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2
UNIVERSIDADE PAULISTA
BANCO DO BRASIL S/A
(PIM VI)
UNIVERSIDADE PAULISTA
BANCO DO BRASIL S/A
(PIM VI)
Projeto Integrado Multidisciplinar VI para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Pública, apresentado a Universidade Paulista – unip.
 
RESUMO
O Banco do Brasil é uma instituição financeira brasileira, constituída na forma de sociedade de economia mista, com participação do Governo federal do Brasil em 50% das ações. Juntamente com a Caixa Econômica Federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste, o Banco do Brasil é um dos cinco bancos estatais do governo brasileiro. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas atividades complementares, destacando-se seguros, previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores mobiliários, administração de consórcios, cartões de crédito/débito, fundos de investimentos e carteiras administradas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Como instrumento de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco exercer as funções atribuídas em lei, especificamente as previstas no art. 19 da Lei n.º 4.595/1964. Na disciplina Finanças e Orçamentos Públicos: iremos identificar a importância do planejamento e orçamentação das atividades do Banco, em Plano de Negócios: destacaremos planos correlacionados com objetivos traçados e determinados pela entidade, e em Ética e Legislação Trabalhista e Empresarial: a importância que a entidade dá aos aspectos e impactos sociais e ambientais recorrentes de sua ação em prol de seus objetivos.
PALAVRAS-CHAVE: Banco do Brasil. Orçamentos Públicos. Plano de Negócios. Ética e Legislação Trabalhista
SUMÁRIO
1 introdução	4
2 FINANÇAS E ORÇAMENTOS PÚBLICOS	5 
2.1 Importância do planejamento e da orçamentação das atividades da empresa pública ou privada	5
2.2 Importância e prioridade dada ao planejamento no Banco do Brasil	7
2.3 Dados para a elaboração dos planos e orçamentos	7
2.4 Legislação que regula o orçamento anual	8
2.5 Estágios de despesas e de receitas públicas	9
2.6 Responsabilidade Fiscal	11
2.7 O Banco do Brasil e o Orçamento Anual	12
3 PLANO DE NEGÓCIOS	13
3.1 Análise de Swot do Banco do Brasil	16
4. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL	18
4.1 Responsabilidade social, ética e cidadania	18
4.2 Governança Corporativa BB	19
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	21
6 REFERÊNCIAS	22
1 introdução
Fundado em 12 de outubro de 1808, o Banco do Brasil S.A. foi a primeira instituição bancária a operar no país e, em mais de 200 anos de existência, acumulou experiências e colecionou inovações, participando vivamente da história e da cultura nacionais.
A marca "Banco do Brasil" é uma das mais conhecidas e valorizadas pelos brasileiros, que reconhecem na Instituição atributos como solidez, confiança, credibilidade, segurança e modernidade. Por meio de atuação bastante competitiva nos mercados em que atua, o Banco do Brasil é uma companhia lucrativa alinhada a valores sociais. A vocação do BB para políticas públicas tem foco no desenvolvimento sustentável do país e no interesse comunitário, sendo um importante diferencial da Empresa. 
Em 2020, ano em que comemora 212 anos, o Banco do Brasil permanece como a maior instituição financeira da América Latina, somando R$ 811,2 bilhões em ativos. Além disso, mantém sua liderança em diversos segmentos de mercado e fortalece seu apoio ao desenvolvimento do país, além de consolidar seu alto padrão em Governança Corporativa.
Para assegurar suas posições de liderança em um país continental, o Banco do Brasil atua em todos os setores do mercado financeiro, desde o bancário, até o de mercado de capitais, com um amplo portfólio de produtos e serviços, procurando alinhá-los cada vez mais aos preceitos de responsabilidade socioambiental.
Com abrangência nacional e presente em 3.550 municípios brasileiros por meio de sua rede própria de atendimento, o BB possui a maior rede de agências do Brasil. Além disso, mais uma vez o BB encerrou o ano com o maior parque de terminais de autoatendimento da América Latina, somando 45 mil terminais próprios.
