
bem como a participação em nível de execução simples, em processo de tratamento, 
cabendo-lhe especialmente: 
a. Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas. 
b. Executar ações de tratamento simples; 
c. Prestar cuidados de higiene e conforto ao cliente; 
d. Participar da equipe de saúde 
Art. 14 - VETADO. 
• Episiotomia: Incisão cirúrgica do óstio vulvovaginal (abertura exterior do canal 
vaginal) praticada quando ele é extremamente estreito impedindo a saída do feto. 
Art. 15 – As atividades referidas nos arts. 12 e 13 desta lei, quando exercidas em 
instituições de saúde, públicas e privadas, e em programas de saúde, somente podem ser 
desempenhadas sob orientação e supervisão de Enfermeiro. 
Art. 16 – VETADO 
Art. 17 – VETADO 
Art. 18 – VETADO 
Parágrafo único – VETADO. 
Art. 19 – VETADO 
 
 
 
 
 
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Art. 20 – Os órgãos de pessoal da administração pública direta e indireta, federal, 
municipal, do Distrito Federal e dos Territórios observarão, no provimento de cargos e 
funções e na contratação de pessoal de enfermagem, de todos os graus, ou preconceitos desta 
Lei. 
Parágrafo único – Os órgãos a que se refere este artigo promoverão as medidas necessárias à 
harmonização das situações já existentes com as disposições desta Lei, respeitados os direitos 
adquiridos quanto a vencimentos e salários. 
Art. 21 – VETADO 
Art. 22 – VETAD 
Art. 23 – O pessoal que se encontra executando tarefas de enfermagem, em virtude de 
carência de recursos humanos de nível médio nessa área, sem possuir formação específica 
regulada em Lei, será autorizado, pelo Conselho Federal de Enfermagem, a exercer atividades 
elementares de enfermagem, observado o disposto no art. 15 desta lei. 
Parágrafo único – A autorização referida neste artigo que obedecerá aos critérios baixados 
pelo Conselho Federal de Enfermagem, somente poderá ser concedida durante o prazo de 10 
(dez) anos, a contar da promulgação desta Lei. 
Art. 24 – VETADO 
Parágrafo único –VETADO. 
Art. 25 – O poder Executivo regulamentara esta lei no prazo de 120 (cento e vinte) 
dias a contar da data de sua publicação. 
Art. 26 – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 27 – Revogam-se (VETADO a lei 2.604 de 17.09.1955 e) as demais disposições 
em contrario. 
 
 
 
 
 
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Brasília, em 25 de junho de 1986. 
165.º- da independência e 98o. da República. 
 
ANEXO III – Artigos Vetados – texto daLei nº. 7498 
Art. 5.º - A estrutura básica da instituição de saúde pública ou privada inclui, 
obrigatoriamente, órgãos de enfermagem que integrarão sua administração superior. 
§ 1.º -A direção do órgão de enfermagem será exercida, sempre por enfermeiro, 
incluídonas definições do art. 6.º. 
§ 2.º -Comprovada a inexistência de profissional disponível... 
Art. 10.º - O desempenho das atividades de enfermagem constitui o objeto da profissão 
liberal do enfermeiro, ao qual é assegurada autonomia técnica do planejamento, organização, 
execução e avaliação dos serviços e da assistência de enfermagem. 
Art. ((11.º - (vetadas às letras d), e), f), g) O Enfermeiro exerce todas as atividades de 
enfermagem cabendo-lhe: 
• Privativamente: 
• direção da escola, chefia de departamento e coordenação de cursos para formação de 
pessoal de enfermagem em todos os graus; 
• exercício de magistério nas disciplinas específicas de enfermagem no ensino de 2O. e 
3O. graus, obedecidos às disposições legais relativas ao ensino; 
• planejamento, programação e avaliação dos cursos formadores de pessoal de 
enfermagem, em todos os graus, entendidas as exigências legais; 
 
 
 
 
 
