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CURSO BÁSICO PARA ELETRICISTA DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DEPARTAMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DDT DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO DD 2 SUMÁRIO ITEM PÁGINA SUMÁRIO 2 SIMBOLOGIA 3 - 6 RELAÇÃO DE MATERIAIS 7 - 10 POSTE 11 CRUZETA 12 ESTRUTURAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS 13 - 28 IMPLANTAÇÃO DE POSTE 29 - 46 LANÇAMENTO DE CABOS 47 - 112 TRANSFORMADOR 113 - 122 USO DO ALICATE VOLT AMPERÍMETRO 123 - 126 BALANÇEAMENTO DE CARGA 127 - 136 ATERRAMENTO 137 - 143 PODAGEM 144 - 149 ILUMINAÇÃO PÚBLICA 150 - 153 PADRÃO DE MEDIÇÃO 154 - 166 SEGURANÇA DO TRABALHO 167-172 MONTAGEM DE REDE 173 TRANSFORMADOR CEAM EM POSTE TRANSFORMADOR PARTICULAR EM POSTE TRANSFORMADOR PARTICULAR EM CABINE RELIGADOR TRIPOLAR (6H, BOBINA SERIE DE 50A, SEQUENCIA 1A + 2B) RELIGADOR UNIPOLAR SECCINALIZADOR TRIPOLAR (GN3, BOBINA SERIE DE 70 A, AJUSTAGEM PARA 3 OPERAÇÕES) CHAVE A ÓLEO TRIPOLAR CHAVE A ÓLEO UNIPOLAR CHAVE FACA SECA UNIPOLAR CHAVE FACA SECA UNIPOLAR PARA ABERTURA EM CARGA CHAVE FACA SECA BASCULANTE TRIPOLAR CHAVE FACA SECA BASCULANTE TRIPOLAR PARA ABERTURA EM CARGA CHAVE FUSÍVEL PARA TRANSFORMADOR OU ALIMENTADOR REGULADOR DE TENSÃO REGULADOR AUTO-BOOSTER BANCO DE CAPACITORES AUTOMÁTICO (COMANDO DE TENSÃO) R3 R3 R1 R1 S3 S3 S1 S1 O3 O3 R R A A SECCINALIZADOR UNIPOLAR (GH, BOBINA SERIE DE 70 A, AJUSTAGEM PARA 2 OPERAÇÕES) O1 O1 3-303-30 1-151-15 3-500 6H - 50A - B21 3-500 6H - 50A - B21 4H - 25A - B224H - 25A - B22 GN3 - 70A - 3 GN3 - 70A - 3 GH - 70A - 2 200A GH - 70A - 2 400A 400A 200A 400A400A 600A 600A 400A 400A 600A600A 100A/ 2kA/ 2H 100A/ 2kA/ 2H 3x38,1 - E3x38,1 - E 3x50 A 3x50 A 6x100 - V 6x100 - V DESCRIÇÃO SÍMBOLO INSTALADO A INSTALAR 1 CRUZAMENTO DE CONECTORES COM CONEXÃO ELÉTRICA INDICAÇÃO DE MATERIAL E EQUIPAMENTOS “A INSTALAR” INDICAÇÃO DE MATERIAL E EQUIPAMENTO “A RETIRAR” ENCABEÇAMENTO UNILATERAL DE CIRCUITO PRIMÁRIO ENCABEÇAMENTO UNILATERAL DE CIRCUITO SECUNDÁRIO MUDANÇA DE NÚMEROS DE CONDUTORES SECUNDÁRIOS SECCIONAMENTO DE CIRCUITO SECUNDÁRIO POR ENCABEÇAMENTO (Divisão de circuito) INDICAÇÃO DO CONDUTOR NEUTRO INTERLIGADO E SECCIONAMENTO DE CIRCUITO ESTAI DE POSTE A POSTE ESTAI COM CONTRA POSTE ESTAI DE CRUZETA A CRUZETA ESTAI DE CRUZETA A POSTE OU CONTRA POSTE SUBSTITUICÃO DE POSTE DE MADEIRA POR CONCRETO E DERIVAÇÃO DO PRIMÁRIO A INSTALAR (Projetado) ENCABEÇAMENTO DO SECUNDÁRIO COM MUDANÇA DE BITOLA DOS CONDUTORES DESCRIÇÃO SÍMBOLO PrimáriaSecundária CZ NI - 100 CZ o CZ 2 # 4 (4) AC 3 # 4 (4) 3 # 1/0 (2) 3 # 2 (4) 3 # 2 (4) 3 # 1/0 (2) 3 # 4 (4) 2 # 4 (4) (4) 7m M2 - M2 M2 - N2 M2 - 11 - 300 ESTAI POSTE A POSTE EM REDE EXISTENTE 9,5 mm 7 - 300 A INSTALAR ESTAI PROJETADO COM CORDOALHA DE 9,5 mm 10 - 300 MI - 10 - 150SUBSTITUIÇÃO DE POSTE DO MESMO TIPO, COM ESFORÇO DIFERENTE 3 SUBSTITUIÇÃO DE POSTE DE TIPO DIFERENTE SUBSTITUIÇÃO DE POSTE DE TIPO, RESISTÊNCIA E ESTRUTURA DIFERENTE INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR PARA ATENDIMENTO EXCLUSIVO REMOÇÃO DE POSTE DO MESMO TIPO COM ALTERAÇÃO DE ESTRUTURA E INSTALAÇÃO DE POSTE INSTALAÇÃO DE AFASTADOR EM CASOS ESPECIAIS NA REDE SECUNDÁRIA EXISTENTE RETIRADA DE ISOLADOR DE CASTANHA E INSTALAÇÃO DE AFASTADOR ALTERAÇÃO NO SECUNDÁRIO: MUDANÇA DOS CONDUTORES FASE 4AWG PARA 2AWG COM ALTA TENSÃO A INSTALAR MUDANÇA DE ALTA TENSÃO TRIFÁSICA PARA MONOFÁSICA MUDANÇA DE BITOLA DO CONDUTOR DE ALTA TENSÃO NO MESMO NÍVEL DE CRUZETA ESTRUTURA TRIFÁSICA EM DOIS NÍVEIS DE CRUZETA REPRESENTAÇÃO DOS RAMAIS DE SERVIÇOS AÉREOS EM B.T. DERIVAÇÃO DO SECUNDÁRIO A INSTALAR DESCRIÇÃO SÍMBOLO REPRESENTAÇÃO DO RAMAL DE SERVIÇO SUBTERRÃNEO EM B.T. REPRESENTAÇÃO DO RAMAL DE SERVIÇO AÉREO EM A.T. REPRESENTAÇÃO DO RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO EM A.T. NI - 10 - 150 U2 - 4 IP UI - 10 - 150 3 - 75 MI MI - N2 - 11 - 300 2 AFASTADORES DE 500mm 3 # 4 3 # 2 (4) 3 # 1/0 2 # 2 (4) - AB AF. de 500 mm BI 3 # 4 3 # 1/0 (2) MI MI 3 #4 3 # 4 (4) 3 #2 2 # 4 (4) AC N 3 - 2 3 # 1/0 1 # 4 - B 2 # 4 (4) AC M 3 - 2 3 # 4 3 # 1/0 CZ o CZ 3 # 4 (4) 3 e 1/0 (2) 3 # 4 M2 - M2 - 11 2 # 1/0 (2) UI 1 # 4 - C 31 A B M1 - N2 - 12 - 300 3 - 150 3 # 1/0 N2 - N - 11 3 - 300 3 # 4 3 # 1/0 (2) 3 # 4 (4) 3 # 1/0 20 2 A MI21 2 B 21 2 B 24 0 30 20 7 3x B 22 1 C 24 3 2x A 4 BANCO DE CAPACITORES FIXOS ATERRAMENTO SECCIONAMENTO NO VÃO C/ ISOLADOR DE CASTANHA SECCIONAMENTO EM CRUZAMENTO COM ISOLADOR DE CASTANHA PÁRA - RAIOS POSTE DE CONCRETO SEÇÃO CIRCULAR LUMINÁRIA (I - INCANDECENTE/ V - VAPOR DE MERCÚRIO/ N - VAPOR DE SÓDIO/ M - VAPOR METALICO) POSTE DE MADEIRA POSTE DE AÇO SEÇÃO CIRCULAR POSTE DE AÇO ORNAMENTAL POSTE CONCRETADO RELÉ FOTOELÉTRICO REDE DE TELECOMUNICAÇÃO CONDUTORES PRIMÁRIOS (Planta detalhe) CONDUTORES SECUNDÁRIOS (Planta detalhe) CRUZAMENTO DE CONDUTORES SEM CONEXÃO ELÉTRICA POSTE DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO T DESCRIÇÃO SÍMBOLO INSTALADO A INSTALAR 6x100 6x100 Telefones e Telégrafos Primária 2 FIO 2 1/0 2/0 CABO ISOLADO CABO NÚ 8 6 4 4/0 TRANSFORMADOR ELO FUSÍVEL GANCHO DE SUSPENSÃO HASTE PARA ARMAÇÃO SECUNDARIA 3,264 4,115 5,189 17,5 8,01 10,11 11,34 GRAMPO DE CERCA ALÇA PREFORMADA DE DISTRIBUIÇÃO LAÇO LATERAL PREFORMADO C/ COXIM OLHAL PARA PARAFUSO POSTE 25 30 11 PÁRA-RAIOS POLIMÉRICO CHAVE FÚSIVEL MINÍMO MINÍMO ARRUELA REDONDAARRUELA QUADRADA GRAMPO DE LINHA VIVA HASTE DE ATERRAMENTO/GRAMPO DE ATERRAMENTO PORCA PARA PARAFUSO DE 16MM MANILHA PARAFUSO OLHAL- HASTE ANCORA MAO FRANCESA CONECTOR DE ATERRAMENTO CRUZETA DE MADEIRA ARMAÇÃO SECUNDARIA DE 4 ESTRIBOS PARAFUSO CABEÇA QUADRADA SUPORTE P/ TRANS. EM POSTE DE MADEIRASAPATILHA PARA CABO DE AÇO ISOLADOR CASTANHA PARA BAIXA TENSAO ISOLADOR ROLDANA ISOLADOR DE PINO PARAFUSO CABECA ABAULADA Poste Engastamento E = 1,70 E =L/10 + 0,60 m E = 1,50 0,20 m 0,60m 1,20m 1,40 m 5,90 m 1,70 m 11,0 m 9,0 m 0,20 m 1,40 m 5,90 m 1,50 m 0,20 m 11,0 m 9,0 m 11 CRUZETA TIPO “N” NORMAL 240 10 1070 3/4” 3/4” 3/4” 9 cm 3/4” 3/4” 3/4”½” 120 120 20 2045 45 ½” 11 cm 9 cm 11 cm BISELVISTA DE CIMA (FACE MENOR B) VISTA DE LADO (FACE MAIOR A) VISTA DE TOPO 3/4” 3/4” 3/4” 9 cm 107070 240 CRUZETA TIPO “M” (meio bloco) VISTA DE CIMA (FACE MENOR B) VISTA DE LADO (FACE MAIOR A) ½” ½”3/4” 3/4” 3/4” 3/4” 3/4” 15707025 15 45 45 11 cm 9 cm 11 cm BISEL VISTA DE TOPO 240 107070 3/4” 3/4” 3/4” 157070 3/4”3/4”3/4” 3/4”½” 15 150 VISTA DE LADO (FACE MAIOR A) 9 cm 11 cm BISEL VISTA DE TOPO CRUZETA TIPO “B” (beco) 9 cm 11 cm 13 Estruturas Primárias Observe a figura abaixo: Você está vendo uma estrutura com todos os seus materiais. As estruturas servem para sustentar os condutores, que transportam a eletricidade. 14 Numa rede de distribuição, existem: ESTRUTURAS PRIMÁRIAS E ESTRUTURAS SECUNDÁRIAS As estruturas primárias sustentam os condutores de ALTA TENSÃO. Aqueles condutores que transportam eletricidade com tensões nos valores de 13.800v ou 34.000v, que são as tensões atualmente adotadas pela CEAM em rede de distribuição. As estruturassecundárias sustentam os condutores de BAIXA TENSÃO. Os condutores que transportam eletricidade de 127V ou 220V, entregando-a diretamente ao consumidor. Agora, observe os diferentes tipos de estruturas, na figura abaixo: 15 ESTRUTURA N OU NORMAL ESTRUTURA M OU MEIO BECO ESTRUTURA B OU BECO A diferença entre esses três tipos de estruturas primárias é a posição da cruzeta primária no poste As estruturas primárias N, M e B são diferentes entre si, mas tem a mesma função na rede, que é sustentar os condutores. Olhe esta estrutura com atenção Você vê uma estrutura primária do tipo N ou normal. Observe, de novo e veja a diferença entre a estrutura N e as estruturas M e B. Na estrutura N, é o centro da cruzeta que encosta no poste. ♦ As estruturas N são utilizadas em, campo aberto ou em calçadas largas. 