Ao escolher essa instituição para o estudo, na disciplina Finanças e Orçamentos Públicos: iremos identificar a importância do planejamento e orçamentação das atividades do Banco, em Plano de Negócios: destacaremos planos correlacionados com objetivos traçados e determinados pela entidade, e em Ética e Legislação Trabalhista e Empresarial: a importância que a entidade dá aos aspectos e impactos sociais e ambientais recorrentes de sua ação em prol de seus objetivos.
2 FINANÇAS E ORÇAMENTOS PÚBLICOS 
2.1 Importância do planejamento e da orçamentação das atividades da empresa pública ou privada.
Para Cervo (2012), o planejamento caracteriza-se por ser função primordial do Estado em quaisquer das suas esferas. Afirmação essa que pode ser comprovada por meio do artigo 174 da CF: “Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de [...] planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”.
O governo tem como responsabilidade fundamental o melhor nível dinâmico de bem-estar à coletividade. Para tanto, utiliza-se de técnicas de planejamento e programação de ações que são condensadas no chamado sistema de planejamento integrado. Esse sistema busca, principalmente, analisar a situação atual, para identificar as ações ou alterações a serem desenvolvidas, visando atingir a situação desejada (CERVO, 2012, p.77).
Segundo Giacomoni (1987), o Orçamento Público é uma peça de planejamento por meio da qual o governo estima as receitas que irá arrecadar e fixa os gastos que espera realizar durante o ano. De maneira geral, as receitas são obtidas por meio de impostos, taxas, contribuições e outros mecanismos fixados pela União, Estados e Municípios.
Já para Faria (2016), o planejamento é uma das mais importantes ferramentas da administração. O conceito de planejar está intimamente ligado à necessidade de se ter conhecimento prévio das atitudes a serem tomadas e das ações a serem desempenhadas.
Nas palavras de Andrade (2008), a prática do planejamento tem como objetivo corrigir distorções administrativas, alterar condições indesejáveis para a coletividade, remover empecilhos institucionais e assegurar a viabilização de objetivos e metas que se pretende alcançar. 
Considerando tratar-se de uma das funções da administração, o planejamento é indispensável ao administrador público responsável. Nesses aspectos, planejar é função essencial, é o ponto de partida para a administração eficiente e eficaz da máquina pública, pois a quantidade do mesmo ditará os rumos para a boa ou má gestão, refletindo diretamente no bem-estar da população.
Planejar é função de importância fundamental para a racionalização de qualquer gestão. É o exercício de adequar os recursos aos objetivos da gestão, mediada pelos princípios que orientam uma equipe de governo. Nesta conjuntura de desigualdades sociais, cada vez mais, a Administração Pública depara-se com desafios que só poderão ser transpostos por mecanismos que atentem para a necessidade de administrar eficazmente os recursos públicos arrecadados, transformando-os em verdadeiros benefícios à sociedade (OLIVEIRA, 2013, p.41).
O Governo tem como responsabilidade fundamental o melhor nível dinâmico de bem-estar à coletividade. Para tanto, utiliza-se de técnicas de planejamento e programação de ações que são condensadas no chamado sistema de planejamento integrado.
Para Oliveira (2013), o processo de elaboração do orçamento público tem alternado situações em que os Poderes constituídos efetivamenteparticipam e definem onde e como os recursos públicos são distribuídos, e outras nas quais ele tem pouca ou nenhuma influência direta.
Já para Bruno (2013), o Orçamento Anual também recebe tratamento doutrinário como orçamento geral, e basicamente constitui-se em instrumento de planejamento das finanças públicas.
O planejamento é um dos pilares fundamentais do orçamento público dentro de um sistema jurídico-fiscal que preze pela eficiência e moralidade nos gastos, visando atingir objetivos que atendam ao interesse público. Trata-se de um processo permanente, dinâmico e sistematizado de gestão, composto de um conjunto de ações coordenadas e integradas, pelo qual se estabelece antecipadamente o que se pretende realizar e quais metas se busca alcançar, com o escopo de se obter um resultado satisfatório e desejado (ABRAHAM, 2018). 
