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AULA1 - Segurança portuária(ISPS-CODE)

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Segurança portuária(ISPS-CODE)
Segurança portuária(ISPS CODE)
1.1 - INTRODUÇÃO
Oque é a ISPS CODE?
 O ISPS Code (International Ship and Port Facility Security Code) é um código internacional que foi aprovado pela Organização Marítima Internacional (IMO), na Conferência Diplomática sobre proteção marítima, realizada em Londres, em dezembro de 2002. Esse código fez parte das novas medidas de prevenção ao terrorismo, relativas à proteção de embarcações e de instalações portuárias. Como consequência desse código, um novo padrão internacional de proteção foi estabelecido para as instalações portuárias de todos os países que compõem a IMO, as quais serão certificadas internacionalmente se estiverem em conformidade com esse codigo. 
 Após os trágicos eventos de 11/09/01, a 22ª. sessão da assembléia da IMO, concordou em desenvolver novas medidas relativas a proteção de navios e instalações portuárias. Em dezembro/2002 a 5ª. Conferência Diplomática sobre proteção marítima adotou emendas as disposições existentes no SOLAS 74, no qual o capítulo XI-2 aplicam-se a navios e instalações portuárias.
Após os atentados terroristas ocorridos ao Word Trade Center - WTC em 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, o mundo todo se deu conta da insegurança que estamos vivendo e da necessidade de nos protegermos. Para prevenção de riscos de novos ataques a alvos estratégicos, como instalações portuárias e navios, a Organização Marítima Internacional - IMO, através de uma Conferência Diplomática, da qual o Brasil e mais 163 países são signatários, estabeleceu diretrizes e recomendações de segurança, na forma de um código denominado ISPS-Code - Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias. 
Objetivo de segurança(ISPS CODE): 
Estabelecer estrutura internacional;
Estimular a cooperação entre Governos, administrações portuárias e de navegação;
Detectar ameaças à proteção;
Tomar medidas preventivas contra atos ilícitos;
Proteger navios e instalações portuárias.
Importancia da segurança portuária (ISPS-CODE)
Evitar acidentes de funcionarios/equipamentos nos terminais.
Evitar contaminacao do meio ambiente nos terminais.
Evitar contaminacao dos navios durante a navegacao.
Garantir a seguranca dos tripulantes.
 Estabelecer os níveis de proteção para os navios e portos;
Orientar as companhias navais e as instalações portuárias sobre as formas de se protegerem;
 Determinar quando será necessária uma declaração de proteção marítima entre navio-porto ou navio-navio.
Acordar medidas e responsabilidades sobre proteção marítima de acordo com o estabelecido na parte obrigatória do Código;
Comunicar informações à IMO, aos representantes do transporte marítimo e às instalações portuárias.
Além das responsabilidades atribuídas aos governos, o ISPS Code sugere procedimentos que devem ser seguidos pelas instalações portuárias, companhias navais e pelos navios.
Conceitos fundamentais
Segurança e Proteção
Há dois termos em particular, “safety” (do latim salvus) e “security” (do latim securus), que carregam significados claramente distintos no idioma inglês, mas que na maioria das línguas neolatinas têm como tradução comum uma mesma palavra, que em português é “segurança”, em francês “securité” e em espanhol “seguridad”.
Segundo o dicionário britânico “Cambridge Dictionary” [1] o significado de “safety” é “a state in which or a place where you are safe and not in danger or at risk”. Em tradução livre: um estado em que, ou um lugar onde, se está seguro e não em perigo ou em risco.
Conceitos fundamentais
O significado de “security” segundo o mesmo dicionário é: “the protection of people, organizations, countries, etc. against a possible attack or other crime”. Em tradução livre: a proteção de pessoas, organizações, países, etc. contra um possível ataque ou outro crime.
Segundo o dicionário norte-americano “Merriam-Webster” [2], o significado de “safety” é: “the condition of being safe from undergoing or causing hurt, injury, or loss”. Em tradução livre: a condição de estar livre de sofrer ou causar ferimento, lesão ou perda. O significado de “security” é: “measures taken to guard against espionage or sabotage, crime, attack, or escape”. Em tradução livre: medidas tomadas para proteção contra espionagem, sabotagem, crime, ataque ou fuga.
Prespectivas historíca de segurança portuária (ISPS-CODE)
A indústria marítima é responsável por mais de 80% do comércio global para pessoas e comunidades ao redor do mundo. A navegação é o método internacional de transporte mais eficiente e de melhor viabilidade econômica para a maioria dos bens. Confiável, de baixo custo, facilita o comércio e ajuda a gerar prosperidade entre as nações. Porém, historicamente, as indústrias portuária e de navegação têm experimentado altos níveis de atividade criminosa, particularmente contrabando, roubos e furtos, que tem impedido o desenvolvimento de uma cultura positiva a favor da proteção em indústrias marítimas. 
Prespectivas historíca de segurança portuária(ISPS-CODE)
Para tornar comércio e viagem pelo mar os mais seguros e protegidos possível, no âmbito mundial, foram criadas exigências que estabeleceram novos paradigmas de proteção para os navios e as instalações portuárias, disseminados pela Organização Marítima Internacional (IMO) por meio do Código Internacional de Proteção para Navios e Instalações Portuárias (Código ISPS). 
Ameaças à proteção marítima
além da necessidade da percepção sobre a realidade das questões atuais relativas às ameaças típicas à proteção marítima (pirataria e roubo armado, terrorismo, contrabando ou descaminho, clandestinos e refugiados, roubo de carga e danos colaterais), é importante continuamente reforçar a conscientização dos perigos de uma atitude mental que coloque o problema da proteção 4 marítima no passado ou em algum outro lugar remoto do mundo em que estas ameaças pareçam distantes ou irrelevantes para o país.