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• composição de comissão julgadorapara exames em disciplinas específicas de 
enfermagem, na seleção pessoal, inclusive técnico e auxiliar, para cargo e emprego; 
Art. 14.º - O ensino de enfermagem de 1.º grau inclui-se nas atribuições do enfermeiro 
e do técnico de enfermagem, obedecida às exigências legais e relativas ao ensino.Art. 16.º – O designativo“o enfermeiro” é privativo de serviços e atividades dirigidos 
ou exercidos por enfermeiro. 
Art. 17.º - O provimento de chefia de unidade de enfermagem, em caso comprovada 
carência de enfermeiros, obedecerá às normas baixadas pelo Conselho Federal de 
Enfermagem. 
Art. 18.º – As entidades de direito privado que prestem serviços de enfermagem ou 
exerçam atividades de formação ou treinamento de recursos humanos de enfermagem, sem 
prejuízo de outros registros legalmente constituídos. 
Parágrafo único. As entidades referidas neste artigo ficam sujeitas ao pagamento de anuidade, 
observado o disposto no art. 15 e seu XI da lei No. 5.905, de julho de 1973. 
 Art. – 19.º -As seguintes entidades a que se refere o artigo anterior não poderãoexercer 
atividades na área da enfermagem nem receber recursos provenientes dos orçamentos 
públicos federais, estaduais municipal, do Distrito Federal e dos Territórios, ou Particular, a 
qualquer título, de operações bancárias em estabelecimentos oficiais, sem a previa 
comprovação de registro no mesmo artigo. 
 Art. 21.º– Fica estendido aos profissionais de enfermagem e de suas atividades 
auxiliares o direito a prisão especial. 
 Art. 22.º – O pessoal formado no subsistema do ensino profissionalizante, conforme o 
disposto no § 4.ºdo art. 4.º e na alínea b do § 2.º art. 5.º da lei Nº. 5.692, de 11 de agosto de 
1971, para a atuação na área de enfermagem, será inscrito, em quadro próprio, no conselho 
 
 
 
 
 
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Regional de Enfermagem sob cuja jurisdição exercerá suas atividades, observadas as normas 
baixadas pelo Conselho Federal de Enfermagem. 
 Art. 24O. – transcorridos 10 (dez) anos da promulgação da presente lei, a instituição de 
saúde, pública ou privada, somente poderá admitir, nomear ou contratar, para execução de 
atividades de enfermagem pessoal de categoria profissional regulada em lei. 
Parágrafo único. A restrição de que trata este artigo não se aplica aos agentes comunitários de 
saúde para efeito de sua integração aos programas de atenção primária de saúde, a cargo das 
repartições sanitárias competentes. 
 
ANEXO IV – Decreto Lei nº. 94.406, de 08 de Junho de 1987 
 Regulamento a Lei Nº. 7.498, de 25 de junho de 1996, que dispõe sobre o exercício da 
enfermagem, e da outras providencias. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o art.81, item 
III, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 25 da lei Nº. 7.498, de 25 de junho de 
1986, DECRETA: 
 Art. 1.º - O exercício da atividade de enfermagem, observada as disposições da Lei Nº. 
7.498, de 25 de junho de 1986, e respeitados os graus de habilitação, é privativo de 
enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermageme Parteiro e só será permitido 
ao profissional inscrito no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva Região. 
 Art. 2.º -As instituições de saúde incluirão a atividade de enfermagem no seu 
planejamento e programação. 
 Art. 3.º - A prescrição da assistência de enfermagem é parte integrante do programa de 
enfermagem. 
 
 
 
 
 
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 Art. 4.º -São Enfermeiros: 
 I – o titular do diploma de Enfermeiro conferido por instituição de ensino, nos termos 
da lei; 
 II – o titular do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeira Obstétrica, 
conferido nos termos da lei; 
 III – o titular do diploma ou certificado de Enfermeira e a titular do diploma ou 
certificado de enfermeira Obstétrica ou Obstetriz, ou equivalente, conferido por esco9la 
estrangeira segundo as respectivas leis, registradas em virtude de acordo de intercambio 
cultural ou reavaliado no Brasil como diploma de Enfermeiro, de Enfermeira Obstétrica ou de 
Obstetriz: 
 IV – aqueles que não abrangidos pelos itens anteriores, obtiveram titulo de Enfermeiro 
conforme o disposto na letra d do art. 3O. do Decreto Nº. 50.387, de 28 de março de 1961. 
 Art. 5.º -São Técnicos de Enfermagem: 
 I – o titular do diploma ou de certificado de técnico de enfermagem, expedido de 
acordo com a legislação e registrado no órgão competente; 
 II – o titular do diploma ou certificado legalmente conferido por escola ou curso 
estrangeiro, registrado em virtude de acordo com o intercambio cultural reavaliado no Brasil 
como diploma de Técnico de Enfermagem. 
 Art. 6.º - são Auxiliares de Enfermagem: 
 II – o titular do diploma a que se refere à Lei Nº. 2.822, de 14 de junho de 1956; 
 III – o titular do diploma ou certificado a que se refere o itemIII do art. 2.º da Lei Nº. 
4.024, de 20 de dezembro de 1961; 
 