Procura-se, pelo planejamento, responder as seguintes questões básicas: onde queremos chegar e como atingiremos nossos propósitos?
Noutras palavras, não planejar adequadamente enseja gastar mal o dinheiro público, em prioridades imediatistas e muitas vezes subjetivas ou de conveniência circunstancial (eleitoreira ou em troca de apoio político), e também com projetos que sequer serão concluídos.
2.2 Importância e prioridade dada ao planejamento no Banco do Brasil
O planejamento caracteriza-se por ser função primordial do Estado em quaisquer das suas esferas. Afirmação essa que pode ser comprovada por meio do artigo 174 da CF, “Como agente normativo e regulador da atividade econômica, O Estado exercerá, na forma da lei, as funções de [...] planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”.
O Banco preza pela Transparência na Gestão, buscando em tudo que se faz, sendo o cumprimento da legislação. Munido de instrumentos orçamentários e procedimentos corretos, a fim de que se apresente de forma distinta as despesas e receitas. 
O Banco do Brasil dispõe de soluções que potencializam a transparência das ações da administração pública, abrindo um canal de informação para o cidadão, oferecendo instrumentos que favorecem o acompanhamento da gestão,
contribuindo para impulsionar a credibilidade do governo estadual e confirmando a
percepção de que a gestão pública é eficiente, moderna e democrática.
2.3 Dados para a elaboração dos planos e orçamentos
Conforme a LDO, elaborar um orçamento consiste em estabelecer objetivos reais para um período determinado, assim como calcular os recursos humanos, materiais e financeiros necessários à efetivação desses objetivos. Os principais elementos necessários para a elaboração orçamentária são buscados através do sistema de planejamento. Portanto, elaborar um orçamento corresponde à tarefa de realizar a previsão da receita e a fixação da despesa, com a finalidade de serem gastas as verbas autorizadas pelo Legislativo antes da execução do orçamento.
O artigo 165 da CF determina a existência de três leis orçamentárias: o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e a lei orçamentária anual. Assim sendo, a elaboração do orçamento é consubstanciada nos seguintes instrumentos de planejamento: PPA, LDO e LOA.
O orçamento auxilia no controle de liquidez/rentabilidade, cumprindo o planejado, reduzindo despesas e modernizando processos (licitações), gerenciamento e controle dos recursos públicos (BB Conta Única), transações e consultas via internet (Auto Atendimento Setor Público), emissão de comprovantes de salários (BB Contracheque), liquidação e pagamentos diversos (Pagamento Eletrônico de Empenhos), cartão de pagamentos (Ourocard Corporativo) e muitas outras, acompanhando o que foi proposto e planejado.
Haja vista os poucos recursos disponibilizados para atender as necessidades coletivas, A ONU, através de estudos técnicos, procurou desenvolver um sistema chamado de Sistema de Planejamento Integrado. O mesmo, de acordo com Kohama (2010), tem por objetivo “buscar, através da escolha de alternativas prioritárias, o melhor emprego dos meios disponíveis para minimizar os problemas econômicos e sociais existentes”.
Esse sistema, também é conhecido no Brasil, por Processo de Planejamento-Orçamentário, sendo composto pelos seguintes instrumentos: PPA, LDO, LOA. Os mesmos possuem funções distintas, porém interligadas entre si, cabendo sua elaboração pelo poder executivo e sua aprovação pelo legislativo.
Todavia, ocorre que, na maioria dos órgãos públicos, esse planejamento não é realizado de forma eficaz, devido à postura dos responsáveis pelas áreas de planejamento e orçamento, em considerar que todas as necessidades coletivas são prioritárias, isto é, em face da escassez de recursos financeiros, os mesmos não sabem priorizar as reais necessidades da população. 
