Buscar

Proposta - refugiados - Modelo Enem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA DE REDAÇÃO – ENEM 2020
PROFESSORA: RENILDA FARIAS DE ASSIS RESENDE
25 DE AGOSTO DE 2020
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO 
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. 
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas. 
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. 
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: 
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”. 
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto. 
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
______________________________________________________________________________________________
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO 1
Segundo dados divulgados pelo Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), o Brasil reconheceu em 2018 cerca de mil refugiados de diversas nacionalidades. No total, o país abriga uma população de 11,2 mil pessoas reconhecidas como refugiadas. Os refugiados da Síria representam o maior grupo (com 36% dos reconhecimentos), seguidos dos congoleses (15%) e angolanos (9%). Ao final do ano passado, segundo o CONARE, havia um total de mais 80 mil solicitações de refúgio pendentes de análise pelo governo federal – a grande maioria composta por pessoas venezuelanas.
Desde o final de 2018, Minas Gerais acolhe refugiados e migrantes venezuelanos por meio da estratégia de interiorização, que é um dos eixos da Operação Acolhida – liderada pelo governo federal e apoiada por agências da ONU, setor privado e organizações da sociedade civil. Até agora, cerca de 500 venezuelanos já foram interiorizados para Minas Gerais, em 17 diferentes cidades. No Estado, a SJRM é parceira do ACNUR no acolhimento de pessoas venezuelanas em Minas Gerais. Em todo o Brasil, as autoridades oficiais estimam em cerca de 180 mil a população de venezuelanos no país, sendo aproximadamente 103 mil solicitantes de refúgio.
Disponível em: https://www7.fiemg.com.br/noticias/detalhe/acnur-e-pacto-global-lancam-plataforma-para-contratacao-de-refugiados-em-bh
TEXTO 2
Mais de 30% dos refugiados no Brasil têm ensino superior, aponta pesquisa da ONU
Levantamento socioeconômico entrevistou 487 pessoas do total de 10,5 mil imigrantes no país. Estudo mostra ainda que 92% fala português.
Por Marília Marques
30/05/2019 10h01  Atualizado há um ano
Refugiados que vivem no Brasil têm escolaridade acima da média brasileira, mas são mais afetados pelo desemprego e poucos conseguem revalidar o diploma no país, de acordo com um levantamento inédito feito pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur).
O relatório, divulgado nesta quinta-feira (30), entrevistou 487 imigrantes que foram forçados a deixar seu país de origem e, agora, vivem em 14 cidades brasileiras (veja detalhes abaixo). Juntos, esses municípios concentram 94% dos refugiados sob proteção do governo federal. No Brasil, até o ano passado, o Ministério da Justiça reconheceu 10,5 mil pessoas nessa condição.
Segundo o documento, 34% dos refugiados ouvidos na pesquisa concluíram o ensino superior, e 3% já cursaram alguma pós-graduação – especialização, mestrado ou doutorado. Entre a população brasileira acima de 25 anos, apenas 15% concluíram o mesmo nível de ensino.
"Os refugiados demonstram elevado capital linguístico e capital escolar acima da média brasileira, ou muito acima se considerarmos apenas a população brasileira negra e parda", aponta o documento.
Apesar do número de diplomados vindos para o Brasil, os refugiados se deparam, contudo, com dificuldades na revalidação dos diplomas. Entre os entrevistados – pessoas acima de 18 anos –, apenas 14 conseguiram aproveitamento dos anos de estudos, contra 133 que não conseguiram.
Além disso, 92% do total declarou falar português. Para os especialistas, a alta taxa de escolaridade é um "estímulo à continuação dos estudos no Brasil". Para esta pesquisa, no entanto, foram excluídos refugiados nascidos em Angola – por já falarem o português.
Refugiados que vivem no Brasil têm escolaridade acima da média brasileira, mas são mais afetados pelo desemprego e poucos conseguem revalidar o diploma no país, de acordo com um levantamento inédito feito pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur).
O relatório, divulgado nesta quinta-feira (30), entrevistou 487 imigrantes que foram forçados a deixar seu país de origem e, agora, vivem em 14 cidades brasileiras (veja detalhes abaixo). Juntos, esses municípios concentram 94% dos refugiados sob proteção do governo federal. No Brasil, até o ano passado, o Ministério da Justiça reconheceu 10,5 mil pessoas nessa condição.
Segundo o documento, 34% dos refugiados ouvidos na pesquisa concluíram o ensino superior, e 3% já cursaram alguma pós-graduação – especialização, mestrado ou doutorado. Entre a população brasileira acima de 25 anos, apenas 15% concluíram o mesmo nível de ensino.
"Os refugiados demonstram elevado capital linguístico e capital escolar acima da média brasileira, ou muito acima se considerarmos apenas a população brasileira negra e parda", aponta o documento.
Apesar do número de diplomados vindos para o Brasil, os refugiados se deparam, contudo, com dificuldades na revalidação dos diplomas. Entre os entrevistados – pessoas acima de 18 anos –, apenas 14 conseguiram aproveitamento dos anos de estudos, contra 133 que não conseguiram.
Além disso, 92% do total declarou falar português. Para os especialistas, a alta taxa de escolaridade é um "estímulo à continuação dos estudos no Brasil". Para esta pesquisa, no entanto, foram excluídos refugiados nascidos em Angola – por já falarem o português.
Mercado de trabalho
Os dados mostram ainda que mais da metade (57%) dos entrevistados estavam trabalhando entre junho de 2018 e fevereiro de 2019. Neste grupo, 22% desempenham algum tipo de atividade empresarial, o que revela que entre esse público, "o empreendedorismo não é apenas um sonho, mas uma realidade", diz o documento.
