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Seminario sobre a NR10

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ENGENHARIA DE SEGURANÇA
SEMINÁRIO: NR-10
Docente: Miguel Ângelo Menezes
	NOME
	RA
	NT
	Recursos
	Média
	Igor Sakae Takayanane
	162055005
	
	
	
	João Victor Franco Fernandes
	171051149
	
	
	
	Pedro Augusto Mendonça Nunes	
	171053648
	
	
	
16 de janeiro de 2021
Sumário
Introdução	3
1 - O que é a NR-10? (Objetivo e Campo de Aplicação)	4
2 - Alterações na norma ao longo do tempo	4
3 - NR-10 colocada em consulta pública em 2020	5
4 - Medidas de Controle	6
5 - Segurança em Projetos	7
6 - Segurança na construção, montagem, operação e manutenção	9
7 - Segurança em instalações elétricas desenergizadas	10
8 - Segurança em instalações elétricas energizadas	11
9 – Trabalhos envolvendo alta tensão (AT)	12
10 – Habilitação, qualificação, capacitação E autorização dos trabalhadores	13
11 – Proteção contra incêndio e explosão	16
12 – Sinalização de Segurança	17
13 – Procedimentos de trabalho	17
14 – Situação de emergência	18
15 – Responsabilidades	18
16 – Disposições Finais	19
17 - Conclusão	20
Bibliografia	21
Anexo I	22
 
Introdução
	O trabalho tem como foco principal estudar a NR-10, visando destacar as principais características da mesma. Nele será mostrado as atualizações que foram feitas ao longo do tempo, uma possível atualização que deverá acontecer em breve e também irá detalhar todos os tópicos contidos na norma, desde o objetivo e campo de aplicação, passando por medidas de controle, trabalhos envolvendo alta tensão, proteção contra incêndio e explosão até as disposições finais.
1 - O que é a NR-10? (Objetivo e Campo de Aplicação)
A NR-10 é uma norma regulamentadora que teve sua primeira publicação em 1978 e tem como objetivo prezar pela segurança dos trabalhadores que exercem atividades que envolvem diretamente ou indiretamente a eletricidade. Esta norma se aplica a geração de energia elétrica, transmissão, distribuição até a instalação (seja predial ou industrial), ela estabelece os requisitos e condições mínimas para implementar medidas e sistemas para prevenir que asseguram a saúde do trabalhador.
2 - Alterações na norma ao longo do tempo
	A primeira alteração aconteceu em 1983 feita pela Secretaria de Segurança no Trabalho, sendo a principal mudança a inclusão de referências as normas técnicas oficiais, o que tornou obrigatório a qualificação para realizar as atividades. Em 2004 as principais mudanças foram: a exigência do memorial técnico de instalações existentes, a exigência do manual descritivo dos itens de segurança nas instalações, procedimentos estabelecidos nas operações, manutenções e montagens de circuitos de alta tensão (energizados e ou não energizados), o detalhamento dos perfis de emprego habilitado, qualificado, capacitado e autorizado, definição de zona de risco e zona controlada e reconhecimento da responsabilidade da empresa e trabalhadores para que políticas de segurança sejam exercidas.
	As principais alterações que aconteceram em 2016 pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social foram as seguintes: delimitação das distâncias entre as zonas de risco e zona controladas e entre zonas controladas e zonas livres mediante a faixa de tensão nominal da instalação elétrica, a exigência de treinamento com uma carga horária de capacitação para trabalhadores que irão atuar nas manutenções de áreas de risco, a necessidade de desligamento de instalações de alta tensão dentro de zonas de risco para a intervenção passa a ser obrigatória (assim como o bloqueio de religamento automático). Em 2019 as alterações foram: revogação das responsabilidades quanto ao cumprimento da NR são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos, foi anulada a recusa dos trabalhadores de interromper suas tarefas sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas e a revogação de que a documentação prevista na NR deve estar, permanentemente, à disposição das autoridades competentes.