16 A estrutura M é quase igual á estrutura N A única diferença é Na estrutura M ou meio beco, a cruzeta fica um pouco mais para o lado. Ela fica fora do seu centro. A estrutura M é utilizada em locais de calçadas estreitas, para evitar que os condutores fiquem próximos das casas. ♦ Nestes locais, é impossível o uso das estruturas N ou normal. 17 A estrutura B é a mais diferente das estruturas primárias A diferença nesta estrutura é a extremidade da cruzeta que se encosta ao poste ♦ Esta estrutura é utilizada quando as calçadas são muito estreitas, para afastar completamente os condutores das casas. 18 As estruturas M e B Estes dois tipos de estruturas primárias são também chamados de ESTRUTURAS DE AFASTAMENTO Nas estruturaras de afastamento, os condutores ficam afastados das casas existentes. Atenção A estrutura B é a que permite o maior afastamento dos condutores. 19 Observe como as estruturas de afastamento evitam que os condutores batam nas casas e nos edifícios. daf041 daf041 daf041 20 As estruturas N , M e B têm variações ESTRUTURA N N1 N2 N3 N4 ESTRUTURA M M1 M2 M3 M4 ESTRUTURA B B1 B2 B3 B4 21 Para cada uma destas variações tem uma razão de ser, Depende: Da variação que a rede toma, Da topografia da área, Da posição da estrutura na rede( no meio ou no fim de linha), Da bitola dos condutores O eletricista deve saber reconhecer todos os tipos de estruturas ♦ Isto porque ♦ Normalmente, uma estrutura só deve ser substituída pôr outra do mesmo tipo. ♦ Em caso de ampliação de uma rede, o técnico estuda o projeto. Depois ele orienta o grupo de eletricista como executar. As estruturas N1 , M1 e B1 são armadas com: 9 Uma cruzeta 9 Três isoladores de pino 22 As estruturas N2 , M2 e B2 são armadas com: 9 Duas cruzetas 9 Seis isoladores de pino 23 As estruturas N3 , M3 e B3 são armadas com: 9 Duas cruzetas 9 Seis isoladores de disco 24 As estruturas N4 , M4 e B4 são armadas com: 9 Duas cruzetas 9 Três isoladores de pino 9 Doze isoladores de disco 25 ESTRUTURAS SECUNDÁRIAS A principal finalidade das estruturas é sustentar os condutores, conheceremos as estruturas secundárias, também chamadas de estruturas tipo S. As estruturas secundárias têm a finalidade de sustentar os condutores secundários, os condutores secundários transportam a eletricidade em baixa tensão. Os condutores secundários transportam eletricidade com voltagem entre 127V e 220V diretamente dos transformadores da rede de distribuição para o consumidor 9 As estruturas secundárias são bastante diferentes das estruturas primárias. Observe uma estrutura S montada em um poste 26 ¾ Conheça os nomes dados aos materiais que compõem esta estrutura tipo S. Esta estrutura secundária só é capaz de sustentar um condutor. A estrutura S que você observou é chamada uma estrutura tipo S1 Os isoladores de uma estrutura secundária são sempre isolador tipo roldana. Estes isoladores sustentam os condutores de baixa tensão. Quando um poste é implantado especialmente para estrutura secundária ele só precisa ter 9m de comprimento. As estruturas secundárias podem sustentar até 5(cinco) condutores. 27 Observe a quantidade de isoladores em cada tipo de estrutura tipo S 1 isolador 2 isolador 3 isolador 4 isolador 1 condutor 2 condutor 3 roldana 4 roldana S1 S2 S3 S4 28 Observe as 3 últimas estruturas de rede secundária: Você vê que as estruturas 3 e 4 têm suas armações secundárias voltadas para fora do vão. Isto não ocorre com a última estrutura, a 5 esta voltada para dentro do vão, ela é uma estrutura de fim de linha, de onde foi feito o tensionamento dos condutores. Toda estrutura secundária de tensionamento, mesmo localizada no meio da rede de distribuição, é montada com a armação secundária voltada para dentro do vão. 9 As estruturas que foi apresentada neste módulo fazem parte de uma rede primária é secundária de distribuição. 29 IMPLANTAÇÃO DE POSTE Geralmente, o trabalho de implantação de poste é feito com a utilização do caminhão guindauto. Mais nem sempre é possível utilizar o caminhão guindauto. Muitas vezes, o lugar onde o poste vai ser implantado apresenta dificuldades de acesso para o veículo ou a localidade não possui este tipo de equipamento. Quando isto acontece, os eletricistas fazem a implantação do poste manualmente. A seguir mostraremos a implantação de um poste circular feita manualmente por um grupo de eletricista. Implantação de poste. ♦ Primeiro, eles marcam o local onde vai ser implantado o poste. Para isto, um eletricista mediu a distância recomendada. E mediu esta distância a partir do meio fio. Calçadas com largura igual ou menor que 1m, à distância da ponta do meio fio paradentro. 30cm Calçadas com largura entre 1m e 2,50m à distância da ponta do meio fio para dentro. 40cm Calçadas com mais de 2,5m, à distância da ponta do meio fio para dentro. 50cm Observe o eletricista medindo: 30 O passeio desta figura é de 1,50m de largura. Por isto, o eletricista mediu 40cm, a partir da ponta do meio fio. E riscou o local onde ia ser implantado o poste. Se a rua não tivesse marcação do meio fio, a Prefeitura teria que indicar o lugar do passeio. Neste lote, não havia construção. Ele teve o cuidado de marcar o lugar do poste no final do terreno. Este procedimento evita que postes fiquem em frente a portas ou janelas, ou mesmo, em frente à saída de veículos. Se o terreno não fosse de esquina, ele teria feito o sinal na divisa entre os dois lotes. A rua onde o grupo estava trabalhando era em sentido reto. Então, não foi preciso observar, também, o alinhamento dos postes já existentes. ♦ Além da tabela acima, é muito importante observar o alinhamento dos postes já existentes. Com piquetes o eletricista marcou o local da instalação dos postes, não se esquecendo de deixar todos os piquetes em alinhamento, para que os poste não sejam implantados desalinhados. Agora, é preciso isolar a área. 31 Foi o que eles fizeram, usando os cone de segurança e os cavaletes de sinalização ou cordas quando preciso isolando a rua completamente. Com estas providências o poste já podia ser trazido para o local. Ele foi colocado em cima de dois pedaços de madeira, para evitar que os eletricistas machucassem as mãos e fosse mais fácil a marcação da estrutura a ser instalada. Feito isto, eles abriram a cava. 32 Mas eles não abriram um buraco qualquer para implantar o poste. Eles sabiam que tudo tinha uma medida certa. Era preciso calcular a largura e procurar, qual a fundura indicada para a cava. A largura da cava teria que ser 20cm maior do que a base do poste. O poste que estava sendo implantado era do tipo circular. Observe um eletricista medindo a base do poste Ele mediu passando a trena pelo centro da base, e encontrou 35cm. Ele sabia que a largura da cava tinha que ser 20cm maior do que a base do poste. Então, ele teria que abrir a cava com 55cm de largura. Observe a figura abaixo como deve ser marcada a cava do poste a ser implantado, deixando 27,5cm de cada lado do piquete que ele colocou no chão. Se o poste fosse do tipo duplo T, ele teria medido a base pelo lado maior. 33 o Veja como ele faria. Depois que calculou a largura, olhou a tabela para saber a fundura que a cava precisava ter. Poste de 11m Cava de 1,70m Poste de 9m Cava de 1,50m Você vê que a largura da cava depende da base do poste e a fundura depende do comprimento do poste. o Veja a figura abaixo com atenção. 