Ameaças à proteção marítima
 Pirataria e roubo armado contra navios 
Pirataria e roubo armado contra navios ainda são ameaças presentes. Em linhas gerais o que os diferencia é se ocorrem em águas internacionais ou territoriais.
“Pirataria” (Figura 1) foi definida pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982, (United Nations Convention on the Law of the Sea - UNCLOS), artigo 101 [8], como algum dos seguintes atos: 
–Atos ilegais de violência ou detenção ou qualquer ato de depredação cometido para fins privados pela tripulação ou passageiros de uma embarcação privada ou aeronave privada e conduzido em alto mar contra outra embarcação ou aeronave ou contra pessoas ou propriedades a bordo de tal embarcação ou aeronave. 
Ameaças à proteção marítima
 Pirataria e roubo armado contra navios 
Atos contra uma embarcação, aeronave, pessoa ou propriedade em um local fora da jurisdição de qualquer Estado. Figura 1 - Piratas na Somália
Ameaças à proteção marítima 
 Terrorismo
A Organização das Nações Unidas (ONU) descreve terrorismo como “qualquer ação que tem a intenção de causar morte ou sérios danos físicos a civis ou nãocombatentes, quando intuito de tal ato, por sua natureza ou contexto, é intimidar uma população ou obrigar um Governo ou uma organização internacional a fazer ou se abster de algum ato.” 
Terrorismo normalmente envolve violência ou a ameaça de violência por parte de grupos extremistas que procuram atingir objetivos políticos por outros meios que não os democráticos.
Ameaças à proteção marítima 
 Terrorismo
Os métodos mais empregados por esses grupos para chamar atenção para suas causas são: sequestro, uso de bombas ou ameaças de bombas. De modo crescente, terroristas estão agindo em conexão com seitas religiosas que promovem comportamento suicida.
Ameaças à proteção marítima 
 Pirataria e terrorismo
Navios mercantes são vulneráveis em áreas costeiras, quanto fundeados próximo a instalações portuárias e quando atravessando canais e vias navegáveis em baixa velocidade. Em áreas litorâneas, teoricamente, seriam mais fáceis deproteger, uma vez que a maioria dos países assolados por piratas dispõem apenas de Marinhas de águas rasas. Porém, a maioria desses governos não é capaz de competir com piratas mais bem equipados, que possam dispor de lanchas mais modernas, armas automáticas e comunicação sofisticada.
O vínculo entre a pirataria e o terrorismo proporciona aos grupos terroristas um fluxo de caixa lucrativo, acesso a cargas perigosas, e meio de lançar ataques com potencial para devastar a economia global. Esta aliança representa uma ameaça assustadora nos mais diversos níveis à proteção mundial.
Ameaças à proteção marítima 
 Contrabando ou descaminho
Contrabando, uma atividade criminosa, pode resultar em grande perda financeira para o proprietário da embarcação que estiver sendo utilizada pelos contrabandistas. Geralmente drogas são a mercadoria sendo contrabandeada e elas podem ser trazidas para bordo de várias maneiras engenhosas tais como na bagagem, em gêneros, sobre ou dentro do próprio corpo de uma pessoa ou em equipamentos eletrônicos.
Armas também são itens frequentemente associados ao contrabando. Como as drogas, armas também encontram seu caminho até a bordo de maneiras engenhosas, tais como em contêineres de carga.
Ameaças à proteção marítima 
Clandestinos e refugiados
Comandantes, proprietários (incluindo quaisquer pessoas ou partes agindo em nome do proprietário da embarcação), autoridades portuárias, administrações nacionais, e outras entidades incluindo operadores de proteção, todos têm responsabilidade de cooperar para evitar o acesso ilegal a uma embarcação enquanto estiver no porto. Contudo, não importa quão eficaz sejam as rotinas de proteção do porto e da embarcação, haverá ocasiões em que clandestinos terão acesso a embarcações, quer estejam ocultos na carga, quer seja por embarque furtivo (Figura 3). Um clandestino é definido como uma pessoa que está oculta em uma embarcação ou na carga que será subsequentemente embarcada, sem o consentimento do proprietário da embarcação, do comandante, ou qualquer outra pessoa responsável, e que é detectada a bordo após a embarcação ter partido de um porto e reportada pelo comandante às autoridades apropriadas como um clandestino. Clandestinos chegando ou entrando em um país sem os documentos requeridos são, em geral, migrantes ilegais. Em circunstâncias normais, clandestinos devem, assim que for possível, ser removidos da embarcação e devolvidos ao país de nacionalidade/cidadania, ou ao porto de embarque, ou a qualquer outro país que os aceite.
Ameaças à proteção marítima 
 Roubo de carga
Roubo de carga, um problema muito antigo, continua a assolar a indústria marítima e causa perdas financeiras em valores descomunais. Prevenção é normalmente o método mais eficaz de se lidar com esta ameaça à proteção. Apesar de poder não haver violência ou questões políticas envolvidas na maioria dos casos de roubo de carga, este tema permanece no alto da lista de ameaças à proteção. A associação entre roubo de carga e financiamento do terrorismo deve ser discutida. O roubo de carga é apenas uma das várias ameaças à proteção da carga.
Ameaças à proteção marítima 
 Danos colaterais
Se define como dano colateral quando um incêndio, explosão ou ataque nas proximidades causa dano, mesmo que não-intencional, à embarcação ou instalação portuária. Mesmo que algumas vezes os danos não sejam intencionais, os prejuízos, não obstante, são reais. Há medidas que podem ajudar a minimizar as consequências deste tipo de ameaça.

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