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Artrologia - Anatomia Veterinária I -Instagram @apostilasvet_danny_elis

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1 
ARTROLOGIA 
 
Uma articulação ou juntura é formada pela união de dois ou mais ossos ou 
cartilagens por outro tecido. O osso é a parte fundamental da maioria das junturas, 
em alguns casos um osso e uma cartilagem ou duas cartilagens, formam uma 
articulação. 
As junturas classificam-se: 
a) Anatomicamente de acordo com o seu modo de desenvolvimento, a 
natureza do meio de união e a forma das faces articulares; 
b) Fisiologicamente, em relação à liberdade e ao grau de movimento ou à 
ausência de mobilidade nelas; 
c) Por uma combinação das características das duas anteriores. 
 
Classificam-se as junturas em: 
a) Juntura fibrosa (sinartrose) 
b) Juntura cartilaginosa (anfiartrose) 
c) juntura sinovial (diartrose) 
 
 
JUNTURAS FIBROSAS 
 
Neste tipo de juntura o elemento de união é o tecido fibroso que praticamente 
impede os movimentos, por isso são freqüentemente denominadas junturas fixas ou 
imóveis. Não apresentam cavidade articular. A maioria destas junturas é temporária 
em razão do meio de união ser invadido por processo de ossificação, resultando em 
uma sinostose. 
Divide-se em: 
1. Sutura: Este termo aplica-se as junturas da cabeça, em que os ossos 
adjacentes encontram-se intimamente unidos por tecido fibroso - os ligamentos 
suturais. 
Classificam-se em: 
1.1. Sutura serrátil: As bordas dos ossos apresentam irregularidades que se 
engrenam. Ex: sutura interfrontal etc. 
 2 
1.2. Sutura plana: As bordas dos ossos são planas ou levemente enrugadas. 
Ex: sutura internasal. 
1.3. Sutura escamosa: As bordas dos ossos são biseladas e se superpõe. 
Ex: Sutura parieto-temporal. 
 
2. Sindesmose: Neste tipo o meio de união é o tecido fibroso branco ou 
tecido elástico ou uma mescla de ambos. 
Ex: Corpos dos metacarpianos e metatarsianos do cavalo, inserções das 
cartilagens costais entre si, rádio e ulna, etc... 
 
3. Gonfose: Este termo é algumas vezes aplicado para a implantação dos 
dentes nos alvéolos. Não é corretamente uma articulação, visto que os dentes não 
fazem parte do esqueleto. 
 
 
JUNTURAS CARTILAGINOSAS 
 
O meio de união é fribro-cartilagem ou cartilagem hialina ou uma combinação 
de ambas. A flexibilidade depende do meio de união. São temporárias. 
Classificam-se em: 
1. Sincondrose: O meio de união é a cartilagem hialina. Este tipo de juntura é 
temporário visto que a cartilagem se transforma em osso antes da idade adulta. A 
cartilagem hialina que une os ossos é uma porção persistente do esqueleto 
cartilaginoso do embrião. 
Ex: placas epifisárias, porção basilar do occipital com o corpo do esfenóide, 
sincondrose intermandibular no eqüino, etc. 
 
2. Sínfise: Nestas articulações o meio de união é constituído por fibrocartilagem em 
alguma fase de sua existência. Os movimentos nestas articulações são limitados e 
variáveis. 
Ex: sínfise pélvica, juntura entre os corpos vertebrais, etc. 
 
 
 3 
JUNTURAS SINOVIAIS 
 
São denominadas junturas móveis ou verdadeiras. Caracterizam-se pela 
presença dos seguintes elementos constantes: 
1. Superfície articular: variam muito quanto à forma e são na maioria lisas. 
Em certos casos a superfície acha-se interrompida por fossas ou fóveas sinoviais. 
Ex: fóvea da cabeça do fêmur, fossa acetabular. 
 
2. Cartilagem articular: geralmente do tipo hialino, revestem as superfícies 
articulares dos ossos. São espessas naquelas junturas que são sujeitas a maior 
pressão ou atrito. Acentuam a curvatura dos ossos. As cartilagens não são 
vascularizadas, diminuem os efeitos dos abalos e reduzem grandemente a fricção. 
 
3. Cápsula articular: é um tubo cujas extremidades estão inseridas ao redor 
das superfícies articulares. Formada de duas camadas. Uma externa constituída de 
tecido fibroso e uma interna a membrana sinovial. 
a) Membrana fibrosa: insere-se a margem da superfície articular. Sua 
espessura varia muito, em alguns pontos é extremamente espessa e em outros 
pontos está ausente, neste caso a cápsula articular consiste apenas de membrana 
sinovial. 
b) Membrana sinovial: reveste a cavidade articular exceto sobre as 
cartilagens articulares. É uma membrana ricamente suprida por vasos e nervos. 
Pode apresentar pregas e vilosidades que se projetam no interior da cápsula 
articular, nas pregas encontramos coxins de gordura. A membrana sinovial secreta 
um líquido a sinóvia que lubrifica a articulação. Tem o aspecto de clara de ovo 
amarelada e também nutre a cartilagem hialina articular. 
A cavidade articular é virtual, apenas contém sinóvia suficiente para a 
lubrificação da juntura. 
 
Elementos inconstantes: 
1. Ligamento: são fortes cintas ou membranas constituídas de tecido fibroso 
que unem os ossos entre si. São praticamente inelásticos, com algumas exceções 
como o ligamento nucal. 
 4 
Divide-se em: 
a) Ligamentos extracapsulares: são freqüentemente fusionados com a 
membrana fibrosa ou fazendo parte dela e em outros casos são distintos. 
Ligamento colateral está localizado lateralmente a uma articulação. 
b) Ligamento intracapsulares: estão localizados dentro da cápsula articular, 
porém, não dentro da cavidade articular, porque estão revestidos pela membrana 
sinovial. Em alguns casos, músculos, tendões, espessamentos de fáscias podem 
funcionar como ligamentos. 
 
2. Discos e meniscos articulares: são placas de fibrocartilagem colocadas 
entre as cartilagens articulares. Dividem a cavidade articular parcial ou totalmente 
em dois compartimentos, permitem maior amplitude de movimento, diminuem o 
choque, tornam as superfícies articulares mais congruentes. 
Ex: disco - juntura temporo-mandibular 
 menisco - juntura femoro-tibial. 
 
3. Cartilagem marginal: é um anel de fibrocartilagem que rodeia a borda de 
uma cartilagem articular, ampliando a cavidade e prevenindo fraturas na borda 
articular. Ex: juntura coxo-femoral (lábio acetabular). 
 
Vasos e nervos: 
As artérias formam anastomoses ao redor das grandes articulações 
fornecendo ramos para as epífises dos ossos e cápsula articular. As fibras nervosas 
são numerosas. 
 
Movimentos articulares: 
Deslizamento: é o tipo mais simples. 
Angulares: flexão, extensão, abdução, adução, circundução e rotação. 
As junturas sinoviais classificam-se em: 
a)Articulação uniaxial (um eixo de rotação) 
1. Gínglimo ou juntura de dobradiça. Ex: Juntura úmero-rádio-ulnar. O eixo é 
transversal e permite flexão e extensão. 
 
 5 
2. Trocóide: movimento ao redor de um eixo longitudinal, envolvendo um 
pivô. Ex: juntura atlanto-axial. 
 
b) Articulação multiaxial, permite todos os movimentos. 
 Juntura esferóide, juntura universal. Ex: juntura escapulo-umeral e coxo-
femoral. 
 
c) Juntura plana: Artródia, deslizamento, as superfícies articulares são 
planas, movimento limitados. Ex: juntura tarso-metatársica, carpo-metacárpica. 
 
Nomenclatura: 
Primeiro o osso mais fixo e depois o mais móvel. Ex: juntura coxo-femoral. 
Quando os dois ossos são fixos a ordem dos ossos é livre. Ex: parieto-frontal ou 
fronto-parietal. 
Quando a juntura é no plano mediano com ossos opostos usa-se o prefixo 
inter. Ex: Juntura interfrontal, internasal. 
 
 
 
JUNTURAS DA CABEÇA 
 
1. JUNTURA TEMPORO-MANDIBULAR 
Tipo: sinovial 
Superfícies articulares: de formato e tamanho desiguais, o côndilo da 
mandíbula, o tubérculo articular (côndilo do temporal) e fossa mandibular. 
Apresenta um disco articular entre as superfícies, as quais tornam mais 
congruente dividindo a cavidade articular em superior e inferior. A cápsula articular é 
forte com ligamento lateral e caudal que vão do processo retro-articular ao colo da 
mandíbula. 
Movimentos: deslizamento. Com a boca fechada o côndilo da mandíbula está 
na fossa mandibular do temporal, com a boca aberta o côndilo da mandíbula está 
com o côndilo do temporal. Movimentos transversais com rotação dos côndilos da 
 6 
mandíbula sobre um eixo vertical, o disco desliza rostralmente emum lado e 
caudalmente e outro lado. 
2. JUNTURAS FIBROSAS - SUTURAS 
Ex: sutura fronto-nasal, internasal, parieto-temporal etc... 
 
3. SINCONDROSES 
a) Porção basilar do occipital com o corpo do osso esfenóide, sincondrose 
esfeno-occipital, ossifica com quatro anos. 
b) Sincondrose interesfenoidal, ossifica com três anos. 
c) Sincondrose interoccipital, dois anos. 
d) Sincondrose intermandibular, de um a seis meses. 
 
4. JUNTURAS HIÓIDEAS 
a) Temporo-hióidea: processo timpanóide do estiloióide com o processo 
hióide do osso temporal, é uma sindesmose. 
b) Juntura cartilaginosa: estiloióide com o ceratoióide e o epióide no meio. 
c) Juntura sinovial: ceratoióide com o corpo do basióide. Movimentos devido à 
mastigação e deglutição. 
 