34 O eletricista estava trabalhando para implantar um poste de 11m, com 35cm de base. Então, ele teria que abrir uma cava de 55cm (35cm + 20cm) de largura e 1,70m de fundura. O local onde o poste estava sendo implantado tinha passeio. Por isto, ele iniciou o buraco quebrando o passeio com a picareta. Depois, passou a usar a pá e o cavador. Quando terminou de cavar, verificou se a profundidade da cava estava correta e nivelou o fundo da cava com o socador. 35 o A perfuração da cava foi feita com cuidado. o Ele sabia que podia encontrar canalizações subterrâneas no local. Com a cava pronta, eles abriram o cachimbo. Para abrir, eles cortaram um lado da cava o lado mais próximo do poste. Veja na figura abaixo: 36 o O cachimbo tem uma medida certa 1,50m. o O fim do cachimbo fica sempre 30cm acima do fundo da cava. o O cachimbo é feito para facilitar o trabalho de implantação do poste, e dar mais segurança nos trabalhos executados, quando é realizada manualmente. o Quando o poste não for implantado no mesmo dia, o buraco deverá ser coberto com uma tampa para evitar acidentes. Depois que o cachimbo já estava pronto, o poste foi trazido para próximo da cava, ainda deitado sobre os pedaços de madeira. o Veja a posição em que o poste ficou: 37 o Na figura acima, aparece a calha de proteção. Ela é usada para facilitar a descida do poste na cava. o Ela impede que a base do poste encalhe na parede da cava o Usando duas cordas eles amarraram o topo do poste, de forma que ficassem 4 pontas. o As duas cordas foram amarradas com nó de porco. o A primeira corda deve ficar a 30cm do topo do poste. o A segunda deve ficar logo depois. 38 Estava quase tudo pronto para levantar o poste, mais ainda faltava trazer para perto do poste o cavalete e as três tesoura(uma pequena, uma média e uma grande). Enquanto um eletricista segurou a calha de proteção, os seus colegas levantaram o poste com as mãos e deixaram correr até encostar na calha de proteção. 39 o Neste momento, descansaram o poste no cavalete. 40 O poste foi levantado e o cavalete correu para frente, um dos eletricistas colocou a tesoura pequena, os outros, começaram a trabalhar com as cordas. Um eletricista soltou o cavalete e colocou a tesoura média no poste, quando a tesoura média foi colocada, aumentou o trabalho com as cordas. 41 Por fim, os eletricistas colocaram a tesoura grande, que juntamente com as cordas, ajudou o poste a cair na cava. 42 O poste não caiu bem no centro da cava. Isto geralmente acontece. Os eletricistas tiveram que centrar o poste, usando a própria calha de proteção como alavanca. Enquanto um trabalhava com a calha de proteção, os outros iam equilibrando o poste com as cordas, até que ele ficou bem no centro da cava. 43 Eles continuaram equilibrando o poste no centro da cava, enquanto um retirou a calha de proteção. Estava na hora de aterrar e socar a cava e o cachimbo. 44 O aterramento e a socagem foram feitos em camadas de 30cm em 30cm, aproximadamente, o poste tem que ficar bem firme. 45 Quando a socagem estava na metade da cava, eles começaram a aprumar o poste,para isto, utilizaram o fio de prumo. 46 Depois que o poste estava totalmente aprumado e a terra bem socada, a escada foi colocada no poste, para que as cordas fossem retiradas. Eles colocaram a escada rigorosamente de acordo com as normas de segurança. É preciso viver cada minuto de nossas vidas com segurança total.. Este é o preço da qualidade. Um pequeno descuido pode provocar, acidentes irremediáveis para todos. 47 Lançamento e instalação de cabos primários. Você vê duas estruturas primárias e seus componentes • Mais, observe! • Faltam os condutores o Sem os condutores, não é possível transportar eletricidade. o As estruturas existem para sustentar este dispositivo elétrico • Os condutores. As estruturas primárias sustentem condutores primários • Condutores de alta tensão. 48 Nas redes de distribuição mais novas, os condutores são cabos de alumínio. Estes cabos são formados por diversos fios de alumínio torcidos, o seu formato lembra uma corda. Nas redes de distribuição mais antigas, os condutores de eletricidade são cabos de cobre. Para pequena quantidade de corrente, era usado, apenas, um fio de cobre em cada isolador da estrutura. O cobre é excelente condutor de eletricidade, o cobre deixou de ser usado como condutor em rede de distribuição porque, atualmente, o preço do cobre é muito alto. o O cobre é melhor condutor de eletricidade do que o alumínio o O alumínio é um material que oferece mais resistência à passagem de corrente do que o cobre. o O alumínio passou a substituir o cobre nas redes de distribuição porque o seu preço é bem menor e o seu peso também. 49 A bitola dos cabos não é sempre a mesma Isto tem uma razão de ser o Para muita quantidade de corrente, • Bitolas grossas. o Para pouca quantidade de corrente, • Bitolas finas. Alguns condutores são formados por fios de alumínio e fios de aço. A parte formada por fios de aço é chamada de alma de aço do condutor, a alma de aço tem a função de fortalecer o condutor, ela permite que o condutor suporte maior esforço. 50 Na figura abaixo, os condutores já estão instalados nas estruturas. o Parece difícil, Mais, obedecendo à técnica, qualquer tarefa torna-se menos difícil e mais segura. Vamos estudar como se faz a instalação de condutores primários, observando um grupo de eletricista fazendo esse serviço. Em uma rede de distribuição já existente, surgiu a necessidade de colocar mais três estruturas. Um grupo de eletricista foi destacado para executar o serviço, o grupo trabalhou de acordo com a recomendação que recebeu: ¾ Instalou duas estrutura tipo N1 e uma estrutura tipo N2 no final da linha: 51 o As estruturas N2 são instaladas em fim de linha quando o condutor for de 25mm2 (2AWG), de alumínio. ¾ Agora vamos trabalhar com o lançamento dos condutores. Para facilitar o trabalho, o grupo de eletricista se dirigiu à última estrutura tipo N2. Preparou os dois cavaletes, colocando um ao lado do outro. Instalou a bobina do condutor nos cavaletes. Para isto, passou o eixo pela bobina do condutor e apoiou o eixo nos dois cavaletes. ¾ Teve o cuidado de deixar a ponta do condutor saindo da parte de cima da bobina 52 ¾ Colocou a escada no poste na estrutura N2 Os eletricistas têm que procurar trabalhar sempre de maneira correta e segura. Eles querem viver daf041 53 Amarrou a escada duas vezes: No topo e em baixo para ter segurança no serviço a ser executado. Um eletricista subiu na estrutura N2 fim de linha e instalou uma Catarina (patesca, carretilha) no parafuso de máquina que liga as duas cruzetas. Através da corda de serviço, ele recebeu uma bandola. O eletricista folgou o parafuso que une os dois lados da bandola, encaixou a bandola na cruzeta e apertou o parafuso. 54 Depois de instalar a bandola nos postes, começou o trabalho de lançamento do primeiro condutor. A bandola serve para evitar que os condutores se estraguem ao deslizarem de uma estrutura para outra. Ela também faz com que os condutores corram livremente, com mais facilidade. 55 Um dos eletricistas do grupo prendeu uma ponta da corda guia na ponta do condutor que saía da bobina Observe o trabalho que ele fez: ¾ Antes de partir para executar o trabalho, os eletricistas já tinham a certeza de que todo o material e os instrumentos estavam em ordem. o Eles não podiam ter qualquer defeito ou faltar. Ele prendeu a ponta da corda guia na ponta do condutor com um nó de porco e três laçadas presas. 