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Apostila do Curso de Rede

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Prévia do material em texto

CURSO BÁSICO PARA ELETRICISTA DE 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
 
 
 
DEPARTAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO 
DDT 
 
DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO 
DD 
 
 
2 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITEM PÁGINA 
SUMÁRIO 2 
SIMBOLOGIA 3 - 6 
RELAÇÃO DE MATERIAIS 7 - 10 
POSTE 11 
CRUZETA 12 
ESTRUTURAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS 13 - 28 
IMPLANTAÇÃO DE POSTE 29 - 46 
LANÇAMENTO DE CABOS 47 - 112 
TRANSFORMADOR 113 - 122 
USO DO ALICATE VOLT AMPERÍMETRO 123 - 126 
BALANÇEAMENTO DE CARGA 127 - 136 
ATERRAMENTO 137 - 143 
PODAGEM 144 - 149 
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 150 - 153 
PADRÃO DE MEDIÇÃO 154 - 166 
SEGURANÇA DO TRABALHO 167-172 
MONTAGEM DE REDE 173 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRANSFORMADOR CEAM EM POSTE
TRANSFORMADOR PARTICULAR EM POSTE
TRANSFORMADOR PARTICULAR EM CABINE
RELIGADOR TRIPOLAR 
(6H, BOBINA SERIE DE 50A, SEQUENCIA 1A + 2B)
RELIGADOR UNIPOLAR
SECCINALIZADOR TRIPOLAR
(GN3, BOBINA SERIE DE 70 A, AJUSTAGEM PARA 3 OPERAÇÕES)
CHAVE A ÓLEO TRIPOLAR
CHAVE A ÓLEO UNIPOLAR
CHAVE FACA SECA UNIPOLAR 
CHAVE FACA SECA UNIPOLAR PARA ABERTURA EM 
CARGA
CHAVE FACA SECA BASCULANTE TRIPOLAR
CHAVE FACA SECA BASCULANTE TRIPOLAR PARA 
ABERTURA EM CARGA
CHAVE FUSÍVEL PARA TRANSFORMADOR OU 
ALIMENTADOR 
REGULADOR DE TENSÃO
REGULADOR AUTO-BOOSTER 
BANCO DE CAPACITORES AUTOMÁTICO 
 (COMANDO DE TENSÃO)
R3 R3
R1 R1
S3 S3
S1 S1
O3 O3
R R
A A
SECCINALIZADOR UNIPOLAR
(GH, BOBINA SERIE DE 70 A, AJUSTAGEM PARA 2 OPERAÇÕES)
O1 O1
3-303-30
1-151-15
3-500
6H - 50A - B21
3-500
6H - 50A - B21
4H - 25A - B224H - 25A - B22
GN3 - 70A - 3 GN3 - 70A - 3
GH - 70A - 2
200A
GH - 70A - 2
400A 400A
200A
400A400A
600A 600A
400A 400A
600A600A
100A/ 2kA/ 2H 100A/ 2kA/ 2H
3x38,1 - E3x38,1 - E
3x50 A 3x50 A 
6x100 - V 6x100 - V 
DESCRIÇÃO
SÍMBOLO
INSTALADO A INSTALAR
1
CRUZAMENTO DE CONECTORES COM CONEXÃO ELÉTRICA
INDICAÇÃO DE MATERIAL E EQUIPAMENTOS “A INSTALAR”
INDICAÇÃO DE MATERIAL E EQUIPAMENTO “A RETIRAR”
ENCABEÇAMENTO UNILATERAL DE CIRCUITO PRIMÁRIO
ENCABEÇAMENTO UNILATERAL DE CIRCUITO 
SECUNDÁRIO
MUDANÇA DE NÚMEROS DE CONDUTORES SECUNDÁRIOS
SECCIONAMENTO DE CIRCUITO SECUNDÁRIO POR 
ENCABEÇAMENTO (Divisão de circuito)
INDICAÇÃO DO CONDUTOR NEUTRO INTERLIGADO E 
SECCIONAMENTO DE CIRCUITO
ESTAI DE POSTE A POSTE
ESTAI COM CONTRA POSTE
ESTAI DE CRUZETA A CRUZETA
ESTAI DE CRUZETA A POSTE OU CONTRA POSTE
SUBSTITUICÃO DE POSTE DE MADEIRA POR CONCRETO E 
DERIVAÇÃO DO PRIMÁRIO A INSTALAR (Projetado)
ENCABEÇAMENTO DO SECUNDÁRIO COM MUDANÇA DE 
BITOLA DOS CONDUTORES
DESCRIÇÃO SÍMBOLO
PrimáriaSecundária
CZ
NI - 100
CZ o CZ
2 # 4 (4) AC 3 # 4 (4)
3 # 1/0 (2) 3 # 2 (4)
3 # 2 (4) 3 # 1/0 (2)
3 # 4 (4) 2 # 4 (4) (4)
7m
M2 - M2
M2 - N2
M2 - 11 - 300
ESTAI POSTE A POSTE EM REDE EXISTENTE
9,5 mm
7 - 300
A INSTALAR
ESTAI PROJETADO COM CORDOALHA DE 9,5 mm
10 - 300
MI - 10 - 150SUBSTITUIÇÃO DE POSTE DO MESMO TIPO, COM 
ESFORÇO DIFERENTE
3
SUBSTITUIÇÃO DE POSTE DE TIPO DIFERENTE
SUBSTITUIÇÃO DE POSTE DE TIPO, RESISTÊNCIA E 
ESTRUTURA DIFERENTE
INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR PARA ATENDIMENTO 
EXCLUSIVO
REMOÇÃO DE POSTE DO MESMO TIPO COM ALTERAÇÃO 
DE ESTRUTURA E INSTALAÇÃO DE POSTE
INSTALAÇÃO DE AFASTADOR EM CASOS ESPECIAIS NA 
REDE SECUNDÁRIA EXISTENTE
RETIRADA DE ISOLADOR DE CASTANHA E INSTALAÇÃO DE 
AFASTADOR
ALTERAÇÃO NO SECUNDÁRIO: MUDANÇA DOS CONDUTORES 
FASE 4AWG PARA 2AWG COM ALTA TENSÃO A INSTALAR
MUDANÇA DE ALTA TENSÃO TRIFÁSICA PARA MONOFÁSICA
MUDANÇA DE BITOLA DO CONDUTOR DE ALTA TENSÃO NO 
MESMO NÍVEL DE CRUZETA
ESTRUTURA TRIFÁSICA EM DOIS NÍVEIS DE CRUZETA
REPRESENTAÇÃO DOS RAMAIS DE SERVIÇOS AÉREOS EM 
B.T.
DERIVAÇÃO DO SECUNDÁRIO A INSTALAR
DESCRIÇÃO SÍMBOLO
REPRESENTAÇÃO DO RAMAL DE SERVIÇO SUBTERRÃNEO 
EM B.T.
REPRESENTAÇÃO DO RAMAL DE SERVIÇO AÉREO EM A.T.
REPRESENTAÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO 
EM A.T.
NI - 10 - 150
U2 - 4 IP
UI - 10 - 150
3 - 75
MI
MI - N2 - 11 - 300
2 AFASTADORES DE 500mm
3 
# 
4
3 # 2 (4)
3 # 1/0
2 # 2 (4) - AB
AF. de 500 mm
BI 3 # 4
3 # 1/0 (2)
MI MI
3 #4
3 # 4 (4)
3 #2
2 # 4 (4) AC
N 3 - 2 3 # 1/0 1 # 4 - B
2 # 4 (4) AC
M 3 - 2 3 # 4 3 # 1/0
CZ o CZ
3 # 4 (4) 
3 e 1/0 (2)
3 # 4 
M2 - M2 - 11 
2 # 1/0 (2)
UI 1 # 4 - C
31 A
B
M1 - N2 - 12 - 300
3 - 150
3 # 1/0
N2 - N - 11
3 - 300
3 # 4
3 # 1/0 (2) 3 # 4 (4)
3 # 1/0
20
2 A MI21
2 B
21
2 B 24
0 30
20
7 3x
B
22
1 C
24
3 2x
A
4
BANCO DE CAPACITORES FIXOS
ATERRAMENTO
SECCIONAMENTO NO VÃO C/ ISOLADOR DE CASTANHA
SECCIONAMENTO EM CRUZAMENTO COM ISOLADOR DE 
CASTANHA
PÁRA - RAIOS
POSTE DE CONCRETO SEÇÃO CIRCULAR
LUMINÁRIA (I - INCANDECENTE/ V - VAPOR DE MERCÚRIO/ 
N - VAPOR DE SÓDIO/ M - VAPOR METALICO) 
POSTE DE MADEIRA
POSTE DE AÇO SEÇÃO CIRCULAR
POSTE DE AÇO ORNAMENTAL
POSTE CONCRETADO
RELÉ FOTOELÉTRICO
REDE DE TELECOMUNICAÇÃO 
CONDUTORES PRIMÁRIOS 
(Planta detalhe)
CONDUTORES SECUNDÁRIOS
(Planta detalhe) 
CRUZAMENTO DE CONDUTORES SEM CONEXÃO 
ELÉTRICA 
POSTE DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO T
DESCRIÇÃO
SÍMBOLO
INSTALADO A INSTALAR
6x100 6x100 
Telefones e Telégrafos
Primária
2
FIO
2 1/0 2/0
CABO ISOLADO
CABO NÚ
8 6 4
4/0
TRANSFORMADOR ELO FUSÍVEL
GANCHO DE SUSPENSÃO HASTE PARA ARMAÇÃO SECUNDARIA
3,264 4,115 5,189
17,5
8,01 10,11 11,34
GRAMPO DE CERCA
ALÇA PREFORMADA DE DISTRIBUIÇÃO
LAÇO LATERAL PREFORMADO C/ COXIM
OLHAL PARA PARAFUSO
POSTE
25
30
11
PÁRA-RAIOS POLIMÉRICO
CHAVE FÚSIVEL
MINÍMO
MINÍMO
ARRUELA REDONDAARRUELA QUADRADA
GRAMPO DE LINHA VIVA
HASTE DE ATERRAMENTO/GRAMPO DE ATERRAMENTO
PORCA PARA PARAFUSO DE 16MM
MANILHA PARAFUSO OLHAL- HASTE ANCORA
MAO FRANCESA
CONECTOR DE ATERRAMENTO
CRUZETA DE MADEIRA
ARMAÇÃO SECUNDARIA DE 4 ESTRIBOS
PARAFUSO CABEÇA QUADRADA
SUPORTE P/ TRANS. EM POSTE DE MADEIRASAPATILHA PARA CABO DE AÇO
ISOLADOR CASTANHA PARA BAIXA TENSAO
ISOLADOR ROLDANA ISOLADOR DE PINO
PARAFUSO CABECA ABAULADA
Poste
Engastamento
E = 1,70
E =L/10 + 0,60 m
E = 1,50
0,20 m
0,60m
1,20m
1,40 m
5,90 m
1,70 m
11,0 m 9,0 m
0,20 m
1,40 m
5,90 m
1,50 m
0,20 m
11,0 m 9,0 m
11
CRUZETA TIPO “N” NORMAL
240
10 1070
3/4” 3/4” 3/4” 9 cm
3/4” 3/4” 3/4”½”
120 120
20 2045 45
½” 11 cm
9 cm
11 cm
BISELVISTA DE CIMA
(FACE MENOR B)
VISTA DE LADO
(FACE MAIOR A)
VISTA DE TOPO
3/4” 3/4” 3/4” 9 cm
107070
240
CRUZETA TIPO “M” (meio bloco)
VISTA DE CIMA
(FACE MENOR B)
VISTA DE LADO
(FACE MAIOR A)
½” ½”3/4” 3/4” 3/4” 3/4” 3/4”
15707025
15 45 45
11 cm
9 cm
11 cm
BISEL
VISTA DE TOPO
240
107070
3/4” 3/4” 3/4”
157070
3/4”3/4”3/4” 3/4”½”
15 150
VISTA DE LADO
(FACE MAIOR A)
9 cm
11 cm
BISEL
VISTA DE TOPO
CRUZETA TIPO “B” (beco)
9 cm
11 cm
 13
Estruturas Primárias 
 
