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Ana Cat!ina - 3D Sangramento ut"ino an#mal Gen"alidades É definido como o sangramento, agudo ou crônico, proveniente do corpo uterino, com anormalidade, seja por regularidade, volume, frequência ou duração em mulheres não- grávidas. • Menorragia: aumento do volume de sangue >80 m, podendo haver coágulos, e poder desencadear anemia. • Hipermenorreia: aumento da duração do sangramento (mais que 7 a 8 dias). Geralmente atribuída à insuficiência lútea ou folicular. • Polimenorreia: diminuição do intervalo entre as menstruações (> 21 dias), decorre principalmente pela insuficiência lútea ou anovulação. • Me t r o r r a g i a : s a n g r a m e n t o s e m ciclicidade, frequentemente associado à hiperplasia endometrial. ⇢ Método de avaliação que leva em consideração o tempo entre a troca de absorventes usados e se há coágulos no sangue menstrual. Epidemiologia Histologia do endomé&io - Camada Basal: contato com o miométrio, responde a poucos estímulos hormonais e renova a camada funcional - Camad a F u n c i o n a l : e n d o m é t r i o superficial e plexo subepitelial capilar, possui estroma e glândulas. Avaliação incial e cla'ificação - Excluir gravidez (beta-HCG) - Estabilização hemodinâmica (em casos de sangramento agudo intenso) - Ivestigação etiológica: PALM-COEIN PALM : causas estrutura i s , pó l i pos endometriais, adenomiose, leiomiomas, malignidade. COE IN : c a u s a s n ã o - e s t r u t u r a i s : coagulopatias, causas ovulatórias, disfunções endometriais, iatrogenia, causas não específicadas. Infância sangramento anterior à menarca, vulvovaginites, doenças dermatológicas, neoplasias, traumas, abuso sexual, corpo estranho Adolescência anovulação, coagulopatias, n e o p a s i a s , p ó l i p o s , leiomiomas, gravidez, IST’s, abuso sexual Idade reprodutiva gravidez, IST’s, leiomiomas, pólipos endometriais Perimenopausa anovulação, disfunção do eixo hormonal, neoplasias benignas e malignas Climatério doenças benignas, atrofias do endométrio e vagina, p ó l i p o s e n d o m e t r i a i s benignos, neoplasias Ana Cat!ina - 3D - História clínica detalhada tanto do sangramento como antecedentes. - Fatores de risco para câncer do endométrio, coagulopatias, medicações em uso e doenças concomitantes. - Exame físico: sinais de SOP, resistência insulínica, tireodeopatias, petéquias, equimoses, lesões vaginais ou no colo do útero. - Exames: hemograma, ferritina e USG pélvica. - Tratamento: inicia com tratamento farmacológico para depois ver qual a necessidade de cada caso. Diagnóstico Geralmente a queixa principal é a de estar menstruando há muito tempo. - Deve-se analisar se o sangramento ocorre depois de alguma ocasião específica como o ato sexual. - Analisar intensidade, cor, aspecto, se há coágulos, se há dor pélvica, dismenorreia, dispareunia, leucorreia, etc. - Exame físico, avaliar se o sangramento realmente é de origem uterina. - O exame diagnóstico é a USG pélvica, tem a l t a s e n s i b i l i d a d e p o r é m b a i x a especificidade se tratanto de lesões endometriais. - Para lesões intracavitárias sem conclusão: histerossonografia ou histeroscopia (pode colher material para biópsia). Exames complementares - USG: solicitar sempre (principalmente em menopausa) - Histerossonografia - Histeroscopia (com ou sem biópsia) - Beta-HCG (paciente com SUA na menacme) - Hemograma (anemia) - Biópsia endometrial (>45 anos; SUA + fatores de risco para malignidade ou i r r e g u l a r i d a d e e n d o m e t r i a l o u persistente) - Ferritina - Coagulograma - Dosagem de TSH e T4 - RM - Biópsias de endométrio - Curetagem Tratamento Tratamento de lesões estruturais: • Pólipos: poliectomia histeroscópica • Mioma: tratamento farmacológico é a primeira opção antes da cirurgia. Pode ser histeroscopia, laparoscopia ou laparotomia. Em casos de miomas extensos, há tratamento com GnRH durante 3 meses antes da cirurgia para a redução de tamanho. • Adenomiose: hiterectomia. Tratamento de causas não-estruturais • Estrogênio e progestagênio combinados: como cont racept i v os comb i nados monofásicos. Há contra-indicações como: HAS, enxqueca com áurea, fumentes > 35 anos, trombofílicas, etc. • Progestagên io iso lado s istêmico: promovem atrofia endometrial e atuam contra inflamação. Uso contínuo, via oral, Ana Cat!ina - 3D injetável ou intrauterino. Pode haver sangramento inesperado. • Progestagênio oral cíclio ou contínuo: não se aplica bem ao SUA em geral, apenas para d isfunção ovu latór ia . Reduz sangramento, gera atrofia endometrial, diminui ação do estrogênio sobre a profiferação do endométrio . Para mulheres anovulatórias quanto para com sangramento por causa endometrial. • Sistema intrauterino l ierador de levonogestre l : ma is efet ivo para t r a t a m e n t o d e S U A d o q u e o s c o n t r a c e p t i v o s o r a i s . R e d u z o sangramento, tem melhor aceitação. • Anti-fibrinolíticos: para mulheres com fluxo menstrual aumentado que possuem ativação do sistema fibrinolítico, como o ácido tranexâmico. • Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs): ácido mefenâmico, que reduz o s a n g r a m e n t o . E f e i t o s c o l a t e r a i s gastrointestinais geralmente. Tratamentos c(úrgicos • Ablação endometrial: destruição do endométrio até a sua camada basal, impedindo a sua regeneração. • Histerectomia: apenas em pacientes que não querem mais engravidar. Contra-indicação de tratamento hormonal - Câncer de mama - Distúrbios tromboembólicos conhecidos - Enxaqueca com áurea - Tabagismo e idade >35 anos - Doença cerebrovascular - Doença hepática grave - HAS não controlada - Doença coronariana isquêmica - DM e história TVP ou embolia pulmonar - Imobilização prolongada
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