56 A outra extremidade da corda guia foi mandada para cima da estrutura ¾ O eletricista que ficou embaixo da estrutura para trabalhar com a corda de serviço.Ele sabia que devia se afastar do poste, no mínimo, 2 metros. O eletricista de cima da estrutura retirou a corda guia da corda de serviço pela bandola. 57 Puxou, deixando - a descer até o chão. Embaixo os outros eletricistas puxaram a corda até que a ponta do condutor ultrapassou a bandola o O eletricista sabia proteger – se, repare que ele usou todo o seu equipamento de segurança. Quando a ponta do condutor passou pela bandola, estava lançado o primeiro condutor na estrutura tipo N2. Depois que o condutor foi lançado na primeira estrutura tipo N2, os eletricistas passaram para a estrutura seguinte. 58 Na estrutura seguinte tipo N1, o grupo fez as mesmas coisas. ¾ Um eletricista subiu na estrutura N1, o Instalou a Catarina(patesca), o Fixou a bandola na parte de cima da cruzeta, o Recebeu a corda guia, através da corda de serviço, o Passou a corda guia pela bandola ¾ Os eletricistas que estavam em baixo puxaram a corda até que a ponta do condutor passou pela bandola. Ao puxar o condutor, os dois notaram que ele não corria livrevemente.Então, eles não forçaram, pararam imediatamente. O companheiro que estava no alto verificou que o condutor havia se enganchado na bandola. Só depois que ele soltou o condutor os dois continuaram a puxar Na próxima estrutura do tipo N1, o trabalho foi quase igual ao da estrutura anterior a única diferença é que o condutor precisava ser emendado na rede existente. 59 Então, a corda foi puxada até queo condutor chegasse ao chão, para que fosse feita a emenda. Essa emenda precisava ser feita no chão, o grupo trabalhou da seguinte maneira. Um eletricista subiu na estrutura N2, a última da rede existente. Ele subiu a fim de soltar o condutor desta estrutura, para poder realizar a emenda. Instalou a Catarina. Nesta estrutura N2, não foi necessário instalar a bandola. O eletricista amarrou a corda de serviço no condutor antigo. Desamarrou o condutor antigo do isolador. Os eletricistas que estavam em baixo desceram o condutor. 60 No chão, um eletricista experiente fez a emenda do condutor antigo com o novo. Depois de feita a emenda, o condutor foi mandado, pela corda de serviço, para o eletricista que estava no alto da estrutura N2. O eletricista desamarrou o condutor da corda de serviço e colocou – o sobre as cruzetas O primeiro condutor estava lançado em todos as estruturas mais ainda não estava tensionado, nem cortado. ¾ Tensionar o condutor é esticar o condutor até deixa – lo na posição em que ele deve ficar na rede de distribuição 61 ¾ O grupo continuou o trabalho, um eletricista subiu na estrutura do fim de linha, tipo N2; a fim de preparar o condutor para o tensionamento. Recebeu o estropo e colocou por cima da cruzeta O estropo é um pedaço de cabo de aço com as pontas dobradas em forma de argola 62 Depois recebeu a talha e fixou no estropo. O gancho da talha, do seu lado sem corrente, foi encaixado nas argolas do estropo. Depois de presa no estropo, a talha foi colocada em cima das cruzetas. 63 O eletricista recebeu o esticadoros, eletricistas que estavam no chão, próximo à bobina, puxaram o condutor, fazendo o primeiro tensionamento na mão. Este tensionamento ainda não é definitivo o eletricista abriu o esticador prendeu o esticador no condutor, o mais afastado possível da estrutura. 64 O eletricista teve que trabalhar com as duas mãos. Precisou de muita atenção, pois ficou preso somente pelo cinto de segurança e pelos pés na escada. Por fim, prendeu o esticador no outro gancho da talha. 9 O estropo, a talha e o esticador foram os instrumentos utilizados para o tensionamento definitivo do condutor. 65 O eletricista do alto da estrutura tipo N2 de fim de linha continuou seu serviço, tensionou o condutor. Para isto, ele começou a movimentar o braço da talha para frente e para trás, com este movimento, o condutor foi esticado, até que o cabo de turma deu o sinal de parar. O cabo de turma se baseou no tensionamento dos condutores já existentes 66 9 Neste trabalho que você esta acompanhando, o condutor saía da bobina. Então, era preciso cortar o condutor para poder fazer a amarração. Para isto, o eletricista do alto da estrutura onde se encontrava marcou o lugar do corte aproximadamente 1,30m, passando da estrutura. Depois, passou fita isolante em volta do condutor antes e depois do lugar marcado para o corte. 9 A fita isolante evita que os fios do condutor se separem no momento do corte. Recebeu a sacola com o arco de serra e colocou na ponta da escada. Então, ele prendeu, com laçadas, a corda de serviço no condutor, que ia sobrar para evitar que, depois de cortado, ele caísse. Daí, serrou o condutor no lugar marcado. 67 Os eletricistas que estavam embaixo desceram, lentamente, o condutor que sobrou, enrolando – o na bobina, Depois do corte, foi feita a amarração do condutor na estrutura tipo N2, a estrutura fim de linha. 9 Fazer a amarração é fixar, é prende o condutor no isolador. No trabalho que você esta acompanhando, a amarração de fim de linha foi feita com os fios do próprio condutor. O eletricista trabalhou assim: Levantou a parte superior da bandola e retirou o condutor, Passou o condutor pelo pescoço do isolador da primeira cruzeta, a de dentro, Contornou o isolador da segunda cruzeta, a de fora, 1ª CRUZETA 68 Depois de retirar a fita isolante da ponta do condutor, ele fez a separação de dois fios de alumínio para serem enrolados em torno do próprio condutor, em cinco voltas, Veja como foi dada a primeira volta deste par de fios de alumínio, Depois de dar as cincos voltas bem apertadas, o eletricista cortou a sobra com alicate. 69 O eletricista continuou a amarração, Depois que o primeiro par de fios de alumínio terminou de ser enrolado, restaram mais cinco fios, ou seja, dois pares e mais um fio. O eletricista repetiu a operação com os dois pares restantes e com o último fio de alumínio, Observe que ele pegou os dois fios restantes e enrolou em volta do condutor nesta ordem: o 2 fios, o 2 fios, o 1 fio. Ele deu cinco voltas com cada par e, também, com o último fio de alumínio que restou, Ao terminar cada cinco voltas, ele cortou a sobra com o alicate. Depois cortou a sobra do último fio de alumínio, O eletricista retirou a bandola e os instrumentos utilizados, Mandou – os para baixo, Depois da amarração do condutor na estrutura de fim de linha, foi feita a amarração nas outras estruturas, As estruturas de meio de linha recebem outro tipo de amarração Estruturas tipo N1 As estruturas tipo N1 recebem uma amarração mais leve, pois o condutor já esta bem fixado nos isoladores da estrutura tipo N2 de fim de linha, 70 O eletricista desceu da estrutura tipo N2 e passou para a estrutura tipo N1 no meio da rede de distribuição, Tirou o condutor da bandola, Passou o condutor pela canaleta do isolador, Enrolou o condutor com a fita de proteção de alumínio nas partes de atrito com o isolador, avançando um pouco mais, Ele estava trabalhando com o condutor 25mm2 (2AWG), de alumínio. Por isto, o pedaço da fita de proteção mede 70 cm. Esta medida e, também, as medidas da largura e espessura desta fita foram encontradas na tabela correspondente. Você vê que o eletricista enrolou a fita de proteção de alumínio, partindo do meio para as extremidades. As duas extremidades ficaram à mesma distância do centro do isolador, Depois de colocada a fita de proteção de alumínio, ele fez a amarração do condutor, própria para as estruturas tipo N1. 