 
 
JUNTURAS DA COLUNA VERTEBRAL 
 
Articulações das vértebras: 
1. JUNTURA DOS CORPOS VERTEBRAIS: 
Tipo: sínfise. 
Superfícies articulares: superfície articular côncava da vértebra cranial com a 
superfície articular convexa da vértebra caudal. 
Meios de união: 
a) Discos intervertebrais: consistem de um ânulo fibroso e um núcleo 
pulposo macio central. Ocupam o espaço entre os corpos de duas vértebras. 
 7 
b) Ligamento longitudinal ventral: situa-se na superfície ventral dos corpos 
vertebrais e discos intervertebrais. Inicia-se no centro da região torácica e vai até o 
sacro. 
c) Ligamento longitudinal dorsal: situa-se no assoalho do canal vertebral 
do áxis até o sacro. 
 
2. JUNTURA DOS ARCOS: 
Tipo: sinovial plana na região cervical e torácica, sinovial trocóide na região 
lombar. 
Superfícies articulares: processos articulares craniais e caudais. 
Meios de união: 
a) Ligamentos flavos: tecido elástico que liga os arcos de vértebras 
adjacentes. 
b) Ligamento supra-espinhal: estende-se medianamente do occipital até o 
sacro. É um cordão de tecido fibroso inserido nos vértices dos processos 
espinhosos. No pescoço modifica-se formando o ligamento nucal. 
Ligamento nucal: estende-se da protuberância occipital externa até ao 
processo espinhoso da 3ª ou 4ª vértebra torácica, continuando-se como ligamento 
supra-espinhal toracolombar. 
Consiste de duas partes. 
I. Funículo da nuca: surge da protuberância occipital externa e insere-se nos 
vértices das espinhas vertebrais (3ª ou 4ª) torácicas. É achatado lateralmente no 
início (3 cm de altura) tornando-se rapidamente arredondado. No bovino e no ovino 
inicialmente é arredondado e depois se torna achatado. No cão inicia no Axis, 
caudalmente. 
II. Lâmina da nuca: consiste de duas lâminas separadas medialmente por 
tecido conjuntivo frouxo. Cada lâmina é formada de digitações que surgem da 2ª e 
3ª espinhas torácicas e funículo da nuca e se inserem nas espinhas vertebrais 
cervicais exceto a primeira e a última. 
c) Ligamento interespinhais: estendem-se entre as espinhas das vértebras 
contíguas. 
d) Ligamento intertransversal: são membranas que ligam os processos 
transversos adjacentes das vértebras lombares. 
 8 
 
3. JUNTURA INTERTRANSVERSAL 
Tipo: sinoviais. 
Superfície articular: processos transversos da quinta e sexta vértebra lombar 
e da sexta vértebra lombar com a asa do sacro. 
4. JUNTURA SACRAIS E CAUDAIS 
A região sacral é invadida muito cedo por processo de ossificação (três anos). 
As vértebras caudais estão unidas por disco intervertebrais espessos e bicôncavos. 
 
Movimentos da coluna vertebral 
Com exceção da articulação atlanto-axial, o movimento em uma articulação é 
pequeno, mas o somatório dos movimentos permite flexões dorsais, ventrais, 
laterais e de rotação. 
 
5. JUNTURA ATLANTO-AXIAL 
Tipo: sinovial trocóide 
Superfícies articulares: cavidade anular do atlas e pino odontóide do áxis. 
Elementos de união: 
a) Ligamentos interespinhais: duas faixas elásticas do arco dorsal do atlas 
até a espinha do áxis. 
b) Ligamento longitudinal: estende-se da superfície dorsal côncava do 
dente do áxis alargando-se até a superfície interna do arco ventral do atlas (leque). 
O ligamento do ápice do dente está representado por um feixe fino situado em cada 
lado do ligamento longitudinal e estendendo-se do ápice do dente até a parte basilar 
do occipital no forame magno. 
 
6. JUNTURA ATLANTO-OCCIPITAL 
Tipo: sinovial gínglimo 
Superfícies articulares: no atlas, duas cavidades ovais profundas e os dois 
côndilos do occipital. 
Há duas cápsulas articulares espaçosas, que às vezes comunicam-se 
ventralmente. 
Elementos de união: 
 9 
a) Membrana atlanto-occipital ventral: do arco ventral do atlas até a 
margem ventral do forame magno. 
b) Membrana atlanto-occipital dorsal: do arco dorsal do atlas à margem 
dorsal do forame magno. 
c) Ligamentos laterais: da borda da asa do atlas até o processo 
paramastóide (paracondilar), um de cada lado. 
 
 
JUNTURAS DO TÓRAX 
 
1. JUNTURA COSTOVERTEBRAIS 
1.1. Articulação da cabeça da costela 
Tipo: sinovial trocóide 
Superfície articular: duas facetas na cabeça da costela e duas facetas 
côncavas nos corpos vertebrais. 
Elementos de união: 
a) Ligamento radiado: ventralmente do colo da costela até os corpos 
vertebrais e disco intervertebral. 
b) Ligamento do colo (pescoço) da costela: fixa dorsalmente o colo da 
costela ao arco da vertebral. 
c) Ligamento intra-articular: ausente na primeira articulação insere-se no 
sulco da cabeça da costela passando pelo canal vertebral sob o ligamento 
longitudinal dorsal, inserindo-se no corpo da vértebra cranial, disco intervertebral e 
cabeça da costela oposta. 
 
1.2. Articulação costotransversal 
Tipo: sinovial plana 
Superfícies articulares: faceta do tubérculo da costela e superfície articular do 
processo transverso da vértebra torácica. 
Elemento de união: Ligamento costotransversal vai do processo transverso 
à parte não articular do tubérculo. 
 
 
 10 
2. JUNTURAS COSTOCONDRAIS 
Tipo: fibrosas, no bovino da segunda a 11ª costela e no suíno da segunda a 
sexta são sinoviais. 
Superfícies articulares: superfície côncava da costela e superfície convexa da 
cartilagem costal. 
 
3. JUNTURAS ESTERNOCOSTAIS 
Tipo: sinoviais com rotação. 
Superfícies articulares: extremidade articular das cartilagens das costelas 
esternais e cavidades glenóides do esterno. As cartilagens costais entre si são 
unidas por tecido elástico. 
 
4. JUNTURAS DO ESTERNO 
Tipo: sincondrose 
Elementos de união: Ligamento do esterno liga-se na superfície torácica do 
esterno. Inicia-se na primeira esternebra e divide-se em três partes, a medial 
alcança a cartilagem xifóide e as laterais vão até a cartilagem da oitava costela. O 
bovino e o suíno apresentam uma articulação sinovial entre o primeiro segmento do 
esterno e o corpo. 
 
JUNTURAS DO MEMBRO TORÁCICO 
 
Na ausência da clavícula o membro torácico não forma nenhuma articulação 
com o tronco, no qual está unido por músculo: Sinsarcose. 
 
1. JUNTURA ESCÁPULO-UMERAL (OMBRO) 
Tipo: sinovial esferóide 
Superfícies articulares: cavidade glenóide da escápula e cabeça do úmero. 
A cápsula articular é ampla e está reforçada cranialmente por dois 
ligamentos gleno-umerais que vão da tuberosidade da escápula as tuberosidades 
lateral e medial do úmero. Músculos e tendões ao redor da articulação fornecem 
notável segurança, raramente ocorre o deslocamento. Os movimentos principais são 
de flexão e extensão, adução, abduçao e rotação são restritas. 
 11 
2. JUNTURA ÚMERO-RÁDIO-ULNAR (COTOVELO) 
Tipo: sinovial gínglimo 
Superfícies articulares: os côndilos do úmero, a superfície articular do rádio e 
a incisura semilunar da ulna. A cápsula articular está reforçada por dois ligamentos 
colaterais, um medial e outro lateral. 
a) Ligamento colateral medial: do epicôndilo medial do úmero, dividindo-se 
em duas partes, a superficial é longa e termina na borda medial do rádio distal ao 
nível do espaço interósseo, a parte profunda é curta e está inserida na tuberosidade 
medial do rádio. 
b) Ligamento colateral lateral:é curto e forte, inserido no epicôndilo lateral 
do úmero e distalmente na tuberosidade lateral do rádio. 
Movimentos: sendo um gínglimo típico os únicos movimentos são de 
extensão e flexão. 
 
3. JUNTURAS RÁDIO-ULNARES 
Tipo: sindesmose 
Está unida pelo ligamento interósseo do antebraço, distalmente estão 
fundidos antes da idade adulta. Proximal, a articulação está incluída na cápsula de 
articulação do cotovelo. 
Movimento: não são apreciáveis, está fixo na posição de pronação. 
 
4. JUNTURAS DA MÃO 
4.1. Junturas cárpicas: 
a) Juntura antebraquicárpica é um gínglimo não típico. 
b) Juntura intercárpica é uma sinovial gínglimo 
c) Juntura carpometacárpica é sinovial plana. 
A cápsula articular é comum às três articulações, a membrana sinovial forma 
três sacos sinoviais, o saco rádiocárpico, o intercárpico e o carpometacárpico. 
Apresenta dois ligamentos principais: 
I. Ligamento colateral lateral do carpo: inserido proximalmente na lateral do 
rádio, distalmente no quarto osso metacárpico principalmente e terceiro osso 
metacárpico, fibras profundas ligam ao osso ulnar do carpo. 
 12 
II. Ligamento colateral medial do carpo: semelhante ao anterior, porém 
mais forte e mais largo distalmente, inserido proximalmente no rádio na sua borda 
medial e termina distalmente nas extremidades proximais do III e II metacárpicos, 
profundamente está inserido no osso radial do carpo e segundo cárpico. 
Diversos outros ligamentos especiais ligam dois ou mais ossos adjacentes. 
O osso acessório do carpo está ligado aos ossos adjacentes por três 
ligamentos: o ligamento proximal (acessório-ulnar), uma faixa média 
(acessóriocarpo-ulnar) e um ligamento distal composto de duas fortes faixas 
(acessórioquartal e acessóriometacárpico). Os outros ossos são ligados por 
ligamentos intercárpicos dorsais, palmares e interósseo. Existem três ligamentos 
radiocárpicos palmares ligando o rádio ao osso radial e intermédio do carpo, e 
ligamentos carpometacárpicos dorsais e palmares ligando a fileira distal do carpo ao 
metacarpo. 
Movimentos: Considerando a articulação como um todo, os movimentos 
essenciais são de flexão e extensão. Na posição de pé a articulação está estendida. 
 
