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Osteologia - Anatomia Veterinária I -Instagram @apostilasvet_danny_elis

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1
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA 
 
 
 
Conceito. 
 Anatomia é a ciência que estuda a forma e a arquitetura dos seres vivos. 
 
 
Forma. 
 É o resultado da combinação estrutural dos elementos na constituição dos órgãos, 
tecidos etc... ou seja, o aspecto visual apresentado pelo arranjo. 
 
 
Arquitetura. 
 É o princípio de construção pelo qual os elementos estruturais se combinam para 
formar o corpo dos animais. 
 
 Ex: arquitetura cardíaca arquitetura óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia do grego significa: Ana – separar em partes 
 
 Tominus – cortar repetidas vezes. 
 
Ruffini, um antigo anatomista dos primórdios do estudo da anatomia, diz: 
 
 “que a forma é a imagem plástica (visível) da função”. 
 
 
Quando observamos um galgo ou um guepardo, com um tórax amplo, longos membros e 
abdome pequeno, podemos imaginar que é um protótipo que corre em alta velocidade. Já 
um cavalo percheron com sua grande e forte estrutura óssea e muscular não serve para 
salto e sim para tração e assim por diante. 
 
 
 2
 
 
Divisão da anatomia. 
 
 
 
 
 Osteologia – estudo dos ossos. 
 
 Artrologia ou Sindesmologia. 
 Normal estuda articulações ou junturas. 
 Estuda órgãos 
 sem alterações. Miologia - estuda os músculos. 
 Sistemática 
 Esplancnologia – estudo das vísceras. 
- Sistema digestivo. 
- Sistema respiratório. 
- Sistema urogenital. 
 Descritiva 
 Angiologia – estuda o sistema 
 cardiovascular. 
 Animal 
 Neurologia – estuda o sistema nervoso. 
 Zootomia 
 Estesiologia – estuda os órgãos dos 
 sentidos. 
 
 
 Estuda todas as partes dos sistemas 
 Topográfica 
 que ocorrem em uma mesma região. 
 
 
 Anormal ou teratológica 
 Estuda a anatomia dos seres malformados (monstros). 
 
 Patológica 
 Estuda os organismos alterados por doenças. 
 
 
 Vegetal 
 
 Fitotomia. 
 
 
 
 
 3
 
 
Anatomia descritiva / sistemática pode ser comparada – quando estuda mais 
 de uma espécie. 
 
Anatomia topográfica ou não comparada – quando estuda uma 
 única espécie. 
 
 
A anatomia veterinária é comparada. 
 
 
Objeto e Objetivos da anatomia. 
 
 
O objeto da anatomia veterinária - são os espécimes e espécies utilizadas no estudo e na 
dissecção. 
 
Exemplos: Animais domésticos. 
 
 Animais de pequeno porte: 
 Felino (gato), canino (cão), gallus (galinha). 
 
 Animais de médio porte: 
 Ovino (ovelha), suíno (porco). 
 
 Animais de grande porte: 
 Eqüíno (cavalo), bovino (boi). 
 
 
Dissecção – é o ato de cortar em partes por planos pré-estabelecidos. 
 
 
O objetivo da anatomia é fornecer informações básicas que darão suporte e subsídios ao 
estudo e compreensão da histologia, fisiologia, cirurgia, patologia, clínica e etc... 
 
 
 
Importância da Anatomia é que ela é a base para todos os outros conhecimentos dentro do 
curso de medicina veterinária. 
 
 
 
Nomenclatura anatômica: 
 Nomen do grego significa nome e 
 Calaze significa chamar. 
 
 4
 
Nomina anatômica: 
 É uma listagem de nomes determinados para designar partes do corpo, uniformizando 
a linguagem mundial dos profissionais. 
 
 
Epônimos – é a desinência dada a estruturas por nomes de homens; foram 
preferencialmente eliminadas. 
 
Exemplos: Trompa de Falópio, mudou para tuba uterina 
 
 Trompa de Eustáquio; mudou para tuba auditiva. 
 
O nome é dado em latim e cada país pode versar para sua língua. 
 
 
Planos ideais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 horizontal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5
Plano mediano ou sagital mediano. 
 
 
 
 Plano mediano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Divide o animal em dois antímeros criando a simetria bilateral e o conceito de 
antimeria. E o termo associado, direito e esquerdo; assim um animal apresenta um 
antímero direito e um antímero esquerdo e não lado direito e esquerdo. 
 
 
Plano sagital. 
 
 São planos que cortam o animal paralelamente ao plano mediano, criando os 
termos medial e lateral. 
 
 
Plano horizontal 
 
 Divide o animal em dois paquímeros, originando o conceito de paquimeria e os 
termos dorsal e ventral. 
 
 
 
 
 
 
 dorsal 
 
 
 
 
 
 ventral 
 
 
 
 6
Plano transversal 
 
 Divide o animal em dois metâmeros, criando o conceito de metameria e os 
termos associados cranial e caudal. 
 
 
 
 
 
 Cranial Caudal 
 
 
 
 
 
 
Termos indicativos de posição e direção. 
 
 
 
 Para o tronco: 
 vértebra 
 
 
 
 1 - mediano 
 2 - medial 
 3 - lateral 
 4 - intermediário 
 5 - dorsal 
 6 – ventral 8 
 7 - médio 
 costela 
 
 
 esterno 10 
 
 plano mediano 
 
Para os membros 
 
 8 – proximal 
 9 
 9 – distal 
 
 10 - médio 
 
 7
Para cabeça 
 
 1111 – dorsal 
 
 12 – ventral 
 13 14 
 13 – rostral 
 
 14 – caudal 
 12 
 
 
Para o corpo 
 
Cranial e caudal 
 
Em cavidades 
 
 
 
 a - interno 
 
 a b 
 b - externo 
 
 
 
 
 
 
Para os membros 
 
 
Proximal – é o que for mais próximo a fixação no tronco (mais fixo). 
 
Distal – o que for mais afastado (mais móvel). 
 
Médio – entre os dois. 
 
Cranial – em direção a cabeça. 
 
Caudal – em direção a cauda. 
 
Lateral – intermédio – medial. 
 
 8
Para mão e pé – substitui o cranial e caudal por: 
 
 Mão – dorsal e palmar 
 
 Pé – dorsal e plantar 
 
 
Para olhos, órbita, lábios , boca e dentes. 
 
 
 Superior e inferior. 
 
 
 
 
 
 
Osteologia geral 
 
 
Osteologia – é a ciência que estuda os ossos. 
 
 
Esqueleto – é o conjunto de ossos, cartilagens e também ligamentos que compõem o 
corpo de um animal. 
 
O esqueleto é composto das partes duras e resistentes que estruturam a forma dos 
animais; equivalem as colunas e vigas que sustentam um edifício. 
 
 
 Axial (eixo) 
 
Esqueleto divide-se em Apendicular (apêndices) 
 
 Esplâncnico ou visceral 
 
 
 
Esqueleto Axial compreende: 
 
 Raque ou coluna vertebral 
 Costelas 
 Esterno 
 Crânio ou cabeça óssea 
 
 
 9
Esqueleto apendicular compreende: 
 
 Os ossos dos membros torácicos e pélvicos. 
 
 
Esqueleto esplâncnico ou visceral compreende: 
 
 Vários ossos desenvolvidos no interior de 
algumas vísceras ou órgãos. 
 
Exemplos: 
 Osso peniano dos canídeos e felídeos 
 
 Osso cardíaco dos bovinos 
 
 Osso rostral do focinho dos suídeos 
 
 Fabelas – osso em forma de ervilha localizado caudalmente a cada côndilo 
do fêmur, no interior do músculo gastrocnêmio. 
 
 
O número de ossos em um esqueleto varia: 
 
 
- segundo a idade deste animal, já que quando um osso é formado ele é composto de 
inúmeras partes, as quais se fundem após o nascimento, consolidando-se em um único 
osso na idade adulta, quando termina o crescimento do animal. 
 
 
- em um mesmo esqueleto animal entre os dois antímeros; assim em um animal adulto, 
no carpo do eqüíno podemos encontrar 7 ossos cárpicos num antímero e 8 ossos 
cárpicos no antímero oposto. Enquanto no tarso eqüíno um pode apresentar 6 e o outro 
7 ossos társicos. 
 
 
- entre espécies diferentes principalmente devido ao número de dedos. Os eqüínos 
pisam em um dedo, os ruminantes em dois, os suínos em quatro,os caninos e felinos 
em quatro ou cinco e os humanos em cinco. As vértebras caudais são as que 
apresentam a maior variação entre espécies diferentes ou mesmo dentro de uma 
mesma espécie. 
 
 
 Os artiodáctilos têm dedos pares, ruminantes 2, suínos e hipopótamo 4; os 
perissodáctilos têm dedos ímpares, eqüídeos 1, anta e rinoceronte 3 e elefante 5 
dedos. 
 
 
 10
Classificação dos ossos 
 
 
Pela forma e função é distinta em cinco classes. 
 
Ossos longos, chatos (planos), curtos, irregulares e alongados. 
 
 Ossos pneumáticos – é uma especialidade que pode ocorrer em várias 
das outras classes. 
 
 
Ossos longos 
 
Caracterizam-se por apresentar uma forma longa e cilíndrica em que uma 
dimensão, o comprimento, predomina sobre as outras duas, largura e espessura; 
apresentando geralmente extremidades dilatadas. 
 
Encontram-se nos membros com a função de colunas de sustentação. 
 
São compostos de um corpo (diáfise) a qual contém em seu interior uma 
cavidade medular que abriga a medula óssea. 
 
Suas extremidades (epífises) estão interligadas a diáfise, nos animais em 
crescimento, por um anel cartilagíneo chamado metáfise ou disco epifisário. 
 
Exemplo de ossos longos: 
 Úmero, rádio, ulna, metacarpo, falange proximal (é o 
menor osso longo do corpo), fêmur, tíbia, fíbula e metatarso. 
 
 
Ossos planos (chatos) 
 
 Apresentam duas dimensões, comprimento e largura, predominantes sobre uma 
terceira a espessura. Têm grande área para inserções musculares, tendo ainda a 
função de proteção de órgãos e vísceras. 
 
