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Código de Processo Civil Atualizado e Grifado

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1 
 
NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - NCPC 
MATERIAL COM QUESTÕES DE CONCURSO e ALGUMAS REFERÊNCIAS À SÚMULAS E 
JULGADOS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES 
Material confeccionado por Eduardo B. S. Teixeira. 
Última atualização legislativa: 30/10/19 - Lei 13.465/17; Lei 13.793/19 (publicada em 04/01/19); Lei 13.894/19 
(publicada em 30/10/19); Lei 14010/20 (vide arts. 528, §3º e 611) 
 
Última atualização jurisprudencial: 03/12/20 - Inclusão de julgados (ano 2020): Info 654 (art. 139, IV); art. Info 
654 (art. 553, § único); Info 654 (art. 1.015, II); Info 655 (art. 1015, I); Info 655 (art. 843, §2º); Info 957 (art. 1003, 
§6º); Info 959 (art. 988, §5º, II); Info 656 (art. 313, V, “a” e art. 1015, I); Info 656 (art. 914, §1º); Info 658 (art. 304); 
Info 658 (art. 1037, §13, I); Info 659 (art. 942); Info 659 (art. 947); Info 646 e Info 660 (art. 921, §5º); Info 660 (art. 
14); Info 660 (art. 833, IX); Info 660 (art. 396); Info 676 (art. 495) 
 
Última atualização de Enunciados (FPPC, ENFAM, JDPC, etc.) e Súmulas: 14/04/19 (quadros amarelos) – Até 
art. 15; arts. 102 a 275 (em construção) 
 
Última atualização questões de concurso: 08/01/2021. 
 
Observações quanto à compreensão do material: 
1) Cores utilizadas: 
➢ EM VERDE: destaque aos títulos, capítulos, bem como outras informações relevantes, verbos, etc. 
➢ EM ROXO: artigos que já foram cobrados em provas de concurso. 
➢ EM AZUL: Parte importante do dispositivo (ex.: questão cobrou exatamente a informação, especialmente 
quando a afirmação da questão dizia respeito à situação contrária ao que dispõe no NCPC). 
➢ EM AMARELO: destaques importantes (ex.: critério pessoal) 
 
2) Siglas utilizadas: 
➢ MP (concursos do Ministério Público); TJPR (concursos da Magistratura); BL (base legal, etc). 
 
3) Obs. nº 01: Questões pendentes no Qconcursos sobre o NCPC: 2016 (fiz todas!); 2017 (75 questões); 2018 
(621 questões); 2019 (713 questões); 2020 (37 questões) 
4) Obs. nº 02: Total de questões realizadas no Qconcursos sobre CPC/2015: 3.179 questões. 
5) Obs. nº 03: Alguns artigos estão apenas marcados sem referência a determinado concurso em virtude 
de sua incidência em bancas desconhecidas ou para evitar o excesso de repetição da mesma informação 
no material. 
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. 
 Código de Processo Civil. 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a 
seguinte Lei: 
PARTE GERAL 
LIVRO I 
DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS 
TÍTULO ÚNICO 
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS 
CAPÍTULO I 
DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL 
Art. 1o O PROCESSO CIVIL SERÁ ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e 
as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil , observando-
se as disposições deste Código. (MPPR-2016) (DPU-2017) (Cartórios/TJMG-2017) 
FPPC nº 369. (arts. 1º a 12) O rol de normas fundamentais previsto no Capítulo I do Título Único do 
Livro I da Parte Geral do CPC não é exaustivo. (DPU-2017) 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.105-2015?OpenDocument
2 
 
 
FPPC nº 370. (arts. 1º a 12) Norma processual fundamental pode ser regra ou princípio. 
 
Art. 2o O PROCESSO COMEÇA por iniciativa da parte e SE DESENVOLVE por impulso oficial, 
SALVO as exceções previstas em lei. (TJPA-2019) (PGM-Cerquilho/SP-2019) 
 
(Cartórios/TJMG-2019-Consulplan): A instauração do processo depende de provocação das partes e seu 
desenvolvimento se dá por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. BL: art. 2º, NCPC 
 
(TCEPE-2017-CESPE): Dado o princípio da demanda, o juiz não pode agir sem ser provocado pelo 
interessado, salvo no caso das exceções previstas em lei. BL: art. 2º, NCPC. 
 
##Atenção: Princípio dispositivo (inércia da jurisdição; da demanda; da ação) / Princípio do impulso 
oficial. 
 
(PGM-Mogi das Cruzes/SP-2016-VUNESP): O princípio da demanda e impulso oficial tem relação com 
a imparcialidade do juiz. 
 
##Atenção: Quanto ao art. 2º do NCPC, denominada de ´princípio dispositivo (ou princípio da 
demanda), explica a doutrina: "O artigo trata do princípio dispositivo - também denominado de princípio da 
inércia ou da demanda. O processo não pode ser iniciado de ofício pelo juiz (ne procedat iudex ex officio). Cabe às 
partes, com exclusividade, a iniciativa para movimentar a máquina judiciária e delimitar o objeto do litígio. (...) 
Pois bem, constitui direito fundamental do cidadão postular em juízo. Como contrapartida, tem-se o dever do Estado 
de só prestar jurisdição quando solicitado; esta previsão, aliás, é corolário da impossibilidade de fazer justiça com as 
próprias mãos. Assim, a partir do momento em que o cidadão socorre-se do Judiciário, compete ao Estado colocar 
em marcha o processo. O princípio dispositivo é importante para assegurar a imparcialidade do juiz. Se ele 
pudesse iniciar a ação de ofício, teria que fazer um juízo de valor sobre o caso concreto, tornando-se praticamente 
coautor desta ação. Situação tal vulneraria o próprio princípio da igualdade, também expressamente previsto no 
novo Código..." (CARNEIRO, Paulo Cezar Pinheiro. In: WAMBIER, Teresa Arruda Alvim; e outros. Breves 
comentários ao novo Código de Processo Civil. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016, p. 71/72). 
Art. 3o NÃO SE EXCLUIRÁ da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. (MPPR-2016) 
(TJPA-2019) (TJAL-2019) (TJMS-2020) 
(DPEAP-2018-FCC): “Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito”. Esse é o princípio 
da inafastabilidade ou obrigatoriedade da jurisdição e é, a um só tempo, princípio constitucional e 
infraconstitucional do processo civil. BL: art. 5º, XXXV da CF/88 e art. 3º, NCPC. 
 
##Atenção: ##TJPA-2019: ##CESPE: ##TJAL-2019: ##TJMS-2020: ##FCC: O princípio da 
inafastabilidade da jurisdição está previsto no art. 5º, XXXV, da CF/88 e no art. 3º do NCPC. A 
compreensão de tal princípio parte da ideia de que a lei não excluirá da apreciação jurisdicional ameaça 
ou lesão a direito, sendo certo que a exigência de exaurimento da via administrativa como condição de 
ingresso ao Judiciário violará este princípio, mas tal regra não é absoluta, havendo exceções previstas 
no próprio texto constitucional, como, por exemplo, no que se refere à Justiça Desportiva, nos termos 
do §1º do art. 217, §1º da CF.1 
 
##Atenção: ##TJAL-2019: ##TJMS-2020: ##FCC: Por outro lado, pelo princípio da indelegabilidade 
significa dizer que a jurisdição não pode ser delegada/atribuída a outro Poder (aspecto externo) ou a 
outro órgão jurisdicional (aspecto interno). Tal princípio decorre do princípio da indeclinabilidade, 
segundo o qual o órgão jurisdicional, uma vez provocado, não pode recusar-se, tampouco delegar a 
função de dirimir os litígios, mesmo se houver lacunas na lei, caso em que poderá o juiz valer-se de 
outras fontes do direito, como a analogia, os costumes e os princípios gerais, nos termos do art. 4º da 
LINDB. Portanto, não poderá o juiz delegar sua jurisdição a outro órgão, pois, se assim o fizesse, 
violaria, pela via oblíqua, o princípio da inafastabilidade e a garantia constitucionalmente assegurada do 
juiz natural. 
 
##Atenção: Vide art. 5º, XXXV da CF/88: “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça 
a direito”. Tal princípio também passou a ser positivado no CPC/15, em seu art. 3º. Entretanto, quando o 
 
1 Art. 217. (...) § 1º O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após 
esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei. 
3 
 
CPC/15 coloca antes “ameaça”, ao contrário do que consta na CF/88, é em razão do tema da “tutela 
provisória”. 
§ 1o É PERMITIDA a ARBITRAGEM, na forma da lei. (PGESE-2017) 
Súmula 485-STJ: A Lei de Arbitragem aplica-se aos contratos que contenham cláusula arbitral, ainda 
que celebrados antes da sua edição. 
§ 2o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensualdos conflitos. 
FPPC nº 573. (arts.3º,§§2ºe3º;334) As Fazendas Públicas devem dar publicidade às hipóteses em que seus 
órgãos de Advocacia Pública estão autorizados a aceitar autocomposição. 
 
FPPC nº 618. (arts.3º, §§ 2º e 3º, 139, V, 166 e 168; arts. 35 e 47 da Lei nº 11.101/2005; art. 3º, caput, e §§ 1º 
e 2º, art. 4º, caput e §1º, e art. 16, caput, da Lei nº 13.140/2015). A conciliação e a mediação são compatíveis 
com o processo de recuperação judicial. 
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos DEVERÃO 
SER ESTIMULADOS por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, 
INCLUSIVE no curso do processo judicial. (Cartórios/TJMG-2017) (Anal. Judic./STJ-2018) (MPPR-
2017/2019) 
FPPC nº 371. (arts. 3, §3º, e 165). Os métodos de solução consensual de conflitos devem ser estimulados 
também nas instâncias recursais. 
 