Dentre 462 refugiados que responderam a respeito, 315 (68%) não atuavam em suas áreas de formação. Para a ONU, o índice elevado pode ser resultado da "falta de informações ou pelo baixíssimo número daqueles que conseguiram revalidar seus diplomas" – apenas 14 casos.
No outro extremo, 19%, ou 95 refugiados, estavam desempregados neste período. O índice é superior à média nacional – de 12%, em março. Além disso, ficou constatado que 25% dos imigrantes forçados recebidos pelo Brasil estão fora do mercado de trabalho, ou seja, desocupados e não procuraram emprego.
Para a ONU, o número é "bastante preocupante" por se tratar de uma população vulnerável. "Trata-se de população obrigada a deixar seu país de origem em condições de grande fragilidade e que não está conseguindo gerar renda no país de destino", destaca o documento.
Por outro lado, 26 entrevistados (5%) declararam-se "ocupados com afazeres domésticos" e 3 refugiados (0,6%) são aposentados ou pensionistas. Por fim, 42 pessoas acima de 18 anos se identificaram como estudantes e, por isso, não estavam trabalhando nem procurando emprego.
Marques, M. In: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/05/30/mais-de-30percent-dos-refugiados-no-brasil-tem-ensino-superior-aponta-pesquisa-da-onu.ghtml
TEXTO 3
TEXTO 4
Profissionais refugiados e o mercado de trabalho
O Brasil tem sido destino de muitos refugiados, principalmente venezuelanos. Até setembro de 2019, mais de 224 mil refugiados e migrantes da Venezuela entraram no país para solicitar o reconhecimento da condição de refugiado ou para pedir visto de residência.
Ser inserido no mercado de trabalho é fundamental para se estabelecer, no entanto, este tem sido um grande desafio para os abrigados aqui. Essa é a constatação da consultora de carreira do ManpowerGroup, Priscila Minelli Moraes e do líder de RH, Leandro Fernandes que,nos últimos meses, participaram de ações com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), e já ajudou mais de 600 pessoas que buscam uma oportunidade profissional.
“Ao contrário do que se costuma ouvir, em muitos casos a dificuldade de arrumar um trabalho nem sempre é a qualificação, mas sim, a falta de oportunidades e a necessidade de recuperação da autoestima e confiança em suas capacidades. Boa parte das pessoas que chegam tinham uma carreira constituída em seu país, no entanto, ao procurarem um emprego são avaliados pela situação de fragilidade em que se encontram e não pelas suas habilidades”, conta Priscila.
Dados da pesquisa “Perfil socioeconômico dos Refugiados no Brasil”, divulgados pelo ACNUR, comprovam estas afirmações. De acordo com o levantamento, dos que vivem atualmente no país, 34% concluíram ensino superior; 19,5% estão em busca de emprego, e metade dos entrevistados apontou o acesso ao mercado de trabalho como o principal obstáculo em conseguir uma vaga.
O apoio do ManpowerGroup às ações do ACNUR começou em julho deste ano no Brasil com o projeto “Carreira – Impulsionando talentos”, que tem como objetivo apoiar as organizações da sociedade civil na recolocação de pessoas refugiadas no mercado de trabalho brasileiro.
A iniciativa já realizou ações em São Paulo e em Boa Vista, capital de Roraima, oferecendo suporte na preparação de currículo, orientação sobre como participar de entrevistas de emprego, além de apresentar um panorama do mercado de trabalho. “Empoderar essas pessoas com conhecimento é dar a elas a oportunidade de reconstruir suas vidas mesmo em meio a situação adversa em que elas se encontram”, destaca Leandro Fernandes.
Os especialistas do ManpowerGroup apontaram as principais características dos refugiados que podem ser grandes diferenciais para as empresas. “São experientes e engajados (normalmente não faltam ao trabalho, se esforçam e são gratos pela oportunidade de reescrever sua história). Essas qualidades impactam positivamente o ambiente profissional; e demonstram alto grau de motivação e esforço para entrar no mercado de trabalho brasileiro. Muitos têm formação especializada, pós-graduação e falam vários idiomas”, sinalizam.
Além de promover a capacitação o ManpowerGroup também organizou ações para aproximar empresas locais dos profissionais. “A contratação dessas pessoas é uma atitude inclusiva, evidenciando boas práticas de responsabilidade social e gera valor para a empresa, impulsionando a inovação por serem pessoas com culturas diferentes e que trazem um outro olhar. Além de gerar enriquecimento em seus ambientes corporativos, as empresas promovem mais engajamento entre os funcionários”, comentam.
“Para o ACNUR, se aliar a uma empresa global com larga experiência em preparar pessoas para o mercado de trabalho é um grande passo para que refugiados e refugiadas trilhem seus caminhos nessa nova fase de suas vidas”, destaca Paulo Sérgio de Almeida, oficial de Meios de Vida do ACNUR. Ele ressalta que o foco são parcerias que promovam cursos rápidos e de alto impacto, proporcionando o conhecimento necessário para as pessoas que estão atualmente procurando recomeçar suas vidas.
Disponível em: https://www.acnur.org/portugues/2019/11/14/profissionais-refugiados-e-o-mercado-de-trabalho/. Acesso em: 23 de agosto
PROPOSTA DE REDAÇÃO – Texto Dissertativo-Argumentativo
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “A persistência de estereótipos frente à inclusão laboral de refugiados no Brasil”, apresentando proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
PROPOSTA DE REDAÇÃO – Artigo de Opinião
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um ARTIGO DE OPINIÃO em norma-padrão da língua portuguesa, expondo seu ponto de vista a respeito da persistência de estereótipos frente à inclusão laboral de refugiados no Brasil Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Dê título ao texto e assine-o como JOSÉ ou JOSEFA.

Continue navegando