4.2. Junturas intermetacárpicas 
Tipo: sindesmose 
Proximal está incluída pela cápsula articular do carpo. O restante dos ossos 
estão unidos por um ligamento interósseo do metacarpo que muitas vezes sofre 
ossificação. 
 
4.3. Juntura Metacarpofalângica (Boleto) 
Tipo: sinovial gínglimo 
Superfície articular: A extremidade distal do III metacarpiano é recebida 
dentro de um encaixe formado pela falange proximal distalmente e os dois ossos 
sesamóides, juntos com o ligamento metacarpo-intersesamóide palmarmente. 
A cápsula está reforçada por dois ligamentos colaterais, que se inserem nas 
eminências e depressões da extremidade distal do III metacarpiano e na 
extremidade proximal da falange proximal e ossos sesamóides. 
Movimentos: flexão e extensão e na flexão palmar é possível um pequeno 
movimento de abdução, adução e rotação. 
 
 13 
4.4. Juntura Interfalângica proximal (Quartela) 
Tipo: sinovial gínglimo 
Superfícies articulares: extremidade distal da falange proximal com a face 
proximal da falange média. 
Há dois ligamentos colaterais e quatro ligamentos palmares (um par 
central, um lateral e um medial). 
Movimentos: na posição de pé a articulação está estendida, uma pequena 
flexão palmar é permitida. 
 
4.5. Juntura Interfalângica distal (úngula) 
Tipo: sinovial gínglimo 
Superfícies articulares: face distal da falange média, face articular da falange 
distal e osso sesamóide distal. 
Há dois ligamentos colaterais, se inserem nas depressões da falange média 
até as depressões a cada lado do processo do extensor. 
Ligamentos sesamóideos colaterais formam o aparelho suspensório para o 
osso sesamóide distal. Eles estão inseridos próximo às depressões em cada lado da 
falange proximal, dirige-se obliquamente e palmarmente terminando na borda 
proximal do osso sesamóide distal, cartilagem e ângulo da falange distal. 
Ligamento úngulo-sesamóideo ímpar reforça a cápsula distalmente. 
Movimento: flexão e extensão, na posição de pé a articulação está estendida, 
durante a flexão palmar ligeiro movimento de rotação e de lateral podem ser 
produzidos por manipulação. 
 
4.6. Ligamentos sesamóideos 
São diversos ligamentos importantes que estão ligados aos ossos 
sesamóides e formam um tipo de aparelho de sustentação ou de apoio. 
Ligamento metacarpo-intersesamóideos: é uma massa de fibrocartilagem 
que ocupa o espaço entre os ossos sesamóides unindo-os e estende-se 
proximalmente entrando na formação da superfície articular do boleto. 
Ligamentos sesamóideos colaterais (medial e lateral) surgem na superfície 
abaxial de cada osso sesamóide, divide-se em dois ramos inserindo-se no III 
metacarpiano e falange proximal. 
 14 
Ligamentos sesamóideos distais são três: 
Ligamento sesamóideo reto (superficial), dos ossos sesamóides a 
extremidade proximal da falange média. 
Ligamento sesamóideo oblíquo (médio), dos ossos sesamóides até 
superfície palmar da falange proximal. 
Ligamento sesamóideo cruzado (profundo), dos ossos sesamóides, cruzam 
um ao outro e terminam na eminência da extremidade proximal da falange proximal. 
Ligamentos sesamóideos curtos, dos ossos sesamóides até a margem 
palmar da superfície articular da falange proximal. 
Tendão interósseo ou ligamento suspensório situa-se em grande parte no 
sulco metacárpico onde ele tem a forma de uma grande faixa espessa. No terço 
distal do metacarpo divide-se em dois ramos divergentes, passando pela face 
abaxial do sesamóide correspondente onde parte se insere, continua oblíqua, distal 
e dorsalmente para a superfície dorsal da falange proximal onde se une com o 
tendão do extensor digital. Este ligamento possui considerável elasticidade e é na 
realidade o músculo interósseo (médio) modificado, sustenta a juntura 
metacarpofalângica (boleto) e evita excessiva flexão dorsal. 
 
A fáscia profunda do metacarpo e dos dígitos apresenta diversos ligamentos 
anulares palmar e digitais: 
Ligamento anular palmar ou plantar da articulação metacarpo ou 
metatarso-falangiana (ligamento metacárpico ou metatársico transverso 
superficial) localiza-se na superfície flexora da articulação metacarpo (metatarso) 
falangeana, abraçando os ossos sesamóides proximais. 
Ligamento anular digital proximal tem a forma de H e está fundido ao 
tendão do músculo flexor superficial do dedo (perfurado). 
Ligamento anular digital distal tem a forma de uma crescente e abraça a 
extremidade distal do tendão do músculo flexor profundo do dedo. 
O tendão do músculo flexor superficial do dedo (perfurado) insere-se na 
falange média e extremidade distal da falange proximal. Próximo à juntura 
metacarpofalângica ele forma um anel através do qual passa o tendão do músculo 
flexor profundo do dedo (perfurante), tanto na mão como no pé. 
 15 
O tendão do músculo flexor profundo do dedo (perfurante) insere-se na 
linha semilunar e cartilagem da falange distal (tanto na mão como no pé). 
Na mão, o tendão do músculo extensor comum do dedo insere-se no 
processo do extensor e nos sulcos parietais. Na altura do terço médio da falange 
proximal, junta-se a ele o prolongamento extensor do tendão interósseo, medial e 
lateralmente, tornando-se muito mais largo. O tendão do extensor lateral do dedo 
insere-se isoladamente em uma eminência na extremidade proximal dorsal da 
falange proximal. 
No pé, o tendão extensor insere-se no processo do extensor e nos sulcos 
parietais, e é formado pela fusão dos tendões dos músculos extensor longo do 
dedo, extensor curto do dedo e extensor lateral do dedo. No pé o ligamento 
interósseo também lança o prolongamento extensor que se funde aos tendões dos 
três músculos extensores do dedo, tanto medial como lateralmente. 
 
 
JUNTURAS DO MEMBRO PÉLVICO1. JUNTURA SACROILÍACA 
Tipo: sinovial 
Superfícies articulares: da asa do sacro e superfície auricular do ílio. 
A cápsula está reforçada pelo ligamento sacroilíaco ventral que circunda a 
articulação. 
Movimentos: não são apreciáveis no adulto, sendo a estabilidade e não a 
mobilidade a principal finalidade desta articulação. 
Ligamentos da cintura pélvica: são acessórios à articulação sacroilíaca, 
embora não sejam diretamente ligados a ela: 
I. Ligamento sacroilíaco dorsal: é uma forte cinta que está inserida na 
tuberosidade sacral e nos vértices das espinhas sacrais, e uma outra parte inserida 
na tuberosidade sacral e borda medial do ílio e borda lateral do sacro. 
II. Ligamento sacrotuberal largo: é uma extensa lâmina quadrilátera que 
completa a parede pélvica lateral. A borda dorsal está inserida na borda do sacro e 
nos processos transversos da primeira e segunda vértebras caudais, a borda ventral 
está inserida na espinha e na tuberosidade isquiática, alcançando a borda lateral do 
 16 
ísquio completando o forame isquiático menor. A borda cranial é côncava e 
completa o forame isquiático maior. 
III. Ligamento iliolombar: é uma lâmina triangular que se insere nas 
extremidades dos processos transversos lombares e na superfície ventral do ílio. 
 
 
2. SÍNFISE PÉLVICA 
É formada pela junção dos ossos coxais na linha mediana ventral. No equino 
jovem os ossos estão unidos por uma cartilagem (lâmina intercartilagínea 
intercoxal), no adulto ela é gradativamente substituída por osso, iniciando-se o 
processo na sínfise púbica e depois na isquiática. Nenhum movimento é apreciável 
mesmo antes da sinostose. Uma faixa transversal cobre o bordo cranial do púbis 
sendo chamada de ligamento púbico cranial. Outras fibras estendem-se através 
do arco isquiático - ligamento arqueado isquiático. 
 
Obs: Membrana obturatória: é uma fina camada de tecido fibroso que cobre o 
forame obturado, deixando apenas uma passagem, o canal obturatório para os 
vasos e nervos obturadores. 
 
3. JUNTURA COXO-FEMORAL (QUADRIL) 
Tipo: sinovial esferóide 
Superfícies articulares: acetábulo e cabeça do fêmur. A cabeça do fêmur é 
mais extensa que a cavidade que recebe, por isso existe um anel de fibrocartilagem, 
o lábio acetabular que está inserido na margem óssea. A incisura acetabular é 
complementada pelo ligamento transverso do acetábulo e é por ela que penetra o 
ligamento acessório do fêmur, proveniente do tendão pré-púbico, através do sulco 
púbico. 
A cápsula articular é espaçosa e está inserida ao redor das margens do 
acetábulo e no colo do fêmur. 
Meios de união: 
a) Ligamento da cabeça do fêmur: inserido próximo à incisura acetabular e 
termina na fóvea da cabeça do fêmur. 
 17 
b) Ligamento acessório do fêmur: só ocorre nos equinos, é uma forte faixa 
destacada do tendão sinfisial dos músculos abdominais (tendão pré-púbico), passa 
pela incisura acetabular e termina caudalmente ao ligamento na incisura da cabeça 
do fêmur. É muito mais desenvolvido que o ligamento da cabeça do fêmur. 
 
Movimentos: todos os movimentos. 
 