 
 
 
 
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 IV – o titular do certificado de enfermeiro Prático ou Prático de Enfermagem, 
expedido até 1964 pelo serviço Nacionalde Fiscalização da Medicina e Farmácia, do 
ministério as saúde, ou por órgão congênere da secretaria de Saúde nas unidades da federação, 
nos termos do Decreto Nº. 23.774, de 22 de janeiro de 1934, do Decreto-lei Nº. 3.640 de 10 
de outubro de 1959. 
 V – o pessoal enquadrado como Auxiliar de Enfermagem, nos termos do Decreto-lei 
Nº. 299, de 28 de fevereiro de 1967; 
 VI – o titular do diploma ou certificado conferido por escola ou curso estrangeiro 
segundo as leis dos pais, registrado em virtude de acordo de intercambio cultural ou 
reavaliado no Brasil como certificado de Auxiliar de Enfermagem. 
 Art. 7.º - São parteiros: 
 I – o titular do certificado previsto no art. 1O. Do Decreto-lei Nº. 3.640, de 10 de 
Outubro de 1959; 
 II – o titular do diploma ou certificado de parteiro, ou equivalente, conferido por 
escola ou curso estrangeiro, segundo as respectivas leis, registradas em virtude de intercambio 
cultural ou reavaliadas no Brasil até 26 de junho de 1988, como certificado de parteiro. 
 Art. 8.º -Ao Enfermeiro incumbe: 
 I – Privativamente: 
15 Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, 
pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem; 
16 Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas nas 
empresas prestadoras desses serviços; 
 
 
 
 
 
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17 Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência 
de enfermagem; 
18 Consultoria, auditoria e emissão de perecer sobre matéria de enfermagem; 
19 Consulta de enfermagem; 
20 Cuidados direitos de enfermagem; 
21 Cuidados de enfermagem em maior complexibilidade técnica e que exijam conhecimentos 
científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas; 
 II -como integrante de equipe de saúde: 
15 Participação do planejamento, execução e avaliação da programação de saúde; 
16 Participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde; 
17 Prescrição de medicamentos previamente estabelecidos em programas de saúde pública e 
em rotina aprovada pela instituição de saúde; 
18 Participação ou reforma de unidades de internação; 
19 Prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar, inclusive como membro das 
respectivas comissões; 
20 Participação na elaboração de medidas de prevenção e controle sistemático de danos que 
possam ser causados aosclientes durante a assistência de enfermagem; 
21 Participação na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral e nos programas 
de vigilância epidemiológica; 
22 Prestação de assistência de enfermagem a gestante, parturiente puérpera e ao recém-
nascido; 
 
 
 
 
 
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23 Participação nos programas e nas atividades de assistência integral a saúde individual e de 
grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco; 
24 Acompanhamento do trabalho de parto; 
25 Execução a assistência obstétrica em situação de emergência e execução de parto sem 
distocia; 
26 Participação em programas e atividades de educação sanitária, visando à melhoria de 
saúde, particularmente nos programas de educação continuada; 
27 Participação nos programasde higiene e segurança do trabalho e de prevenção de 
acidentes e doenças profissionais e do trabalho; 
28 Participação na elaboração e na operacionalização do sistema de referencia e contra 
referencia do cliente nos diferentes níveis de atenção a saúde; 
29 Participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde; 
30 Participação na elaboração e naoperação operacionalização do sistema de referencia e 
contra-referencia do cliente nos diferentes níveis de atenção a saúde; 
31 Participação no desenvolvimento de tecnologia apropriada à assistência de saúde; 
32 Participação em bancas examinadas, em matérias específicas de enfermagem, nos 
concursos para provimento de cargo ou contratação de Enfermeiro ou pessoal técnico e 
Auxiliar de Enfermagem. 
Art. 9.º - As profissionais titulares de diploma ou certificados de Obstetriz ou de 
Enfermeira Obstétrica, alem das atividades de que trata o artigo precedente, incumbe: 
I – prestação de assistência à parturiente e ao parto normal; 
 
