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403198102-Treinamento-DM4610-OLT-GPON-pdf

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Treinamento de Configuração, Operação e Manutenção 
 
DM4610 OLT GPON – Gigabit Passive Optical Network 
Rua América, 1000 – Eldorado do Sul RS , Brasil 92990-000 
Suporte Técnico: 51 3933-3122 
www.datacom.ind.br 
http://www.datacom-telematica.com.br/
http://www.datacom-telematica.com.br/
Atuamos no mercado desde 1998 e hoje temos orgulho de ser o maior fabricante de equipamentos de 
telecomunicações da América Latina. Atualmente contamos com milhares de equipamentos instalados e 
gerenciados nas principais operadoras de telecomunicações do Brasil e também atendendo a clientes em 
diversos países ao redor do mundo. 
 
Nossas sedes de pesquisa e desenvolvimento estão estabelecidas em três centros localizados no sul do Brasil. 
 
Com o domínio das tecnologias utilizadas em nossos produtos e com nossa fábrica, que produz desde os mais 
complexos produtos eletrônicos fabricados no Brasil, até equipamentos de alto volume, oferecemos ao mercado 
equipamentos de alto desempenho a preços competitivos. 
 
Nestes 20 anos no mercado de telecomunicações, foi possível construir uma empresa brasileira baseada em 
tecnologia própria e criada a partir de ideias, trabalho e colaboradores talentosos. Tudo isto graças a nossos 
clientes, que sempre nos creditaram sua confiança, buscando além de produtos e serviços, uma parceria 
duradoura com capacidade de inovar sempre. 
 
4 Versão da Apostila: 2.4.0 
O portfólio DATACOM é composto por diferentes famílias de produtos, onde oferecemos produtos para infraestrutura de 
redes de telecomunicações, desde a rede do backbone até o acesso sobre fibra ou cobre. 
 
Neste capítulo serão apresentadas todas as linhas de produtos DATACOM com as suas principais características de 
hardware e software e ao final, você será capaz de: 
 
• Identificar e diferenciar os equipamentos pertencentes as linhas de atuação da DATACOM; 
• Posicionar os equipamentos conforme a necessidade de cada aplicação. 
5 Versão da Apostila: 2.4.0 
6 Versão da Apostila: 2.4.0 
Cada produto conta com funcionalidades singulares que satisfazem aos mais diferentes cenários, desde 
pequenos e médios negócios até aplicações Carrier Class complexas em redes Metro Ethernet, implementando 
uma solução completa para redes de core, edge, corporativo e usuário final. 
 
 
6 Versão da Apostila: 2.4.0 
A linha DATACOM Enterprise é uma solução Gigabit Ethernet wire-speed gerenciável para atender a crescente 
demanda de banda em aplicações de redes corporativas. Formada por oito modelos de switch de configuração 
fixa, para instalação em rack 19”. 
 
Possui modelos com suporte a PoE e PoE+ para a criação de redes de baixo custo com alta capacidade de tráfego. 
 
Suportam uma série de funcionalidades avançadas, como configuração simultânea de VLANs, Link Aggregation e 
protocolo de proteção e redundância de rede spanning-tree e para redes multicast suporta a funcionalidade de 
IGMP. 
 
Os roteadores da família DM2500 fornecem a solução ideal para o atendimento das demandas das operadoras 
de telecomunicações que comercializam soluções IP para clientes corporativos. Com gabinete metálico 
compacto de 1U de altura, contam com uma fonte de alimentação interna universal AC/DC com seleção 
automática e redundância através de fonte externa opcional. Até dois dispositivos podem ser instalados lado a 
lado em um rack de 19″ através de um adaptador MA-01. 
 
 
 
 
6 Versão da Apostila: 2.4.0 
Oferecemos vários modelos de switches Ethernet standalone, empilháveis ou modulares para redes de alto 
desempenho, que necessitam de alta densidade que requerem portas, com velocidade de 100Mbps até 40Gbps, 
em configurações elétrica (RJ45) ou ótica (SFP) com suporte a layer 2, layer 3 ou MPLS. 
 
Nossos switches são os produtos ideias para aplicações de FTTx, Metro Ethernet e Redes Corporativas. 
 
 
6 Versão da Apostila: 2.4.0 
A família DM4050 é composta por dois modelos de switches Gigabit Ethernet, um com interfaces óticas e outro 
com interfaces elétricas, com seis interfaces de uplink 10Gigabit Ethernet e sistema operacional de redes DmOS. 
Através de um conjunto completo de funcionalidades L2 e L3, os switches DM4050 são direcionados para 
aplicações de acesso e agregação em redes Metro Ethernet ou redes corporativas. Os switches têm 1U de altura, 
prontos para instalação em racks padrão 19 polegadas. Ambos modelos contêm dois slots para instalação de 
fontes de alimentação universal AC/DC para operação em modo redundante, garantindo uma criação de serviços 
de alta disponibilidade. 
 
 
6 Versão da Apostila: 2.4.0 
Oferecemos vários modelos de switches Ethernet standalone, empilháveis ou modulares para redes de alto 
desempenho, que necessitam de alta densidade que requerem portas, com velocidade de 100Mbps até 40Gbps, 
em configurações elétrica (RJ45) ou ótica (SFP) com suporte a layer 2, layer 3 ou MPLS. 
 
Nossos switches são os produtos ideias para aplicações de FTTx, Metro Ethernet e Redes Corporativas. 
 
A linha DATACOM Enterprise é uma solução Gigabit Ethernet wire-speed gerenciável para atender a crescente 
demanda de banda em aplicações de redes corporativas. Formada por oito modelos de switch de configuração 
fixa, para instalação em rack 19”. 
 
Possui modelos com suporte a PoE e PoE+ para a criação de redes de baixo custo com alta capacidade de tráfego. 
 
Suportam uma série de funcionalidades avançadas, como configuração simultânea de VLANs, Link Aggregation e 
protocolo de proteção e redundância de rede spanning-tree e para redes multicast suporta a funcionalidade de 
IGMP. 
 
Os roteadores da família DM2500 fornecem a solução ideal para o atendimento das demandas das operadoras 
de telecomunicações que comercializam soluções IP para clientes corporativos. Com gabinete metálico 
compacto de 1U de altura, contam com uma fonte de alimentação interna universal AC/DC com seleção 
automática e redundância através de fonte externa opcional. Até dois dispositivos podem ser instalados lado a 
lado em um rack de 19″ através de um adaptador MA-01. 
 
 
 
 
6 Versão da Apostila: 2.4.0 
O DM4610 OLT GPON é uma solução compacta de 1U de altura e com ótimo custo benefício para prover serviços 
FTTx. Possui 4 ou 8 portas GPON, 4 ou 12 portas 1GbE e 2 portas 10 GbE em conectores SFP+. É compatível com o 
padrão ITU-T G.984 e ITU-T G.988. Cada enlace GPON suporta taxas de downstream 2,488 Gbps e upstream 1,244 
Gbps além de oferecer alocação dinâmica de banda (DBA). A configuração dos requisitos de rede é realizada 
remotamente pelo protocolo OMCI. Suporta alimentação AC ou DC em fontes de alimentação independentes, 
redundantes e hot-swappaple. 
 
A família DM984 GPON ONU (unidade de rede ótica) oferece solução de acesso em fibra ótica de alta velocidade. 
Permite que sejam oferecidos serviços de dados, voz e vídeo sobre IP para usuários empresariais e residenciais. 
Os dados Ethernet são transportados de forma transparente pelo link GPON e entregues a uma unidade de 
terminação de linha, como o DM4610 OLT. Possui capacidade de adicionar, remover e alterar VLANs, além de 
suportar QoS e multicast para o transporte de vídeo. Disponível em modelo indoor e outdoor. 
6 Versão da Apostila: 2.4.0 
Os Access Points DATACOM são soluções de rede de acesso banda-larga sem fio para pequenas, médias e 
grandes empresas, projetos de escolas, hotelaria, comunidades rurais e cidades digitais, acesso WiFi em áreas 
externas e espações públicos. 
Os APs podem ser gerenciados tanto localmente, quanto de forma centralizada através do uso d controladores 
com funcionalidades avançadas de redundância, garantindo alta disponibilidade do sistema e evitando um único 
ponto de falha, viabilizando redes com confiabilidade. 
 
O Controller Wireless permite a gerência centralizada dos APs, com uma arquitetura distribuída que permite 
escalabilidade e mecanismos de tolerância a falhas, com possibilidade de instalação em clusters. Está 
equipamento com mecanismo paraequilibrar o tráfego sem fio entre os APs, com limitação máxima da estação 
por SSID. O captive portal permite o uso de um navegador Web como dispositivo de autenticação. 
 
 
 
 
Neste capítulo serão apresentadas todas as características de hardware e software da linha OLT GPON com sistema 
operacional DmOS, e ao final você estará apto a: 
 
• Diferenciar os modelos de equipamentos com sistema operacional DmOS; 
• Identificar as características de hardware de cada um dos equipamentos e como se comportam; 
• Distinguir os diferentes módulos de interface e o seu uso; 
• Visualizar as diferentes topologias em que os equipamentos podem ser utilizados; 
• Identificar e executar as boas práticas de instalação dos acessórios da linha GPON. 
13 Versão da Apostila: 2.4.2 
O DM4610 OLT GPON - Gigabit Passive Optical Network é uma solução compacta e com ótimo custo benefício para 
prover serviços FTTx. Suporta até 512 assinantes com as 4 portas GPON (1:128 split ratio), possui 4 portas 1GbE (4 
SFP) e duas portas 10 Gigabit Ethernet em conectores SFP+. 
 
É totalmente compatível com o padrão ITU-T G.984 e ITU-T.988, cada link GPON suporta taxas de downstream 2,488 
Gbit/s e upstream 1,244 Gbit/s e oferece alocação dinâmica de banda (DBA). 
 
A configuração dos ONUs da rede é realizada remotamente pelo DM4610 através do protocolo OMCI conforme as 
normas ITU-T. 
 