3 - NR-10 colocada em consulta pública em 2020
	Em 2020 a NR-10 foi colocada em consulta pública, ainda não há data para a publicação da norma devido ao atraso da revisão que aconteceu pelo COVID-19, entretanto, o texto liberado para consulta pública que atualiza a norma e ficou disponível entre 09/01 e 09/02 de 2020 tem as principais seguintes alterações: atualmente o treinamento bienal de segurança deve ocorrer quando se troca de função ou empresa e a proposta é para que seja apenas na troca de função, também deve-se realizar a reciclagem quando o trabalhador ficar em um período de inatividade superior a 3 meses (atualmente) e a proposta é que seja um período de inatividade superior a 180 dias, além disso, a proposta de 2020 contém itens adicionais para a reciclagem em que a norma atual não tem, como a necessidade de reciclagem em caso de mudanças significativas nas instalações elétricas ou nos métodos e processos do trabalho, a necessidade de reciclagem em caso de um acidente grave ou fatal que indique isto e também a necessidade de uma carga horária do curso de reciclagem de 75% da carga horária do treinamento inicial.
	A proposta também trata das vestimentas de proteção, atualmente o que a norma diz é “As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas. ”A proposta tem a intenção de implementar que as vestimentas de proteção sigam as especificações do anexo IV que deverá ser adicionado a norma, entretanto este anexo ainda está sendo elaborado. No texto publicado para consulta pública também diz respeito ao não cumprimento das normas, na atual NR-10 as providências tomadas em caso do não cumprimento cabem ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) exercer o que está na NR-03, na proposta de 2020 a responsabilidade é passada a Auditoria Fiscal do Trabalho, também é previsto adicionar o item 10.15 CONDIÇÕES OU SITUAÇÕES DE GRAVE E IMINENTE RISCO (GIR), prevê que não será necessário utilizar a metodologia da NR-03 quando são constadas as seguintes situações: 
a) ausência de medidas de proteção coletiva em instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou explosões como previsto nesta NR; 
b) não adoção de procedimentos apropriados para a desenergização, conforme o item 10.12.1, e reenergização, segundo o item 10.12.2, das instalações elétricas, desobedecendo à sequência prevista nesta NR; 
c) realização de serviço em eletricidade por trabalhador que não atenda aos requisitos estabelecidos no item 10.9 desta NR; 
d) realização de serviços em eletricidade, executados individualmente, em desacordo com o item 10.13.5 desta NR; 
e) não realização de ensaios e testes de isolação elétrica em equipamentos, ferramentas, dispositivos isolantes, equipamentos de proteção individual e coletivo, em desacordo com esta NR. 
4 - Medidas de Controle
	As medidas de controle devem estar presentes em todas as instalações elétricas para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores, para isso, a empresa deve manter atualizada os esquemas unifilares das instalações elétricas e no caso de instalações com carga instalada superior a 75kW devem ter uma Prontuário de Instalações Elétricas que deve conter documentos de inspeção e medição do SPDA (Sistema de Proteção de Descargas Atmosféricas), especificações dos EPI’s e EPC’s, documentos que comprovem a qualificação, habilitação, capacitação e autorização dos funcionários além dos treinamentos realizados, resultado dos testes de isolação dos EPI’s e EPC’s e relatório técnico das inspeções feitas. Para empresas que operam em instalações que fazem parte do sistema elétrico de potência além de conter os itens citados anteriormente no Prontuário de Instalações Elétricas também devem adicionar um documento com as descrições dos procedimentos de emergência e um documento de certificação dos EPI’s e EPC’s.
	Para medidas de proteção coletiva é priorizado que seja desenergizado conforme estabelece esta NR ou em casos que não seja possível, deverá ser utilizada a tensão de segurança (50V para correntealternada ou 120V para corrente contínua). Nos casos que ainda sim não seja possível a utilizar a tensão de segurança, deve-se utilizar medidas como: isolação das partes vivas e barreiras ou obstáculos para a sinalização e o aterramento da instalação deve seguir as especificações pré-estabelecidas pelos órgãos competentes, em de ausência deverá ser utilizado Normas Internacionais vigentes.