 
 
 Observe a figura abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você está vendo uma estrutura com todos os seus materiais. 
As estruturas servem para sustentar os condutores, que transportam a 
eletricidade. 
 14
Numa rede de distribuição, existem: 
 
 
 
ESTRUTURAS PRIMÁRIAS 
 
E 
 
ESTRUTURAS SECUNDÁRIAS 
 
 
 
 
 
As estruturas primárias sustentam os condutores de ALTA TENSÃO. 
Aqueles condutores que transportam eletricidade com tensões nos valores de 
13.800v ou 34.000v, que são as tensões atualmente adotadas pela CEAM em 
rede de distribuição. 
 
As estruturassecundárias sustentam os condutores de BAIXA TENSÃO. 
Os condutores que transportam eletricidade de 127V ou 220V, entregando-a 
diretamente ao consumidor. 
 
Agora, observe os diferentes tipos de estruturas, na figura abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15
 
ESTRUTURA N OU NORMAL 
 
ESTRUTURA M OU MEIO BECO 
 
ESTRUTURA B OU BECO 
 
 
A diferença entre esses três tipos de estruturas primárias é a posição da cruzeta 
primária no poste 
 
As estruturas primárias N, M e B são diferentes entre si, mas tem a mesma função 
na rede, que é sustentar os condutores. 
 
 
Olhe esta estrutura com atenção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você vê uma estrutura primária do tipo N ou normal. 
Observe, de novo e veja a diferença entre a estrutura N e as estruturas M e B. 
Na estrutura N, é o centro da cruzeta que encosta no poste. 
 
♦ As estruturas N são utilizadas em, campo aberto ou em calçadas 
largas. 
 
 16
A estrutura M é quase igual á estrutura N 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A única diferença é Na estrutura M ou meio beco, a cruzeta fica um pouco 
mais para o lado. 
 Ela fica fora do seu centro. 
 
A estrutura M é utilizada em locais de calçadas estreitas, para evitar que os 
condutores fiquem próximos das casas. 
 
♦ Nestes locais, é impossível o uso das estruturas N ou normal. 
 17
A estrutura B é a mais diferente das estruturas primárias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A diferença nesta estrutura é a extremidade da cruzeta que se 
encosta ao poste 
 
 
♦ Esta estrutura é utilizada quando as calçadas são 
muito estreitas, para afastar completamente os 
condutores das casas. 
 
 
 18
As estruturas M e B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estes dois tipos de estruturas primárias são também chamados de 
 
ESTRUTURAS DE AFASTAMENTO 
 
 
Nas estruturaras de afastamento, os condutores ficam afastados das casas 
existentes. 
 
Atenção 
 
™ A estrutura B é a que permite o maior afastamento dos condutores. 
 19
Observe como as estruturas de afastamento evitam que os condutores batam nas 
casas e nos edifícios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
daf041
daf041
daf041
 20
As estruturas N , M e B têm variações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA N 
 
 
N1 
 
N2 
 
N3 
 
N4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA M 
 
 
M1 
 
M2 
 
M3 
 
M4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA B 
 
 
B1 
 
B2 
 
B3 
 
B4 
 
 
 
 
 
 
 
 21
Para cada uma destas variações tem uma razão de ser, 
 
 Depende: 
 
 
™ Da variação que a rede toma, 
 
™ Da topografia da área, 
 
™ Da posição da estrutura na rede( no meio ou no fim de linha), 
 
™ Da bitola dos condutores 
 
 
‰ O eletricista deve saber reconhecer todos os tipos de estruturas 
 
♦ Isto porque 
 
♦ Normalmente, uma estrutura só deve ser substituída pôr outra 
do mesmo tipo. 
 
♦ Em caso de ampliação de uma rede, o técnico estuda o 
projeto. Depois ele orienta o grupo de eletricista como 
executar. 
 
 
As estruturas N1 , M1 e B1 são armadas com: 
 
9 Uma cruzeta 
 
9 Três isoladores de pino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As estruturas N2 , M2 e B2 são armadas com: 
 
9 Duas cruzetas 
 
9 Seis isoladores de pino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As estruturas N3 , M3 e B3 são armadas com: 
 
9 Duas cruzetas 
 
9 Seis isoladores de disco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As estruturas N4 , M4 e B4 são armadas com: 
 
9 Duas cruzetas 
 
9 Três isoladores de pino 
 
9 Doze isoladores de disco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURAS SECUNDÁRIAS 
 
 
 
A principal finalidade das estruturas é sustentar os condutores, conheceremos as 
estruturas secundárias, também chamadas de estruturas tipo S. 
As estruturas secundárias têm a finalidade de sustentar os condutores 
secundários, os condutores secundários transportam a eletricidade em baixa 
tensão. 
Os condutores secundários transportam eletricidade com voltagem entre 127V e 
220V diretamente dos transformadores da rede de distribuição para o consumidor 
 
9 As estruturas secundárias são bastante diferentes das estruturas 
primárias. 
 
Observe uma estrutura S montada em um poste 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26
¾ Conheça os nomes dados aos materiais que compõem esta 
estrutura tipo S. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta estrutura secundária só é capaz de sustentar um condutor. 
 
A estrutura S que você observou 
 
é chamada uma estrutura tipo S1 
 
 
Os isoladores de uma estrutura secundária são sempre isolador tipo roldana. 
Estes isoladores sustentam os condutores de baixa tensão. 
 
 
™ Quando um poste é implantado especialmente para estrutura 
secundária ele só precisa ter 9m de comprimento. 
 
 
As estruturas secundárias podem sustentar até 5(cinco) condutores. 
 
 
 27
Observe a quantidade de isoladores em cada tipo de estrutura tipo S 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 isolador 2 isolador 3 isolador 4 isolador 
1 condutor 2 condutor 3 roldana 4 roldana 
 S1 S2 S3 S4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28
 
Observe as 3 últimas estruturas de rede secundária: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você vê que as estruturas 3 e 4 têm suas armações secundárias voltadas para 
fora do vão. 
Isto não ocorre com a última estrutura, a 5 esta voltada para dentro do vão, ela é 
uma estrutura de fim de linha, de onde foi feito o tensionamento dos condutores. 
 
 
™ Toda estrutura secundária de tensionamento, mesmo localizada no meio 
da rede de distribuição, é montada com a armação secundária voltada 
para dentro do vão. 
 
 
 
9 As estruturas que foi apresentada neste módulo fazem parte 
de uma rede primária é secundária de distribuição. 
 29
 IMPLANTAÇÃO DE POSTE 
 
 
 
Geralmente, o trabalho de implantação de poste é feito com a utilização do 
caminhão guindauto. 
Mais nem sempre é possível utilizar o caminhão guindauto. Muitas vezes, o lugar 
onde o poste vai ser implantado apresenta dificuldades de acesso para o veículo 
ou a localidade não possui este tipo de equipamento. 
Quando isto acontece, os eletricistas fazem a implantação do poste manualmente. 
A seguir mostraremos a implantação de um poste circular feita manualmente por 
um grupo de eletricista. 
 
 
™ Implantação de poste. 
 
 
♦ Primeiro, eles marcam o local onde vai ser implantado o poste. 
 
Para isto, um eletricista mediu a distância recomendada. 
E mediu esta distância a partir do meio fio. 
 
 
Calçadas com largura igual ou menor 
que 1m, à distância da ponta do meio 
fio paradentro. 
 
30cm 
 
Calçadas com largura entre 1m e 
2,50m à distância da ponta do meio 
fio para dentro. 
 