GPON: É uma solução para acesso ótico, oferecendo alta velocidade e ótimo custo benefício para aplicações banda 
larga e serviços Triple Play (voz, vídeo e dados). Essa tecnologia permite o compartilhamento de fibra óptica entre os 
clientes, reduzindo o custo e maximizando o aproveitamento de banda. Conforme a norma ITU-T G.984, atinge taxas 
de 2,488Gbit/s no downstream e 1,244Gbit/s no upstream. 
Ethernet: A flexibilidade de portas inclui 2 portas 10 Gigabit Ethernet em conectores SFP+, 4 portas Gigabit Ethernet 
em conector SFP (1000 Base-X). Adicionando funcionalidades importantes como Link Aggregation entre as portas 
Ethernet e Spanning Tree, o DM4610 atende uma vasta gama de aplicações e necessidades de concentração de rede 
GPON e interconexão com redes Metro Ethernet. 
Wire Speed L2 e L3: A comutação de pacotes L2 e L3 (IPv4/v6) é executada sempre em hardware - wire speed, de 
modo a garantir baixa latência na comutação. As funções de filtro/meter/ACLs (Access Control Lists) também são 
executadas pelo hardware, sem impacto de desempenho na CPU do equipamento ou encaminhamento de pacotes. 
VLANs: Está disponível para configuração 4.094 VLANs definidas na norma IEEE 802.1Q simultaneamente. As 
funcionalidades de Q-in-Q e VLAN translate também estão disponíveis, permitindo duplo TAG, adição, remoção ou 
substituição de VLAN. 
Facilidades de Gerenciamento: O equipamento possui interface de linha de comando (CLI) com auxílio automático 
na sintaxe e auto complementação de comandos, acessível através de SSHv2, Telnet e Console RS-232. Estão 
disponíveis agentes SNMP v1, v2c e v3 e interface XML baseado no padrão NETCONF. Funções avançadas são 
intensificadas com a utilização da plataforma de gerenciamento DmView. 
Mecanismos de Proteção: Estão disponíveis os protocolos de Spanning Tree e as funcionalidades de Link 
Aggregation (LAG). 
 
14 Versão da Apostila: 2.4.2 
Possui as mesmas funcionalidades que o DM4610 OLT 4GPON + 4GX + 4GT+2XS, porém com suporte a até 1024 
assinantes com as 8 portas GPON (1:128 split ratio), possui 12 portas 1GbE (8 ópticas em SFP e 4 elétricas em RJ45) e 
duas portas 10 Gigabit Ethernet em conectores SFP+. 
 
É totalmente compatível com o padrão ITU-T G.984 e ITU-T.988, cada link GPON suporta taxas de downstream 2,488 
Gbit/s e upstream 1,244 Gbit/s e oferece alocação dinâmica de banda (DBA). 
 
15 Versão da Apostila: 2.4.2 
16 Versão da Apostila: 2.4.2 
17 Versão da Apostila: 2.4.2 
18 Versão da Apostila: 2.4.2 
19 Versão da Apostila: 2.4.2 
As funcionalidades são as mesmas entres as versões de hardware 1 e hardware 2, porém o arquivo de firmware 
é diferente. 
 
Para consultar a versão de hardware por linha de comando, utilize: 
 
DM4610#show inventory 
 
Chassis com hardware 2 será apresentado: 
Chassis : 1 
Product model : DM4610 HW2 
 
E para chassis com hardware 1: 
Chassis/Slot : 1/1 
Product model : 8GPON+8GX+4GT+2XS 
 
20 Versão da Apostila: 2.4.2 
O sub-bastidor DM4610 possui abas laterais com regulagem de profundidade, facilitando a instalação em 
diferentes racks de 19’. 
21 Versão da Apostila: 2.4.2 
22 Versão da Apostila: 2.4.2 
23 Versão da Apostila: 2.4.2 
24 Versão da Apostila: 2.4.2 
A pinagem do conector de alimentação é observada a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 Versão da Apostila: 2.4.2 
Observe o tipo de PSU inserida no slot para uma conexão correta a alimentação. As fontes PSU não são AC / DC 
simultâneo. 
 
As PSUs possuem LEDs indicativos do seu funcionamento: 
 
• Power: Indica fonte alimentada e com saída dentro dos limites estabelecidos; 
• ACT: Indica que a PSU está ativa. 
 
Os módulos de alimentação – PSU, são instalados em slots específicos, na parte frontal do equipamento. O cabo de 
alimentação é conectado na parte traseira do produto. 
 
 
 
26 Versão da Apostila: 2.4.2 
Modelo PSU Alimentação de 
Entrada 
Alimentação 
de Saída 
Corrente Potência Redundância 
PSU 120 AC 100Vac a 240Vac 12V 10 A 120W Trabalha em redundância com 
fonte de backup PSU 120 DC -36Vdc a -72Vdc 12V 10 A 120W 
O módulo de ventilação DM4610 – FAN é uma estrutura mecânica que contém três ventiladores e uma placa de 
conexão, o qual é encaixado na parte traseira do equipamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O filtro de ar deve ser limpo de forma periódica. 
 
Apenas utilize o módulo FAN sem filtro de ar, se estiver utilizando SFP com temperatura estendida e com um ambiente 
extremamente limpo, nos demais casos, deve-se utilizar com filtro. 
27 Versão da Apostila: 2.4.2 
Quando utilizado, mantenha os filtros de ar limpos e com limpezas periódicas programadas. O bloqueio da circulação de 
ar pode causar danos permanentes ao equipamento. 
28 Versão da Apostila: 2.4.2 
29 Versão da Apostila: 2.4.2 
A indicação de falha está relacionada ao hardware ou interfaces associadas, como a FAN. Quanto ao led de 
indicação de alarme, estas são referentes a alarmes recebidos após a sincronização do GPON, como por 
exemplo, dying gasp e loss. 
30 Versão da Apostila: 2.4.2 
31 Versão da Apostila: 2.4.2 
A interface console está disponível por conector RJ45 e permite o gerenciamento e configuração do 
equipamento. A pinagem do cabo console pode ser observada a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os equipamentos não possuem suporte a controle de fluxo por hardware. Na configuração da porta console o 
controle de fluxo por hardware deve ficar desabilitado. 
 
Pino RJ45 Puno DB9 Função 
3 2 TX 
4 5 GND 
5 5 GND 
6 3 RX 
32 Versão da Apostila: 2.4.2 
Na configuração padrão de fábrica, o equipamento pode ser acessado via SSHv2 ou Telnet utilizando a interface 
Ethernet de gerência (MGMT) através do IP 192.168.0.25/24. Com configurações adicionais, é possível também 
configurar IPs para acesso a partir de outras interfaces Ethernet, bem como desabilitar os servidores SSHv2 ou 
Telnet, caso seja necessário. 
A linha de produtos com sistema operacional DmOS possui por default o acesso as linhas de comandos através 
do usuário “admin” e senha “admin”. Devido a questões de segurança é altamente recomendada a alteração 
desta senha logo após o equipamento ser instalado. 
 
Os módulos SFP/SFP+/QSFP+ DATACOM são testados para cumprir a especificação INF-8074i. Módulos sem 
homologação não garantem o correto funcionamento do equipamento e podem danificar as placas de interface. 
 
É permitida a inserção e remoção dos módulos SFP/SFP+/QSFP+ com o equipamento ligado. Os SFPs são hot swap, 
porém é necessário certificar-se de que não haja cordões óticos aosmódulos antes de removê-los. 
 
Os módulos SFP (Small Form-factor Pluggable) são inseridos em portas específicas do equipamento, operando como 
transceptores entre o equipamento e o caminho de comunicação ótico selecionado. 
 
Alguns cuidados são importantes para o bom funcionamento da fibra e dos módulos óticos, como: 
 
• Mantenha os cordões que não estão sendo utilizados sempre com a tampa de proteção, o núcleo pode sujar e 
provocar perda de performance; 
• Para manusear os módulos, é necessário utilizar uma pulseira antiestática; 
• Para transportar e armazenar os módulos, é necessário sempre fazê-lo dentro da sua embalagem original, no 
intuito de prevenir danos físicos ou eletrostáticos; 
• Os módulos que não estão sendo utilizados devem estar armazenados com a sua tampa de proteção, prevenindo 
a sujeira, o que pode ocasionar perda de performance, além disto, é uma proteção para o instalador, evitando a 
incidência do laser diretamente nos olhos. 
 
A instalação dos módulos SFP é realizada inserindo o módulo no slot do equipamento. Há somente uma orientação 
de encaixe, deslize o módulo e pressione com firmeza. Após o encaixe, é necessário prender a alça de segurança. 
 
Para remover os módulos, basta seguir a ordem inversa da instalação, removendo os cordões óticos, baixando a alça 
de segurança e puxando o módulo pela alça. 
33 Versão da Apostila: 2.4.2 
As interfaces unidirecionais tem transmissão (TX) e recepção (RX) em fibras separadas, transmitindo e recebendo no 
mesmo comprimento de onda. As interfaces bidirecionais tem transmissão (TX) e recepção (RX) na mesma fibra, 
transmitindo em um comprimento de onda e recebendo em outro. 
 
Desta forma, quando são utilizados módulos unidirecionais, devem ser interligados módulos óticos do mesmo 
modelo e comprimento de onda. Quando são utilizados módulos óticos bidirecionais, devem ser interligados 
módulos óticos de modelos distintos com comprimento de onda diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção ao testar módulos de longo alcance em ambiente de laboratório, utilize sempre um atenuador para não 
ocasionar problemas/queima do módulo. 
34 Versão da Apostila: 2.4.2 
35 Versão da Apostila: 2.4.2 
36 Versão da Apostila: 2.4.2 36 
A família DM984 ONU (optical network unit) oferece solução de acesso em fibra óptica de alta velocidade. 
Permite que sejam oferecidos serviços de dados, voz e vídeo sobre IP para usuários empresariais e residenciais. 
Os dados Ethernet são transportados de forma transparente pelo link GPON e entregues a uma unidade de 
terminação de linha (OLT, Optical Line Termination). 
 
Possui capacidade de adicionar, remover e alterar VLANs, tem suporte a tráfego multicast para transporte de 
vídeo e QoS. 
 
Algumas características do GPON são: 
• Potência de transmissão de +0,5 dBm a +5 dBm; 
• Sensibilidade de recepção em -27 dBm; 
• Overload de recepção em -8 dBm; 
• Laser de acordo com FCC 47 CFR Part 15, class B, FDA 21 CFR 1040.10 e 1040.11, Classe I; 
• 8 T-CONTs por equipamento; 
• 256 GEM Ports por equipamento; 
• Mapeamento flexível entre GEM Ports e T-CONTs; 
• Ativação por descobrimento automático de número de série e senha, conforme ITU-T G.984.3; 
• Descriptografia AES-128; 
• Suporte a DBA (DBRu); 
• FEC (Forward Error Correction) bidirecional; 
• Mapeamento VLAN 802.1p no Upstream; 
• Mapeamento de GEM Ports em um T-CONT com filas de prioridade; 
• Suporte a tráfego Multicast GEM port e broadcast incidental GEM port. 
 