	A norma também se refere as Medidas de Proteção Individual, onde estas medidas devem ser colocadas em prática quando as medidas de proteção coletiva forem inviáveis ou insuficientes para conter os riscos ao trabalhador, os equipamentos de proteção individuais devem ser específicos para cada atividade desenvolvida como disposto na norma NR-6, as vestimentas devem não ser inflamáveis, não condutíveis e não reagir a efeitos eletromagnéticos, além disso é vedado o uso de adornos (colares e anéis) durante as atividades que envolvam eletricidade.
5 - Segurança em Projetos
Em projetos de instalações elétricas é obrigatório que se especifique os dispositivos de desligamento de circuitos que tenham recursos que impeçam a reenergização, além disso o projeto também deve prever a instalação de um dispositivo de seccionamento de ação simultânea, que é responsável por ligar ou desligar todos os condutores do circuito com uma ação só, entretanto, esta deve ser instalada na medida do possível, pois devido a estruturas de suporte da instalação não se é possível. A NR-10 também descreve que no projeto deve-se considerar um espaço seguro tanto para o dimensionamento quanto para a localização dos componentes e as influências externas, para isso deve ser mencionada e no memorial e anotadas no desenho do mesmo as dimensões dos espaços livre para a manutenção em quadros elétricos e dispositivos de manobras e levar em conta influências externas como: chuva, poeira e materiais inflamáveis, por exemplo, outra informação importante que deve ser contada no memorial do projeto são as competências que as pessoas devem ter para ter acesso às áreas, apenas pessoas advertidas podem acessar a área e os se os tipos de equipamentos de proteção das pessoas não advertidas estão de acordo para a permanência das mesmas na área. Em circuitos que tem finalidades diferentes como: comunicação, controle e sinalização, por exemplo, devem ser instalados e identificados separadamente, salvo em situações em que seja permitido o compartilhamento de forma que respeite as definições de projeto.
Segundo a norma, os esquemas de aterramento devem constar no projeto, estes podendo ser dos tipos: TN, TT e IT, sendo que deve-se ligar as massas a um condutor de proteção, somente carcaças com dupla isolação não precisam ser ligadas ao condutor de proteção. Todo projeto deve prever condições para ter um aterramento temporário, este é geralmente usado em redes de distribuição, onde basicamente é feito uma ligação de um fio condutor à rede elétrica ou equipamento até a terra para que a fuga de corrente seja sempre direcionada a terra.
O memorial descritivo deve conter no mínimo os seguintes itens:
“a) especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos, queimaduras e outros riscos adicionais;”. Quando é feito isto significa que houve uma preocupação com estes aspectos, assim, o memorial torna-se uma base para a conservação da segurança.
“b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (Verde - "D", desligado e Vermelho - "L", ligado)”. Este item é importante para padronizar as sinalizações e fazer com que fique fácil de se entender em situações necessárias.
“c) descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos, incluindo dispositivos de manobra, de controle, de proteção, de inter-travamento, dos condutores e os próprios equipamentos e estruturas, definindo como tais indicações devem ser aplicadas fisicamente nos componentes das instalações;”. O objetivo deste item é padronizar a identificação dos circuitos, tanto da forma física (anilhas e etiquetas) quanto das letras ou símbolos para identificar a natureza e localização dos circuitos.
“d) recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes das instalações;”. Certos locais da instalação só devem ser acessados de forma controlada, assim, o projeto deverá conter informações sobre as restrições necessárias para acessar locais como os quadros elétricos.
“e) precauções aplicáveis em face das influências externas;”.  Os materiais utilizados para a instalação devem estar de acordo com as influências externas, como por exemplo a temperatura, o projeto é feito com base na temperatura que a instalação irá operar, assim, em caso de alteração da mesma é importante salientar para que não ocorra de a instalação ser exposta a influências que não foram consideradas, podendo causar acidentes.