71 Esse fio de alumínio também e chamado fio de amarração, O eletricista que cortou o fio de amarração, no chão, fez uma argola em cada uma das pontas do fio, antes de mandar para cima. A argola também tem medida certa, Ela é feita tendo como forma um parafuso de 16mm. O eletricista do alto passou o fio de amarração na canaleta(fenda), por cima do condutor, 72 A seguir, ele passou as duas pontas do fio de amarração por baixo do condutor, uma para cada lado. Continuou o movimento, passando o fio pelo pescoço do isolador e novamente, por baixo do condutor, 73 Pegou cada uma das pontas e deu cinco voltas completas em torno do condutor, o As argolas do fio de amarração devem ficar sempre para cima. 74 A amarração das duas estruturas do tipo N1 foram feitas da mesma maneira, Na estrutura no meio da rede tipo N2 a amarração foi feita de forma um pouco diferente pois, apesar de ela estar em meio de linha, tratava – se de uma estrutura tipo N2 o condutor passou por 2 isoladores, O eletricista enrolou o condutor com dois pedaços de 90 cm de fita de proteção, um para cada isolador. Ele começou do espaço entre as cruzetas. Depois, colocou o condutor nas canaleta dos isoladores. 75 Daí, passou o fio de amarração em volta do pescoço do isolador de uma cruzeta torcendo duas vezes o fio, Depois, ele pegou uma das pontas do fio e enrolou cinco vezes em volta do condutor, 76 A seguir, pegou a outra ponta do fio e deu mais cinco voltas, Fez a mesma coisa no outro isolador o condutor, ficou amarrado desta forma, Antes de cortar os pedaços de fio de amarração para fazer as argolas e mamdar para cima, os companheiros consultaram a tabela para saber as medidas que são indicadas para o condutor 25mm2 (2AWG), 77 • Depois que o eletricista amarrou o condutor em todas as estruturas, estava feita a instalação do primeiro condutor. • Tabela sobre fitas de proteção e fios de amarração para fixação de condutores de alumínio em isoladores de pino. BITOLA DOS CONDU TORES BITOLA DOS CONDU TORES COMPRI MENTO DA FITA DE PROTE ÇÃO ESPESSURA E LARGURA DA FITA DE PROTEÇÃO COMPRIMEN TO DO FIO DE AMARRAÇÃO DIÂMETRO DO FIO DE AMARRA ÇÃO 2 25mm2 0.90mm 0.8mmx10mm 1.40m 2,67mm 1/0 50mm2 1.20mm 1mmx10mm 1.45m 3,37mm 2/0 70mm2 1.50mm 1mmx10mm 1.60m 3,78mm 3/0 1.50mm 1mmx10mm 1.60m 4,77mm 4/0 95mm2 1.60mm 1mmx10mm 1.70m 4,77mm Vamos entender a tabela ⌂ Se o condutor for 25mm2 (2AWG) de alumínio, serão usados 0,9 m de fita de proteção para cada isolador de pino. Esta fita de proteção deverá ter 0,8mm de espessura e 10mm de largura, ⌂ Para este mesmo condutor, 25mm2 (2AWG) de alumínio, serão necessários 1,40m de fio de amarração para cada isolador. Este fio de amarração deverá ter a bitola 2,67mm. Conforme a rede, varia o tipo de condutor. E, conforme o condutor, variam o comprimento, a largura e a espessura da fita de proteção e o comprimento e a bitola do fio de amarração. 78 ⌂ Agora vamos trabalhar numa estrutura tipo N3. Ainda usaremos a moda antiga, prendendo o cabo com o grampo tensor. ¾ Primeiro ele soltou o grampo tensor da cadeia de isoladores, retirando o pino e o contra pino, ¾ Retirou e guardou as presilhas do grampo tensor, ¾ Passou o condutor por dentro do grampo tensor, ¾ Colocou novamente as presilhas para que o condutor não escapasse do grampo tensor. 79 o Observe um grampo tensor com as presilhas novamente no lugar: ¾ Em seguida, ele segurou com uma mão o grampo tensor e, com a outra mão, ele levantou a cadeia de isoladores para calcular onde ia ficar o grampo tensor, ¾ Depois, soltou a cadeia de isoladores e deu o aperto final nas presilhas do grampo tensor, 80 o Veja como ele apertou as presilhas: ¾ Após apertar as presilhas, prendeu o grampo tensor à cadeia de isoladores, colocando, novamente, o pino e o contra pino, que haviam sido retirados, ¾ Estava feita a fixação do condutor. Como o tipo da estrutura é N3, fim de linha, é preciso cortar o condutor. 81 ¾ O eletricista marcou o lugar do corte, mais ou menos 20cm depois do grampo tensor. ¾ Passou, antes e depois do lugar do corte, a fita isolante, para evitar que os fios do condutor se separassem, ¾ Amarrou a corda de serviço na parte do condutor que ia ser cortada, para que ele fosse puxado para baixo sem cair, ¾ Recebeu a tesoura e cortou o condutor, o O condutor podia ser cortado, também com o arco de serra, o O eletricista pode sentar – se sobre uma ou sobre as duas cruzetas, ele deve procurar a posição que lhe dê melhor condição de trabalhar, 82 o Terminado o serviço, o eletricista retirou os instrumentos utilizados, mandando – os para baixo pela corda de serviço, o Retirou a Catarina, mandou para baixo e desceu da estrutura. ¾ Se a estrutura fosse uma M3, o trabalho teria sido feito da mesma forma. ¾ A instalação de condutores nas estruturas primárias do tipo N4 e M4 segue, mais ou menos, a mesma técnica, ¾ Sempre que existe uma N4 ou uma M4, è preciso tensionar o condutor, ¾ Pro isto, as estruturas N4 e M4 são chamadas, também, de estruturas de tensionamento. ¾ Nas estruturas N4 e M4, o eletricista faz a fixação do condutor no grampo tensor da cadeia de isoladores das duas cruzetas e a amarração, também, no isolador de pino. ¾ No trabalho que, agora, você vai acompanhar, o condutor era grande o suficiente para chegar até a estrutura seguinte, ¾ Então, o eletricista fez isto·. tensionou o condutor, As estruturas N3 e M3 são estruturas de tensionamento, nelas o condutor é sempre tensionado antes de ser preso. As estruturas N4 e M4 têm isoladores de disco nas duas cruzetas, além de isoladores de pino em uma das cruzetas. Nelas, são instalados condutores dos dois lados. 83 ¾ Observe ele fazendo o tensionamento, ¾ Observe que o condutor passa para a estrutura seguinte ¾ Depois de tensionar, ele retirou o condutor da bandola e fixou nos grampos tensores da cadeia de isoladores da cruzeta 1 e da cruzeta 2, ¾ Quando ele prendeu o condutor nos grampos tensores, deixou uma folga no condutor, 84 Observe ¾ Com o condutor já preso nos dois grampos tensores, o eletricista fez a amarração no isolador depino, com o fio de amarração, 85 ¾ A parte do condutor que fica acima das cruzetas chama – se “jamper”. É o jamper que é amarrado no isolador de pino. ¾ Repare o tipo de amarração que ele fez no isolador de pino, usando fio de amarração, ¾ Este condutor com outro exemplo de amarração em N4 Às vezes, o condutor não dá para chegar até a estrutura seguinte e precisa ser emendado. 86 ¾ Quando isto ocorre, o que faz o eletricista? ¾ Ele faz uma emenda entre os grampos tensores da 1ª cruzeta e 2ª cruzeta veja como o eletricista trabalhou neste tipo de amarração, ¾ Primeiro, ele fez o tensionamento do pedaço do condutor que estava instalado, ¾ A seguir, prendeu este pedaço no grampo tensor da cadeia de isoladores da cruzeta 1ª, deixando uma sobra para ser possível a emenda, ¾ Prendeu o outro pedaço do condutor no grampo tensor da cruzeta 2ª, deixando, também uma sobra que desse para ultrapassar a ponta do condutor, 87 ¾ Em seguida, fez a emenda das duas partes, colocando um conector e apertando com a chave de boca, 88 ¾ Depois que os dois pedaços de condutores estavam presos nos grampos tensores e a emenda feita, ele fez a amarração do jamper no isolador de pino com o fio de amarração, Observe que a emenda foi feita afastada do isolador de pino Que, havendo emenda, a bandola não é necessária, Se a estrutura fosse M4, o lançamento, tensionamento e amarração teriam sido feitos obedecendo à mesma técnica. Em calçadas muito estreitas, a estrutura de fim de linha pode ser uma B3, a depender da bitola do condutor. A estrutura B3 é, também, uma estrutura de tensionamento mas nesta estrutura, antes de tensionar o condutor, é necessário estaiar a cruzeta. O estai serve para firmar a cruzeta, impedindo que ela gire quando for feito o tensionamento dos condutores. 