Preparo Cavitário e Restauração em Classe V

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 Deve obedecer aos princípios 
gerais do preparo cavitário. 
 
Forma de Contorno: 
 Acompanhar a curvatura da 
margem gengival; 
 Englobar todo o tecido 
cariado, preservando o 
máximo de estrutura dentária 
sadia; 
 Considerar a progressão da 
cárie para superfícies lisas 
(ápice sobreposto por base –
mais extensas do que 
profundas, devido o 
direcionamento dos prismas 
de esmalte). 
Forma de Resistência: 
 Remover os prismas de 
esmalte sem suporte, através 
dos recortadores de margem 
gengival; 
 Fazer as paredes 
ligeiramente expulsivas 
(divergentes); 
 Arredondar os ângulos 
internos. 
 
 
Forma de Retenção: 
 Não é estritamente 
necessária, devido a resina 
composta ter adesão a 
estrutura dentária. 
 
 É obtida através de 
retenções adicionais ou da 
adesão propriamente dita; 
 Adesão da resina composta: 
união micromecânica – 
obtida através das 
irregularidades promovidas 
pelo ácido fosfórico; 
 Adesão do cimento de 
ionômero de vidro: adesão 
química com o cálcio 
(convencional) – CIV 
modificados por resina possui 
adesão química com o cálcio 
e adesão micromecânica; 
 Confecção de canaletas 
quando vai se utilizar o CIV 
melhora a forma de retenção. 
Utiliza broca esférica n°1/4 
em baixa rotação, na parede 
gengival e incisal; 
Preparo Cavitário e Restauração em Classe V 
 
 Confecção do bisel tem 
função estética e melhora a 
adesão em restaurações com 
resina composta, pois ele 
expõe os primas de esmalte 
transversalmente, disfarça a 
linha de união, aumenta a 
área disponível para o 
condicionamento ácido e 
melhora o selamento 
marginal. Utiliza-se ponta 
diamantada esférica, chama 
ou lápis. 
Forma de Conveniência: 
 Utilização de tiras de aço, 
poliéster e isolamento 
absoluto; 
 Conveniência biológica: 
parede axial convexa em 
todos os sentidos para não 
atingir o tecido pulpar. 
Remoção da Dentina 
Cariada: 
 Através de brocas 
multilaminadas em baixa 
rotação ou colheres de 
dentina. 
Acabamento das 
Paredes e Margens de 
Esmalte: 
 Através de recortadores de 
margem gengival; 
 Deve remover todos os 
prismas de esmalte que se 
encontram friáveis. 
Limpeza da Cavidade: 
 Depende do material 
restaurador que será 
utilizado; 
 Resina composta: Ácido 
fosfórico 37%; 
 Cimento de ionômero de 
vidro: Ácido poliacrílico. 
Material Restaurador: 
 Resina composta: Adesão 
micromecânica, estética 
excelente, vedamento 
marginal, lisura e resistente 
ao desgaste; 
 Cimento de ionômero de 
vidro: adesão química, 
estética boa no início, 
vedamento marginal, 
coeficiente de expansão 
térmico linear semelhante à 
dentina e liberação de flúor. 
Procedimento 
Restaurador em Resina 
Composta: 
1. Seleção da cor; 
2. Isolamento absoluto; 
3. Remoção do tecido cariado; 
4. Preparo cavitário; 
5. Condicionamento do 
substrato; 
6. Inserção da resina composta; 
7. Ajuste oclusal; 
8. Acabamento – através de 
ponta diamantada, broca 
multilaminada ou lâmina de 
bisturi (12); 
9. Polimento – através de disco 
de lixa, pontas siliconadas e 
discos de feltro associado à 
pasta de polimento. 
Procedimento 
Restaurador com CIV: 
 Profilaxia; 
 Isolamento absoluto; 
 Remoção do tecido cariado; 
 Preparo cavitário; 
 Proteção do complexo 
dentino-pulpar; 
 Tratamento da superfície; 
 Manipulação e inserção do 
material; 
 Compressão e proteção do 
material; 
 Acabamento; 
 Polimento. 
Técnica Mista: 
 Utilizada em cavidades 
profundas; 
 Sanduíche aberto: Cimento 
de ionômero de vidro fica 
exposto ao meio bucal; 
 Sanduíche fechado: Cimento 
de ionômero de vidro não fica 
exposto ao meio bucal. 
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