 
 
 
 
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II – identificação das distocia obstétrica e tomada de providências até a chegada do 
médico; 
III -realização de episiotomia e episiorrafia, com aplicação de anestesia local, quando 
necessária. 
Art. 10 – O Técnico de enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio 
técnico, atribuído à equipe de enfermagem, cabendo-lhe: 
I – assistir o enfermeiro: 
16 No planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de 
enfermagem; 
17 Na prestação de cuidados diretos de enfermagem a clientes em estado gravo; 
18 Na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral programas e vigilância 
epidemiológica; 
19 Na prevenção e no controle sistemático da infecção hospitalar; 
20 Na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar; 
21 Na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a clientes 
durante a assistência de saúde; 
22 Na execução dos programas referidos nas letras i e o do item II do art. 8O. 
II – executar atividades da assistência de enfermagem, excetuadas as privativas do 
enfermeiro e as referidas no art. 9.ºdeste Decreto; 
III – integrar a equipe de saúde. 
 
 
 
 
 
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Art. 11 – O Auxiliar de Enfermagem executa as atividades auxiliares, de nível médio 
atribuídas à equipe de enfermagem cabendo-lhe: 
I – preparar o cliente para consultas, exames e tratamentos; 
II – observar, reconhecer e descreversinais e sintomas, ao nívelde sua qualificação; 
III – executar tratamentos especificamente prescritos, ou de rotina, além de outras atividades 
de enfermagem, tais como: 
� Ministrar medicamentos por via oral e parenteral; 
� Realizar controle hídrico; 
� Fazer curativos; 
� Aplicaroxigeno terapia, nebulização, enteroclisma, enema e calor ou frio; 
� Executar tarefas referentes à conservação e aplicação de vacinas; 
� Efetuar o controle de clientes e de comunicantes em doenças transmissíveis; 
� Realizar testes e proceder a sua leitura, para subsidio de diagnósticos; 
� Colher materiais para exames laboratoriais; 
� Prestar cuidados de enfermagem pré e pós-operatório; 
� Circular em sala de cirurgia e, se necessário, instrumentar; 
� Executar atividades de desinfecção e esterilização; 
IV – prestar cuidados de higiene e conforto ao cliente e zelar por sua segurança, inclusive; 
a) alimentá-lo ou auxiliá-lo a alimentar-se; 
 
 
 
 
 
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b) zelar pela limpeza e ordem do material, de equipamentos e de dependências de unidade de 
saúde; 
VI - participar de atividades de educação em saúde, inclusive: 
a) orientar os clientes na pós-consulta, quanto ao comprimento das prescrições de 
enfermagens e médicas; 
b) Auxiliar o Enfermeiro e o Técnico de Enfermagem na execução dos programas de 
educação para a saúde; 
VII – executar os trabalhos de rotina vinculados a alta de clientes; 
VIII – participar dos procedimentos pós-morte. 
Art. 12 – Ao Parteiro incumbe: 
I – prestar cuidados a gestante e a parturiente; 
II – assistir ao parto normal, inclusive em domicilio; e 
III – cuidar da puérpera e do recém nascido. 
Parágrafo único – As atividades de que se trata este artigo são exercidas sob supervisão de 
Enfermeiro Obstetra, quando realizadas em instituições de saúde, quando realizadas em 
domicilio ou onde se fizerem necessárias. 
Art. 13 – As atividades relacionadas nos artigos 10 e 11 somente poderão ser exercidas 
sob supervisão, orientação e direção do enfermeiro. 
Art. 14 – Incumbe a todo o pessoal de enfermagem: 
I – Cumprir e fazer cumprir o Código de Deontologia da Enfermagem; 
 