Por conseguinte, o orçamento passará a ser cada vez menos um instrumento de planejamento das ações governamentais, propondo-se apenas a atender as exigências impostas pela legislação. Em síntese, não há, portanto; como se pensar em planejamento sem se aperfeiçoarem os orçamentos para que eles reproduzam fielmente os planos de governo e as políticas públicas.
2.4 Legislação que regula o orçamento anual
	O orçamento é uma maneira de informar com antecedência as despesas que o órgão público deve executar em um exercício sendo uma medida da moderna gestão pública, feito através de lei do Poder Executivo que determina as políticas públicas para o exercício que se referir. O orçamento público é uma forma de planejar as atividades a fim de ter o controle do que possa vir a ocorrer para utilizar os recursos de maneira adequada. 
A ação planejada do Estado, quer na manutenção de suas atividades, quer na execução dos seus projetos, materializa-se através do orçamento público, que é um instrumento que dispõe o Poder Público (em qualquer de suas esferas) para expressar, em determinado período de tempo, se o programa de atuação, discriminando a origem e o montante dos recursos a serem obtidos, bem como a natureza e o montante dos dispêndios a serem efetuados (PISCITELLI; TIMBÓ; ROSA, 1997, p.47).
Estudando o orçamento, o ponto de vista pode ser considerado como objetivo ou subjetivo. No ponto de vista objetivo, indica o ramo das Ciências das Finanças que observa a Lei do Orçamento, bem como a reunião de normas que dá suporte à sua elaboração, execução e controle, considerando o estágio jurídico de todas as etapas do orçamento (prevenção, execução e crítica). 
Já no aspecto subjetivo, constitui o aprendizado adquirido pelo povo de aprovar através de representantes eleitos para compor o Poder Legislativo, os gastos que o município realizará durante o exercício. O orçamento público é estudado através dos tipos de orçamento, princípios orçamentários e aspectos do orçamento. 
2.5 Estágios de despesas e de receitas públicas
Receitas:
Previsão: Estimativa incorporada à lei orçamentária de quanto se espera arrecadar durante o ano (receita prevista no orçamento);
Lançamento: Procedimento administrativo de verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária e identificar a pessoa do contribuinte. O lançamento pode ocorrer de três modos:
- de ofício ou direto - realizado pela autoridade administrativa (IPTU, IPVA);
- por declaração ou misto – realizado pela autoridade administrativa com a colaboração do contribuinte (IRRF);
- por homologação ou autolançamento – informado pelo contribuinte e
homologado pela autoridade administrativa (ISS, ICMS, IPI).
Arrecadação: Recebimento de tributos promovidos pelos agentes da arrecadação e à rede bancária autorizada;
Recolhimento: Entrega dos recursos arrecadados pelos agentes da arrecadação e pela rede bancária ao Banco do Brasil para crédito na Conta Única da União (receitas federais) e aos bancos oficiais dos Estados e Municípios.
 
Despesas:
Fixação: 
- Estimativa da despesa - Fase em que são estimadas as despesas para o exercício financeiro.
- Conversão das estimativas em orçamento - as estimativas são convertidas em Lei orçamentária anual.
Empenho: Emissão do documento chamado de nota de empenho que tema finalidade de comprometer uma parcela do orçamento (crédito) para o credor do serviço ou material.
Liquidação: Consiste na verificação por parte de um agente da administração se o credor da nota de empenho realizou o serviço e/ou entregou o material, conforme as exigências legais. O agente atesta a realização da despesa (normalmente no verso do documento de despesa) e encaminha para o Ordenador de Despesas realizar o pagamento.
Pagamento:
- Última etapa da realização da despesa. Consiste na entrega do numerário ao credor ou beneficiário do empenho
Na Lei nº 4.320/64 existe determinação de que as propostas parciais de orçamento guardarão estrita conformidade com a política econômico-financeira, o programa anual de trabalho do Governo e, quando fixado, o limite global máximo para o orçamento de cada unidade administrativa (art. 27 da Lei nº 4.320/64). 