“f) o princípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes do projeto, destinados à segurança das pessoas;”. É importante descrever os dispositivos que são responsáveis por garantir a segurança das pessoas, como os disjuntores e a relação com o aterramento e a utilização da tensão de segurança, por exemplo, dessa forma é esclarecido aos trabalhadores que fazem a manutenção tenham conhecimento e domínio da instalação.
“g) descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação elétrica.”. Deve-se esclarecer o porquê da escolha dos dispositivos instalados de uma forma instrutiva para os mantenedores compreenderem, não de uma forma impositiva.
Por fim, os projetos devem estar de acordo com a NR-17, que trata da ergonomia, onde devem ter a iluminação adequada assim como a posição de trabalho adequada.
6 - Segurança na construção, montagem, operação e manutenção
 	O próximo tópico abordado pela NR-10 é a segurança na construção, montagem, operação e manutenção, que tem por finalidade garantir que as instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado, conforme dispõe na própria NR. Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto à altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança. Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas.
	Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes. As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento e seus sistemas de proteção devem ser inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com as regulamentações existentes e definições de projetos. Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.
	Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia, de forma a permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a realização das tarefas. Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou comissionamento de instalações elétricas devem atender à regulamentação estabelecida anteriormente, e somente podem ser realizados por trabalhadores que atendam às condições de qualificação, habilitação, capacitação e autorização estabelecidas pela NR em questão.
7 - Segurança em instalaçõeselétricas desenergizadas
	Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência abaixo:
a) seccionamento;
b) impedimento de reenergização; 
c) constatação da ausência de tensão;
d) instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
	O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a sequência de procedimentos abaixo:
a) retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
b) retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização;
c) remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;
d) remoção da sinalização de impedimento de reenergização;
e) destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
As medidas constantes das alíneas apresentadas nos itens 10.5.1 e 10.5.2 podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou eliminadas, em função das peculiaridades de cada situação, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o mesmo nível de segurança originalmente preconizado. Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6.
8 - Segurança em instalações elétricas energizadas
As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece os itens anteriores da norma aqui apresentada. Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo I. As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não advertida.
Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo I. Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.
 Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho. O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
9 – Trabalhos envolvendo alta tensão (AT)
Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme Anexo I, devem atender ao disposto no que foi dito anteriormente neste documento. Os trabalhadores de que trata o apresentado anteriormente devem receber treinamento de segurança, específico em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo I apresentado aqui.
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência - SEP, não podem ser realizados individualmente. Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área. Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado. A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, conforme Anexo I, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento. Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado. Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente. Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço.
10 – Habilitação, qualificação, capacitação E autorização dos trabalhadores
É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe. É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições, simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado;
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação. São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa. A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador.
Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição consignada no sistema de registro de empregado da empresa. Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos a exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e registrado em seu prontuário médico.
Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo I.
A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos de segurança. Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir:
a) troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses;
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processose organização do trabalho.
A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem destinados ao atendimento das alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da situação que o motivou. Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de acordo com risco envolvido. Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR, devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.
11 – Proteção contra incêndio e explosão
A NR10, no quesito a proteção contra incêndio e explosão em áreas que houver instalações elétricas ou equipamentos elétricos, recorre a NR23 que é uma norma específica de proteção contra incêndios. Os incêndios em locais com instalações elétricas energizadas ser]ao tratadas como classe C, mesmo que o incêndio não tenha sido provocado pela instalação elétrica. 
Os materiais, equipamentos e dispositivos elétricos utilizados em locais com potencial ocorrência de atmosfera explosiva deve estar certificados junto ao SINMETRO. Além disso, os materiais bem como algum processo industrial tem grande possibilidade de acumularem energia estática, logo há risco de ocorrer descargas sobre os trabalhadores e arcos que resultem em incêndios, fazendo-se assim necessário a utilização de métodos capazes de controlar a eletricidade estática, alguns desses meios são:
	- Umidade relativa do ar acima de 50%;
	- Proteção específica para cada equipamento;
	- Dispositivos de descarga elétrica;
	- Aplicação de produtos antiestáticos nas superfícies;
	- Redução do atrito em transporte de materiais;
Em áreas que possuem risco acentuado de incêndio e explosões devem possuir dispositivos que realizem a proteção do local, bem como: alarmes, dispositivos de seccionamento automático contra sobretensões, sobrecorrentes, aquecimento, etc.
