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1 ARTROLOGIA Uma articulação ou juntura é formada pela união de dois ou mais ossos ou cartilagens por outro tecido. O osso é a parte fundamental da maioria das junturas, em alguns casos um osso e uma cartilagem ou duas cartilagens, formam uma articulação. As junturas classificam-se: a) Anatomicamente de acordo com o seu modo de desenvolvimento, a natureza do meio de união e a forma das faces articulares; b) Fisiologicamente, em relação à liberdade e ao grau de movimento ou à ausência de mobilidade nelas; c) Por uma combinação das características das duas anteriores. Classificam-se as junturas em: a) Juntura fibrosa (sinartrose) b) Juntura cartilaginosa (anfiartrose) c) juntura sinovial (diartrose) JUNTURAS FIBROSAS Neste tipo de juntura o elemento de união é o tecido fibroso que praticamente impede os movimentos, por isso são freqüentemente denominadas junturas fixas ou imóveis. Não apresentam cavidade articular. A maioria destas junturas é temporária em razão do meio de união ser invadido por processo de ossificação, resultando em uma sinostose. Divide-se em: 1. Sutura: Este termo aplica-se as junturas da cabeça, em que os ossos adjacentes encontram-se intimamente unidos por tecido fibroso - os ligamentos suturais. Classificam-se em: 1.1. Sutura serrátil: As bordas dos ossos apresentam irregularidades que se engrenam. Ex: sutura interfrontal etc. 2 1.2. Sutura plana: As bordas dos ossos são planas ou levemente enrugadas. Ex: sutura internasal. 1.3. Sutura escamosa: As bordas dos ossos são biseladas e se superpõe. Ex: Sutura parieto-temporal. 2. Sindesmose: Neste tipo o meio de união é o tecido fibroso branco ou tecido elástico ou uma mescla de ambos. Ex: Corpos dos metacarpianos e metatarsianos do cavalo, inserções das cartilagens costais entre si, rádio e ulna, etc... 3. Gonfose: Este termo é algumas vezes aplicado para a implantação dos dentes nos alvéolos. Não é corretamente uma articulação, visto que os dentes não fazem parte do esqueleto. JUNTURAS CARTILAGINOSAS O meio de união é fribro-cartilagem ou cartilagem hialina ou uma combinação de ambas. A flexibilidade depende do meio de união. São temporárias. Classificam-se em: 1. Sincondrose: O meio de união é a cartilagem hialina. Este tipo de juntura é temporário visto que a cartilagem se transforma em osso antes da idade adulta. A cartilagem hialina que une os ossos é uma porção persistente do esqueleto cartilaginoso do embrião. Ex: placas epifisárias, porção basilar do occipital com o corpo do esfenóide, sincondrose intermandibular no eqüino, etc. 2. Sínfise: Nestas articulações o meio de união é constituído por fibrocartilagem em alguma fase de sua existência. Os movimentos nestas articulações são limitados e variáveis. Ex: sínfise pélvica, juntura entre os corpos vertebrais, etc. 3 JUNTURAS SINOVIAIS São denominadas junturas móveis ou verdadeiras. Caracterizam-se pela presença dos seguintes elementos constantes: 1. Superfície articular: variam muito quanto à forma e são na maioria lisas. Em certos casos a superfície acha-se interrompida por fossas ou fóveas sinoviais. Ex: fóvea da cabeça do fêmur, fossa acetabular. 2. Cartilagem articular: geralmente do tipo hialino, revestem as superfícies articulares dos ossos. São espessas naquelas junturas que são sujeitas a maior pressão ou atrito. Acentuam a curvatura dos ossos. As cartilagens não são vascularizadas, diminuem os efeitos dos abalos e reduzem grandemente a fricção. 3. Cápsula articular: é um tubo cujas extremidades estão inseridas ao redor das superfícies articulares. Formada de duas camadas. Uma externa constituída de tecido fibroso e uma interna a membrana sinovial. a) Membrana fibrosa: insere-se a margem da superfície articular. Sua espessura varia muito, em alguns pontos é extremamente espessa e em outros pontos está ausente, neste caso a cápsula articular consiste apenas de membrana sinovial. b) Membrana sinovial: reveste a cavidade articular exceto sobre as cartilagens articulares. É uma membrana ricamente suprida por vasos e nervos. Pode apresentar pregas e vilosidades que se projetam no interior da cápsula articular, nas pregas encontramos coxins de gordura. A membrana sinovial secreta um líquido a sinóvia que lubrifica a articulação. Tem o aspecto de clara de ovo amarelada e também nutre a cartilagem hialina articular. A cavidade articular é virtual, apenas contém sinóvia suficiente para a lubrificação da juntura. Elementos inconstantes: 1. Ligamento: são fortes cintas ou membranas constituídas de tecido fibroso que unem os ossos entre si. São praticamente inelásticos, com algumas exceções como o ligamento nucal. 4 Divide-se em: a) Ligamentos extracapsulares: são freqüentemente fusionados com a membrana fibrosa ou fazendo parte dela e em outros casos são distintos. Ligamento colateral está localizado lateralmente a uma articulação. b) Ligamento intracapsulares: estão localizados dentro da cápsula articular, porém, não dentro da cavidade articular, porque estão revestidos pela membrana sinovial. Em alguns casos, músculos, tendões, espessamentos de fáscias podem funcionar como ligamentos. 2. Discos e meniscos articulares: são placas de fibrocartilagem colocadas entre as cartilagens articulares. Dividem a cavidade articular parcial ou totalmente em dois compartimentos, permitem maior amplitude de movimento, diminuem o choque, tornam as superfícies articulares mais congruentes. Ex: disco - juntura temporo-mandibular menisco - juntura femoro-tibial. 3. Cartilagem marginal: é um anel de fibrocartilagem que rodeia a borda de uma cartilagem articular, ampliando a cavidade e prevenindo fraturas na borda articular. Ex: juntura coxo-femoral (lábio acetabular). Vasos e nervos: As artérias formam anastomoses ao redor das grandes articulações fornecendo ramos para as epífises dos ossos e cápsula articular. As fibras nervosas são numerosas. Movimentos articulares: Deslizamento: é o tipo mais simples. Angulares: flexão, extensão, abdução, adução, circundução e rotação. As junturas sinoviais classificam-se em: a)Articulação uniaxial (um eixo de rotação) 1. Gínglimo ou juntura de dobradiça. Ex: Juntura úmero-rádio-ulnar. O eixo é transversal e permite flexão e extensão. 5 2. Trocóide: movimento ao redor de um eixo longitudinal, envolvendo um pivô. Ex: juntura atlanto-axial. b) Articulação multiaxial, permite todos os movimentos. Juntura esferóide, juntura universal. Ex: juntura escapulo-umeral e coxo- femoral. c) Juntura plana: Artródia, deslizamento, as superfícies articulares são planas, movimento limitados. Ex: juntura tarso-metatársica, carpo-metacárpica. Nomenclatura: Primeiro o osso mais fixo e depois o mais móvel. Ex: juntura coxo-femoral. Quando os dois ossos são fixos a ordem dos ossos é livre. Ex: parieto-frontal ou fronto-parietal. Quando a juntura é no plano mediano com ossos opostos usa-se o prefixo inter. Ex: Juntura interfrontal, internasal. JUNTURAS DA CABEÇA 1. JUNTURA TEMPORO-MANDIBULAR Tipo: sinovial Superfícies articulares: de formato e tamanho desiguais, o côndilo da mandíbula, o tubérculo articular (côndilo do temporal) e fossa mandibular. Apresenta um disco articular entre as superfícies, as quais tornam mais congruente dividindo a cavidade articular em superior e inferior. A cápsula articular é forte com ligamento lateral e caudal que vão do processo retro-articular ao colo da mandíbula. Movimentos: deslizamento. Com a boca fechada o côndilo da mandíbula está na fossa mandibular do temporal, com a boca aberta o côndilo da mandíbula está com o côndilo do temporal. Movimentos transversais com rotação dos côndilos da 6 mandíbula sobre um eixo vertical, o disco desliza rostralmente emum lado e caudalmente e outro lado. 2. JUNTURAS FIBROSAS - SUTURAS Ex: sutura fronto-nasal, internasal, parieto-temporal etc... 3. SINCONDROSES a) Porção basilar do occipital com o corpo do osso esfenóide, sincondrose esfeno-occipital, ossifica com quatro anos. b) Sincondrose interesfenoidal, ossifica com três anos. c) Sincondrose interoccipital, dois anos. d) Sincondrose intermandibular, de um a seis meses. 