89 ¾ Na B3, è a extremidade da cruzeta que é presa no poste, além de haver condutores, apenas, em um lado da estrutura, ¾ Tudo isto faz com que a cruzeta possa girar quando o condutor for tensionado, se não houver o estai realizando uma força contrária, ¾ Do alto da estrutura, ele passou um cabo de aço pelo olhal da cruzeta que não tem isoladores, deixando uma folga de, aproximadamente, 50cm. ¾ Entre o cabo de aço e o olhal da cruzeta, ele colocou uma sapatilha, 90 o A sapatilha serve para proteger e dar movimento ao cabo de aço. ¾ Depois que colocou a sapatilha, instalou um prensa fio de parafusos para prender o cabo de aço no olhal da cruzeta. Apertou o prensa fio com a chave de boca ¾ O prensa fio é parecido com o conector, apesar disto, um não pode substituir o outro, ¾ O conector só é utilizado para prender condutores. E o prensa fio só é utilizado em cabos de aço de estai, 91 ¾ No outro poste que ia servir de apoio ao estai, o eletricista instalou uma cinta com olhal, numa distância de 75cm abaixo do topo do poste existente, trocar ou a instalar, Observe que neste poste de apoio só existe a estrutura secundária, isto porque a rede primária, ou de alta tensão, termina na B3, O poste que serve de apoio ao estai deverá ter, no mínimo, 10m de altura, ¾ O eletricista prendeu a secunda extremidade do cabo de aço no olhal instalado no poste da rede secundária, ¾ Para isso, repetiu os mesmo passos realizados na fixação da 1ª extremidade da cruzeta. 92 o Passou o cabo de aço pelo olhal instalado no poste da rede secundária, o Instalou a sapatilha entre o cabo de aço e o olhal o Colocou um prensa fio de dois parafusos, esticando bem o cabo de aço, o Apertou os parafusos do prensa fio, usando chave de boca. 93 9 O cabo de aço do estai, também, pode ser preso com alças de pré – formado para estai, em lugar do prensa fio de dois parafusos, 9 O cabo de aço com que é feito o estai é chamado de cordoalha. ¾ A estrutura B4 é, também, uma estrutura de tensionamento, apesar de ser de meio de linha, ¾ Nela, é obrigatório o tensionamento antes da amarração, ¾ Na estrutura B4, antes de se fazer o tensionamento e a amarração, o eletricista deve colocar um estai provisório, do olhal da cruzeta para o poste seguinte, ¾ Isto porque, tratando – se de uma estrutura tipo B, é a extremidade da cruzeta que é presa ao poste, ¾ Se não houver o estai, na hora do tensionamento, a cruzeta pode sair do lugar, ¾ A estrutura B4 é de meio de linha, ela sustenta condutores dos dois lados, ¾ Os condutores, depois de tensionados e presos dos dois lados da estruturas, dispensam o estai, por isto, ele é, provisório, ¾ Observe como foi feito o estai desta B4. o O eletricista passou o cabo de aço pelo olhal da cruzeta, colocou a sapatilha e prendeu o cabo de aço com o prensa fio de dois parafusos, o O poste seguinte era uma estrutura de rede primária, uma B1, o Ele instalou uma cinta com olhal um pouco abaixo da mão francesa, passou o cabo de aço pelo olhal da cinta e prendeu com o prensa fio de dois parafusos. 94 Apertou bem o prensa fio, observe como a estrutura B4 ficou depois de estaiada. 95 ¾ Depois de pronto o estai, o eletricista fez o tensionamento e, em seguida, a fixação dos condutores dos dois lados da estrutura, não esquecendo de amarrar os jumpers nos isoladores de pino, A seguir, o eletricista desfez o estai. 96 LANÇAMENTO E INSTALAÇÃO DE CABOS SECUNDÁRIOS. 9 Você vai ver como um grupo de eletricistas trabalhou para instalar condutores em três estruturas do tipo S2 e como fez a ligação dos novos condutores com o já existentes, sem desamarrar a rede antiga. Atenção o A primeira providência do grupo foi separar e inspecionar todo o material necessário ao trabalho, o No campo, a primeira ação foi desenergização da rede Observe a posição das três estruturas antes da instalação dos condutores. 97 ¾ Observe que há uma estrutura de encabeçamento, ¾ Uma estrutura de suspensão, ¾ Uma estrutura de tensionamento o A estrutura de encabeçamento é sempre aquela onde será fixada a primeira ponta do condutor. Ela encabeça o trabalho de fixação do condutor o A estrutura de tensionamento é a estrutura onde serão instalados a talha e o esticador, para tensionamento do condutor. o As estruturas de suspensão ficam entre um encabeçamento e uma de tensionamento. o Na estrutura de suspensão, os isoladores recebem menor esforçodo que nas outras estruturas. o Lembra – se da posição da amarração secundária em estruturas de tensionamento.Em estrutura de encabeçamento, ocorre à mesma coisa. o A amarração fica voltada para dentro do vão, ao contrário das estruturas de suspensão, que têm as amarrações voltadas para fora do vão. ¾ As estruturas de encabeçamento e tensionamento foram montadas completas, recebendo até os contra – pinos, isto não aconteceu com a estrutura de suspensão ela foi montada somente com o primeiro isolador e sem o contra – pino. Os eletricistas, no momento da montagem, foram o orientados para isso, ¾ Na estrutura antiga, já havia o condutor da rede antiga, ¾ Então para o encabeçamento do novo condutor, foi colocada outra estrutura tipo S2 do outro lado do poste, com a mesma distância do topo, ¾ Por isto é que a estrutura é chamada de S2-2 Estrutura Dupla. o Estrutura secundária dupla só são utilizadas nos seguintes casos: ¾ Ampliação de rede, quando não se quer desfazer a instalação dos condutores já existentes, 98 ¾ Mudança de bitola dos condutores já existentes, ¾ Mudança de bitola dos condutores, ¾ Mudança de tipo de condutor ¾ Mudança de direção da rede. • Para instalar a armação secundária de dois estribos no poste onde já existia outra S2, do lado contrário, o eletricista, o Colocou a escada corretamente e amarrou o Pendurou a Catarina com a corda de serviço no topo da escada, o Com um lápis de carpinteiro, contornou as extremidades da armação secundária existente. 99 • Depois ele passou 2,40m de fio ou arame nº 10 entre os dois estribos da armação existente, em três voltas bem apertadas, torcendo as pontas com um alicate, tendo o cuidado de não deixar folga, • Folgou as duas cintas e passou a segunda metade delas sobre uma nova armação secundária 100 • Ajustou as duas cintas, tendo o cuidado de deixar todo o conjunto na posição correta, • A primeira armação continuou exatamente na posição que estava antes. Para isto é que ele fez o contorno de suas extremidades com o lápis, • A segunda armação ficou do lado contrário, à mesma distância do topo do poste, • Deu o aperto final, retirou o fio ou arame nº 10 e colocou os isoladores e o contra – pino, • O condutor que ia ser lançado era o de 25mm2 ou 2AWG, de alumínio, O trabalho de lançamento foi feito assim: Os eletricistas colocaram o rolo do condutor junto á estrutura de tensionamento, Alguém subiu naquela estrutura e instalou a Catarina, Os eletricistas que estavam no chão amarraram a corda guia no condutor com um nó de porco e três laçadas, A corda guia foi enviada pela corda de serviço para o colega que estava no alto da estrutura de tensionamento 101 102 A escada para trabalho em estrutura secundária é do tipo simples e fica afastada do poste 1,50m, O eletricista recebeu a corda guia com o condutor e passou – a entre o primeiro isolador roldana e o primeiro estribo, deixando a corda guia cair em direção ao chão, ⌂ Nas estruturas secundárias, o lançamento dos condutores começa pelo mais alto. Os eletricistas do chão puxaram a corda guia e levaram até a estrutura seguinte estrutura de suspensão, O eletricista que estava no alto da estrutura, repetiu a operação: Recebeu a corda guia, Passou a corda guia entre o isolador e o estribo, Depois, a corda guia foi levada até a estrutura de tensionamento, onde o condutor foi encabeçado e ligado à rede já existente, ⌂ Para trabalhar em estruturas secundárias, a Catarina fica instalada no topo da escada. 