4. JUNTURA DO JOELHO 
 
É a maior e a mais elaborada de todas as articulações. 
Tipo: sinovial gínglimo. 
Consiste de duas articulações: 
a) Juntura femoropatelar 
Superfícies articulares: tróclea do fêmur e superfície articular da patela que 
sendo bem menor que a tróclea é completada medialmente por uma placa de 
fibrocartilagem e lateralmente por um estreito segmento de cartilagem. 
A cápsula articular é fina e muito espaçosa, insere-se ao redor da margem da 
superfície articular da patela e no fêmur a uma distância variável da superfície 
articular, no lado medial a 2,5 cm e no lado lateral a um centímetro da cartilagem 
articular. A cavidade articular é a mais extensa do corpo. Normalmente comunica-se 
com o saco medial da cavidade articular femorotibial por uma abertura em forma de 
fenda e uma abertura menor comunicando com o saco lateral da cápsula 
femorotibial é muitas vezes encontrado. 
I. Ligamento femoropatelares lateral e medial: são finas cintas que 
reforçam a cápsula a cada lado. O lateral vai do epicôndilo lateral do fêmur a borda 
lateral da patela e o medial do epicôndilo medial a fibrocartilagem da patela. 
II. Ligamentos patelares: são três faixas muito fortes que inserem a patela a 
tuberosidade da tíbia, o lateral, o intermédio e o medial. Ao ligamento patelar lateral 
funde-se a fáscia lata. 
 
b) Juntura Femorotibial 
Superfícies articulares: côndilos do fêmur e côndilos da tíbia. 
 18 
A cápsula articular está inserida na margem da superfície articular da tíbia e 
no fêmur a linha de inserção está aproximadamente a um centímetro da margem 
articular. Também está inserida nas bordas convexas dos meniscos e nos 
ligamentos cruzados. Há dois sacos sinoviais, o medial e o lateral que normalmente 
não se comunicam, e cada um está parcialmente dividido pelo menisco em um 
compartimento proximal e um distal. 
Meios de união: 
I. Meniscos lateral e medial: são placas de fibrocartilagem em forma de 
meia lua que permitem a adaptação das superfícies articulares. Cada menisco tem 
uma superfície côncava proximal que se adapta aos côndilos do fêmur e uma 
superfície côncava distal que se encaixa aos côndilos da tíbia. A borda periférica é 
espessa e convexa e a central é fina e côncava. 
O menisco medial apresenta dois ligamentos, um cranial e outro caudal que 
estão inseridos cranial e caudalmente à espinha da tíbia. O menisco lateral 
apresenta um ligamento cranial inserido cranialmente a eminência da tíbia e um 
ligamento caudal que se bifurca, sendo que o ramo distal está inserido na incisura 
poplítea e o proximal (ligamento meniscofemoral) na parte caudal da fossa 
intercondílea. 
II. Ligamento colateral medial: inserido próximo ao epicôndilo medial do 
fêmur, vai até a área rugosa distal a margem do côndilo medial da tíbia. 
III. Ligamento colateral lateral: é mais espesso, surge de uma depressão 
superior ao epicôndilo lateral e termina na cabeça da fíbula. 
IV. Ligamentos cruzados: são duas faixas fortes e arredondadas situadas 
na fossa intercondílea do fêmur. Eles cruzam um ao outro na forma de X. O 
ligamento cruzado cranial se origina na fossa central da espinha da tíbia, dirige-se 
proximal e caudalmente terminando na parede lateral da fossa intercondílea. O 
ligamento cruzado caudal é medial a este e maior, inserido em uma eminência na 
incisura poplítea da tíbia, dirige-se proximal e cranialmente terminando na parte 
cranial da fossa intercondílea do fêmur. 
Movimentos: flexão e extensão principalmente, a rotação é limitada. 
 
 
 
 19 
5. JUNTURA TIBIOFIBULARES 
 
A juntura tibiofibular proximal é formada pela cabeça da fíbula e uma faceta 
articular distal a margem lateral do côndilo lateral da tíbia. A cápsula articular é forte 
e muito ajustada. O eixo da fíbula insere-se na face lateral da tíbia pela membrana 
interóssea da perna (sindesmose). O maléolo lateral da tíbia é a extremidade distal 
da fíbula que se fundiu a tíbia. Nenhum movimento apreciável ocorre nesta 
articulação. 
 
6. JUNTURAS DO PÉ 
a) Junturas társicas (Jarrete), é uma juntura composta formada de várias 
junturas. 
I. Juntura tarsocrural 
Tipo: sinovial gínglimo típico. 
Superfícies articulares: tróclea do tarsotibial e a cavidade troclear da tíbia. 
II. Juntura intertársica proximal 
III. Juntura intertársica distal 
IV. Juntura tarsometatársica 
A parte fibrosa da cápsula articular está inserida ao redor da margem da 
superfície articular da tíbia até as margens das superfícies articulares metatársicas. 
Há formação de quatro sacos sinoviais: 
A. Saco tibiotársico: lubrifica a articulação proximal (tarsocrural). 
B. Saco intertársico proximal: forra as articulações formadas pelo tarsotibial 
e tarsofibular proximalmente e o osso central e quarto társico distalmente. 
C. Saco intertársico distal: lubrifica as junturas formadas entreo osso 
társico central e os ossos distalmente (1+2, 3 e 4). 
D. Saco tarsometatársico: lubrifica a juntura formada entre os ossos társicos 
distais e metatársicos. 
 
Ligamentos comuns: 
1. Ligamento colateral lateral: consiste de duas cintas que se cruzam. O 
ligamento colateral lateral longo é superficial vai do maléolo lateral ao osso 
 20 
calcâneo, IV társico, III e IV metatársico. O ligamento colateral lateral curto é mais 
profundo, origina-se cranial ao maléolo lateral e termina no tarsotibial e tarsofibular. 
2. Ligamento colateral medial: também se divide em duas partes. O 
ligamento colateral medial longo é superficial, surge caudal ao maléolo medial e 
se insere na tuberosidade do tarsotibial, II e III metatársicos e ossos társicos distais. 
O ligamento colateral medial curto está sob a cobertura do ligamento longo, 
origina-se cranial ao maléolo medial e termina dividido em dois ramos, um destes 
termina na tuberosidade proximal da superfície medial do osso tarsotibial, o outro no 
sustentáculo do tálus, no tarsofibular. 
3. Ligamento plantar longo do tarso: é uma faixa plana e forte que está 
inserida na superfície plantar do osso tarsofibular e IV társico terminando na 
extremidade proximal do IV osso metatársico. 
4. Ligamento dorsal do tarso: é uma lâmina triangular que se origina na 
tuberosidade distal da face medial do tarsotibial e termina no osso central do tarso, 
III társico e extremidade proximais do II e III metatársicos. 
5. Ligamento tarsometatársico plantar: é uma faixa retangular que se 
estende do sustentáculo do tálus do tarso fibular até a extremidade proximal do II 
osso metatársico. 
6. Ligamentos especiais: é um número considerável de faixas curtas que 
ligam os ossos adjacentes do tarso e do metatarso. A maioria deles não é de 
importância suficiente para justificar a descrição detalhada. 
Movimentos: flexão e extensão na articulação tarsocrural. Os movimentos 
entre os ossos társicos e társicos com metatársicos são tão limitados a ponto de 
serem desprezíveis. A extensão completa da juntura é evitada pelos ligamentos 
colaterais. 
 
As articulações intermetatársica, metatarsofalângica e interfalângica não 
diferem em nenhuma relação material de seus equivalentes no membro torácico. 
 
 
 
Prof. Rui Campos 
2018 
ATLAS 
DE ARTROLOGIA 
EQUINA 
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s 
Índice 
Atlas de Artrologia Equina 
 
Prancha 1 – Juntura temporomandibular 
 
Pranchas 2 a 7 – Junturas entre vértebras e entre vértebras e costelas 
 
Pranchas 8 a 11 – Juntura escápulo-umeral (ombro) 
 
Pranchas 12 a 16 – Juntura úmero-rádio-ulnar (cotovelo) 
 
Pranchas 17 a 20 – Juntura rádio-carpo-metacárpica (punho) 
 
Pranchas 21 e 22 – Juntura coxofemoral (quadril) 
 
Pranchas 23 a 29 – Juntura femoro-tíbio-patelar (joelho) 
 
Pranchas 30 a 34 – Juntura tíbio-tarso-metatársica 
 
Pranchas 35 a 40 – Junturas do dedo do pé (preparação superficial) 
 
Pranchas 41 a 44 – Junturas do dedo da mão (preparação profunda) 
 
Prancha 45 – Juntura metatarso-falangiana (vista dorsal) 
 
Prancha 46 – Juntura metacarpo-falangiana (vista dorsal) 
 
Prancha 47 – Juntura metatarso-falangiana (vista lateral) 
 
Prancha 48 – Juntura metacarpo-falangiana (vista medial) 
 
Prancha 49 – Junturas metacarpo-falangiana e interfalângica proximal (vista palmar) 
 
Prancha 50 – Junturas interfalângicas proximal e distal (vista medial) 
 
Prancha 51 – Junturas interfalângicas proximal e distal (vista palmar) 
 
 
 
 
 
 
Prancha 1 
Articulação 
Temporo- 
mandidular 
 (aberta) 
Vista lateral 
Vista caudo-lateral 
1 
1 
2 
2 
3 
3 
3 
3 
4 
4 
4 
4 
5 
6 
5 
6 
7 
7 
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s 
1.Processo coronóide da mandíbula 
2. Côndilo da mandíbula 
3. Disco articular 
4. Cápsula articular aberta 
5. Côndilo temporal (Tubérculo articular) 
6. Cavidade glenóide (Fossa mandibular) 
7. Porção escamosa do osso temporal. 
8. Face articular do processo 
 pós-glenóide (retro-articular) 
 
Classificação: 
 
Diartrose, 
Sinovial gínglimo 
 especial. 
8 
8 
Prancha 2 
Vista crânio-dorsal 
Vista cranial 
Articulações das vértebras e costelas 
1 
2 
2 
3 
4 
5 
5 
5 
6 
6 
6 6 
7 
7 7 
1 
8 
8 
8 8 
9 
9 
10 
11 
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16 
 
1. Corpo da vértebra 
2. Forame vertebral 
3. Arco da vértebra 
4. Processo espinhoso 
5. Processo transverso 
6. Costela 
7. Cabeça da costela 
8. Tubérculo da costela 
9. Proc. articular cranial 
 do arco da vértebra 
10. Núcleo pulposo do 
 disco articular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. Anel fibroso do 
 disco articular 
12. Lig. longitudinal dorsal 
13. Lig. intra-articular 
14. Ligamento flavo 
15. Ligamento radiado 
16. Lig. do colo (pescoço) 
da costela 
12 
13 13 
14 14 
9 
14 
14 
15 
15 
4 
5 
9 
10 
7 
15 15 
8 
16 
Prancha 3 
Articulação entre corpos vertebrais 
1 
1 
2 
2 
3 3 
5 
5 
6 
4 
4 
8 
7 
Vista cranial 
Vista caudal 
R
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1. Corpo da vértebra 
2. Forame vertebral 
3. Cabeça da costela 
4. Faceta caudal da 
 fóvea costal 
5. Núcleo pulposo do 
 disco articular 
6. Anel fibroso do 
 disco articular 
7. Lig. longitudinal 
 dorsal 
8. Lig. intra-articular 
9. Lig. radiado 
6 
6 
6 
7 
8 
9 
9 
Classificação: 
 