 Exemplo de ossos chatos: 
 Escápula, ossos da abóbada craniana e ossos do 
coxal (ílio, ísquio e púbis). 
 
 
Ossos curtos 
 
 Não apresentam nenhuma dimensão predominante, sendo todas proporcionais 
entre si. 
 11
 
 Sua função consiste em amortizar os choques, diminuir os atritos e direcionar os 
tendões nos movimentos 
 
 Exemplo de ossos curtos: 
 Ossos do carpo e tarso, sesamóides (proximais, distal 
e patela), falange média e falange distal. 
 
 
Ossos irregulares 
 
 São ossos de aspecto disforme ou de forma complexa; encontram-se geralmente 
na linha mediana e são ímpares. 
 
 Têm várias funções e não são passíveis de classificação geral e sim especial. 
 
 Exemplo de ossos irregulares: 
 Vértebras, ossos da base do crânio. 
 
 
Ossos alongados 
 
 São ossos em que existe uma predominância excessiva do comprimento sobre 
as outras dimensões, porém não apresentam cavidade medular. 
 
 Exemplo de osso alongado: Costela. 
 
 
Ossos pneumáticos 
 
 São ossos pertencentes a outras classes que apresentam em seu interior um 
espaço revestido de membrana mucosa e repleto de ar. Esse espaço entra em contato 
com o exterior através do sistema respiratório e tuba auditiva nas aves ou pela 
cavidade nasal nos mamíferos. 
 
 Nas aves muitos ossos do membro torácico, e o esterno têm uma cavidade que 
se liga aos sacos aéreos que são expansões do pulmão, enquanto da tuba auditiva vem 
o ar para os espaços dos ossos do crânio. 
 
 No crânio dos mamíferos encontram-se espaços chamados seios paranasais, 
os quais se abrem na cavidade nasal. Chamam-se seio frontal, maxilar e esfenoidal. 
 
 A função dos ossos pneumáticos é de diminuir o peso específico do esqueleto, já 
que qualquer coisa orgânica que preenchesse esses espaços pesariam muito mais que 
o ar. 
 
 12
Estrutura dos ossos 
 
 
Estrutura dos ossos longos 
 
 
Periósteo – é uma membrana que reveste a superfície externa do osso, com 
exceção das extremidades articulares, que são revestidas de tecido cartilagíneo 
(cartilagem hialina). 
 
O periósteo é composto externamente de uma membrana de tecido conjuntivo 
fibroso de proteção e internamente de uma camada de células osteogênicas. 
 
Substância compacta – forma a maior parte da diáfise, é rica em depósitos de 
sais minerais principalmente de sais de cálcio e é extremamente dura e resistente. 
 
Substância esponjosa – forma o interior das extremidades, têm aspecto poroso 
e é formadapor uma disposição especial de lâminas ósseas chamadas lamelas 
ósseas. 
 
Endóstio – é uma fina membrana fibrosa que reveste a cavidade medular e o 
interior da substância esponjosa. 
 
Medula óssea – é um tecido hematocitogênico ou hematocitopoiético, ou seja, 
que dá origem as células sangüíneas. 
 
Localiza-se nos ossos longos dentro das cavidades medulares e nas outras 
classes de ossos no interior da substância esponjosa. 
 
Nos animais jovens a medula óssea é sempre vermelha, já nos animais idosos 
este tecido vai sendo substituído por tecido adiposo (gordura), formando a chamada 
medula amarela. 
 
A medula óssea do esterno permanece por toda a vida vermelha. 
 
 
Estrutura dos ossos planos. 
 
 
 Os ossos planos são formados por duas lâminas de substância compacta, 
preenchidas ou interligadas por substância esponjosa. 
 
 Os ossos planos da abóbada craniana apresentam uma lâmina externa de 
substância compacta e uma lâmina interna de osso muito denso,estando as duas 
interligadas por uma certa quantidade de substância esponjosa, sendo chamada esta 
formação de diploë. 
 13
A lâmina interna é mais fina, porém muito mais resistente, aumentando assim a 
proteção do encéfalo. Outra característica é que a lâmina interna no interior da 
cavidade craniana não apresenta periósteo e é revestida por uma grossa membrana a 
dura- máter, que é a meninge mais externa. Como a dura-máter não tem capacidade 
osteogenica, no caso de laceração da parede craniana, não vai haver regeneração 
tendo que se colocar uma placa para fechar a cavidade. Em compensação não há 
formação de calo ósseo, que comprimiria o tecido nervoso provocando lesão no 
encéfalo. 
 
 
Vasos e nervos 
 
 
 As artérias que nutrem os ossos são de dois tipos: 
 Periósticas 
 Medulares ou nutrícias 
 
As artérias periósticas ramificam-se no periósteo e penetram pelos canais de 
Volkmann indo nutrir o sistema Haversiano (Havers) da substância compacta. 
 
As artérias nutrícias ou medulares penetram na diáfise através do forame 
nutrício, indo irrigar a medula óssea. 
 
As veias principais abandonam os ossos geralmente por forames localizados 
próximos ou nas epífises, nunca acompanhando as artérias. 
 
Como as artérias têm pressão arterial forte o sangue pode passar pela 
compressão da massa muscular e entrar no osso pelo forame nutrício, já as veias que 
não tem pressão, não conseguiriam retornar o sangue matando o osso, por congestão. 
Por isso as veias saem em forames nutrícios nas extremidades articulares onde os 
músculos não as comprime. 
 
Os nervos acompanham as artérias sendo que as terminações do periósteo são 
sensoriais e estão relacionadas com o sentido muscular e o equilíbrio (cinestesia).Cine 
é movimento e estesia é sensibilidade. 
 
 
Desenvolvimento e crescimento ósseo 
 
 
 Os ossos são formados a princípio no desenvolvimento embrionário por matrizes 
cartilagíneas ou fibrosas. 
 
 São ditos ossos membranosos os formados por moldes de tecido conjuntivo 
fibroso e ossos cartilagíneos os que se desenvolvem de uma matriz de cartilagem. 
 14
Daí derivam os nomes de ossificação intramembranosa e endocondral. Condros é 
cartilagem. 
 
 Os ossos da abóbada craniana são de origem membranosa, enquanto a grande 
maioria dos ossos do corpo são de origem cartilagínea. 
 
 O processo de ossificação dá-se à partir de um centro de ossificação, irradiando-
se até a periferia óssea. Os ossos apresentam vários centros de ossificação. 
 
Exemplo de centros de ossificação em um osso longo. 
 
 fêmur 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crescimento dos ossos 
 
 
 Os ossos longos crescem em comprimento através do disco epifisário da 
metáfise que é cartilagíneo. A cartilagem deste disco vai proliferando e ossificando até 
que o osso atinja o tamanho ideal; então todo o disco ossifica na idade adulta não 
podendo mais crescer. Normalmente o disco epifisário distal ossifica e se consolida 
bem antes que o proximal. 
 
 O crescimento em espessura dos ossos longos é do tipo membranoso, feito 
pela proliferação da lâmina osteogenica do periósteo, que se multiplica em camadas e 
ossifica. 
 
 Os ossos membranosos crescem através do tecido conjuntivo que persiste nos 
bordos ósseos e que prolifera e vai ossificando em camadas. 
 
 
 15
Acidentes ósseos 
 
 São variações na superfície dos ossos, podendo ser saliência ou depressão do 
tipo articular ou não articular. 
 
 
Saliências 
 
 Não articulares – servem de ponto de apoio para músculos, tendões e 
ligamentos. 
 
 Articulares – promovem articulações entre ossos. 
 
 Ex. processos articulares vertebrais. 
 
 
Depressões 
 
 
 
 Não articulares – ex. fossa supraespinhal 
 
 Articulares – ex. fóvea costal. Liga-se às saliências articulares. 
 
 
 
 
 
 Processos 
 Espinha 
 Crista 
 Não articulares Linha – glútea, poplítea. 
 Tubérculo – pequeno e regular 
 Tuberosidade - + ampla 
 Saliências Trocanter – maior e + irregular 
 
 
 1. cabeça – Ex. do úmero ou do fêmur 
 2. côndilo – Ex. do occipital ou do fêmur. 
 Articulares 
 3. Odontóide (dente ou pino) do Áxis. 
 4. Tróclea – Ex. do tarso tibial ou do fêmur. 
 
 
 
 16
 
 
 
 
 Hiato – furo irregular. Ex. rasgado 
 Meato – entrada de um conduto. Acústico 
 Forame – buraco. Ex. vertebral 
 Não Fossa – depressão com fundo. 
 articulares Fissura – fresta, abertura alongada. 
 Incisura – recorte num bordo ósseo. 
 Cisura – canal raso. 
 Depressões Goteira – sulco raso com estruturas. 
 
 
1. cavidade cotilóide. 
2. cavidade glenóide. 
 Articulares 3. cavidade anular do Atlas. 
4. cavidade troclear. 
5. fóvea articular (*) 
 
 
 
 
 (*) é uma pequena fossa. 
 Ex, fóvea costal para a cabeça da costela. 
 
 
 
Uma cabeça é uma hemi-esfera e articula com uma cavidade cotilóide. Ex. cabeça do 
fêmur com acetábulo. 
 
Como a cabeça do úmero no eqüíno está em atrofia, tornando-se um côndilo, a 
cavidade da escápula é dita glenóide. 
 
 
Um côndilo é um hemicilíndro e se articula com uma cavidade glenóide. Ex. os 
côndilos do úmero com a extremidade proximal do rádio, no eqüíno. 
 
 
O pino odontóide articula com a cavidade anular do Atlas. 
 
 
Uma tróclea é um hemicarretel e articula com a cavidadetroclear. Ex. o tarso tibial 
com a extremidade distal da tíbia. 
 