Os serviços em instalações elétricas em locais com potencial ocorrência de explosão deverão ocorrer após a liberação formal estabelecida conforme está descrito no item 7 acerca dos princípios de desenergização. Outra forma de realizar serviços nesses locais é através da eliminação da substância inflamável ou explosiva que originou a classificação dessa área.
12 – Sinalização de Segurança
Nas instalações elétricas e serviços realizados em eletricidade devem ser adotados sinalização de segurança adequada com o intuito de identificar e advertir obedecendo o que está descrito na NR 26 que trata de sinalizações de segurança. Devem ter sinalização de segurança nas seguintes situações:
	- Identificação de circuitos elétricos;
	- Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;
	- Restrições e impedimentos de acesso;
	- Delimitações de áreas;
	- Sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas;
	- sinalização de impedimento de energização;
	- identificação de equipamento ou circuito impedido;
13 – Procedimentos de trabalho
Os serviços realizados em instalações elétricas têm de ser planejados e realizados com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com detalhes de cada tarefa, passo a passo, assinados e acompanhados por um profissional, além da participação do SESMT, se houver.
O termo procedimento de trabalho é um documento técnico legal de extrema importância e responsabilidade devendo o mesmo ser disponibilizado em formato de prontuário para o trabalhador, auditorias e o gestor. Devem conter nos procedimentos de trabalho: objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais. 
A realização dos serviços em instalações elétricas tem de ser precedidos se ordens de serviço (OS) contendo o tipo de serviço, data, local e as referências que serão adotadas para realização do trabalho. E por fim, essas OS devem ser assinadas por trabalhador autorizado.
Antes da realização do trabalho, a equipe deve realizar uma inspeção prévia junto ao responsável pela execução do serviço afim de estudar e planejar as atividades que serão desenvolvidas no local afim de identificar e antecipar possíveis eventos indesejáveis e acidentes.
14 – Situação de emergência
É obrigatório a elaboração de procedimentos de emergência as ações que envolvem instalações ou serviços com eletricidade mediante análise de possíveis falhas que assim irão determinar a disponibilização de recursos humanos e materiais. Dentro da disponibilização de recursos humanos estão a aptidão de trabalhadores que podem executar o resgate e prestar os primeiros socorros aos trabalhadores acidentados, principalmente através da desobstrução das vias aéreas, aplicação de técnicas de reanimação, etc. Além de trabalhadores que são responsáveis e aptos para fazer o resgate caso necessário, deve haver trabalhadores aptos para manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndio.
15 – Responsabilidades
É de responsabilidade das empresas contratadas ou contratantes o cumprimento da NR 10. Ocorre que as vezes, dentro de uma empresa há a terceirização da parte de segurança do trabalho, nesse caso ambas, contratada e contratante, são solidariamente responsáveis pela aplicação da NR 10. 
A responsabilidade solidaria é baseado na culpa "in eligendo", ou seja, proveniente da falta de cautela ou previdência na escolha do profissional, empresa que realizará o serviço. E também, é baseado na culpa "in vigilando", ou seja, aquela que corre por falta de diligência, atenção, fiscalização. 
Ainda é de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados quanto aos riscos que eles estão sendo expostos, instruindo-os assim quanto aos procedimentos e medidas de controle de riscos a serem adotados. 
A empresa deve adotar medidas preventivas e corretivas quanto a ocorrência de acidentes de trabalhado que envolvem serviços em eletricidade. 
Agora, é de responsabilidade dos trabalhadores:
	- Zela pela sua segurança e saúde e também das outras pessoas que podem ser efetuadas por suas ações;
	- Responsável junto a empresa pelo cumprimento das normas regulamentadoras e dos procedimentos internos de segurança e saúde;
	- Comunicar o responsável pela execução do serviço quando considerar a presença de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas;
16 – Disposições Finais
É direito do trabalhador recusar ou interromper as tarefas que está exercendo se houver indícios de riscos graves ou iminentes para sua segurança e saúde, comunicando imediatamente seu superior.