 
 
37 Versão da Apostila: 2.4.2 
O gabinete Outdoor DM984 é um terminal de rede óptica para aplicações Outdoor, em modo bridge L2, 
possuindo quatro interfaces LAN Gigabit Ethernet, sendo duas com PoE Reverso (PD) e gabinete metálico 
robusto com grau de proteção IP-65. 
O DM984B-400 OD possui diversos conectores de passagem do tipo passa-cabos na sua parte inferior, os quais 
permitem o uso de cabeamento de diversas bitolas. Como sugestão, use os tipos (A) para fiação elétrica e (B) 
para cabos UTP e fibra ótica. 
 
 
 
 
 
 
Por padrão, os prensa-cabos vêm com tampa interna para vedação contra água e poeira. Escolha os que serão 
usados, desrosqueie a tampa de prensa e retira a tampa. Em seguida, insira-a de novo para que o cabo já passe 
através dela. Verifique o procedimento de abertura e fechamento da tampa na figura seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introduza os cabos por dentro do seu respectivo conector prensa-cabos, apertando suas tampas depois para 
fechamento, prender o cabo e vedação apropriada. Para as fibra óticas, use o DIO interno do produto para 
acomodação do exceção e correta proteção. 
38 Versão da Apostila: 2.4.2 
O código comercial para solicitações é o 377.0603. 
 
 
39 Versão da Apostila: 2.4.2 
40 Versão da Apostila: 2.4.2 
O botão de reset quando pressionado de 1 a 5 segundos, reinicia a ONU e quando pressionado mais de 15 
segundos, promove reset de senha de acesso e o retorno das configurações ao default. 
 
As especificações técnicas da fonte de alimentação são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As condições de operação são definidas por: 
 
41 Versão da Apostila: 2.4.2 
Item Descrição 
Entrada 
100 Vac até 240Vac Full Range 
50/60Hz 
Saída 
12 Vdc 
500mA (DM984-100B 
1000mA (DM984-420/DM984-422) 
Consumo 
100B: 2,5W 
400B: 6W 
420: 9,5W 
422: 12W 
DM984-100B DM984-400B 
Temperatura de Operação 0° a 45° -10° a 65°C 
Umidade para Operação 5% a 95% sem condensação 
42 Versão da Apostila: 2.4.2 
43 Versão da Apostila: 2.4.2 
Uma topologia de rede sem planejamento, trás como consequências: 
 
• Muitos saltos entre equipamentos aumentando o diâmetro da rede; 
• Maior probabilidade de problemas de loop de camada 2; 
• Dificuldade de padronização de equipamentos; 
• Maior quantidade de cabos para que seja possível redundância. 
 
Estes e outros problemas geram dificuldades de administração e maior complexidade para isolar e resolver 
problemas. Já uma rede construída de forma hierárquica facilitará o gerenciamento, expansão e trobleshooting. 
O design de rede envolve a divisão da rede em camadas discretas, facilitando a escalabilidade e desempenho. 
 
• Camada de Acesso: Tem a função de dar acesso aos computadores, servidores e clientes da rede. É o ponto 
que conecta os usuários. Normalmente estão presentes switches de camada L2, com foco na segmentação 
por VLANs e maior densidade de portas, dependendo do tipo de serviço e cliente. Possuem configuradas 
funcionalidades como backup link e port-channel visando a redundância de caminhos, xSTP para evitar loops 
de camada 2, suporte a QoS e multicast para serviços avançados de telefonia e vídeo e recursos de segurança 
como DHCP Snooping, BPDU guard, pot-security que visam proteger a rede de ataques de primeiro salto; 
• Camada de Distribuição: Tem a função de realizar a conectividade entre a diversas camadas. O 
encaminhamento dos pacotes ocorre via roteamento. As características principais são conexões de alta 
disponibilidade, QoS e balanceamento de carga, redundância de links, politicas de rotas e segurança e 
segmentação e isolamento das VLANs (acesso-distribuição) / redes (distribuição-núcleo); 
• Camada de Core: Tem a função de fornecer o encaminhamento rápido entre os diversos switches de 
distribuição, com conexões de alta velocidade com escalabilidade e confiabilidade. Utiliza os protocolos de 
roteamento para a comunicação entre os equipamentos. 
 
 
44 Versão da Apostila: 2.4.2 
Acesso Banda Larga Triple Play 
 
A tecnologia GPON, através de acesso ótico, fornece aos usuários taxas maiores que as tecnologias baseadas em 
cobre e cabo, permitindo a convergência de voz (VoIP) e vídeo (IPTV) em um único acesso. 
Além disso, a característica de rede ponto-multiponto e de elementos passivos entre a central e os usuários 
reduzem o CAPEX e OPEX para oferecimento desses serviços. 
 
 
45 Versão da Apostila: 2.4.2 
O DM4610 disponibiliza diversas funcionalidades possibilitando o fornecimento deserviços de dados, voz e 
vídeo para pequenas, médias e grandes empresas. 
A função TLS (Transparent LAN Service) em conjunto com o hairpin possibilita o oferecimento de serviços LAN-
to-LAN sem necessidade de equipamentos. 
 
 
46 Versão da Apostila: 2.4.2 
FTTD – Fiber to the Desk 
O GPON, através do FTTD simplifica a rede LAN corporativa, substituindo os switches por tipicamente uma OLT 
central e ONUs nos usuários, reduzindo a infraestrutura de rede pela utilização de elementos passivos, fibra 
óptica e topologia ponto-multiponto. 
 
O DM4610 fornece funcionalidade que permitem a implementação de redes LAN GPON para empresas de 
diversos tamanhos e necessidades. 
 
 O FTTx: Fiber-to-the-x ou em português “a fibra até” é um termo genérico para qualquer arquitetura de rede de 
banda larga através de fibra óptica, que permite substituir toda ou parte da rede de cabos metálicos até a última 
milha, com base nesta premissa, as redes PON baseiam-se em uma arquitetura com equipamentos passivos para 
a distribuição do sinal. Os tipos de FTTx mais comuns encontrados e entregues através da rede PON podem ser 
observados a seguir. 
 
 
47 Versão da Apostila: 2.4.2 
Tipo Nomenclatura Utilização 
FTTN Fiber to the Node Fibra até o bairro do usuário 
FTTC Fiber to the Cabinet Fibra até o armário 
FTTB Fiber to the Building Fibra até o edifício 
FTTH Fiber to the Home Fibra até a residência 
FTTD Fiber to the Desk Fibra até o local de trabalho 
Cidades Digitais 
 
As cidades são o centro da sociedade moderna e elas estão se tornando mais complexas a cada dia. A tecnologia 
pode tornar a vida melhor e mais fácil. Neste contexto, é necessária a universalização dos serviços públicos. No 
entanto, o governo não só deve prestar atenção a uma rede de inclusão digital, mas também deve implantar 
uma rede de alto desempenho que fomente o desenvolvimento da cidade. 
 
A implantação do DM4610 associada aos equipamentos GPON e switches Ethernet DATACOM é uma solução 
valiosa e econômica para cidades inteligentes. Através das inúmeras funcionalidades disponíveis é possível 
conectar repartições públicas, fornecer internet a população e empresas com altas taxas, confiabilidade e 
total segurança. 
 
 
48 Versão da Apostila: 2.4.2 
A Datacom trabalha baseada nas normas ISO 14001 e OHSAS 18001, e recomenda que sejam tomados alguns 
cuidados durante a instalação e operação de nossos equipamentos em ambientes de clientes. Levando em 
consideração os perigos expostos. 
 
49 Versão da Apostila: 2.4.2 
Broadband Forum 
TR-156: Using GPON Access in the context of TR-101 
TR-167: GPON-fed TR-101 Ethernet Access Node 
TR-255: GPON Interoperability Test Plan 
 
IEEE: Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos 
802.1D: MAC bridges 
802.1Q: Virtual Bridged LAN (VLAN) 
802.3i: 10BASE-T 10Mbit/s (1.25 MB/s) over twisted pair 
802.3u: 100BASE-TX, 100BASE-T4, 100BASE-FX Fast Ethernet at 100 Mbit/s (12.5 MB/s) w/autonegotiation 
802.3ab: 1000BASE-T Gbit/s Ethernet over twisted pair at 1 Gbit/s (125 MB/s) 
802.3ae: 10 Gigabit Ethernet over fiber 
 
ITU-T: International Telecommunication Union 
G.984.1: Gigabit-capable Passive Optical Networks (GPON): General characteristics 
G.984.2: Gigabit-capable Passive Optical Networks (GPON): Physical Media Dependent (PMD) layer specification 
 
G.984.3: Gigabit-capable Passive Optical Networks (G-PON): Transmission convergence layer specification 
G.984.4: Gigabit-capable Passive Optical Networks (G-PON): ONT management and control interface 
specification 
G.984.7: Gigabit-capable passive optical networks (GPON): Long reach 
G.988: ONU management and control interface (OMCI) 
 
IETF: Internet Engineering Task Force 
RFC783: The TFTP Protocol (Revision 2) 
RFC792: Internet Control Message Protocol (ICMP) (Ping IPv4) 
RFC1157: A Simple Network Management Protocol (SNMPv1) 
RFC1213: Management Information Base for Network Management of TCP/IP-based internets: MIB-II (Obsoletes 
RFC 1158) 
RFC1441: Introduction to version 2 of the Internet-standard Network Management Framework (SNMPv2) 
RFC1901 a RFC1908: SNMPv2c 
RFC2030: Simple Network Time Protocol (SNTP) Version 4 for IPv4, IPv6 and OSI 
RFC2348: TFTP Blocksize Option (obsoletes RFC1783) 
RFC2865: Remote Authentication Dial In User Service (RADIUS) (obsoletes RFC 2138) 
RFC3986: Uniform Resource Identifier (URI): Generic Syntax 
50 Versão da Apostila: 2.4.2 
 
 
50 
51 Versão da Apostila: 2.4.2 
Neste capítulo serão apresentados os conceitos envolvidos para redes FTTx e para a tecnologia PON e ao final, 
você será capaz de: 
 
• Identificar os motivadores para o uso de redes PON e refletir a respeito da sua rede; 
• Relembrar os conceito envolvidos e a sua importância para o bom funcionamento de toda a 
estrutura; 
• Habituar-se com os componentes presentes na rede FTTx. 
 