FPPC nº 485. (art. 3º, §§ 2º e 3º; art. 139, V; art. 509; art. 513) É cabível conciliação ou mediação no processo 
de execução, no cumprimento de sentença e na liquidação de sentença, em que será admissível a 
apresentação de plano de cumprimento da prestação. 
 
(Advogado-Prefeitura de Quixadá/CE-2016): A Lei nº 13.105/15, novo CPC, consagra o princípio da 
promoção pelo Estado da solução por autocomposição, ou seja, uma política pública de solução de 
litígios, entendimento que já era adotado pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, especialmente na 
Resolução nº 125/2010. BL: art. 3º, §3º, NCPC. 
 
(PGMPOA-2016-FUNDATEC): A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de 
conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério 
Público. BL: art. 3º, §3º NCPC. 
Art. 4o As partes TÊM o direito de obter em prazo razoável a SOLUÇÃO INTEGRAL DO MÉRITO, 
INCLUÍDA a ATIVIDADE SATISFATIVA. (MPPR-2017) (Cartórios/TJMG-2017) (TRT/Unificado-2017) 
(Cartórios/TJSP-2018) (Proc. Legisl.-Câm./DF-2018) (MPGO-2019) 
FPPC nº 372. (art. 4º) O art. 4º tem aplicação em todas as fases e em todos os tipos de procedimento, 
inclusive em incidentes processuais e na instância recursal, impondo ao órgão jurisdicional viabilizar o 
saneamento de vícios para examinar o mérito, sempre que seja possível a sua correção. 
 
FPPC nº 373. (arts. 4º e 6º) As partes devem cooperar entre si; devem atuar com ética e lealdade, agindo 
de modo a evitar a ocorrência de vícios que extingam o processo sem resolução do mérito e cumprindo 
com deveres mútuos de esclarecimento e transparência. 
 
FPPC nº 574. (arts.4º; 8º) A identificação de vício processual após a entrada em vigor do CPC de 2015 
gera para o juiz o dever de oportunizar a regularização do vício, ainda que ele seja anterior. 
 
(TJMS-2020-FCC): Em relação aos princípios constitucionais do processo civil, considere o enunciado 
seguinte: A razoável duração do processo abrange sua solução integral, incluindo-se a atividade 
satisfativa, assegurados os meios que garantam a celeridade da tramitação processual. BL: art. 4º, NCPC 
e art. 5º, LXXVIII, da CF. 
 
4 
 
(MPPR-2019): sinale a alternativa correta acerca das normas fundamentais do processo civil, de acordo 
com o CPC/2015: A atividade satisfativa da tutela jurisdicional deve ser prestada com duração razoável. 
BL: art. 4º, NCPC. 
 
(DPU-2017-CESPE): Um sistema processual civil que não proporcione à sociedade o reconhecimento e a realização 
dos direitos, ameaçados ou violados, que tem cada um dos jurisdicionados, não se harmoniza com as garantias 
constitucionais de um Estado democrático de direito. Se é ineficiente o sistema processual, todo o ordenamento 
jurídico passa a carecer de real efetividade. De fato, as normas de direito material se transformam em pura ilusão, 
sem a garantia de sua correlata realização, no mundo empírico, por meio do processo. Exposição de motivos do 
Código de Processo Civil/2015, p. 248-53. Vade Mecum Acadêmico de Direito Rideel. 22.ª ed. São Paulo, 
2016 (com adaptações). Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item a seguir à luz do 
entendimento jurisprudencial e doutrinário acerca das normas fundamentais do processo civil. Apesar 
de o CPC garantir às partes a obtenção, em prazo razoável, da solução integral do mérito, esse direito já 
existia no ordenamento jurídico brasileiro até mesmo antes da Emenda Constitucional n.º 45/2004. 
 
##Atenção: 
➢ Pacto de São Jose da Costa Rica de 1992. 
➢ Lei dos Juizados Estaduais de 1995 (Lei nº 9.099/95). 
Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo DEVE COMPORTAR-SE de acordo 
com a BOA-FÉ. (TCEPE-2017) (Cartórios/TJMG-2017) (MPPR-2019) 
FPPC nº 374. (art. 5º) O art. 5º prevê a boa-fé objetiva. 
FPPC nº 375. (art. 5º) O órgão jurisdicional também deve comportar-se de acordo com a boa-fé objetiva. 
FPPC nº 376. (art. 5º) A vedação do comportamento contraditório aplica-se ao órgão jurisdicional. 
FPPC nº 377. (art. 5º) A boa-fé objetiva impede que o julgador profira, sem motivar a alteração, decisões 
diferentes sobre uma mesma questão de direito aplicável às situações de fato análogas, ainda que em 
processos distintos. 
FPPC nº 378. (arts. 5º, 6º, 322, §2º, e 489, §3º) A boa fé processual orienta a interpretação da postulação e 
da sentença, permite a reprimenda do abuso de direito processual e das condutas dolosas de todos os 
sujeitos processuais e veda seus comportamentos contraditórios. 
JDPC nº 1. A verificação da violação à boa-fé objetiva dispensa a comprovação do animus do sujeito 
processual. 
JDPC nº 2. As disposições do Código de Processo Civil aplicam-se supletiva e subsidiariamente às Leis 
n. 9.099/1995, 10.259/2001 e 12.153/2009, desde que não sejam incompatíveis com as regras e princípios 
dessas Leis. 
 
(TJMSP-2016-VUNESP): A boa-fé no processo tem a função de estabelecer comportamentos probos e 
éticos aos diversos personagens do processo e restringir ou proibir a prática de atos atentatórios à 
dignidade da justiça. 
 
(TJRJ-2016-VUNESP): Em ação declaratória, após a prolação da sentença, as partes, de comum acordo, 
requereram a suspensão do processo por 90 dias. Houve a homologação desse pedido em 11.9.15, porém, 
em 2.10.15 a sentença foi publicada. A parte sucumbente ofereceu sua apelação em 18.12.15, sendo certo 
que todas essas datas correspondem a uma sexta-feira. Considerando os princípios da boa-fé do 
jurisdicionado, do devido processo legal e da segurança jurídica, assinale a alternativa correta: Ao 
homologar a suspensão do processo, o juízo criou nos jurisdicionados a legítima expectativa de que o 
processo só tramitaria ao final do prazo convencionado, devendo ser considerada tempestiva a apelação. 
 
##Atenção: Antes mesmo de publicada a sentença contra a qual foi interposta a apelação, o juízo de 1° 
grau já havia homologado requerimento de suspensão do processo pelo prazo de 90 dias. Em havendo 
suspensão do processo, o art. 314 do NCPC (art. 266 do CPC/73) veda a prática de qualquer ato 
processual, com a ressalva dos urgentes a fim de evitar dano irreparável. A lei processual não permite, 
desse modo, que seja publicada decisão durante a suspensão do feito, não se podendo cogitar, por 
conseguinte, do início da contagem do prazo recursal enquanto paralisada a marcha do processo. Ao 
homologar a convenção pela suspensão do processo, o Poder Judiciário criou nos jurisdicionados a 
legítima expectativa de que o processo só voltaria a tramitar após o prazo convencionado. Por óbvio, não 
se pode admitir que, logo em seguida, seja praticado ato processual de ofício – publicação de decisão – 
e, ademais, considerá-lo como termo inicial do prazo recursal. Desse modo, para o STJ, a conduta de 
publicar a decisão no período de suspensão do processo e de contar o início do prazo recursal 
caracterizou a prática de ato contraditório por parte do magistrado. Assim agindo, o Poder Judiciário 
5 
 
feriu a máxima nemo potest venire contra factum proprium, que é aplicável no âmbito processual(STJ, 2ª 
Turma. REsp 1.306.463-RS, Rel. Min. Herman Benjamin, j. 4/9/2012). 
Art. 6o TODOS os sujeitos do processo DEVEM COOPERAR entre si para que se OBTENHA, em 
tempo razoável, DECISÃO DE MÉRITO justa e efetiva. (TRT/Unificado-2017) (TCEPE-2017) 
(Cartórios/TJSP-2018) (MPPR-2017/2019) (MPGO-2019) (Assist. Judic./TJAM-2019) 
 FPPC nº 6. (arts. 5º, 6º e 190) O negócio jurídico processual não pode afastar os deveres inerentes à boa-
fé e à cooperação. 
FPPC nº 619. (arts.6º, 138, 982, II, 983, §1º) O processo coletivo deverá respeitar as técnicas de ampliação 
do contraditório, como a realização de audiências públicas, a participação de amicus curiae e outros 
meios de participação 
 
(TJSC-2019-CESPE): De acordo com os princípios constitucionais e infraconstitucionais do processo civil, 
assinale a opção correta: O paradigma cooperativo adotado pelo novo CPC traz como decorrência os 
deveres de esclarecimento, de prevenção e de assistência ou auxílio. BL: art. 6º NCPC. 
 
##Atenção: A doutrina elenca 4 deveres de cooperação do juiz: 
➢ PREVENÇÃO: O juiz deve advertir as partes sobre os riscos e deficiências das manifestações 
e estratégias por elas adotadas, conclamando-as a corrigir os defeitos sempre que possível. 
➢ ESCLARECIMENTO: Cumpre ao juiz esclarecer-se quanto às manifestações das partes: 
questioná-las quanto a obscuridades em suas petições; pedir que esclareçam ou especifiquem 
requerimentos feitos em termos mais genéricos e assim por diante. 
➢ DIÁLOGO (ou de CONSULTA): Impõe-se reconhecer o contraditório não apenas como 
garantia de embate entre as partes, mas também como dever de debate do juiz com as partes. 
➢ AUXÍLIO (ou de ADEQUAÇÃO): o juiz deve ajudar as partes, eliminando obstáculos que lhes 
dificultem ou impeçam o exercício das faculdades processuais. 
 