40cm 
Calçadas com mais de 2,5m, à 
distância da ponta do meio fio para 
dentro. 
 
50cm 
 
 
Observe o eletricista medindo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30
O passeio desta figura é de 1,50m de largura. 
Por isto, o eletricista mediu 40cm, a partir da ponta do meio fio. E riscou o 
local onde ia ser implantado o poste. 
 
Se a rua não tivesse marcação do meio fio, a Prefeitura teria que 
indicar o lugar do passeio. 
 
Neste lote, não havia construção. Ele teve o cuidado de marcar o lugar do 
poste no final do terreno. Este procedimento evita que postes fiquem em 
frente a portas ou janelas, ou mesmo, em frente à saída de veículos. 
Se o terreno não fosse de esquina, ele teria feito o sinal na divisa entre os 
dois lotes. 
A rua onde o grupo estava trabalhando era em sentido reto. 
Então, não foi preciso observar, também, o alinhamento dos postes já 
existentes. 
 
 
♦ Além da tabela acima, é muito importante observar o 
alinhamento dos postes já existentes. 
 
 
Com piquetes o eletricista marcou o local da instalação dos postes, não se 
esquecendo de deixar todos os piquetes em alinhamento, para que os 
poste não sejam implantados desalinhados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora, é preciso isolar a área. 
 31
Foi o que eles fizeram, usando os cone de segurança e os cavaletes de 
sinalização ou cordas quando preciso isolando a rua completamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com estas providências o poste já podia ser trazido para o local. Ele foi 
colocado em cima de dois pedaços de madeira, para evitar que os 
eletricistas machucassem as mãos e fosse mais fácil a marcação da 
estrutura a ser instalada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Feito isto, eles abriram a cava. 
 
 32
Mas eles não abriram um buraco qualquer para implantar o poste. 
Eles sabiam que tudo tinha uma medida certa. 
Era preciso calcular a largura e procurar, qual a fundura indicada para a 
cava. 
A largura da cava teria que ser 20cm maior do que a base do poste. 
O poste que estava sendo implantado era do tipo circular. 
 
 
™ Observe um eletricista medindo a base do poste 
 
 
Ele mediu passando a trena pelo centro da base, e encontrou 35cm. 
Ele sabia que a largura da cava tinha que ser 20cm maior do que a base do 
poste. Então, ele teria que abrir a cava com 55cm de largura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe a figura abaixo como deve ser marcada a cava do poste a ser 
implantado, deixando 27,5cm de cada lado do piquete que ele colocou no 
chão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se o poste fosse do tipo duplo T, ele teria medido a base pelo lado maior. 
 
 33
 
o Veja como ele faria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depois que calculou a largura, olhou a tabela para saber a fundura que a 
cava precisava ter. 
 
 
Poste de 11m Cava de 1,70m 
Poste de 9m Cava de 1,50m 
 
 
Você vê que a largura da cava depende da base do poste e a fundura 
depende do comprimento do poste. 
 
o Veja a figura abaixo com atenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34
O eletricista estava trabalhando para implantar um poste de 11m, com 
35cm de base. 
 
Então, ele teria que abrir uma cava de 55cm (35cm + 20cm) de largura e 
1,70m de fundura. 
 
O local onde o poste estava sendo implantado tinha passeio. Por isto, ele 
iniciou o buraco quebrando o passeio com a picareta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depois, passou a usar a pá e o cavador. 
 
Quando terminou de cavar, verificou se a profundidade da cava estava 
correta e nivelou o fundo da cava com o socador. 
 
 
 
 
 35
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o A perfuração da cava foi feita com cuidado. 
o Ele sabia que podia encontrar canalizações subterrâneas no 
local. 
 
Com a cava pronta, eles abriram o cachimbo. 
Para abrir, eles cortaram um lado da cava o lado mais próximo do 
poste. 
Veja na figura abaixo: 
 
 
 
 36
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o O cachimbo tem uma medida certa 1,50m. 
o O fim do cachimbo fica sempre 30cm acima do fundo da cava. 
o O cachimbo é feito para facilitar o trabalho de implantação do 
poste, e dar mais segurança nos trabalhos executados, 
quando é realizada manualmente. 
o Quando o poste não for implantado no mesmo dia, o buraco 
deverá ser coberto com uma tampa para evitar acidentes. 
 
Depois que o cachimbo já estava pronto, o poste foi trazido para próximo da cava, 
ainda deitado sobre os pedaços de madeira. 
 
o Veja a posição em que o poste ficou: 
 
 
 
 37
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Na figura acima, aparece a calha de proteção. Ela é usada para 
facilitar a descida do poste na cava. 
 
o Ela impede que a base do poste encalhe na parede da cava 
 
o Usando duas cordas eles amarraram o topo do poste, de forma que 
ficassem 4 pontas. 
 
o As duas cordas foram amarradas com nó de porco. 
 
o A primeira corda deve ficar a 30cm do topo do poste. 
 
o A segunda deve ficar logo depois. 
 38
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estava quase tudo pronto para levantar o poste, mais ainda faltava trazer para 
perto do poste o cavalete e as três tesoura(uma pequena, uma média e uma 
grande). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enquanto um eletricista segurou a calha de proteção, os seus colegas levantaram 
o poste com as mãos e deixaram correr até encostar na calha de proteção. 
 
 39
 
 
o Neste momento, descansaram o poste no cavalete. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 40
O poste foi levantado e o cavalete correu para frente, um dos eletricistas colocou a 
tesoura pequena, os outros, começaram a trabalhar com as cordas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um eletricista soltou o cavalete e colocou a tesoura média no poste, quando a 
tesoura média foi colocada, aumentou o trabalho com as cordas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 41
Por fim, os eletricistas colocaram a tesoura grande, que juntamente com as 
cordas, ajudou o poste a cair na cava. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 42
O poste não caiu bem no centro da cava. Isto geralmente acontece. Os eletricistas 
tiveram que centrar o poste, usando a própria calha de proteção como alavanca. 
Enquanto um trabalhava com a calha de proteção, os outros iam equilibrando o 
poste com as cordas, até que ele ficou bem no centro da cava. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43
Eles continuaram equilibrando o poste no centro da cava, enquanto um retirou a 
calha de proteção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estava na hora de aterrar e socar a cava e o cachimbo. 
 44
O aterramento e a socagem foram feitos em camadas de 30cm em 30cm, 
aproximadamente, o poste tem que ficar bem firme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 45
Quando a socagem estava na metade da cava, eles começaram a aprumar o 
poste,para isto, utilizaram o fio de prumo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46
Depois que o poste estava totalmente aprumado e a terra bem socada, a escada 
foi colocada no poste, para que as cordas fossem retiradas. 
Eles colocaram a escada rigorosamente de acordo com as normas de segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
™ É preciso viver cada 
minuto de nossas 
vidas com segurança 
total.. 
 
™ Este é o preço da 
qualidade. 
 
 
 
Um pequeno descuido pode provocar, 
acidentes irremediáveis para todos. 
 
 47
™ Lançamento e instalação de cabos primários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você vê duas estruturas primárias e seus componentes 
 
• Mais, observe! 
 
• Faltam os condutores 
 
 
o Sem os condutores, não é possível transportar eletricidade. 
 
o As estruturas existem para sustentar este dispositivo elétrico 
 
• Os condutores. 
 
 
As estruturas primárias sustentem condutores primários 
 
• Condutores de alta tensão. 
 48
 
Nas redes de distribuição mais novas, os condutores são cabos de alumínio. 
Estes cabos são formados por diversos fios de alumínio torcidos, o seu formato 
lembra uma corda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nas redes de distribuição mais antigas, os condutores de eletricidade são cabos 
de cobre. 
 
Para pequena quantidade de corrente, era usado, apenas, um fio de cobre em 
cada isolador da estrutura. 
O cobre é excelente condutor de eletricidade, o cobre deixou de ser usado como 
condutor em rede de distribuição porque, atualmente, o preço do cobre é muito 
alto. 
 
 
o O cobre é melhor condutor de eletricidade do que o alumínio 
 
o O alumínio é um material que oferece mais resistência à 
passagem de corrente do que o cobre. 
 
o O alumínio passou a substituir o cobre nas redes de 
distribuição porque o seu preço é bem menor e o seu peso 
também. 
 
 
 49
A bitola dos cabos não é sempre a mesma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isto tem uma razão de ser 
 
 
o Para muita quantidade de corrente, 
 
• Bitolas grossas. 
 
 
o Para pouca quantidade de corrente, 
 
 
• Bitolas finas. 
 
 
 
Alguns condutores são formados por fios de alumínio e fios de aço. 
 
A parte formada por fios de aço é chamada de alma de aço do condutor, a alma 
de aço tem a função de fortalecer o condutor, ela permite que o condutor 
suporte maior esforço. 
 
 50
Na figura abaixo, os condutores já estão instalados nas estruturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Parece difícil, 
 
 
Mais, obedecendo à técnica, qualquer tarefa torna-se menos difícil e mais segura. 
Vamos estudar como se faz a instalação de condutores primários, observando um 
grupo de eletricista fazendo esse serviço. 
 
 
Em uma rede de distribuição já existente, surgiu a necessidade de colocar mais 
três estruturas. 
 
Um grupo de eletricista foi destacado para executar o serviço, o grupo trabalhou 
de acordo com a recomendação que recebeu: 
 
¾ Instalou duas estrutura tipo N1 e uma estrutura tipo N2 no final da linha: 
 
 51
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o As estruturas N2 são instaladas em fim de linha quando o condutor 
for de 25mm2 (2AWG), de alumínio. 
 
 
¾ Agora vamos trabalhar com o lançamento dos condutores. 
 
 
Para facilitar o trabalho, o grupo de eletricista se dirigiu à última estrutura tipo N2. 
 
Preparou os dois cavaletes, colocando um ao lado do outro. 
 