 
 
 17
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura do osso longo
Cartilagem
hialina
Endósteo Substância
esponjosa
Substância 
compacta
Periósteo
Periósteo-lâmina fibrosa
Periósteo-camada
osteogenica
Endósteo
Cavidade medular com medula óssea
Metáfise ou
Disco epifisário
Lamelas ósseas
 
 
 
 18
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura do osso plano
Periósteo
Substância
comp acta
Substância
esp onjosa
Substância
compacta
Per iósteo
Estrutura do osso plano craniano - diploë
Periósteo
Substância
compacta Substância 
esponjosa
Substância compacta
muito densa
Dura-máter
meninge
 
Esqueleto Axial
Raque – Coluna vertebral
Fórmula vertebral
Regiões: Cervical, Torácica, Lombar, Sacral e Caudal
Equino: C7 T18 L6 S5 Ca15 a 21Equino: C7 T18 L6 S5 Ca15 a 21
Bovino: C7 T13 L6 S5 Ca18 a 20
Suíno: C7 T14-15 L6-7 S4 Ca20 a 23
Canino: C7 T13 L7 S3 Ca20 a 23
Aves: C14 T7 LS14 Ca5 a 7
Uma vértebra em geral apresenta:
Corpo, Arco e processos (articulares, transversos e espinhoso)
Região Cervical
Características gerais
Proc. Articular
caudal
Proc. Articular
cranial 
Forame Corpo
Arco
Bicúspide: C3, C4 e C5
Vista lateral direita
Proc. Transverso
bífido
Forame
transverso
Corpo
cabeça
Bicúspide
Vista Cranial
Proc. Articular
cranial
Proc. Articular
cranial
Arco
Forame
vertebral
Proc. espinhoso
Proc.
transverso
Proc.
transverso
Cabeça
Corpo
For. transverso For. transverso
Proc. espinhoso
Crista
ventral
Vista caudal
Proc.
transverso
Proc.
transverso
Proc. espinhoso
Proc. Articular
caudal Proc. Articular
caudal
Forame
vertebral
Arco
For. transversoFor. transverso
Corpo
Cavidade
cotilóide
Crista ventral
Características específicas
Atlas
Vista dorsal
Arco
Tubérculo dorsalProc. Transverso
modificado
Asa
For. Alar
For. Vertebral
lateral
For. transverso
For. Alar
For. Vertebral
lateral
For. transversoCavidade anular
Asa
Vista dorsal
Vista ventral
For. transverso For. transverso
Tubérculo ventral
Fossa
atlantal
Fossa
atlantal
For. Alar For. Alar
Cav. glenóide
Canal vertebralCav.
glenóide
Cav.
glenóide
Tubérculo dorsal
Atlas
Vista cranial
Fossa
atlantal Fossa
atlantal
Tubérculo ventral
Canal vertebral
Tubérculo dorsal Vista caudal
Tubérculo ventral
Cav. anular
Asa Asa
Atlas – vista dorsal
equinoequino
bovino
Ausência de forame transverso
Axis
Vista lateral esquerda
Proc. Espinhoso
bífido
dente
For. vertebral lateral
Proc. Articular
caudal
For. transverso
Proc. transverso
Proc. 
Articular
cranial Vista lateral esquerda
Vista dorsal
Proc. Espinhoso
bífido
Pino
odontóide
Proc. Articular
caudal
Proc. transverso
For. vertebral 
lateral
cranial
Axis – Vista lateral esquerda
Equino
Bovino
Tricúspide – C6
Vista lateral direita
Proc. Articular
caudal
Proc. 
Articular
cranial
Proc. transverso
Corpo
cabeçaFor. transverso
Unicúspide – C7
Proc. Articular
caudal Proc. 
Articular
cranial
Proc. transverso
Corpo
cabeça
Proc. espinhoso
Faceta
articular
cabeça
1.a costela
Ausência de for. transverso
Proc. 
espinhoso
Proc. espinhoso
Corpo
Proc. 
transverso
Faceta art.
cranial
Faceta art. p/ 
tubérculo da 
costela
Superf. 
Articular
caudal
Faceta art.
caudal
Vértebra torácica
Vista lateral esquerda
Vista cranial
Corpo
Extremidade
cranial
Corpo
Arco
Proc. 
Articular
cranial Proc. 
transverso
Procs. espinhosos
Vistas laterais esquerdas – Vértebras torácicas
Proc. 
transverso
Proc. 
articular
caudal
Superf. 
Articular
caudal
Faceta art.
cranial
Fóvea costal
Faceta art. p/ 
tubérculo da 
costela
Vértebra lombar - Bovino
Proc. transverso Proc. transversoProc. 
espinhoso
Proc. 
espinhoso
Proc. mamilar
Proc. mamilar
Proc. e superf.
articular caudal
Vista dorsal
Proc. transverso
Proc. transverso Forame 
vertebral
Corpo 
Extrem. cranial
espinhosoProc. mamilar
Proc. e superf.
articular cranial
Vista cranial
Região lombar – Vista dorsolateral direita
L1
L6
L5 L4 L3
L2
Sacro
Proc. espinhoso
Proc. 
espinhoso
Proc. transverso
L6 L5
Proc. transverso
Sacro Proc. mamilar
Proc. 
articular
caudal
Região Sacral
Proc. 
transverso 
asa do sacro
Superf. Auricular 
p/ o ílio
For. Sacral 
dorsal
Proc. Articular cranial e mamilar
Proc. 
espinhoso
For. Sacral 
dorsal
Vista dorsal
Região Sacral
Proc. 
transverso 
asa do sacro
Promontório
Linha
transversal 
Vista ventral
For. Sacral 
Ventral
Sacro –Vista dorsolateral esquerda
Equino
Bovino
Crista sacral lateral
Região caudal
Corpo
Corpo
Proc. transverso
Restos do arcoCorpo
Proc. transverso
Restos do arco
 1 
ESQUELETO AXIAL 
 
RAQUE (COLUNA VERTEBRAL) 
 
 É uma cadeia de ossos irregulares, medianos que se estendem desde a cabeça até 
a ponta da cauda. 
 Está dividido em cinco regiões: 
 Cervical, 
 Torácica, 
 Lombar, 
 Sacral e 
 Caudal (ex Coccígea). 
 Fórmula vertebral. 
 
 Eqüino C7 T18 L6 S5 Ca15 a 21. 
 
 Bovino C7 T13 L6 S5 Ca18-20. 
 
 Suíno C7 T14-15 L6-7 S4 Ca20-23 
 
 Canino C7 T13 L7 S3 Ca20-23. 
 
 Aves C14 T7 LS14 Ca5-7. 
 
VÉRTEBRAS 
 
 São ossos irregulares que apresentem características particulares para cada região. 
 As vértebras em geral apresentam : Corpo, arco e processos (articulares, 
transversos, espinhosos e acessórios). 
 
 O corpo é cilíndrico e é ventral, o arco é dorsal e formado embriologicamente de 
duas lâminas, assim esse conjunto cria um espaço chamado forame vertebral. Os 
forames vertebrais em seqüência originam o canal vertebral que abriga a medula 
espinhal. 
 
 O corpo apresenta uma extremidade cranial, geralmente convexa e uma 
extremidade caudal, normalmente côncava . A face dorsal do corpo forma o assoalho 
do canal vertebral e é plana, enquanto sua face ventral é convexa transversalmente 
podendo apresentar na linha mediana uma crista ventral. 
 
 O arco apresenta incisuras na junção com o corpo, incisuras craniais e caudais, 
que juntamente com a vértebra precedente ou com a seguinte formam forames 
intervertebrais, por onde emergem os nervos espinhais. 
 
 Do arco surgem expansões ósseas chamadas processos. 
 
 2 
 O processo espinhoso é mediano e projeta-se dorsalmente do arco da vértebra. 
 
 Os processos articulares, 2 craniais e 2 caudais, projetam-se cranial e 
caudalmente do arco, com a função de articular a vértebra com a precedente e a 
subseqüente. 
 
 Os processos transversos emergem do arco lateralmente, próximo a fusão com 
o corpo. 
 
 Os processos mamilares são projeções crânio-dorsal do processo articular 
cranial de uma vértebra, aparecendo nas 4 últimas vértebras torácicas, porém sendo 
típico das vértebras lombares. 
 
REGIÃO CERVICAL (7 vértebras) 
 
 Características gerais 
 
 As vértebras cervicais típicas são C3, C4 e C5 pois apresentam umaforma 
cubóide alongada, com processos articulares muito bem desenvolvidos, processos 
espinhosos atrofiados, processos transversos bicúspides e amplos, vazados na base 
por um forame transverso e com uma crista ventral acentuada. 
 O longo corpo apresenta uma extremidade cranial, com uma superfície articular 
convexa chamada cabeça e na extremidade caudal a superfície articular é côncava e 
chamada de cavidade cotilóide. 
 
 O conjunto dos forames transverso forma o canal transversal, por onde passa a 
artéria vertebral e o nervo vertebral do Sistema nervoso autônomo. 
 
 Características específicas 
 
 ATLAS (1ª vértebra) 
 
 O corpo e o processo espinhoso estão atrofiados, os processos transversos 
transformaram-se em asas, com uma fossa atlantal, ventral. Assim restaram dois 
arcos, o dorsal com um tubérculo dorsal na linha mediana e um arco ventral com um 
tubérculo ventral, também na linha mediana. 
 
 A extremidade cranial sofreu uma modificação nos processos articulares 
originando duas cavidades glenóides, ladeando o forame vertebral, as quais recebe 
cada uma um côndilo do occipital. Essa articulação permite o movimento de 
afirmação da cabeça. 
 
 A extremidade caudal no arco, modificou-se e a superfície articular caudal 
formou uma cavidade anular (em forma de sela de montaria) que recebe o pino 
odontóide (dente) do Áxis, que permite o movimento de negação da cabeça. 
 
 3 
 As asas (processo transverso modificado) são vasadas cranialmente pelos forames 
vertebral lateral e alar, e caudalmente pelo forame transverso. 
 
 O forame vertebral lateral é mais medial e abre-se no canal vertebral, enquanto o 
forame alar é mais lateral, abrindo-se na fossa atlantal. Os dois forames estão 
interligados por um sulco, dorsal à asa. 
 
 ÁXIS (2ª vértebra) 
 
 É a mais longa de todas as vértebras e caracteriza-se por apresentar um grande 
processo espinhoso bífido e um dente (pino odontóide). 
 