O orçamento de Desempenho ou de Realizações surgiu após o orçamento clássico ou tradicional e é uma evolução deste. A importância do orçamento de desempenho era saber “as coisas que o governo faz e não as coisas que o governo compra”. 
O orçamento de desempenho, embora já ligado aos objetivos do governo, ainda não poderia ser considerado um orçamento-programa, visto que lhe faltava algumas características essenciais, entre elas, a vinculação ao sistema de planejamento a médio prazo, atual PPA. 
Em realidade, o orçamento de desempenho inova um pouco mais em relação ao orçamento tradicional porque explicita os itens de gasto de cada órgão e a sua dimensão programática, ou seja, a pormenorização do programa de trabalho (detalhamento) do que deve ser realizado, inclusive demonstrando os recursos que estão sendo destinados à unidade orçamentária. 
2.6 Responsabilidade Fiscal
A administração pública com o Banco do Brasil, realiza Pagamento Eletrônico de Empenhos, de acordo com a Lei 4.320/64 e com a Lei de Responsabilidade Fiscal, sendo um facilitador na automatização de todos os pagamentos a fornecedores e prestadores de serviços, até mesmo os vinculados aos recursos de convênios. 
Os municípios otimizam a administração de seus recursos, prestando contas de todos os pagamentos encaminhados ao Banco diariamente, resultando em controles contábeis e financeiros, tornando-se ágeis, seguros e transparentes. 
As vantagens que o Sistema Pagamento Eletrônico de Empenhos oferece são: pagamento eletrônico de empenhos a fornecedores por crédito em conta corrente, DOC e/ou TED e em espécie, em qualquer agência BB no País; pagamento eletrônico de empenhos a servidores; conciliação eletrônica das contas
do cliente, mediante o arquivo retorno dos registros encaminhados; armazenamento nas máquinas do Banco do Brasil, por cinco anos, das informações relativas aos empenhos processados.
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)/Lei Complementar nº 101 visa impor o controle dos gastos da União, estados, Distrito Federal e municípios, condicionando-os à capacidade de arrecadação de tributos. A LRF promove a transparência dos gastos públicos. A Lei foi criada com o intuito de procedimentos fiscais e orçamentários a fim de uma padronização, quanto apresentação de receitas e despesas fiscais, minimizando/erradicando fraudes e desvios. Sobre isso, o Banco procura atitudes que contenham os desperdícios e dispêndios.
2.7 O Banco do Brasil e o Orçamento Anual
Faz-se necessário esclarecer que o processo de orçamentação adotado pelo Banco do Brasil a partir de novembro de 1995 passou por diversas alterações na sua forma de elaboração, chegando ao modelo utilizado neste ano de 2020, onde se pretendeu ampliar a participação das redes de dependências. Com ele cada dependência teve a oportunidade de apresentar propostas adequadas à realidade do mercado local, ao perfil da base de clientes e aos recursos disponíveis. Ampliar a participação das redes de dependências faz parte das ações de aprimoramento contínuo na Estratégia Corporativa 2015-2020 do Banco. 
3 PLANO DE NEGÓCIOS
Quando falamos de Plano de Negócios, automaticamente surgem as seguintes questões: O que será feito e por quem (o empreendimento); O que será oferecido ao mercado (o produto/serviço); A quem será oferecido; Quais serão os fornecedores e competidores diretos (o ambiente de mercado); Como será feito o atendimento aos clientes (o plano de marketing); Quanto será gasto; De quanto será o retorno (o plano financeiro); Qual o prazo de execução das ações; Quais serão as metas e qual o prazo para atingi-las (o cronograma de ações e metas). 
A resposta de todas essas perguntas propicia a montagem de um empreendimento com um planejamento satisfatório, preparado para o mercado. O Plano de Negócios viabiliza o sucesso de empresa, dessa forma especialistas elaboram estratégias a empresário, como organização, análises de nicho de atividade, ponto, entre outros. 