Over-the-top: entrega de conteúdo audiovisual e outras mídias via Internet. 
52 Versão da Apostila: 2.4.2 
53 Versão da Apostila: 2.4.2 
54 Versão da Apostila: 2.4.2 
O FTTx: Fiber-to-the-x ou em português “a fibra até” é um termo genérico para qualquer arquitetura de rede de 
banda larga através de fibra óptica, que permite substituir toda ou parte da rede de cabos metálicos até a última 
milha, com base nesta premissa, as redes PON baseiam-se em uma arquitetura com equipamentos passivos para 
a distribuição do sinal. 
55 Versão da Apostila: 2.4.2 
Os elementos que compõe esta tecnologia são: 
 
• ONU ou ONT (Optical Network Unit/Terminal): Equipamento de acesso do usuário final, disposto na última 
milha da rede da operadora ou provedor. Comunica-se com a OLT através da sua porta óptica e possui uma 
ou mais portas ethernet para conexão dos usuários. Podem apresentar também portas do tipo FXS (Foreign 
eXchange Station) para funcionalidades de telefonia/voz; 
• OLT (Optical Line Terminal): Equipamento ativo localizado na operadora ou provedor, disposto a concentrar 
e distribuir o tráfego proveniente das ONUs; 
• Splitter: Componente passivo que atua dividindo o sinal ótico, permitindo o compartilhamento do meio com 
mais usuários. O sinal pode ser dividido de forma balanceada em 2, 4, 8, 16, 32 e 64 portas que entregam a 
mesma potência ou desbalanceado, onde a saída divide a potência conforme a razão de acoplamento; 
• WDM: Componente ótico passivo responsável por combinar na mesma fibra dois ou mais comprimentos de 
ondas diferentes, possibilitando por exemplo, a transmissão do sinal de vídeo em 1550nm junto com o sinal 
de dados em 1490nm. 
 
As redes PON possuem como vantagens a outras tecnologias: distância maior entre a central e os usuários; 
redução de custos de infraestrutura externa devido a não utilizar equipamentos com alimentação; alta 
confiabilidade; permitem tráfego de vídeo em broadcast e a sua escalabilidade. 
 
A rede óptica de distribuição – ODN (Optical Distribution Network) proporciona o meio de transmissão da OLT 
até os usuarios utilizando componentes ópticos passivos. 
56 Versão da Apostila: 2.4.2 
57 Versão da Apostila: 2.4.2 
• APON – ATM Passive Optical Network: primeiro padrão de redes passivas com foco na tecnologia ATM – 
Asynchronous Transfer Mode; 
• BPON – Broadcast Passive Optical Network: Fornece serviços de banda larga não só baseados em ATM, inclui 
o acesso Ethernet e a distribuição de vídeo; 
• EPON – Ethernet Passive Optical Network: Possui o objetivo de transportar Ethernet sobre fibra óptica para 
topologias ponto-multiponto. Possui a padronização IEEE 802.3. Conhecida no Brasil também por GEPON; 
• GPON – Gigabit Passive Optical Network: Projetado para grandes volumes de tráfego IP. Possui a 
padronização ITU-T G.984.1 a G.984.6. A capacidade de transmissão é superior as versões anteriores e é 
totalmente compatível com elas. 
 
As velocidades são baseadas em múltiplos de 8 kHz. 
 
58 Versão da Apostila: 2.4.2 
Exemplo de topologia em barramentoExemplo de topologia em árvore: 
59 Versão da Apostila: 2.4.2 
A fibra óptica foi inventada pelo físico indiano Narinder Singh Kapany, que fazia parte de uma equipe do 
Laboratório Bell no USA. 
 
O seu funcionamento é simples: 
1. Cada filamento é formado por um núcleo central, por onde a luz é transmitida com um alto índice 
de refração. A refração é a relação entre a velocidade da luz em um determinado meio e a 
velocidade da luz no vácuo; 
2. Este filamento é envolvido por uma “casca”, porém com índice de refração menor em relação ao 
núcleo; 
3. A transmissão da luz segue o princípio da reflexão. Dentro da fibra ocorre a reflexão interna total, 
onde o angulo incidente é igual ao angulo incidido; 
4. Em uma das extremidades do cabo, é introduzido um feixe de luz, que percorre o cabo por meio 
de sucessivas reflexões, até o destino, podendo percorrer quilômetros. 
 
 
 
 
 
 
 
As fibras ópticas são muito utilizadas no segmento de telecomunicações, pois possuem como vantagens: 
 
• Maior capacidade de transporte de informações; 
• Tem como matéria prima a sílica, muito mais abundante que os metais e com baixo custo de 
produção; 
• Não sofrem interferências elétricas nem magnéticas; 
• Comunicação confiável, pois são imunes a falhas; 
• Não enferrujam, não oxidam e não sofrem com a ação de agentes químicos. 
60 Versão da Apostila: 2.4.2 
Abaixo, seguem os tipos de cabos em detalhes. 
 
 Loose Tight 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Groove Ribbon 
 
61 Versão da Apostila: 2.4.2 
Utilize cabos homologados ANATEL. Para um maior detalhamento da nomenclatura, consulte a ABNT. 
 
Para a leitura do código de cores, observe: Para leitura dos tubos looses: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A sequência de leitura dos cabos segundo a ABNT é definida por: 
 
 
62 Versão da Apostila: 2.4.2 
Fibra Padrão ABNT Padrão EIA598-A 
1 Verde Azul 
2 Amarelo Laranja 
3 Branco Verde 
4 Azul Marrom 
5 Vermelho Cinza 
6 Violeta Branco 
7 Marrom Vermelho 
8 Rosa Preto 
9 Preto Amarelo 
10 Cinza Violeta 
11 Laranja Rosa 
12 Aqua Aqua 
Grupo Padrão ABNT Padrão EIA598-A 
1 Verde Azul 
2 Amarelo Laranja 
3 Branco Verde 
4 Branco Marrom 
5 Branco Cinza 
6 Branco Branco 
7 Branco Vermelho 
8 Branco Preto 
9 Branco Amarelo 
10 Branco Violeta 
11 Branco Rosa 
12 Branco Aqua 
Fibras monomodo 
As fibras monomodo permitem a propagação do sinal em apenas uma direção, utilizada para grandes distâncias. 
 
 
 
 
 
Fibras multimodo 
As fibras multimodo permitem a propagação do sinal em várias direções diferentes e de forma simultânea, 
utilizada para distâncias menores. 
Devido ao seu núcleo ter um maior diâmetro, torna-se mais fácil o alinhamento em caso de emendas. 
 
 
 
 
 
As fibras ópticas e seus respectivos conectores merecem uma atenção especial quanto a sujeira e contaminação, 
pois podem apresentar uma grande atenuação, colocando em risco o dimensionamento de uma rede PON. 
 
 
63 Versão da Apostila: 2.4.2 
64 Versão da Apostila: 2.4.2 
Existem diversos tipos de conectores ópticos, a sua estrutura pode ser observada abaixo. Eles se diferenciam no 
formato e no modo de fixação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ST – Straight Tip: Conector mais antigo, popular em fibras multimodo no início dos anos 90. Ainda pode ser 
encontrado. 
SC – Standard Connector: Muito utilizado em redes de telecomunicações. São subclassificados de acordo com o 
seu polimento. 
 SC-PC: PC significa Physical Contact Polishing. Normalmente são da cor azul e a sua superfície de contato é 
polida no formato convexo, o que elimina possíveis lacunas de ar. 
 SC-APC: APC significa Angled Physical Contact Polishing. Normalmente são da cor verde e a sua superfície de 
contato é angular, de forma a manter uma conexão mais precisa e firme. 
LC – Local Connector: É largamente utilizado no segmento de redes de telecomunicações. Possui um conector 
pequeno e são subclassificados em versão angular LC/APC e convexa LC/PC. 
E2000: Possui um grampo de conexão mais reforçado e juntamente com os conectores SC e LC é bastante 
utilizado em redes de alta velocidade. Possui as versões E2000/PC (azul) e E2000/APC (verde). 
FC – Ferrule Connector: Utilizado em transmissão de dados em telecomunicações. É composto por uma 
ponteira flutuante, que oferece um bom isolamento mecânico. Necessita de um maior cuidado quanto ao seu 
encaixe, visto a necessidade de alinhamento do ferrolho e o risco de arranhar a face da fibra ao inseri-la. 
 
O conector desempenha uma função importante, visto que a fibra deve ficar perfeitamente alinhada para que o 
sinal luminoso possa ser transmitido sem grandes perdas. 
65 Versão da Apostila: 2.4.2 
As conexões mecânicas diferenciam-se conforme o tipo de polimento que recebem na superfície de contato da 
fibra, que pode ser PC (Physical Contact), UPC (Ultra Physical Contact) e APC (Angled Physical Contact). 
 
Tipos de cortes das fibras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Combinações e perdas dos tipos de cortes das fibras: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não recomenda-se misturar os tipos de conectores, ou seja, conectar um conector PC em um APC, pois causa 
uma maior perda de potência, o qual reduz a capacidade e alcance da rede óptica. 
66 Versão da Apostila: 2.4.2 
Os requisitos definidos pela ANATEL de perda e uniformidade para splitters balanceados e desbalanceados mais 
utilizados em redes PON são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As figuras abaixo ilustram um splitter. 
Splitter Balanceado 
N Uniformida
de (dB) 
Perda de Inserção 
Máxima (dB) 
1:2 0,5 3,70 
1:4 0,8 7,30 
1:8 1,0 10,50 
1:16 1,3 13,70 
1:32 1,5 17,10 
1:64 1,7 20,50 
Splitter Desbalanceado 
Razão de 
Acoplamento (%) 
Perda P1 
(dB) 
Perda P2 
(dB) 
1/99 21,60 0,30 
2/98 18,70 0,40 
5/95 14,60 0,50 
10/90 11 0,70 
15/85 9,60 1 
20/80 7,90 1,40 
25/75 6,95 1,70 
30/70 6 1,90 
35/65 5,35 2,30 
40/60 4,70 2,70 
45/55 4,15 3,15 
67 Versão da Apostila: 2.4.2 
A rede WDM – Multiplexação por divisão de comprimento de onda, utiliza a tecnologia de Multiplexação Óptica 
para o compartilhamento de sinais óticos com diferentes comprimentos de onda, através de uma porta de 
entrada e duas de saída. 
68 Versão da Apostila: 2.4.2 
69 Versão da Apostila: 2.4.2 
70 Versão da Apostila: 2.4.2 
Neste capítulo serão apresentadas noções de cálculo de orçamento de potência em redes PON e ao final, você 
será capaz de: 
 
• Calcular o orçamento de potência necessário para o atendimento da ONU; 
• Identificar e calcular as perdas presentes no enlace óptico; 
• Entender a importância do uso da margem de segurança. 
 
71 Versão da Apostila: 2.4.2 
Pode ser conhecido também por Power Bugdet. 
 
Para o cálculo do orçamento, inclui-se a perda devido ao comprimento da fibra e os componentes ópticos 
passivos, como divisores, conectores, emendas e outros inseridos no caminho. 
 
