Características da Chikungunya

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Características gerais
Arbovirose causada pelo vírus chikungunya da família 
Togaviridae do gênero Alphavirus.
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Transmissão através de picada de mosquitos aedes aegypti e 
albopictus infectados.
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Pode ocorrer transmissão vertical através da gestação e 
tranfusão sanguínea.
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Espectro clínico
Período de incubação em média de 3 a 7 dias, podendo ser 
também de 1 a 12 dias. 
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O quadro no humano pode durar até 8 dias após o 
aparecimento dos sintomas.
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Até 70% dos infectados apresentam sintomas.-
Fase aguda ou Febril•
Febre de início súbito e surgimento de intensa poliartralgia, 
acompanhada geralmente de dor nas costas, rash cutâneo, 
cefaleia e fadiga, com duração média de 7 dias.
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Febre pode ser intermitente, contínua ou bifásica, de curta 
duração, não é associada à piora dos sintomas como na 
dengue. 
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Poliartralgia: em mais de 90% dos casos na fase aguda, 
poliarticular, bilateral e simétrica, podendo haver assimetria. 
Grandes e pequenas articulações, principalmente as distais. 
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O exantema é normalmente macular ou maculopapular, há 
prurido em 25% dos casos e pode ser generalizado ou não. 
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Outras manifestações cutâneas: dermatite esfoliativa, lesões 
vesículobolhosas, hiperpigmentação, fotossensibilidade, 
lesões simulando eritema nodoso e úlceras orais.
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Pode haver: dor retro-ocular, calafrios, conjutivite sem 
secreção, hiperermia conjuntiva, faringite, náusea, vômitos, 
diarreia, dor abdominal e neurite. Em crianças pode haver 
linfonodomegalias.
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Fase subaguda •
A febre normalmente desaparece-
Pode haver persistência ou agravamento da artralgia, 
incluindo poliartrite distal, exarcebação da dor articular nas 
regiões acometidas na primeira fase. 
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Astenia, pode haver recorrência da febre e do prurido, 
exantema maculo papular, além do surgimento de lesões 
purpúricas, vesiculares e bolhosas, doença vascular periférica, 
fadiga e sintomas depressivos.
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Depois de 3 meses de persistência dos sintomas, entra a fase 
crônica da doença.
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Fase crônica•
Fatores de risco: idade acima de 45 anos, sexo feminino, 
desordem articular preexistente e maior intensidade das lesões 
articulares na fase aguda.
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Sintoma mais comum nesta fase: acometimento articular 
persistente ou recidivante, com ou sem edema, limitação de 
movimento, deformidade, ausência de eritema. 
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Fadiga, cefaleia, prurido, alopecia, exantema, bursite, 
tenossinovite, disestesias, parestesias, dor neuropática, etc.
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Manifestações atípicas e graves
Exames laboratoriais
São inespecíficos na fase aguda.-
Há leucopenia frequentemente nos casos.-
Velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa 
geralmente elevadas.
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Aumento discreto de enzimas hepáticas, creatinina e 
creatinofosfoquinase.
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Caso haja necessidade de administração de corticoides 
solicitar: ureia, creatinina, aspartato aminotransferase, alanina 
aminotransferase, glicemia de jejum e hemograma -> Na fase 
subaguda
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Na fase crônica: avaliar se há necessidade da introdução de 
metotrexato e da hidroxicloroquina, solicitar: AgHBs, HBsAg, 
anti-HCV, anti-HIV, anti-CMV, toxoplasmose e Rx de tórax.
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Exame laboratorial específico•
PCR.-
Manejo clínico
Conduta clínica
Chikungunya
quarta-feira,	16	de	setembro	de	2020 00:10