103 O eletricista do alto da estrutura de encabeçamento trabalhou desta maneira para fazer a fixação do condutor, ⌂ Passou o condutor entre o isolador e o estribo, deixando uma sobra de 1,30m, ⌂ Pegou o condutor e deu uma volta no isolador, ⌂ Prendeu o condutor com o grampo paralelo de dois parafusos a 7cm de distância do meio do isolador, Depois, o condutor novo foi encabeçado, o eletricista fez a conexão do condutor novo com o que já existia na rede, o Passou a ponta do condutor novo para o outro lado da estrutura S2- 2, dando um afastamento de 15cm do condutor para o poste, o Ligou a ponta do condutor novo ao condutor antigo, usando um grampo paralelo de dois parafusos, colocando na frente da amarração existente. 104 Depois de feito o encabeçamento e a conexão, o eletricista voltou para a estrutura de tensionamento, para: o Tensionar, o Cortar, o E fixar o condutor. Atenção Para tensionar condutores em estruturas secundárias, a talha é colocada diretamente na haste da armação secundária. 105 Depois de prender a talha, ele colocou o esticador no condutor, o mais afastado possível da estrutura e ao alcance da corrente da talha, 106 A seguir ele prendeu o esticador à talha, Movimentou o braço da talha, fazendo um primeiro tensionamento, Depois, marcou o lugar do corte 50cm passando do isolador, Prendeu o condutor na corda de serviço para que ele não caísse depois de cortado, Passou a fita isolante para preparar o condutor para o corte, 107 O eletricista recebeu a tesoura e cortou o condutor, Ele poderia ter usado, também, o arco de serra para o corte, Os eletricistas que estavam embaixo desceram lentamente o condutor que sobrou, Depois do corte, o eletricista do alto deu o tensionamento definitivo, movimentando o braço da talha até que o cabo de turma deu o sinal da parar, 108 Por fim, ele fez a fixação da segunda ponta do condutor na estrutura de tensionamento, o Passou o condutor em volta do isolador, o Separou dois fios do condutor e deu cinco voltas bem apertadas em torno dos dois segmentos do condutor, cortando a sobra com um alicate. o Pegou o restante e fez a mesma coisa, de dois em dois, no final, repetiu a operação com o último fio, 109 Encabeçado o condutor na estrutura de tensionamento e feita a fixação da segunda ponta, o eletricista pôde fazer a fixação na estrutura de suspensão, a do meio, nesta estrutura a fixação do condutor foi feita de forma diferente. o Levantou a haste de amarração e retirou o isolador o Colocou o isolador na sacola, o Retirou o condutor do estribo, Para facilitar esse trabalho, foi que ele só colocou um isolador na estrutura de suspensão,durante a montagem. o Tornou a colocar o isolador no lugar, o Abaixou a haste da armação, 110 o O condutor continuou fora do isolador. o Continuando o serviço, ele reparou o condutor para a fixação, o Com o condutor afastado do isolador, ele enrolou 80cm de fita de proteção em volta do condutor. 111 o Encostou o condutor no isolador, o Os companheiros, embaixo, haviam cortado a fita de proteção de acordo com a tabela, o A seguir, ele pegou 85cm de fio de amarração, também cortado de acordo com a tabela, passou por cima do condutor, o Pegou uma ponta do fio e deu uma volta por trás do isolador, 112 o Pegou a outra ponta do fio e deu, também, uma volta por trás do isolador, partindo do lado contrário, o Depois, enrolou cada uma das pontas do fio de alumínio em volta do condutor, o Uma começando por cima e a outra começando por baixo. ⌂ Todo esse trabalho foi realizado com as mãos. ⌂ O eletricista em nenhum momento deixou de usar luvas. Ele soube se proteger. 113 1. TRANSFORMADORES 1.1. Introdução Nos transformadores observamos fios de entrada e fios de saída. A entrada chama de primário e a saída chama de secundário. Os transformadores possuem a finalidade de elevar ou abaixar a tensão ou seja: A Elevar a tensão, junto às usinas a níveis adequados a transmissão da energia elétrica a grandes distâncias e abaixar a corrente.(Geração e Transmissão) B Abaixar a tensão junto aos consumidores, a níveis adequados à utilização da energia elétrica e elevar a corrente. (Distribuição) 114 1.2. Transformador Monofásico O transformador monofásico é constituído de 3 elementos principais: 1) Uma bobina primária (recebe energia) 2) Uma bobina secundária (fornece energia) 3) Um circuito magnético (núcleo) 115 Para que um transformador seja elevador de tensão, é necessário que tenha maior número de espiras no secundário e menor número de espiras no primário. Para que um trafo seja abaixador de tensão é necessário que tenha maior número de espiras no primário e menor número de espiras no secundário; 1.3 Relação de Transformação Assim, temos a relação entre tensão e espiras, a qual é dada pela fórmula: V1 = Tensão primária V2 = Tensão secundária N1 = Número de espiras do primário N2 = Número de espiras do secundário V1 = N1 V2 N2 116 1.4 Componentes e Acessórios de um Transformador Trifásico de Distribuição: TRANSFORMADOR BOBINA PRIMÁRIA BOBINA SECUNDÁRIA 117 INTERIOR DO TRANSFORMADOR MONTAGEM DE TRANSFORMADOR TRANSFORMADOR MONTADO 118 1.5 Placa de transformador união. • Tipo do transformador união 119 • Tipo do transformador trafo 120 • 1.6 Ficha de medição e controle de transformador. CADASTRO DE TRANSFORMADOR Nº de Fabricação :- Marca :- Tipo :- Impedância :- Potência :- Frequência :- Fases:- Tensão Primária :- Tensão Secundária Agência : - Rua :- LEITURA DE TRANSFORMADOR Data Hora X1 – X2 X2 – X3 X1 – X3 X1 – X0 X2 – X0 X3 – X0 VO LT S N O BA R R AM EN TO D O TR AF O X0 X1 X2 X3 C O R R EN TE N O T R AF O X1 – X2 X2 – X3 X1 – X3 X1 – X0 X2 – X0 M ED IÇ ÃO X3 – X0 V O LT S N O F IM D E LI N H A D O T R AF O MOTIVO DA RETIRADA 121 EXERCÍCIO 1. Um transformador tem 350 espiras no primário e 1.100 espiras no secundário. Sua tensão de primário é de 110 volts. Calcular a tensão no secundário. Resolução: V1 = N1 V2 = N2 110 = 350 110 : V2 = 350 : 1.100 V2 = 1.100 110 x 1.100 = V2 x 350 121.000 = V2 x 350 121.000/ 350 = V2 V2 = 345,71 V RESPONDA 1) O transformador trifásico de rede de distribuição só funciona com que tipo de corrente? 2) Como chamamos o fio de entrada e o fio de saída de um transformador? 122 3) Para quer serve um transformador? 4) O que é necessário para que um trafo seja elevador? 