4. JUNTURAS HIÓIDEAS a) Temporo-hióidea: processo timpanóide do estiloióide com o processo hióide do osso temporal, é uma sindesmose. b) Juntura cartilaginosa: estiloióide com o ceratoióide e o epióide no meio. c) Juntura sinovial: ceratoióide com o corpo do basióide. Movimentos devido à mastigação e deglutição. JUNTURAS DA COLUNA VERTEBRAL Articulações das vértebras: 1. JUNTURA DOS CORPOS VERTEBRAIS: Tipo: sínfise. Superfícies articulares: superfície articular côncava da vértebra cranial com a superfície articular convexa da vértebra caudal. Meios de união: a) Discos intervertebrais: consistem de um ânulo fibroso e um núcleo pulposo macio central. Ocupam o espaço entre os corpos de duas vértebras. 7 b) Ligamento longitudinal ventral: situa-se na superfície ventral dos corpos vertebrais e discos intervertebrais. Inicia-se no centro da região torácica e vai até o sacro. c) Ligamento longitudinal dorsal: situa-se no assoalho do canal vertebral do áxis até o sacro. 2. JUNTURA DOS ARCOS: Tipo: sinovial plana na região cervical e torácica, sinovial trocóide na região lombar. Superfícies articulares: processos articulares craniais e caudais. Meios de união: a) Ligamentos flavos: tecido elástico que liga os arcos de vértebras adjacentes. b) Ligamento supra-espinhal: estende-se medianamente do occipital até o sacro. É um cordão de tecido fibroso inserido nos vértices dos processos espinhosos. No pescoço modifica-se formando o ligamento nucal. Ligamento nucal: estende-se da protuberância occipital externa até ao processo espinhoso da 3ª ou 4ª vértebra torácica, continuando-se como ligamento supra-espinhal toracolombar. Consiste de duas partes. I. Funículo da nuca: surge da protuberância occipital externa e insere-se nos vértices das espinhas vertebrais (3ª ou 4ª) torácicas. É achatado lateralmente no início (3 cm de altura) tornando-se rapidamente arredondado. No bovino e no ovino inicialmente é arredondado e depois se torna achatado. No cão inicia no Axis, caudalmente. II. Lâmina da nuca: consiste de duas lâminas separadas medialmente por tecido conjuntivo frouxo. Cada lâmina é formada de digitações que surgem da 2ª e 3ª espinhas torácicas e funículo da nuca e se inserem nas espinhas vertebrais cervicais exceto a primeira e a última. c) Ligamento interespinhais: estendem-se entre as espinhas das vértebras contíguas. d) Ligamento intertransversal: são membranas que ligam os processos transversos adjacentes das vértebras lombares. 8 3. JUNTURA INTERTRANSVERSAL Tipo: sinoviais. Superfície articular: processos transversos da quinta e sexta vértebra lombar e da sexta vértebra lombar com a asa do sacro. 4. JUNTURA SACRAIS E CAUDAIS A região sacral é invadida muito cedo por processo de ossificação (três anos). As vértebras caudais estão unidas por disco intervertebrais espessos e bicôncavos. Movimentos da coluna vertebral Com exceção da articulação atlanto-axial, o movimento em uma articulação é pequeno, mas o somatório dos movimentos permite flexões dorsais, ventrais, laterais e de rotação. 5. JUNTURA ATLANTO-AXIAL Tipo: sinovial trocóide Superfícies articulares: cavidade anular do atlas e pino odontóide do áxis. Elementos de união: a) Ligamentos interespinhais: duas faixas elásticas do arco dorsal do atlas até a espinha do áxis. b) Ligamento longitudinal: estende-se da superfície dorsal côncava do dente do áxis alargando-se até a superfície interna do arco ventral do atlas (leque). O ligamento do ápice do dente está representado por um feixe fino situado em cada lado do ligamento longitudinal e estendendo-se do ápice do dente até a parte basilar do occipital no forame magno. 6. JUNTURA ATLANTO-OCCIPITAL Tipo: sinovial gínglimo Superfícies articulares: no atlas, duas cavidades ovais profundas e os dois côndilos do occipital. Há duas cápsulas articulares espaçosas, que às vezes comunicam-se ventralmente. Elementos de união: 9 a) Membrana atlanto-occipital ventral: do arco ventral do atlas até a margem ventral do forame magno. b) Membrana atlanto-occipital dorsal: do arco dorsal do atlas à margem dorsal do forame magno. c) Ligamentos laterais: da borda da asa do atlas até o processo paramastóide (paracondilar), um de cada lado. JUNTURAS DO TÓRAX 1. JUNTURA COSTOVERTEBRAIS 1.1. Articulação da cabeça da costela Tipo: sinovial trocóide Superfície articular: duas facetas na cabeça da costela e duas facetas côncavas nos corpos vertebrais. Elementos de união: a) Ligamento radiado: ventralmente do colo da costela até os corpos vertebrais e disco intervertebral. b) Ligamento do colo (pescoço) da costela: fixa dorsalmente o colo da costela ao arco da vertebral. c) Ligamento intra-articular: ausente na primeira articulação insere-se no sulco da cabeça da costela passando pelo canal vertebral sob o ligamento longitudinal dorsal, inserindo-se no corpo da vértebra cranial, disco intervertebral e cabeça da costela oposta. 1.2. Articulação costotransversal Tipo: sinovial plana Superfícies articulares: faceta do tubérculo da costela e superfície articular do processo transverso da vértebra torácica. Elemento de união: Ligamento costotransversal vai do processo transverso à parte não articular do tubérculo. 10 2. JUNTURAS COSTOCONDRAIS Tipo: fibrosas, no bovino da segunda a 11ª costela e no suíno da segunda a sexta são sinoviais. Superfícies articulares: superfície côncava da costela e superfície convexa da cartilagem costal. 3. JUNTURAS ESTERNOCOSTAIS Tipo: sinoviais com rotação. Superfícies articulares: extremidade articular das cartilagens das costelas esternais e cavidades glenóides do esterno. As cartilagens costais entre si são unidas por tecido elástico. 4. JUNTURAS DO ESTERNO Tipo: sincondrose Elementos de união: Ligamento do esterno liga-se na superfície torácica do esterno. Inicia-se na primeira esternebra e divide-se em três partes, a medial alcança a cartilagem xifóide e as laterais vão até a cartilagem da oitava costela. O bovino e o suíno apresentam uma articulação sinovial entre o primeiro segmento do esterno e o corpo. JUNTURAS DO MEMBRO TORÁCICO Na ausência da clavícula o membro torácico não forma nenhuma articulação com o tronco, no qual está unido por músculo: Sinsarcose. 1. JUNTURA ESCÁPULO-UMERAL (OMBRO) Tipo: sinovial esferóide Superfícies articulares: cavidade glenóide da escápula e cabeça do úmero. A cápsula articular é ampla e está reforçada cranialmente por dois ligamentos gleno-umerais que vão da tuberosidade da escápula as tuberosidades lateral e medial do úmero. Músculos e tendões ao redor da articulação fornecem notável segurança, raramente ocorre o deslocamento. Os movimentos principais são de flexão e extensão, adução, abduçao e rotação são restritas. 11 2. JUNTURA ÚMERO-RÁDIO-ULNAR (COTOVELO) Tipo: sinovial gínglimo Superfícies articulares: os côndilos do úmero, a superfície articular do rádio e a incisura semilunar da ulna. A cápsula articular está reforçada por dois ligamentos colaterais, um medial e outro lateral. a) Ligamento colateral medial: do epicôndilo medial do úmero, dividindo-se em duas partes, a superficial é longa e termina na borda medial do rádio distal ao nível do espaço interósseo, a parte profunda é curta e está inserida na tuberosidade medial do rádio. b) Ligamento colateral lateral:é curto e forte, inserido no epicôndilo lateral do úmero e distalmente na tuberosidade lateral do rádio. Movimentos: sendo um gínglimo típico os únicos movimentos são de extensão e flexão. 3. JUNTURAS RÁDIO-ULNARES Tipo: sindesmose Está unida pelo ligamento interósseo do antebraço, distalmente estão fundidos antes da idade adulta. Proximal, a articulação está incluída na cápsula de articulação do cotovelo. Movimento: não são apreciáveis, está fixo na posição de pronação. 