 
 
 
 
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II -quando for caso, anotar no prontuário do cliente as atividades da assistência de 
enfermagem, para fins estatísticos. 
Art. 15 – Na administração pública direta e indireta, federal, estadual, municipal, no 
Distrito federa e dos Territórios será exigida como condição essencial para provimento de 
cargos e funções e contratação de pessoal de enfermagem, de todos os graus , a prova de 
inscrição no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva região. 
Parágrafo único –Os órgãos e entidades compreendidos neste artigo promoverão, em 
articulação com Conselho Federal de Enfermagem, as medidas necessárias a adaptação das 
situações já existentes com disponibilidade deste Decreto, respeitados os direitos adquirido 
quanto a vencimentos e salários. 
Art. 16 – Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 17 – Revogam-se as disposições em contrario. 
Brasília, 08 de junho de 1987; 166O. da independência e 99O. da Republica. 
 
Lei nº. 8.967, de 28 de Dezembro de1994 
Altera a redação do parágrafo único do art. 23 da lei Nº. 7.498, de 25 de junho de 
1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dão outras 
providencias. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte. 
 
 
 
 
 
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 SÃO BENTOArt. 1.º -O Parágrafo único e do art.23 da Lei Nº. 7.498, de 25 de junho de 1986, passa 
avigorar com a seguinte redação: 
“Art. 23”. 
Parágrafo único. É assegurado aos atendentes de enfermagem, admitidos antes da 
vigência desta Lei, o exercício das atividades elementares da enfermagem, observado 
o disposto em seu artigo 15. 
Art. 2.º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 3.º- Revogam-se as disposições em contrario. 
Brasília, 28de dezembro de 1994 
173.ºda independência e 106.º da República. 
Resolução do COFEN 160 
Aprova o Código de Ética dos 
Profissionais de Enfermagem 
O Presidentedo Conselho Federal de Enfermagem, no uso de suas atribuições legais e 
regimentais; 
Considerando a Lei Nº. 5.905/73, em seu artigo 8O., inciso III, 
Considerando a resolução COFEN-52/79, artigo 16 incisos III e XVIII, 
Considerando o resultado dos estudos originários de Seminários realizados pelo COFEN 
com participação dos diversos segmentos da profissão; 
Considerando o que consta dos PADs COFEN Nº. 83/91, 179/91, 45/92 e 119/92; 
 
 
 
 
 
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Considerandodeliberação do plenário do COFEN em sua 216O. Reunião Ordinária. 
RESOLVE: 
Art. 1.ºFica aprovado o código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, para a 
aplicação na jurisdição de todos os Conselhos de Enfermagem. 
Art. 2.º -Todos os profissionais de Enfermagem poderão conhecer o inteiro teor do 
presente Código, bastando para tanto, requere-lo no Conselho Regional de Enfermagem do 
Estado onde exerce suas atividades. 
Art. 3.º -O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem entra em vigor na data em 
que presente Resolução for publicada Na Imprensa Oficial, revogando as disposições em 
contrário , em especial, a Resoluções COFEN-9, de 04 de outubro de 1975 e COFEN-51, de 
24 de março de 1979. 
Resolução COFEN 161 
 Ampliam os efeitos da Resolução COFEN-160 
 O Presidente do Conselho Federal de Enfermagem, no uso de sua competência e 
atribuições legais e regimentais; 
 Considerando recomendação da Comissão de Sistematização designada pela portaria 
COFEN-037/92; 
 Considerando os estudos que integramos altos dos PAD’sCOFEN Nº.s 83/91, 179/91, 
45/92 e 119/92; e, 
 Considerando deliberação do Plenário em sua 216O. Reunião Ordinária; 
 RESOLVE: 
 
 
 
 
 
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 Art. 1.º - Aplicam-se aos atendentes de enfermagem e assemelhados que exercem 
atividades na área de enfermagem todos os preceitos contidos no código de Ética dos 
Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEN-160. 
 Art. 2.º- Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação na Imprensa 
Oficial, revogando-se as disposições em contrario. 
 
