APOL 3 História e Historiografia Medieval Oriental

Prévia do material em texto

Questão 1/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Leia o trecho de texto: 
“[...] as relações entre católicos e ortodoxos sempre foram difíceis, mesmo antes da divisão das duas igrejas, há quase mil anos. No mesmo dia em que ele se reúne com o patriarca Bartolomeu, Bento 16 também visita uma das maravilhas arquitetônicas do mundo: a Basílica de Santa Sofia ou Haghia Sofia (que quer dizer divina sabedoria), construída há quase 1,5 mil anos pelo imperador bizantino Justiniano”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REPA, Jan. Divisões no Cristianismo dificultam conversas na Turquia. https://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2006/11/061129_bentoturquiag.shtml. Acesso em: 10 jul. 2019. 
Considerando o trecho de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre as motivações para o Cisma de 1054, assinale a alternativa que contém corretamente um dos pontos inegociáveis de convicção do Patriarca Miguel Cerulário com relação à doutrina no Oriente:
Nota: 0.0
	
	A
	A parada de atividades no domingo.
	
	B
	O casamento dos homens da igreja.
A letra “b” é a correta, já que o “Cisma foi alimentado pelos monges cluniacenses sob a liderança dos religiosos Frederico de Lorena e Umberto de Silva Candida. Ambos, especialmente, criticavam as doutrinas praticadas no Oriente. Constantinopla, por meio do Patriarca Miguel Cerulário (1000-1059), não abdicava de suas convicções sobre:
· o casamento de homens da igreja;
· a parada das atividades no sábado;
· o uso do pão na missa como se fosse o corpo de Cristo representado;
· a questão da origem do Espírito Santo, relacionada à Trindade”. (livro-base, p. 57)
Além disso, o caráter humano de Cristo não era um dos pontos inegociáveis para Cerulário: “ ‘os católicos agora diziam que o Espírito Santo provinha 'do Filho', como do Pai. Os ortodoxos aferravam-se à formulação original de que Ele procedia somente do Pai. Desde 1054, o papa e o patriarca de Constantinopla não estão em comunhão".  (livro-base, p. 58).
	
	C
	O caráter humano de Cristo acima de seu caráter divino.
	
	D
	O uso da carne na missa como corpo representado de Cristo.
	
	E
	O Espírito Santo provém do Filho e do Pai.
Questão 2/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Considere o excerto de texto: 
“Não existe a primeira nem a última palavra, e não há limites para o contexto dialógico (este se estende ao passado sem limites e ao futuro sem limites). Nem os sentidos do passado, isto é, nascidos no diálogo dos séculos passados, podem jamais ser estáveis (concluídos, acabados de uma vez para todas): eles sempre irão mudar (renovando-se) no processo de desenvolvimento subsequente, futuro do diálogo. Em qualquer momento do desenvolvimento do diálogo existem massas imensas e ilimitadas de sentidos esquecidos, mas em determinados momentos do sucessivo desenvolvimento do diálogo, em seu curso, tais sentidos serão relembrados e reviverão em forma renovada (em novo contexto). Não existe nada absolutamente morto [...]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 410. 
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre a revelação de Deus a Maomé, assinale a alternativa correta:
 
Nota: 10.0
	
	A
	A revelação de Deus a Maomé se deu à revelia deste, visto que ele era cristão.
	
	B
	Os árabes da época de Maomé ainda não haviam tido contato com religiões monoteístas (tal como o judaísmo e o cristianismo).
	
	C
	Em uma caverna na montanha, em meio ao sono à noite, Maomé teria sido surpreendido pela presença divina através de um anjo.
Você acertou!
“‘Os árabes que entravam em contato com judeus e cristãos sentiam um agudo senso de inferioridade: era como se Deus os houvesse excluído de seu plano divino. Mas isso mudou na décima noite do ramadã, quando, na caverna da montanha, Maomé foi arrancado de seu sono e se sentiu tomado pela devastadora presença divina. Mais tarde, ele explicaria essa experiência inefável dizendo que um anjo o envolvera num terrível abraço que o fez sentir como se o ar estivesse sendo expelido para fora do corpo’” (livro-base, p. 87).
	
	D
	Deus se comunicou por escrito a Maomé, por meio dos letrados.
	
