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Imunidade Inata 1 - Imunologia

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Sistema Imunológico 
_______________________ Imunologia Veterinária ________________________ 
Conceito 
Não há separação entre imunidade inata e 
adaptativa, pois elas trabalham em 
conjunto, e as duas imunidades devem 
estar fortes para que o organismo esteja 
saudável. 
A imunidade depende da ligação das 
células aos micro-organismos, isso só é 
possível porque a composição química dos 
patógenos é diferente das células nativas. 
Termos 
Inflamação 
Processo de defesa do organismo contra 
injúria, induzido pelo citocina e que se 
baseia na mobilização de leucócitos e 
fluidos pelos capilares mais permeáveis até 
o local afetado. Isso resulta em em 5 
sinais: 
- dor: resultado da quimiotaxia 
- rubor (eritema): pelo aumento de 
fluxo sanguíneo 
- calor: devido a vasodilatação 
- tumor (edema): resultado do 
extravasamento de fluidos para o 
tecido por meio da diapedese 
- perda de função 
Infecção 
Processo de invasão de tecidos corporais 
do organismo hospedeiro por agentes 
patogênicos e a reação desses tecidos a 
estes organismos e às toxinas por eles 
produzidas. 
Pode ser intra ou extracelular. 
 
 
 
Memória imunológica 
Propriedade do sistema imunológico 
adaptativo de reconhecer rápida e 
especificamente antígenos (patógenos, 
microorganismo e moléculas indutoras de 
resposta imune) já conhecidos e mobilizar 
a resposta de defesa adequada. 
Por esse motivo, as vacinas podem ser 
administradas. 
Leucocitose 
 Aumento e Proliferação de Leucócitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imunidade Inata 
_______________________ Imunologia Veterinária ________________________ 
Conceito 
Também chamada de nativa ou natural, é 
a parte do sistema imunológico que se 
mantém constante durante toda a vida, não 
apresenta memória nem evolução. 
O número de alvos é limitado, porém a 
resposta ocorre de forma rápida. Além 
disso, são essenciais para a ativação da 
imunidade adaptativa. 
 Formada por: 
- barreiras físicas: pele, couro, 
mucosa, cílios... 
- químicas: pH, componentes 
humorais (proteínas complemento, 
proteína C reativa, …) 
- mecanismos biológicos: inflamação, 
microbiota, micção, vômito,tosse, 
diarreia ... 
- células: 
- não-hematopoéticas​: c. da 
derme, e c. epiteliais (tratos 
gastrointestinal, 
geniturinário e respiratório) 
- hematopoética​: macrófagos, 
neutrófilos, eosinófilos, c. 
dendríticas, c. NK e 
mastócitos. 
 
 
 Siglas 
DAMP 
Padrões Moleculares Associados a Danos 
ou Alarminas. 
São moléculas inatas liberadas após um 
dano ou morte celular, que interagem com 
Receptores que Reconhecem Padrões 
(PRR), desencadeando um processo 
inflamatório. 
Esse processo pode ocorrer pelo dano 
causado por um patógeno ou uma lesão. 
PAMP 
Padrões Moleculares Associados A 
Patógenos. 
São componentes naturais da membrana 
de patógenos que não existem no 
organismo do hospedeiro. 
PRR 
 Receptores de Reconhecimento de Padrão. 
Receptores natos presente na superfície 
das células hospedeiras que reconhecem 
moléculas associadas à degeneração ou 
morte celular e ativam por meio de cascata 
de sinalização, o sistema imune. 
TLR 
 Toll-like receptors. 
É um tipo de PRR, mais específico para 
reconhecer os PAMPs. 
Podem estar presentes internamente na 
célula ou na membrana. 
NOD 
Nucleotide-Binding Oligomerization 
Domain. 
É um tipo de PRR exclusivo Intracelular 
que reconhece PAMPs e DAMPs, 
proveniente respectivamente de, fagocitose 
e estresse celular. 
 