(PGM-Mogi das Cruzes/SP-2017-VUNESP): Caio ajuizou a competente ação de indenização por danos 
materiais e morais contra Gaio, em razão de acidente automobilístico. Todavia, o autor deixou de indicar 
a quantificação dos danos morais sofridos. O juiz da ação determinou que Caio emendasse a inicial, 
indicando a quantificação dos danos morais sofridos em razão do infortúnio. O caso descrito refere-se ao 
princípio processual da cooperação. BL: art. 6º c/c art. 321 do CPC. 
Art. 7o É ASSEGURADA às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e 
faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, 
COMPETINDO ao juiz ZELAR pelo EFETIVO CONTRADITÓRIO. (MPPR-2016) (PGM/POA-2016) 
(Cartórios/TJMG-2017) (DPU-2017) (Proc. Legisl.-Câm./DF-2018) 
FPPC nº 107. (arts. 7º, 139, I, 218, 437, §2º) O juiz pode, de ofício, dilatar o prazo para a parte se manifestar 
sobre a prova documental produzida. 
 
FPPC nº 235. (arts. 7º, 9º e 10, CPC; arts. 6º, 7º e 12 da Lei 12.016/2009) Aplicam-se ao procedimento do 
mandado de segurança os arts. 7º, 9º e 10 do CPC. 
 
FPPC nº 379. (art. 7º) O exercício dos poderes de direção do processo pelo juiz deve observar a paridade 
de armas das partes. 
 
(TJMS-2020-FCC): Em relação aos princípios constitucionais do processo civil, considere o enunciado 
seguinte: O princípio da isonomia processual não deve ser entendido abstrata e sim concretamente, 
garantindo às partes manter paridade de armas, como forma de manter equilibrada a disputa judicial 
entre elas; assim, a isonomia entre partes desiguais só pode ser atingida por meio de um tratamento 
também desigual, na medida dessa desigualdade. BL: art. 7º, NCPC. 
 
(Anal. Judic./STJ-2018-CESPE): Com referência às normas fundamentais do processo civil, julgue o item 
a seguir: O exercício do direito ao contraditório compete às partes, cabendo ao juiz zelar pela efetividade 
desse direito. BL: art. 7º, NCPC. 
Art. 8o Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz ATENDERÁ aos fins sociais e às exigências do 
bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a 
6 
 
proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência. [Dica: Princípios = 
PLERP.] (TJMSP-2016) (PGMPOA-2016) (Cartórios/TJMG-2017) (Cartórios/TJRO-2017) (Cartórios/TJSP-
2018) (TJSC-2019) 
FPPC nº 380. (arts. 8º, 926, 927) A expressão “ordenamento jurídico”, empregada pelo Código de 
Processo Civil, contempla os precedentes vinculantes. 
 
FPPC nº 620. (arts.8º, 11, 554, §3º) O ajuizamento e o julgamento de ações coletivas serão objeto da mais 
ampla e específica divulgação e publicidade. 
 
(Anal. Judic./STJ-2018-CESPE): No NCPC, proporcionalidade e razoabilidade passaram a ser princípios 
expressos do direito processual civil, os quais devem ser resguardados e promovidos pelo juiz. BL: art. 
8º, NCPC. 
 
##Atenção: ##TJSC-2019: ##CESPE: No art. 8º do NCPC não consta o princípio da moralidade. 
 
(Cartórios/TJMG-2017-Consuplan): Princípio da legalidade encontra adoção expressa no art. 8º, do 
CPC/2015, ao atribuir ao juiz o dever de “aplicar o ordenamento jurídico”, atendendo aos fins sociais e 
às exigências do bem comum. BL: art. 8º, NCPC. 
Art. 9o NÃO SE PROFERIRÁ decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. 
(TJMSP-2016) (DPU-2017) (TRT/Unificado-2017) (Anal. Judic./TRF2-2017) (MPBA-2018) (MPGO-2019) 
(Assist. Judic./TJAM-2019) 
FPPC nº 381. (arts. 9º, 350, 351 e 307, parágrafo único) É cabível réplica no procedimento de tutela 
cautelar requerida em caráter antecedente. 
Parágrafo único. O disposto no caput NÃO SE APLICA: (MPPR-2017) (PGM/AM-2018) 
I - à tutela provisória de urgência; (PGMPOA-2016) (MPPR-2016/2017) (MPBA-2018) 
II - às hipóteses de TUTELA DA EVIDÊNCIA previstas no art. 311, incisos II e III; (Anal. 
Judic./TRF2-2017) (MPBA-2018) 
Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de 
dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: (...) 
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese 
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; 
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de 
depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de 
multa; 
III - à decisão prevista no art. 701. [obs.: decisão proferida na ação monitória] (TRT/Unificado-2017) 
(MPGO-2019) 
Art. 701. Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de 
pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo 
ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários advocatícios de cinco 
por cento do valor atribuído à causa. 
Art. 10. O juiz NÃO PODE DECIDIR, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a 
respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, AINDA QUE se trate de 
matéria sobre a qual deva decidir de ofício. (TJRS-2016) (MPF-2017) (TRT/Unificado-2017) (MPBA-2018) 
(Cartórios/TJSP-2018) (ABIN-2018) (Proc. Legisl.-Câm./DF-2018) (MPSC-2016/2019) (MPPR-2017/2019) 
(Assist. Judic./TJAM-2019) (TJMS-2020) 
FPPC nº 02. (arts. 10 e 927, § 1º) Para a formação do precedente, somente podem ser usados argumentos 
submetidos ao contraditório. 
 
7 
 
(MPGO-2019): Considerando as normas fundamentais do processo civil, de acordo com a Parte Geral do 
CPC, é correto afirmar: O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento 
a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de 
matéria sobre a qual deva decidir de ofício. BL: art. 10, NCPC. 
 
##Atenção: Por qual motivo o juiz tem que ouvir as partes se a questão poderia ser analisada de ofício? 
Para permitir um contraditório substancial. As partes têm o direito de influir na formação do 
convencimento do juiz. E tudo isso faz parte de um modelo cooperativo em sentido amplo. (Fonte: 
BORBA, Mozart. Diálogos sobre o CPC. 7ª Edição, Salvador: Ed. Juspodivm, 2020, p. 38-39).(Anal. Judic./TRF2-2017-Consulplan): O Novo CPC assegura alguns poderes ao juiz da causa, mas 
também impõe ao mesmo a observância de uma série de deveres e responsabilidades. Sobre o tema, 
assinale a alternativa correta: O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em 
fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se 
trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. BL: art. 10, NCPC. 
 
(Anal. Judic.-TRE/PE-2017-CESPE): O contraditório substancial tem por escopo propiciar às partes a 
ciência dos atos processuais, bem como possibilitar que elas influenciem na formação da convicção do 
julgador. BL: art. 10, NCPC. 
 
(DPU-2017-CESPE): “Um sistema processual civil que não proporcione à sociedade o reconhecimento e a 
realização dos direitos, ameaçados ou violados, que tem cada um dos jurisdicionados, não se harmoniza com as 
garantias constitucionais de um Estado democrático de direito. Se é ineficiente o sistema processual, todo o 
ordenamento jurídico passa a carecer de real efetividade. De fato, as normas de direito material se transformam em 
pura ilusão, sem a garantia de sua correlata realização, no mundo empírico, por meio do processo.” Exposição de 
motivos do Código de Processo Civil/2015, p. 248-53. Vade Mecum Acadêmico de Direito Rideel. 22.ª 
ed. São Paulo, 2016 (com adaptações). Voltado para a concepção democrática atual do processo justo, o 
CPC promoveu a evolução do contraditório, que passou a ser considerado efetivo apenas quando vai 
além da simples possibilidade formal de oitiva das partes. BL: arts. 7º, 9º e 10, NCPC. 
 
(TRF2-2017): Caio move ação em face de autarquia federal. O feito é contestado e, depois, o juiz federal 
verifica, de ofício, que o lapso de tempo prescricional previsto em lei foi ultrapassado, embora nada nos 
autos loque ou refira o assunto. O Juiz: Deve ser dada às partes oportunidade de manifestação. BL: art. 
10, NCPC. 
 
##Atenção: O juiz somente poderá extinguir os feitos, sem dar oportunidade às partes de manifestar 
sobre prescrição e decadência nos casos de "improcedência liminar do pedido" (art. 332, NCPC), que por 
sua vez ocorre sem a citação. É diferente do presente caso em que houve a citação. 
Art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário SERÃO PÚBLICOS, e 
fundamentadas todas as decisões, SOB PENA DE NULIDADE. (Cartórios/TJRO-2017) 
(TJMG-2018-Consulplan): São princípios fundamentais do processo civil, exceto: Informalidade. 
 
##Atenção: ##Dica: 
➢ Informalidade - para os juizados especiais. 
➢ Formalidade - para o processo civil e penal. 
➢ Formalidade mitigada - processo administrativo 
 
(PGMPOA-2016-FUNDATEC): Pelo princípio da publicidade, todos os julgamentos dos órgãos do 
Poder Judiciário serão públicos. Todavia, tramitam em segredo de justiça os processos em que o exija o 
interesse público ou social. BL: art. 11 c/c art. 189, I, do NCPC. 
Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das 
partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público. 
Art. 12. Os juízes e os tribunais ATENDERÃO, PREFERENCIALMENTE, à ordem cronológica de 
conclusão para proferir sentença ou acórdão. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Proc. Legisl.-
Câm./DF-2018) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/Lei/L13256.htm#art2
8 
 
FPPC nº 382. (art. 12) No juízo onde houver cumulação de competência de processos dos juizados 
especiais com outros procedimentos diversos, o juiz poderá organizar duas listas cronológicas 
autônomas, uma para os processos dos juizados especiais e outra para os demais processos. 
 
FPPC nº 486. (art. 12; art. 489) A inobservância da ordem cronológica dos julgamentos não implica, por 
si, a invalidade do ato decisório. 
 