4. JUNTURAS DA MÃO 4.1. Junturas cárpicas: a) Juntura antebraquicárpica é um gínglimo não típico. b) Juntura intercárpica é uma sinovial gínglimo c) Juntura carpometacárpica é sinovial plana. A cápsula articular é comum às três articulações, a membrana sinovial forma três sacos sinoviais, o saco rádiocárpico, o intercárpico e o carpometacárpico. Apresenta dois ligamentos principais: I. Ligamento colateral lateral do carpo: inserido proximalmente na lateral do rádio, distalmente no quarto osso metacárpico principalmente e terceiro osso metacárpico, fibras profundas ligam ao osso ulnar do carpo. 12 II. Ligamento colateral medial do carpo: semelhante ao anterior, porém mais forte e mais largo distalmente, inserido proximalmente no rádio na sua borda medial e termina distalmente nas extremidades proximais do III e II metacárpicos, profundamente está inserido no osso radial do carpo e segundo cárpico. Diversos outros ligamentos especiais ligam dois ou mais ossos adjacentes. O osso acessório do carpo está ligado aos ossos adjacentes por três ligamentos: o ligamento proximal (acessório-ulnar), uma faixa média (acessóriocarpo-ulnar) e um ligamento distal composto de duas fortes faixas (acessórioquartal e acessóriometacárpico). Os outros ossos são ligados por ligamentos intercárpicos dorsais, palmares e interósseo. Existem três ligamentos radiocárpicos palmares ligando o rádio ao osso radial e intermédio do carpo, e ligamentos carpometacárpicos dorsais e palmares ligando a fileira distal do carpo ao metacarpo. Movimentos: Considerando a articulação como um todo, os movimentos essenciais são de flexão e extensão. Na posição de pé a articulação está estendida. 4.2. Junturas intermetacárpicas Tipo: sindesmose Proximal está incluída pela cápsula articular do carpo. O restante dos ossos estão unidos por um ligamento interósseo do metacarpo que muitas vezes sofre ossificação. 4.3. Juntura Metacarpofalângica (Boleto) Tipo: sinovial gínglimo Superfície articular: A extremidade distal do III metacarpiano é recebida dentro de um encaixe formado pela falange proximal distalmente e os dois ossos sesamóides, juntos com o ligamento metacarpo-intersesamóide palmarmente. A cápsula está reforçada por dois ligamentos colaterais, que se inserem nas eminências e depressões da extremidade distal do III metacarpiano e na extremidade proximal da falange proximal e ossos sesamóides. Movimentos: flexão e extensão e na flexão palmar é possível um pequeno movimento de abdução, adução e rotação. 13 4.4. Juntura Interfalângica proximal (Quartela) Tipo: sinovial gínglimo Superfícies articulares: extremidade distal da falange proximal com a face proximal da falange média. Há dois ligamentos colaterais e quatro ligamentos palmares (um par central, um lateral e um medial). Movimentos: na posição de pé a articulação está estendida, uma pequena flexão palmar é permitida. 4.5. Juntura Interfalângica distal (úngula) Tipo: sinovial gínglimo Superfícies articulares: face distal da falange média, face articular da falange distal e osso sesamóide distal. Há dois ligamentos colaterais, se inserem nas depressões da falange média até as depressões a cada lado do processo do extensor. Ligamentos sesamóideos colaterais formam o aparelho suspensório para o osso sesamóide distal. Eles estão inseridos próximo às depressões em cada lado da falange proximal, dirige-se obliquamente e palmarmente terminando na borda proximal do osso sesamóide distal, cartilagem e ângulo da falange distal. Ligamento úngulo-sesamóideo ímpar reforça a cápsula distalmente. Movimento: flexão e extensão, na posição de pé a articulação está estendida, durante a flexão palmar ligeiro movimento de rotação e de lateral podem ser produzidos por manipulação. 4.6. Ligamentos sesamóideos São diversos ligamentos importantes que estão ligados aos ossos sesamóides e formam um tipo de aparelho de sustentação ou de apoio. Ligamento metacarpo-intersesamóideos: é uma massa de fibrocartilagem que ocupa o espaço entre os ossos sesamóides unindo-os e estende-se proximalmente entrando na formação da superfície articular do boleto. Ligamentos sesamóideos colaterais (medial e lateral) surgem na superfície abaxial de cada osso sesamóide, divide-se em dois ramos inserindo-se no III metacarpiano e falange proximal. 14 Ligamentos sesamóideos distais são três: Ligamento sesamóideo reto (superficial), dos ossos sesamóides a extremidade proximal da falange média. Ligamento sesamóideo oblíquo (médio), dos ossos sesamóides até superfície palmar da falange proximal. Ligamento sesamóideo cruzado (profundo), dos ossos sesamóides, cruzam um ao outro e terminam na eminência da extremidade proximal da falange proximal. Ligamentos sesamóideos curtos, dos ossos sesamóides até a margem palmar da superfície articular da falange proximal. Tendão interósseo ou ligamento suspensório situa-se em grande parte no sulco metacárpico onde ele tem a forma de uma grande faixa espessa. No terço distal do metacarpo divide-se em dois ramos divergentes, passando pela face abaxial do sesamóide correspondente onde parte se insere, continua oblíqua, distal e dorsalmente para a superfície dorsal da falange proximal onde se une com o tendão do extensor digital. Este ligamento possui considerável elasticidade e é na realidade o músculo interósseo (médio) modificado, sustenta a juntura metacarpofalângica (boleto) e evita excessiva flexão dorsal. A fáscia profunda do metacarpo e dos dígitos apresenta diversos ligamentos anulares palmar e digitais: Ligamento anular palmar ou plantar da articulação metacarpo ou metatarso-falangiana (ligamento metacárpico ou metatársico transverso superficial) localiza-se na superfície flexora da articulação metacarpo (metatarso) falangeana, abraçando os ossos sesamóides proximais. Ligamento anular digital proximal tem a forma de H e está fundido ao tendão do músculo flexor superficial do dedo (perfurado). Ligamento anular digital distal tem a forma de uma crescente e abraça a extremidade distal do tendão do músculo flexor profundo do dedo. O tendão do músculo flexor superficial do dedo (perfurado) insere-se na falange média e extremidade distal da falange proximal. Próximo à juntura metacarpofalângica ele forma um anel através do qual passa o tendão do músculo flexor profundo do dedo (perfurante), tanto na mão como no pé. 15 O tendão do músculo flexor profundo do dedo (perfurante) insere-se na linha semilunar e cartilagem da falange distal (tanto na mão como no pé). Na mão, o tendão do músculo extensor comum do dedo insere-se no processo do extensor e nos sulcos parietais. Na altura do terço médio da falange proximal, junta-se a ele o prolongamento extensor do tendão interósseo, medial e lateralmente, tornando-se muito mais largo. O tendão do extensor lateral do dedo insere-se isoladamente em uma eminência na extremidade proximal dorsal da falange proximal. No pé, o tendão extensor insere-se no processo do extensor e nos sulcos parietais, e é formado pela fusão dos tendões dos músculos extensor longo do dedo, extensor curto do dedo e extensor lateral do dedo. No pé o ligamento interósseo também lança o prolongamento extensor que se funde aos tendões dos três músculos extensores do dedo, tanto medial como lateralmente. JUNTURAS DO MEMBRO PÉLVICO1. JUNTURA SACROILÍACA Tipo: sinovial Superfícies articulares: da asa do sacro e superfície auricular do ílio. A cápsula está reforçada pelo ligamento sacroilíaco ventral que circunda a articulação. Movimentos: não são apreciáveis no adulto, sendo a estabilidade e não a mobilidade a principal finalidade desta articulação. Ligamentos da cintura pélvica: são acessórios à articulação sacroilíaca, embora não sejam diretamente ligados a ela: I. Ligamento sacroilíaco dorsal: é uma forte cinta que está inserida na tuberosidade sacral e nos vértices das espinhas sacrais, e uma outra parte inserida na tuberosidade sacral e borda medial do ílio e borda lateral do sacro. II. Ligamento sacrotuberal largo: é uma extensa lâmina quadrilátera que completa a parede pélvica lateral. A borda dorsal está inserida na borda do sacro e nos processos transversos da primeira e segunda vértebras caudais, a borda ventral está inserida na espinha e na tuberosidade isquiática, alcançando a borda lateral do 16 ísquio completando o forame isquiático menor. A borda cranial é côncava e completa o forame isquiático maior. III. Ligamento iliolombar: é uma lâmina triangular que se insere nas extremidades dos processos transversos lombares e na superfície ventral do ílio. 2. SÍNFISE PÉLVICA É formada pela junção dos ossos coxais na linha mediana ventral. No equino jovem os ossos estão unidos por uma cartilagem (lâmina intercartilagínea intercoxal), no adulto ela é gradativamente substituída por osso, iniciando-se o processo na sínfise púbica e depois na isquiática. Nenhum movimento é apreciável mesmo antes da sinostose. Uma faixa transversal cobre o bordo cranial do púbis sendo chamada de ligamento púbico cranial. Outras fibras estendem-se através do arco isquiático - ligamento arqueado isquiático. Obs: Membrana obturatória: é uma fina camada de tecido fibroso que cobre o forame obturado, deixando apenas uma passagem, o canal obturatório para os vasos e nervos obturadores. 