Anfiartrose do 
tipo Sínfise 
Prancha 4 
Vista cranial 
Vista caudal 
1 
1 
2 
3 
4 
4 
5 
5 5 
9 
9 
6 6 
10 
7 7 
8 8 
Articulação entre arcos vertebrais 
R
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s 
1 – Corpo da vértebra 
2 – Forame vertebral 
3 – Arco da vértebra 
4 – Processo espinhoso 
5 – Cabeça da costela 
6 – Faceta caudal da 
 fóvea costal 
7 – Proc. articular cranial 
8 – Proc. articular caudal 
9 – Ligamento flavo 
10 – Lig. intra-articular 
11 – Lig. radiado 
12 – Medula espinhal 
13 – Dura-máter 
14 – Gordura epidural 
15. Processo transverso 
3 
9 9 
10 
11 11 
12 
13 
14 
2 
Entre processos 
 articulares 
 
Classificação: 
 
Diartrose, 
Sinovial plana, 
exceto nas lombares, 
que são sinoviais 
 trocóides 
Entre cabeça da 
costela e fóvea 
 
Classificação: 
 
Diartrose, 
Sinovial trocóide 
15 
15 
Prancha 5 
Vista ventral de um corpo vertebral e costelas 
Vista lateral 
 de dois 
 processos 
espinhosos 
3 
6 6 
2 
4 
7 7 
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s 1 
1 
1 – Processo espinhoso 
2 – Lig. Supra-espinhal 
3 – Corpo da vértebra 
4 – Lig. Longitudinal ventral 
5 – Periósteo 
6 – Costela 
7 – Ligamento radiado 
4 
5 
5 
Prancha 6 
Articulação entre vértebra e costela 
1 
1 
Vista cranial 
Vista caudal 
2 
2 
6 
4 
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s 
1. Corpo da vértebra 
2. Forame vertebral 
3. Costela 
4. Cabeça da costela 
5. Faceta caudal do 
 corpo vertebral 
6. Ligamento radiado 
7. Lig. do colo da costela 
8. Lig. intra-articular 
9. Lig. costotransversal 
10. Proc. transverso da 
 vértebra 
1 
3 
3 
5 
6 
7 
8 
9 
9 10 
Articulação 
Costotransversal 
 
Diartrose 
Sinovial 
do tipo plana 
Articulação 
Costovertebral 
 
Cabeça –Fóvea 
 
Diartrose 
Sinovial 
do tipo trocóide 
6 
Vista crânio-dorsal do ligamento intra-articular 
Prancha 7 
Vista cranial 
21 
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!. Corpo da vértebra 7. Ligamento flavo 
2. Núcleo pulposo do disco articular 8. Processo transverso 
3. Anel fibroso do disco articular 9. Processo espinhoso 
4. Forame vertebral 10. Lig. do colo da costela 
5. Arco da vértebra 11. Cabeça da costela 
6. Processo articular cranial 12. Lig. intra-articular 
 13. Lig. radiado 
1 
1 
2 
33 
4 
4 
5 
6 
6 6 
7 
7 
7 
7 8 
8 
9 
10 
11 11 
11 11 12 12 
12 12 
10 
13 13 
13 13 
Prancha 8 
Articulação escápulo-umeral (ombro) – vista lateral 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 9 
10 
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1. Escápula 
2. Tubérculo supraglenóide 
 (Tuberosidade da escápula) 
3. Úmero 
4. Tuberosidade lateral do úmero 
5. Tuberosidade deltóide 
6. Cabeça do úmero (atrofiada) 
7. Cápsula articular 
8. Ligamento gleno-umeral lateral 
9. Tuberosidade medial do úmero 
10. Tendão do músculo bíceps braquial 
Classificação: 
 
Diartrose 
Sinovial do tipo esferóide (Atrofiada) 
Prancha 9 
Articulação escápulo-umeral – vista medial 
1 
3 
2 
7 
10 
4 
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s 
1. Escápula 
2. Tubérculo supra-glenóide 
 (Tuberosidade da escápula) 
3. Úmero 
4. Tuberosidade redonda maior 
5. Processo coracóide 
6. Tuberosidade medial do úmero 
7. Cápsula articular 
8. Ligamento gleno-úmeral medial 
5 
6 
8 
Prancha 10 
Articulação escápulo-umeral aberta – vista caudo-dorsal 
5 
R
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Prancha 10 
1 
1. Cavidade glenóide da 
 escápula 
2. Incisura glenóide 
3. Tubérculo supra-glenóide 
4. Cabeça do úmero 
 (atrofiada) 
5. Tuberosidade deltóide 
6. Tuberosidade lateral 
 do úmero 
7. Tuberosidade medial 
 do úmero 
8. Lig. gleno-umeral medial 
9. Lig. gleno-umeral lateral 
 Os dois últimos integrados 
 à cápsula. 
2 
3 
4 
5 
6 
7 8 9 
Classificação: 
 
Diartrose 
Sinovial do tipo esferóide 
Prancha 11 
Articulação escápulo-umeral aberta – vista crânio-medial 
R
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1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
9 
10 
1. Escápula 
2. Tubérculo supra-glenóide 
3. Tendão do m. bíceps braquial 
 seccionado 
4. Tendão do m. córacobraquial 
 seccionado 
5. Lig. gleno-umeral medial 
6. Lig. gleno-umeral lateral 
7. Tuberosidade medial do úmero 
8. Tuberosidade lateral do úmero 
9. Sulco bicipital 
10. Cabeça do úmero (atrofiada) 
 
6 
Prancha 12 
Articulação úmero-rádio-ulnar (cotovelo) – vista cranial 
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2 
3 
4 
5 6 
7 
8 
8 
9 
9 
1. Úmero 
2. Rádio 
3. Côndilo medial 
 do úmero 
4. Côndilo lateral 
 do úmero 
5. Tuberosidade radial 
6. Tuberosidade medial 
 do rádio 
7. Tuberosidade lateral 
 do rádio 
8. Lig. colateral medial 
 (porção longa) 
9. Lig. colateral lateral 
Classificação: 
 
Diartrose 
Sinovial do tipo gínglimo 
Prancha 13 
Juntura úmero-rádio-ulnar (cotovelo) – vista crânio-lateral 
R
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1 
2 
3 
4 5 
6 
7 8 
9 
9 
10 
10 
1. Úmero 
2. Rádio 
3. Ulna 
4. Côndilo medial 
 do úmero 
5. Côndilo lateral 
 do úmero 
6. Tuberosidade do 
 olécrano 
7. Tuberosidade radial 
8. Tuberosidade lateral 
 do rádio 
9. Lig. colateral medial 
 (porção longa) 
10. Lig. colateral lateral 
Prancha 14 
Juntura úmero-rádio-ulnar (cotovelo) – vista lateral 
1 
5 
2 
6 
7 
3 
4 
10 
9 12 
13 
8 
11 
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10 
1. Úmero 
2. Rádio 
3. Ulna 
4. Tuberosidade do olécrano 
5. Côndilo lateral do úmero 
6. Tuberosidade radial 
7. Tuberosidade lateral do rádio 
8. Espaço interósseo 
9. Epicôndilo lateral do úmero 
10. Lig. Colateral lateral 
11. Lig. rádio-ulnar lateral 
12. Processo ancôneo 
13. Incisura semilunar 
 
Prancha 15 
Juntura úmero-rádio-ulnar (cotovelo) – vista caudal 
R
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1 
3 
4 
6 
5 
7 
7 
8 
8 
9 
10 
10 
1. Úmero 
2. Ulna 
3. Rádio 
4. Tuberosidade do olécrano 
5. Epicôndilo lateral do úmero 
6. Epicôndilo medial do úmero 
7. Ligamento colateral lateral 
8. Lig. colateral medial 
 (porção longa) 
9. Lig. rádio-ulnar lateral 
10. Lig. rádio-ulnar medial 
Prancha 16 
Artic. Úmero-rádio-ulnar (cotovelo) – vista medial 
R
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1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
8 
9 
9 
1. Úmero 
2. Ulna 
3. Rádio 
4. Tuberosidade do 
 olécrano 
5. Côndilo medial do 
 úmero 
6. Epicôndilo medial 
 do úmero 
7. Tuberosidade radial 
8. Lig. colateral medial 
 (porção longa) 
9. Lig. rádio-ulnar medial 
Prancha 17 
Junturas rádio-carpo-metacárpica (punho) – vista dorsal 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1 
2 
3 
5 
4 
6 
7 9 8 
10 
10 
11 
11 
12 
13 
13 
13 
14 14 
14 
A 
C 
B 
1. Rádio 
2. Carpo-radial 
3. Carpo-intermédio 
4. Carpo-ulnar 
5. IIIº carpiano 
6. IVº carpiano 
7. IIIº metacarpo 
8. IVº metacarpo 
9. IIº metacarpo 
10. Lig. colateral lateral 
11. Lig. colateral medial 
12. Tuberosidade metacárpica 
13. Lig. intercárpico dorsal 
14. Lig. carpo-metacárpico 
 dorsal 
 
Classificação 
Junturas: 
 
A – Antebraquicárpica 
 
Diartrose - Sinovial 
 tipo gínglimo 
 não típico 
 
B – Intercárpica 
 
Diartrose - Sinovial 
 tipo gínglimo 
 
C – Carpometacárpica 
 
Diartrose - Sinovial 
 tipo plana 
Prancha 18 
Juntura rádio-carpo-metacárpica (detalhe) – vista dorsal 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1. Rádio 
2. Carpo-radial 
3. Carpo-intermédio 
4. Carpo-ulnar 
5. IIIº carpiano 
6. IVº carpiano 
7. IIIº metacarpo 
8. IVº metacarpo 
9. IIº metacarpo 
10. Lig. colateral lateral 
11. Lig. colateral medial 
12. Tuberosidade 
 metacárpica 
13. Lig. intercárpico 
 dorsal 
14. Lig. carpo- 
 metacárpico dorsal 
 