(PGMPOA-2016-FUNDATEC): O julgamento segundo a ordem cronológica de conclusão pelos juízes e 
tribunais é de atendimento preferencial. BL: art. 12, NCPC. 
§ 1o A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para 
consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores. 
§ 2o ESTÃO EXCLUÍDOS da regra do caput: 
I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar 
do pedido; 
II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de 
casos repetitivos; 
III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas; 
IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 e 932; 
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: 
I - indeferir a petição inicial; 
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; 
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais 
de 30 (trinta) dias; 
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do 
processo; 
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; 
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral 
reconhecer sua competência; 
VIII - homologar a desistência da ação; 
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e 
X - nos demais casos prescritos neste Código. (...) 
 
Art. 932. Incumbe ao relator: 
I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, 
quando for o caso, homologar autocomposição das partes; 
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária 
do tribunal; 
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado 
especificamente os fundamentos da decisão recorrida; 
IV - negar provimento a recurso que for contrário a: 
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; 
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em 
julgamento de recursos repetitivos; 
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de 
competência; 
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão 
recorrida for contrária a: 
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; 
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em 
julgamento de recursos repetitivos; 
9 
 
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de 
competência; 
VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado 
originariamente perante o tribunal; 
VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso; 
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal. 
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 
(cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível. 
 
(PGMBH/MG-2017-CESPE): Os processos sujeitos a sentença terminativa sem resolução de mérito ficam 
excluídos da regra que determina a ordem cronológica de conclusão para a sentença. BL: art. 12, §2º, IV 
c/c art. 485, NCPC. 
V - o julgamento de embargos de declaração; 
VI - o julgamento de agravo interno; 
VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça; 
VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal; 
IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada. 
§ 3o Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões entre as 
preferências legais. 
§ 4o Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1o, o requerimentoformulado pela parte 
NÃO ALTERA a ORDEM CRONOLÓGICA para a decisão, EXCETO quando IMPLICAR a reabertura 
da instrução ou a conversão do julgamento em diligência. 
§ 5o DECIDIDO o requerimento previsto no § 4o, o processo RETORNARÁ à MESMA POSIÇÃO 
em que anteriormente se encontrava na lista. 
(TJPA-2019-CESPE): Após ser elaborada lista que continha a ordem cronológica de conclusão para 
proferir sentença, a parte requereu prioridade no julgamento, alegando urgência. O juiz, no entanto, 
indeferiu o pedido, por não ter vislumbrado a urgência alegada. Nessa situação hipotética, o processo 
retornará para a lista na mesma posição que ocupava, se não houver necessidade de reabertura da 
instrução. BL: art. 12, §§4º e 5º, NCPC. 
§ 6o Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1o ou, conforme o caso, no § 3o, o processo que: 
I - tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver necessidade de realização de 
diligência ou de complementação da instrução; 
II - se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II. 
Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma: (...) 
II - o órgão que proferiu o acórdão recorrido, na origem, reexaminará o processo de competência 
originária, a remessa necessária ou o recurso anteriormente julgado, se o acórdão recorrido contrariar a 
orientação do tribunal superior; 
CAPÍTULO II 
DA APLICAÇÃO DAS NORMAS PROCESSUAIS 
Art. 13. A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, RESSALVADAS as 
disposições específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja 
parte. (DPU-2017) 
10 
 
##Atenção: ##DPU-2017: ##CESPE: Pela leitura dos arts. 1º e 13 do NCPC, as normas fundamentais do 
processo civil não estão disciplinadas de forma exaustiva apenas no CPC/2015. Em outras palavras, o 
NCPC não é exaustivo quando se trata de normas fundamentais de processo civil. Nesse sentido, 
Enunciado 369, FPPC: “O rol de normas fundamentais previsto no Capítulo I do Título Único do Livro I da Parte 
Geral do CPC NÃO É EXAUSTIVO.” 
Art. 14. A NORMA PROCESSUAL NÃO RETROAGIRÁ e SERÁ APLICÁVEL imediatamente 
aos processos em curso, RESPEITADOS os atos processuais praticados e as situações jurídicas 
consolidadas sob a vigência da norma revogada. (DPEAL-2017) (TJMG-2018) 
##Atenção: ##STJ: ##DOD: A sentença foi prolatada e transitou em julgado quando ainda vigorava o 
CPC/73; ocorre que o cumprimento de sentença foi iniciado quando já estava em vigor o CPC/15; neste 
caso, esse cumprimento de sentença será regido pelo CPC/15. Logo, é aplicável o CPC/15 ao 
cumprimento de sentença, iniciado sob sua vigência, ainda que a sentença exequenda tenha sido 
proferida sob a égide do CPC/73. STJ. 2ª T. REsp 1815762-SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, j. 
05/11/19 (Info 660). 
 
(TCEPE-2017-CESPE): Considerando-se o sistema do isolamento dos atos processuais, a lei processual 
nova não retroage, aplicando-se imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos processuais 
já praticados e as situações jurídicas já consolidadas sob a vigência da lei anterior. BL: art. 14, NCPC. 
 
(PGEAM-2016-CESPE): O NCPC aplica-se aos processos que se encontravam em curso na data de início 
de sua vigência, assim como aos processos iniciados após sua vigência que se referem a fatos pretéritos. 
BL: art. 14, NCPC. 
 
(DPEBA-2016-FCC): Sobre o direito processual intertemporal, o novo CPC não possui efeito retroativo e 
se aplica, em regra, aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações 
jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada. BL: art. 14, NCPC. 
 
(MPDFT-2015): O novo CPC, aprovado pela Lei 13.105/15 (CPC/15), entrará em vigor a contar de um 
ano de sua publicação oficial, em substituição ao CPC/73. Sobre a aplicação do novo diploma processual, 
julgue o item a seguir: A contagem de prazos processuais em dias úteis, não mais em dias contínuos, 
estabelecida pelo CPC/15, incidirá nos prazos que iniciarão contagem a partir da vigência do CPC/15. 
 
##Atenção: Os prazos que já estavam em curso quando do início da vigência do NCPC não terão sua 
contagem modificada. Enunciado nº 267 do FPPC: “Os prazos processuais iniciados antes da vigência do CPC 
serão integralmente regulados pelo regime revogado”. Enunciado nº 268 do FPPC: “A regra de contagem de 
prazos em dias úteis só se aplica aos prazos iniciados após a vigência do Novo Código .” 
 
(MPDFT-2015): O novo CPC, aprovado pela Lei 13.105/15 (CPC/15), entrará em vigor a contar de um 
ano de sua publicação oficial, em substituição ao CPC/73. Sobre a aplicação do novo diploma processual, 
julgue o item a seguir: Os atos processuais praticados sob a vigência do CPC/73, em processos não 
sentenciados, por exemplo, a citação de empresas públicas e privadas, não serão renovados devido à 
vigência da nova disciplina processual do CPC/15. BL: art. 14, NCPC (tempus regit actum). 
 
(MPDFT-2015): O novo CPC, aprovado pela Lei 13.105/15 (CPC/15), entrará em vigor a contar de um 
ano de sua publicação oficial, em substituição ao CPC/73. Sobre a aplicação do novo diploma processual, 
julgue o item a seguir: A norma processual do CPC/15 não retroagirá e será aplicada imediatamente aos 
processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob 
a vigência do CPC/73. BL: art. 14, NCPC. 
Art. 15. Na ausência de normas que REGULEM processos eleitorais, trabalhistas ou 
administrativos, as disposições deste Código LHES SERÃO APLICADAS SUPLETIVA e 
SUBSIDIARIAMENTE. [obs.: função integrativa das normas de direito processual civil] (Anal. 
Administ./PGEPE-2019) 
JDPC nº 03. As disposições do Código de Processo Civil aplicam-se supletiva e subsidiariamente ao 
Código de Processo Penal, no que não forem incompatíveis com esta Lei. 
LIVRO II 
11 
 
DA FUNÇÃO JURISDICIONAL 
TÍTULO I 
DA JURISDIÇÃO E DA AÇÃO 
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, 
conforme as disposições deste Código. 
(TJMS-2020-FCC): No que tange à jurisdição, é correto afirmar: a integração obrigatória à relação 
jurídico-processual concerne ao princípio da inevitabilidade da jurisdição, gerando o estado de sujeição 
das partes às decisões jurisdicionais. BL: art. 16, NCPC. 
 
(TJPA-2019-CESPE): A regra de que as partes deverão submeter-se ao quanto decidido pelo órgão 
jurisdicional coaduna-se com o princípio da inevitabilidade. BL: art. 16, NCPC. 
 
##Atenção: Daniel Assumpção explica que o princípio da inevitabilidade da jurisdição é aplicado em 
dois momentos distintos, a saber: 1º) Vinculação obrigatória dos sujeitos do processo judicial: Ainda 
que se reconheça que ninguém será obrigado a ingressar com demanda contra a sua vontade e que 
existem formas de se tornar parte dependente da vontade do sujeito (por exemplo, assistência, recurso 
de terceiro prejudicado), o certo é que uma vez integrado a relação jurídica processual, ninguém 
poderá, por sua própria vontade, se negar a esse “chamado jurisdicional”. Essa vinculação é 
automática, não dependendo de qualquer concordância do sujeito, ou mesmo de acordo entre as partes 
para se vincularem ao processo e se sujeitarem à decisão e; 2º) Suportar os efeitos da decisão 
jurisdicional: O estado de sujeição das partes torna a geração dos efeitos jurisdicionais inevitável, 
inclusive não havendo necessidade de colaboração no sentido de aceitar em suas esferas jurídicas a 
geração de tais efeitos. Mesmo diante de resistência, a jurisdição terá total condição de afastá-las e, 
consequentemente, de fazer valer suas decisões (os meios executivos bem demonstram tal fenômeno). 
(NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Volume Único. Salvador: Ed. 
Juspodivm, 2017. p. 88). Portanto, tal princípio indica que o poder estatal impõe-se por si mesmo, 
independentemente da vontade das partes, motivo pelo qual, proposta uma ação em face de outrem, 
este fica sujeito à jurisdição, ainda que,tendo sido citado, à sua revelia. Logo, a inevitabilidade da 
jurisdição de fato guarda pertinência com a imposição do direito ao fato e com sujeição das partes. 
Art. 17. Para postular em juízo É NECESSÁRIO TER INTERESSE e LEGITIMIDADE. (TRT4-
2016) (MPPR-2016/2017/2019) (MPGO-2019) 
(Téc. Judic./STJ-2018-CESPE): O código de processo civil estabelece duas condições para se postular em 
juízo: o interesse de agir e a legitimidade da parte. BL: art. 17, NCPC. 
 