5) Qual a tensão do secundário de um trafo se o número de espiras do primário é de 2.500 espiras, do secundário é de 7.500 espiras, sabendo-se que a tensão do primário é de 381 V? 123 USO DO ALICATE VOLT-AMPERÍMETRO PARA MEDIÇÕES 1. Introdução. Neste módulo aprenderemos a medir tensão e corrente com o alicate volt- amperímetrico, para isso temos uma seqüência a ser seguida: 2. Aparelho HOMIS CLAMPER METER – DT-260D 124 3. Medição de tensão na rede de distribuição. Como fazer: ¾ Primeiro girar o seletor para a maior escala de tensão, no caso do nosso aparelho(HOMIS CLAMPER METER – DT-260D). o ACV 750V ¾ Colocar os pinos de prova nos bornes do aparelho. o A ponta de prova vermelha no terminal VΩ, o A ponta de prova preta no terminal COM, o Colocar os terminais Vermelho e preto aos terminais do circuito a ser medido, o Se o valor encontrado for menor que 200V devemos desconectar o aparelho do circuito e girar o seletor para a escala inferior o ACV 200V o Colocar os terminais Vermelho e preto aos terminais do circuito a ser medido, OBS:- É importante iniciar qualquer medição de tensão utilizando a maior escala, mesmo que seja conhecida a tensão do circuito. Tal critério deve se tornar hábito pois, vez ou outra, o eletricista se vê diante de um circuito onde a tensão é desconhecida e o condutor neutro não está especificado. Outras vezes poderá efetuar medições em cabines ou quadro de comando e o transformador ter em seu enrolamento secundário tensões da ordem de 220/380/740. Devemos sempre utilizar a escala mais alta do aparelho, visando a proteção do equipamento.125 ¾ Se aparecer “1” no visor do aparelho significa que há uma sobrecarga e uma escala mais alta deve ser selecionada. Precisão do aparelho Voltagem ACV (Alternada) ESCALA RESOLUÇÃO EXATIDÃO 200V 0,1V ± 1,0%± 4 dígitos 750v 1v ± 1,0%± 4 dígitos O alicate volt-amperímetro não poderá ser utilizado para medir tensões, cujos valores ultrapassem o valor da maior escala de tensão do aparelho 750V. 3. Medição de corrente na rede de distribuição. Como fazer: ¾ Primeiro girar o seletor para a maior escala de corrente, no caso do nosso aparelho(HOMIS CLAMPER METER – DT-260D), ACA 1000 A, ¾ Acione o gatilho de abertura do gancho, leve-o ao condutor a ser medido, ¾ solte o gancho envolvendo definitivamente o condutor a ser medido, ¾ Verifique se gancho fechou-se completamente. Maior precisão será obtida se o condutor estiver no centro do gancho tanto quanto possível, ¾ Efetuar a leitura, porém se não for possível nesta escala, girar o seletor variando a escala até conseguir ler com precisão, 126 ¾ Deve-se variar o seletor lentamente até atingir a escala que proporcionar maior precisão OBS:- Ao fazer medição de corrente em pequenos aparelhos elétricos, às vezes o valor da corrente é muito pequeno. Neste caso procedemos da seguinte forma: ¾ Dar algumas voltas com o condutor a ser medido em torno do gancho formado espiras e efetuar a leitura, ¾ A leitura indicada no aparelho estará multiplicada pelo número de espiras dadas, ¾ Dividir a leitura obtida no aparelho pelo número de espiras, o resultado da divisão será a corrente real, ¾ Se aparecer “1” no visor do aparelho significa que há uma sobrecarga e uma escala mais alta deve ser selecionada. Precisão do aparelho Amperagem ACA (Alternada) ESCALA RESOLUÇÃO PRECISÃO NOTA 20 A 10mA ± 2.0%± 5digítos 200 A 100mA ± 2.0%± 5digítos 1000 A 1A ± 2.0%± 5digítos ± 3.0%± 5digítos 800〉 A 800 A 127 BALANCEAMENTO DE CARGA NA REDE SECUNDÁRIA 1. Introdução Quando medimos os cabos de saída da secundária de um transformador de distribuição é suas correntes apresenta um desequilíbrio de corrente entre as fases maior ou igual a 15%, devemos balancear o circuito secundário deste transformador urgente: 1 O balanceamento será feito começando dos finais da rede em direção ao transformador, fazendo uma distribuição dos ramais de serviço na rede secundária. 2 Os ramais serão redistribuídos de acordo com a medição realizada, mudando-se ramais da fase mais carregada para a que estiver menos carregada. 3 Após a redistribuição dos ramais, deverá ser feita uma nova medição para verificar a situação em que ficou o transformador, sendo que o desequilíbrio de corrente entre as fases não deverá ultrapassar 15%. 4 A medição após a redistribuição deverá ser feita com registrador gráfico, por um período mínimo de 24 horas. 5 A sobrecarga máxima permitida para um transformador de distribuição é de 30%. 2. Cálculo da corrente nominal de um transformador a Cálculo da corrente nominal por fase de transformador na alta tensão. 3×××= ϕCOSIVP 128 P POTÊNCIA DO TRANSFORMADOR. V TENSÃO FASE FASE DA REDE DE ALTA TENSÃO. ϕCOS FATOR DE POTÊNCIA I CORRENTE DO TRANSFORMADOR Qual a corrente de um transformador de 45 kva, LIGADO EM 13800 V, considerando o fator de potência igual a 1 SOLUÇÃO: P = 45 KVA ϕCOS = 1 V = 13800V USANDO A FÓRMULA 3×××= ϕCOSIVP 311380045000 ×××= I 11380073,1 45000 ××=I I = 1,88 A b Cálculo da corrente nominal por fase de transformador na baixa tensão 3×××= ϕCOSIVP P POTÊNCIA DO TRANSFORMADOR. V TENSÃO FASE FASE DA REDE DE BAIXA TENSÃO. ϕCOS FATOR DE POTÊNCIA I CORRENTE DO TRANSFORMADOR 129 Qual a corrente de um transformador de 45 kva, LIGADO EM 220 V, considerando o fator de potência igual a 1 SOLUÇÃO: P = 45 KVA ϕCOS = 1 V = 220V USANDO A FÓRMULA 3×××= ϕCOSIVP 3122045000 ×××= I 122073,1 45000 ××=I AI 118= 3. Cálculo do KVA do transformador. Para proceder ao cálculo do KVA de um transformador temos que: ¾ Medir as correntes por fase no transformador, o Corrente da fase A o Corrente da fase B o Corrente da fase C ¾ Fazer a média aritmética das correntes achadas, ¾ Média das correntes aritmética igual à corrente média do secundário do transformador, ¾ Medir a tensão do transformador na baixa tensão, ¾ Calcular a potência do transformador. 130 Em um transformador foi feita a seguinte medição: Fase A = 25 A Fase B = 18 A Fase C = 20 A Tensão = 218V Qual a potência consumida deste transformador? SOLUÇÃO:- A) Cálculo da corrente do secundário do transformador I transformador = 3 IcIbIa ++ I transformador = 3 201825 ++ I transformador = 3 63 I transformador = A21 B) Cálculo da potência do transformador USANDO A FÓRMULA 3×××= ϕCOSIVP 73,1121218 ×××=P 73,1121218 ×××=P 131 VAP 94,919.7= Dividindo o resultado acima por 1000 KVAP 92,7= Este transformador está absorvendo da rede primária uma potência de 7,92 KVA 4. Cálculo da sobrecarga de um transformador de distribuição. Para o cálculo da sobrecarga de um transformador de distribuição: ¾ Calcular o carregamento do transformador em KVA, ¾ KVA da sobrecarga igual ao KVA nominal menos o KVA encontrado, ¾ Dividir KVA da sobrecarga pelo KVA nominal ¾ Multiplicar o resultado encontrado no item anterior por 100, teremos a sobrecarga em porcentagem do transformador sobrecarregado, o A sobre carga máxima permitida para um transformador de distribuição é de 30%, Em um transformador de 30 KVA foi encontrada a seguinte medição: o Fase A = 87A o Fase B = 103A o Fase C = 90A o Tensão entre fases = 214V. 132 SOLUÇÃO:- ¾ Calcular o carregamento do transformador em KVA I transformador = 3 IcIbIa ++ I transformador = 3 9010387 ++ I transformador = A33,93 3×××= ϕCOSIVP 3133,93214 ×××=P 63,552.34=P KVAP 55,34= ¾ KVA da sobrecarga igual ao KVA nominal menos o KVA encontrado, KVA sobrecarga = KVANOMINAL – kva do carregamento do transformador KVA sobrecarga = 30 – 34,55 133 KVA sobre carga = 4,55KVA ¾ Dividir KVA da sobrecarga pelo KVA nominal Carregamento do transformador = alKVAno aKVAsobrec min arg Carregamento do transformador = KVA KVA 30 55,4 Carregamento do transformador = 0,1517 ¾ Multiplicando o resultado encontrado no item anterior por 100, teremos a sobrecarga em porcentagem do transformador sobrecarregado, Sobrecarga do transformador % = 0,1517 x 100 Sobrecarga do transformador % = 15,17% o A sobre carga máxima permitida para um transformador de distribuição é de 30% o O transformador acima ainda está dentro da faixa de tolerância o Mesmo assim devemos fazer o balanceamento deste transformador 5. Cálculo do desequilíbrio de carga de um transformador de distribuição. Para se descobrir o desequilíbrio de carga de um transformador de distribuição:
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