1 
2 3 4 
5 
6 
7 8 9 
10 
10 
11 
11 
12 
13 
13 
13 
14 14 
14 
Prancha 19 
Juntura rádio-carpo-metacárpica (punho) – vista palmar 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
 
 
1. Rádio (extremidade distal) 
2. Osso carpo-radial 
3. Osso carpo-intermédio 
4. Osso carpo-ulnar 
5. Osso carpo-acessório 
6. II.º carpiano 
7. III.º carpiano 
8. IV.º carpiano 
9. III.º metacarpiano 
 (osso metacárpico) 
10. II.º osso metacárpico 
11. IV.º osso metacárpico 
12. Juntura antebraquicárpica 
13. Juntura intercárpica 
14. Juntura carpo-metacárpica 
15. Lig. colateral lateral do carpo 
16. Lig. colateral medial do carpo 
17. Proc. estilóide lateral do rádio 
18. Proc. estilóide medial do rádio 
19. Ligs. acessórios do carpo 
 (ulnar,carpo-ulnar, quartal 
 e metacárpico) 
20. Ligs. rádio-cárpicos palmares 
21. Ligs. intercárpicos palmares 
22. Ligs. carpo-metacárpicos 
 palmares 
23. Lig. interósseo do metacarpo 
1 
2 3 
4 
5 
6 7 
8 
9 
10 11 
12 
13 
14 
15 
15 
16 
16 
17 18 
19 
19 
19 
20 
20 
20 
21 
22 
23 
23 
Juntura 
Intermetacárpica 
 
É do tipo 
Sindesmose 
 
19 
Prancha 20 
Juntura rádio-carpo-metacárpica (detalhe) – vista palmar 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
 
 
1. Rádio (extremidade distal) 
2. Osso carpo-radial 
3. Osso carpo-intermédio 
4. Osso carpo-ulnar 
5. Osso carpo-acessório 
6. II.º carpiano 
7. III.º carpiano 
8. IV.º carpiano 
9. III.º metacarpiano 
10. II.º osso metacárpico 
11. IV.º osso metacárpico 
12. Juntura antebraquicárpica 
13. Juntura intercárpica 
14. Juntura carpo-metacárpica 
15. Lig. colateral lateral do 
 carpo 
16. Lig. colateral medial do 
 carpo 
17. Proc. estilóide lateral 
 do rádio 
18. Proc. estilóide medial 
 do rádio 
19. Ligs. acessórios do carpo 
 (ulnar, carpo-ulnar , 
 quartal e metacárpico) 
20. Ligs. rádio-cárpicos 
 palmares 
21. Ligs. intercárpicos 
 palmares 
22. Ligs. carpo-metacárpicos 
 palmares 
23. Lig. interósseo do 
 metacarpo 
1 
1 
3 
4 
5 
6 7 
8 
9 10 11 
12 
13 
14 
15 
15 
16 
16 
18 
17 
19 
19 
19 
20 
20 
20 
21 
22 
23 
23 
19 
Articulação coxofemoral direita (quadril) 
Vista caudal 
Vista cranial 
Prancha 21 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
 
 
1. Coxal 
 (a- ílio, b- ísquio, c- púbis) 
2. Fêmur 
3. Colo do fêmur 
4. Trocânter maior do fêmur 
5. Cabeça(superfície articular) 
6. Cápsula articular (aberta) 
7. Lábio acetabular 
8. Cavidade acetabular 
9. Crista intertrocantérica 
10. Fossa trocantérica 
1 
2 
1 
2 
3 
3 
4 
5 
5 
6 
6 
6 
6 
7 
8 
9 
10 
b 
c 
a 
b 
Classificação: 
 
Diartrose 
 
Sinovial 
do tipo esferóide 
 
 
1. Coxal ( c- púbis) 
2. Fêmur 
3. Colo do fêmur 
4. Cabeça do fêmur 
 (superfície articular) 
5. Cápsula articular 
 (aberta) 
6. Lig. da cabeça do fêmur 
7. Lig. acessório do fêmur 
8. Lábio acetabular 
9. Cavidade acetabular 
10. Área não articular 
11. Incisura acetabular 
12. Lig. transverso do 
 acetábulo 
13. Fóvea da cabeça 
Prancha 22 
Articulação coxofemoral (aberta) 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1 
1 
c 
c 
2 
2 
3 
3 
4 
4 
5 
5 
6 
6 
7 
7 
8 
8 
9 
9 
10 
10 
11 
11 
12 
12 
12 
13 
13 
Prancha 23 
Juntura femoro-tíbio-patelar (joelho) – vista crânio-medial 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
 
1. Fêmur (epífise distal) 
2. Tróclea (cartilagem articular) 
3. Côndilo medial do fêmur 
4. Menisco medial 
5. Tíbia (epífise proximal) 
6. Côndilo medial da tíbia 
7. Tuberosidade da tíbia 
8. Patela 
9. Fibrocartilagem parapatelar 
10. Ligamento colateral medial 
11. Ligamento femoropatelar medial 
12. Ligamento patelar medial 
13. Ligamento patelar intermédio 
14 . Ligamento patelar lateral 
15. Crista da tíbia 
16. Epicôndilo medial do fêmur 
17. Cavidade troclear da patela 
1 
2 
2 
3 
4 4 
5 
6 6 
7 
8 
9 
10 
10 
11 
11 12 
12 
13 
13 
14 
14 
15 
16 
Classificação: 
 
Diartrose 
 
Sinovial do tipo gínglimo 
17 
 
1. Fêmur (epífise distal) 
2. Tróclea (cartilagem articular) 
3. Côndilo medial do fêmur 
4. Menisco medial 
5. Tíbia (epífise proximal) 
6. Côndilo medial da tíbia 
7. Tuberosidade da tíbia 
8. Patela 
9. Fibrocartilagem parapatelar 
10. Ligamento colateral medial 
11. Ligamento patelar medial 
12. Ligamento patelar intermédio 
13. Ligamento patelar lateral 
14. Côndilo lateral do fêmur 
15. Menisco lateral 
16. Côndilo lateral da tíbia 
17. Crista da tíbia 
18. Ligamento colateral lateral 
19. fíbula 
Juntura femoro-tíbio-patelar (joelho) – vista cranial 
Prancha 24 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1 
2 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
10 
11 
11 
12 
12 
13 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
18 
19 
Prancha 25 
Juntura femoro-tíbio-patelar (joelho) – vista lateral 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1 
2 
 
1. Fêmur (epífise distal) 
2. Tróclea (cartilagem articular) 
3. Côndilo lateral do fêmur 
4. Menisco lateral 
5. Tíbia (epífise proximal) 
6. Côndilo lateral da tíbia 
7. Tuberosidade da tíbia 
8. Patela 
9. Ligamento colateral lateral 
10. Lig. femoropatelar lateral 
11. Ligamento patelar lateral 
12. Crista da tíbia 
13. Epicôndilo lateral do fêmur 
14. Fossa supracondilar 
15. Fíbula 
16. Fossa de origem e 
17. sulco para o tendão do músculo 
 extensor longo do dedo. 3 
4 
4 
5 
6 
6 
7 
8 
9 
9 
10 
10 
11 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
Juntura da cabeça da fíbula 
 com a tíbia. 
 
É diartrose, sinovial plana, 
com cápsula muito justa. 
 
No resto é sindesmose. 
 
 
1. Fêmur (epífise distal) 
2. Côndilo medial do fêmur 
3. Menisco medial 
4. Tíbia (epífise proximal) 
5. Côndilo medial da tíbia 
6. Patela 
7. Ligamento colateral medial 
8. Côndilo lateral do fêmur 
9. Menisco lateral 
10. Côndilo lateral da tíbia 
11. Ligamento colateral lateral 
12. Ligamento femoropatelar lateral 
13. Fossa supracondilar 
14. Ligamento cruzado caudal 
15. Ligamento menisco-femoral 
 do menisco lateral 
16. Ligamento caudal do menisco 
 lateral (seccionado) 
17. Articulação tíbio-fibular 
18. Fíbula 
 
Prancha 26 
Juntura femoro-tíbio-patelar (joelho) – vista caudal 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
14 15 
15 
16 
17 
18 
Prancha 27 
Juntura femoro-tíbio-patelar (detalhe) – vista caudal 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1. Côndilo medial do fêmur 
2. Côndilo lateral do fêmur 
3. Côndilo medial da tíbia 
4. Côndilo lateral da tíbia 
5. Ligamento colateral medial 
6. Ligamento colateral lateral 
7. Menisco medial 
8. Menisco lateral 
 
9. Ligamento menisco-femoral 
 do menisco lateral 
10. Ligamento caudal do menisco 
 lateral (seccionado) 
11. Ligamento cruzado caudal 
12. Eminência poplítea 
13. Incisura poplítea 
14. Juntura tíbio-fibular 
1 2 
3 
4 
5 
5 
6 
7 8 
9 
9 
10 
11 
11 
12 
13 
14 
Prancha 28 
Juntura femoro-tíbio-patelar (fletida) – vista crânio-medial 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
 