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 
 
Preâmbulo 
 A enfermagem compreende um próprio de conhecimentos científicos e técnicos, 
construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se 
processa pelo ensino de pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços ao ser 
humano, no seu contexto e circunstância de vida. 
 O aprimoramento do comprometimento ético do profissional passa pelo compromisso 
social e profissional, configurado pela responsabilidade do plano das relações de trabalho com 
reflexos nos campos técnicos, científicos e político. 
 A enfermagem Brasileira, face às transformações sócio-culturais, científicas e legais, 
entendeu ter chegado o momento de reformular o Código de Deontologia. 
 A trajetória da reformulação, coordenada pelo Conselho Federal de enfermagem, com 
a participação dos Conselhos Regionais de Enfermagem e demais entidades, incluiu consultas 
aos profissionais de enfermagem e discussões até a elaboração do presente código que passa a 
dominar – se Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. 
 
 
 
 
 
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 O Código de Ética Profissional reúne normas e princípios, direitos edeveres, 
pertinentes a conduta ética do profissional que deverá ser assumido por todos. 
 O Código de Ética dos profissionais de enfermagem leva em consideração, 
prioritariamente, a necessidade e o direito da Assistência de Enfermagem a população, os 
interesses do profissional e de sua organização. Está centrada na clientela e pressupõe que os 
agentes de trabalho da Enfermagem estejam aliados aos usuários na luta por uma assistência 
de qualidade sem riscos e acessível a toda a população. 
 O presente Código teve como referência os postulados da Declaração Universal dos 
Direitos do Homem, promulgada pela Assembléia Geral das Nações Unidas (1948) e adotada 
pela Convenção de genebra da Cruz Vermelha (1949), contidos no Código de Ética do 
Conselho Internacional de Enfermeiros (1953) e no Código de Ética da associação Brasileira 
de Enfermagem (1975). Teve como referencia, ainda, o Código de Deontologia de 
Enfermagem do Conselho federal de enfermagem (1976) e nas Normas internacionais e 
Nacionais sobre pesquisa em seres Humanos (Declaração de HELSINQUE, 1964, revista em 
Tóquio, 1975 e Resolução Nº. 01, do Conselho Nacional de Saúde, MS, 1988). 
Capítulo I 
Dos Princípios Fundamentais 
 Art. 1.º – A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e 
da coletividade. Atua na promoção, recuperação da saúde e reabilitação das pessoas, 
respeitando os preconceitos éticos e legais. 
 Art. 2.º – O Profissional de Enfermagem participa, como integrante da sociedade, das 
ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população. 
 Art. 3.º– O Profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos da 
pessoa humana, em todo o seu ciclo vital sem descriminação de qualquer natureza. 
 
 
 
 
 
"Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 
 
49 
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br 
COLÉGIO TÉCNICO 
 SÃO BENTO 
 Art. 4.º-O profissional de Enfermagem exerce as atividades com justiça, competência, 
responsabilidade e honestidade. 
 Art. 5.º – O Profissional de Enfermagem presta assistência à saúde visando à promoção 
do ser humano como um todo. 
 Art. 6.º -O Profissional de Enfermagem presta assistência à saúde visando à promoção 
do ser humano como um todo. 
Capítulo II 
Dos Direitos 
 Art. 7.º – Recusar –se a executar atividadesque não sejam de sua competência legal. 
 Art. 8.º- Ser informado sobre o diagnostico provisório ou definitivo de todos os 
clientes que estejam sob sua assistência. 
 Art. 9.º– Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de 
cumprir o presente Código e a lei do Exercício profissional. 
 Art. 10 – participar de movimentos reivindicatórios por melhores condições de 
assistência, de trabalho e remuneração. 
 Art. 11 – Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição 
pública ou privada para qual trabalhe não oferecer condições mínimas para o exercício 
profissional, ressalvada as situações de urgência e emergência, devendo comunicar 
imediatamente sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem. 
 Parágrafo único -Ao cliente sob sua responsabilidade, deve ser garantida a 
continuidade da assistência de Enfermagem. 
 
 
 
 
 
"Tradição em formar Profissionais com Qualidade” 
 
50 
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