	E
	Maomé jamais relatou comunicação divina, visto que essa experiência se deu intelectualmente.
Questão 3/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Analise o mapa das Cruzadas: 
 
Após esta avaliação, caso queira ver a imagem em seu contexto, ela está disponível em: SHUTTERSTOCK. Crusades map vector. https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/crusades-map-vector-1374082805. Acesso em: 19 jul. 2019. 
Considerando o mapa e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre o prelúdio às Cruzadas, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Inicialmente, as Cruzadas acabaram com o Cisma da Igreja, unindo bizantinos e cristãos latinos sob o papado.
	
	B
	A tomada de Jerusalém pelos turcos foi o ponto inicial para a intervenção latina, decorrente do pedido de socorro do imperador bizantino.
“[...] no século XI, os turcos haviam conquistado a cidade [Jerusalém] e avançado até o litoral palestino e o reino dos abássidas. [...] Nesse momento, o Imperador Aleixo I (1048-1118) pediu ao papado que o socorresse militarmente contra a ameaça do domínio turco. Era a oportunidade tão esperada pelos latinos: a de que os bizantinos pedissem suporte e isso viabilizasse a expansão da ideia de cristandade [...]” (livro-base, p. 137).
	
	C
	No período, os turcos pouco avançaram sobre o litoral palestino e não penetraram o reino dos abássidas.
	
	D
	A ofensiva não tinha como justificativa a expansão da cristandade, propondo apenas uma conquista militar.
	
	E
	As Cruzadas tiveram início devido à conquista de Constantinopla pelos otomanos no no século XV.
Questão 4/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Reflita a respeito da citação: 
“Mensagem de Audrey Azoulay, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial da Língua Árabe, 18 de dezembro de 2018.
A língua árabe é um símbolo de identidade: é a língua materna de mais de 290 milhões de pessoas e é também a língua litúrgica de cerca de 1,5 bilhão de muçulmanos em todo o mundo. Além de ser um meio para a comunicação cotidiana, ela é a fonte de um extraordinário legado cultural e científico. O Dia Mundial da Língua Árabe é uma oportunidade para celebrar as grandes contribuições para a civilização humana, principalmente por meio de suas artes, arquitetura, caligrafia e literatura, todas manifestações singulares”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: UNESCO. Mensagem da UNESCO para o Dia Mundial da Língua Árabe. http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/unesco_message_for_the_world_arabic_language_day-1/. Acesso em: 17 jul. 2019.
Considerando citação e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre a relação entre Islamismo e língua, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	O hebraico é, para os islâmicos, a língua da Revelação.
	
	B
	O Alcorão, recitação da palavra sagrada, teria sido ditado em árabe para Maomé.
A alternativa correta é a letra “b”, pois, “[...] Uthman foi escolhido depois de um processo eleitoral. De origem coraixita, o novo califa era parente de  Maomé e unificou de vez a política de Meca com a de Medina. Além disso, solicitou que a tradição oral do profeta fosse registrada por escrito em árabe numa edição oficial do Alcorão. Conforme Beatriz Bissio (2008, p. 131): ‘Para os muçulmanos, foi Deus quem ditou o livro sagrado para Maomé, com o anjo Gabriel como intermediário, falando em árabe, a língua da Revelação. Perenizada através da escrita, a língua árabe é considerada uma dádiva divina por todos os seguidores do Islã’’. (livro-base, p. 92).
	
	C
	Califas como Uthman deixaram de lado aorganização de uma edição oficial do Alcorão.
	
	D
	Para o Islamismo, a língua árabe não é fundamental, visto que a mensagem sagrada de Maomé não passa pela questão linguística.
	
	E
	O registro por escrito da tradição oral do profeta Maomé acabou não sendo realizado.
Questão 5/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Leia o extrato de texto: 
“Na arte religiosa, imagens desse tipo geralmente eram pintadas em um painel de madeira, identificando a figura de um mártir ou de um santo com supostos poderes sobrenaturais. O pintor acreditava que para conseguir a perfeição deveria purificar o corpo e a alma, só então o divino operava por meio de suas mãos – daí o fato de muitas obras não terem sido assinadas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LEMOS, Sueli; ANDE, Edna. Arte bizantina: arte da Idade Média. 1. ed. São Paulo: Instituto Callis, 2013. p. 18.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre a querela iconoclasta, é correto afirmar:
Nota: 0.0
	
	A
	A iconoclastia se refere à defesa da adoração de imagens cristãs e não-cristãs.
	