1. Fêmur (epífise distal) 
2. Tróclea (cartilagem articular) 
3. Côndilo medial do fêmur 
4. Menisco medial 
5. Tíbia (epífise proximal) 
6. Côndilo medial da tíbia 
7. Tuberosidade da tíbia 
8. Patela 
9. Fibrocartilagem parapatelar 
10. Ligamento colateral medial 
11. Ligamento patelar medial 
12. Lig. patelar intermédio 
13. Ligamento patelar lateral 
14. Eminência intercondilar 
 (espinha da tíbia) 
15. Ligamento cruzado cranial 
16. Fossa intercondilar 
17. Ligamento cranial do 
 menisco medial 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
10 
11 
11 
12 
12 
13 
13 
14 
15 
16 
17 
Prancha 29 
Juntura femoro-tíbio-patelar (detalhe) – vista cranial 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1. Côndilo lateral do fêmur 
2. Côndilo medial do fêmur 
3. Menisco lateral 
4. Menisco medial 
5. Côndilo lateral da tíbia 
6. Côndilo medial da tíbia 
7. Ligamento colateral lateral 
8. Ligamento colateral medial 
9. Ligamento patelar lateral 
10. Ligamento patelar intermédio 
11. Ligamento patelar medial 
12. Eminência intercondilar 
 (espinha da tíbia) 
13. Ligamento cruzado cranial 
14. Ligamento cruzado caudal 
15. Fossa intercondilar 
16. Ligamento cranial do menisco lateral 
17. Ligamento cranial do menisco medial 
1 2 
3 4 
5 6 
7 
8 
8 
9 
9 
10 
10 
11 
11 
12 
13 
14 
15 
16 17 
Prancha 30 
Juntura tíbio-tarso-metatársica direita– vista dorsal 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
 
1. Tíbia (extremidade distal) 
2. Maléolo lateral 
3. Maléolo medial 
4. Osso tarso-tibial (tálus) 
5. Osso central do tarso 
6. III.º osso tarsiano 
7. IVº osso tarsiano 
8. III.º osso metatársico 
9. Lig. colateral lateral curto 
10. Lig. colateral lateral longo 
11. Lig. colateral medial curto 
12. Lig. colateral medial longo 
13. Ligamento dorsal do tarso 
14. Tróclea do tálus (tarso-tibial) 
 
1 
3 
2 
4 
5 
8 
6 
7 
11 
12 
12 
9 
10 
10 
13 
13 
14 
14 
A 
A - Juntura tarsocrural 
 
 Diartrose 
 Sinovial do tipo 
 gínglino típico 
 
 
B – Juntura intertársica 
 proximal 
C – Juntura intertársica distal 
 
D – Juntura tarsometatársica 
 
 Diartroses 
 Sinoviais do tipo plana 
B 
C 
D 
Prancha 31 
Juntura tíbio-tarso-metatársica direita– vista dorsolateral 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
 
1. Tíbia (epífise distal) 
2. Maléolo lateral 
3. Maléolo medial 
4. Osso tarso-tibial (tálus) 
5. Osso tarso-fibular (calcâneo) 
6. Osso central do tarso 
7. III.º osso tarsiano 
8. IV.º osso tarsiano 
9. III.º osso metatársico 
10. II.º osso metatársico 
11. Lig. colateral lateral curto 
12. Lig. colateral lateral longo 
13. Lig. colateral medial curto 
14. Ligamento dorsal do tarso 
15. Tróclea do tálus (tarso-tibial) 
16. Tuberosidade calcânea 
17. Tendão calcâneo (de aquiles) 
18. Lig. plantar longo do tarso 
 
1 
3 
4 
5 
6 
7 8 
9 
10 
11 
12 
12 
13 
14 
15 
15 
16 
17 
18 
2 
Prancha 32 
Juntura tíbio-tarso-metatársica direita – vista lateral 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
 
1. Tíbia (extremidade distal) 
2. Maléolo lateral 
3. Osso tarso-tibial (Tálus) 
 (Astrágalo) 
4. Osso tarso-fibular 
 (Calcâneo) 
5. Osso central do tarso6. III.º osso tarsiano 
7. III.º osso metatársico 
8. IV.º osso metatársico 
9. Lig. colateral lateral curto 
10. Lig. colateral lateral longo 
11. Ligamento dorsal do tarso 
12. Tróclea do tálus (Tarso-tibial) 
13. Tuberosidade calcânea 
14. Tendão calcâneo (de aquiles) 
15. Lig. plantar longo do tarso 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 8 
9 
10 
10 11 
12 
12 
13 
14 
15 
Prancha 33 
Juntura tíbio-tarso-metatársica direita – vista plantar 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
 
1. Tíbia (extremidade distal) 
2. Maléolo lateral 
3. Maléolo medial 
4. Osso tarso-fibular (Calcâneo) 
5. III.º osso metatársico 
6. II.º osso metatársico 
7. IV.º osso metatársico 
8. Ligamento colateral lateral curto 
9. Ligamento colateral lateral longo 
10. Ligamento colateral medial curto 
11. Ligamento colateral medial longo 
12. Tuberosidade calcânea 
13. Tendão calcâneo (de aquiles) 
14. Ligamento plantar longo do tarso 
15 . Lig. tarso-metatársico plantar 
16 . Ligamento interósseo metatársico 
17. Sulco para o tendão do músculo 
 flexor profundo do dedo 
 
1 
2 3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
9 
10 
10 
11 
11 
12 
13 
14 
14 
15 
16 16 
17 
Juntura intermetatársica 
 
Sindesmose 
Prancha 34 
Juntura tíbio-tarso-metatársica direita – vista medial 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
 
1. Tíbia (extremidade distal) 
2. Maléolo medial 
3. Osso tarso-tibial (Tálus) 
4. Osso tarso-fibular (Calcâneo) 
5. III.º osso metatársico 
6. II.º osso metatársico 
7. IV.º osso metatársico 
8. Lig. colateral medial curto 
9. Lig. colateral medial longo 
10. Ligamento dorsal do tarso 
11. Tróclea do tálus (Tarso-tibial) 
12. Tuberosidade calcânea 
13. Tendão calcâneo (de aquiles) 
14. Lig. plantar longo do tarso 
15. Lig. tarso-metatársico plantar 
16. Lig. interósseo metatársico 
 
1 
2 
3 
4 
5 6 
7 
8 
8 
8 
9 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
14 
15 
16 
Prancha 35 
Articulações do dedo do pé direito – vista dorsal 
 Preparação superficial 
13 
14 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1 
2 
3 
4 
5 
5 
6 
6 
6 6 
7 
8 
9 
1. IIIº osso metatársico (epífise distal) 
2. Côndilo lateral de 1 
3. Falange proximal 
4. Lig. colateral lateral da juntura 
 metetarso-falangiana 
5. Ramo extensor do ligamento interósseo 
 (lig. suspensor dos sesamóides proximais) 
6. Tendão dos músculos extensores 
 (longo, curto e lateral) do dedo 
7. Falange distal 
8. Resto do casco 
9. Cápsula da juntura metatarso-falangiana 
Prancha 36 
Junturas do dedo do pé direito – vista lateral 
 Preparação superficial 
1. IIIº metatarsiano (epífise distal) 
2. Côndilo lateral de 1 
3. Falange proximal 
4. Falange distal 
5. Tendão dos extensores (longo, curto e lateral) 
 do dedo 
6. Tendão interósseo (Lig. suspensório dos 
 sesamóides proximais) 
7. Ramo extensor de 6 
8. Lig. colateral lateral da juntura 
 metatarso-falangiana 
9. Tendão do músculo flexor profundo do dedo 
 (perfurante) 
10. Tendão do músculo flexor superficial do dedo 
 (perfurado) 
11. Lig. anular plantar (metatársico transverso 
 superficial) 
12. Lig. anular digital proximal 
13. Lig. anular digital distal 
14. Lig. sesamóide distal oblíquo lateral 
15. Cartilagem da úngula 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1 
2 
3 
3 
4 
5 
5 
6 
6 
6 
7 
7 
8 
9 
9 
10 
11 
12 
12 
13 
14 
15 
Prancha 37 
Junturas do dedo do pé direito – vista medial 
 Preparação superficial 
1. IIIº metatarsiano (epífise distal) 
2. IIº metatarsiano 
3. Falange proximal 
4. Tendão dos extensores (longo, curto e lateral) 
 do dedo 
5. Tendão interósseo (Lig. suspensório dos 
 sesamóides proximais) 
6. Ramo extensor de 5 
7. Lig. colateral medial da juntura 
 metatarso-falangiana 
8. Cápsula articular fechada 
9. Tendão do músculo flexor profundo do dedo 
 (perfurante) 
10. Tendão do músculo flexor superficial do dedo 
 (perfurado) 
11. Lig. anular plantar (metatársico transverso 
 superficial) 
12. Lig. anular digital proximal 
13. Lig. anular digital distal 
14. Lig. sesamóide distal oblíquo lateral 
15. Cartilagem da úngula 
16. Resto do casco 
17. Lig. condrocompedal 
1 
2 
3 
4 
4 
5 
5 
6 
6 
7 
8 
9 
9 
9 
10 
11 
12 
12 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
17 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
Prancha 38 
Junturas do dedo do pé direito – vista plantar 
 Preparação superficial 
1. IIIº metatarsiano (epífise distal) 
2. Tendão interósseo (Lig. suspensório 
 dos sesamóides proximais) 
3. Ramo extensor de 2 
4. Tendão do músculo flexor profundo 
 do dedo (perfurante) 
5. Tendão do músculo flexor superficial 
 do dedo (perfurado) 
6. Lig. anular plantar (metatársico 
 transverso superficial) 
7. Lig. anular digital proximal 
8. Lig. anular digital distal 
9. Cartilagem da úngula (falange distal) 
10. Resto do casco 
11. Lig. condrocompedal 
12. Falange distal (face plantar) 
 Cório da sola 
1 
2 
2 
3 
3 
4 
5 
6 6 
7 7 
7 
7 
8 
8 
8 
9 9 
10 
11 
12 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
Prancha 39 
Dedo do pé direito – vista plantar – ligamentos 
 Preparação superficial 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
 