 A extremidade cranial modificada articula-se com a cavidade anular do Atlas 
pela superfície ventral convexa do dente e por áreas articulares laterais a este. Na 
fusão do arco dorsal com o corpo, nos animais jovens, encontramos uma incisura, 
que no adulto fecha-se com uma ponte óssea formando o forame vertebral lateral. 
 Na face dorsal do processo odontóide encontra-se duas depressões, onde se 
insere o ligamento longitudinal dorsal. 
 
 Na extremidade caudal temos uma cavidade cotilóide que recebe a cabeça da 
terceira vértebra cervical. 
 
 Os processos transversos são pouco desenvolvidos, voltados caudalmente e 
vasados por um pequeno forame transverso. 
 
 O processo espinhoso é muito desenvolvido, bifurcado caudalmente, 
terminando cada ponta em um grande processo articular caudal. 
 
 TRICÚSPIDE (6ª vértebra) 
 
 É mais curta que o padrão (C3, C4 e C5), tem um processo transverso com 3 
pontas (cúspide), vasado por um imenso forame transverso; o processo espinhoso 
começa a aparecer (2 cm). 
 
 UNICÚSPIDE (7ª vértebra) 
 
 É a mais curta das vértebras cervicais, tem o processo transverso com apenas 
uma cúspide, que não é vasado na base, pela ausência de forame transverso. O 
processo espinhoso já é desenvolvido e na extremidade caudal do corpo, lateralmente 
surge uma faceta articular caudal, que recebe juntamente com a faceta cranial da 1ª 
vértebra torácica, a cabeça da 1ª costela. 
 
 REGIÃO TORÁCICA (18 vértebras) 
 
 Uma vértebra torácica em geral caracteriza-se, por apresentar um corpo muito 
curto, com facetas articulares, duas craniais e duas caudais, para receber a cabeça 
da costela.O arco é pequeno, o processo espinhoso muito desenvolvido, com 
 4 
processos articulares pequenos e ovais. O processo transverso é curto com uma 
superfície (faceta) articular que recebe o tubérculo da costela. 
 
 A extremidade cranial do corpo é levemente convexa, enquanto a superfície da 
extremidade caudal é levemente côncava. 
 
 As facetas articulares do corpo de uma vértebra torácica, juntamente com a 
faceta da vértebra precedente ou da vértebra seguinte, formam uma cavidade 
articular chamada fóvea costal, que recebe a cabeça da costela. 
 
 Na união do arco com o corpo encontramos grandes incisuras, sendo que as 
caudais são mais profundas que as craniais, e formam com as incisuras da vértebra 
precedente e da subseqüente, forames intervertebrais. Através deles saem os nervos 
espinhais. 
 
 Os processos espinhosos crescem até a 3ª ou 4ª vértebras, diminuindo 
gradativamente até a 15ª, mantendo a altura até a 18ª. Eles apresentam uma inclinação 
caudal até a 15ª, já a 16ª é vertical por isso é denominada de anticlinal ou 
diafragmática. Enquanto a 17ª e a 18ª apresentam o processo espinhoso com uma 
leve inclinação cranial. 
 
 A última vértebra (T18) não possui faceta articular caudal. E se observarmos as 
vértebras torácicas ,quanto mais próximo da última, mais às facetas craniais ficam 
próximas da superfície articular do processo transverso, até fundirem-se. A cabeça 
da costela torna-se menor e funde-se com a superfície articular do tubérculo. 
 
 Nas 4 ou 5 últimas vértebras torácicas encontramos processos mamilares. 
 
 REGIÃO LOMBAR (6 vértebras) 
 
 As vértebras lombares têm um aspecto de aeroplano, por apresentarem um 
pequeno corpo oval com grandes processos transversos, com processo espinhoso 
de forma retangular. 
 Os processos articulares são pequenos, sendo que os craniais apresentam 
tipicamente uma expansão dorsal chamada processo mamilar. 
 Os processos transversos, retangulares e longos, crescem até a 3ª ou 4ª vértebra 
e os últimos diminuem. Os 3 primeiros inclinam-se caudalmente enquanto os 3 últimos 
inclinam-se cranialmente, fechando o flanco dorsalmente. 
 
 O processo transverso da 5ª vértebra lombar apresenta caudalmente uma faceta 
articular oval côncava, que articula com a faceta articular convexa do bordo cranial do 
processo transverso da 6ª vértebra. 
 
 O processo transverso da 6ª vértebra apresenta cranialmente uma faceta convexa 
para o processo da 5ª e caudalmente outra faceta côncava que se articula com a faceta 
da asa do sacro. 
 
 5 
 REGIÃO SACRAL (5 vértebras) 
 
 O sacro é formado pela fusão de 5 vértebras através de seus corpos , sendo 
descrito como um osso único. Seu nome vem de sagrado por apresentar a forma de um 
crucifixo. A forma é triangular e ele está suspenso, fixado aos ossos ilíacos (coxal), com 
os quais está firmemente articulado. Seu eixo longitudinal é levemente curvo sendo sua 
extremidade caudal um pouco mais elevada que a cranial. 
 
 Apresenta: 2 faces, 2 bordos, 1 base e 1 vértice. 
 
 Face dorsal – apresenta 5 processos espinhosos (espinhas sacrais), direcionados 
dorsal e caudalmente. Os processos são acompanhados lateralmente pelos forames 
sacrais dorsais, por onde emergem os ramos dorsais dos nervos espinhais sacrais. A 
fusão dos processos transversos cria a crista sacral lateral. 
 Em animais idosos os processos espinhosos podem fundir-se formando uma crista 
sacral mediana. 
 
 Face ventral (pélvica) – é côncava longitudinalmente, cortada por 4 linhas 
transversais, formadas pela fusão dos corpos vertebrais. Nas extremidades de cada 
linha encontramos um forame sacral ventral, por onde emerge o ramo ventral de cada 
nervo espinhal sacral. 
 
 Bordos laterais – são rugosos, grossos na porção cranial e estreitos na porção 
caudal. 
 
 Base – é cranial e ampla; e apresenta a extremidade cranial do primeiro corpo 
vertebral, cujo lábio ventral saliente é chamado de promontório. Este é uma referência 
para medir um dos diâmetros de abertura da cavidade pélvica (passagem fetal). 
 
 A cada lado do corpo encontra-se uma incisura, que juntamente com a incisura de 
L6 forma um forame intervertebral. Dorsal ao corpo tem a abertura de entrada do 
canal sacral(triangular), lateralmente encontra-se o processo articular cranial, com 
uma projeção mamilar. 
 
 As asas do sacro apresentam cranialmente uma superfície articular oval e 
convexa que articula com a superfície côncava do bordo caudal do processo transverso 
de L6. 
Caudalmente a asa apresenta uma superfície articular alongada, rugosa e irregular, 
voltada dorsocaudalmente, a face auricular que articula com o ílio. 
 
 Vértice – é formado pela superfície caudal do último corpo sacral, que se articula 
com o corpo da 1ª vértebra caudal. A abertura caudal do canal sacral é também 
triangular, porém bem mais estreita que a entrada. 
 
 
 
 
 6 
 REGIÃO CAUDAL (15 a 21 vértebras) 
 
 As vértebras caudais vão perdendo seus arcos e processos, transformando-se 
em um corpo com as extremidades cranial e caudal convexas, o que permite o 
movimento típico de cauda. Assim o canal vertebral desaparece em Ca5. Ventralmente 
ao corpo na linha mediana encontra-se um sulco para a artéria caudal mediana. A 
extremidade caudal da última vértebra é pontiaguda. 
 
 Canal vertebral 
 
 O maior diâmetro encontra-se no Atlas, este diminui gradualmente até C4, em C5 
inicia uma dilatação que cresce em C6, C7 e volta a diminuir em T1 até T2. Isto se deve 
a grande concentração de corpos de neurônios e axônios que inervam o membro 
torácico, criando um engrossamento da medula espinhal chamada intumescência 
cervical, de onde se origina o plexo braquial. A partir daí o canal estrangula ainda 
mais e na metade da região torácica chega-se ao menor diâmetro, que se mantém 
com pequena variação de aumento até na altura de L3, onde aumenta, voltando a 
diminuir em L5. Dentro desta dilatação encontra-se a intumescência lombar de onde 
se originam os nervos que formam o plexo lombossacral, que inervam o membro 
pélvico. O canal estreita rapidamente na parte sacral até desaparecer nas primeiras 
vértebras caudais. 
 
 COSTELAS 
 
 São ossos alongados e curvos que formam as paredes laterais da caixa torácica. 
Estão dispostas aos pares e correspondem em número ao das vértebras torácicas. 
 
 As costelas classificam-se como: 
 
- Esternais ou Verdadeiras (8) 
- Asternais ou Falsas (10) 
- Flutuantes (geralmente em suíno, cão e humano). 
 
 Costela esternal – articula-se diretamente ao esterno por meio de sua cartilagem 
costal. 
 
 Costela asternal – articula-se indiretamente ao esterno por meio de sua cartilagem 
que se prende a cartilagem da última costela esternal e sucessivamente juntam-se até 
formar o arco costal. 
 
 Costelas flutuantes – podem ocorrer sempre nas mais caudais e sua extremidade 
ventral não se prende no arco costal, ficando livre. 
 
 A extremidade dorsal de uma costela articula-se com sua cabeça na fóvea 
costal dos corpos vertebrais torácicos e seu tubérculo articula com o processo 
transverso da vértebra mais caudal. 
 
 7 
 A extremidade ventral continua-se na cartilagem costal. 
 
 Características gerais das costelas. 
 
 Corpo – tem a forma de um arco espiralado, com uma face lateral convexa com um 
sulco longitudinal mais cranial. A face medial é côncava e lisa com uma goteira 
costal mais caudal, por onde passa uma artéria, uma veia e um nervo intercostais. 
 
 Extremidade dorsal – apresenta uma cabeça com duas superfícies articulares 
,uma cranial outra caudal, separadas por um sulco onde se prende o ligamento 
intraarticular. O colo (pescoço) liga a cabeça ao corpo onde aparece o tubérculo da 
costela, com uma faceta articular para o processo transverso de uma vértebra 
torácica. 
 
 Extremidade ventral – é ligeiramente dilatada e liga-se a cartilagem por uma 
superfície rugosa. 
 