3. JUNTURA COXO-FEMORAL (QUADRIL) Tipo: sinovial esferóide Superfícies articulares: acetábulo e cabeça do fêmur. A cabeça do fêmur é mais extensa que a cavidade que recebe, por isso existe um anel de fibrocartilagem, o lábio acetabular que está inserido na margem óssea. A incisura acetabular é complementada pelo ligamento transverso do acetábulo e é por ela que penetra o ligamento acessório do fêmur, proveniente do tendão pré-púbico, através do sulco púbico. A cápsula articular é espaçosa e está inserida ao redor das margens do acetábulo e no colo do fêmur. Meios de união: a) Ligamento da cabeça do fêmur: inserido próximo à incisura acetabular e termina na fóvea da cabeça do fêmur. 17 b) Ligamento acessório do fêmur: só ocorre nos equinos, é uma forte faixa destacada do tendão sinfisial dos músculos abdominais (tendão pré-púbico), passa pela incisura acetabular e termina caudalmente ao ligamento na incisura da cabeça do fêmur. É muito mais desenvolvido que o ligamento da cabeça do fêmur. Movimentos: todos os movimentos. 4. JUNTURA DO JOELHO É a maior e a mais elaborada de todas as articulações. Tipo: sinovial gínglimo. Consiste de duas articulações: a) Juntura femoropatelar Superfícies articulares: tróclea do fêmur e superfície articular da patela que sendo bem menor que a tróclea é completada medialmente por uma placa de fibrocartilagem e lateralmente por um estreito segmento de cartilagem. A cápsula articular é fina e muito espaçosa, insere-se ao redor da margem da superfície articular da patela e no fêmur a uma distância variável da superfície articular, no lado medial a 2,5 cm e no lado lateral a um centímetro da cartilagem articular. A cavidade articular é a mais extensa do corpo. Normalmente comunica-se com o saco medial da cavidade articular femorotibial por uma abertura em forma de fenda e uma abertura menor comunicando com o saco lateral da cápsula femorotibial é muitas vezes encontrado. I. Ligamento femoropatelares lateral e medial: são finas cintas que reforçam a cápsula a cada lado. O lateral vai do epicôndilo lateral do fêmur a borda lateral da patela e o medial do epicôndilo medial a fibrocartilagem da patela. II. Ligamentos patelares: são três faixas muito fortes que inserem a patela a tuberosidade da tíbia, o lateral, o intermédio e o medial. Ao ligamento patelar lateral funde-se a fáscia lata. b) Juntura Femorotibial Superfícies articulares: côndilos do fêmur e côndilos da tíbia. 18 A cápsula articular está inserida na margem da superfície articular da tíbia e no fêmur a linha de inserção está aproximadamente a um centímetro da margem articular. Também está inserida nas bordas convexas dos meniscos e nos ligamentos cruzados. Há dois sacos sinoviais, o medial e o lateral que normalmente não se comunicam, e cada um está parcialmente dividido pelo menisco em um compartimento proximal e um distal. Meios de união: I. Meniscos lateral e medial: são placas de fibrocartilagem em forma de meia lua que permitem a adaptação das superfícies articulares. Cada menisco tem uma superfície côncava proximal que se adapta aos côndilos do fêmur e uma superfície côncava distal que se encaixa aos côndilos da tíbia. A borda periférica é espessa e convexa e a central é fina e côncava. O menisco medial apresenta dois ligamentos, um cranial e outro caudal que estão inseridos cranial e caudalmente à espinha da tíbia. O menisco lateral apresenta um ligamento cranial inserido cranialmente a eminência da tíbia e um ligamento caudal que se bifurca, sendo que o ramo distal está inserido na incisura poplítea e o proximal (ligamento meniscofemoral) na parte caudal da fossa intercondílea. II. Ligamento colateral medial: inserido próximo ao epicôndilo medial do fêmur, vai até a área rugosa distal a margem do côndilo medial da tíbia. III. Ligamento colateral lateral: é mais espesso, surge de uma depressão superior ao epicôndilo lateral e termina na cabeça da fíbula. IV. Ligamentos cruzados: são duas faixas fortes e arredondadas situadas na fossa intercondílea do fêmur. Eles cruzam um ao outro na forma de X. O ligamento cruzado cranial se origina na fossa central da espinha da tíbia, dirige-se proximal e caudalmente terminando na parede lateral da fossa intercondílea. O ligamento cruzado caudal é medial a este e maior, inserido em uma eminência na incisura poplítea da tíbia, dirige-se proximal e cranialmente terminando na parte cranial da fossa intercondílea do fêmur. Movimentos: flexão e extensão principalmente, a rotação é limitada. 19 5. JUNTURA TIBIOFIBULARES A juntura tibiofibular proximal é formada pela cabeça da fíbula e uma faceta articular distal a margem lateral do côndilo lateral da tíbia. A cápsula articular é forte e muito ajustada. O eixo da fíbula insere-se na face lateral da tíbia pela membrana interóssea da perna (sindesmose). O maléolo lateral da tíbia é a extremidade distal da fíbula que se fundiu a tíbia. Nenhum movimento apreciável ocorre nesta articulação. 6. JUNTURAS DO PÉ a) Junturas társicas (Jarrete), é uma juntura composta formada de várias junturas. I. Juntura tarsocrural Tipo: sinovial gínglimo típico. Superfícies articulares: tróclea do tarsotibial e a cavidade troclear da tíbia. II. Juntura intertársica proximal III. Juntura intertársica distal IV. Juntura tarsometatársica A parte fibrosa da cápsula articular está inserida ao redor da margem da superfície articular da tíbia até as margens das superfícies articulares metatársicas. Há formação de quatro sacos sinoviais: A. Saco tibiotársico: lubrifica a articulação proximal (tarsocrural). B. Saco intertársico proximal: forra as articulações formadas pelo tarsotibial e tarsofibular proximalmente e o osso central e quarto társico distalmente. C. Saco intertársico distal: lubrifica as junturas formadas entreo osso társico central e os ossos distalmente (1+2, 3 e 4). D. Saco tarsometatársico: lubrifica a juntura formada entre os ossos társicos distais e metatársicos. Ligamentos comuns: 1. Ligamento colateral lateral: consiste de duas cintas que se cruzam. O ligamento colateral lateral longo é superficial vai do maléolo lateral ao osso 20 calcâneo, IV társico, III e IV metatársico. O ligamento colateral lateral curto é mais profundo, origina-se cranial ao maléolo lateral e termina no tarsotibial e tarsofibular. 2. Ligamento colateral medial: também se divide em duas partes. O ligamento colateral medial longo é superficial, surge caudal ao maléolo medial e se insere na tuberosidade do tarsotibial, II e III metatársicos e ossos társicos distais. O ligamento colateral medial curto está sob a cobertura do ligamento longo, origina-se cranial ao maléolo medial e termina dividido em dois ramos, um destes termina na tuberosidade proximal da superfície medial do osso tarsotibial, o outro no sustentáculo do tálus, no tarsofibular. 3. Ligamento plantar longo do tarso: é uma faixa plana e forte que está inserida na superfície plantar do osso tarsofibular e IV társico terminando na extremidade proximal do IV osso metatársico. 