1. Tendão interósseo (Lig. suspensório 
 dos sesamóides proximais) 
2. Ramo extensor de 1 
3. Tendão do músculo flexor profundo 
 do dedo (perfurante) 
4. Tendão do músculo flexor superficial 
 do dedo (perfurado) 
5. Lig. anular plantar (metatársico 
 transverso superficial) 
6. Lig. anular digital proximal 
7. Lig. anular digital distal 
8. Cartilagem da úngula (falange distal) 
9. Lig. condrocompedal 
1 
1 
2 2 
3 
4 
5 5 
6 
6 
6 
6 
7 
7 
7 
8 8 
9 
6 
Prancha 40 
Dedo do pé direito – vista plantar – bainha digital aberta 
 Preparação superficial 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1. Tendão do músculo flexor 
 profundo do dedo (perfurante) 
2. Bainha digital 
3. Tendão do músculo flexor 
 superficial do dedo 
 (perfurado), 
 fundido ao braço distal do 
 lig. anular digital proximal 
4. Lig. anular digital distal 
5. Cartilagem da úngula 
 (Falange distal) 
1 
1 
2 
3 
3 
4 4 
5 5 
3 
3 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
Prancha 41 
Junturas do dedo da mão direita – vista dorsal 
 Preparação profunda 
1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 
2. Côndilo medial de 1 
3. Crista sagital de 1 
4. Côndilo lateral de 1 
5. Falange proximal 
6. Falange média 
7. Falange distal 
8. Resto do casco 
9. Lig. colateral medial da juntura 
 metacarpo-falangiana 
10. Lig. colateral lateral da juntura 
 metacarpo-falangiana 
11. Ramo extensor do lig. Interósseo 
12. Tendão do músculo extensor 
 comum do dedo (seccionado) 
13. Lig. colateral medial da juntura 
 interfalângica proximal 
14. Lig. colateral medial da juntura 
 interfalângica distal 
15. Cartilagem da úngula 
 
1 
A 
B 
C 
A – juntura metacarpo-falangiana 
 
B – juntura interfalângica proximal 
 
C – juntura interfalângica distal 
 
 Estas junturas são diartroses 
 sinoviais do tipo gínglimo 
2 3 4 
5 
6 
7 8 
9 
9 
10 
10 
11 
12 
12 
13 
14 
15 
Prancha 42 
Junturas do dedo da mão direita – vista lateral 
 Preparação profunda 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 
2. Côndilo lateral de1 
3. Crista sagital de 1 
4. Sesamóide proximal lateral 
5. Falange proximal 
6. Cartilagem da úngula 
7. Falange distal 
8. Resto do casco 
9. Lig. colateral lateral da juntura 
 metacarpo-falangiana 
10. Tendão interósseo 
 (lig. sesamóideproximal) 
11. Ramo extensor do lig. Interósseo 
12. Tendão do músculo extensor 
 comum do dedo (seccionado) 
13. Lig. colateral lateral da juntura 
 interfalângica proximal 
14. Lig. palmar lateral 
15. Lig. sesamóide distal oblíquo 
16. Lig. sesamóide distal reto 
17. IVº metacarpiano 
 
1 
2 3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
10 
11 
11 
9 
12 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
Prancha 43 
Junturas do dedo da mão direita – vista medial 
 Preparação profunda 
1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 
2. IIº metacarpiano 
3. Osso sesamóide proximal medial 
4. Côndilo medial de 1 
5. Falange proximal 
6. Falange média 
7. Falange distal 
8. Tendão interósseo 
9. Lig. colateral medial da juntura 
 metacarpo-falangiana 
10. Lig. sesamóide colateral medial 
11. Lig. sesamóide distal reto 
12. Lig. sesamóide distal oblíquo medial 
13. Lig. palmar central 
14. Lig. palmar medial 
15. Tendão do músculo extensor comum 
 do dedo (seccionado) 
16. Lig. colateral medial da juntura 
 interfalângica proximal 
17. Lig. colateral medial do sesamóide 
 distal (lig. suspensório do) 
18. Lig. colateral medial da juntura 
 interfalângica distal 
19. Cartilagem da falange distal (úngula) 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
6 
7 
8 
9 
9 
10 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
16 
17 
17 
18 19 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
Prancha 44 
Junturas do dedo da mão direita – vista palmar 
 Preparação profunda 
1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 
2. Osso sesamóide proximal lateral 
3. Osso sesamóide proximal medial 
4. Lig. metacarpo-intersesamóides 
5. Falange proximal 
6. Falange média 
7. Falange distal 
8. Tendão interósseo 
9. Lig. sesamóide distal reto 
10. Lig. sesamóide distal oblíquo 
11. Lig. palmar central 
12. Lig. palmar medial 
13. Lig. Palmar lateral 
14. Ramo extensor do tendão interósseo 
15. Osso sesamóide distal (navicular) 
16. Lig. colateral medial do sesamóide 
 distal (lig. suspensório do) 
17. Resto do casco 
18. Cartilagem da falange distal (úngula) 
19. Resto da inserção do tendão flexor 
 profundo do dedo (perfurante) 
20. Lig. úngulo-sesamóide ímpar 
21. Área de inserção do tendão do músculo 
 flexor superficial do dedo (perfurado) 
 e do ramo distal do ligamento anular 
 digital proximal 
1 
2 3 4 
5 
5 
6 
7 
8 
8 
8 
9 
9 
10 
10 
11 11 
12 13 
14 
15 
16 
18 
18 
19 
20 
21 21 
17 
Prancha 45 
Juntura metatarso-falangiana direita – vista dorsal 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1. IIIº metatarsiano (epífise distal) 
2. Crista sagital de 1 
3. Côndilo lateral de 1 
4. Falange proximal 
5. Tendão dos músculos extensores 
 (longo, curto e lateral) do dedo 
6. Cápsula articular fechada 
7. Lábio articular sinovial 
8. Ligamento colateral da juntura 
 metetarso-falangiana 
9. Ramo extensor do ligamento 
 interósseo 
1 
2 
3 
4 
5 
5 5 
6 
7 
8 
8 
8 
8 
9 
9 
Prancha 46 
Juntura metacarpo-falangiana direita – vista dorsal 
 Preparação profunda 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 
2. Côndilo medial de 1 
3. Crista sagital de 1 
4. Côndilo lateral de1 
5. Lábio articular sinovial 
6. Falange proximal 
7. Lig. colateral medial da juntura 
 metacarpo-falangiana 
8. Lig. colateral lateral da juntura 
 metacarpo-falangiana 
9. Ramo extensor do tendão 
 interósseo 
10. Tendão do músculo extensor 
 comum do dedo (seccionado) 
1 
2 3 4 
5 
6 
7 
7 
8 
8 
9 
10 
Prancha 47 
Juntura metatarso-falangiana direita – vista lateral 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1. IIIº metatarsiano (epífise distal) 
2. Côndilo lateral de 1 
3. Crista sagital de 1 
4. Falange proximal 
5. Tendão dos extensores (longo, 
 curto e lateral) do dedo 
6. Tendão interósseo 
7. Ramo extensor de 6 
8. Lig. colateral lateral da juntura 
 metatarso-falangiana 
9. Tendão do músculo flexor 
 profundo do dedo (perfurante) 
10. Tendão do músculo flexor 
 superficial do dedo (perfurado) 
11. Lig. metatársico transverso 
 superficial (anular plantar) 
12. Lig. anular digital proximal 
1 
2 
3 
4 
5 
5 
6 
6 
7 
7 
8 
8 
9 
10 
11 
12 
12 
9 
Prancha 48 
Juntura metacarpo-falangiana direita – vista medial 
 Preparação profunda 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 
2. IIº metacarpiano 
3. Sesamóide proximal medial 
4. Côndilo medial de 1 
5. Falange proximal 
6. Tendão interósseo 
7. Lig. colateral medial da juntura 
 metacarpo-falangiana 
8. Lig. sesamóide colateral medial 
9. Lig. sesamóide distal reto 
10. Lig. sesamóide distal oblíquo 
 medial 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
6 
7 
7 
8 
8 
9 
10 
10 
Prancha 49 
Juntura metacarpo-falangiana e interfalângica proximal direita 
 Vista palmar 
 Preparação profunda 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 
2. Osso sesamóide proximal lateral 
3. Osso sesamóide proximal medial 
4. Lig. metacarpo-intersesamóides 
5. Falange proximal 
6. Falange média 
7. Tendão interósseo 
8. Lig. sesamóide distal reto 
9. Lig. sesamóide distal oblíquo 
10. Lig. palmar central 
11. Lig. palmar medial 
12. Lig. palmar lateral 
13. Ramo extensor do tendão 
 interósseo 
14. Cartilagem da falange distal 
 (úngula) 
15. Área de inserção do tendão do 
 músculo flexor superficial do 
 dedo (perfurado) e do ramo 
 distal do ligamento anular 
 digital proximal 
1 
2 3 
4 
5 
5 
6 6 
7 
7 
8 
8 
9 
9 
10 
10 11 
12 
13 
14 
15 15 
Prancha 50 
Junturas interfalângicas proximal e distal direita – vista medial 
 Preparação profunda 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
 
1. Falange proximal 
2. Falange média 
3. Falange distal 
4. Lig. sesamóide distal reto 
5. Lig. palmar central 
6. Lig. palmar medial 
7. Tendão do músculo extensor 
 comum do dedo (seccionado) 
8. Lig. colateral medial da juntura 
 interfalângica proximal 
9. Lig. colateral medial do sesamóide 
 distal (lig. suspensório do) 
10. Lig. colateral medial da juntura 
 interfalângica distal 
11. Cartilagem da falange distal 
 (úngula) 
12. Área de inserção do tendão do 
 músculo flexor superficial do 
 dedo (perfurado) e do ramo 
 distal medial do ligamento 
 anular digital proximal 
1 
2 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
7 
8 
8 
9 
9 10 
10 
11 
12 
Prancha 51 
Junturas interfalângicas proximal e distal direita – vista palmar 
 Preparação profunda 
R
u
i 
C
a
m
po
s 
1. Falange proximal 
2. Falange média 
3. Falange distal 
4. Lig. sesamóide distal reto 
5. Osso sesamóide distal (navicular) 
6. Lig. colateral medial do sesamóide 
 distal (lig. suspensório do) 
7. Resto do casco 
8. Cartilagem da falange distal (úngula) 
9. Resto da inserção do tendão flexor 
 profundo do dedo (perfurante) 
10. Lig. úngulo-sesamóide ímpar 
1 
2 2 
3 
4 
5 
6 
7 
7 
8 
8 
9 10 
 BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
 
 Barone, R., 2000. Anatomie Comparée des Mammifères Domestiques. Vol. II. 
 Arthrologie et Myologie. 4ª ed. ed. Vigot Frères, Paris. 
 
 Getty, R., 1986. Anatomia dos animais domésticos. SISSON/GROSSMAN. 
 5 ed. ed. Interamericana, Rio de Janeiro.

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