 Características específicas das costelas. 
 
 Primeira costela – é mais curta e a extremidade ventral é bem dilatada. No terço 
médio do bordo cranial ocorre a presença do tubérculo do músculo escaleno e logo 
ventral, impressões vasculares dos vasos axilares (pouco notório). Sulco e goteira 
estão ausentes. A cabeça é grande e o tubérculo maior ainda. 
 
 A cabeça das primeiras costelas é maior, assim como o colo e o tubérculo, assim 
quanto mais caudal uma costela, menor será sua cabeça, seu colo e seu tubérculo, 
chegando na última com a fusão completa das superfícies articulares da cabeça com a 
do tubérculo. 
 
 Cartilagens costais 
 
 São barras de cartilagem hialina que prolongam as costelas. As cartilagens das 
costelas esternais (verdadeiras) articulam-se diretamente com o esterno e as das 
asternais (falsas) estão sobrepostas ligando-se entre si por meio de tecido elástico, 
para formar o arco costal. 
 
 
 ESTERNO 
 
 O esterno é originado com sete segmentos ósseos chamados esternebras, com 
dois meses de vida os dois segmentos caudais fundem-se e todos estão até o fim da 
vida interligados por cartilagem hialina. As esternebras constituem-se de uma fina 
camada de substância compacta preenchida por substância esponjosa, muito 
vascularizada. É também chamado de pequena raque ventral e tem a forma de canoa. 
 
 Corpo – apresenta em sua face lateral, na ligação entre os corpos das 
esternebras, incisuras que no conjunto formam facetas côncavas que abrigam as 
 8 
extremidades das cartilagens das costelas esternais da 2ª a 8ª. A primeira costela 
fixa-se a grande incisura da extremidade cranial do esterno, chamada manúbrio. 
 
- A face dorsal é côncava, em forma de triangulo estreito com a 
base caudal. 
- A face ventral apresenta uma crista em forma de quilha que 
diminui ao se aproximar da extremidade caudal. Pode ser palpada 
no animal vivo. 
 
 Extremidade cranial – ou manúbrio possui no eqüino um prolongamento, a 
cartilagem cariniforme. Aqui se articula a 1ª costela. 
 
 Extremidade caudal – apresenta uma expansão à cartilagem xifóide, uma fina 
lâmina arredondada presa à última esternebra, o processo xifóide. A cartilagem serve 
de inserção, dorsalmente ao músculo diafragma e ventralmente ao músculo 
transverso abdominal e a linha Alba. 
 
 O bovino não apresenta no esterno crista ventral nem cartilagem cariniforme. 
 
 
 Diferenças no esqueleto Axial dos bovinos 
 
- O Atlas não apresenta forame transverso. 
- O Áxis é mais curto com dente mais curto e mais largo. 
- Todas as vértebras são mais curtas. 
- A tricúspide apresenta uma porção ventral quadrilátera. 
- Os processos espinhosos são bem desenvolvidos e aumentam 
no sentido caudal. 
- Na região lombar os processos transversos não se articulam em 
L5 e L6, assim como L6 não se liga a asa do sacro. 
- O sacro é mais curvo e apresenta uma crista sacral lateral bem 
desenvolvida. Os processos espinhosos são completamente 
fundidos em uma crista sacral mediana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1 
ESQUELETO APENDICULAR 
MEMBRO TORÁCICO 
 
Consiste de quatro partes: cintura escapular, braço, antebraço e mão. 
A cintura escapular quando completamente desenvolvida é formada por 
escápula, coracóide e clavícula. Nos mamíferos domésticos somente a escápula é 
desenvolvida e o osso coracóide funde-se com ela. A clavícula esta ausente ou é um 
pequeno rudimento encravado no músculo braquiocefálico. 
Não há articulação do ombro com o esqueleto axial. 
O Braço consiste de um único osso longo, o úmero. 
O Antebraço é formado por dois ossos, rádio e ulna. No cavalo e boi os dois 
ossos estão fusionados. O rádio é bem mais desenvolvido e a ulna só é desenvolvida 
na extremidade proximal. No suíno a ulna é maior e bem desenvolvida. 
A Mão é formada por carpo, metacarpo e dedos. 
 
ESCÁPULA 
Osso plano, situado na face lateral da parede torácica cranialmente. Seu eixo 
longitudinal é oblíquo. Tem forma triangular e apresenta duas faces, três bordas e três 
ângulos. 
Face lateral 
Dividida em duas fossas pela espinha da escápula, na qual encontramos a 
tuberosidade da espinha. 
- fossa supra-espinhosa (cranial) 
- fossainfra-espinhosa (caudal) 
Na parte mais distal encontramos geralmente um forame nutrício e sulcos 
vasculares. 
Face medial (ou costal) 
Apresenta a fossa subescapular. Proximalmente apresenta duas faces serratas 
(para o músculo serrato ventral). Distalmente sulco vascular. 
Borda proximal 
É rugosa e fina cranialmente, larga caudalmente. Apresenta em vivo a 
cartilagem da escápula que se projeta caudalmente ao ângulo caudal. 
 2 
Borda cranial 
É convexa e rugosa proximalmente e côncava e lisa distalmente. 
Borda caudal 
É levemente côncava. 
Ângulo articular ou distal ou glenóide 
Une-se ao corpo da escápula pelo colo. Apresenta a cavidade glenóide para 
articular com a cabeça do úmero. A cavidade é oval com uma incisura glenóide. 
Apresenta ainda o tubérculo supraglenóide cranialmente, e no seu lado medial 
temos o processo coracóide. 
Ângulos cranial e caudal 
No ruminante, no cão, no gato e no suíno (rudimentar) a espinha da escápula 
projeta-se distalmente formando o acrômio. 
 
ÚMERO 
Osso longo que se articula proximalmente com a escápula e distalmente com o 
rádio e a ulna. 
Possui uma diáfise e duas epífises. 
Diáfise 
É irregularmente cilíndrico e parece ter sofrido torção. 
A face lateral é lisa e encurvada espiralmente apresentando o sulco 
musculoespiral que contém o músculo braquial. 
Face medial apresenta a tuberosidade redonda maior, no terço distal 
encontramos o forame nutrício. 
Face cranial é triangular e larga proximalmente e estreita e rugosa 
distalmente. Apresenta-se separada da face lateral pela crista do úmero, na qual 
encontramos a tuberosidade deltóide. Acima desta teremos uma pequena 
tuberosidade redonda menor, e uma área rugosa triangular para inserção do músculo 
infraespinhoso. 
Face caudal é arredondada e lisa. 
Epífise proximal 
Apresenta uma cabeça com colo incompleto e cranialmente à cabeça uma 
fossa com vários forames. 
Tubérculo maior (tuberosidade lateral) consiste de duas partes, uma cranial e 
outra caudal. 
 3 
Tubérculo menor (tuberosidade medial) também formado por uma parte cranial 
e outra caudal. 
Sulco bicipital ou intertuberal situado cranialmente e dividido por uma crista ou 
tubérculo intermediário. 
Epífise distal 
Formada por um côndilo medial, um côndilo lateral, e dois epicôndilos (lateral 
e medial). O medial é menos saliente e o lateral encontra-se sobre a crista 
epicondílea, que faz o limite distal do sulco musculoespiral. Também encontramos 
duas fossas, uma cranial - a fossa radial, e outra caudal bastante profunda - a fossa do 
olécrano, na qual projeta-se o processo ancôneo da ulna. 
No bovino o tubérculo maior (tuberosidade lateral) é muito desenvolvido, e o 
sulco intertuberal é único. 
No suíno não encontramos tuberosidade redonda maior bem delimitada. 
No cão os tubérculos maior e menor não se apresentam subdivididos. 
 
RÁDIO 
É o mais longo dos ossos do antebraço, ligeiramente curvo com a convexidade 
cranial. 
Diáfise 
É encurvada em toda a extensão. Apresenta duas faces e dois bordos. 
Face cranial é convexa e arredondada. 
Face caudal‚ côncava e aplainada, apresenta o espaço interósseo do 
antebraço, que é um sulco liso pouco profundo que se forma com a ulna. 
Borda medial é levemente côncava. 
Borda lateral é acentuadamente curva. 
Epífise proximal 
É achatada, apresenta a superfície articular para o úmero (circunferência 
articular umeral), constituída de duas cavidades separadas por uma crista sagital, em 
cuja extremidade encontramos o processo coronóide. 
Apresenta ainda três tuberosidades - tuberosidade radial no lado medial da 
face cranial, tuberosidade medial e tuberosidade lateral que é mais saliente. 
Epífise distal 
Apresenta a face articular carpiana. Na face cranial encontramos três sulcos 
rasos separados por cristas. 
 4 
Medialmente apresenta uma projeção, o processo estiloide medial e 
lateralmente o processo estiloide lateral que embriologicamente pertencia à ulna (No 
cavalo não é uma projeção pontiaguda como nos outros animais). 
ULNA 
No cavalo é um osso longo reduzido, em posição caudolateral ao rádio. 
Diáfise 
O corpo ou diáfise é de aspecto trifacetado e adelgaça-se em direção à 
extremidade distal. 
A face cranial esta aplicada à face caudal do rádio, distalmente ao espaço 
interósseo. Os dois ossos apresentam-se fusionados no adulto. 
Face medial é lisa e côncava. 
Face lateral é aplanada. 
Epífise proximal 
Apresenta o olécrano, em cuja borda cranial encontramos uma projeção 
pontiaguda, o processo ancôneo. Distalmente a este temos a incisura semilunar ou 
troclear. Distal a incisura apresenta-se lateral e medialmente, um processo coronóide 
lateral e medial, cuja face articular liga-se à face caudal do rádio. A extremidade livre é 
a tuberosidade do olécrano. 
Epífise distal 
Completamente fusionada ao rádio no cavalo. No boi apresentando o processo 
estilóide da ulna, que se articula com o carpo ulnar. 
No suíno a ulna é mais maciça, mais longa e mais pesada que o rádio, e sua 
extremidade distal articula-se com os ossos ulnar e acessório do carpo. 
No cão é bem desenvolvida, mas diminui de tamanho distalmente, cruzando a 
superfície caudal do rádio medio-lateralmente. A extremidade distal é o processo 
estilóide. 
 