É dever das empresas promover ações de controle de riscos originados em suas instalações elétricas ou em terceiros, mas que afetem sua empresa, cabendo até denuncia em órgãos públicos competentes.
No não cumprimento da NR 10, o MTE (ministério do trabalho e emprego) irá adotar previdências estabelecidas na NR 3.
Deve estar disponível para os trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas toda documentação prevista na NR 10. 
A NR 10 não se aplica para instalações elétricas alimentadas por extra baixa-tensão.
17 - Conclusão 
	Através do que foi estudado sobre a NR-10, chegou-se à conclusão de sua importância ao evitar possíveis acidentes de trabalho. Para tanto, a norma determina diretrizes de controle e prevenção que englobam todo o processo de transformação da energia elétrica, a incluir geração, distribuição, consumo e manutenção. Abrange-se ainda a seguridade dos serviços de eletricidade e/ou que demandam essa fonte de energia. É pertinente ressaltar que, para garantir um projeto de eletricidade industrial completamente fiel aos princípios da NR-10, é essencial contar com máquinas “inteligentes”, que conseguem antecipar riscos e prevenir acidentes de forma autônoma. Ao trabalhar com maquinários e sistemas automatizados, é possível proteger profissionais de situações perigosas como choques ou incêndios, além de prevenir danos elétricos em equipamentos.Bibliografia
NORMA REGULAMENTADORA 10 - NR 10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE, Conforme a Portaria MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO nº 598 de 07.12.2004. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr10.htm>. Acesso em: 02 jan. 2021.
Aberta consulta pública para revisão da NR 10 e da NR 30. Disponível em: <https://www.sesipr.org.br/informacoes-sst/aberta-consulta-publica-para-revisao-da-nr-10-e-da-nr-30-1-33626-427850.shtml>. Acesso em: 02 jan. 2021
TEXTO DISPONIBILIZADO PARA CONSULTA PÚBLICA (ATÉ 09/02/2020) NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE. Disponível em: <https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/consulta-publica/NR-10-para-consulta-ENIT.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2021
BERZOINI, Ricardo. Nova NR10: aplicação prática. Disponível em: <http://www.ccsc.usp.br/nr10/arquivos/apostila_nr10_comentada.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2021
PEREIRA, Joaquim Gomes; SOUSA, João José Barrico de. MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NR10 NR10 COMENTADA. Disponível em: <http://www.segurancanotrabalho.eng.br/manuais_tecnicos/manual-de-interpretacao-e-aplicacao-da-nr10.pdf>. Acesso em: 02 jan. 2021
 NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE. Disponível em: <http://www.ccb.usp.br/arquivos/arqpessoal/1360237189_nr10atualizada.pdf> 
Acesso em: 03 jan. 2021.
Anexo I
Tabela 1 – Zonas de Risco e Zonas Livres
Fonte: Disponível em: <http://www.ccb.usp.br/arquivos/arqpessoal/1360237189_nr10atualizada.pdf> 
Último acesso: 03/01/2021 20:22
Legenda para as figuras a seguir:
ZL = Zona livre
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados. 
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho. 
PE = Ponto da instalação energizado. 
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos dispositivos de segurança.
Figura 1 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre.
Fonte: Disponível em: <http://www.ccb.usp.br/arquivos/arqpessoal/1360237189_nr10atualizada.pdf> 
Último acesso: 03/01/2021 20:22
Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre, com interposição de superfície de separação física adequada.
Fonte: Disponível em: <http://www.ccb.usp.br/arquivos/arqpessoal/1360237189_nr10atualizada.pdf> 
Último acesso: 03/01/2021 20:22
1. CURSO BÁSICO - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
I - Para os trabalhadores autorizados: carga horária mínima - 40h:
Programação Mínima:
1. introdução à segurança com eletricidade.