4. Ligamento dorsal do tarso: é uma lâmina triangular que se origina na tuberosidade distal da face medial do tarsotibial e termina no osso central do tarso, III társico e extremidade proximais do II e III metatársicos. 5. Ligamento tarsometatársico plantar: é uma faixa retangular que se estende do sustentáculo do tálus do tarso fibular até a extremidade proximal do II osso metatársico. 6. Ligamentos especiais: é um número considerável de faixas curtas que ligam os ossos adjacentes do tarso e do metatarso. A maioria deles não é de importância suficiente para justificar a descrição detalhada. Movimentos: flexão e extensão na articulação tarsocrural. Os movimentos entre os ossos társicos e társicos com metatársicos são tão limitados a ponto de serem desprezíveis. A extensão completa da juntura é evitada pelos ligamentos colaterais. As articulações intermetatársica, metatarsofalângica e interfalângica não diferem em nenhuma relação material de seus equivalentes no membro torácico. Prof. Rui Campos 2018 ATLAS DE ARTROLOGIA EQUINA R u i C a m po s Índice Atlas de Artrologia Equina Prancha 1 – Juntura temporomandibular Pranchas 2 a 7 – Junturas entre vértebras e entre vértebras e costelas Pranchas 8 a 11 – Juntura escápulo-umeral (ombro) Pranchas 12 a 16 – Juntura úmero-rádio-ulnar (cotovelo) Pranchas 17 a 20 – Juntura rádio-carpo-metacárpica (punho) Pranchas 21 e 22 – Juntura coxofemoral (quadril) Pranchas 23 a 29 – Juntura femoro-tíbio-patelar (joelho) Pranchas 30 a 34 – Juntura tíbio-tarso-metatársica Pranchas 35 a 40 – Junturas do dedo do pé (preparação superficial) Pranchas 41 a 44 – Junturas do dedo da mão (preparação profunda) Prancha 45 – Juntura metatarso-falangiana (vista dorsal) Prancha 46 – Juntura metacarpo-falangiana (vista dorsal) Prancha 47 – Juntura metatarso-falangiana (vista lateral) Prancha 48 – Juntura metacarpo-falangiana (vista medial) Prancha 49 – Junturas metacarpo-falangiana e interfalângica proximal (vista palmar) Prancha 50 – Junturas interfalângicas proximal e distal (vista medial) Prancha 51 – Junturas interfalângicas proximal e distal (vista palmar) Prancha 1 Articulação Temporo- mandidular (aberta) Vista lateral Vista caudo-lateral 1 1 2 2 3 3 3 3 4 4 4 4 5 6 5 6 7 7 R u i C a m po s 1.Processo coronóide da mandíbula 2. Côndilo da mandíbula 3. Disco articular 4. Cápsula articular aberta 5. Côndilo temporal (Tubérculo articular) 6. Cavidade glenóide (Fossa mandibular) 7. Porção escamosa do osso temporal. 8. Face articular do processo pós-glenóide (retro-articular) Classificação: Diartrose, Sinovial gínglimo especial. 8 8 Prancha 2 Vista crânio-dorsal Vista cranial Articulações das vértebras e costelas 1 2 2 3 4 5 5 5 6 6 6 6 7 7 7 1 8 8 8 8 9 9 10 11 R u i C a m po s 16 1. Corpo da vértebra 2. Forame vertebral 3. Arco da vértebra 4. Processo espinhoso 5. Processo transverso 6. Costela 7. Cabeça da costela 8. Tubérculo da costela 9. Proc. articular cranial do arco da vértebra 10. Núcleo pulposo do disco articular 11. Anel fibroso do disco articular 12. Lig. longitudinal dorsal 13. Lig. intra-articular 14. Ligamento flavo 15. Ligamento radiado 16. Lig. do colo (pescoço) da costela 12 13 13 14 14 9 14 14 15 15 4 5 9 10 7 15 15 8 16 Prancha 3 Articulação entre corpos vertebrais 1 1 2 2 3 3 5 5 6 4 4 8 7 Vista cranial Vista caudal R u i C a m po s 1. Corpo da vértebra 2. Forame vertebral 3. Cabeça da costela 4. Faceta caudal da fóvea costal 5. Núcleo pulposo do disco articular 6. Anel fibroso do disco articular 7. Lig. longitudinal dorsal 8. Lig. intra-articular 9. Lig. radiado 6 6 6 7 8 9 9 Classificação: Anfiartrose do tipo Sínfise Prancha 4 Vista cranial Vista caudal 1 1 2 3 4 4 5 5 5 9 9 6 6 10 7 7 8 8 Articulação entre arcos vertebrais R u i C a m po s 1 – Corpo da vértebra 2 – Forame vertebral 3 – Arco da vértebra 4 – Processo espinhoso 5 – Cabeça da costela 6 – Faceta caudal da fóvea costal 7 – Proc. articular cranial 8 – Proc. articular caudal 9 – Ligamento flavo 10 – Lig. intra-articular 11 – Lig. radiado 12 – Medula espinhal 13 – Dura-máter 14 – Gordura epidural 15. Processo transverso 3 9 9 10 11 11 12 13 14 2 Entre processos articulares Classificação: Diartrose, Sinovial plana, exceto nas lombares, que são sinoviais trocóides Entre cabeça da costela e fóvea Classificação: Diartrose, Sinovial trocóide 15 15 Prancha 5 Vista ventral de um corpo vertebral e costelas Vista lateral de dois processos espinhosos 3 6 6 2 4 7 7 R u i C a m po s 1 1 1 – Processo espinhoso 2 – Lig. Supra-espinhal 3 – Corpo da vértebra 4 – Lig. Longitudinal ventral 5 – Periósteo 6 – Costela 7 – Ligamento radiado 4 5 5 Prancha 6 Articulação entre vértebra e costela 1 1 Vista cranial Vista caudal 2 2 6 4 R u i C a m po s 1. Corpo da vértebra 2. Forame vertebral 3. Costela 4. Cabeça da costela 5. Faceta caudal do corpo vertebral 6. Ligamento radiado 7. Lig. do colo da costela 8. Lig. intra-articular 9. Lig. costotransversal 10. Proc. transverso da vértebra 1 3 3 5 6 7 8 9 9 10 Articulação Costotransversal Diartrose Sinovial do tipo plana Articulação Costovertebral Cabeça –Fóvea Diartrose Sinovial do tipo trocóide 6 Vista crânio-dorsal do ligamento intra-articular Prancha 7 Vista cranial 21 R u i C a m po s !. Corpo da vértebra 7. Ligamento flavo 2. Núcleo pulposo do disco articular 8. Processo transverso 3. Anel fibroso do disco articular 9. Processo espinhoso 4. Forame vertebral 10. Lig. do colo da costela 5. Arco da vértebra 11. Cabeça da costela 6. Processo articular cranial 12. Lig. intra-articular 13. Lig. radiado 1 1 2 33 4 4 5 6 6 6 7 7 7 7 8 8 9 10 11 11 11 11 12 12 12 12 10 13 13 13 13 Prancha 8 Articulação escápulo-umeral (ombro) – vista lateral 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 R u i C a m po s 1. Escápula 2. Tubérculo supraglenóide (Tuberosidade da escápula) 3. Úmero 4. Tuberosidade lateral do úmero 5. Tuberosidade deltóide 6. Cabeça do úmero (atrofiada) 7. Cápsula articular 8. Ligamento gleno-umeral lateral 9. Tuberosidade medial do úmero 10. Tendão do músculo bíceps braquial Classificação: Diartrose Sinovial do tipo esferóide (Atrofiada) Prancha 9 Articulação escápulo-umeral – vista medial 1 3 2 7 10 4 R u i C a m po s 1. Escápula 2. Tubérculo supra-glenóide (Tuberosidade da escápula) 3. Úmero 4. Tuberosidade redonda maior 5. Processo coracóide 6. Tuberosidade medial do úmero 7. Cápsula articular 8. Ligamento gleno-úmeral medial 5 6 8 Prancha 10 Articulação escápulo-umeral aberta – vista caudo-dorsal 5 R u i C a m po s Prancha 10 1 1. Cavidade glenóide da escápula 2. Incisura glenóide 3. Tubérculo supra-glenóide 4. Cabeça do úmero (atrofiada) 5. Tuberosidade deltóide 6. Tuberosidade lateral do úmero 7. Tuberosidade medial do úmero 8. Lig. gleno-umeral medial 9. Lig. gleno-umeral lateral Os dois últimos integrados à cápsula. 2 3 4 5 6 7 8 9 Classificação: Diartrose Sinovial do tipo esferóide Prancha 11 Articulação escápulo-umeral aberta – vista crânio-medial R u i C a m po s 1 2 3 4 5 6 7 8 9 9 10 1. Escápula 2. Tubérculo supra-glenóide 3. Tendão do m. bíceps braquial seccionado 4. Tendão do m. córacobraquial seccionado 5. Lig. gleno-umeral medial 6. Lig. gleno-umeral lateral 7. Tuberosidade medial do úmero 8. Tuberosidade lateral do úmero 9. Sulco bicipital 10. Cabeça do úmero (atrofiada) 6 Prancha 12 Articulação úmero-rádio-ulnar (cotovelo) – vista cranial R u i C a m po s 1 2 3 4 5 6 7 8 8 9 9 1. Úmero 2. Rádio 3. Côndilo medial do úmero 4. Côndilo lateral do úmero 5. Tuberosidade radial 6. Tuberosidade medial do rádio 7. Tuberosidade lateral do rádio 8. Lig. colateral medial (porção longa) 9. Lig. colateral lateral Classificação: Diartrose Sinovial do tipo gínglimo Prancha 13 Juntura úmero-rádio-ulnar (cotovelo) – vista crânio-lateral R u i C a m po s 1 2 3 4 5 6 7 8 9 9 10 10 1. Úmero 2. Rádio 3. Ulna 4. Côndilo medial do úmero 5. Côndilo lateral do úmero 6. Tuberosidade do olécrano 7. Tuberosidade radial 8. Tuberosidade lateral do rádio 9. Lig. colateral medial (porção longa) 10. Lig. colateral lateral Prancha 14 Juntura úmero-rádio-ulnar (cotovelo) – vista lateral 1 5 2 6 7 3 4 10 9 12 13 8 11 R u i C