MÃO - CARPO 
No equino, composto de sete ou oito ossos curtos dispostos em duas fileiras. 
Uma proximal e outra distal, fazendo a ligação entre o rádio e o metacarpo. 
 
Fileira proximal Fileira distal 
Osso radial do carpo Primeiro carpiano 
Osso intermédio do carpo Segundo carpiano 
 5 
Osso ulnar do carpo Terceiro carpiano 
Osso acessório do carpo Quarto carpiano 
O radial é o maior de todos; o intermédio tem forma de cunha; o ulnar é o 
menor e mais irregular; o acessório tem forma de disco, é bem saliente e apresenta 
duas facetas articulares - uma para o rádio e outra para o carpo ulnar. 
Na fileira distal o primeiro é o menor e é inconstante, aparecendo em cerca de 
50% dos animais. O segundo é o menor dos constantes e tem forma quase esférica; o 
terceiro é o maior e mais irregular; e o quarto tem forma de cunha e apresenta um 
tubérculo palmar. 
No bovino o carpo apresenta seis ossos. 
Fileira proximal Fileira distal 
Osso radial do carpo não possui 1ºcarpiano 
Osso intermédio do carpo 2º+3º fusionados 
Osso ulnar do carpo 4º carpiano 
Osso acessório do carpo 
 
No suíno composto de 8 ossos. 
No cão composto de 7 ossos. 
 
Fileira proximal Fileira distal 
Osso radial + intermédio do carpo Primeiro carpiano 
Osso ulnar do carpo Segundo carpiano 
Osso acessório do carpo Terceiro carpiano 
 Quarto carpiano 
 
METACARPO 
O cavalo não tem o primeiro e o quinto metacarpiano, o terceiro é o mais 
desenvolvido - chamado grande metacarpiano. O segundo e o quarto são reduzidos e 
chamados pequenos metacarpianos. 
O grande metacarpiano é um osso longo situado entre o carpo e a falange 
proximal. 
Diáfise 
Apresenta duas faces e duas bordas. A face dorsal é lisa, reta 
longitudinalmente e convexa transversalmente. A face palmar é convexa 
 6 
transversalmente e forma com os pequenos metacarpianos um grande sulco para o 
ligamento suspensor, junto às bordas lateral e medial possui superfícies rugosas para 
a inserção dos pequenos metacarpianos. 
Epífise proximal 
Apresenta uma faceta articular ondulada para os ossos da fileira distal do 
carpo. Dorsomedialmente encontramos a tuberosidade metacarpiana. Sua 
circunferência é ovalada (achatada dorsopalmarmente). 
Epífise distal 
Face articular para a falange proximal e ossos sesamóides proximais, formada 
por dois côndilos separados por uma crista sagital (côndilo medial é maior). 
Os pequenos metacarpianos são atrofiados com uma extremidade proximal 
desenvolvida e o corpo em forma de estilete. 
No bovino o grande metacarpiano é formado pela fusão dos metacárpicos IIIº 
e IVº. Facedorsal - encontramos um sulco longitudinal dorsal (sulco vascular). 
Pequeno metacarpiano é o Vº. 
No suíno encontramos quatro metacárpicos desenvolvidos. O primeiro é 
ausente; o terceiro e o quarto são desenvolvidos e sustentam os dedos principais; o 
segundo e o quinto são menores e comportam os dígitos acessórios (não atingem o 
solo). 
No cão teremos cinco metacarpianos desenvolvidos, sendo que o primeiro é o 
menor, e o terceiro e quarto são os maiores. 
 
DEDOS 
Formados por três falanges. 
Falange proximal 
É o menor osso longo do esqueleto e consta de uma diáfise e duas epífises. 
A diáfise é mais desenvolvida na extremidade proximal. 
A epífise proximal apresenta duas cavidades articulares separadas por um 
sulco sagital e duas tuberosidades. 
A epífise distal apresenta dois côndilos separados por um sulco sagital. 
 
Falange média 
É um osso curto com quatro faces. 
 7 
Face proximal com duas cavidades articulares separadas por uma crista. 
Face distal com dois côndilos que se articulam com a falange distal e o 
sesamóide distal ou navicular. 
Face dorsal apresenta em cada lado uma depressão rugosa com duas 
tuberosidades laterais. 
Face palmar apresenta a proeminência transversa. 
 
Falange distal 
É um osso curto que esta incrustada dentro do casco adaptado à sua forma. 
Constam de três faces, duas bordas e dois ângulos. 
Face articular apresenta superfície articular para a falange média e para o 
osso navicular. 
Face dorsal é convexa, rugosa e porosa. Nela encontramos o sulco dorsal. 
Face palmar é côncava e dividida pela linha semilunar. 
Apresenta forames e sulcos palmares ou solares. 
Borda proximal ou coronal apresenta o processo do extensor. 
Borda distal ou solar é fina e cortante. 
Ângulos lateral e medial apresentam as projeções das cartilagens. 
 
Bovino - Terceiro e quarto desenvolvidos com três falanges cada. O segundo 
e o quinto dedo são vestigiais e tem situação palmar, como paradígitos. Cada um 
possui um ou dois ossos pequenos que não se articulam com o esqueleto. 
Suíno - Quatro dedos desenvolvidos. Cada um deles com três falanges. O 
terceiro e o quarto tem falanges maiores, as dos dígitos acessórios são semelhantes 
no formato, porém menores. 
Canino - Cinco dedos desenvolvidos. O primeiro dedo tem duas falanges e 
não entra em contato com o solo; os demais têm três falanges cada um. 
 
Ossos sesamóides 
Proximais 
- Equino - dois ossos 
- Bovino - quatro (dois para cada dígito) 
- Suíno - oito (dois para cada dígito) 
 8 
- Canino - dois sesamóides palmares para cada dígito - um sesamóide dorsal 
para os quatro dígitos principais. 
Distais 
- Equino - um (osso navicular) 
- Bovino - dois (um para cada dígito) 
- Suíno - dois (um para o terceiro e o quarto dígitos) 
- Canino - são todos cartilagíneos. 
 1 
MEMBRO PÉLVICO 
 
Constituído de quatro partes: 
1 - Cinturão ou cíngulo pélvico - representado pelo coxal, que é formado 
pela fusão dos ossos ílio, ísquio e púbis. 
2 - Coxa - fêmur e patela 
3 - Perna - tíbia e fíbula 
4 - Pé - tarso, metatarso e dedos 
 
COXAL 
É o maior osso plano, compondo-se de três ossos - ílio, ísquio e púbis, que 
se reúnem para formar o acetábulo, uma grande cavidade cotilóide onde se articula a 
cabeça do fêmur. 
ÍLIO 
É a maior das três partes, dividido em corpo e asa do ílio. Apresenta duas 
faces, três bordas e três ângulos. 
Face glútea - voltada dorso caudalmente. É cruzada pela linha glútea, que se 
estende desde o centro da borda medial até a tuberosidade coxal. Presta inserção aos 
músculos glúteo médio e profundo. 
Face sacropélvica - direção oposta à anterior, apresenta a face auricular 
para a articulação com o sacro. Saindo desta face em direção ao corpo do ílio temos a 
linha arqueada (ou linha iliopectínea), que se estende até a borda cranial do púbis. 
Esta linha está interrompida por sulcos para os vasos iliofemorais e ventral a estes 
encontramos o tubérculo do psoas (para o músculo psoas menor). 
Borda cranial ou crista do ílio 
Borda medial - forma a incisura isquiática maior, que se continua pela espinha 
isquiática. 
Borda lateral - apresenta sulco para os vasos iliolombares e normalmente o 
forame nutrício. 
Ângulo medial - tuberosidade sacral 
Ângulo lateral - tuberosidade coxal 
Ângulo acetabular - união com os outros dois para a formação do acetábulo. 
Presença de uma depressão dorsal e cranial ao acetábulo para inserção do tendão de 
origem do músculo reto femoral. 
 2 
 
ÍSQUIO 
Forma a parte caudal da parede ventral ou assoalho da pelve óssea. É quase 
horizontal em direção longitudinal. É irregularmente quadrilátero e é descrito como 
tendo duas faces, quatro bordas e quatro ângulos. 
Face pélvica - lisa e ligeiramente côncava transversalmente. Apresenta uma 
porção aplainada e quadrilátera, a tábula, e latero-caudalmente a esta encontramos a 
tuberosidade isquiática. 
Face ventral - é plana e rugosa para inserção do músculo adutor da coxa. 
Borda cranial - forma a margem caudal do forame obturado. 
Borda caudal - é espessa e rugosa, une-se ao do lado oposto formando o 
arco isquiático. 
Borda medial - une-se ao do lado oposto na sínfise isquiática. 
Borda lateral - é côncava, na sua extensão forma a incisura isquiática menor. 
Ângulo craniolateral - reúne-se com os demais no acetábulo. Dorsalmente 
temos a espinha isquiática. 
Ângulo craniomedial - ou sinfisário - une-se com o púbis formando o limite 
medial do forame obturado. 
Ângulo caudolateral - tuberosidade isquiática. 
Ângulo caudomedial - junta-se ao oposto na sínfise. 
 
PÚBIS 
É a menor das três partes do coxal. Forma a parte cranial do assoalho pélvico 
e pode ser descrito como tendo um corpo, duas faces, três bordas e dois ramos. 
Face pélvica - é convexa no animal jovem e no garanhão, e lisa e côncava na 
égua e no macho castrado. 
Face ventral - é convexa e rugosa para inserção muscular. Próximo a borda 
cranial está cortada pelo sulco púbico. 
Borda cranial - delgada na fêmea e macho castrado e arredondada e grossa 
no garanhão e animal jovem. Lateralmente apresenta a eminência iliopúbica que se 
continua como linha arqueada. Próximo à sínfise há uma eminência variável, o 
tubérculo púbico. 
Borda medial - une-se com a do lado oposto. 
 3 
Borda caudal - forma a margem cranial do forame obturado e está 
lateralmente marcada pelo sulco obturatório. 
Ramo caudal ou sinfisário e ramo cranial ou acetabular. 
 