	B
	O movimento iconoclasta ignorou o debate de não-cristãos, tal como os muçulmanos, em torno do problema da idolatria às imagens.
	
	C
	Para os iconoclastas o Velho Testamento era uma leitura de incentivo à adoração de imagens.
	
	D
	A querela iconoclasta era um problema que se restringia ao mundo cristão.
	
	E
	A crise iconoclasta baseou-se na acusação de idolatria às imagens cristãs.
A alternativa “e” é a correta, pois, entre “o final do século VI até meados do século IX (de 726 a 843), o Império Bizantino sofreu com a chamada crise iconoclasta. E como isso ocorreu? Como império cristão, os bizantinos aceitavam as imagens religiosas, bem como os ícones retratando os santos, Jesus e Maria. A crítica ao uso das imagens cresceu por parte daqueles que acusavam os cristãos de praticar somente a idolatria; crítica, aliás, respaldada pelo Velho Testamento e também por influência do debate sobre o assunto entre não cristãos, como muçulmanos [...]” (livro-base, p. 39), lembrando que os muçulmanos rejeitavam o uso de imagens.
Questão 6/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Quando Maomé começa a pregar as suas profecias, os mercadores não estariam mais dispostos a ajudar os mais necessitados entre os seus companheiros de clã, quebrando a relação entre os membros pertencente a uma mesma tribo, isto é, a quebra da solidariedade tribal, que representava uma das grandes características da sociedade nômade ”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LANNES, Suellen Borges de. A Formação do Império Árabe-Islâmico: História e Interpretações. Tese (Doutorado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Economia da UFRJ, Rio de Janeiro, 2013. p. 64. Disponível em: http://www.ie.ufrj.br/images/pos-graducao/pepi/dissertacoes/Suellen_Lannes.pdf. Acesso e 10 jul. 2019.
Considerando a citação dada e os conteúdos das vídeoaulas da Rota de Aprendizagem da disciplina História e historiografia Medieval Oriental, sobre o Islã medieval, é possível afirmar:
Nota: 0.0
	
	A
	Os califas são compreendidos no islã medieval como os sucessores do profeta Maomé.
Comentário: A Umma é entendida como a comunidade muçulmana, que agrega extensos territórios. No Islamismo os califas são tidos como os sucessores do profeta Maomé. A religião continuou se expandindo com os califas ‘rashidun’, que sucederiam a Maomé e alargariam as fronteiras. A fuga de Maomé para Medina, seu estabelecimento lá e depois a tomada de Meca demonstram como o islamismo está relacionado não só a uma crença religiosa, mas também a aspectos políticos e territoriais. A palavra ‘Alá’ era utilizada para se referir a Deus e conferia uma unidade monoteísta (Rota de aprendizagem Aula 3, vídeo 4, tema 3, 00’15’’a 5’12’’).
	
	B
	Após a morte de Maomé, seus companheiros optaram por não continuar a expansão islâmica.
	
	C
	A Umma significava a autonomia e separação de cada tribo árabe, negando, portanto, um princípio de união e solidariedade no islã.
	
	D
	A fuga de Maomé para Medina significou que o islamismo seria apenas um sistema religioso, desligado de questões políticas e territoriais.
	
	E
	A palavra “Alá”, utilizada para referir-se a Deus, mostra o pensamento politeísta do islã.
Questão 7/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Leia a citação: 
“[...] é provável que a palavra ‘bárbaro’ se refira etimologicamente à confusão e à desarticulação do canto das aves, opostas ao valor significante da linguagem humana; e selvagem, que significa ‘da floresta’, evoca também um gênero de vida animal, por oposição à cultura humana”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LÉVI-STRAUSS, Claude. Raça e história. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2844023/mod_resource/content/1/L%C3%89VI-STRAUSS%2C%20Claude_Ra%C3%A7a%20e%20hist%C3%B3ria.pdf. Acesso em: 24 jul. 2019. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre as contribuições de Speros Vryonis para a visão cultural da bizantinística, assinale a alternativa correta:
 
Nota: 0.0
	
	A
	Speros Vryonis defendia que o gênio criador era relacionado à pureza do sangue.
	