A perda tem valores diferentes para downstream e upstream, devido ao comprimento de onda. 
72 Versão da Apostila: 2.4.2 
O dBm também poder ser chamado de dBmW ou Decibel-miliwatts, a qual é uma abreviatura para a relação de 
potência em decibéis (dB) da potência medida referenciada a um miliwatts (mW), como observado na tabela 
abaixo. É utilizado em RF e em fibra óptica, devido a sua capacidade de expressar valores altos ou 
extremamente pequenos de uma forma curta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O dB (decibéis) é uma medida relativa de dois níveis de potência diferentes, utilizado para declarar o ganho ou a 
perda de um dispositivo em relação a outro dispositivo. É uma unidade logarítmica utilizada para expressar a 
proporção entre dois valores de uma grandeza física, frequentemente uma potência ou intensidade. 
 
A OLT controla a potência óptica tanto em suas portas PON, quanto das ONUs, com o objetivo de equalizar 
perdas eventuais e fixas que a rede possa ter (degradação de sinal, tolerâncias e envelhecimento).O volume de 
dados que estão sendo trafegados também influenciam na potência óptica da porta PON. Este comportamento 
ocorre devido as redes serem dinâmicas. 
 
Devido a estas características, a medida da potência óptica não será igual, visto que, as redes são dinâmicas 
desde o ponto de vista de atenuação como o de volume de dados trafegados. 
 
 
 
Power (dBm) Power (W) 
-30 dBm 0.000001 W 
-20 dBm 0.00001 W 
-10 dBm 0.0001 W 
0 dBm 0.001 W 
1 dBm 0.0012589 W 
5 dBm 0.0031628 W 
20 dBm 0.1 W 
30 dBm 1 W 
 
 
73 Versão da Apostila: 2.4.2 
74 Versão da Apostila: 2.4.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
75 Versão da Apostila: 2.4.2 
Observe que a diferença entre uma ONU B+ e uma ONU C+ está na sensibilidade de recepção (mínimo de 
potência que pode receber), e não na potência de transmissão, pois o laser é idêntico. 
 
 
 
76 Versão da Apostila: 2.4.2 
Destaca-se: 
 
• O upstream é realizado em 1310nm e a atenuação neste comprimento de onda é maior; 
• Calcule como se fosse um ponto-a-ponto 
• Assegure-se que está considerando todas as perdas existentes; 
• Para facilitar, construa um diagrama da sua rede; 
• A soma de todas as perdas deve ser menor que o orçamento de potência; 
• Lembre-se de inserir a margem de segurança. 
77 Versão da Apostila: 2.4.2 
Atenuação é a diminuição na intensidade do sinal ótico transmitido pelo enlace e composto pela própria fibra, 
fusões, conectorizações e divisores. 
 
Na fórmula de cálculo das perdas, as variáveis são: 
 
Perdas ≥ (L * αL) + (S * αsplitter) + (E * αemendas) + (Ncnc * αcnc) + MS 
 
Perdas: [dB] 
L: Comprimento do enlace [km] 
αL: Atenuação específica da fibra [dB/km] 
S: Quantidade de Splitter por razão de divisão. Caso no enlace existam mais splitters de razões diferentes, inseri-los 
αsplitter: Atenuação do splitter, conforme a sua razão de divisão [dB] 
E: Quantidade de emendas 
αemen: Atenuação específica das emendas [dB] 
Ncnc: Número de conectores por direção 
αcnc: Perda por conector [dB] 
MS: Margem de segurança [dB] 
 
 
78 Versão da Apostila: 2.4.2 
Para o cálculo da topologia acima, teremos: 
 
1. Orçamento de Potência: 
• OLT  ONU 
 Ptx: +1,5 dBm 
 So: -27 dBm 
 OP = +1,5 – (-27) = 28,5 dBm 
• ONU  OLT 
 Ptx: +0,5 dBm 
 So: -28 dBm 
 OP = +0,5 – (-28) = 28,5 dBm 
2. Cálculo das Perdas: 
 Perdas ≥ (L * αL) + (S * αsplitter) + (E * αemendas) + (Ncnc * αcnc) + MS 
 Perdas ≥ (15 * 0,35) + (1 * 3,7) + (1 * 13,7) + (4 * 0,1) + (6 * 0,15) + 3 
 Perdas ≥ 5,25 + 3,7 + 13,7 + 0,4 + 0,9 + 3 
 Perdas ≥ 26,95 dB 
3. OP ≥ Perdas : 
 28,5 dBm ≥ 26,95 dB 
 
79 Versão da Apostila: 2.4.2 
Perdas ≥ (L * αL) + (S * αsplitter) + (E * αemendas) + (Ncnc * αcnc) + MS 
OP = Ptx (potência_tx) – So (sensibilidade_rx) 
OP ≥ Perdas 
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ 
 
Em qual região do gráfico abaixo está posicionado? 
 
 
80 Versão da Apostila: 2.4.2 
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
0 1 2 5 10 11 12 13 14 15 18 20
d
B
m
 
KM 
Sem Margem de Segurança 
Saturação ONU Sensibilidade Potência Transmissão
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
0 1 2 5 10 11 12 13 14 15 18 20
d
B
m
 
KM 
Com Margem de Segurança 
Saturação ONU Sensibilidade Potência Transmissão
 Perdas ≥ (L * αL) + (S * αsplitter) + (E * αemendas) + (Ncnc * αcnc) + MS 
OP = Ptx (potência_tx) – So (sensibilidade_rx) 
OP ≥ Perdas 
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ 
 
Em qual região do gráfico abaixo está posicionado? 
 
 
81 Versão da Apostila: 2.4.2 
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
0 1 2 5 10 11 12 13 14 15 18 20
d
B
m
 
KM 
Sem Margem de Segurança 
Saturação ONU Sensibilidade Potência Transmissão
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
0 1 2 5 10 11 12 13 14 15 18 20
d
B
m
 
KM 
Com Margem de Segurança 
Saturação ONU Sensibilidade Potência Transmissão
82 Versão da Apostila: 2.4.2 
Em 2010, a ITU-T lançou a recomendação G.984.7 que amplia o alcance diferencial de 20 para 40 km, mas, não 
depende de potência óptica e sim do delay suficiente para permitir atraso na propagação do sinal recebido pela 
OLT das ONUs. 
 
Para distâncias diferenciais entre 0 e 40 km, foi definido o atraso na propagação de 402 µs. 
 
Não depende do módulo PON, nem da potência deste para atingir um maior alcance (superior aos 20 km ) e sim 
de implementações de software na OLT, para que possa manipular este tempo, descrita pelo ITU-T G.984.7. 
 
83 Versão da Apostila: 2.4.2 
84 Versão da Apostila: 2.4.2 
Os usuários de internet possuem diversos motivos para utilizá-la, como jogos, situações de trabalho, chats, 
downloads e assistir vídeos. Uns necessitam de mais banda que outros, porém ninguém gosta de pagar por um 
serviço que não utiliza. 
Se as necessidades são diferentes, pense em ofertar planos estruturados, para usuários com um perfil mais 
simples até um mais robusto de maiores velocidades. 
85 Versão da Apostila: 2.4.2 
Neste capítulo serão apresentadas as formas de acesso aos equipamentos da linha DM4610 e ao final, você 
estará apto a: 
 
• Realizar os acessos serial, remoto e por DmView; 
• Identificar as nomenclaturas relacionadas; 
• Entender as estruturas do menu do DM4610; 
• Visualizar os principais comandos de show e suas relações. 
86 
Entre as principais funcionalidades do DmView, é possível citar: 
• Visualização e monitoração dos equipamentos gerenciados, suas interfaces e CPUs, permitindo identificação do 
estado operacional e alarmes ativos; 
• Recepção e tratamento dos eventos gerados pelos equipamentos, com notificação automática da ocorrência de 
falhas e opção para executar ação específica quando determinado evento é recebido; 
• Execução de ações de diagnóstico e visualização de parâmetros e contadores de desempenho; 
• Configuração dos equipamentos Datacom, inclusive com cadastro de dados de identificação e localidade; 
• Backup programável e rotação do armazenamento da configuração dos elementos gerenciados; 
• Ferramentas para localização de equipamentos e suas interfaces, incluindo localização por estado operacional, 
localidade, cliente atendido, etc; 
• Visualização dos equipamentos Datacom através de mapas topológicos, com facilidade para criação de localidades 
e de links; 
• Ferramentas para provisionamento de circuitos ponto a ponto entre diferentes elementos, permitindo a criação, 
alteração e localização de circuitos existentes na rede; 
• Correlação de eventos por porta e por circuito customizável; 
• Logs de auditoria para ações de usuários; 
• Relatórios via interface Web, exportável para os formatos HTML, PDF, CSV, XLS e XLSX, com envio configurável por 
e-mail e possibilidade de criar favoritos; 
• Suporte a servidores redundantes operando em cluster para alta disponibilidade automática; 
• Suporte a diferentes sistemas operacionais (Microsoft Windows e Sun Solaris) e bases de dados (Oracle). 
 
Os requisitos mínimos de hardware para utilização do DmView são os seguintes:• Processador: Inter Core I5 ou superior; 
• Memoria: 8 GB RAM; 
• HD: 200 GB; 
Os softwares: 
• Banco de Dados: Oracle Standard/Enterprise Edition 11g 64 bits (não incluído na instalação), Oracle Express Edition 
11 R2. (XE) 64 bits (não incluído na instalação). 
• Java: SUN JDK 1.7.0_80 (embarcado na instalação do DmView, portanto não é necessário instala-lo 
separadamente). 
• MongoDB: MongoDB 3.0.5 (não incluído na instalação). 
• WildFly: WildFly 8.1.0.Final (não incluído na instalação). 
Versão da Apostila: 2.4.2 
87 
Verifique a versão do DmView compatível com a funcionalidade desejada. 
 
 Equipamentos de outros fornecedores são adicionados como sendo do tipo Custom (genéricos) no DmView. 
 
* Necessário licenciamento para o uso do CLI Templates Multivendor, suportada a partir da versão DmView 
9.6.0.-1. 
 
Versão da Apostila: 2.4.2 
88 Versão da Apostila: 2.4.2 
89 
Para acesso pela interface Console, conecte o cabo correspondente a uma porta serial do computador (ou em 
um adaptador USB-Serial) e configure o aplicativo Terminal (por exemplo, Putty, TeraTerm ou Hyper Terminal) 
conforme o padrão da figura abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para a utilização do Telnet é necessário habilitá-lo previamente no equipamento, através do comando: 
 
DM4610(config)#telnet-server 
DM4610(config)#commit 
 
Para suporte a conectividade com equipamentos que utilizam OpenSSH com versão inferior a 7.0 utilize a 
sintaxe: 
 
DM4610(config)# ssh-server legacy-support 
DM4610(config)#commit 
 
 
Versão da Apostila: 2.4.2 
90 
O Command Line Interface - CLI é utilizado para configurar o DM4610 localmente via porta console ou 
remotamente por SSH/Telnet. 
Para acessar o equipamento, você deverá efetuar primeiramente o logon antes de inserir qualquer comando. 
Por questões de segurança, o DM4610 possui o usuário admin criado, com privilégios de configuração. 
 