Instalou a bobina do condutor nos cavaletes. Para isto, passou o eixo pela bobina 
do condutor e apoiou o eixo nos dois cavaletes. 
¾ Teve o cuidado de deixar a ponta do condutor saindo da parte de cima da 
bobina 
 52
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Colocou a escada no poste na estrutura N2 
 
Os eletricistas têm que procurar
trabalhar sempre de maneira
correta e segura. 
Eles querem viver 
daf041
 53
 
Amarrou a escada duas vezes: 
 
No topo e em baixo para ter segurança no serviço a ser executado. 
 
 
Um eletricista subiu na estrutura N2 fim de linha e instalou uma Catarina (patesca, 
carretilha) no parafuso de máquina que liga as duas cruzetas. 
Através da corda de serviço, ele recebeu uma bandola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O eletricista folgou o parafuso que une os dois lados da bandola, encaixou a 
bandola na cruzeta e apertou o parafuso. 
 54
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Depois de instalar a bandola nos postes, começou o trabalho de lançamento do 
primeiro condutor. 
A bandola serve para evitar que os
condutores se estraguem ao
deslizarem de uma estrutura para
outra. Ela também faz com que os
condutores corram livremente, com
mais facilidade. 
 55
 
Um dos eletricistas do grupo prendeu uma ponta da corda guia na ponta do 
condutor que saía da bobina 
 
 Observe o trabalho que ele fez: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Antes de partir para executar o trabalho, os eletricistas já tinham a certeza 
de que todo o material e os instrumentos estavam em ordem. 
 
o Eles não podiam ter qualquer defeito ou faltar. 
 
 
Ele prendeu a ponta da corda guia na ponta do condutor com um nó de porco e 
três laçadas presas. 
 56
A outra extremidade da corda guia foi mandada para cima da estrutura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ O eletricista que ficou embaixo da estrutura para trabalhar com a corda de 
serviço.Ele sabia que devia se afastar do poste, no mínimo, 2 metros. 
 
O eletricista de cima da estrutura retirou a corda guia da corda de serviço pela 
bandola. 
 57
Puxou, deixando - a descer até o chão. 
Embaixo os outros eletricistas puxaram a corda até que a ponta do condutor 
ultrapassou a bandola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o O eletricista sabia proteger – se, repare que ele usou todo o seu 
equipamento de segurança. 
 
 
Quando a ponta do condutor passou pela bandola, estava lançado o primeiro 
condutor na estrutura tipo N2. 
 
Depois que o condutor foi lançado na primeira estrutura tipo N2, os eletricistas 
passaram para a estrutura seguinte. 
 58
Na estrutura seguinte tipo N1, o grupo fez as mesmas coisas. 
 
¾ Um eletricista subiu na estrutura N1, 
 
o Instalou a Catarina(patesca), 
o Fixou a bandola na parte de cima da cruzeta, 
o Recebeu a corda guia, através da corda de serviço, 
o Passou a corda guia pela bandola 
 
 
¾ Os eletricistas que estavam em baixo puxaram a corda até que a ponta do 
condutor passou pela bandola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao puxar o condutor, os dois notaram que ele não corria livrevemente.Então, eles 
não forçaram, pararam imediatamente. 
O companheiro que estava no alto verificou que o condutor havia se enganchado 
na bandola. 
Só depois que ele soltou o condutor os dois continuaram a puxar 
Na próxima estrutura do tipo N1, o trabalho foi quase igual ao da estrutura anterior 
a única diferença é que o condutor precisava ser emendado na rede existente. 
 59
Então, a corda foi puxada até queo condutor chegasse ao chão, para que fosse 
feita a emenda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa emenda precisava ser feita no chão, o grupo trabalhou da seguinte maneira. 
Um eletricista subiu na estrutura N2, a última da rede existente. 
Ele subiu a fim de soltar o condutor desta estrutura, para poder realizar a emenda. 
Instalou a Catarina. 
Nesta estrutura N2, não foi necessário instalar a bandola. 
O eletricista amarrou a corda de serviço no condutor antigo. Desamarrou o 
condutor antigo do isolador. 
Os eletricistas que estavam em baixo desceram o condutor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 60
No chão, um eletricista experiente fez a emenda do condutor antigo com o novo. 
Depois de feita a emenda, o condutor foi mandado, pela corda de serviço, para o 
eletricista que estava no alto da estrutura N2. 
O eletricista desamarrou o condutor da corda de serviço e colocou – o sobre as 
cruzetas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O primeiro condutor estava lançado em todos as estruturas mais ainda não 
estava tensionado, nem cortado. 
 
 
¾ Tensionar o condutor é esticar o condutor até deixa – lo na posição 
em que ele deve ficar na rede de distribuição 
 
 
 61
¾ O grupo continuou o trabalho, um eletricista subiu na estrutura do fim 
de linha, tipo N2; a fim de preparar o condutor para o tensionamento. 
 
 
Recebeu o estropo e colocou por cima da cruzeta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O estropo é um pedaço de cabo de aço com as pontas 
dobradas em forma de argola 
 
 62
Depois recebeu a talha e fixou no estropo. 
O gancho da talha, do seu lado sem corrente, foi encaixado nas argolas do 
estropo. Depois de presa no estropo, a talha foi colocada em cima das cruzetas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 63
O eletricista recebeu o esticadoros, eletricistas que estavam no chão, próximo à 
bobina, puxaram o condutor, fazendo o primeiro tensionamento na mão. 
Este tensionamento ainda não é definitivo o eletricista abriu o esticador
 prendeu o esticador no condutor, o mais afastado possível da estrutura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 64
O eletricista teve que trabalhar com as duas mãos. 
Precisou de muita atenção, pois ficou preso somente pelo cinto de segurança e 
pelos pés na escada. 
Por fim, prendeu o esticador no outro gancho da talha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 O estropo, a talha e o esticador foram os 
instrumentos utilizados para o tensionamento 
definitivo do condutor. 
 
 65
O eletricista do alto da estrutura tipo N2 de fim de linha continuou seu serviço, 
tensionou o condutor. 
 
Para isto, ele começou a movimentar o braço da talha para frente e para trás, com 
este movimento, o condutor foi esticado, até que o cabo de turma deu o sinal de 
parar. 
 
O cabo de turma se baseou no tensionamento dos condutores já existentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 66
9 Neste trabalho que você esta acompanhando, o condutor saía da 
bobina. Então, era preciso cortar o condutor para poder fazer a 
 amarração. 
 
Para isto, o eletricista do alto da estrutura onde se encontrava marcou o lugar do 
corte aproximadamente 1,30m, passando da estrutura. 
 
Depois, passou fita isolante em volta do condutor antes e depois do 
lugar marcado para o corte. 
 
9 A fita isolante evita que os fios do condutor se separem no 
momento do corte. 
 
Recebeu a sacola com o arco de serra e colocou na ponta da escada. Então, ele 
prendeu, com laçadas, a corda de serviço no condutor, que ia sobrar para evitar 
que, depois de cortado, ele caísse. 
 
Daí, serrou o condutor no lugar marcado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 67
Os eletricistas que estavam embaixo desceram, lentamente, o condutor que 
sobrou, enrolando – o na bobina, 
 
Depois do corte, foi feita a amarração do condutor na estrutura tipo N2, a estrutura 
fim de linha. 
 
9 Fazer a amarração é fixar, é prende o condutor no isolador. 
 
 
‰ No trabalho que você esta acompanhando, a amarração de 
fim de linha foi feita com os fios do próprio condutor. 
 
O eletricista trabalhou assim: 
 
‰ Levantou a parte superior da bandola e retirou o condutor, 
‰ Passou o condutor pelo pescoço do isolador da primeira cruzeta, a de 
dentro, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‰ Contornou o isolador da segunda cruzeta, a de fora, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª 
CRUZETA 
 68
 
‰ Depois de retirar a fita isolante da ponta do condutor, ele fez a separação 
de dois fios de alumínio para serem enrolados em torno do próprio 
condutor, em cinco voltas, 
‰ Veja como foi dada a primeira volta deste par de fios de alumínio, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‰ Depois de dar as cincos voltas bem apertadas, o eletricista cortou a sobra 
com alicate. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 69
‰ O eletricista continuou a amarração, 
‰ Depois que o primeiro par de fios de alumínio terminou de ser enrolado, 
restaram mais cinco fios, ou seja, dois pares e mais um fio. 
‰ O eletricista repetiu a operação com os dois pares restantes e com o último 
fio de alumínio, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‰ Observe que ele pegou os dois fios restantes e enrolou em volta do 
condutor nesta ordem: 
o 2 fios, 
o 2 fios, 
o 1 fio. 
 
‰ Ele deu cinco voltas com cada par e, também, com o último fio de alumínio 
que restou, 
‰ Ao terminar cada cinco voltas, ele cortou a sobra com o alicate. 
‰ Depois cortou a sobra do último fio de alumínio, 
‰ O eletricista retirou a bandola e os instrumentos utilizados, 
‰ Mandou – os para baixo, 
‰ Depois da amarração do condutor na estrutura de fim de linha, foi feita a 
amarração nas outras estruturas, 
‰ As estruturas de meio de linha recebem outro tipo de amarração 
 
 
™ Estruturas tipo N1 
 
 
 
ƒ As estruturas tipo N1 recebem uma amarração mais leve, pois o condutor já 
esta bem fixado nos isoladores da estrutura tipo N2 de fim de linha, 
 70
ƒ O eletricista desceu da estrutura tipo N2 e passou para a estrutura tipo N1 
no meio da rede de distribuição, 
ƒ Tirou o condutor da bandola, 
ƒ Passou o condutor pela canaleta do isolador, 
ƒ Enrolou o condutor com a fita de proteção de alumínio nas partes de atrito 
com o isolador, avançando um pouco mais, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ƒ Ele estava trabalhando com o condutor 25mm2 (2AWG), de alumínio. Por 
isto, o pedaço da fita de proteção mede 70 cm. Esta medida e, também, 
as medidas da largura e espessura desta fita foram encontradas na tabela 
correspondente. 
ƒ Você vê que o eletricista enrolou a fita de proteção de alumínio, partindo do 
meio para as extremidades. 
ƒ As duas extremidades ficaram à mesma distância do centro do isolador, 
ƒ Depois de colocada a fita de proteção de alumínio, ele fez a amarração do 
condutor, própria para as estruturas tipo N1. 
 