	B
	Segundo esse autor, o conceito de pureza étnica ainda é relevante para o estudo da história.
	
	C
	Segundo Vryonis, os gregos atuais não pertencem à mesma raça dos gregos clássicos.
	
	D
	Para Vryonis, tanto os gregos micênicos quanto os clássicos já eram produto da mistura étnica.
“O autor [Speros Vryonis] também faz uma crítica a determinada visão cultural sobre a região: ‘[...] Alguns historiadores dos nossos dias, influenciados pelas teorias sociais do século XIX, que associaram gênio criador e realizações culturais com ‘pureza de sangue’, continuam a aceitar as suas conclusões. Tanto os Gregos micênicos como os clássicos já eram produtos de uma mistura étnica, pelo que, mesmo na Antiguidade, os Gregos não eram já de ‘sangue puro’, seja qual for o significado que a este conceito se possa atribuir’ [...]” (livro-base, p. 179, 180).
	
	E
	A pureza étnica, para esse bizantinista, não contaminava mais os estudos históricos, visto que era uma teoria social oitocentista.
Questão 8/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Atente para a imagem:
  
Após esta avaliação, caso queira ver a imagem em seu contexto, ela está disponível em: SHUTTERSTOCK. shia vs sunni concept on the signpost, 3D rendering. https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/shia-vs-sunni-concept-on-signpost-406529641. Acesso em: 17 jul. 2019. 
Considerando a imagem e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre as semelhanças e diferenças entre xiitas e sunitas, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Os xiitas e os sunitas diferem no sentido de que os primeiros seguem apenas o Alcorão (livro sagrado), enquanto os segundos também professam as sunas (feitos do profeta).
“O governo de Ali ocasionou, na comunidade islâmica (umma) a primeira ruptura (fitna). De um lado, estavam os aristocratas comerciantes de Meca (os coraixitas) liderados por Aisha e, de outro, os homens de armas, guerreiros do exército sírio, liderados pelo governador sírio Muawiya, que queria vingança do que havia ocorrido com Uthman. Os dois partidos se enfrentaram na Batalha do Camelo (656), e Ali abandonou a Península Arábica e foi residir em Kufa, no Iraque. Durante essa querela, ocorreu a divisão clássica do islamismo: os xiitas (partidários de Ali que seguiam estritamente o Alcorão) e os sunitas (partidários de Muawiya, que, apesar de politicamente inclinados a Ali, seguiram as orientações do governante sírio para professar, além do Alcorão, as sunas)” (livro-base, p. 94).
	
	B
	Não há diferenças entre sunitas e xiitas a respeito de questões religiosas, embora tenham divergências políticas.C
	Essa separação entre xiitas e sunitas ocorreu ao longo da vida do próprio profeta Maomé.
	
	D
	A diferença entre os dois grupos reside na interpretação do Alcorão, para o sunitas ele é um livro sagrado, para os xiitas não.
	
	E
	A diferença entre sunitas e xiitas data do fim do Império Otomano, no começo do século XX.
Questão 9/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Considere a seguinte notícia: 
“Por que o encontro entre o papa e o patriarca russo em Cuba é histórico?
Da BBC Mundo
12/02/2016 – 09h29
O papa Francisco, chefe da Igreja Católica Romana, se reúne nesta sexta-feira (12) com o patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Kirill (Cirilo). [...] O encontro foi marcado, mas não ocorrerá nem em Roma nem em Moscou, mas sim em Havana, Cuba. Eles devem conversar durante duas horas em uma sala de reuniões do aeroporto internacional José Martí”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BBCNEWS; FOLHA DE S. PAULO. Por que o encontro entre o papa e o patriarca russo é histórico?,12 fev. 2016. https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/02/1738896-por-que-encontro-entre-o-papa-e-o-patriarca-russo-em-cuba-e-historico.shtml. Acesso em: 12 jul. 2019. 
Considerando a notícia e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental, assinale a alternativa que explica a que acontecimento do Império Bizantino a manchete em questão faz referência ao afirmar que tal encontro é histórico:
Nota: 0.0
	