 
Componentes Celulares 
Fagócitos 
Células com capacidade fagocitica que 
reconhecem os Padroes Moleculares 
Associados à Patógenos (PAMPs) ou 
Padrões Moleculares Associados à Danos 
Celulares (DAMPs) por meio de 
Receptores de Reconhecimento de Padrões 
(PRR). 
Reconhecem> Fagocitam> Destroem o 
patógeno 
Podem ser: 
- Mononucleares​, eficientes na 
apresentação de antígenos às cc. T. 
- macrofágos​: células grandes 
que vivem de 1 a 2 dias de 
atividade. O nome depende 
do local (monócitos-sangue, 
microglia, células de kupffer, 
macrofagos alveolares ou 
osteoclastos). 
- c. dendríticas​: chamadas de 
Células Apresentadoras 
de Antígenos (CAA ou 
APC). 
- Polimorfonucleares​, eficientes em 
fagocitar grandes patógenos. 
- neutrófilos​: presente em 
grande quantidade, resposta 
rápida e tempo de vida de 
horas. (Formação de pus). 
- eosinófilo​: envolvido na 
resposta alérgica, inflamação 
crônica e proteção contra 
helmintos. 
 
Células mediadoras 
 Produtoras de substâncias inflamatórias 
- astrócitos 
- basófilos: resposta a alergias, 
hipersensibilidade e recrutadores de 
leucócitos 
- eosinófilos: recrutadores de 
leucócitos 
- mastocitos: histamina (alergia) 
 
Células Natural Killer (NK) 
Linfócitos com ​receptores Killer ​que 
percebem modificação nas células 
infectadas ou tumorais, e podem induzi-las 
à apoptose. 
A Ativação desse processo se dá quando o 
receptor Kir, presente na c. NK, não é 
inativado pelo fator de 
Histocompatibilidade (MHC) que deveria 
estar na membrana celular da célula 
verificada na quantidade e conformação 
adequada. 
As células infectadas ou em processo de 
tumoração têm a produção desses fatores 
afetadas devido às mudanças de 
metabolismo celular. 
A indução à morte celular ocorre pela 
secreção da c. NK de perforinas e 
granzimas na célula identificada como 
“problemática”. As perforinas criam poros 
na membrana, causando o extravasamento 
do citoplasma. Já as granzimas, induz a 
apoptose. 
Após a destruição celular, citocinas são 
liberadas, mobilizando macrofágos para 
digerir os resíduos celulares. 
Sistema Complemento 
É um grupo de proteínas, sintetizadas pelo 
fígado e macrofágos, presentes de forma 
inativa no sangue e que são especializadas 
em destruir patógenos extracelulares. 
Essas moléculas se ligam a superfície dos 
microrganismo, principalmente os ligados 
a anticorpos, e por meio de uma cascata de 
eventos, as proteínas revestem o patógeno 
sinalizando esses corpos estranhos para os 
fagócitos e induzem a abertura de poros 
nas membranas para o extravasamento 
citoplasmático. 
A sinalização é feita por meio de 
receptores para opsoninas. 
Esse processo de revestimento do 
patógeno, por proteínas ou anticorpos, é 
chamado de ​Opsonização ​e facilita a 
fagocitose​. 
 
Reconhecimento de Patógenos 
Quando um patógeno invade o organismo, 
as células detectam os Padrões Moleculares 
Associados à Patógenos (PAMPs), que 
estão não estão presentes nas células do 
hospedeiro. 
Esse reconhecimento se dá pela conexão 
do Receptores de Reconhecimento de 
Padrões (PRRs), principalmente os 
presentes nos macrofágos, com esses 
PAMPs. 
Após esse encaixe, há uma cascata de 
eventos, desencadeando a síntese de 
citocina, que mobiliza outras células de 
defesa e mecanismos biológicos. 
Outro caminho possível é o 
reconhecimento dos danos provocados 
pelos patógenos ou lesões (ex: corte). Esse 
mecanismo se baseia nos Padrões 
Moleculares Associados à Danos (DAMPs), 
e incluem as alarminas e proteínas de 
choques térmicos. 
Também se pode reconhecer a falta de 
moléculas que estariam presentes em 
estado normal, por meio das Células 
Natural Killer. 
Esses três mecanismos reconhecem a 
presença de patógenose ativam o sistema 
imune adaptativo. 
 
 
 
Citocinas 
Induzem o movimento de leucócitos e 
fluidos, causando os sinais da inflamação. 
Também controla a diferenciação celular, 
proliferação e expressão gênica que 
influencia as respostas imunológicas. 
Produzem um feedback no sistema 
nervoso que provoca letargia, dor muscular 
e náusea, aumento da temperatura 
corporal (febre). A febre causa a retenção 
de ferro no fígado, o que por sua vez, limita 
o crescimento bacteriano. Isso é chamado 
de imunidade nutricional. 
Existem vários tipos de Citocinas, uma 
delas, o Interferon, que sinaliza c. vizinhas 
para destruírem RNA, reduzirem a síntese 
proteica, induz às c. infectadas a apoptose e 
comunica o sistema imune.

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