(Téc. Judic./TRF1-2017-CESPE): A respeito de aspectos relativos à ação, julgue o item a seguir: Integram 
as condições da ação o interesse de agir e a legitimidade ad causam. BL: art. 17, NCPC. 
 
##Atenção: ##MPPR-2017: Pelo NCPC, a possibilidade jurídica do pedido deixou de ser uma condição 
da ação expressa (o art. 17 ensina que "para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade"). 
Ademais, a impossibilidade jurídica do pedido não está prevista como hipótese de sentença que não 
resolve o mérito (ver art. 485 do CPC). 
Art. 18. Ninguém PODERÁ PLEITEAR direito alheio em nome próprio, SALVO quando 
autorizado pelo ordenamento jurídico. (MPSC-2016) (Anal. Judic./TRF5-2017) (TJPA-2019) (MPPR-2019) 
(MPGO-2019) (MPSP-2019) 
##Atenção: ##STJ – Rec. Repetitivo/Tema 649: ##TJMS-2020: ##FCC: ##CPC: ##Tributário: Em 
execução fiscal, a sociedade empresária executada não possui legitimidade para recorrer, em nome 
próprio, na defesa de interesse de sócio que teve contra si redirecionada a execução. Isso porque, 
consoante vedação expressa do art. 6º do CPC [atual art. 18, CPC/15], ninguém poderá pleitear, em nome 
próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei. Dessa forma, como não há lei que autorize a 
sociedade a interpor recurso contra decisão que, em execução ajuizada contra ela própria, tenha 
incluído no polo passivo da demanda os seus respectivos sócios, tem-se a ilegitimidade da pessoa 
jurídica para a interposição do referido recurso. STJ. 1ª S. REsp 1347627/SP, Rel. Min. Ari Pargendler, j. 
09/10/13 (Info 530). 
12 
 
Parágrafo único. HAVENDO substituição processual, o substituído PODERÁ INTERVIR como 
ASSISTENTE LITISCONSORCIAL. (MPSC-2016) (TCEPA-2016) (Anal. Judic./TRF5-2017) (TJPA-2019) 
(MPGO-2019) 
(DPEES-2016-FCC): De acordo com a atual sistemática processual civil, no caso de substituição 
processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial e, neste caso, sua atuação não se 
subordina à atividade do substituto. BL: Art. 18, NCPC. 
 
##Atenção: "Significa dizer que o art. 122 do NCPC, que determina natureza acessória da assistência, 
não será aplicado na hipótese da assistência litisconsorcial, considerada autônoma em relação à ação 
principal." (NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Volume Único. 
Salvador: Ed. Juspodivm, 2016. p. 283). 
Art. 19. O interesse do autor PODE LIMITAR-SE à DECLARAÇÃO: 
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; (MPPR-2017) (Anal. 
Judic./TRF1-2017) (Anal. Judic./TRF5-2017) (Aud. Fiscal-SEFAZ/RS-2018) 
(MPPR-2019): Sobre a jurisdição e a ação, assinale a alternativa correta, de acordo com o CPC: É cabível 
ação declaratória do modo de ser da relação jurídica. BL: art. 19, I, NCPC. 
 
(MPPR-2016): O interesse do autor pode ser limitar à declaração do modo de ser relação jurídica, ainda 
que não exista pedido de condenação ou de reparação de dano. BL: art. 19, NCPC. 
II - da autenticidade ou da falsidade de documento. (Anal. Judic./TRF5-2017) (MPPR-2019) (MPCE-
2020) 
(MPGO-2019): Em se tratando da função jurisdicional do Estado, disciplinada no CPC, é correto afirmar: 
O interesse do autor, ao demandar em juízo, pode limitar-se à declaração da existência, da inexistência 
ou do modo de ser de uma relação jurídica, bem como da autenticidade ou da falsidade de documento. 
BL: art. 19, I e II, NCPC. 
 
##Atenção: De acordo com o art. 19 do NCPC, como regra as ações declaratórias objetivam revelar 
(tornar claro ou esclarecer) a existência, a inexistência ou o "modo de ser de um direito (relação 
jurídica)" (I), como, por exemplo: a propriedade, na ação de usucapião; ou a paternidade na ação de 
investigação de paternidade. Excepcionalmente, os únicos fatos que pode ser objeto de uma ação 
declaratória são a autenticidade e a falsidade de um documento (II), embora o STJ admita ação 
declaratória de tempo de serviço (Súmula 242) e ação declaratória para interpretação de cláusula 
contratual (Súmula 181). Fonte: Novo CPC para concursos. Rodrigo da Cunha e Maurício F. Cunha. 
Art. 20. É ADMISSÍVEL a AÇÃO MERAMENTE DECLARATÓRIA, AINDA QUE TENHA 
OCORRIDO a violação do direito. (Anal. Judic./TRF5-2017) (Aud. Fiscal-SEFAZ/RS-2018) (MPPR-2019) 
(MPGO-2019) 
(Cartórios/TJPA-2016-IESES): O interesse do autor pode limitar-se à declaração da existência ou da 
inexistência de relação jurídica, bem como da autenticidade ou falsidade de documento, sendo 
admissível a ação declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito. BL: arts. 19 e 20, NCPC. 
TÍTULO II 
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL 
CAPÍTULO I 
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL 
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que: [jurisdição 
concorrente] 
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; (MPRS-2016) 
(Cartórios/TJRO-2017) (Cartórios/TJAM-2018) 
13 
 
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; (Cartórios/TJRO-2017) 
(Procurador-2016-FUMARC): Em relação aos limites da jurisdição nacional prevista no Novo CPC, é 
CORRETO afirmar que compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que, no 
Brasil, tiver de ser cumprida a obrigação. BL: art. 21, II, NCPC. 
III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. (Cartórios/TJRO-2017) 
(Cartórios/TJAM-2018) 
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa 
jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal. 
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: [jurisdição 
concorrente] 
I - de alimentos, quando: 
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil; (Cartórios/TJAM-2018) 
 b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda 
ou obtenção de benefícios econômicos; 
II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no 
Brasil; (Cartórios/TJAM-2018) 
(MPRS-2016): Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações decorrentes de 
relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil. BL: art. 22, II, NCPC. 
III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional. (TJSP-2017) 
Art. 23. COMPETE à autoridade judiciária brasileira, COM EXCLUSÃO de qualquer outra: 
[jurisdição exclusiva] 
I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; (Anal. Judic./STJ-2018) (TJPR-2019) 
(MPBA-2018): A competência jurisdicional brasileira pode ser exclusiva ou concorrente, o que implica 
dizer que decisões alienígenas podem ter validade no Brasil, excetuando-se, por exemplo, as que digam 
respeito a imóveis aqui situados. BL: art. 23, I, NCPC. 
II - em matéria de sucessão hereditária, PROCEDER à confirmação de testamento particular e ao 
inventário e à partilha de bens situados no Brasil, AINDA QUE o autor da herança SEJA de 
nacionalidade estrangeira ou TENHA domicílio fora do território nacional; (MPRS-2016) (PGEAM-2016) 
(Cartórios-TJPA-2016) 
(MPSP-2017): Quanto ao inventário, assinale a alternativa correta: Compete à autoridade judiciária 
brasileira, com exclusão de qualquer outra, proceder ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, 
ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território 
nacional. BL: art. 23, II, NCPC. 
 III - em divórcio, separaçãojudicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens 
situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território 
nacional. 
OBS: Bens situados no Brasil implicam em competência exclusiva brasileira. Sendo que, caso haja 
sentença de outro Estado relacionada a bens situados no Brasil, tal sentença não terá aplicação no 
território nacional, portanto, não se poderá submeter à homologação pelo STJ. 
14 
 
Art. 24. A ação proposta perante TRIBUNAL ESTRANGEIRO NÃO INDUZ litispendência e NÃO 
OBSTA a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, 
RESSALVADAS as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no 
Brasil. 
(TRF2-2017): Na hipótese de idêntica ação ser proposta no Brasil e no exterior, e inexistindo Tratado com 
o país estrangeiro, marque a opção correta: A ação intentada no estrangeiro não impede que a mesma 
questão seja submetida a juiz brasileiro, nem produz litispendência. BL: art. 24, NCPC. 
 