2. riscos em instalações e serviços com eletricidade:
a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos;
b) arcos elétricos; queimaduras e quedas;
c) campos eletromagnéticos.
3. Técnicas de Análise de Risco.
4. Medidas de Controle do Risco Elétrico:
a) desenergização.
b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de proteção; temporário;
c) equipotencialização;
d) seccionamento automático da alimentação;
e) dispositivos a corrente de fuga;
f) extra baixa tensão;
g) barreiras e invólucros;
h) bloqueios e impedimentos;
i) obstáculos e anteparos;
j) isolamento das partes vivas;
k) isolação dupla ou reforçada;
l) colocação fora de alcance;
m) separação elétrica.
5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e outras;
6. Regulamentações do MTE:
a) NRs;
b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);
c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização.
7. Equipamentos de proteção coletiva.
8. Equipamentos de proteção individual.
9. Rotinas de trabalho - Procedimentos.
a) instalações desenergizadas;
b) liberação para serviços;
c) sinalização;
d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento;
10. Documentação de instalações elétricas.
11. Riscos adicionais:
a) altura;
b) ambientes confinados;
c) áreas classificadas;
d) umidade;
e) condições atmosféricas.
12. Proteção e combate a incêndios:
a) noções básicas;
b) medidas preventivas;
c) métodos de extinção;
d) prática; 
13. Acidentes de origem elétrica:
a) causas diretas e indiretas;
b) discussão de casos;
14. Primeiros socorros:
a) noções sobre lesões;
b) priorização do atendimento;
c) aplicação de respiração artificial;
d) massagem cardíaca;
e) técnicas para remoção e transporte de acidentados;
f) práticas.
15. Responsabilidades.
2. CURSO COMPLEMENTAR - SEGURANÇA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) E EM SUAS PROXIMIDADES.
É pré-requisito para frequentar este curso complementar, ter participado, com aproveitamento satisfatório, do curso básico definido anteriormente.
Carga horária mínima - 40h
(*) Estes tópicos deverão ser desenvolvidos e dirigidos especificamente para as condições de trabalho. Características de cada ramo, padrão de operação, de nível de tensão e de outras peculiaridades específicas ao tipo ou condição especial de atividade, sendo obedecida a hierarquia no aperfeiçoamento técnico do trabalhador.
I - Programação Mínima:
1. Organização do Sistema Elétrico de Potência - SEP.
2. Organização do trabalho:
a) programação e planejamento dos serviços;
b) trabalho em equipe;
c) prontuário e cadastro das instalações;
d) métodos de trabalho; e
e) comunicação.
3. Aspectos comportamentais.
4. Condições impeditivas para serviços.
5. Riscos típicos no SEP e sua prevenção (*):
a) proximidade e contatos com partes energizadas;
b) indução;
c) descargas atmosféricas;
d) estática;
e) campos elétricos e magnéticos;
f) comunicação e identificação; e
g) trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais.
6. Técnicas de análise de Risco no S E P (*)
7. Procedimentos de trabalho - análise e discussão. (*)
8. Técnicas de trabalho sob tensão: (*)
a) em linha viva;
b) ao potencial;
c) em áreas internas;
d) trabalho a distância;
e) trabalhos noturnos; e
f) ambientes subterrâneos. 
9. Equipamentos e ferramentas de trabalho (escolha, uso, conservação, verificação, ensaios) (*).
10. Sistemas de proteção coletiva (*).
11. Equipamentos de proteção individual (*).
12. Posturas e vestuários de trabalho (*).
13. Segurança com veículos e transporte de pessoas, materiais e equipamentos (*).
14. Sinalização e isolamento de áreas de trabalho (*).
15. Liberação de instalação para serviço e para operação e uso (*).
16. Treinamento em técnicas de remoção, atendimento, transporte de acidentados (*).
17. Acidentes típicos (*) - Análise, discussão, medidas de proteção.
18. Responsabilidades (*).
Fonte: Disponível em: <http://www.ccb.usp.br/arquivos/arqpessoal/1360237189_nr10atualizada.pdf> 
Último acesso: 03/01/2021 20:22

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