Os usuários disponíveis para configuração são admin, audit e config. 
 
Os comandos de “show” executados dentro dos menus visualizam as configurações candidatas, ou seja, a serem 
aplicadas caso o comando commit não tenha sido aplicado. Caso o commit tenha sido executado, será 
visualizado a configuração aplicada. Para visualizar as configurações ativas e que estão rodando busque sempre 
pelo comando show running-config. 
 
 
Versão da Apostila: 2.4.2 
91 
As interfaces disponíveis no equipamento são: 
 
• Gigabit-ethernet: Interface Ethernet com velocidade de 1000MBit/s. 
• Gpon: Interface GPON. 
• Mgmt: Interface dedicada para gerencia do equipamento. 
• Ten-gigabit-ethernet: Interface Ethernet de 10Gigabit/s. 
Versão da Apostila: 2.4.2 
92 
A estrutura do CLI é baseada nos níveis: 
 
• Usuário: Primeiro nível de acesso de usuário com privilégios abaixo de 13; 
• Configuração global: Permite acesso a configurações do equipamento, para acesso utilize o comando 
configure. 
 
Dentro da estrutura do CLI é possível utilizar atalhos para facilitar a edição da sintaxe, conforme a seguir. 
Versão da Apostila: 2.4.2 
Comando Função 
CTRL-H ou BACKSPACE Deleta o caractere 
DEL Delete 
CTRL A Move o cursor para o primeiro caractere 
CTRL E Move o cursos para o final do comando 
CTRL F Avançar um caractere sem apagá-lo 
CRTL B Retornar um caractere sem apagá-lo 
CTRL D Retorna um nível no menu 
CTRL U ou CTRL-X Exclui toda a linha de comando 
CTRL K Exclui do caractere corrente até o final da linha 
CTRL L Limpa a tela 
CTRL W Exclui a palavra anterior 
CTRL T Inverte os caracteres 
CTRL P Exibe o comando mais recente 
CTRL R Reescreve a linha de comando 
CRTL N Retorna para comandos mais recentes 
CTRL Z Retorna ao menu raiz 
Tab Completa o comando 
? Ajuda 
Para as acesso ao menu de configuração, há três modos: 
 
1. Config terminal: Modo de configuração normal do equipamento, caso existam mais usuários conectados ao 
equipamento, poderá ocorrer uma inconsistência na execução das configurações; 
2. Config shared: Modo compartilhado de configuração com outros usuários, evitando conflito de configurações, 
ao acessar este modo, a mensagem a seguir será apresentada: 
 Entering configuration mode shared 
3. Config exclusive: Modo exclusivo, não permite a inserção de configurações por outro usuário conectado ao 
equipamento. Ao acessar o menu configure através da sintaxe config exclusive, será apresentada a 
mensagem: 
Entering configuration mode exclusive 
Warning: uncommitted changes will be discarded on exit 
Current configuration users: 
admin ssh (cli from 10.0.18.239) on since 1970-01-04 22:07:33 shared mode 
 
 Caso outro usuário esteja logado no equipamento e tente executar alguma alteração de configuração, a 
mensagem abaixo será apresentada: 
 Aborted: the configuration database is locked by session 6338 
 
Para a utilização de range, observe: 
93 Versão da Apostila: 2.4.2 
• “ – “ para um range em sequência; 
• “ , “ para inserção de interfaces intercaladas 
 
 
93 
94 Versão da Apostila: 2.4.2 
Para executar um comando de show em um menu diferente do permitido, utilize antes a sintaxe do, por 
exemplo: 
 
DM4610#show platform 
Chassis/Slot Product model Role Status Firmware version 
------------ ----------------- ------- ------------ ---------------------- 
1 DM4610 - - Not available 
1/1 8GPON+8GX+4GT+2XS Active Ready 2.4.0-256-2-g00a72db 
1/FAN DM4610-FAN None Ready Not available 
1/PSU1 PSU-120-AC None Ready Not available 
 
As interfaces gigabit-ethernet, ten-gigabit-ethernet ou GPON podem receber uma descrição, para facilitar a 
identificação. São permitidos 128 caracteres, com exceção de caracteres especiais. 
 
DM4610(config-gpon-1/1/1)#description 
Possible completions: 
 <string, min: 1 chars, max: 128 chars> 
95 Versão da Apostila: 2.4.2 
96 Versão da Apostila: 2.4.2 
Neste capítulo serão apresentadas as configurações iniciais que visam permitir a correta operação dos 
equipamentos da linha DM4610 e ao final, você será capaz de: 
 
• Atualizar e identificar as versões de firmware da OLT; 
• Realizar a identificação do equipamento, através da configuração de hostname; 
• Definir o endereçamento IP da interface de gerência MGMT (outband) e a sua rota default; 
• Configurar data e hora de forma manual e por servidor de SNTP; 
• Manusear os arquivos de configuração do equipamento, bem como salvar e realizar rollback. 
 
97 
O firmware enviado será armazenado na posição livre ou inativa do equipamento, conforme visualizado abaixo. 
 
DM4610# show firmware 
Status: Idle 
Chassis: 1 
 Slot: 1 
 
 Version State 
 -------------------------- -------- 
 2.4.0-256-2-g00a72db Active/Startup 
 2.2.2-001-4-gd3d1ed0 Inactive 
State: 
 Active - Running firmware 
 Empty - Partition is empty 
 Inactive - Firmware is not running 
 Startup - Firmware to be used in the next boot 
 
Ao tentar enviar a mesma versão de firmware ao equipamento, a mensagem a seguir será apresentada: 
 
DM4610#request firmware add tftp://10.0.106.24/0962-DM4610-2.0.0.im 
 
Failed to write the firmware: Firmware version already exists in the equipment 
 
É possível realizar a atualização de firmware através dos protocolos SCP e HTTP 
 
DM4610#request firmware add scp://10.0.106.24/firmware/0962-DM4610-1.12.im username 
datacom password datacom 
DM4610#request firmware add http://10.0.106.24:8000/0962-DM4610-1.12.im 
 
A atualização da ONU ocorre apenas via TFTP. 
 
Observe o release notes de cada versão de firmware, principalmente nas questões de upgrade e downgrade em 
Versão da Apostila: 2.4.2 
notas importantes. 
 
97 
O nome do equipamento pode conter até 63 caracteres. 
98 Versão da Apostila: 2.4.2 
99 
É possível configurar apenas um endereço IP para a interface MGMT comsuporte a MTU igual a 1500 Bytes. 
 
As rotas configuradas estaticamente são exclusivas para uso da interface de gerência MGMT ou da Interface l3, e 
não é possível realizar roteamento de pacotes entre VLANs. 
 
O equipamento suporta a criação de até 1.000 rotas estáticas IPv4 e 512 rotas IPv6. 
 
A interface MGMT não deve ser utilizada em uma rede de velocidade 10Mbps, para o seu correto 
funcionamento utilize uma rede com velocidade mínima de 100Mbps. 
 
Para testar a conectividade com um dispositivo utilize os comandos de ping: 
 
DM4610#ping <ip_address> 
DM4610#ping6 <ip_address> 
Versão da Apostila: 2.4.2 
100 
O Brasil possui quatro fusos horários: 
 
UTC−2: Atol das Rocas, Fernando de Noronha, São Pedro e São Paulo, Trindade e Martim Vaz; 
UTC−3 (horário de Brasília): Regiões Sul, Sudeste e Nordeste; estados de Goiás, Tocantins, Pará e Amapá e 
o Distrito Federal; 
UTC−4: Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e a parte do Amazonas que fica a leste 
da linha que interliga Tabatinga e Porto Acre; 
UTC−5: Estado do Acre e a porção do Amazonas que fica a oeste da linha mencionada acima. 
 
Fusos maiores que +12 GMT: 
 
GMT+12:45: Ilhas Chatham – Nova Zelândia (localiza-se próximo a linha internacional de mudança de data); 
GMT +13 : Ilhas Phoenix na Micronésia, Tonga e Samoa na Oceania; 
GMT +14: Espórades Equatoriais, em Kiribati (ao sul do Havaí e a norte da Polinésia Francesa), como curiosidade, 
possuem a mesma hora que no Havaí, mas no dia seguinte e chegam a ter 26 horas de diferença de outras ilhas 
da Oceania. 
 
O horário é inserido no formato de 24 horas. A seguir, um exemplo de data e hora configurados. 
 
DM4610#show system clock 
2017-09-12 08:14:51 UTC-3 BRA 
Versão da Apostila: 2.4.2 
101 
O SNTP por default requer autenticação MD5 do servidor. 
 
Abaixo, observa-se o show sntp com as configurações realizadas. 
 
DM4610(config)#show sntp 
sntp client 
sntp server 10.0.106.24 
 authenticate none 
 
Versão da Apostila: 2.4.2 
102 
Não há posições de flash ou flash-config para salvar os arquivos de configuração, ao executar o comando save 
<file-name> a configuração será salva diretamente no equipamento. 
 
Cuidado para não carregar um arquivo salvo que não contenha uma configuração completa. 
 
Para comparar as configurações ativas com um arquivo de configuração salvo, execute o comando compare 
file <config file>, como observado abaixo. 
 
DM4610#compare file Treinamento 
-hostname Treinamento 
+hostname DM4610 
 
Caso seja necessário salvar a configuração em formato XML, utilize a sintaxe: 
 
DM4610(config)#save <filename> xml 
 
DM4610#file show xml 
<config xmlns="http://tail-f.com/ns/config/1.0"> 
 <config xmlns="urn:dmos"> 
 <interface> 
 <gigabit-ethernet xmlns="urn:dmos:dmos-interface-ethernet"> 
 <id>1/1/1</id> 
 <shutdown>false</shutdown> 
 <negotiation>true</negotiation> 
 
Versão da Apostila: 2.4.2 
103 
É possível salvar um arquivo de show no equipamento e enviá-lo para um servidor de TFTP, observe a seguir. 
 