(MPRS-2016): A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a 
autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as 
disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. BL: art. 24, 
NCPC. 
Parágrafo único. A PENDÊNCIA DE CAUSA perante a jurisdição brasileira NÃO IMPEDE a 
homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil. (PGESE-
2017) 
Art. 25. NÃO COMPETE à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da 
ação quando HOUVER cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, 
arguida pelo réu NA CONTESTAÇÃO. 
(TJPR-2017-CESPE): Conforme o CPC, permite-se a exclusão de competência da justiça brasileira, 
quando esta for concorrente, em razão de cláusula contratual de eleição de foro exclusivo estrangeiro 
previsto em contrato internacional, desde que haja arguição pelo réu em contestação. BL: art. 25, NCPC. 
§ 1o Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de competência internacional exclusiva 
previstas neste Capítulo. 
§ 2o Aplica-se à hipótese do caput o art. 63, §§ 1o a 4o. 
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro 
onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 
§ 1o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir 
expressamente a determinado negócio jurídico. 
§ 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. 
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de 
ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
§ 4o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, 
sob pena de preclusão. 
CAPÍTULO II 
DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL 
Seção I 
Disposições Gerais 
Art. 26. A COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL será regida por tratado de que o Brasil 
faz parte e observará: 
I - o respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente; 
II - a igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação 
ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, ASSEGURANDO-SE assistência judiciária aos 
necessitados; (MPPI-2019) 
III - a publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou na 
do Estado requerente; 
15 
 
IV - a existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação; 
(TJPR-2017) 
V - a espontaneidade na transmissão de informações a autoridades estrangeiras. 
§ 1o Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional PODERÁ REALIZAR-SE com base 
em RECIPROCIDADE, manifestada por via diplomática. (Anal. Judic./TRF2-2017) (TJAC-2019) 
§ 2o Não se exigirá a reciprocidade referida no § 1o para homologação de sentença estrangeira. 
§ 3o Na cooperação jurídica internacional NÃO SERÁ ADMITIDA a prática de atos que 
CONTRARIEM ou que PRODUZAM RESULTADOS INCOMPATÍVEIS com as normas fundamentais 
que REGEM o Estado brasileiro. (Téc. Judic./TJPE-2017) 
(PGEAC-2017-FMP): Na cooperação jurídica internacional não será admitida a prática de atos que 
contrariem ou que produzam resultados incompatíveis com as normas fundamentais que regem o Estado 
brasileiro. BL: art. 26, §3º, NCPC. 
§ 4o O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA EXERCERÁ as funções de autoridade central na ausência de 
designação específica. (TJPR-2017) (TJAC-2019) 
(TRF2-2017): Sobre sentença estrangeira, rogatória e cooperação internacional, assinale a opção correta: 
Na ausência de designação de outro órgão, pelo tratado ou instrumento de cooperação internacional, o 
Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade central. BL: art. 26, §4º, NCPC. 
Art. 27. A COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL TERÁ POR OBJETO: (Téc. 
Judic./TJPE-2017) 
I - citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial; 
II - colheita de provas e obtenção de informações; 
III - homologação e cumprimento de decisão; 
IV - concessão de medida judicial de urgência; 
V - assistência jurídica internacional; 
VI - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira. 
(MPF-2017): São inovações do CPC/2015 em relação ao Código de 1973: A inserção de disposições gerais 
sobre cooperação jurídica internacional. BL: arts. 26 e 27, NCPC (CAPÍTULO II - "DA COOPERAÇÃO 
INTERNACIONAL". Seção I - "Disposições Gerais") 
Seção II 
Do Auxílio Direto 
Art. 28. CABE AUXÍLIO DIRETO quando a medida NÃO DECORRER diretamente de decisão de 
autoridade jurisdicional estrangeira a SER SUBMETIDA a juízo de delibação no Brasil. (TJAC-2019) 
(Anal./MPU-2018-CESPE): Na cooperação jurídica internacional, poderá ser prestado auxílio direto caso 
a medida requerida não decorra diretamente de decisão jurisdicional que, proferida por autoridade 
estrangeira, será submetida a juízo de delibação no Brasil. BL: art. 28, NCPC. 
 
(PGEAC-2017-FMP): Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão de 
autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil. BL: art. 28, NCPC. 
16 
 
Art. 29. A solicitação de auxílio direto será encaminhada pelo órgão estrangeiro interessado à 
autoridade central, cabendo ao Estado requerente assegurar a autenticidade e a clareza do pedido. (Téc. 
Judic./TJPE-2017) 
Art. 30. Além dos casos previstos em tratados de que o Brasil faz parte, o AUXÍLIO DIRETO TERÁ 
os seguintes objetos: 
I - obtenção e prestação de informações sobre o ordenamento jurídico e sobre processos 
administrativos ou jurisdicionais findos ou em curso; (Anal. Judic./TRF2-2017) 
II - colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, em curso no estrangeiro, de 
competência exclusiva de autoridade judiciária brasileira; 
III - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira. 
(Anal. Judic./TRF2-2017-Consulplan): O CPC/15 trouxe consideráveis aprofundamentos em relação à 
cooperação jurídica internacional e aos instrumentos que a viabilizam. Sobre o tema proposto, assinale a 
alternativa correta: O auxílio direto é via útil ao órgão estrangeiro interessado para requerer quaisquer 
medidas judiciais ou extrajudiciais não proibidas pela lei brasileira. BL: art. 30, III, NCPC. 
Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar-se-á diretamente com suas congêneres e, se 
necessário, com outros órgãos estrangeiros responsáveis pela tramitação e pela execução de pedidos de 
cooperação enviados e recebidos pelo Estado brasileiro, respeitadas disposições específicas constantes de 
tratado. 
Art. 32. No caso de AUXÍLIO DIRETO para a prática de atos que, segundo a lei brasileira, NÃO 
NECESSITEM de prestação jurisdicional, a autoridade central ADOTARÁ as providências necessárias 
para seu cumprimento.(TJAC-2019) 
Art. 33. Recebido o pedido de auxílio direto passivo, a autoridade central o encaminhará à 
Advocacia-Geral da União, que requererá em juízo a medida solicitada. 
Parágrafo único. O Ministério Público requererá em juízo a medida solicitada quando for autoridade 
central. 
Art. 34. COMPETE ao juízo federal do lugar em que DEVA SER EXECUTADA a medida 
APRECIAR PEDIDO DE AUXÍLIO DIRETO PASSIVO que DEMANDE prestação de atividade 
jurisdicional. (PGEAC-2017) (TRF2-2017) (Téc. Judic./TJPE-2017) 
(TJAC-2019-VUNESP): A cooperação jurídica internacional pode ser entendida como um modo formal 
de solicitar a outro país alguma medida judicial, investigativa ou administrativa, necessária para um caso 
concreto em andamento. Uma das inovações trazidas pelo CPC/15 foi regular a cooperação internacional 
em seu texto, nos seguinte termos: compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a medida 
apreciar pedido de auxílio direto passivo que demande prestação de atividade jurisdicional. BL: art. 34, 
NCPC. 
 
##Atenção: ##TRF2-2017: ##Portaria Interministerial nº 501/2012: O art. 1º da referida Portaria assim 
dispõe: “Art. 1º Esta Portaria define a tramitação de cartas rogatórias e pedidos de auxílio direto, ativos e 
passivos, em matéria penal e civil, na ausência de acordo de cooperação jurídica internacional bilateral ou 
multilateral, aplicando-se neste caso apenas subsidiariamente.” 
Seção III 
Da Carta Rogatória 
Art. 35. (VETADO). 
17 
 
Art. 36. O PROCEDIMENTO DA CARTA ROGATÓRIA perante o Superior Tribunal de Justiça 
É de jurisdição contenciosa e DEVE ASSEGURAR às partes as garantias do devido processo legal. (TRF2-
2017) (Anal. Judic./TJMS-2017) (Anal. Judic./STJ-2018) 
##Atenção: Competência para juízo prévio de Delibação (compatibilidade): STJ: Exequatur à Carta 
Rogatória e Homologação de Sentença Estrangeira. Desse modo, conclui-se que não cumpre ao juiz 
federal fazer o exame de compatibilidade com a ordem pública nas sentenças estrangeiras e rogatórias, 
mas sim ao STJ. É o que dispõe o art. 36 do NCPC e também o art. 105, I, “i” da CF/88: 
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
I - processar e julgar, originariamente: (...) 
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; 
(Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
 
##Atenção: Execução: Juiz Federal, nos termos do art. 34 do NCPC. 
§ 1o A defesa restringir-se-á à discussão quanto ao atendimento dos requisitos para que o 
pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil. 
§ 2o Em qualquer hipótese, É VEDADA a REVISÃO DO MÉRITO do pronunciamento judicial 
estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira. (PGEAC-2017) (TRF2-2017) (Anal. Judic./TRF2-2017) 
(Téc. Judic./TJPE-2017) 
##Atenção: No direito brasileiro vigora o princípio da contenciosidade limitada, o que significa dizer 
que o órgão jurisdicional está impedido de examinar o mérito da causa, sendo-lhe permitido apenas 
apreciar a regularidade formal e legalidade do procedimento. 
Seção IV 
Disposições Comuns às Seções Anteriores 
Art. 37. O pedido de cooperação jurídica internacional ORIUNDO de autoridade brasileira 
competente SERÁ ENCAMINHADO à autoridade central para posterior envio ao Estado requerido para 
lhe dar andamento. (MPPR-2017) (TJAC-2019) 
Art. 38. O pedido de cooperação oriundo de autoridade brasileira competente e os documentos 
anexos que o instruem serão encaminhados à autoridade central, acompanhados de tradução para a língua 
oficial do Estado requerido. 
Art. 39. O PEDIDO PASSIVO de cooperação jurídica internacional SERÁ RECUSADO se 
configurar manifesta ofensa à ordem pública. (TRF2-2017) (Téc. Judic./TJPE-2017) 
Art. 40. A cooperação jurídica internacional para execução de decisão estrangeira dar-se-á por meio 
de carta rogatória ou de ação de homologação de sentença estrangeira, de acordo com o art. 960. 
Art. 960. A homologação de decisão estrangeira será requerida por ação de homologação de decisão 
estrangeira, salvo disposição especial em sentido contrário prevista em tratado. 
§ 1o A decisão interlocutória estrangeira poderá ser executada no Brasil por meio de carta 
rogatória. 
§ 2o A homologação obedecerá ao que dispuserem os tratados em vigor no Brasil e o Regimento 
Interno do Superior Tribunal de Justiça. 
§ 3o A homologação de decisão arbitral estrangeira obedecerá ao disposto em tratado e em lei, 
aplicando-se, subsidiariamente, as disposições deste Capítulo. 
Art. 41. Considera-se autêntico o documento que instruir pedido de cooperação jurídica 
internacional, inclusive tradução para a língua portuguesa, quando encaminhado ao Estado brasileiro por 
meio de autoridade central ou por via diplomática, dispensando-se ajuramentação, autenticação ou 
qualquer procedimento de legalização. 
18 
 
Parágrafo único. O disposto no caput não impede, quando necessária, a aplicação pelo Estado 
brasileiro do princípio da reciprocidade de tratamento. 
TÍTULO III 
DA COMPETÊNCIA INTERNA 
CAPÍTULO I 
DA COMPETÊNCIA 
Seção I 
Disposições Gerais 
Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, 
ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. 
(MPBA-2018): Quando o poder jurisdicional passa de abstrato para concreto, tendo em vista a ocorrência 
de um litígio, determinada fica a competência para compô-lo. BL: art. 42, NCPC. 
Art. 43. DETERMINA-SE a COMPETÊNCIA no momento do registro ou da distribuição da 
petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas 
posteriormente, SALVO quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
(DPEBA-2016) (Anal. Judic./TJPE-2017) (PGEAC-2017) (MPPB-2018) 
(Cartórios/TJMG-2019-Consulplan): O princípio do juiz natural garante a imparcialidade e 
independência do órgão julgador, por meio de regras objetivas de competência funcional. BL: art. 43 e 
ss. NCPC. 
 