	A
	Ao Cisma da cristandade, que dividiu a Igreja do Oriente e Ocidente.
Esta é a resposta correta porque: “Foi na época de Constantino IX que ocorreu outro acontecimento de grande importância: o Cisma da cristandade entre Oriente e Ocidente, em 1054. [...] O resultado [...] foi a coligação entre Psellos e o imperador bizantino para formalizar uma divisão entre a Igreja Ortodoxa Bizantina e a Igreja Cristã do Ocidente. Em termos religiosos, houve uma diferença doutrinária entre as duas igrejas que dura até hoje [...]” (livro-base, p. 57).
	
	B
	À ascensão de Justiniano ao trono.
	
	C
	Ao saque de Constantinopla pelos cruzados.
	
	D
	À queda de Constantinopla.
	
	E
	Ao Concílio de Niceia.
Questão 10/10 - História e Historiografia Medieval Oriental
Analise o excerto de texto: 
“Constantino VII Porfirogeneta [...] foi sobretudo um homem de cultura, a quem se deve uma atividade notável como mecenas, como pintor, como mandante de obras eruditas [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MONTEIRO, João Gouveia. História concisa do Império Bizantino: das origens à queda de Constantinopla. https://digitalis-dsp.uc.pt/bitstream/10316.2/40786/1/Hist%C3%B3ria%20concisa%20do%20Imp%C3%A9rio%20Bizantino%20(Das%20origens%20%C3%A0%20queda%20de%20Constantinopla)..pdf. Acesso em: 10 jul. 2019.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História e historiografia medieval e oriental sobre o avanço da erudição sob o patrocínio de Constantino VII Porfirogênito, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Constantino VII Porfirogênito patrocinou estudos de literatura, filosofia e história, pois a educação e o conhecimento eram bens valiosos na sociedade bizantina.
A alternativa correta é letra “a”, pois: “Constantino VII Porfirogênito patrocinava, em sua época, os estudos, na corte bizantina, de literatura, filosofia e história clássicas. Além disso, estimulava criações artísticas por meio de um renascimento das artes de origem tanto grega quanto cristã. O local físico onde os sábios buscavam conhecimento [...] ficava, desde 848, na Universidade de Constantinopla. Eram os estudiosos dessa instituição que viajavam até a Península Ibérica em busca de manuscritos ainda desconhecidos para eles em território bizantino. Na Universidade de Constantinopla, ministravam-se os seguintes saberes: retórica, filosofia, literatura, história, jurisprudência, geometria e astronomia. Havia uma organização de valorização do mestre universitário, e os estudantes recebiam ajuda de verbas advindas do império. Além disso, os funcionários laicos e eclesiásticos eram alunos dessa universidade escolhidos pelo imperador. [...] ‘Também forneceu bolsas de estudo a estudantes promissores [..]. A educação e o conhecimento que proporcionava eram bens valiosos na sociedade bizantina’. Ademais, o “[...] próprio imperador Constantino VII Porfirogênito se interessava em ler e escrever sobre a história de Constantinopla. Ainda hoje é conhecida sua obra em duas partes intitulada De thematibus et de administrando império. Escrita em latim e grego na forma de um guia de comportamento [...]. Ainda no rumo do estudo da história, o imperador financiou cronistas para que escrevessem sobre sua dinastia. Ademais, estimulou a teologia ortodoxa, a pintura religiosa, a realização de miniaturas (religiosas e laicas) ao longo de manuscritos e a pintura em afrescos (em continuidade ao processo de arte pompeana). Dessa ‘renascença’ bizantina, surgiu uma realidade que impressiona culturalmente até hoje [...]” (livro-base, p. 44-46).
	
	B
	Esse imperador promoveu a decadência do ensino universitário em Bizâncio.
	
	C
	Apesar de sua erudição, Constantino VII Porfirogênito jamais registrou por escrito sua visão do império.
	
	D
	Os funcionários laicos e eclesiásticos da universidade eram escolhidos por uma espécie de processo seletivo, sem nenhuma intervenção do imperador.
	
	E
	O imperador mandou retirar bolsas de estudo de alunos promissores, pois acreditava que o governo imperial não devia financiar os seus estudos.