DM4610#show tech-support | save show-tech 
DM4610#file list 
show-tech 
DM4610#copy file show-tech tftp://172.26.136.17 
 
Quando a senha possuir caracteres especiais será necessário informar a senha 
entre aspas simples ( ‘ ). 
Versão da Apostila: 2.4.2 
104 
A sintaxe de commit confirmed é valida apenas para os modos de configuração config exclusive e 
shared e aplica de forma temporária as configurações. Caso não seja posteriormente inserido o comando 
commit, a configuração será desfeita em 10 minutos ou no tempo informado, conforme visualizado a seguir: 
Message from system at 2016-05-31 16:17:20... 
confirmed commit operation not confirmed by admin from cli 
configuration rolled back 
 
O resolved tem a função de resolver conflitos de configuração referente a uma mesma funcionalidade. Por 
exemplo, um equipamento com duas sessões SSH estabelecidas, um usuário configura a interface para aceitar 
apenas cabos do tipo normal (pinagem reta) e a aplica no equipamento. O segundo usuário ao tentar aplicar uma 
configuração diferente para a mesma funcionalidade receberá a mensagem abaixo. 
DM4610(config-gigabit-ethernet-1/1/9)# commit 
Aborted: there are conflicts. 
-------------------------------------------------------------------------- 
Resolve needed before configuration can be committed. View conflicts with 
the command 'show configuration' and execute the command 'resolved' when 
done, or exit configuration mode to abort. 
Conflicting configuration items are indicated with a leading '!' 
Conflicting users: admin 
-------------------------------------------------------------------------- 
 
O commit só é aplicado caso não existam inconsistências de configuração, o comando commit check 
permite verificar antes da aplicação da configuração se há alguma inconsistência. 
 
O valor default do time out definido para o commit confirmed são de 10 minutos, podendo ser alterado 
pela sintaxe: DM4610(config)#commit confirmed <minutes> 
 
É possível inserir um comentário no commit, através da sintaxe: DM4610(config)#commit comment 
<text> ou um label: DM4610(config)#commit label <text> 
 
Versão da Apostila: 2.4.2 
105 
Segue abaixo a exibição das alterações aplicadas depois do commit: 
 