Há externalidades que fortalecem ou fracassam um empreendimento, como o local em que será o ponto próximo do seu público alvo, qualidade e excelência do atendimento é um tópico indispensável, o mantimento da medição de resultados, etc
Assim se torna importante que seja realizada a Análise SWOT, metodologia desenvolvida por Kenneth Andrews e Roland Christensen, professores da Harvard Business School, que estuda a competitividade de uma organização segundo quatro variáveis: Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). 
A ferramenta agrega ainda à análise SWOT, a identificação de vantagens e desvantagens competitivas em relação aos concorrentes, uma das forças competitivas de PORTER, avaliando seu grau de impacto, bem como sua relação com produtos e segmentos de mercado. 
O conjunto de metodologias é condensado em um Módulo denominado Análise Ambiental, base para a avaliação de metas e elaboração de estratégias que assegurem o atingimento dos objetivos traçados para cada agência. A internalização de alguns conceitos é importante para entendimento completo da metodologia: 
- Ameaças: são situações do ambiente externo com potencial de impedir o sucesso da organização. 
- Oportunidades: são fatos ou situações do ambiente externo que a organização pode vir a explorar com sucesso. 
- Pontos Fortes: diferenciação existente na empresa, favorece a empresa quando diante de ameaças e oportunidades do ambiente.
- Pontos Fracos: situação inadequada da empresa, limita a empresa quando diante de ameaças e oportunidades do ambiente. A análise ambiental permite a avaliação do ambiente no qual a dependência está inserida, estando dividido em quatro etapas: 
- Módulo Mercado: Análise das potencialidades que a praça/área de atuação oferece à agência. São identificadas as vocações preponderantes, bem como os segmentos de mercado considerados como público-alvo da agência. Para cada vocação identificada pela dependência deverá ser atribuído um percentual de participação, ou seja, contribuição dentro do seu mercado. 
Módulo Ameaças e Oportunidades: Consiste na identificação de variáveis externas (riscos e incertezas) que podem criar condições favoráveis ou desfavoráveis ao seu sucesso. Considerando a visão de gestão de metas negociais, deverão ser consideradas como variáveis externas que possa impactar o atingimento das metas estabelecidas em determinado produto. Nesta etapa deverá ser mensurado o grau de impacto da variável na dependência, bem como o período em que a influência da variável deverá ser considerada para análise: mensal, semestral ou anual. 
Módulo Competidores: Identificação dos fatores do ambiente de negócio da concorrência que afetam ou podem afetar o desempenho da agência. O propósito maior desta etapa é avaliar o quanto às características identificadas em nossos competidores podem afetar o desempenho da empresa na venda de produtos e serviços para determinadas vocações e segmentos. A exemplo do módulo anterior, também será identificados o grau de impacto e o período de influência. 
Módulo Produtos: Selecionar cesta de produtos a ser trabalhada pela agência no planejamento, onde estarão contempladosaqueles constantes do Orçamento Descentralizado; 
Módulo Pontos Fortes e Pontos Fracos: Identificação de características da agência que lhe proporcionam ou provocam uma vantagem ou desvantagem operacional no seu ambiente empresarial (SILVA, 2017, p.101).
Os resultados positivos, que iremos ressaltar referente Banco do Brasil, quanto sua atuação com o público em geral, se faz necessário uma governança e gestão que orientem o comportamento do Banco em relação à sustentabilidade, as soluções negociais/financeiras tendem promover a transição para uma economia verde, sustentável e inclusiva, a causa do Banco visa a inovação para a inclusão e
transformação digital da sociedade brasileira, práticas administrativas com essas atitudes pautadas na eficiência e eficácia, o Banco tem suas ações reconhecidas com prêmios sobre responsabilidade socioambiental. Observamos a figura abaixo, exemplificação de planos de negócios financeiros:
FIGURA 1.
FIGURA 2.
FIGURA 3.
3.1 Análise de Swot do Banco do Brasil
Os pontos fortes conforme o site oficial BB, são esses: possui 36,1 milhões de contas correntes, está no topo em ativos totais, potencial de crescimento da carteira de crédito, comércio exterior no segmento de câmbio, administração de recursos de terceiros.