 71
ƒ Esse fio de alumínio também e chamado fio de amarração, 
ƒ O eletricista que cortou o fio de amarração, no chão, fez uma argola em 
cada uma das pontas do fio, antes de mandar para cima. 
ƒ A argola também tem medida certa,ƒ Ela é feita tendo como forma um parafuso de 16mm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ƒ O eletricista do alto passou o fio de amarração na canaleta(fenda), por cima 
do condutor, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 72
 
ƒ A seguir, ele passou as duas pontas do fio de amarração por baixo do 
condutor, uma para cada lado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ƒ Continuou o movimento, passando o fio pelo pescoço do isolador e 
novamente, por baixo do condutor, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 73
ƒ Pegou cada uma das pontas e deu cinco voltas completas em torno do 
condutor, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o As argolas do fio de amarração devem ficar sempre 
para cima. 
 
 
 
 
 74
ƒ A amarração das duas estruturas do tipo N1 foram feitas da mesma 
maneira, 
ƒ Na estrutura no meio da rede tipo N2 a amarração foi feita de forma um 
pouco diferente pois, apesar de ela estar em meio de linha, tratava – se de 
uma estrutura tipo N2 o condutor passou por 2 isoladores, 
ƒ O eletricista enrolou o condutor com dois pedaços de 90 cm de fita de 
proteção, um para cada isolador. Ele começou do espaço entre as cruzetas. 
ƒ Depois, colocou o condutor nas canaleta dos isoladores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 75
ƒ Daí, passou o fio de amarração em volta do pescoço do isolador de uma 
cruzeta torcendo duas vezes o fio, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ƒ Depois, ele pegou uma das pontas do fio e enrolou cinco vezes em volta do 
condutor, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 76
ƒ A seguir, pegou a outra ponta do fio e deu mais cinco voltas, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ƒ Fez a mesma coisa no outro isolador o condutor, ficou amarrado 
desta forma, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ƒ Antes de cortar os pedaços de fio de amarração para fazer as argolas e 
mamdar para cima, os companheiros consultaram a tabela para saber as 
medidas que são indicadas para o condutor 25mm2 (2AWG), 
 77
• Depois que o eletricista amarrou o condutor em todas as estruturas, estava 
feita a instalação do primeiro condutor.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tabela sobre fitas de proteção e fios de amarração para fixação de 
condutores de alumínio em isoladores de pino. 
 
 
 
BITOLA 
DOS 
CONDU
TORES 
BITOLA 
DOS 
CONDU 
TORES 
COMPRI
MENTO 
DA FITA 
DE 
PROTE 
ÇÃO 
ESPESSURA E 
LARGURA DA 
FITA DE 
PROTEÇÃO 
COMPRIMEN 
TO DO FIO DE 
AMARRAÇÃO 
DIÂMETRO 
DO FIO DE 
AMARRA 
ÇÃO 
2 25mm2 0.90mm 0.8mmx10mm 1.40m 2,67mm 
1/0 50mm2 1.20mm 1mmx10mm 1.45m 3,37mm 
2/0 70mm2 1.50mm 1mmx10mm 1.60m 3,78mm 
3/0 1.50mm 1mmx10mm 1.60m 4,77mm 
4/0 95mm2 1.60mm 1mmx10mm 1.70m 4,77mm 
 
 
 
™ Vamos entender a tabela 
 
 
⌂ Se o condutor for 25mm2 (2AWG) de alumínio, serão usados 0,9 m 
de fita de proteção para cada isolador de pino. Esta fita de proteção 
deverá ter 0,8mm de espessura e 10mm de largura, 
 
⌂ Para este mesmo condutor, 25mm2 (2AWG) de alumínio, serão 
necessários 1,40m de fio de amarração para cada isolador. Este fio 
de amarração deverá ter a bitola 2,67mm. 
 
Conforme a rede, varia o tipo de condutor. E, conforme o
condutor, variam o comprimento, a largura e a espessura da
fita de proteção e o comprimento e a bitola do fio de
amarração. 
 78
 
 
⌂ Agora vamos trabalhar numa estrutura tipo N3. 
 
 
‰ Ainda usaremos a moda antiga, prendendo o cabo com o 
grampo tensor. 
 
 
¾ Primeiro ele soltou o grampo tensor da cadeia de isoladores, retirando o 
pino e o contra pino, 
 
¾ Retirou e guardou as presilhas do grampo tensor, 
 
¾ Passou o condutor por dentro do grampo tensor, 
 
¾ Colocou novamente as presilhas para que o condutor não escapasse do 
grampo tensor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 79
o Observe um grampo tensor com as presilhas novamente no lugar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Em seguida, ele segurou com uma mão o grampo tensor e, com a outra 
mão, ele levantou a cadeia de isoladores para calcular onde ia ficar o 
grampo tensor, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Depois, soltou a cadeia de isoladores e deu o aperto final nas presilhas do 
grampo tensor, 
 
 80
o Veja como ele apertou as presilhas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Após apertar as presilhas, prendeu o grampo tensor à cadeia de isoladores, 
colocando, novamente, o pino e o contra pino, que haviam sido retirados, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Estava feita a fixação do condutor. Como o tipo da estrutura é N3, fim de 
linha, é preciso cortar o condutor. 
 
 
 81
¾ O eletricista marcou o lugar do corte, mais ou menos 20cm depois do 
grampo tensor. 
 
¾ Passou, antes e depois do lugar do corte, a fita isolante, para evitar que os 
fios do condutor se separassem, 
 
¾ Amarrou a corda de serviço na parte do condutor que ia ser cortada, para 
que ele fosse puxado para baixo sem cair, 
 
¾ Recebeu a tesoura e cortou o condutor, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o O condutor podia ser cortado, também com o arco de serra, 
 
o O eletricista pode sentar – se sobre uma ou sobre as duas cruzetas, 
ele deve procurar a posição que lhe dê melhor condição de trabalhar, 
 
 82
o Terminado o serviço, o eletricista retirou os instrumentos utilizados, 
mandando – os para baixo pela corda de serviço, 
 
o Retirou a Catarina, mandou para baixo e desceu da estrutura. 
 
 
¾ Se a estrutura fosse uma M3, o trabalho teria sido feito da mesma forma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ A instalação de condutores nas estruturas primárias do tipo N4 e M4 segue, 
mais ou menos, a mesma técnica, 
 
¾ Sempre que existe uma N4 ou uma M4, è preciso tensionar o condutor, 
 
¾ Pro isto, as estruturas N4 e M4 são chamadas, também, de estruturas de 
tensionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Nas estruturas N4 e M4, o eletricista faz a fixação do condutor no grampo 
tensor da cadeia de isoladores das duas cruzetas e a amarração, também, 
no isolador de pino. 
 
¾ No trabalho que, agora, você vai acompanhar, o condutor era grande o 
suficiente para chegar até a estrutura seguinte, 
 
 
¾ Então, o eletricista fez isto·. 
 
 tensionou o condutor, 
 
 
As estruturas N3 e M3 são estruturas
de tensionamento, nelas o condutor é
sempre tensionado antes de ser preso. 
As estruturas N4 e M4 têm isoladores de disco nas
duas cruzetas, além de isoladores de pino em uma
das cruzetas. 
Nelas, são instalados condutores dos dois lados. 
 83
¾ Observe ele fazendo o tensionamento, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Observe que o condutor passa para a estrutura seguinte 
 
¾ Depois de tensionar, ele retirou o condutor da bandola e fixou nos grampos 
tensores da cadeia de isoladores da cruzeta 1 e da cruzeta 2, 
 
¾ Quando ele prendeu o condutor nos grampos tensores, deixou uma folga 
no condutor, 
 
 84
Observe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Com o condutor já preso nos dois grampos tensores, o eletricista fez a 
amarração no isolador depino, com o fio de amarração, 
 
 85
¾ A parte do condutor que fica acima das cruzetas chama – se “jamper”. É o 
jamper que é amarrado no isolador de pino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Repare o tipo de amarração que ele fez no isolador de pino, usando fio de 
amarração, 
 
¾ Este condutor com outro exemplo de amarração em N4 
 
 
 
 
 
 
Às vezes, o condutor não dá para chegar até a
estrutura seguinte e precisa ser emendado. 
 86
¾ Quando isto ocorre, o que faz o eletricista? 
 
¾ Ele faz uma emenda entre os grampos tensores da 1ª cruzeta e 2ª cruzeta 
veja como o eletricista trabalhou neste tipo de amarração, 
 
¾ Primeiro, ele fez o tensionamento do pedaço do condutor que estava 
instalado, 
 
¾ A seguir, prendeu este pedaço no grampo tensor da cadeia de isoladores 
da cruzeta 1ª, deixando uma sobra para ser possível a emenda, 
 
¾ Prendeu o outro pedaço do condutor no grampo tensor da cruzeta 2ª, 
deixando, também uma sobra que desse para ultrapassar a ponta do 
condutor, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 87
¾ Em seguida, fez a emenda das duas partes, colocando um conector e 
apertando com a chave de boca, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 88
¾ Depois que os dois pedaços de condutores estavam presos nos grampos 
tensores e a emenda feita, ele fez a amarração do jamper no isolador de 
pino com o fio de amarração, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe que a emenda foi feita afastada do isolador de pino 
 
Que, havendo emenda, a bandola não é necessária, 
 
Se a estrutura fosse M4, o lançamento, tensionamento e amarração teriam 
sido feitos obedecendo à mesma técnica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em calçadas muito estreitas, a estrutura de fim de 
linha pode ser uma B3, a depender da bitola do condutor. 
 