a m po s 10 1. Úmero 2. Rádio 3. Ulna 4. Tuberosidade do olécrano 5. Côndilo lateral do úmero 6. Tuberosidade radial 7. Tuberosidade lateral do rádio 8. Espaço interósseo 9. Epicôndilo lateral do úmero 10. Lig. Colateral lateral 11. Lig. rádio-ulnar lateral 12. Processo ancôneo 13. Incisura semilunar Prancha 15 Juntura úmero-rádio-ulnar (cotovelo) – vista caudal R u i C a m po s 1 3 4 6 5 7 7 8 8 9 10 10 1. Úmero 2. Ulna 3. Rádio 4. Tuberosidade do olécrano 5. Epicôndilo lateral do úmero 6. Epicôndilo medial do úmero 7. Ligamento colateral lateral 8. Lig. colateral medial (porção longa) 9. Lig. rádio-ulnar lateral 10. Lig. rádio-ulnar medial Prancha 16 Artic. Úmero-rádio-ulnar (cotovelo) – vista medial R u i C a m po s 1 2 3 4 5 6 7 8 8 9 9 1. Úmero 2. Ulna 3. Rádio 4. Tuberosidade do olécrano 5. Côndilo medial do úmero 6. Epicôndilo medial do úmero 7. Tuberosidade radial 8. Lig. colateral medial (porção longa) 9. Lig. rádio-ulnar medial Prancha 17 Junturas rádio-carpo-metacárpica (punho) – vista dorsal R u i C a m po s 1 2 3 5 4 6 7 9 8 10 10 11 11 12 13 13 13 14 14 14 A C B 1. Rádio 2. Carpo-radial 3. Carpo-intermédio 4. Carpo-ulnar 5. IIIº carpiano 6. IVº carpiano 7. IIIº metacarpo 8. IVº metacarpo 9. IIº metacarpo 10. Lig. colateral lateral 11. Lig. colateral medial 12. Tuberosidade metacárpica 13. Lig. intercárpico dorsal 14. Lig. carpo-metacárpico dorsal Classificação Junturas: A – Antebraquicárpica Diartrose - Sinovial tipo gínglimo não típico B – Intercárpica Diartrose - Sinovial tipo gínglimo C – Carpometacárpica Diartrose - Sinovial tipo plana Prancha 18 Juntura rádio-carpo-metacárpica (detalhe) – vista dorsal R u i C a m po s 1. Rádio 2. Carpo-radial 3. Carpo-intermédio 4. Carpo-ulnar 5. IIIº carpiano 6. IVº carpiano 7. IIIº metacarpo 8. IVº metacarpo 9. IIº metacarpo 10. Lig. colateral lateral 11. Lig. colateral medial 12. Tuberosidade metacárpica 13. Lig. intercárpico dorsal 14. Lig. carpo- metacárpico dorsal 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 10 11 11 12 13 13 13 14 14 14 Prancha 19 Juntura rádio-carpo-metacárpica (punho) – vista palmar R u i C a m po s 1. Rádio (extremidade distal) 2. Osso carpo-radial 3. Osso carpo-intermédio 4. Osso carpo-ulnar 5. Osso carpo-acessório 6. II.º carpiano 7. III.º carpiano 8. IV.º carpiano 9. III.º metacarpiano (osso metacárpico) 10. II.º osso metacárpico 11. IV.º osso metacárpico 12. Juntura antebraquicárpica 13. Juntura intercárpica 14. Juntura carpo-metacárpica 15. Lig. colateral lateral do carpo 16. Lig. colateral medial do carpo 17. Proc. estilóide lateral do rádio 18. Proc. estilóide medial do rádio 19. Ligs. acessórios do carpo (ulnar,carpo-ulnar, quartal e metacárpico) 20. Ligs. rádio-cárpicos palmares 21. Ligs. intercárpicos palmares 22. Ligs. carpo-metacárpicos palmares 23. Lig. interósseo do metacarpo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 15 16 16 17 18 19 19 19 20 20 20 21 22 23 23 Juntura Intermetacárpica É do tipo Sindesmose 19 Prancha 20 Juntura rádio-carpo-metacárpica (detalhe) – vista palmar R u i C a m po s 1. Rádio (extremidade distal) 2. Osso carpo-radial 3. Osso carpo-intermédio 4. Osso carpo-ulnar 5. Osso carpo-acessório 6. II.º carpiano 7. III.º carpiano 8. IV.º carpiano 9. III.º metacarpiano 10. II.º osso metacárpico 11. IV.º osso metacárpico 12. Juntura antebraquicárpica 13. Juntura intercárpica 14. Juntura carpo-metacárpica 15. Lig. colateral lateral do carpo 16. Lig. colateral medial do carpo 17. Proc. estilóide lateral do rádio 18. Proc. estilóide medial do rádio 19. Ligs. acessórios do carpo (ulnar, carpo-ulnar , quartal e metacárpico) 20. Ligs. rádio-cárpicos palmares 21. Ligs. intercárpicos palmares 22. Ligs. carpo-metacárpicos palmares 23. Lig. interósseo do metacarpo 1 1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 15 16 16 18 17 19 19 19 20 20 20 21 22 23 23 19 Articulação coxofemoral direita (quadril) Vista caudal Vista cranial Prancha 21 R u i C a m po s 1. Coxal (a- ílio, b- ísquio, c- púbis) 2. Fêmur 3. Colo do fêmur 4. Trocânter maior do fêmur 5. Cabeça(superfície articular) 6. Cápsula articular (aberta) 7. Lábio acetabular 8. Cavidade acetabular 9. Crista intertrocantérica 10. Fossa trocantérica 1 2 1 2 3 3 4 5 5 6 6 6 6 7 8 9 10 b c a b Classificação: Diartrose Sinovial do tipo esferóide 1. Coxal ( c- púbis) 2. Fêmur 3. Colo do fêmur 4. Cabeça do fêmur (superfície articular) 5. Cápsula articular (aberta) 6. Lig. da cabeça do fêmur 7. Lig. acessório do fêmur 8. Lábio acetabular 9. Cavidade acetabular 10. Área não articular 11. Incisura acetabular 12. Lig. transverso do acetábulo 13. Fóvea da cabeça Prancha 22 Articulação coxofemoral (aberta) R u i C a m po s 1 1 c c 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 12 13 13 Prancha 23 Juntura femoro-tíbio-patelar (joelho) – vista crânio-medial R u i C a m po s 1. Fêmur (epífise distal) 2. Tróclea (cartilagem articular) 3. Côndilo medial do fêmur 4. Menisco medial 5. Tíbia (epífise proximal) 6. Côndilo medial da tíbia 7. Tuberosidade da tíbia 8. Patela 9. Fibrocartilagem parapatelar 10. Ligamento colateral medial 11. Ligamento femoropatelar medial 12. Ligamento patelar medial 13. Ligamento patelar intermédio 14 . Ligamento patelar lateral 15. Crista da tíbia 16. Epicôndilo medial do fêmur 17. Cavidade troclear da patela 1 2 2 3 4 4 5 6 6 7 8 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 14 15 16 Classificação: Diartrose Sinovial do tipo gínglimo 17 1. Fêmur (epífise distal) 2. Tróclea (cartilagem articular) 3. Côndilo medial do fêmur 4. Menisco medial 5. Tíbia (epífise proximal) 6. Côndilo medial da tíbia 7. Tuberosidade da tíbia 8. Patela 9. Fibrocartilagem parapatelar 10. Ligamento colateral medial 11. Ligamento patelar medial 12. Ligamento patelar intermédio 13. Ligamento patelar lateral 14. Côndilo lateral do fêmur 15. Menisco lateral 16. Côndilo lateral da tíbia 17. Crista da tíbia 18. Ligamento colateral lateral 19. fíbula Juntura femoro-tíbio-patelar (joelho) – vista cranial Prancha 24 R u i C a m po s 1 2 2 3 4 5 6 7 8 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 15 16 17 18 18 19 Prancha 25 Juntura femoro-tíbio-patelar (joelho) – vista lateral R u i C a m po s 1 2 1. Fêmur (epífise distal) 2. Tróclea (cartilagem articular) 3. Côndilo lateral do fêmur 4. Menisco lateral 5. Tíbia (epífise proximal) 6. Côndilo lateral da tíbia 7. Tuberosidade da tíbia 8. Patela 9. Ligamento colateral lateral 10. Lig. femoropatelar lateral 11. Ligamento patelar lateral 12. Crista da tíbia 13. Epicôndilo lateral do fêmur 14. Fossa supracondilar 15. Fíbula 16. Fossa de origem e 17. sulco para o tendão do músculo extensor longo do dedo. 3 4 4 5 6 6 7 8 9 9 10 10 11 11 12 13 14 15 16 17 Juntura da cabeça da fíbula com a tíbia. É diartrose, sinovial plana, com cápsula muito justa. No resto é sindesmose. 1. Fêmur (epífise distal) 2. Côndilo medial do fêmur 3. Menisco medial 4. Tíbia (epífise proximal) 5. Côndilo medial da tíbia 6. Patela 7. Ligamento colateral medial 8. Côndilo lateral do fêmur 9. Menisco lateral 10. Côndilo lateral da tíbia 11. Ligamento colateral lateral 12. Ligamento femoropatelar lateral 13. Fossa supracondilar 14. Ligamento cruzado caudal 15. Ligamento menisco-femoral do menisco lateral 16. Ligamento caudal do menisco lateral (seccionado) 17. Articulação tíbio-fibular 18. Fíbula Prancha 26 Juntura femoro-tíbio-patelar (joelho) – vista caudal R u i C a m po s 1 2 3 4 5 6 7 7 8 9 10 11 12 13 14 14 15 15 16 17 18 Prancha 27 Juntura femoro-tíbio-patelar (detalhe) – vista caudal R u i C a m po s 1. Côndilo medial do fêmur 2. Côndilo lateral do fêmur 3. Côndilo medial da tíbia 4. Côndilo lateral da tíbia 5. Ligamento colateral medial 6. Ligamento colateral lateral 7. Menisco medial 8. Menisco lateral 9. Ligamento menisco-femoral do menisco lateral 10. Ligamento caudal do menisco lateral (seccionado) 11. Ligamento cruzado caudal 12. Eminência poplítea 13. Incisura poplítea 14. Juntura tíbio-fibular 1 2 3 4 5 5 6 7 8 9 9 10 11 11 12 13 14 Prancha 28 Juntura femoro-tíbio-patelar (fletida) – vista