DM4610#show configuration rollback changes 
no aaa user treinamento 
 
No show a seguir visualiza-se os últimos commits realizados 
 
DM4610#show configuration commit list 
2017-09-12 15:30:19 
SNo. ID User Client Time Stamp Label Comment 
~~~~ ~~ ~~~~ ~~~~~~ ~~~~~~~~~~ ~~~~~ ~~~~~~~ 
0 10280 admin cli 2017-09-12 10:30:22 
1 10279 admin cli 2017-09-12 10:29:46 
2 10278 admin cli 2017-09-12 10:13:02 SNTP 
 
Versão da Apostila: 2.4.2 
106 
O manuseio dos arquivos de configuração ocorre através do comando load, as opções disponíveis são: 
 
• Override: Descarta as configurações atuais da running-config e carrega por completo a configuração do 
arquivo selecionado. Substitui por completo todas as configurações. Não recomenda-se realizar este 
comando para arquivos salvos de forma parcial (apenas um bloco da configuração); 
• Merge: Faz uma fusão das configurações, da atual – Running config e do arquivo a ser associado; 
• Replace: Substitui as configurações da Running config que possuem o mesmo nome, mantendo as demais; 
 
 
Versão da Apostila: 2.4.2 
107 
DM4610#show cli 
autowizard false 
complete-on-space false 
display-level 64 
history 100 
idle-timeout 0 
ignore-leading-space true 
output-file terminal 
paginate false 
prompt1 \h\M# 
prompt2 \h(\m)# 
screen-length 24 
screen-width 108 
service prompt config true 
show-defaults false 
terminal xterm 
timestamp disable 
Versão da Apostila: 2.4.2 
108 Versão da Apostila: 2.4.2 
Neste capítulo serão apresentadas as configurações relacionadas ao acesso e a segurança do equipamento 
DM4610 e ao final, você será capaz de: 
 
• Gerenciar usuários locais; 
• Fazer a gerência de usuários através de servidor centralizado. 
109 
Para a conexão SSH com versões anteriores a 7.0, é necessário habilitar o suporte, através da sintaxe: 
 
DM4610(config)#ssh-server legacy-support max-connections <1-16> 
 
O número máximo de sessões SSH + Telnet são de 32. 
 
Para gerar as chaves, utilize a sintaxe: 
 
DM4610#ssh-server generate-key <all | das | rsa> 
 
Versão da Apostila: 2.4.2 
110 
Para verificar os usuários criados no equipamento: 
 
DM4610(config)# show aaa 
aaa user admin 
 password $1$eD5NWl7H$tUzi6nCaB/DS192NUkDI// 
 group admin 
! 
aaa user treinamento 
 password $1$AZ1Vyeti$fFzEEdwrVQ6rnnHIonswK1 
 groupadmin 
 
Para verificar quais os usuários que estão logados: 
 
DM4610#who 
Session User Context From Proto Date Mode 
*408 admin cli 127.0.0.1 console 15:44:07 config-terminal 
 407 admin cli 10.0.18.239 ssh 15:25:50 operational 
 
A informação de * identifica a sessão que o usuário logado está consultando ou configurando o equipamento. 
 
O usuário com o grupo audit tem permissão para alterar o seu password e realizar verificações de show. Já o 
usuário com grupo config, tem permissão de acesso para visualizações e configuração de algumas 
funcionalidades, com exceção de novos usuários e do método de autenticação. Para o grupo admin, todos os 
usuários possuem permissão total. 
Versão da Apostila: 2.4.2 
RADIUS e TACACS + são protocolos normalmente utilizados para fornecer Autenticação, Autorização e serviços 
de Contabilidade (AAA) em dispositivos de rede. 
O RADIUS foi concebido para autenticar usuários remotos dial-up a uma rede e o TACACS + para acesso 
administrador a dispositivos de rede, como pode ser observado na descrição do protocolo: 
RADIUS: Remote Access Dial-In User Service 
TACACS +: Terminal Access Controller Access Control Service Plus. 
A principal diferença entre o RADIUS e o TACACS +, é que o TACACS + separa a funcionalidade de autorização, 
onde RADIUS combina a autenticação e autorização. 
 
O DM4610 permite que os usuários sejam autenticados nestes servidores remoto, sendo: 
 
• Quando configurado como primeira opção a autenticação em servidor remoto e após na base local, e ocorra 
uma falha no servidor remoto, será feita a busca pelo usuário na base de dados local. Mas se o servidor 
remoto estiver ativo e não localize em sua base de dados o usuário que está tentando realizar o login, o 
acesso será negado e não será feita a busca na base de dados local do DM4610 e nem em outros servidores 
remotos caso estejam configurados. 
• No caso em que seja configurado o login local como primeira opção, se o usuário não constar na base de 
dados local, será feita a busca nos servidores remotos. 
 
Deve-se tomar o cuidado de manter pelo menos um usuário criado localmente e habilitar login local. Na falta 
de um usuário local, e no caso de falha de todos os servidores remotos, não será possível logar no equipamento. 
111 Versão da Apostila: 2.4.2 
112 
A authentication tem por objetivo permitir ou não acesso a um determinado usuário com base no seu nome e 
senha. Existem duas maneiras de autenticação, a local e a remota com servidores RADIUS e TACACS. O 
accounting tem o objetivo de logar abertura e fechamento de sessão e comandos executados por usuários. 
 
Abaixo segue um exemplo de configuração. O usuário que fará o acesso ao equipamento, deverá estar 
cadastrado na base local. 
 
DM4610(config)#aaa authentication-order [ radius local ] 
DM4610(config)#aaa server radius SERVER-RADIUS authentication accounting 
DM4610(config-radius-SERVER-RADIUS)#host 10.0.105.70 
DM4610(config-radius-SERVER-RADIUS)#shared-secret radius@treinamento 
DM4610(config-radius-SERVER-RADIUS)#top 
DM4610(config)#aaa user treinamento1 password treinamento1 group admin 
DM4610(config)#commit 
 
DM4610#who 
Session User Context From Proto Date Mode 
*139 treinamento1 cli 10.0.105.51 ssh 16:12:11 operational 
 136 admin cli 10.0.105.51 ssh 15:42:43 config-terminal 
 
Um usuário configurado no RADIUS e na base local, quando o acesso é realizado inicialmente pelo RADIUS e 
depois localmente, será mantido as características do grupo do RADIUS. 
 
Não há suporte a RADIUS para gerência In-Band e o serviço de autenticação em redes IPv6. 
Versão da Apostila: 2.4.2 
113 
A authentication tem por objetivo permitir ou não acesso a um determinado usuário com base no seu nome e 
senha. Existem duas maneiras de autenticação, a local e a remota com servidores RADIUS e TACACS. Na versão 
2.4.0 do DM4610 o TACACS não possui suporte ao authorization e ao accounting. 
 
É necessário que os usuários estejam configurados na base local do equipamento e pertencentes ao grupo de 
permissão adequado. Caso o usuário não esteja criado na base local, automaticamente será inserido no grupo 
audit (permissão de acesso limitado). 
 
DM4610-40(config)# show aaa 
aaa authentication-order [ tacacs local ] 
aaa user admin 
 password $1$M6.0nBQG$yQlU5mAJmxjSClhi5XH800 
 group admin 
aaa user treinamento1 
 password $1$8bpBJWmK$8X2nC4FZvgvowGEJ63eW0. 
 group admin 
aaa server tacacs SERVER-TACACS 
 host 10.0.105.70 
 shared-secret $3$7jmRilo8W92M2hMMFCOtVSzMCAx0UuoT 
 authentication 
 
DM4610(config)#show aaa authentication-order 
aaa authentication-order [ tacacs local ] 
 
Não há suporte a TACACS para gerência In-Band e o serviço de autenticação em redes IPv6. 
 
 
Versão da Apostila: 2.4.2 
114 Versão da Apostila: 2.4.2 
Neste capítulo serão apresentados os principais comandos para a configuração das interfaces Gigabit-Ethernet e 
Ten-Gigabit-Ethernet e ao final, você será capaz de: 
 
• Definir a velocidade e o tipo de comunicação de cada interface Ethernet; 
• Analisar o status das interfaces. 
115 
As interfaces gigabit-ethernet de 1 a 8 não oferecem suporte a inserção de SFP elétrico e a transceivers óticos de velocidade de 
100M. As interfaces ten-gigabit-ethernet só possuem suporte a SFP+, não sendo possível a inserção de SFP de 1G. 
As interfaces GX dos produtos DM4610 e DM4610 HW2 não possuem suporte a operação com módulos elétricos em 
velocidades de 10M e 100Mbps. Alguns modelos de SFP elétricos podem funcionar em velocidades de 1Gbps, porém não são 
homologados atualmente pela DATACOM. 
O comando show interface gigabit-ethernet <chassis/slot/port> permite verificar as configurações da 
interface selecionada e o seu status. 
 
DM4610#show interface gigabit-ethernet 1/1/9 
interface gigabit-ethernet 1/1/9 
 Configuration: 
 -------------- 
 Port admin: Enabled 
 Negotiation: Enabled 
 Advertising Abilities: [ 10Mfull 100Mfull 1Gfull ] 
 MDIX: auto 
 
 Status: 
 ------- 
 Link Status: Up 
 Speed/Duplex: 1Gfull 
 Flow Control: Disabled 
 MDIX: Xover 
 
DM4610#show interface gigabit-ethernet 1/1/1 
interface gigabit-ethernet 1/1/1 
 Configuration: 
 -------------- 
 Port admin: Enabled 
 Negotiation: Enabled 
 Advertising Abilities: [ 1Gfull ] 
 MDIX: normal 
 
 Status: 
 ------- 
 Link Status: Down 
Versão da Apostila: 2.4.2 
A unidade de transmissão máxima - MTU (Maximum Transmission Unit) define o maior tamanho de um quadro 
que uma interface pode transmitir sem a necessidade de fragmentar. 
 
O cálculo do payload a ser transmitido é obtido através da fórmula: (MTU – Head) / MTU. 
 
102 Versão da Apostila: 2.4.2 
117 
A funcionalidade de port-security possui disponível apenas a definição da quantidade de MAC´s a serem 
aprendidos por interface. Caso a quantidade definida seja ultrapassada, haverá o descarte dos pacotes (mode 
protect). 
 
Possui atuação no hardware do equipamento e não é válido para as interfaces GPON e service-port. 
 
 
Versão da Apostila: 2.4.2 
118 Versão da Apostila: 2.4.2 
Neste capítulo serão apresentados os conceitos e configurações referentes a VLANs na linha DM4610 e ao 
término do capítulo você estará apto à: 
 
• Entender a diferença entre os formatos de frames ethernet; 
• Configurar as opções de VLANs; 
• Analisar as saídas de informação dos comandos show para VLANs; 
• Aplicar as configurações de QinQ para transporte de tráfego de clientes. 
 
119 Versão da Apostila: 2.4.2 
120 
Durante a fase de encaminhamento, o equipamento atua com duas ações: 
 
1. Encaminhar para uma porta de destino específica; 
2. Encaminhar para todas as portas menos pela que recebeu. Este processo é utilizado quando o equipamento 
não conhece o MAC de destino ou o MAC de destino é broadcast. Estaação chama-se flooding ou 
inundação de quadros. 
 
Observa-se na estrutura do frame Ethernet: 
 
PREAM e SFD: O preâmbulo é utilizado para sincronização do frame com um campo com 7 bytes. O Start Frame 
Delimeter é denominado delimitador de início de frame e sincroniza a recepção de frames. Campo com 1 byte. 
DA: Destination Address MAC. Contém o endereço MAC de destino. Campo com 6 bytes. 
SA: Source Address MAC. Contém o endereço MAC de origem. Campo com 6 bytes. 
PT: Type Field. Indica o tamanho em bytes do campo de dados. Campo com 2 bytes. 
DATA: Tamanho do pacote de dados a ser transmitido, deve ter no mínimo de 46 bytes e máximo de 1500 bytes. 
FCS: Frame Check Sequence. Contém o valor de redundância cíclica – CRC, que é criado pelo dispositivo 
transmissor e recalculado pelo dispositivo receptor para verificação de erros. Campo com 4 bytes. O polinômio 
utilizado é o CRC32 (x32 + x26 + x23 + x22 + x16 + x12 + x11 + x10 + x8 + x7 + x5 + x4 + x2 + x1 + x0 ou 
100000100110000010001110110110111 em notação binária). 
 
 
 
Versão da Apostila: 2.4.2 
121 
A técnica de VLAN (Virtual LAN) consiste em criar um agrupamento lógico de portas ou dispositivos de rede. As 
VLANs podem ser agrupadas por funções operacionais ou por departamentos, independentemente da 
localização física dos usuários. Cada VLAN é vista como um domínio de broadcast distinto. O tráfego entre VLANs 
é restrito, ou seja, uma VLAN não fala com outra a não ser que se tenha um elemento de nível 3 que faça o 
roteamento entre as diferentes VLANs. Um broadcast propagado por um elemento de rede pertencente a uma 
VLAN só vai ser visto pelos elementos que compartilham da mesma VLAN. 
 
As VLANs melhoram o desempenho da rede em termos de escalabilidade, segurança e gerenciamento de rede. 
Organizações utilizam VLANs como uma forma de assegurar que um conjunto de usuários estejam agrupados 
logicamente independentemente da sua localização física. Por exemplo, os usuários do Departamento de 
Marketing são colocados na VLAN Marketing e os usuários do Departamento de Engenharia são colocados na 
VLAN Engenharia. Operadoras também utilizam VLANs para oferecer segmentação dos serviços oferecidos aos 
seus diversos clientes. 
Versão da Apostila: 2.4.2 
122 
Em termos técnicos o equipamento adiciona uma etiqueta (TAG) no quadro ethernet que permite a identificação 
de qual VLAN pertence o quadro dentre outros parâmetros. A especificação 802.1q define dois campos no 
cabeçalho ethernet de 2bytes que são inseridos no quadro ethernet a frente do campo Source Address: 
 
• TPID - Tag Protocol Identifier: Este campo correspondente ao Ethertype do quadro comum ethernet e está 
associado a um número hexadecimal específico: 0x8100* 
• TCI - Tag Control Information: Este campo é composto por três sub-campos: 
 - PRI: Especifica através de 3 bits a prioridade definida pelo padrão 802.1p e utilizado para fazer marcação de 
nível 2 usando classes de serviço distintas (CoS); 
 - CFI: Utiliza um bit para prover compatibilidade entre os padrões Ethernet e Token Ring; 
 - VLAN ID: Campo com 12 bits que identifica de forma única a VLAN a qual pertence o quadro Ethernet, sendo 
limitado a 4096** VLANs. 
 
OBS: 
* Este valor indica que o próximo campo é uma tag de VLAN. A indicação 0x Indica que o próximo número é um 
valor hexadecimal. 
** Apesar do valor convertido (2^12) ser equivalente à 4096, os valores válidos para id de VLAN vai de 1 à 4094. 
O primeiro valor 0 (000000000000) é inválido para VLAN e o último valor 4095 (111111111111) está reservado 
para futuras implementações. Considera-se uma boa prática não usar a VLAN 1 como VLAN de serviço e 
gerência, pois esta é a VLAN default na maioria dos switches e protocolos. 
Fonte: IEEE 802.1q 1998. 
Versão da Apostila: 2.4.2 
123 
Quando o equipamento recebe um frame, ele verifica se o Tag de VLAN está presente neste frame. Se há um Tag 
de VLAN (tagged), o frame é encaminhado diretamente as portas membros da VLAN correspondente. Se não há 
um Tag de VLAN (untagged) no frame recebido, o equipamento então encaminha o frame para as portas 
membros da VLAN de acordo com a configuração de VLAN nativa da porta. 
 
Versão da Apostila: 2.4.2 
124 
Abaixo segue um exemplo de configuração de uma interface l3 para associação a uma VLAN. 
 
DM4610(config)#dot1q vlan 4094 name Gerencia interface gigabit-Ethernet 1/1/9 
tagged 
 
DM4610(config)#interface l3 Gerencia 
DM4610(config-l3-Gerencia)#lower-layer-if vlan 4094 
DM4610(config-l3-Gerencia)#ipv4 address 10.0.0.1/24 
DM4610(config-l3-Gerencia)#description VLAN_Gerencia 
DM4610(config-l3-Gerencia)#commit 
 
DM4610# show ip route 
 
Type Codes: C - connected, S - static, L - local 
 
Output Interface Codes: LNH - loose-next-hop, DC - directly connected 
 
Type Dest Address/Mask Next-hop Age AD Metric Output Interface 
------ ------------------- --------------- -------- --- ------ ---------------- 
S 0.0.0.0/0 172.24.1.254 19:41:19 1 1 mgmt-1/1/1 
C 10.0.0.0/24 10.0.0.1 19:16:10 0 0 l3-vlan 4094 
L 10.0.0.1/32 0.0.0.0 19:16:10 0 0 DC 
C 172.24.1.0/24 172.24.1.40 19:41:20 0 0 mgmt-1/1/1 
L 172.24.1.40/32 0.0.0.0 19:41:20 0 0 DC 
 
Esta funcionalidade tem o objetivo de prover uma VLAN para a realização da gerência do equipamento, não para 
tráfego de clientes. O tamanho de MTU deve ser igual a 1500 bytes. 
 
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Abaixo, segue um exemplo de VLAN criada. 
 
DM4610# show vlan brief 
Vlan ID Vlan name Type 
------- --------- ---- 
1505 SIP static 
2612 pppoe static 
2807 L2L static 
2809 DHCP static 
4094 Gerencia static 
 
DM4610(config)#show vlan membership brief 
Vlan ID Interface name Type 
------- -------------- ---- 
1505 ten-gigabit-ethernet-1/1/1 static 
2612 ten-gigabit-ethernet-1/1/1 static 
2807 ten-gigabit-ethernet-1/1/1 static 
2809 ten-gigabit-ethernet-1/1/1 static 
4094 ten-gigabit-ethernet-1/1/1 static 
 
É possível verificar a configuração de uma VLAN específica com o comando show, dentro do seu menu. 
 
DM4610(config-vlan-2807)# show 
dot1q 
 vlan 2807 
 name L2L 
 interface ten-gigabit-ethernet-1/1/1 
 
O tamanho máximo do frame Ethernet (MTU) nas interfaces gigabit e ten-gigabit é de 9220 bytes. 
 
Não há suporte para configuração de TPID. 
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Geralmente, ISPs possuem clientes associados a VLANs específicas que necessitam comunicar com seus sites remotos. 
Uma solução para atender esta aplicação, é utilizar-se da técnica de transportar a tag da VLAN do cliente através da 
rede do ISP até o site remoto. Contudo, esta alternativa traz um problema: o número de VLANs que podem ser 
criadas em um switch está limitado a 4094 e portanto, a medida que a demanda por VLANs cresce, este número pode 
ser facilmente extrapolado. 
 
Uma maneira de se resolver o problema supramencionado seria usando o mecanismo de QinQ (802.1q Tunneling). O 
QinQ é um método de tunelamento que permite ISPs oferecerem serviços de transporte de tag de VLANs de clientes 
de maneira transparente através da rede do ISP. O tunelamento transparente dos tags de VLANs é feito adicionando-
se um segundo tag, também chamado de “OUTER TAG” ou mesmo “METRO TAG”. Todos quadros de VLANs de 
clientes são marcados com um METRO TAG específico (atribuído de forma transparente pelo ISP na borda da sua 
rede), e então, transportado pela rede do ISP até o seu destino (ponto de interconexão entre o ISP e o cliente), onde o 
METRO TAG é extraído e o quadro original com o tag da VLAN do

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