Liderança de mercado e em sustentabilidade, crescimento da carteira de crédito, marca sólida, relacionamento com governos, tecnologia de ponta, altos padrões de Governança e administração são os pontos fortes do BB.
Os pontos fortes do Banco se definem por ser executor das principais práticas mercantis da economia, e por sua execução de instrumentos de controle e liquidez do sistema econômico, a política monetária afeta os valores das taxas de juros, cambiais, demanda e emprego das famílias. Vale ressaltar o avanço da tecnologia e o uso das ferramentas mobile, resultando em maior sucesso nas operações. 
Sobre os pontos fracos, podemos afirmar que os demais bancos nacionais, cada vez mais buscam inovar com redução e até mesmo 0% de taxas, isso chama atenção dos clientes, sem contar o fator de tratamento, que deve ser o melhor possível.
As oportunidades se devem pelos bancos possuírem carteiras diversas, sendo possível alcançar e administrar a poupança das variadas classes de famílias e suas culturas.
Através de uma carteira de Banco Comercial por exemplo, podem comercializar fundos, que oferecem possibilidade a pequenos investidores alcancem cotas de produtos de investimento que não alcançariam de forma individualizada. Podem captar depósitos à vista e realizar a intermediação, alavancagem e gerar
base. As ameaças podem ser expressas pelas cooperativas de crédito, grandes corretoras de investimentos, que se especializam e preparam bem para o mercado competitivo.
4. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL
Sem perder foco nos negócios, o Banco do Brasil se compromete em agregar o benefício ambiental e social.
Por meio de ações estruturadas, o banco impulsiona boas práticas e articula reflexões sobre a temática ambiental na sociedade e no mercado.
Integra diferentes fóruns de debates, promovendo eventos sobre mudanças climáticas, de acordo com a metodologia do Programa Brasileiro GHG Protocol, anualmente apresenta seu inventário de emissões de gases de efeito estufa, adotando um conjunto de iniciativas de TI Verde.
O Sistema de Gestão Ambiental, visando aprimorar o desempenho em água, energia, materiais e resíduos, coordena os esforços para tal. Também, em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), a Fundação Banco do Brasil (FBB) e a WWF Brasil, realiza o Programa Água Brasil, que promove a conservação de sete microbacias hidrográficas representativas dos biomas brasileiros por meio da agricultura sustentável, além de realizar ações de conscientização e impulsionar negócios sustentáveis.
Por meio de ações estruturadas, o bb impulsiona boas práticas e articula
reflexões sobre a temática ambiental. Além de integrar diferentes fóruns de
debate, participa do programa água brasil e promove a conscientização de
funcionários 
4.1 Responsabilidade social, ética e cidadania
A responsabilidade socioambiental é praticada pelo Banco há mais de uma década, sendo aprimorada ao longo do tempo. O código de Ética, a Carta de Princípios de RSA e o Plano de Sustentabilidade Agenda 21 BB, são exemplos dessa evolução.
Em 2015, o Conselho de Administração do Banco do Brasil aprovou a Política específica de Responsabilidade Socioambiental (PRSA), em atendimento à Resolução CMN n° 4.327, de 25/4/2014, e ao Normativo Sistema de Autorregulação Bancária da FEBRABAN nº14, veio reforçar o compromisso do Banco com a responsabilidade socioambiental. 
As Entidades Ligadas Banco, são orientadas a aderirem à PRSA, ou a elaborarem política própria.
FIGURA 4.
4.2 Governança Corporativa BB
A preocupação do Banco, é cuidar do que é valioso para as pessoas, visando ser uma empresa que promova (contribua) o desenvolvimento da sociedade, sendo inovadora, eficiente e sustentável. Sempre comprometidos com a transparência e solidez, otimiza os recursos disponíveis, criando valores aos relacionamentos com público, considerando, acima de tudo, o interesse coletivo na tomada de decisões. Um trecho do Código de Ética do BB, será exposto:
PRINCÍPIOS do Código de Ética 
Cada um de nós tem o desafio de transformar princípios éticos em parte essencial de nossas responsabilidades. São princípios que ditam a direção que devemos tomar, principalmente quando vivenciamos dilemas éticos e precisamos tomar decisões aderentes às expectativas do Banco, ainda que não tenham sido previstas em normas específicas. 