ACETÁBULO 
É uma cavidade cotilóide na qual se aloja a cabeça do fêmur. Compõe-se de 
uma porção articular e outra não articular. 
A porção articular tem forma de crescente e está voltada internamente para 
uma depressão rugosa, a fossa acetabular, que constitui a porção não articular. 
A parte medial da borda do acetábulo está fendida pela incisura acetabular. 
Lábio acetabular - é uma cartilagem localizada na sua borda do acetábulo 
que serve para ampliar a profundidade da cavidade 
É formado pelo ísquio, púbis e ílio. 
 
FORAME OBTURADO 
É formado pelo ísquio e pelo púbis. Seu contorno é oval e está sulcado 
craniolateralmente pelos vasos e nervo obturador. No animal vivo encontra-se fechado 
pela membrana obturatória. 
 
PELVE ÓSSEA 
A parede dorsal ou teto é formada pelo sacro mais as três primeiras vértebras 
caudais. 
Parede ventral ou assoalho - faces pélvicas do ísquio e do púbis. 
Paredes laterais - ílio e parte do corpo do ísquio. 
No animal vivo está completada pelos ligamentos sacrotuberal largo e pelo 
músculo semimembranoso. 
Diferenças sexuais 
Diâmetro conjugado (sacropúbico) é medido do promontório do sacro até a 
extremidade cranial da sínfise. 
Diâmetro transverso é medido exatamente dorsal aos tubérculos do psoas de 
um lado a outro. 
 DC DT 
Macho 18,75 cm 20 cm 
Fêmea 23 a 24 cm 23 a 24 cm 
 4 
 
Arco isquiático é mais aberto na fêmea. 
No bovino a tuberosidade isquiática é trifacetada. 
 
FÊMUR 
É o maior e mais pesado dos ossoslongos. Articula-se proximalmente com o 
acetábulo e distalmente com a tíbia e com a patela. 
Apresenta uma diáfise e duas epífises. 
Diáfise 
É cilíndrica, porém mais larga proximalmente. As faces cranial, lateral e medial 
são contínuas e arredondadas transversalmente. Estão envolvidas pelo músculo 
quadríceps femoral. A face caudal é larga, plana e lisa. 
A Borda medial apresenta proximalmente, o trocanter menor e distalmente a 
tuberosidade supracondilar medial. 
A borda lateral apresenta o IIIº trocanter proximalmente, e distalmente 
encontramos a tuberosidade supracondilar lateral e a fossa supracondilar. 
Epífise proximal 
Medialmente encontramos a cabeça, fendida na parte medial pela fóvea da 
cabeça e apresenta um colo. 
Trocanter maior lateralmente com a incisura trocantérica, caudalmente ao 
trocanter encontramos a crista trocantérica e a fossa trocantérica. 
Epífise distal 
Tróclea cranialmente formando a superfície para articulação com a patela. 
Côndilos medial e lateral localizados caudalmente, separados pela fossa 
intercondilar. Articulam-se com os côndilos da tíbia e os meniscos na articulação do 
joelho. Entre o côndilo lateral e a tróclea está a fossa do músculo extensor longo do 
dedo. 
Encontramos ainda os epicôndilos lateral e medial. 
No boi não encontramos IIIº trocanter e incisura trocantérica. 
 
PATELA 
É um osso curto sesamóide que se articula com a tróclea do fêmur. Apresenta 
duas faces, duas bordas, uma base e um ápice ou vértice. 
 5 
Face cranial é livre, convexa e rugosa para inserção de ligamentos ou 
músculos. 
Face articular é pouco extensa. Apresenta duas áreas côncavas separadas 
por uma crista, que corresponde a tróclea do fêmur. A superfície medial é mais larga 
não se adaptando perfeitamente à crista da tróclea. 
As bordas medial e lateral convergem para o ápice distalmente. A borda medial 
é mais côncava e no animal vivo apresenta a fibrocartilagem da patela. 
A base é proximal e o ápice é uma ponta romba distal. 
No bovino é longa estreita e bastante espessa, sua face cranial é muito 
convexa. O grande processo cartilagíneo no lado medial marca a inserção da 
fibrocartilagem. 
 
TÍBIA 
É um osso longo que se estende desde o joelho até o jarrete. Articula-se 
proximalmente com o fêmur, distalmente com o tarso e lateralmente com a fíbula. 
Possui uma diáfise e duas epífises. 
Diáfise 
É trifacetada proximalmente e distalmente achatada e menor. Apresenta três 
faces e três bordas. 
A face medial é mais larga proximalmente. A face lateral é lisa e côncava 
proximalmente. A face caudal é aplainada e está marcada por várias linhas 
musculares, sendo a mais saliente delas a linha poplítea, que se inicia próximo ao 
forame nutrício e dirige-se obliquamente para a borda medial. 
A borda cranial é muito saliente proximalmente formando a crista da tíbia, a 
borda medial não apresenta acidentes e a borda lateral que é côncava e forma junto 
com a fíbula o espaço interósseo da perna. 
Epífise proximal 
É larga e trifacetada. Apresenta duas eminências articulares, os côndilos 
medial e lateral, ambos articulando-se com os côndilos do fêmur e com os meniscos. 
Apresenta a eminência intercondiliana ou espinha da tíbia, que é uma 
proeminência central e consiste de uma parte medial elevada e uma parte lateral mais 
baixa. Cranialmente à eminência intercondilar encontram-se fossas craniais para 
fixação dos ligamentos craniais dos meniscos. No centro da eminência intercondilar 
encontramos uma fossa central para a fixação do ligamento cruzado cranial. E 
 6 
caudalmente à eminência encontramos uma fossa caudal para inserção do ligamento 
caudal do menisco medial e caudalmente a esta fossa apresenta-se uma eminência na 
incisura poplítea para o ligamento cruzado caudal. Cranialmente no alto da crista da 
tíbia encontramos a tuberosidade da tíbia. Esta está assinalada cranialmente por um 
sulco onde se insere o ligamento patelar intermédio. A tuberosidade da tíbia está 
separada do côndilo lateral pelo sulco do extensor. 
O côndilo lateral apresenta na sua face lateral uma faceta para articulação 
com a fíbula. Os côndilos estão separados caudalmente por uma profunda incisura 
poplítea. 
Epífise distal 
É bem menor que a proximal apresentando uma cavidade troclear para a 
tróclea do astrágalo. Ela consiste de dois sulcos oblíquos separados por uma crista. 
Os sulcos estão limitados de cada lado pelos maléolos medial e lateral. O sulco lateral 
é mais largo e está frequentemente assinalado por uma linha que indica a primitiva 
delimitação entre a tíbia e a fíbula (maléolo lateral). 
 
FÍBULA 
É um osso longo reduzido situado ao longo da borda lateral da tíbia. 
Diáfise 
O corpo é em forma de estilete e termina geralmente na metade da tíbia. 
Epífise proximal ou cabeça é larga e achatada transversalmente. Apresenta 
medialmente uma face articular para a tíbia. 
Epífise distal fusiona-se com a tíbia constituindo o maléolo lateral. 
No bovino a tíbia apresenta linhas musculares fracas e cavidade troclear reta. 
A fíbula é bem menor, sua cabeça (epífise proximal) apresenta-se fusionada ao côndilo 
lateral. A epífise distal é solta, formando o maléolo lateral. 
No canino e no suíno a fíbula vai até a extremidade distal da tíbia e aparece 
um grande espaço interósseo. 
 
TARSO 
Eqüino - tarso com 6 ossos. 
fileira proximal tarsotibial (talus ou astrágalo) 
 tarsofibular (calcâneo) 
fileira média osso central do tarso 
 7 
fileira distal Iº + IIº tarsianos 
 IIIº tarsiano 
 IVº tarsiano 
 
 
Talus - tem posição mediodorsal na fileira proximal. Apresenta a tróclea que 
se articula com a cavidade troclear da tíbia, distalmente articula-se com o osso central 
do tarso. Plantarmente apresenta faces articulares para o calcâneo. Na face medial 
encontramos uma tuberosidade proximal e outra distal. 
Calcâneo - apresenta a tuberosidade calcânea. A face medial exibe na sua 
parte distal um processo robusto, o sustentáculo do talus. 
Osso central do tarso - é alargado e achatado. 
IVº tarsiano - tem a altura do central mais o IIIº tarsiano. 
 
 
Bovino - tarso com 5 ossos. Apenas a fileira proximal é bem definida, a média 
e a distal confundem-se. 
fileira proximal tarsotibial com dupla tróclea e tarsofibular 
fileiras média e distal Centroquarto 
 Iº tarsiano 
 IIº + IIIº tarsiano 
 
 
Suíno e canino - tarso com 7 ossos. 
fileira proximal Tarsotibial 
 Tarsofibular 
fileira média osso central do tarso 
fileira distal Iº tarsiano 
 IIº tarsiano 
 IIIº tarsiano 
 IVº tarsiano 
 
METATARSO 
 8 
Osso longo semelhante ao metacarpo. Apresenta uma diáfise e duas epífises. 
Na parte proximal da face lateral da sua diáfise encontramos um sulco oblíquo que 
marca a passagem da terceira artéria metatarsiana. A epífise proximal apresenta um 
contorno arredondado. 
Bovino - semelhante ao metacarpo, aparece o IIº metatarso atrofiado 
articulando-se medioplantarmente ao IIIº metatarso. 
 