crânio-medial R u i C a m po s 1. Fêmur (epífise distal) 2. Tróclea (cartilagem articular) 3. Côndilo medial do fêmur 4. Menisco medial 5. Tíbia (epífise proximal) 6. Côndilo medial da tíbia 7. Tuberosidade da tíbia 8. Patela 9. Fibrocartilagem parapatelar 10. Ligamento colateral medial 11. Ligamento patelar medial 12. Lig. patelar intermédio 13. Ligamento patelar lateral 14. Eminência intercondilar (espinha da tíbia) 15. Ligamento cruzado cranial 16. Fossa intercondilar 17. Ligamento cranial do menisco medial 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 10 11 11 12 12 13 13 14 15 16 17 Prancha 29 Juntura femoro-tíbio-patelar (detalhe) – vista cranial R u i C a m po s 1. Côndilo lateral do fêmur 2. Côndilo medial do fêmur 3. Menisco lateral 4. Menisco medial 5. Côndilo lateral da tíbia 6. Côndilo medial da tíbia 7. Ligamento colateral lateral 8. Ligamento colateral medial 9. Ligamento patelar lateral 10. Ligamento patelar intermédio 11. Ligamento patelar medial 12. Eminência intercondilar (espinha da tíbia) 13. Ligamento cruzado cranial 14. Ligamento cruzado caudal 15. Fossa intercondilar 16. Ligamento cranial do menisco lateral 17. Ligamento cranial do menisco medial 1 2 3 4 5 6 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 13 14 15 16 17 Prancha 30 Juntura tíbio-tarso-metatársica direita– vista dorsal R u i C a m po s 1. Tíbia (extremidade distal) 2. Maléolo lateral 3. Maléolo medial 4. Osso tarso-tibial (tálus) 5. Osso central do tarso 6. III.º osso tarsiano 7. IVº osso tarsiano 8. III.º osso metatársico 9. Lig. colateral lateral curto 10. Lig. colateral lateral longo 11. Lig. colateral medial curto 12. Lig. colateral medial longo 13. Ligamento dorsal do tarso 14. Tróclea do tálus (tarso-tibial) 1 3 2 4 5 8 6 7 11 12 12 9 10 10 13 13 14 14 A A - Juntura tarsocrural Diartrose Sinovial do tipo gínglino típico B – Juntura intertársica proximal C – Juntura intertársica distal D – Juntura tarsometatársica Diartroses Sinoviais do tipo plana B C D Prancha 31 Juntura tíbio-tarso-metatársica direita– vista dorsolateral R u i C a m po s 1. Tíbia (epífise distal) 2. Maléolo lateral 3. Maléolo medial 4. Osso tarso-tibial (tálus) 5. Osso tarso-fibular (calcâneo) 6. Osso central do tarso 7. III.º osso tarsiano 8. IV.º osso tarsiano 9. III.º osso metatársico 10. II.º osso metatársico 11. Lig. colateral lateral curto 12. Lig. colateral lateral longo 13. Lig. colateral medial curto 14. Ligamento dorsal do tarso 15. Tróclea do tálus (tarso-tibial) 16. Tuberosidade calcânea 17. Tendão calcâneo (de aquiles) 18. Lig. plantar longo do tarso 1 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 12 13 14 15 15 16 17 18 2 Prancha 32 Juntura tíbio-tarso-metatársica direita – vista lateral R u i C a m po s 1. Tíbia (extremidade distal) 2. Maléolo lateral 3. Osso tarso-tibial (Tálus) (Astrágalo) 4. Osso tarso-fibular (Calcâneo) 5. Osso central do tarso6. III.º osso tarsiano 7. III.º osso metatársico 8. IV.º osso metatársico 9. Lig. colateral lateral curto 10. Lig. colateral lateral longo 11. Ligamento dorsal do tarso 12. Tróclea do tálus (Tarso-tibial) 13. Tuberosidade calcânea 14. Tendão calcâneo (de aquiles) 15. Lig. plantar longo do tarso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 10 11 12 12 13 14 15 Prancha 33 Juntura tíbio-tarso-metatársica direita – vista plantar R u i C a m po s 1. Tíbia (extremidade distal) 2. Maléolo lateral 3. Maléolo medial 4. Osso tarso-fibular (Calcâneo) 5. III.º osso metatársico 6. II.º osso metatársico 7. IV.º osso metatársico 8. Ligamento colateral lateral curto 9. Ligamento colateral lateral longo 10. Ligamento colateral medial curto 11. Ligamento colateral medial longo 12. Tuberosidade calcânea 13. Tendão calcâneo (de aquiles) 14. Ligamento plantar longo do tarso 15 . Lig. tarso-metatársico plantar 16 . Ligamento interósseo metatársico 17. Sulco para o tendão do músculo flexor profundo do dedo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 9 10 10 11 11 12 13 14 14 15 16 16 17 Juntura intermetatársica Sindesmose Prancha 34 Juntura tíbio-tarso-metatársica direita – vista medial R u i C a m po s 1. Tíbia (extremidade distal) 2. Maléolo medial 3. Osso tarso-tibial (Tálus) 4. Osso tarso-fibular (Calcâneo) 5. III.º osso metatársico 6. II.º osso metatársico 7. IV.º osso metatársico 8. Lig. colateral medial curto 9. Lig. colateral medial longo 10. Ligamento dorsal do tarso 11. Tróclea do tálus (Tarso-tibial) 12. Tuberosidade calcânea 13. Tendão calcâneo (de aquiles) 14. Lig. plantar longo do tarso 15. Lig. tarso-metatársico plantar 16. Lig. interósseo metatársico 1 2 3 4 5 6 7 8 8 8 9 9 10 11 12 13 14 14 15 16 Prancha 35 Articulações do dedo do pé direito – vista dorsal Preparação superficial 13 14 R u i C a m po s 1 2 3 4 5 5 6 6 6 6 7 8 9 1. IIIº osso metatársico (epífise distal) 2. Côndilo lateral de 1 3. Falange proximal 4. Lig. colateral lateral da juntura metetarso-falangiana 5. Ramo extensor do ligamento interósseo (lig. suspensor dos sesamóides proximais) 6. Tendão dos músculos extensores (longo, curto e lateral) do dedo 7. Falange distal 8. Resto do casco 9. Cápsula da juntura metatarso-falangiana Prancha 36 Junturas do dedo do pé direito – vista lateral Preparação superficial 1. IIIº metatarsiano (epífise distal) 2. Côndilo lateral de 1 3. Falange proximal 4. Falange distal 5. Tendão dos extensores (longo, curto e lateral) do dedo 6. Tendão interósseo (Lig. suspensório dos sesamóides proximais) 7. Ramo extensor de 6 8. Lig. colateral lateral da juntura metatarso-falangiana 9. Tendão do músculo flexor profundo do dedo (perfurante) 10. Tendão do músculo flexor superficial do dedo (perfurado) 11. Lig. anular plantar (metatársico transverso superficial) 12. Lig. anular digital proximal 13. Lig. anular digital distal 14. Lig. sesamóide distal oblíquo lateral 15. Cartilagem da úngula R u i C a m po s 1 2 3 3 4 5 5 6 6 6 7 7 8 9 9 10 11 12 12 13 14 15 Prancha 37 Junturas do dedo do pé direito – vista medial Preparação superficial 1. IIIº metatarsiano (epífise distal) 2. IIº metatarsiano 3. Falange proximal 4. Tendão dos extensores (longo, curto e lateral) do dedo 5. Tendão interósseo (Lig. suspensório dos sesamóides proximais) 6. Ramo extensor de 5 7. Lig. colateral medial da juntura metatarso-falangiana 8. Cápsula articular fechada 9. Tendão do músculo flexor profundo do dedo (perfurante) 10. Tendão do músculo flexor superficial do dedo (perfurado) 11. Lig. anular plantar (metatársico transverso superficial) 12. Lig. anular digital proximal 13. Lig. anular digital distal 14. Lig. sesamóide distal oblíquo lateral 15. Cartilagem da úngula 16. Resto do casco 17. Lig. condrocompedal 1 2 3 4 4 5 5 6 6 7 8 9 9 9 10 11 12 12 12 13 14 15 16 17 17 R u i C a m po s Prancha 38 Junturas do dedo do pé direito – vista plantar Preparação superficial 1. IIIº metatarsiano (epífise distal) 2. Tendão interósseo (Lig. suspensório dos sesamóides proximais) 3. Ramo extensor de 2 4. Tendão do músculo flexor profundo do dedo (perfurante) 5. Tendão do músculo flexor superficial do dedo (perfurado) 6. Lig. anular plantar (metatársico transverso superficial) 7. Lig. anular digital proximal 8. Lig. anular digital distal 9. Cartilagem da úngula (falange distal) 10. Resto do casco 11. Lig. condrocompedal 12. Falange distal (face plantar) Cório da sola 1 2 2 3 3 4 5 6 6 7 7 7 7 8 8 8 9 9 10 11 12 R u i C a m po s Prancha 39 Dedo do pé direito – vista plantar – ligamentos Preparação superficial R u i C a m po s 1. Tendão interósseo (Lig. suspensório dos sesamóides proximais) 2. Ramo extensor de 1 3. Tendão do músculo flexor profundo do dedo (perfurante) 4. Tendão do músculo flexor superficial do dedo (perfurado) 5. Lig. anular plantar (metatársico transverso superficial) 6. Lig. anular digital proximal 7. Lig. anular digital distal 8. Cartilagem da úngula (falange distal) 9. Lig. condrocompedal 1 1 2 2 3 4 5 5 6 6 6 6 7 7 7 8 8 9 6 Prancha 40 Dedo do pé direito – vista plantar – bainha digital aberta Preparação superficial R u i C a m po s 1. Tendão do músculo