● Honestidade: Esperamos que a conduta de nossos funcionários tenha como padrão a honestidade. Devemos fazer somente aquilo que é correto, devemos agir de boa-fé, com integridade e sinceridade nos assuntos que afetam deveres e interesses do Banco. 
● Responsabilidade: Cada membro do Banco é responsável por suas ações e decisões. Devemos, independentemente da posição que ocupamos, ser responsáveis pela criação de um ambiente transparente, respeitoso e seguro, a fim de que os negócios sejam éticos e sustentáveis. Também é nossa responsabilidade zelar para que atos irregulares não ocorram no Banco. 
● Transparência: O Banco zela pela transparência de suas ações. As informações devem ser completas, precisas e claras. A confiança de nossos parceiros está ligada ao livre acesso que o Banco dá às informações de seus relatórios, prestações de contas e tomadas de decisão. O sigilo e a confidencialidade das informações permeiam e são exigidos em nossas ações no Banco. Entretanto, ações executadas deliberadamente às escondidas não são éticas. 
● Respeito: O Banco do Brasil não tolera desrespeito à dignidade, à igualdade, à diversidade e à privacidade das pessoas. O ambiente de trabalho deve ser um local de profissionalismo, em que se respeitam as diferentes culturas e diferentes compreensões de mundo. Do mesmo modo, é exigido respeito às leis e aos regulamentos internos do Banco.
A postura ética de cada um colabora decisivamente para o desenvolvimento de uma cultura organizacional saudável. O ambiente de trabalho se torna seguro e as pessoas se sentem engajadas. Com a postura ética de seus funcionários, a Empresa ganha respeito nos seus negócios e aprovação da comunidade.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este PIM VI colocou em evidência a entidade Banco do Brasil S.A., frente às disciplinas estudadas neste bimestre. De acordo com Finanças e Orçamentos Públicos, aprendeu-se a importância do planejamento, sempre alinhado com orçamento administrados da forma correta, para que a entidade flua e evolua. 
Em Plano de Negócios, entendeu-se que a análise de SWOT (forças, fraquezas, ameaças e oportunidades), como tantas outras ferramentas, auxilia no traçar de planos e respectivos objetivos, eficiência, estudo, disciplina, eficácia e um bom plano são fundamentais. 
E por fim, mas não menos importante, a Ética e Legislação Trabalhista e Empresarial ressaltou aspectos e impactossociais, éticos e ambientais, cumprimento do Código de Ética a fim de que a entidade cumpra seu papel com transparência, com verdade, cuidando do que é valioso para o cliente. 
6 REFERÊNCIAS
ABRAHAM, Marcus. Imprescindibilidade do Planejamento dos Gastos Público. 2018.
ANDRADE, Nilton Aquino. Planejamento Governamental para Municípios. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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BRUNO, Reinaldo Moreira. Lei de Responsabilidade Fiscal e Orçamento Público Municipal. 5ª Ed. Curitiba. Juruá, 2013.
CAMARGO Camila. Orçamento e Finanças Públicas. Instituto Federal do Paraná. 2013.
CASTRO, Flávio Régis Xavier de Moura e (org). Lei de Responsabilidade Fiscal: abordagens pontuais: doutrina, legislação. Belo Horizonte: Del Rey, 2000.
CERVO Francismary da Ponte. O Orçamento Público como Instrumento Público de Planejamento e Controle. Trabalho apresentado à Escola de Administração Fazendária – ESAF. Brasília. 2012.
FARIA, Karolyni. O Planejamento Orçamentário na Administração Pública. 2016. www.jusbrasil.com.br
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