(TRF2-2018): No Processo Civil, determina-se a competência no momento: do registro ou da distribuição 
da petição inicial. BL: art. 43, NCPC. 
 
##Atenção: Nesse momento de registro ou de distribuição, a competência (capacidade de exercer a 
jurisdição no caso concreto) é atribuída, segundo regras prévias, a determinado magistrado. Com isso, o 
juízo para qual foi distribuído o feito se perpetua para o julgamento da lide (será competente até o final), 
havendo estabilização do processo. E é exatamente isso que exige o princípio do juiz natural: que a 
competência seja apurada de acordo com regras preexistentes. Claro que há exceções, mas elas são 
previstas em lei (duas delas previstas no próprio art. 43, de incompetência superveniente), de forma que 
a parte não possa escolher livremente quem julgará seu processo, e que o Estado não possa criar juízos e 
tribunais excepcionais, preservando, assim, o princípio do juiz natural. (Fonte: GONÇALVES, Marcus 
Vinicius Rios. Direito processual civil esquematizado. 8ª Ed. Saraiva, 2017). 
 
(MPGO-2016): A competência determina-se no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, 
sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo 
quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. BL: art. 43, NCPC. 
Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal, a competência é determinada 
pelas normas previstas neste Código ou em legislação especial, pelas normas de organização judiciária e, 
ainda, no que couber, pelas constituições dos Estados. 
Art. 45. TRAMITANDO o processo perante outro juízo, os autos SERÃO REMETIDOS AO 
JUÍZO FEDERAL COMPETENTE se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades 
autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou 
de terceiro interveniente, EXCETO AS AÇÕES: (TRF2-2017) (TJMT-2018) 
(TJSC-2017-FCC): Alberto Caeiro foi contratadopelo Conselho Regional de Contabilidade para trabalhar 
como assistente administrativo naquela entidade, em janeiro de 2016. Em fevereiro do corrente ano, foi 
dispensado, sem justa causa, da entidade. Alberto ajuizou ação em face da entidade, perante a Justiça 
Comum Estadual, visando sua reintegração, sob alegação de que se trata de entidade pertencente à 
Administração Pública e que seria ilegal a despedida imotivada. Ao apreciar a ação proposta, o Juízo 
Estadual deve reconhecer a incompetência e remeter a ação para a Justiça Federal, haja vista tratar-se de 
19 
 
entidade autárquica federal, sendo o vínculo submetido ao regime jurídico único estatuído na Lei n° 
8.112/90. BL: art. 45, NCPC. 
 
##Atenção: Cumpre ressaltar que o Conselho Regional de Contabilidade é uma autarquia federal, 
razão pela qual as ações movidas em face dele - entidade pertencente à Administração indireta da União 
Federal - deverão ser propostas perante a Justiça Federal. Logo, a justiça estadual é absolutamente 
incompetente para processar e julgar o processo. Além disso, os ocupantes de cargos na administração 
indireta federal são regidos pela Lei 8.112/90 e não pela CLT, motivo pelo qual as ações decorrentes das 
funções por eles exercidas devem tramitar na Justiça Comum e não na Justiça do Trabalho. Por fim, 
destaca-se a Ementa de decisão monocrática proferida pela Min. Rel. Carmen Lucia sobre o tema: 
"RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL PARA 
PROCESSAR E JULGAR AS CAUSAS ENVOLVENDO OS CONSELHOS REGIONAIS DE 
FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL E SEUS AGENTES. PRECEDENTES. RECURSO PROVIDO." (RE 
434297, Rel. Min. Cármen Lúcia, j. 23/04/10). 
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; (Anal. Judic./TRT24-
2017) (TRF2-2017) (TJMT-2018) 
(Anal. Judic./TRF5-2017-FCC): A ação de falência tramitando na Justiça Estadual não deve ser remetida 
à Justiça Federal, nem mesmo se nela intervier a União. BL: art. 45, I, NCPC. 
II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho. 
##Atenção: ##Dica: EXCETO: (RIFAJJ ou RIFA-JOTA-JOTA) 
- Recuperação judicial 
- Insolvência civil 
- Falência 
- Acidente do trabalho 
- Justiça Eleitoral 
- Justiça do Trabalho 
 
##Atenção: ##Dica: O art. 45 do NCPC traz regra semelhante ao que já constava na CF/88, em seu art. 
109, inciso I, dispondo que aos juízes federais compete processar e julgar: “I - as causas em que a União, 
entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou 
oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do 
Trabalho;” 
§ 1o Os autos não serão remetidos se houver pedido cuja apreciação seja de competência do juízo 
perante o qual foi proposta a ação. 
§ 2o Na hipótese do § 1o, o juiz, ao não admitir a cumulação de pedidos em razão da incompetência 
para apreciar qualquer deles, não examinará o mérito daquele em que exista interesse da União, de suas 
entidades autárquicas ou de suas empresas públicas. 
§ 3o O juízo federal RESTITUIRÁ os autos ao juízo estadual SEM SUSCITAR CONFLITO se o 
ente federal cuja presença ensejou a remessa FOR EXCLUÍDO do processo. (DPEBA-2016) 
Art. 46. A ação fundada em DIREITO PESSOAL ou em DIREITO REAL sobre bens MÓVEIS 
SERÁ PROPOSTA, em regra, NO FORO DE DOMICÍLIO DO RÉU. (TJSC-2015) (DPEES-2016) (DPEBA-
2016) (MPRO-2017) (PGEAC-2017) (MPPB-2018) (MPPR-2019) 
(Anal. Judic./TJPE-2017-IBFC): Não havendo disposição em sentido contrário, a ação fundada em direito 
real sobre bens móveis será proposta na comarca do domicílio do réu. BL: art. 46, NCPC. 
§ 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. 
§ 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele PODERÁ SER demandado onde for 
encontrado ou no foro de domicílio do autor. 
20 
 
(MPRO-2017-FMP): Acerca das regras de competência dispostas no CPC, pode-se afirmar: Sendo incerto 
ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de 
domicílio do autor. BL: art. 46, §2º, NCPC. 
§ 3o Quando o réu NÃO TIVER domicílio ou residência no Brasil, a ação SERÁ PROPOSTA no 
foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação SERÁ PROPOSTA em 
qualquer foro. (TJSC-2015) 
§ 4o HAVENDO 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, SERÃO DEMANDADOS no 
foro de qualquer deles, à escolha do autor. (MPPR-2019) (Advogado/EBSERH-2020) 
§ 5o A EXECUÇÃO FISCAL SERÁ PROPOSTA no foro de domicílio do réu, no de sua residência 
ou no do lugar onde for encontrado. (TCEPR-2016) (PGEMT-2016) (Procurador/BH-2018) 
(PGEAC-2017-FMP): A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência 
ou no do lugar onde for encontrado. BL: art. 46, §5º, NCPC. 
Art. 47. Para as ações fundadas em DIREITO REAL sobre IMÓVEIS É COMPETENTE o foro de 
situação da coisa. (Anal. Judic./TRF2-2016) (Anal. Judic./TRT24-2017) (DPEES-2016) (MPRO-2017) (TJSP-
2017/2018) (TJMT-2018) 
(TJSC-2019-CESPE): Matheus e Isaac — o primeiro residente e domiciliado em São Paulo/SP, e o 
segundo em Recife/PE — resolveram adquirir, em condomínio, imóvel localizado na praia de Jurerê, em 
Florianópolis/SC, pertencente a Tarcísio, residente e domiciliado em Recife/PE. Após a celebração da 
promessa de compra e venda com caráter irrevogável e irretratável e depois do pagamento do preço 
ajustado, Tarcísio se recusou a lavrar a escritura pública definitiva do imóvel, sob a alegação de que o 
preço deveria ser reajustado, em razão da recente instalação de dois famosos beach clubs na região. 
Inconformados, Matheus e Isaac resolveram buscar tutela judicial, a fim de obrigar Tarcísio a cumprir o 
negócio jurídico. Nessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz das regras do CPC e da jurisprudência 
majoritária do STJ, que o mecanismo jurídico adequado para a tutela pretendida é a ação de adjudicação 
compulsória, que independerá de prévio registro do compromisso de compra e venda no cartório de 
imóveis competente e deverá ser ajuizada necessariamente em Florianópolis/SC. BL: art. 47, NCPC c/c 
S. 239 do STJ e jurisprudência do STJ (vide abaixo, na explicação da questão do MPMG-2010). 
 
(MPBA-2018): Nos casos de direito real imobiliário, o foro da situação da coisa é regra de fixação da 
competência, mas que pode ser transmudada se a ação for de direito pessoal, embora relativas ao imóvel. 
BL: art. 47, NCPC. 
 