A estrutura B3 é, também, uma estrutura de
tensionamento mas nesta estrutura, antes de tensionar o
condutor, é necessário estaiar a cruzeta. 
 
O estai serve para firmar a cruzeta, impedindo que ela
gire quando for feito o tensionamento dos condutores. 
 89
¾ Na B3, è a extremidade da cruzeta que é presa no poste, além de haver 
condutores, apenas, em um lado da estrutura, 
 
¾ Tudo isto faz com que a cruzeta possa girar quando o condutor for 
tensionado, se não houver o estai realizando uma força contrária, 
 
¾ Do alto da estrutura, ele passou um cabo de aço pelo olhal da cruzeta que 
não tem isoladores, deixando uma folga de, aproximadamente, 50cm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ Entre o cabo de aço e o olhal da cruzeta, ele colocou uma sapatilha, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 90
 
 
o A sapatilha serve para proteger e dar movimento ao 
cabo de aço. 
 
 
¾ Depois que colocou a sapatilha, instalou um prensa fio de parafusos para 
prender o cabo de aço no olhal da cruzeta. Apertou o prensa fio com a 
chave de boca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¾ O prensa fio é parecido com o conector, apesar disto, um não pode 
substituir o outro, 
 
¾ O conector só é utilizado para prender condutores. E o prensa fio só é 
utilizado em cabos de aço de estai, 
 
 91
¾ No outro poste que ia servir de apoio ao estai, o eletricista instalou uma 
cinta com olhal, numa distância de 75cm abaixo do topo do poste existente, 
trocar ou a instalar, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ƒ Observe que neste poste de apoio só existe a estrutura secundária, isto 
porque a rede primária, ou de alta tensão, termina na B3, 
 
ƒ O poste que serve de apoio ao estai deverá ter, no mínimo, 10m de altura, 
 
¾ O eletricista prendeu a secunda extremidade do cabo de aço no olhal 
instalado no poste da rede secundária, 
 
¾ Para isso, repetiu os mesmo passos realizados na fixação da 1ª 
extremidade da cruzeta. 
 
 92
o Passou o cabo de aço pelo olhal instalado no poste da rede 
secundária, 
 
o Instalou a sapatilha entre o cabo de aço e o olhal 
 
o Colocou um prensa fio de dois parafusos, esticando bem o cabo de 
aço, 
 
o Apertou os parafusos do prensa fio, usando chave de boca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 93
9 O cabo de aço do estai, também, pode ser preso com alças de 
pré – formado para estai, em lugar do prensa fio de dois 
parafusos, 
 
 
9 O cabo de aço com que é feito o estai é chamado de 
 cordoalha. 
 
 
 
¾ A estrutura B4 é, também, uma estrutura de tensionamento, apesar de ser 
de meio de linha, 
 
¾ Nela, é obrigatório o tensionamento antes da amarração, 
 
¾ Na estrutura B4, antes de se fazer o tensionamento e a amarração, o 
eletricista deve colocar um estai provisório, do olhal da cruzeta para o 
poste seguinte, 
 
¾ Isto porque, tratando – se de uma estrutura tipo B, é a extremidade da 
cruzeta que é presa ao poste, 
 
¾ Se não houver o estai, na hora do tensionamento, a cruzeta pode sair do 
lugar, 
 
¾ A estrutura B4 é de meio de linha, ela sustenta condutores dos dois lados, 
 
¾ Os condutores, depois de tensionados e presos dos dois lados da 
estruturas, dispensam o estai, por isto, ele é, provisório, 
 
¾ Observe como foi feito o estai desta B4. 
 
 
 
o O eletricista passou o cabo de aço pelo olhal da cruzeta, colocou a 
sapatilha e prendeu o cabo de aço com o prensa fio de dois 
parafusos, 
 
 
o O poste seguinte era uma estrutura de rede primária, uma B1, 
 
 
o Ele instalou uma cinta com olhal um pouco abaixo da mão francesa, 
passou o cabo de aço pelo olhal da cinta e prendeu com o prensa fio 
de dois parafusos. 
 
 
 94
Apertou bem o prensa fio, observe como a 
estrutura B4 ficou depois de estaiada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 95
¾ Depois de pronto o estai, o eletricista fez o tensionamento e, em seguida, a 
fixação dos condutores dos dois lados da estrutura, não esquecendo de 
amarrar os jumpers nos isoladores de pino, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A seguir, o eletricista desfez o estai. 
 96
™ LANÇAMENTO E INSTALAÇÃO DE CABOS 
SECUNDÁRIOS. 
 
 
 
9 Você vai ver como um grupo de eletricistas trabalhou para instalar 
condutores em três estruturas do tipo S2 e como fez a ligação dos novos 
condutores com o já existentes, sem desamarrar a rede antiga. 
 
Atenção 
 
 
o A primeira providência do grupo foi separar e inspecionar todo o 
material necessário ao trabalho, 
 
o No campo, a primeira ação foi desenergização da rede 
 
ƒ Observe a posição das três estruturas antes da instalação 
dos condutores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 97
¾ Observe que há uma estrutura de encabeçamento, 
¾ Uma estrutura de suspensão, 
¾ Uma estrutura de tensionamento 
 
 
o A estrutura de encabeçamento é sempre aquela onde será fixada a 
primeira ponta do condutor. 
 
Ela encabeça o trabalho de fixação do condutor 
 
o A estrutura de tensionamento é a estrutura onde serão instalados a 
talha e o esticador, para tensionamento do condutor. 
 
o As estruturas de suspensão ficam entre um encabeçamento e uma 
de tensionamento. 
 
o Na estrutura de suspensão, os isoladores recebem menor esforçodo 
que nas outras estruturas. 
 
o Lembra – se da posição da amarração secundária em estruturas de 
tensionamento.Em estrutura de encabeçamento, ocorre à mesma 
coisa. 
 
o A amarração fica voltada para dentro do vão, ao contrário das 
estruturas de suspensão, que têm as amarrações voltadas para fora 
do vão. 
 
 
 
¾ As estruturas de encabeçamento e tensionamento foram montadas 
completas, recebendo até os contra – pinos, isto não aconteceu com a 
estrutura de suspensão ela foi montada somente com o primeiro isolador e 
sem o contra – pino. Os eletricistas, no momento da montagem, foram o 
orientados para isso, 
 
¾ Na estrutura antiga, já havia o condutor da rede antiga, 
 
¾ Então para o encabeçamento do novo condutor, foi colocada outra estrutura 
tipo S2 do outro lado do poste, com a mesma distância do topo, 
 
¾ Por isto é que a estrutura é chamada de S2-2 Estrutura Dupla. 
 
o Estrutura secundária dupla só são utilizadas nos seguintes casos: 
 
¾ Ampliação de rede, quando não se quer desfazer a instalação 
dos condutores já existentes, 
 98
 
¾ Mudança de bitola dos condutores já existentes, 
 
¾ Mudança de bitola dos condutores, 
 
¾ Mudança de tipo de condutor 
 
¾ Mudança de direção da rede. 
 
 
• Para instalar a armação secundária de dois estribos no poste onde já 
existia outra S2, do lado contrário, o eletricista, 
 
 
o Colocou a escada corretamente e amarrou 
o Pendurou a Catarina com a corda de serviço no topo da escada, 
o Com um lápis de carpinteiro, contornou as extremidades da armação 
secundária existente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 99
• Depois ele passou 2,40m de fio ou arame nº 10 entre os dois estribos 
da armação existente, em três voltas bem apertadas, torcendo as pontas 
com um alicate, tendo o cuidado de não deixar folga, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Folgou as duas cintas e passou a segunda metade delas sobre uma nova 
armação secundária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 100
• Ajustou as duas cintas, tendo o cuidado de deixar todo o conjunto na 
posição correta, 
• A primeira armação continuou exatamente na posição que estava antes. 
Para isto é que ele fez o contorno de suas extremidades com o lápis, 
• A segunda armação ficou do lado contrário, à mesma distância do topo do 
poste, 
• Deu o aperto final, retirou o fio ou arame nº 10 e colocou os isoladores e o 
contra – pino, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O condutor que ia ser lançado era o de 25mm2 ou 2AWG, de alumínio, 
 
 
‰ O trabalho de lançamento foi feito assim: 
 
‰ Os eletricistas colocaram o rolo do condutor junto á estrutura de 
tensionamento, 
 
‰ Alguém subiu naquela estrutura e instalou a Catarina, 
 
‰ Os eletricistas que estavam no chão amarraram a corda guia no 
condutor com um nó de porco e três laçadas, 
 
‰ A corda guia foi enviada pela corda de serviço para o colega que 
estava no alto da estrutura de tensionamento 
 
 
 101
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 102
‰ A escada para trabalho em estrutura secundária é do tipo simples e fica 
afastada do poste 1,50m, 
‰ O eletricista recebeu a corda guia com o condutor e passou – a entre o 
primeiro isolador roldana e o primeiro estribo, deixando a corda guia cair em 
direção ao chão, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
⌂ Nas estruturas secundárias, o lançamento dos 
condutores começa pelo mais alto. 
 