flexor profundo do dedo (perfurante) 2. Bainha digital 3. Tendão do músculo flexor superficial do dedo (perfurado), fundido ao braço distal do lig. anular digital proximal 4. Lig. anular digital distal 5. Cartilagem da úngula (Falange distal) 1 1 2 3 3 4 4 5 5 3 3 R u i C a m po s Prancha 41 Junturas do dedo da mão direita – vista dorsal Preparação profunda 1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 2. Côndilo medial de 1 3. Crista sagital de 1 4. Côndilo lateral de 1 5. Falange proximal 6. Falange média 7. Falange distal 8. Resto do casco 9. Lig. colateral medial da juntura metacarpo-falangiana 10. Lig. colateral lateral da juntura metacarpo-falangiana 11. Ramo extensor do lig. Interósseo 12. Tendão do músculo extensor comum do dedo (seccionado) 13. Lig. colateral medial da juntura interfalângica proximal 14. Lig. colateral medial da juntura interfalângica distal 15. Cartilagem da úngula 1 A B C A – juntura metacarpo-falangiana B – juntura interfalângica proximal C – juntura interfalângica distal Estas junturas são diartroses sinoviais do tipo gínglimo 2 3 4 5 6 7 8 9 9 10 10 11 12 12 13 14 15 Prancha 42 Junturas do dedo da mão direita – vista lateral Preparação profunda R u i C a m po s 1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 2. Côndilo lateral de1 3. Crista sagital de 1 4. Sesamóide proximal lateral 5. Falange proximal 6. Cartilagem da úngula 7. Falange distal 8. Resto do casco 9. Lig. colateral lateral da juntura metacarpo-falangiana 10. Tendão interósseo (lig. sesamóideproximal) 11. Ramo extensor do lig. Interósseo 12. Tendão do músculo extensor comum do dedo (seccionado) 13. Lig. colateral lateral da juntura interfalângica proximal 14. Lig. palmar lateral 15. Lig. sesamóide distal oblíquo 16. Lig. sesamóide distal reto 17. IVº metacarpiano 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 10 11 11 9 12 12 13 14 15 16 17 Prancha 43 Junturas do dedo da mão direita – vista medial Preparação profunda 1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 2. IIº metacarpiano 3. Osso sesamóide proximal medial 4. Côndilo medial de 1 5. Falange proximal 6. Falange média 7. Falange distal 8. Tendão interósseo 9. Lig. colateral medial da juntura metacarpo-falangiana 10. Lig. sesamóide colateral medial 11. Lig. sesamóide distal reto 12. Lig. sesamóide distal oblíquo medial 13. Lig. palmar central 14. Lig. palmar medial 15. Tendão do músculo extensor comum do dedo (seccionado) 16. Lig. colateral medial da juntura interfalângica proximal 17. Lig. colateral medial do sesamóide distal (lig. suspensório do) 18. Lig. colateral medial da juntura interfalângica distal 19. Cartilagem da falange distal (úngula) 1 2 3 4 5 6 6 7 8 9 9 10 10 11 12 13 14 15 16 16 17 17 18 19 R u i C a m po s Prancha 44 Junturas do dedo da mão direita – vista palmar Preparação profunda 1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 2. Osso sesamóide proximal lateral 3. Osso sesamóide proximal medial 4. Lig. metacarpo-intersesamóides 5. Falange proximal 6. Falange média 7. Falange distal 8. Tendão interósseo 9. Lig. sesamóide distal reto 10. Lig. sesamóide distal oblíquo 11. Lig. palmar central 12. Lig. palmar medial 13. Lig. Palmar lateral 14. Ramo extensor do tendão interósseo 15. Osso sesamóide distal (navicular) 16. Lig. colateral medial do sesamóide distal (lig. suspensório do) 17. Resto do casco 18. Cartilagem da falange distal (úngula) 19. Resto da inserção do tendão flexor profundo do dedo (perfurante) 20. Lig. úngulo-sesamóide ímpar 21. Área de inserção do tendão do músculo flexor superficial do dedo (perfurado) e do ramo distal do ligamento anular digital proximal 1 2 3 4 5 5 6 7 8 8 8 9 9 10 10 11 11 12 13 14 15 16 18 18 19 20 21 21 17 Prancha 45 Juntura metatarso-falangiana direita – vista dorsal R u i C a m po s 1. IIIº metatarsiano (epífise distal) 2. Crista sagital de 1 3. Côndilo lateral de 1 4. Falange proximal 5. Tendão dos músculos extensores (longo, curto e lateral) do dedo 6. Cápsula articular fechada 7. Lábio articular sinovial 8. Ligamento colateral da juntura metetarso-falangiana 9. Ramo extensor do ligamento interósseo 1 2 3 4 5 5 5 6 7 8 8 8 8 9 9 Prancha 46 Juntura metacarpo-falangiana direita – vista dorsal Preparação profunda R u i C a m po s 1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 2. Côndilo medial de 1 3. Crista sagital de 1 4. Côndilo lateral de1 5. Lábio articular sinovial 6. Falange proximal 7. Lig. colateral medial da juntura metacarpo-falangiana 8. Lig. colateral lateral da juntura metacarpo-falangiana 9. Ramo extensor do tendão interósseo 10. Tendão do músculo extensor comum do dedo (seccionado) 1 2 3 4 5 6 7 7 8 8 9 10 Prancha 47 Juntura metatarso-falangiana direita – vista lateral R u i C a m po s 1. IIIº metatarsiano (epífise distal) 2. Côndilo lateral de 1 3. Crista sagital de 1 4. Falange proximal 5. Tendão dos extensores (longo, curto e lateral) do dedo 6. Tendão interósseo 7. Ramo extensor de 6 8. Lig. colateral lateral da juntura metatarso-falangiana 9. Tendão do músculo flexor profundo do dedo (perfurante) 10. Tendão do músculo flexor superficial do dedo (perfurado) 11. Lig. metatársico transverso superficial (anular plantar) 12. Lig. anular digital proximal 1 2 3 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 10 11 12 12 9 Prancha 48 Juntura metacarpo-falangiana direita – vista medial Preparação profunda R u i C a m po s 1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 2. IIº metacarpiano 3. Sesamóide proximal medial 4. Côndilo medial de 1 5. Falange proximal 6. Tendão interósseo 7. Lig. colateral medial da juntura metacarpo-falangiana 8. Lig. sesamóide colateral medial 9. Lig. sesamóide distal reto 10. Lig. sesamóide distal oblíquo medial 1 2 3 4 5 6 6 7 7 8 8 9 10 10 Prancha 49 Juntura metacarpo-falangiana e interfalângica proximal direita Vista palmar Preparação profunda R u i C a m po s 1. IIIº metacarpiano (epífise distal) 2. Osso sesamóide proximal lateral 3. Osso sesamóide proximal medial 4. Lig. metacarpo-intersesamóides 5. Falange proximal 6. Falange média 7. Tendão interósseo 8. Lig. sesamóide distal reto 9. Lig. sesamóide distal oblíquo 10. Lig. palmar central 11. Lig. palmar medial 12. Lig. palmar lateral 13. Ramo extensor do tendão interósseo 14. Cartilagem da falange distal (úngula) 15. Área de inserção do tendão do músculo flexor superficial do dedo (perfurado) e do ramo distal do ligamento anular digital proximal 1 2 3 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 12 13 14 15 15 Prancha 50 Junturas interfalângicas proximal e distal direita – vista medial Preparação profunda R u i C a m po s 1. Falange proximal 2. Falange média 3. Falange distal 4. Lig. sesamóide distal reto 5. Lig. palmar central 6. Lig. palmar medial 7. Tendão do músculo extensor comum do dedo (seccionado) 8. Lig. colateral medial da juntura interfalângica proximal 9. Lig. colateral medial do sesamóide distal (lig. suspensório do) 10. Lig. colateral medial da juntura interfalângica distal 11. Cartilagem da falange distal (úngula) 12. Área de inserção do tendão do músculo flexor superficial do dedo (perfurado) e do ramo distal medial do ligamento anular digital proximal 1 2 2 3 4 5 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 12 Prancha 51 Junturas interfalângicas proximal e distal direita – vista palmar Preparação profunda R u i C a m po s 1. Falange proximal 2. Falange média 3. Falange distal 4. Lig. sesamóide distal reto 5. Osso sesamóide distal (navicular) 6. Lig. colateral medial do sesamóide distal (lig. suspensório do) 7. Resto do casco 8. Cartilagem da falange distal (úngula) 9. Resto da inserção do tendão flexor profundo do dedo (perfurante) 10. Lig. úngulo-sesamóide ímpar 1 2 2 3 4 5 6 7 7 8 8 9 10 BIBLIOGRAFIA Barone, R., 2000. Anatomie Comparée des Mammifères Domestiques. Vol. II. Arthrologie et Myologie. 4ª ed. ed. Vigot Frères, Paris. Getty, R., 1986. Anatomia dos animais domésticos. SISSON/GROSSMAN. 5 ed. ed. Interamericana, Rio de Janeiro.
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