##Atenção: Se a ação for de direito pessoal, embora relativas ao imóvel, a competência pode ser alterada, 
pois a mera repercussão indireta sobre o direito de propriedade não é suficiente para caracterizar a 
competência absoluta. 
 
(TJPR-2017-CESPE): Assinale a opção correta a respeito da desapropriação indireta: O juízo competente 
para processar e julgar a desapropriação indireta é o do foro de situação do bem. BL: art. 47 do NCPC e 
jurisprudência do STJ e STF (adm.). 
 
##Atenção: ##STJ: A ação de desapropriação indireta possui natureza real, circunstância que atrai a 
competência para julgamento e processamento da demanda para o foro da situação do imóvel, nos 
termos do art. 95 do CPC/73 [atual art. 47 do CPC/15]. Versando a discussão sobre direito de 
propriedade, trata-se de competência absoluta, sendo plenamente viável seu conhecimento de ofício, 
conforme fez o d. Juízo Suscitado. A competência estabelecida com base no art. 95 do CPC/73 [atual art. 
47, CPC/15] não encontra óbice no art. 109, § 2º, da CF/88, segundo o qual “as causas intentadas contra a 
União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato 
ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal”. Com efeito, 
conforme já decidido por esta Corte Superior, a competência absoluta do forum rei sitae não viola as 
disposições do art. 109, § 2º, da CF/88, certo que a hipótese da situação da coisa está expressamenteprevista como uma das alternativas para a escolha do foro judicial (CC 5.008/DF, 1ª S., Rel. Min. Milton 
Luiz Pereira, DJ de 21.2.94). Ainda que a União Federal figure como parte da demanda, o foro competente 
para processar e julgar ação fundada em direito real sobre imóvel deve ser o da situação da coisa, 
21 
 
especialmente para facilitar a instrução probatória. Precedentes do STF e do STJ. (STJ. 1ª S. CC 46.771/RJ, 
Rel. Min. Denise Arruda, j. 24/08/05). 
 
(MPMG-2010): Fulano "A", residente em Belo Horizonte (MG), pretendendo adquirir imóvel para 
veraneio, interessou-se por uma casa localizada em Escarpas do Lago, Município de Capitólio (MG) 
(Comarca de Piumhi), pertencente à Construtora "B", sediada no Município de Divinópolis (MG). 
Acertado o preço para pagamento parcelado, os contratantes celebraram compromisso de compra e 
venda, contendo cláusula de eleição de foro, Comarca de Divinópolis (MG). Depois de quitado o preço, 
o promitente vendedor recusou-se a outorgar o domínio e, por isso, o comprador ajuizou ação de 
adjudicação compulsória no Juízo da Comarca de Belo Horizonte. De acordo com a jurisprudência dos 
Tribunais Superiores, marque a resposta correta: Trata-se de ação real imobiliária e, consequentemente, 
o foro competente é o da situação do imóvel, devendo o juiz, de ofício, reconhecer a sua incompetência. 
BL: art. 47 do NCPC e jurisprudência do STJ. 
 
##Atenção: ##STJ: A ação de adjudicação compulsória é fundada em direito pessoal (contrato, 
compromisso de compra e venda). No entanto, a jurisprudência do STJ tem a considerado fundada em 
direito real imobiliário e, portanto, inserida na parte final do art. 95, do CPC/73 [atual art. 47, caput, 
CPC/15], no rol da competência territorial absoluta: “AGRAVO REGIMENTAL - RECURSO ESPECIAL - 
AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA - COMPETÊNCIA - FORUM REI SITAE - PRECEDENTES 
DO STF E DO STJ - MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA - NECESSIDADE - AGRAVO 
IMPROVIDO”. (STJ - AgRg no REsp 773.942/SP, Rel. Min. Massami Uyeda, 3ª Turma, j. 19/08/08) 
§ 1o O autor PODE OPTAR pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio NÃO 
RECAIR sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de 
nunciação de obra nova. (TJSC-2015) 
(MPBA-2018): Não versando o litígio sobre servidão ou vizinhança, o autor pode optar pelo foro do 
domicílio do réu. BL: art. 47, §1º, NCPC. 
 
(Advogado-BANPARÁ-2017): O foro em que estiver localizado o imóvel, quando a ação tiver por 
fundamento pretensão demarcatória, é o competente para a proposição da ação, mesmo quando as partes 
tiverem outros domicílios. BL: art. 47, §1º, NCPC. 
§ 2o A AÇÃO POSSESSÓRIA IMOBILIÁRIA SERÁ PROPOSTA no foro de situação da coisa, cujo 
juízo TEM COMPETÊNCIA ABSOLUTA. (DPEES-2016) (DPEMT-2016) (DPEBA-2016) (MPRS-2016) 
(TJPR-2017) (PGEAC-2017) (TJMT-2018) (Advogado/EBSERH-2020) 
(TJPR-2019-CESPE): De acordo com o CPC, no que concerne ao julgamento de ação reivindicatória da 
propriedade de bem imóvel localizado em território nacional, a competência internacional da justiça 
brasileira e a competência territorial do foro do local do imóvel são consideradas, respectivamente, como 
exclusiva e absoluta. BL: art. 23, I e art. 47, §§1º e 2º, NCPC. 
 
##Atenção: A competência para o julgamento da ação reivindicatória de bem imóvel localizado no 
território nacional é exclusiva da jurisdição brasileira por força do art. 23, I, do CPC/15, que dispõe que 
“compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra conhecer de ações relativas a imóveis 
situados no Brasil”. A competência territorial do foro do local em que está situado o bem imóvel, por outro 
lado, é absoluta porque assim determina o art. 47, §2º, do CPC/15. 
 
(Anal. Judic./TRT20-2016-FCC): Joana ajuizou ação de reintegração de posse contra Pietra. A ação tem 
como objeto um imóvel. Tal ação deverá ser proposta no foro da situação do imóvel, cujo juízo tem 
competência absoluta. BL: art. 47, §2º, NCPC. 
 
##Atenção: Conforme se nota, embora a regra seja a de que a competência territorial é relativa, tratando 
a ação de direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e nunciação de 
obra nova, a competência territorial será absoluta. E, ainda, tratando-se de ação possessória imobiliária, 
como é o caso da ação de reintegração de posse, deverá ela, obrigatoriamente, ser proposta no foro de 
situação da coisa, haja vista ser essa também uma regra de competência absoluta. 
 
(Anal. MPRJ-2016-FGV): Pedro, proprietário de um bem imóvel situado na Comarca de Niterói, ao saber 
que o mesmo foi ocupado, sem a sua autorização, por Luiz, intentou ação reivindicatória na Comarca do 
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Rio de Janeiro, onde é domiciliado. De acordo com a sistemática processual vigente, o réu deve alegar o 
vício de incompetência como preliminar de sua contestação, embora o juiz possa conhecer ex officio da 
matéria. BL: art. 47, § 2º c/c art. 64, §1º, NCPC. 
 
##Atenção: O réu da respectiva ação possessória pode alegar vício de incompetência absoluta, pois a 
ação deveria ter sido proposta no foro em que se localiza o imóvel. Conforme o art. 47, § 2º, CPC/15: "A 
ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta". Logo, 
como se trata de hipótese de incompetência absoluta, esta poderá ser alegada a qualquer tempo e 
ser declarada de ofício pelo juiz (art. 64, §1º). 
Art. 48. O FORO DE DOMICÍLIO DO AUTOR DA HERANÇA, no Brasil, É O COMPETENTE 
para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a 
impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que O ESPÓLIO FOR réu, 
AINDA QUE O ÓBITO TENHA OCORRIDO no estrangeiro. (DPEES-2016) (MPRR-2017) (TJMT-2018) 
(MPPB-2018-FCC): Em relação à competência, o foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o 
competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última 
vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for 
réu, ressalvados os casos de incompetência absoluta, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
BL: art. 48, NCPC. 
 
(Téc. Judic.-TRT14-2016-FCC): Isael, advogado, viaja para a Espanha para fazer um curso com duração 
de 6 meses na Universidade de Salamanca. Durante o trâmite do curso, Isael acaba se envolvendo em 
um acidente automobilístico e vem a óbito no local. Isael tem domicílio na cidade de Guajará-Mirim, 
Rondônia, onde reside sozinho há mais de dez anos e todos os seus bens imóveis estão situados na cidade 
de Salvador (Bahia), onde nasceu e foi criado. Os filhos de Isael, únicos herdeiros, residem na cidade de 
São Paulo, onde cursam universidades. Isael saiu do Brasil rumo à Espanha do Aeroporto Internacional 
do Rio de Janeiro. Neste caso, nos termos estabelecidos pelo NCPC, a competência para processamento 
do inventário será o foro da comarca de Guajará-Mirim, no estado de Rondônia, onde está situado o 
domicílio do autor da herança. BL: art. 48, NCPC. 
 
##Atenção: Sendo o espólio autor da ação, esta deverá seguir a regra geral e ser ajuizada no foro de 
domicílio do réu - no caso, do devedor (art. 46, caput, CPC/15). 
Parágrafo único. Se o autor da herança NÃO POSSUÍA DOMICÍLIO CERTO, É COMPETENTE: 
(DPEES-2016) 
I - o foro de situação dos bens imóveis; 
II - HAVENDO bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; 
(MPBA-2018): Deixando o autor, sem domicílio certo, da herança vários imóveis em diversos foros é 
competente para o inventário o foro de qualquer um deles. BL: art. 48, § único, II, NCPC. 
III - NÃO HAVENDO bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. 
(Cartórios/TJMA-2016-IESES): Consoante a competência, se o autor da herança não possuía domicílio 
certo, é competente de forma abrangente: Foro de situação dos bens imóveis; havendo bens imóveis em 
foros diferentes, qualquer destes; não havendo bens imóveis,

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