 
‰ Os eletricistas do chão puxaram a corda guia e levaram até a estrutura 
seguinte estrutura de suspensão, 
‰ O eletricista que estava no alto da estrutura, repetiu a operação: 
‰ Recebeu a corda guia, 
‰ Passou a corda guia entre o isolador e o estribo, 
 
‰ Depois, a corda guia foi levada até a estrutura de tensionamento, onde o 
condutor foi encabeçado e ligado à rede já existente, 
 
 
⌂ Para trabalhar em estruturas secundárias, a Catarina 
fica instalada no topo da escada. 
 103
‰ O eletricista do alto da estrutura de encabeçamento trabalhou desta 
maneira para fazer a fixação do condutor, 
⌂ Passou o condutor entre o isolador e o estribo, deixando uma sobra 
de 1,30m, 
⌂ Pegou o condutor e deu uma volta no isolador, 
⌂ Prendeu o condutor com o grampo paralelo de dois parafusos a 7cm 
de distância do meio do isolador, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‰ Depois, o condutor novo foi encabeçado, o eletricista fez a conexão do 
condutor novo com o que já existia na rede, 
 
o Passou a ponta do condutor novo para o outro lado da estrutura S2-
2, dando um afastamento de 15cm do condutor para o poste, 
o Ligou a ponta do condutor novo ao condutor antigo, usando um 
grampo paralelo de dois parafusos, colocando na frente da 
amarração existente. 
 
 
 104
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‰ Depois de feito o encabeçamento e a conexão, o eletricista voltou para a 
estrutura de tensionamento, para: 
 
o Tensionar, 
 
o Cortar, 
 
o E fixar o condutor. 
 
 
Atenção 
 
 
Para tensionar condutores em estruturas secundárias, a 
talha é colocada diretamente na haste da armação 
secundária. 
 
 105
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‰ Depois de prender a talha, ele colocou o esticador no condutor, o mais 
afastado possível da estrutura e ao alcance da corrente da talha, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 106
‰ A seguir ele prendeu o esticador à talha, 
 
‰ Movimentou o braço da talha, fazendo um primeiro tensionamento, 
 
‰ Depois, marcou o lugar do corte 50cm passando do isolador, 
 
‰ Prendeu o condutor na corda de serviço para que ele não caísse depois de 
cortado, 
 
‰ Passou a fita isolante para preparar o condutor para o corte, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 107
‰ O eletricista recebeu a tesoura e cortou o condutor, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‰ Ele poderia ter usado, também, o arco de serra para o corte, 
 
‰ Os eletricistas que estavam embaixo desceram lentamente o condutor que 
sobrou, 
 
‰ Depois do corte, o eletricista do alto deu o tensionamento definitivo, 
movimentando o braço da talha até que o cabo de turma deu o sinal da 
parar, 
 
 108
‰ Por fim, ele fez a fixação da segunda ponta do condutor na estrutura de 
tensionamento, 
 
o Passou o condutor em volta do isolador, 
 
o Separou dois fios do condutor e deu cinco voltas bem apertadas em 
torno dos dois segmentos do condutor, cortando a sobra com um 
alicate. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Pegou o restante e fez a mesma coisa, de dois em dois, no final, repetiu 
a operação com o último fio, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 109
‰ Encabeçado o condutor na estrutura de tensionamento e feita a fixação da 
segunda ponta, o eletricista pôde fazer a fixação na estrutura de 
suspensão, a do meio, nesta estrutura a fixação do condutor foi feita de 
forma diferente. 
 
 
o Levantou a haste de amarração e retirou o isolador 
 
o Colocou o isolador na sacola, 
 
o Retirou o condutor do estribo, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
‰ Para facilitar esse trabalho, foi que ele só colocou 
um isolador na estrutura de suspensão,durante a 
montagem. 
 
 
o Tornou a colocar o isolador no lugar, 
 
o Abaixou a haste da armação, 
 
 110
o O condutor continuou fora do isolador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Continuando o serviço, ele reparou o condutor para a fixação, 
 
o Com o condutor afastado do isolador, ele enrolou 80cm de fita de 
proteção em volta do condutor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 111
o Encostou o condutor no isolador, 
 
o Os companheiros, embaixo, haviam cortado a fita de proteção de 
acordo com a tabela, 
 
o A seguir, ele pegou 85cm de fio de amarração, também cortado de 
acordo com a tabela, passou por cima do condutor, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Pegou uma ponta do fio e deu uma volta por trás do isolador, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 112
o Pegou a outra ponta do fio e deu, também, uma volta por trás do 
isolador, partindo do lado contrário, 
 
o Depois, enrolou cada uma das pontas do fio de alumínio em volta do 
condutor, 
 
o Uma começando por cima e a outra começando por baixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
⌂ Todo esse trabalho foi realizado com as mãos. 
 
⌂ O eletricista em nenhum momento deixou de usar 
luvas. Ele soube se proteger. 
 113
 
1. TRANSFORMADORES 
 
 
1.1. Introdução 
 
 
Nos transformadores observamos fios de entrada e fios de 
saída. A entrada chama de primário e a saída chama de 
secundário. 
Os transformadores possuem a finalidade de elevar ou 
abaixar a tensão ou seja: 
 
A Elevar a tensão, junto às usinas a níveis 
adequados a transmissão da energia elétrica a 
grandes distâncias e abaixar a 
corrente.(Geração e Transmissão) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B Abaixar a tensão junto aos consumidores, a 
níveis adequados à utilização da energia 
elétrica e elevar a corrente. (Distribuição) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 114
1.2. Transformador Monofásico 
 
O transformador monofásico é constituído de 3 elementos 
principais: 
 
1) Uma bobina primária (recebe energia) 
2) Uma bobina secundária (fornece energia) 
3) Um circuito magnético (núcleo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 115
Para que um transformador seja elevador de tensão, é 
necessário que tenha maior número de espiras no secundário 
e menor número de espiras no primário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para que um trafo seja abaixador de tensão é necessário que 
tenha maior número de espiras no primário e menor número 
de espiras no secundário; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 Relação de Transformação 
Assim, temos a relação entre tensão e espiras, a qual 
é dada pela fórmula: 
 
 
 
 
 
V1 = Tensão primária 
V2 = Tensão secundária 
N1 = Número de espiras do primário 
N2 = Número de espiras do secundário 
 
 
V1 = N1 
V2 N2 
 116
1.4 Componentes e Acessórios de um Transformador 
Trifásico de Distribuição: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TRANSFORMADOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOBINA PRIMÁRIA BOBINA SECUNDÁRIA 
 
 
 
 117
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERIOR DO TRANSFORMADOR 
 
 
 
 
 
 
 MONTAGEM DE TRANSFORMADOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRANSFORMADOR MONTADO 
 
 
 118
 1.5 Placa de transformador união. 
 
 
• Tipo do transformador união 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 119
 
 
 
 
• Tipo do transformador trafo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 120
• 1.6 Ficha de medição e controle de transformador. 
 
 
 
 
CADASTRO DE TRANSFORMADOR 
Nº de Fabricação :- 
Marca :- 
Tipo :- Impedância :- 
Potência :- Frequência :- Fases:- 
Tensão Primária :- 
Tensão Secundária Agência : - 
Rua :- 
 LEITURA DE TRANSFORMADOR 
Data 
Hora 
X1 – X2 
X2 – X3 
X1 – X3 
X1 – X0 
X2 – X0 
X3 – X0 
VO
LT
S 
N
O
 
BA
R
R
AM
EN
TO
 D
O
 
TR
AF
O
 
 
X0 
X1 
X2 
X3 C
O
R
R
EN
TE
 
N
O
 T
R
AF
O
 
 
X1 – X2 
X2 – X3 
X1 – X3 
X1 – X0 
X2 – X0 
M
ED
IÇ
ÃO
 
X3 – X0 V
O
LT
S 
N
O
 F
IM
 D
E 
LI
N
H
A 
D
O
 T
R
AF
O
 
 
MOTIVO DA RETIRADA 
 
 121
EXERCÍCIO 
 
 
 
1. Um transformador tem 350 espiras no primário e 1.100 espiras 
no secundário. Sua tensão de primário é de 110 volts. Calcular a 
tensão no secundário. 
 
Resolução: 
V1 = N1 
V2 = N2 
 
110 = 350 110 : V2 = 350 : 1.100 
V2 = 1.100 
 
110 x 1.100 = V2 x 350 121.000 = V2 x 350 
121.000/ 350 = V2 V2 = 345,71 V 
 
 
RESPONDA 
 
 
 
1) O transformador trifásico de rede de distribuição 
só funciona com que tipo de corrente? 
 
 
 
 
 
 
2) Como chamamos o fio de entrada e o fio de saída 
de um transformador? 
 
 
 
 
 
 
 
 122
3) Para quer serve um transformador? 
 
 
 
 
 
 
4) O que é necessário para que um trafo seja 
elevador? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5) Qual a tensão do secundário de um trafo se o 
número de espiras do primário é de 2.500 espiras, 
do secundário é de 7.500 espiras, sabendo-se que 
a tensão do primário é de 381 V? 
 
 
 
 
 
 
 123
USO DO ALICATE VOLT-AMPERÍMETRO PARA MEDIÇÕES 
 
 
 
1. Introdução. 
 
 
Neste módulo aprenderemos a medir tensão e corrente com o alicate volt-
amperímetrico, para isso temos uma seqüência a ser seguida: 
 
 
2. Aparelho HOMIS CLAMPER METER – DT-260D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 124
 3. Medição de tensão na rede de distribuição. 
 
 
 Como fazer: 
 
 
¾ Primeiro girar o seletor para a maior escala de tensão, no caso do nosso 
aparelho(HOMIS CLAMPER METER – DT-260D). 
 
o ACV 750V 
 
¾ Colocar os pinos de prova nos bornes do aparelho. 
 
o A ponta de prova vermelha no terminal VΩ, 
 
o A ponta de prova preta no terminal COM, 
 
o Colocar os terminais Vermelho e preto aos terminais do circuito a ser 
medido, 
 
o Se o valor encontrado for menor que 200V devemos desconectar o 
aparelho do circuito e girar o seletor para a escala inferior 
 
o ACV 200V 
 
o Colocar os terminais Vermelho e preto aos terminais do circuito a ser 
medido, 
 
 
 
OBS:- É importante iniciar qualquer medição de tensão utilizando a maior escala, 
mesmo que seja conhecida a tensão do circuito. Tal critério deve se tornar 
hábito pois, vez ou outra, o eletricista se vê diante de um circuito onde a 
tensão é desconhecida e o condutor neutro não está especificado. 
Outras vezes poderá efetuar medições em cabines ou quadro de comando 
e o transformador ter em seu enrolamento secundário tensões da ordem de 
220/380/740. 
 