DEDO 
Idem ao membro torácico. 
...Esqueleto Axial... (Conclusão) 
Cabeça óssea (Crânio) 
Cabeça 
óssea 
Crânio 
Face 
Abóbada 
Base 
Interparietal (1) 
Parietal (2) 
Frontal (2) 
Temporal (2) 
Occipital (1) 
Etmóide (1) 
Occipital (1) 
Etmóide (1) 
Esfenóide (1) 
Frontal (2) 
Nasal (2) 
Lacrimal (2) 
Incisivo (2) – pré-maxilar 
Zigomático (2) – Malar 
Vômer (1) 
Maxila ou Maxilar (2) 
Pterigóide (2) 
Palatino (2) 
Etmóide (1) 
Concha nasal dorsal (2) 
Concha nasal ventral (2) 
Mandíbula (1) 
Hióide (1) 
Prof. Dr. Rui Campos 
Eqüíno – Vista lateral direita 
mandíbula 
incisivo 
maxilar 
nasal 
lacrimal 
zigomático 
frontal 
temporal 
occipital 
parietal 
Rui Campos 
Eqüíno – Vista dorsal 
incisivo 
nasal 
maxilar 
frontal 
lacrimal 
parietal 
Inter- 
parietal 
temporal 
occ. 
zigomático 
Rui Campos 
Eqüíno – Vista ventral 
 palato duro 
palato duro 
incisivo 
proc. palatino do maxilar 
palatinovômer 
coana 
Crista facial 
maxilar 
Rui Campos 
Eqüíno – Vista ventral 
 Base do crânio 
occipital 
forame 
magno 
occipital 
temporal 
esfenóide vômer 
coana 
palatino 
maxilar 
maxilar 
arco zigomático 
crista facial 
Rui Campos 
Eqüíno – Vista medial 
hemi-crânio esquerdo 
etmóide 
concha nasal dorsal 
concha nasal ventral 
seio frontal 
palato duro 
narina 
Rui Campos 
 
Ossos do crânio 
Occipital (abóbada e base) 
Divide-se em: 
 duas porções laterais 
 uma porção basilar 
 uma porção escamosa 
Cavidade 
orbitária 
Arco zigomático 
1 2 
3 
4 
5 
6 
7 
Rui Campos 
Crânio – vista lateral direita 
proc. paracondilar ou 
 paramastóide 
côndilo 
occipital 
protuberância 
occ. externa 
crista nucal 
proc. e meato 
acústico externo 
proc. mastóide 
temporal 
temporal 
parietal 
inter- 
parietal 
frontal 
arco zigomático 
fossa temporal 
Rui Campos 
Crânio – vista ventral - base 
forame 
magno 
côndilo 
occipital 
proc. paramastóide 
fossa 
condílea 
incisura 
estilo-condiliana 
proc. basilar do occ. esfenóide vômer 
porção 
petrosa 
temporal 
arco zigomático 
tubérculos 
basilares 
Rui Campos 
Esfenóide ( base) 
Apresenta: 
 
 um corpo 
 duas asas orbitárias 
 duas asas temporais 
 dois processos pterigóides 
1 
2 3 3 
4 
5 
5 
6 
6 
7 
8 
8 
9 
9 
10 
11 
a b c 
11 
12 
13 
13 
Vista dorsal (intracraniana) do esfenóide 
Face dorsal 
 
1 – espinha etmoidal 
2 – sulco óptico 
3 – condutos ópticos 
4 – fossa hipofisária (sela túrcica) 
5 – sulco p/ o seio cavernoso da dura-máter 
6 – sulco do nervo maxilar 
7 – crista esfeno-occipital 
8 – asa orbitária 
9 – asa temporal 
10 – processo basilar do occipital 
11 – hiato rasgado (forame lácero) 
12 – corpo do esfenóide 
13 – processo pterigóide do esfenóide 
Incisuras: 
 a- carotídea – b- oval – c- espinhosa 
Rui Campos 
Base do crânio - eqüíno 
vômer porção basilar do occ. esfenóide (corpo) 
asa temporal 
for. alar caudal 
maxilar 
hiato rasgado 
Rui Campos 
Vista ventral – detalhe - incisuras 
proc. basilar do occipital 
temporal 
porção petrosa 
forame lácero 
carotídea 
oval 
espinhosa 
tubérculos 
basilares 
asa temporal do esfenóide 
temporal 
Rui Campos 
Vista lateral direita – fossa pterigopalatínica 
Arco zigomático 
Esfenóide - corpo 
for. etmoidal 
óptico 
orbitário 
redondo 
alar rostral 
alar caudal 
proc. pterigóide 
do esfenóide 
temporal 
asa temporal 
asa orbitária 
for. troclear 
maxilar crista 
pterigóide 
Rui Campos 
Hemi-crânio direito – vista medial 
cavidade craniana 
for. do nervo 
hipoglosso 
seio 
esfenoidal 
canal óptico 
esfenóide occipital 
fossa cerebelar 
asa orbitária 
asa temporal 
temporal 
parietal 
Rui Campos 
Vista dorsal do assoalho da cavidade craniana 
porção basilar do occipital 
hiato rasgado 
crista 
esfeno-occipital 
etmóide 
1 2 
3 
3 
4 
5 
5 6 
6 
9 
9 
8 
8 
lâmina 
perpendicular 
lâmina 
crivosa 
Rui Campos 
Secção transversal do corpo do esfenóide 
1 1 
2 
2 
3 3 
4 4 
Cavidade craniana 
Processos pterigóides do esfenóide 
1 – canal óptico – passa nervo óptico 
 2 – canal orbitário – para o seio cavernoso da dura-máter 
 3 – canal redondo – passa o nervo maxilar 
 4 – canal alar – passa a artéria maxilar 
Rui Campos 
Etmóide (abóbada, base e face)
É formado por:
duas lâminas crivosas
duas massas laterais
uma lâmina perpendicularVista intracraniana
Lâmina perpendicular
Lâmina crivosa
Forame
etmoidal
Vista medial - lâmina crivosa e massas laterais
Iº endoturbinado – concha nasal dorsal
IIº
IIIº
VIº Vº
IVº
Forame etmoidal
Lâmina crivosa
Massas laterais
Rui Campos
Vista intracraniana – lâminas crivosas
fossa etmoidal
for. etmoidal
crista galli
lâmina crivosa
lâmina perpendicular
espinha etmoidal
sulco óptico
Rui Campos
Hemi-crânio esquerdo – vista medial
Concha nasal dorsal
IIº
Concha nasal ventral
Suco septal
lâmina do vômer
Rui Campos
Hemi-crânio esquerdo – vista medial
concha nasal dorsal
Iº endoturbinado
etmóide
massas laterais 
seio frontal
concha nasal ventral
Rui Campos
Hemi-crânio direito – vista medial
lâmina perpendicularSepto nasal 
Cavidade craniana
seio frontal
Seio esfenoidal
coana
lâmina do vômer
Rui Campos
Interparietal (abóbada)
Protuberância occipital interna
Rui Campos
Parietal (abóbada)
frontal
interparietal
parietal
nasal
temporal
Rui Campos
Frontal (abóbada e face)
É composto pelas porções:
Nasofrontal (escamosa)
Orbitária
Temporal
Secção sagital do seio frontal
Lâmina 
Interna
cerebral
Lâmina crivosa
Seio frontal
Lâmina externa
Lâmina interna - nasal
Parede medial
Rui Campos
Globo ocular esquerdo
Parede medial
da cavidade 
orbitária
Fóvea
troclear
Eixo
cartilagíneo
tendão
Músculo oblíquo
superior
Crânio – vista dorsal
frontal
temporal
forame 
supraorbitário
maxilar
crista 
parietal 
externa
Rui Campos
nasal
parietal
fossa temporal
processo supraorbitário
ou zigomático do frontal
externa
crista 
nucal
Seio frontal
Cavidade craniana
Seio maxilar
Canal 
infraorbitário
Seio esfenoidal
Seio maxilar
Hemi-crânio direito – vista medial
Rui Campos
Hemi-crânio esquerdo – vista medial
Seio frontal
Cavidade 
Concha nasal dorsal
Concha nasal ventral
Cavidade 
craniana
IIº Rui Campos
Processo
supraorbitário
Fóvea troclear
fossa para
o saco da 
glândula 
lacrimal
troclear
Arco zigomático
Cavidade orbitária direita
etmoidal
óptico
troclear
Rui Campos
Temporal (abóbada)
É formado pelas porções:
Escamosa
Petrosa
Timpânica
Crânio eqüíno – vista lateral direita
Parietal Frontal
Crista nucal
Crista parietal externa
Protuberância 
occipital externa
temporal
Occipital
Proc. zigomático do temporal
Proc. pós-glenóideo
Crista temporal
Côndilo do
occipital
Proc. paramastóide
ou paracondilar
Proc. mastóide Rui Campos
Vista ventral do arco zigomático direito
for. alar caudal
for. pós-glenóideo
asa temporal - esfenóide
hiato 
rasgado
proc. pós-glenóideo
côndilo
temporal
cav. glenóide
arco zigomático
proc. zigomático 
do temporal
Rui Campos
Face rostral Face caudal
Face medial
11
7
7
2
3
1
8
Ápice
8
5
6
4
Rui Campos
Face lateral
11
11
28
Base
9
10
8
Porção petrosa esquerda 
1 – proc. acústico externo com meato acústico externo
2 – proc. mastóide
3 – sulco para artéria meníngea caudal 8 – proc. estilóide ou hióideo
4 – meato acústico interno 9 – forame estilomastóide
5 – fissura do canal coclear 10 – ampola óssea (protuberância ou bolha timpânica)
6 – abertura do ducto (aqueduto) vestibular 11 – proc. muscular
7 – crista petrosa medial// - conduto para tuba auditiva
lateral// - fissura petrotimpânica
Porção petrosa
Vista lateral direita Vista lateral esquerda
1
crista temporal 
Crista temporal 
Rui Campos
1
1
2
2
3
3
4
4
5
1 – meato acústico externo
2 – proc. estilóide (hióideo)
3 – proc. mastóide
4 – proc. paracondilar
5 – proc. pós-glenóideo
hiato rasgado
meato acústico interno
crista 
petrosa
sulco vascular da
art. meníngea média
fossa
cerebelar
Vista interna do hemi-crânio direito
for. do n. hipoglosso
Rui Campos
Detalhe da base da porção petrosa direita do temporal – vista ventral
1
2
2
3
3
4 5
6
7
7
6
hiato rasgado
Rui Campos
3
Forame lácero
hiato rasgado
occipital – proc. basilar
occipital
1 – proc. muscular 2 – proc. estilóide (hióideo) 3 – bolha óssea
4 – proc. mastóide 5 – for. Estilomastóide 6 – fissura petrotimpânica
7 – proc. pós-glenóideo
Maxila ou Maxilar (face)
Apresenta:
um corpo
dois processos – palatino e zigomático do maxilar
nasal
lacrimal
narina
frontal
for.

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