 
 
 Devemos sempre utilizar a escala mais alta do aparelho, visando a 
proteção do equipamento.125
¾ Se aparecer “1” no visor do aparelho significa que há 
uma sobrecarga e uma escala mais alta deve ser 
selecionada. 
 
 
 
 Precisão do aparelho Voltagem ACV (Alternada) 
 
 
 
ESCALA RESOLUÇÃO EXATIDÃO 
200V 0,1V ± 1,0%± 4 dígitos 
750v 1v ± 1,0%± 4 dígitos 
 
 
 
O alicate volt-amperímetro não poderá ser utilizado para medir tensões, 
cujos valores ultrapassem o valor da maior escala de tensão do aparelho 
750V. 
 
 
 
3. Medição de corrente na rede de distribuição. 
 
 
 
 Como fazer: 
 
 
 
¾ Primeiro girar o seletor para a maior escala de corrente, no caso do nosso 
aparelho(HOMIS CLAMPER METER – DT-260D), 
 
ACA 1000 A, 
 
 
¾ Acione o gatilho de abertura do gancho, leve-o ao condutor a ser medido, 
 
¾ solte o gancho envolvendo definitivamente o condutor a ser medido, 
 
¾ Verifique se gancho fechou-se completamente. Maior precisão será obtida 
se o condutor estiver no centro do gancho tanto quanto possível, 
 
¾ Efetuar a leitura, porém se não for possível nesta escala, girar o seletor 
variando a escala até conseguir ler com precisão, 
 
 126
¾ Deve-se variar o seletor lentamente até atingir a escala que proporcionar 
maior precisão 
 
 
 
 
OBS:- Ao fazer medição de corrente em pequenos aparelhos elétricos, às vezes o 
valor da corrente é muito pequeno. Neste caso procedemos da seguinte 
forma: 
 
 
 
¾ Dar algumas voltas com o condutor a ser medido em torno do 
gancho formado espiras e efetuar a leitura, 
 
¾ A leitura indicada no aparelho estará multiplicada pelo número de 
espiras dadas, 
 
¾ Dividir a leitura obtida no aparelho pelo número de espiras, o 
resultado da divisão será a corrente real, 
 
¾ Se aparecer “1” no visor do aparelho significa que há uma sobrecarga 
e uma escala mais alta deve ser selecionada. 
 
 
Precisão do aparelho Amperagem ACA (Alternada) 
 
 
 
ESCALA RESOLUÇÃO PRECISÃO NOTA 
20 A 10mA ± 2.0%± 5digítos 
200 A 100mA ± 2.0%± 5digítos 
1000 A 1A ± 2.0%± 5digítos 
± 3.0%± 5digítos 
800〉 A 
800 A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 127
BALANCEAMENTO DE CARGA NA REDE SECUNDÁRIA 
 
 
 
 
1. Introdução 
 
 
 
Quando medimos os cabos de saída da secundária de um transformador de 
distribuição é suas correntes apresenta um desequilíbrio de corrente entre as 
fases maior ou igual a 15%, devemos balancear o circuito secundário deste 
transformador urgente: 
 
 
 
1 O balanceamento será feito começando dos finais da rede em direção 
ao transformador, fazendo uma distribuição dos ramais de serviço na 
rede secundária. 
2 Os ramais serão redistribuídos de acordo com a medição realizada, 
mudando-se ramais da fase mais carregada para a que estiver menos 
carregada. 
3 Após a redistribuição dos ramais, deverá ser feita uma nova medição 
para verificar a situação em que ficou o transformador, sendo que o 
desequilíbrio de corrente entre as fases não deverá ultrapassar 15%. 
4 A medição após a redistribuição deverá ser feita com registrador gráfico, 
por um período mínimo de 24 horas. 
5 A sobrecarga máxima permitida para um transformador de distribuição é 
de 30%. 
 
 
2. Cálculo da corrente nominal de um transformador 
 
 
 
a Cálculo da corrente nominal por fase de transformador na alta 
tensão. 
 
 
 
 3×××= ϕCOSIVP 
 
 
 
 128
P POTÊNCIA DO TRANSFORMADOR. 
V TENSÃO FASE FASE DA REDE DE ALTA TENSÃO. 
ϕCOS FATOR DE POTÊNCIA 
I CORRENTE DO TRANSFORMADOR 
 
 
Qual a corrente de um transformador de 45 kva, LIGADO EM 13800 V, 
considerando o fator de potência igual a 1 
 
 SOLUÇÃO: 
 
P = 45 KVA 
 ϕCOS = 1 
V = 13800V 
USANDO A FÓRMULA 3×××= ϕCOSIVP 
 
 
 311380045000 ×××= I 
 
11380073,1
45000
××=I 
 
 I = 1,88 A 
 
 
b Cálculo da corrente nominal por fase de transformador na baixa 
tensão 
 
 
 
 3×××= ϕCOSIVP 
 
 
 
P POTÊNCIA DO TRANSFORMADOR. 
V TENSÃO FASE FASE DA REDE DE BAIXA TENSÃO. 
ϕCOS FATOR DE POTÊNCIA 
I CORRENTE DO TRANSFORMADOR 
 
 
 
 129
Qual a corrente de um transformador de 45 kva, LIGADO EM 220 V, 
considerando o fator de potência igual a 1 
 
 
 SOLUÇÃO: 
 
 
P = 45 KVA 
ϕCOS = 1 
V = 220V 
USANDO A FÓRMULA 3×××= ϕCOSIVP 
 
 3122045000 ×××= I 
 
 122073,1
45000
××=I 
 
 AI 118= 
 
 
 
3. Cálculo do KVA do transformador. 
 
 
 
Para proceder ao cálculo do KVA de um transformador temos que: 
 
 
¾ Medir as correntes por fase no transformador, 
 
o Corrente da fase A 
o Corrente da fase B 
o Corrente da fase C 
 
¾ Fazer a média aritmética das correntes achadas, 
 
¾ Média das correntes aritmética igual à corrente média do secundário 
do transformador, 
 
¾ Medir a tensão do transformador na baixa tensão, 
 
¾ Calcular a potência do transformador. 
 
 130
™ Em um transformador foi feita a seguinte medição: 
 
Fase A = 25 A 
Fase B = 18 A 
Fase C = 20 A 
Tensão = 218V 
 
Qual a potência consumida deste transformador? 
 
 
 SOLUÇÃO:- 
 
 
 A) Cálculo da corrente do secundário do transformador 
 
 
 I transformador = 
3
IcIbIa ++
 
 
 I transformador = 
3
201825 ++ 
 
 I transformador = 
3
63 
 
 I transformador = A21 
 
 
 B) Cálculo da potência do transformador 
 
 
USANDO A FÓRMULA 3×××= ϕCOSIVP 
 
 73,1121218 ×××=P 
 
 73,1121218 ×××=P 
 
 131
 VAP 94,919.7= 
 
 
‰ Dividindo o resultado acima por 1000 
 
 
KVAP 92,7= 
 
 
Este transformador está absorvendo da rede primária uma potência de 7,92 
KVA 
 
 
 
4. Cálculo da sobrecarga de um transformador de distribuição. 
 
 
 
Para o cálculo da sobrecarga de um transformador de distribuição: 
 
 
 
¾ Calcular o carregamento do transformador em KVA, 
 
¾ KVA da sobrecarga igual ao KVA nominal menos o KVA encontrado, 
 
¾ Dividir KVA da sobrecarga pelo KVA nominal 
 
¾ Multiplicar o resultado encontrado no item anterior por 100, teremos 
a sobrecarga em porcentagem do transformador sobrecarregado, 
 
o A sobre carga máxima permitida para um transformador de 
distribuição é de 30%, 
 
 
™ Em um transformador de 30 KVA foi encontrada a seguinte medição: 
 
o Fase A = 87A 
 
o Fase B = 103A 
 
o Fase C = 90A 
 
o Tensão entre fases = 214V. 
 132
 SOLUÇÃO:- 
 
 
¾ Calcular o carregamento do transformador em KVA 
 
 
 
I transformador = 
3
IcIbIa ++ 
 
 I transformador = 
3
9010387 ++ 
 
 I transformador = A33,93 
 
 
 3×××= ϕCOSIVP 
 
 
 3133,93214 ×××=P 
 
 
 63,552.34=P 
 
 
 KVAP 55,34= 
 
 
 
¾ KVA da sobrecarga igual ao KVA nominal menos o KVA encontrado, 
 
 
 
KVA sobrecarga = KVANOMINAL – kva do carregamento do transformador 
 
 
 KVA sobrecarga = 30 – 34,55 
 
 133
 KVA sobre carga = 4,55KVA 
 
 
 
¾ Dividir KVA da sobrecarga pelo KVA nominal 
 
 
 
Carregamento do transformador = 
alKVAno
aKVAsobrec
min
arg 
 
 
 Carregamento do transformador =
KVA
KVA
30
55,4 
 
 
 Carregamento do transformador = 0,1517 
 
 
 
¾ Multiplicando o resultado encontrado no item anterior por 100, teremos a 
sobrecarga em porcentagem do transformador sobrecarregado, 
 
 
Sobrecarga do transformador % = 0,1517 x 100 
 
 Sobrecarga do transformador % = 15,17% 
 
 
o A sobre carga máxima permitida para um transformador de 
distribuição é de 30% 
 
o O transformador acima ainda está dentro da faixa de tolerância 
 
o Mesmo assim devemos fazer o balanceamento deste transformador 
 
 
 
5. Cálculo do desequilíbrio de carga de um transformador de distribuição. 
 
 
 
Para se descobrir o desequilíbrio de carga de um transformador de 
distribuição:

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